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Módulo UFCD 3552

• Nome: Patologia e efeitos • Duração das Sessões:


4h/sessão (excep. 3
Patologia e efeitos psicossociais psicossociais decorrentes
ultimas 3h).
da hospitalização da
decorrentes da hospitalização da pessoa idosa • Formador: Bruno Lagarto
pessoa idosa • Carga Horária: 25 horas
• Nº de sessões: 7
UFCD 3552
• Inicio: 17/05/2019
• Fim: 27/05/2019

Objetivo específicos Conteúdos


 Identificar as patologias que conduzem à  Patologias da pessoa idosa
hospitalização da pessoa idosa.
 Patologia cardiovascular
 Detectar pre cocemente sinais de alteração
ou equilíbrio bio-psicossocial da pessoa idosa.
 Patologia respiratória
 Adquirir c onhecimentos sobre a situaçã o do
doente terminal nohospital.  Patologia hematológica e oncológica

 Identific ar consequências psicológicas e


Patologia neurológica e sensorial
sociais da hospitalização da pessoa idosa.

 Promover a autonomia da pessoa idosa.  Os acidentes

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Conteúdos (cont.) Conteúdos (cont.)
 Equilíbrio bio-psicossocial da pessoa idosa  Internamento da pessoa idosa em estado
terminal
 A pessoa idosa portadora de doença
crónica  Abordagem multidimensional
 Cuidados específicos
 Sinais e sintomas
 Sinais de descompressão  Hospitalização - efeitos psicossociais
 Agudização da doença
 A pessoa idosa e o hospital
 Situações de emergência
 Meio hospitalar
 Os acidentes
 “Colegas” de quarto
 As intoxicações
 Técnicos e estruturas de apoio

Conteúdos (cont.) Conteúdos (Cont.)


 A hospitalização  Autonomia da pessoa idosa

 Aspetos positivos/benefícios  Minimizar os efeitos das hospitalizações na


vida da pessoaidosa
 tratamento
 Nas atividades da vida
 ganhos em saúde
 higiene e alimentação
 Aspetos negativos
 sono
 ocupação e conforto
 perda do quadro de referências
 família
 As visitas
 aumento dos níveis de dependência

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Conteúdos (Cont.) Conteúdos (Cont.)
 A família da pessoa idosa

 apoio
 A alta médica e continuidade da prestação
 informação
de cuidados
 preparação/ensino

 O apoio extra-hospitalar  consultas


 medicação
 O recurso a outros recursos da sociedade  exames/tratamentos

 apoio domiciliário
 centro de dia
 lar

PATOLOGIA
CARDIOVASCULAR
 As doenças cardiovasculares são o conjunto
de doenças que afectam o aparelho
cardiovascular, designadamente o coração e
PATOLOGIACARDIOVASCULAR os vasos sanguíneos.

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PATOLOGIA CARDIOVASCULAR FACTORES DE
FACTORES DE RISCO
RISCO FACTORES IMUTÁVEIS
 O QUE SÃO FACTORES DERISCO?  HEREDITÁRIOS

 São condições que predispõem uma


pessoa a maior risco de desenvolver uma  Os filhos de pessoas com doenças
patologia, neste caso doenças do cardiovasculares têm uma maior propensão
coração e dos vasos sanguíneos. para desenvolverem doenças deste grupo.

 Existem diversos factores de risco para as  IDADE


doenças cardiovasculares, que podemos
dividir em imutáveis (aqueles que não
podemos mudar) e mutáveis (factores sobre  4 em c ada 5 pessoas atingidas por doenças
os quais podemos influir, mudando, cardiovasculares têm mais de 65 anos de
prevenindo ou tratando). idade.

FACTORES DE RISCO FACTORES DE RISCO


FACTORES IMUTÁVEIS FACTORES MUTÁVEIS
 TABACO
 SEXO
 O risco de ocorrer um ataque
cardíaco num fumador é 2 vezes
 Os homens têm maior hipóteses de ter um maior que num não fumador.

ataque cardíaco e os seus ataques ocorrem  Os fumadores têm uma hipótese 2 a 4


numa faixa etáriamenor. vezes maior de morrer subitamente do
que um não fumador.

 Mesmo depois da menopausa, quando a  Os fumadores passivos também


taxa das mulheres aumenta, nunca é tão têm o risco de um ataque
cardíaco aumentado.
elevada como a dos homens.

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FACTORES DE RISCO
FACTORES DE RISCO
FACTORES MUTÁVEIS
FACTORES MUTÁVEIS
 COLESTEROL ELEVADO
 HIPERTENSÃOARTERIAL
 Os riscos aumentam na
medida em que os níveis de
colesterol estão mais elevados  Para manter a hipertensão arterial, o coração
no sangue. realiza um trabalho maior, com isso vai atrofiando o
músculo cardíaco que se dilata e fica mais fraco
 Juntamente com outros com o tempo, aumentando os riscos de umataque.
factores como hipertensão
arterial e fumo o risco é ainda
maior.  O risco de um ataque num hipertenso aumenta
quando associado ao cigarro, à Diabetes, à
 Este factor de risco é obesidade e ao colesterol elevado.
agravado pela idade, sexo e
alimentação.

FACTORES DE RISCO FACTORES DE RISCO


FACTORES MUTÁVEIS FACTORES MUTÁVEIS
 OBESIDADE
 VIDA SEDENTÁRIA
 O excesso de peso tem uma maior
 A falta de exercício probabilidade de provocar um AVC ou uma
físico é um factor de doença cardíaca, mesmo na ausência de
risco. outros factores de risco.
 Exercícios físicos
regulares e moderados  A obesidade exige um esforço maior do
têm um papel coração.
importante para evitar
 Está associada a doenças coronárias,
doenças
hipertensão arterial, colesterol elevado e
cardiovasculares.
Diabetes.

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FACTORES DE RISCO FACTORES DE RISCO
FACTORES MUTÁVEIS FACTORES MUTÁVEIS

 DIABETES MELLITUS  Existem outros factores que podem


influenciar negativamente os factoresjá
apresentados.
 A Diabetes constitui um sério risco para a
doença cardiovascular.
 Estar constantemente sob tensão emocional
(stress), pode fazer com que se coma mais,
 Na presença da Diabetes, os outros factores
fume mais e tenha hipertensão.
de risco tornam-se mais significativos e
ameaçadores.
 Certos medicamentos podem ter efeitos
semelhantes.

Sintomas de Doença Cardíaca Sintomas de Doença Cardíaca


 Existem alguns sintomas que podem constituir sinais de  Enfarte do miocárdio - é uma das situações de
alerta, principalmente em pessoas mais idosas: urgência/emergência médica cardíaca. O sintoma
mais característico é a existência de dor prolongada no
 Dificuldade em respirar - pode ser o indício de uma peito, surgindo muitas vezes em repouso. Por vezes, é
doença coronária e não apenas a consequência da acompanhada de ansiedade, sudação, falta de força
má forma física, especialmente se surge quando se está e vómitos.
em repouso ou se nos obriga a acordar durante a noite;
 Insuficiência cardíaca - surge quando o coração é
incapaz de, em repouso, bombear sangue em
 Angina de peito – quando, durante um esforço físico, se
quantidade suficiente através das artérias para os
tem uma sensação de peso, aperto ou opressão por
órgãos, ou, em esforço, não consegue aumentar a
detrás do esterno, que por vezes se estende até ao
quantidade adicional necessária. Os sintomas mais
pescoço, ao braço esquerdo ou ao dorso;
comuns são a fadiga e uma grande debilidade, falta
de ar em repouso, distensão do abdómen e pernas
 Alterações do ritmocardíaco; inchadas.

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PREVENÇÃO
 A prevenção é o melhor tratamento de qualquer
doença.

 Alimentação equilibrada à base de legumes,


vegetais, fruta e cereais;
 Exercício físico moderado e com regularidade;
 Não fumar; PATOLOGIA RESPIRATÓRIA
 Controlo regular da tensão arterial, açúcar e gordura
no sangue;
 A partir dos 40 anos deve haver realização de
exames periódicos de saúde.

 As pessoas com antecedentes familiares devem


começar maiscedo.

ALTERAÇÕES DO SISTEMA
PATOLOGIA RESPIRATÓRIA RESPIRATÓRIO E ENVELHECIMENTO

 À medida que envelhecemos:

 As doenças respiratórias são as que afectam o  Os pulmões ficam menos elásticos diminuindo
trato e os órgãos do sistema respiratório. a Capacidade Vital.

 A actividade ciliar, que faz a limpeza das


secreções, diminui de atividade
proporcionando a acumulação de secreções
que favorecem as infecções respiratórias e
dificulta as trocas de gases.

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ALTERAÇÕES DO SISTEMA ALTERAÇÕES DO SISTEMA
RESPIRATÓRIO E ENVELHECIMENTO RESPIRATÓRIO E ENVELHECIMENTO
 A musculatura do tórax perde a capaci dad e de  A musculatura do tórax perde a capaci dade de
eliminar secreções pela tosse, de respirar eliminar secreções pela tosse, de respirar
profundamente expandindo os pulmões, e d e profundamente expandindo os pulmões, e de
expelir dióxido de carbono. expelir dióxido de carbono.

 Estas alterações afectam especialmente os  Estas alterações afectam especialmente os


fumadores e pessoas que vivem em ambientes fumadores e pessoas que vivem em ambientes com
com alto teor de poluentes e acab am possuir alto teor de poluentes e acabam possuir
desconforto respiratório. desconforto respiratório.

 Estas mudanças facilitam e favorecem a  Estas mudanças facilitam e favorecem a


instalação de doenças.
instalação de doenças.

SINTOMAS
Tosse
 Tosse:

 A tosse é uma defesa do organismo na tentativa  A tosse persistente está


de expelir secreções acumuladas nas vias intimamente relacionada
respiratórias. com quadros de
regurgitação (entrada de
líquidos c ontidos no
 Com o passar dos anos, pelos motivos já expostos, estômago para os
atosse torna-se menos eficiente. pulmões - aspiração),
asma, alergias e
 A presenç a de tosse persistente com duraç ão de infecções.
mais de 2 semanas deve ser alvo de avaliação.

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CAUSAS MAISCOMUNS DE TOSSE EM SINTOMAS
IDOSOS:
 Tabagismo  Sibilos(Chiado):

 Bronquites
 Também conhecido como broncoespasmo é um
 Asma sintoma relacionado com o som gerado pela
passagem do ar por estruturas tubulares (Brônquios).
 Pneumonias

 Refluxo Gastroesofágico  Quando se vai expelir o ar e as passagens encontram-


se contraídas e/ou semi-obstruídas ocorre o sibilo.
 Cancro de Pulmão, Metástases

 Tuberculose  Trata-se de um sintoma característico em portadores


de bronquite crónica e asma.
 Efeitos Adversos de Medicamentos

SINTOMAS
 Dispneia (Dificuldade para respirar, Falta de Ar): SINTOMAS
 A falta de ar sempre é um sintoma preocupante
comum a várias doenças e condições, muitas delas
 Considera-se muito grave a presença de
de extrema gravidade. dispneia em repouso.

 Costuma apresentar-se em pessoas que estando em


repouso ou com pouca actividade decidem, por
 Alguns pacientes não se conseguem
exemplo, subir alguns escadas. deitar completamente na cama.
Dormem semi- sentados para aliviar o
desconforto desta grave condição.

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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA
SINTOMAS CRÓNICA (DPOC)
 CAUSAS COMUNS DE DISPNEIAEMIDOSOS
 DPOC é uma doença crónica que se
 Insuficiência Cardíaca Congestiva caracteriza pela diminuição da capacidade
respiratória.
 Embolia Pulmonar
 Pneumonias Graves
 Trata-se de um termo genéric o comum a
algumas doenças:
 Nunca é demais enfatizar a gravidade deste
sintoma. A presença de desconforto  Enfisema
respiratório em idosos deve ser considerada  Asma
uma emergência médica.  Bronquite Crónica

DOENÇA PULMONAROBSTRUTIVACRÓNICA(DPOC) PNEUMONIA


 A pneumonia é uma das doenças que
frequentemente leva pessoas idosas à morte.
 Destas doenças destacam-se pela sua
prevalência: a Bronquite Crónica e o
 É a quinta causa de morte nos EUA.
Enfisema pulmonar.

 Pacientes em instituições têm um risco 50 vezes


 Todos os pacientes portadores de DPOC maior de contrair infecções pulmonares quando
devem ser vacinados contra a gripe todos os comparados com aqueles que vivem nos seus
anos e uma vez contra a pneumonia. domicílios.

 Vários factores contribuem e facilitam esta


terrível complicação.

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PNEUMONIA TUBERCULOSE
 Doença grave, transmitida pelo ar.
 Ao contrário do paciente adulto jovem, a
pneumonia, especialmente naqueles mais
 Pode acometer todos os órgãos do corpo, em
idosos, não se costuma apresentar de modo
especial nospulmões.
clássico, com febre alta, tosse produtiva,
catarro amarelado (purulento), dores nas
 Nos EUA, cerca de 30% de novos casos registados
costas e prostração.
anualmente ocorrem em pessoas acima dos 65 anos
de idade.
 Pode ocorrer de maneira absolutamente
silenciosa, e às vezes apenas uma alteração  Pessoas que vivem em instituições estão mais expostas
no padrão de comportamento nos leva a ao risco de contrair a doença.
considerar esta possibilidade.

TUBERCULOSE
TUBERCULOSE
 Acredita-se que 80% dessas pessoas tenham tido
contacto com o agente etiológico antes dos 30 anos
de idade e agora, fragilizados e com o seu sistema
imunológico comprometido, a micobactéria silente  SINTOMAS
acaba por encontrar a oportunidade para se reactivar.
 Na faixa etária geriátrica, os sintomas
 Certas condições aumentam o risco:
costumam ser vagos e inespecíficos:
 Desnutrição
 Diabetes Mellitus  Fraqueza
 Tabagismo  Emagrecimento
 Alcoolismo  Tosse
 Neoplasias (Cancro)
 Doenças graves e debilitantes

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PREVENÇÃO PREVENÇÃO
 As caminhadas e exercícios físicos contribuem para a
 Algumas medidas são realmente eficazes na mobilização das secreçõespulmonares.
prevençãodas infecções respiratórias.
 Pacientes que apresentam pneumonias de repetição
ou outras condições que representem risco, o médico
assistente deverá indicar outros recursos como:
 O que fazer para prevenir? medicação específica de longa duração, vacinas, etc.

 O uso de aparelhos para inalação só deve ser


 Estimular a tosse e hidratar convenientemente. indicado pelo médico.

 O paciente deve ser mantido em boas condições


 Especialmente nos dias quentes, manter uma nutricionais, com uma dieta bem balanceada ou com
ajuda de suplementos alimentares se prescritas pelo
garrafa de líquidos para controlo a respeito médico. Estas medidas, sem dúvida, previnem ou pelo
da quantidade efectivamente ingerida. menos diminuem o risco de infecções pulmonares.

A ANEMIA

 A anemia ocorre quando a


quantidade de hemáceas
PATOLOGIA HEMATOLÓGICA E (glóbulos vermelhos que contêm
ONCOLÓGICA hemoglobina, uma proteína que
transporta o oxigénio pelo corpo)
no sangue se encontra abaixo do
nível normal.

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A ANEMIA CAUSAS
A ANEMIA CAUSAS
 Nutricionais  Nutricionais

 A falta de Ferro, vitamina B12 ou Ácido Fólico pode  A falta de Ferro, vitamina B12 ou Ácido Fólico pode
levar a quadros anémicos, geralmente causados levar a quadros anémicos, geralmente causados
por dietas nutricionais deficientes em nutrientes por dietas nutricionais deficientes em nutrientes
derivados de animais (carne, ovos e leite). derivados de animais (carne, ovos e leite).

 O problema costuma atacar pessoas vegetarianas.  O problema costuma atacar pessoas vegetarianas.

 Alcoolismo, gravidez e algumas doenças também  Alcoolismo, gravidez e algumas doenças também
podem levar à deficiência destes nutrientes.  podem levar à deficiência destes nutrientes.

A ANEMIA CAUSAS A ANEMIA CAUSAS


 Hereditárias

 Falhas na medula óssea


 Doenças crónicas

 Uso de medicamentos
 Algumas doenças crónicas, como
doenças dos rins e do fígado, podem
levar à anemia, principalmente em
pessoas que ne cessitam de
hospitalização frequente.

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LEUCEMIA HEMOFILIA
 Esta doença atinge a medula óssea e os  É a mais comum das doenças hemorrágicas
gânglios do corpo, podendo provocar hereditárias.
anemia, diminuição das plaquetas
(causando sangramentos anormais) e,
principalmente, alteração dos leucócitos  Causada pela deficiência dos fatores responsáveis pela
(glóbulos brancos que fazem a defesa do ac ão coagulante do sangue, o que torna o hemofílico
corpo contra as infecções). sujeito a importantes hemorragias, mesmo por motivos simples,
como um corte ao sebarbear ou extrações dentárias.

 Há dois tipos de leucemia mais frequentes: a


linfóide aguda ou linfoblástica (mais comum  As cirurgias podem ser fatais para estas pessoas. A hemofilia
em crianças) e a leucemia mielóide aguda. afeta quase que exclusivamente os homens.

RECOMENDAÇÕES
 Fazer uma dieta alimentar equilibrada, com
ingestão adequada de proteínas e vitaminas.

 Fazer exames médicos de rotina, pelo menos


uma vez por ano. O CANCRO
 Procurar o médico sempre que os seguintes
sintomas aparecerem: fraqueza, cansaço,
sangramento anormal ou infecções frequentes.

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O CANCRO
 O cancro é a proliferação anormal de células.
O CANCRO
 Os tumores benignos não sãocancro:
 O cancro tem início nas células; um conjunto de células
forma um tecido e, por sua vez, os tecidos formam os
órgãos do nosso corpo. Normalmente, as células crescem  Raramente põem a vida em risco;
e dividem-se para formar novas células. No seu ciclo de
vida, as células envelhecem, morrem e são substituídas por
novas células.  Regra geral, podem ser removidos e, muitas
vezes, regridem;
 Algumas vezes, este processo ordeiro e controlado corre
mal: formam-se células novas, sem que o organismo
necessite e, ao mesmo tempo, as células velhas não  As células dos tumores benignos não se
morrem. Este conjunto de células extra forma um tumor. "espalham", ou seja, não se disseminam para
os tecidos em volta ou para outras partes do
 Nem todos os tumores correspondem a cancro. Os organismo (metastização à distância).
tumores podem ser benignosou malignos.

O CANCRO
O CANCRO FACTORES DE RISCO
 Os tumores malignos são cancro:

 Regra geral são mais graves que os tumores benignos;  Envelhecimento


 Podem colocar a vida em risco;

 Podem, muitas vezes, ser removidos, embora possam


voltar a crescer;  O factor de risco mais importante para ter
cancro é o envelhecimento. A maioria dos
 As células dos tumores malignos podem invadir e cancros ocorre em pessoas com mais de 65
danificar os tecidos e órgãos circundantes; podem, anos.
ainda, libertar-se do tumor primitivo e entrar na corrente
sanguínea ou no sistema linfático - este é o processo de
metastização das células cancerígenas, a partir do  No entanto, o cancro pode surgir em pessoas
cancro original, formando novos tumores noutrosórgãos.
de todas as idades, incluindo crianças.

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O CANCRO O CANCRO
FACTORESDERISCO FACTORES DE RISCO
 Tabaco
 Luz solar
 O uso do tabaco é a causa de morte que mais se po de prevenir. Em
Portugal, todos os anos morrem cerca de 3100 pessoas co m cancro do
pulmão.
 A radiação ultravioleta (UV) provém do sol,
de lâmpadas solares e de câmaras de
 É mais provável que os fumadores desenvolvam cancro dos pulmões,
bronzeamento; provoca envelhecimento
laringe, boca, esófago, bexiga, rins, garganta, estômago, pâncreas precoce da pele e alterações que podem
ou colo do útero, do que os não fumadores. Também é mais originar cancro de pele.
provável que desenvolvam leucemia mielóide aguda (tumor que tem
início nas células do sangue).
 Os médicos encorajam as pessoas de todas
 Usar produtos de ta ba co ou estar regularmente em contacto co m o as idades a limitar o tempo de exposição ao
fumo (fumador ambiental, passivo ou secundário), aumenta o risco de sol, bem como a evitar outras fontes de
cancro. radiação UV.

O CANCRO O CANCRO
FACTORES DERISCO FACTORES DE RISCO
 Radiação ionizante
 Alguns vírus e bactérias
 A radiação ionizante pode causar danos na pele que
levam à formação de tumores. Este tipo de radiação
 Estar infectado com determinados vírus e bactérias pode aumentar o
provém de raios que entram na nossa atmosfera risco de desenvolver alguns tumores:
(terrestre), vindos do espaço exterior, poeiras
radioactivas, gás radão, raios-X, entre outras fontes.
 Vírus do Papiloma humano (HPV ): a infecção por HPV é a principal
causa de cancro do colo do útero; pode, ainda, ser um factor de risco
 Determinados químicos e outras substâncias para outro tipo de tumores.
 Vírus da hepatite B e C: o cancro do fígado pode desenvolver-se,
 Pessoas com determinados empregos (pintores, muitos anos depois da infecção com hepatite B ou hepatite C.
trabalhadores da construção civil e da indústria  Vírus dos linfomas Thumanos (HTLV-1): a infecção por HTLV -1 aumenta
química), apresentam um risco aumentado para o risco de desenvolver linfoma e leucemia.
desenvolver um tumor. Muitos estudos demonstraram  Vírus da imunodeficiência humana (HIV): o HIV é o vírus que provoca a
que a exposição ao amianto, benzeno, cádmio, SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida). As pessoas que estão
níquel ou cloreto de vinilo, no local de trabalho, infectadas com o HIV , têm maior risco de desenvolver cancro: linfoma
podem causar cancro. e um tipo de tumor raro, chamado Sarcoma de Kaposi .

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O CANCRO O CANCRO
FACTORES DE RISCO FACTORES DE RISCO
 Determinadas hormonas

 Os médicos podem recomendar tratamento com  Álcool


hormonas, para ajudar a controlar alguns problemas que
podem surgir durante a menopausa, como afrontamentos,
secura vaginal e enfraquecimento dos ossos.  Beber mais de duas bebidas alcoólicas por dia, durante
muitos anos, pode aumentar a probabilidade de
desenvolver cancro da boca, da garganta, do esófago,
 No entanto, alguns estudos demonstram que a da laringe, do fígado e da mama.
terapêutica hormonal, na menopausa, pode causar
efeitos secundários graves: pode aumentar o risco de
cancro da mama, de enfarte do miocárdio, de AVC ou  O risco aumenta com a quantidade de álcool que uma
formação de trombos (pequenos coágulos de sangue que pessoa bebe. Na maioria destes cancros, o risco é mais
podem entupir veias ou artérias). elevado se a pessoa também fumar.

O CANCRO
FACTORESDERISCO SINAISDEALERTA
 Dieta pobre, falta de actividade  O cancro pode provocar muitos sintomas diferentes,
física ou excesso de peso
como porexemplo:
 As pessoas que têm uma dieta pobre,
que não praticam actividade física  Espessamento, massa ou "uma elevação" na mama,
suficiente, ou que têm excesso de peso,
podem ter um risco aumentado para ou em qualquer outra parte do corpo.
vários tipos de cancro.

 Por exemplo, alguns estudos sugerem  Aparecimento de um sinal novo, ou alteração num
que as pessoas cuja dieta é rica em sinal já existente.
gorduras, têm um risco aumentado
para cancro do cólon, do útero e da
próstata.
 Ferida que não passa, ou seja, cuja cicatrização não
acontece.
 Por outro lado, a falta de actividade
física e o excesso de peso, são factores
de risco para cancro da mama, do
cólon, do esófago, dos rins e do útero.  Rouquidão ou tosse que não desaparece.

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SINAISDEALERTA
 Alterações relevantes na rotina intestinal ou da
bexiga.

 Desconforto depois de comer.

 Dificuldade em engolir.
PATOLOGIA NEUROLÓGICA

 Ganho, ou perda de peso, sem motivo aparente.

 Sangramentoou qualquer secreção anormal.

 Sensação de fraqueza ou extremo cansaço.

DOENÇA DEALZHEIMER DOENÇA DEALZHEIMER


 A Doenç a de Alzheimer está, na maioria dos casos,
relacionada com o envelhecimento.
 Os doentes de Alzheimer tornam-se incapazes
 O aumento do número de situações diagnosticadas é, por de realizar a mais pequena tarefa, deixam de
isso, uma consequência directa do actual sucesso da reconhecer os rostos familiares, ficam
Medicina em prolongar a vida.
incontinentes e acabam, quase sempre,
acamados.
 A doença de Alzheimer é uma doença do cérebro,
progressiva, irreversível e com causas e tratamento ainda
desconhecidos.  É uma doença muito relacionada com a
idade, afectando as pessoas com mais de 50
 Começa por atingir a memória e, progressivamente, as anos. A estimativa de vida para os pacientes
outras funções mentais, acabando por determinar a situa-se entre os 2 e os 15 anos.
completa ausência de autonomia dos doentes.

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SINTOMAS SINTOMAS
 Ao princípio observam-se pequenos
esquecimentos, perdas de memória,
normalmente aceites pelos familiares como  À medida que a doença evolui, tornam-se
parte do processo normal de envelhecimento, c ada vez mais dependentes de terceiros.
que se vão agravando gradualmente.
 Iniciam-se as dificuldades de locomoção, a
 Os pacientes tornam-se confusos e, por vezes,
comunicação inviabiliza-se e passam a
agressivos, passando a apresentar alterações da
personalidade, com distúrbios de conduta. necessitar de cuidados e supervisão integral,
até mesmo para as actividades elementares
 Acabam por não reconhecer os próprios do quotidiano, como alimentação, higiene,
familiares e até a si mesmos quando colocados vestuário, etc.
frente a um espelho.

Dez sinais de alerta da doença de Dez sinais de alerta da doença de


Alzheimer Alzheimer
 1. Perda de memória  2. Dificuldade em executar as tarefas
domésticas
 É normal esquecer ocasionalmente reuniões,
nomes de colegas de trabalho, números de  As pessoas muito ocupadas podem
telefone de amigos, e lembrar-se deles mais temporariamente ficar tão distraídas que
tarde. chegam a deixar as batatas no forno e só se
lembram de as servir no final da refeição.
 Uma pessoa com a doença de Alzheimer
esquece-se das coisas com mais frequência,  O doente de Alzheimer pode ser incapaz de
mas não se lembra delas mais tarde, em preparar qualquer parte de uma refeição ou
especial dos acontecimentos mais recentes. esquecer-se de que já comeu.

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Dez sinais de alerta da doença de Dez sinais de alerta da doença de
Alzheimer Alzheimer
 3. Problemas de linguagem  4. Perda da noção do tempo e desorientação

 Toda a gente tem, por vezes, dificuldade em  É normal perdermos – por um breve instante –
encontrar a palavra certa. a noção do dia da semana ou esquecermos
o sítio para onde vamos.
 Porém, um doente de Alzheimer pode
esquecer mesmo as palavras mais simples ou  Porém, uma pessoa com a doença de
substituí-las por palavras desajustadas, Alzheimer pode perder-se na sua própria rua,
tornando as suas frases de difícil ignorando como foi dar ali ou como voltar
compreensão. para casa.

Dez sinais de alerta da doença de Dez sinais de alerta da doença de


Alzheimer Alzheimer
 5. Discernimento fraco ou diminuído  6. Problemas relacionados com o pensamento
abstracto

 As pessoas podem por vezes não ir logo ao  Por vezes, as pessoas podem achar que é difícil
médico quando têm uma infecção, embora fazer as contas dos gastos.
acabem por procurar cuidados médicos.
 Mas, alguém com a doença de Alzheimer pode
esquecer completamente o que são os números e
 Um doente de Alzheimer poderá não o que tem de ser feito com eles. Festejar um
reconhecer uma infecção como algo aniversário é algo que muitas pessoas fazem, mas o
doente de Alzheimer pode não compreender
problemático e não ir mesmo ao médico ou, sequer o que é um aniversário.
então, vestir-se inadequadamente, usando
roupa quente num dia de Verão.

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Dez sinais de alerta da doença de Dez sinais de alerta da doença de
Alzheimer Alzheimer

 7. Trocar o lugar das coisas  8. Alterações de humor ou comportamento

 Qualquer pessoa pode não arrumar  Toda a gente fica triste ou mal-humorada de
correctamente a carteira ou as chaves. vez em quando.

 Um doente de Alzheimer pode pôr as coisas  Alguém com a doença de Alzheimer pode
num lugar desajustado: um ferro de engomar apresentar súbitas alterações de humor – da
no frigorífico ou um relógio de pulso no serenidade ao choro ou à angústia – sem
açucareiro. que haja qualquer razão para tal facto.

Dez sinais de alerta da doença de


Dez sinais de alerta da doença de
Alzheimer
Alzheimer
 10. Perda de iniciativa
 9. Alterações na personalidade
 É normal ficar cansado com o trabalho
 A personalidade das pessoas pode variar um
doméstico, as actividades profissionais do
pouco com a idade.
dia- a-dia ou as obrigações sociais; porém, a
 Porém, um doente com Alzheimer pode mudar maioria das pessoas recupera a capacidade
totalmente, tornando-se extremamente confuso, de iniciativa.
desconfiado ou calado. As alterações podem
incluir também apatia, medo ou um
comportamento inadequado.  Um doente de Alzheimer pode tornar-se
muito passivo e necessitar de estímulos e
incitamento para participar.

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PATOLOGIA SENSORIAL
 Em função da idade, são detectadas diversas
mudanças nas funções perceptivas dos idosos.

PATOLOGIA SENSORIAL  Podemos destac ar como consequência


dessas alterações, uma deterioração
progressiva no desempenho motor
especializado.

PATOLOGIA SENSORIAL
PATOLOGIA SENSORIAL
 A visão, considerada por muitos como o
órgão do sentido mais essencial, é
prioritariamente afectada.  O olfacto também é afectado, ocorrendo
uma queda gradual na capacidade de
identificar correctamente os odores.
 A diminuição da capacidade auditiva é
considerada por muitos estudiosos da área
como um importante motivo da exclusão  O tacto, responsável pela informação ao
social do idoso. sistema nervoso da temperatura do ambiente
externo, sensações de dor e de toque, é
sensivelmente diminuído.
 A maior dificuldade auditiva da pessoa idosa
é na detecção de sons de alta frequência e
no aumento do tempo de reacção aos sons.

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PATOLOGIA SENSORIAL
 Os órgãos do sentido são responsáveis em grande
parte pelaspercepções.

 Quanto menor forem as informações recebidas


pelo sistema nervoso, menor será a sua resposta
ao ambiente, interno ou externo, e
consequentemente, menos interacções com o
DOENÇA CRÓNICA
meio ao seu redor o indivíduo terá.

 O idoso exclui-se facilmente caso não seja


constantemente estimulado e motivado a
participar de actividades na sociedade onde
vive.

DOENÇA CRÓNICA DOENÇA CRÓNICA

 A Organização Mundial da Saúde (OMS)  A expansão das doenças crónicas reflecte os


indica que as doenças crónicas de processos de industrialização, urbanismo,
declaração não obrigatória, como as desenvolvimento económico e globalização
doenças cardiovasculares, a diabetes, a alimentar, que acarretam:
obesidade, o cancro e as doenças
respiratórias, representam cerca de 59 %  Alteração das dietasalimentares;
do total de 57 milhões de mortes por ano  Aumento dos hábitos sedentários;
e 46% do total de doenças.  Crescimento do consumo de tabaco.
 Cerca de metade das mortes causadas por
 Afectam países desenvolvidos e países doenças crónicas está directamente
em vias de desenvolvimento. associada às doenças cardiovasculares.

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DOENÇA CRÓNICA DOENÇA CRÓNICA
 Os ataques cardíacos e os enfartes do miocárdio matam
cerca de 12 milhões de pessoas por ano. A hipertensão e
 Calcula-se que, em todo o mundo, existam
outras doenças cardíacas matam 3,9 milhões de pessoas. 177 milhões de pessoas a sofrer de diabetes,
sobretudo de tipo 2.
 Cerca de 75% das doenças cardiovasculares são
atribuíveis a:
 Dois terços do total vivem nos países em vias
 Colesterol elevado; de desenvolvimento.
 Tensão arterial elevada;
 Dieta pobre em frutas e vegetais;  Mais de mil milhões de adultos sofrem de
 Sedentarismo; excesso de peso. Destes, pelo menos 300
 Tabagismo. milhões são clinicamente obesos.

PORQUE ÉQUE AS DOENÇAS CRÓNICAS TÊM, A NÍVEL MUNDIAL,


UM IMPACTO TÃO GRANDE NA SAÚDE?
PORQUE ÉQUE AS DOENÇAS CRÓNICAS TÊM, A NÍVEL
MUNDIAL, UM IMPACTO TÃO GRANDE NA SAÚDE?
 Porque os hábitos alimentares alteraram-se.

 As pessoas consomem, hoje em dia, alimentos


mais calóricos, com elevado nível de açúcar  As doenças crónicas estão a crescer em
e/ou gorduras saturadas, e excessivamente muitos dos países mais pobres, articulando-se
salgados. de forma muito perigosa com outra
calamidade: as doenças infecciosas.
 A mudança dos hábitos alimentares e a
implantação de um estilo de vida sedentário
estão a ocorrer a um ritmo muito mais rápido nos
países em vias de desenvolvimento, por
comparação com o que aconteceu nos países
desenvolvidos.

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COMO REDUZIROS RISCOSDE OCORRÊNCIA DE DOENÇAS
FACTORES DE RISCO CRÓNICAS

 Apesar de muito diferentes entre si, as  Alterando do estilo de vida poderá, em pouco
doenças crónicas apresentam factores de tempo, reduzir o risco de desenvolver uma
risco comuns. São poucos e podem ser doença crónica.
prevenidos:  Alterando a dieta alimentar – privilegiar frutas,
vegetais, frutos secos e cereais integrais; substituir
as gorduras animais saturadas por gorduras
 Colesterol elevado; vegetais insaturadas; reduzir as doses de
 Tensão arterial elevada; alimentos salgados e doces;
 Obesidade;  Iniciando a prática de exercício físico diário;
 Tabagismo;  Mantendo um peso normal – Índice de Massa
Corporal entre 18,5 e 24,9.
 Consumo de álcool.
 Eliminando o consumo de tabaco.

PREVENÇÃO

 Está comprovado que as intervenções


c omportamentais sustentadas são eficazes na
redução dos factores de risco para a população.

 Mais de 80%dos casos de ocorrência de doenças SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:


cardíacas coronárias, 90% dos casos de diabetes AS INTOXICAÇÕES EOS
de tipo 2 e de um terço das ocorrências de
cancro podem ser evitados através da alteração
ACIDENTES
dos hábitos alimentares, do aumento de
actividade físicae do abandono do tabagismo.

25
Os acidentes mais frequentes em
 Cerca de 75% dos acidentes em idosos acontecem nas casa são causados por:
suas próprias casas, incluindo os alojamentos colectivos
(lares e outros locais de acolhimento), no meio  Pôr-se de pé em cima de um banco,
circundante (escadas, jardim ou pátio), ou por
escadote ou cadeira
escorregamento na rua.
 Andar sobre pavimentos molhados, húmidos
 Os acidentes aumentam com a idade e na maior parte ou encerados
dos casos dão origem a quedas.  Pequenos tapetes, ou tapetes de quarto sem
forro antiderrapante
 Além das quedas, os acidentes com idosos incluem  Mobiliário instável, gavetas abertas, peças de
ferimentos com facas de cozinha, queimaduras devidas mobília ou outros obstáculos deixados no seu
a manipulação desajeitada de produtos inflamáveis, ou
à diminuição das faculdades sensoriais, como a perda
caminho
da sensibilidade ao calor, ou a perda do olfacto.  Má iluminação
 Escadas com degraus de tamanhos diferentes

Os acidentes mais frequentes em


INTOXICAÇÕES
casa são causados por:
 Produtos químicos (lixívias)

 As mais perigosas são as industriais ou as


 Fios eléctricos ou de telefone deixados no produzidas especificamente para a limpeza
chão do lar.
 Banheira ou chuveiro sem barras de apoio ou
tapete antiderrapante  A ingestão costuma acontecer por acidente
ou por confusão.

 Depois da referida ingestão, o efeito


costuma ver-se logo, com uma sensação de
mal-estar e ardência interna.

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INTOXICAÇÕES INTOXICAÇÕES
 Se se ingeriu alguma destas substâncias, não  A pessoa afectada deve ser enviada
se deve provocar o vómito, porque imediatamente para um centro médico.
aumentará a lesão no tracto esofágico ao
sair de novo para o exterior.
 Fármacos:

 Rec omenda-se que se ingira gemas de ovo  Os idosos c ostumam intoxicar-se devido a
para contrariar o efeito corrosivo. confusões.

 Se se ingeriu qualquer outro tipo de  O tratamento baseia-se em produzir o vómito


substância não corrosiva, recomenda-se que a fim de eliminar o mais depressa possível os
se provoque o vómito. fármacos.

INTOXICAÇÕES INTOXICAÇÕES
 Gases:  O monóxido de carbono é originado na combustão
habitual dos aquecedores a gás butano.
 As intoxicações por gases quase sempre se
devem ao gás butano, ou a gases gerados  É um gás muito difícil de identificar, uma vez que, não tem
por combustão. cheiro.

 O gás butano é reconhecido facilmente  A intoxicação costuma identificar-se com uma


intoxicação por sintomatologia digestiva, com náuseas e
pelo seu cheiro.
vómitos, e neurológica, com dores de cabeça e perda
de conhecimento.
 Quando se suspeitar de que um gás foi
libertado, é fundamental desligar a  É necessário fazer imediatamente uma ventilação
electricidade para evitar qualquer chispa adequada da casa, evacuando-se o mais depressa
que gere a deflagração e ventilar bem a possível.
casa.

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Síntese de Conteúdos

Aplicação de Conhecimentos

Teste

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