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ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA-:
Frederick W. Taylor, considerado o Pai da Administração Científica, nasceu em 1856 na Filadélfia, sendo
criado com muita disciplina, trabalho e poupança. Iniciou sua vida como operário em 1878, passando a
capataz, contramestre, chefe de oficina e finalmente em 1885 como engenheiro.
Como engenheiro mecânico, Taylor constantemente se estarrecia com a ineficiência dos trabalhadores.
Baseado nesta realidade realizou estudos na busca de maior eficiência na fábrica em que trabalhava
Usina Midvale, na Pensilvânia.
Seus princípios administrativos tiveram origem no “chão de fábrica”, dando ênfase a adoção de métodos
racionais e padronizados objetivando máxima divisão de tarefas, com enfoque na produção.
TEORIA CLÁSSICA-:
A Teoria Clássica foi desenvolvida através de Henri Fayol, engenheiro educado na França. Esta teoria
teve origem na gerência administrativa, dando ênfase na estrutura formal da empresa; com adoção de
princípios administrativos pelos altos escalões, privilegiando as tarefas da organização.
Henri Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de
Frederick W. Taylor. Conforme descritos abaixo:
01- Divisão do Trabalho; 02- Autoridade e responsabilidade; 03- Unidade de comando;
04- Unidade de direção; 05- Disciplina; 06- Prevalência dos interesses gerais;
07- Remuneração; 08- Centralização; 09- Hierarquia; 10- Ordem; 11- Equidade;
12- Estabilidade dos funcionários; 13- Iniciativa; 14- Espírito de corpo.
Definiram como funções essenciais da gerência administrativa, os itens abaixo:
Planejar, Comandar, Organizar, Controlar e Coordenar.
TEORIA DA BUROCRACIA-:
Max Weber (1864-1920), sociólogo alemão, criador da Sociologia da Burocracia, ficou famoso
pelas teorias das estruturas de autoridade.
Vários aspectos permitiram o desenvolvimento da Teoria da Burocracia:
– a) a fragilidade e parcialidade da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas, sem
responder aos problemas organizacionais.
– b) necessidade de um modelo de organização aplicável não apenas as fábricas, e sim, todas as
formas de organização.
– c) crescimento de empresas, e a exigência de um modelo organizacional mais definido.
– d) o ressurgimento da Sociologia da Burocracia, através dos trabalhos de seu criador, Max
Weber.
A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade.
A própria história, desde a antigüidade já dava sinal de mudança ao elaborar primeiros códigos de
normatização das relações entre Estado e as pessoas, e vice-versa.
Características da Burocracia:
– Caráter legal das normas;
– Caráter formal das comunicações;
– Divisão do trabalho;
– Impessoalidade no relacionamento;
– Hierarquização da autoridade;
– Rotinas e procedimentos;
– Competência técnica e mérito;
– Especialização da administração;
– Profissionalização;
– Previsibilidade do funcionamento.
A burocracia é uma organização eficiente por excelência.
TEORIA NEOCLÁSSICA-:
A Teoria Neoclássica surgiu com roupagem nova, eliminando os exageros e distorções de toda
teoria pioneira. É a teoria clássica atualizada, com ênfase nos aspectos práticos da Administração.
Os neoclássicos estabelecem normas de comportamento administrativo. Com ênfase também nos
objetivos e nos resultados.
De acordo com a Teoria Neoclássica há três aspectos principais:
– Quanto aos objetivos –: as organizações são meios.
– Quanto à administração –: todas as organizações são diferentes, mas iguais na área
administrativa.
– Quanto ao desempenho individual –: eficácia do pessoal.
Função do Administrador: Planejamento, Organização, Direção e Controle.
Conceito de Eficiência (meios) e Eficácia (fins).
Vantagens e Desvantagens da Centralização e ao inverso (Descentralização).
Principais expoentes: Peter F. Drucker, Willian Newman, Ernest Dale, Ralph C. Davis, Louis Allen e
George Terry.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS-:
Com a crise de 1929, estudiosos começaram a pensar no fator humano em relação ao trabalho. A
partir destes estudos a humanização dos conceitos administrativos mostrou-se viável.
Seu principal expoente foi Elton Mayo, criando uma nova abordagem com relação à resolução de
problema administrativo, voltado a motivação do indivíduo para alcançar as metas organizacionais.
Itens da abordagem humanística:
– Integração e comportamento social;
– Participação nas decisões;
– Homem social;
– Conteúdo de trabalho.
TEORIA COMPORTAMENTAL-:
É uma teoria administrativa mais democrática e humanística, com ênfase nas pessoas. Surgiu em
1957, seu principal expoente foi Herbert A Simon, seguido por Chester Barnard, Douglas Mc
Gregor, Rensis Liker, e Chris Argyris.
Para os Behavioristas, como era chamado, o administrador deve conhecer e dominar os conceitos
motivacionais, podendo promover uma melhor qualidade de vida dentro das organizações.
No campo da Motivação humana, destacaram-se:
Abraham Maslow, Frederick Herzberg e David McClelland.
Douglas Mc Gregor, conceituado autor Behaviorista, elaborou dois estilos, de- nominados de
Teoria X e Teoria Y.
Teoria X: visão clássica (Taylor, Fayol e Weber)
Teoria Y: é um modelo aberto, dinâmico e democrático, baseado em valores humanos e sociais.
TEORIA DA CONTINGÊNCIA-:
A Teoria da Contingência dá ênfase à relatividade, tudo é relativo. Tudo depende de seu ambiente
externo, que cria uma relação funcional entre o ambiente e as técnicas administrativas apropriadas
para o alcance eficaz dos objetivos da organização.
Surgiu no ano de 1972, voltada ao ambiente, sendo que seu principal expoente foi Joan
Woodward.
A teoria da Contingência surgiu para explicar como reagiriam as empresas em diferentes
condições, daquelas previstas anteriormente, conforme seu domínio de operação.
Em conclusão, apontaremos os pontos fortes das teorias aqui apresentadas:
Na Administração Científica-: produção em série/ divisão do trabalho.
Na Teoria da Burocracia-: modelo de organização bem definido.
Na Teoria Clássica-: adoção de princípios administrativos-gerência administrativa.
Na Teoria Relações Humanas-: humanização dos conceitos administrativos.
Na Teoria Neoclássica-: ênfase nos objetivos e nos resultados, aspecto social.
Na Teoria Comportamental-: ênfase nas pessoas, mais democrática e humanística.
Na Teoria da Contingência-: Relação funcional, entre o ambiente externo e as técnicas administrativas.
Observa-se que todas as teorias administrativas aqui apresentadas contribuíram e contribuem para
a administração moderna, sem estes conceitos, como poderíamos definir sua aplicabilidade nos
dias de hoje!
Mesmo que se situe como referência de certo ou errado, todos os pontos fortes destas teorias são
aplicados, às vezes parcialmente, outras em sua totalidade.
Como em todo estudo precisamos conhecer nossas origens, não seria diferente na Administração.
Ao analisarmos conceitos administrativos lançados em 1903, pela Teoria da Administração
Científica, desenvolvida por Frederick W. Taylor nos vemos utilizando-os, muitas vezes no nosso
dia a dia. Às vezes em nosso comportamento, reagimos como Taylor, pensamos ser máquinas, e
não respeitamos nossos limites, devidos esses conceitos estarem tão enraizados em nossa cultura,
mesmo sem conhecê-los.
Ou seja, assim como a sociedade passou por inúmeras mudanças ao longo dos anos, as práticas do
Marketing também precisaram se adaptar a elas.
Isso gerou as fases evolutivas da estratégia, as quais nos permitem entender perfeitamente o que é
Marketing hoje.
Vamos aprender então sobre o que é Marketing de acordo com suas fases?
AS FASES DO MARKETING
Marketing 1.0
Comecemos pela era do Marketing 1.0. Este era um tipo de Marketing que tinha como foco exclusivo o produto e
nada mais. Especialmente popular até meados da II Guerra Mundial, era caracterizado também como o “marketing
de massa”, uma vez que as empresas se limitavam a difundir o seu produto para a audiência e ignoravam por completo
a sua opinião face ao que lhes estava a ser vendido.
Este tipo de marketing, que já vem desde os primórdios da revolução industrial, continua a ser usado em pleno
século XXI, especialmente por comunicadores que se recusam a modernizar a sua perspetiva. Quem são esses
comunicadores? Não precisamos de ir muito longe: são todos aqueles que você “considera” chatos, que lhe fazem
chegar mensagens que você não lê, que colocam panfletos na sua caixa de correio ou para-brisas do carro, que
inundam a televisão com publicidade que você passa à frente ou deixam o seu e-mail a abarrotar.
O foco do Marketing 1.0 está no produto e nos compradores em massa. É essencialmente um marketing de
transações de um-para-muitos: um produto – muitos consumidores. A incapacidade de resposta deste tipo de
marketing e os maus resultados que começou a registar deu lugar a um novo tipo de marketing.
Marketing 2.0
Com o Marketing 2.0, o foco deixou de estar no produto e foi transferido então para o consumidor, permitindo assim
que dê resposta às suas necessidades e desejos. No final dos anos 80, do século XX, o Marketing 2.0 ganhou
especial peso e passou a ser traduzido numa única frase: “o cliente tem sempre razão”.
A estratégia tinha como foco apresentar várias linhas de produtos com diferentes variações, para que melhor se possa
adaptar às necessidades do cliente. Na década de 90, começam a emergir lentamente alguns conceitos
como CRM, Marketing local e o e-Busines. O Marketing 2.0 começa a ser orientado cada vez mais para as
necessidades do consumidor, mas começa também a surgir a necessidade de diferenciar os produtos por segmentos do
público e, uma vez que as tecnologias de informação estavam a avançar a um ritmo estonteante, porque não usá-las
para melhor comunicar com o público?
Marketing 3.0
Entretanto, no início do milénio, o marketing entra na sua versão 3.0 e todos nós sabemos o que significa isto. As
empresas passam a não estar preocupadas apenas em vender produtos, mas desejam trabalhar também a forma como
os vendem e o impacto que causam no consumidor.
As estratégias de Marketing começam a ser delineadas para estar em sintonia com a “Visão, a Missão e os Valores” da
empresa e estas passam a ter perante o público certas preocupações ambientais e humanas. É a fase em que, por
exemplo, gigantes da Internet como a Google, Apple, Amazon e outros passam a evangelizar os clientes através de
um marketing baseado no mote “We do *THIS* and *THAT* to make the world a better place” (ou seja “Nós
fazemos ISTO e AQUILO, para tornar o mundo melhor”).
O Marketing 3.0 demarca-se pela criação de comunidades de seguidores que crescem e se unem em torno de valores
comuns. Mais do que tudo o resto, é prezada a interação com os consumidores e este processo é feito numa base de
colaboração de muitos-para-muitos. Parte do esforço da equipa de marketing é canalizado para a gestão destas
comunidades, criando afinidade e identidade com a marca, o que facilita e agiliza o seu processo de decisão.
Todavia, recomendo a leitura do livro Marketing 4.0, do mestre de Marketing Philip Kotler, que foi publicado este
ano e aborda as questões do digital.
Este é o livro essencial para a próxima geração de marketeers. Escrito pelos maiores especialistas mundiais de
Marketing, esta obra ajuda a navegar num mundo cada vez mais interligado e numa paisagem de consumo em
mudança, de modo a alcançar um maior número de clientes de uma maneira mais eficaz.
Os clientes de hoje em dia têm menos tempo para dedicar atenção à sua marca – e estão cercados por alternativas a
cada passo do caminho. É necessário marcar presença, obter a sua atenção, e transmitir-lhes a mensagem que eles
querem ouvir. Este livro examina as dinâmicas de poder do mercado em mudança, os paradoxos resultantes da
conetividade, e o aumento da fragmentação subcultural que moldará o consumidor de amanhã; este ponto de partida
mostra porque o Marketing 4.0 se está a tornar imperativo para a produtividade, e este livro mostra como deve ser
aplicado à sua marca, ainda hoje.
OS QUATRO PS DO MARKETING
O marketing mix refere-se às quatro áreas primárias do processo decisório associado ao marketing. Essas
quatro áreas são decisões de produto, decisões de preço, decisões de comunicação e decisões de lugar (ou
distribuição). O marketing mix é também frequentemente chamado de os quatro Ps (produto, price, place e
promotion) descrição usada pela primeira vez por E. Jerome McCarthy no início dos anos 60.
• Produto. As estratégias são necessárias para se administrar produtos existentes durante algum tempo,
adicionar novos e retirar produtos que não vendem. As decisões estratégicas também devem ser feitas com
relação a marca, embalagem e outras características do produto, como garantia.
• Preço. As estratégias necessárias referem-se à flexibilidade de preço, itens relacionados dentro de uma linha
de produto, termos de venda e possíveis descontos. Além disso, as estratégias de preço para se entrar em um
mercado, especialmente com um produto novo, devem ser desenvolvidas.
• Distribuição. Aqui, as estratégias relacionam-se com os canais por meio dos quais a posse dos produtos é
transferida do produtor para o consumidor e, em muitos casos, os meios pelos quais as mercadorias são
transportadas de onde são fabricadas ao local onde são compradas pelo consumidor final. Além disso, as
estratégias aplicáveis aos intermediários, tais como atacadistas e varejistas, devem ser desenvolvidas.
• Promoção. As estratégias são necessárias para se combinar métodos individuais, como publicidade, venda
pessoal e promoção de vendas em uma campanha coordenada. Além disso, as estratégias promocionais devem
ser ajustadas quando um produto se move dos estágios iniciais de vida para os finais. As decisões estratégicas
também devem ser tomadas com relação a cada método individual de promoção.
Agora que você entendeu o que é segmentação, vamos à base para criar uma boa segmentação. Basicamente há 4
critérios de segmentação que deve ser levado em consideração.
Segmentação geográfica
Segmentação demográfica
Segmentação psicográfica
Segmentação comportamental
As segmentações podem ser realizadas a partir de vários critérios. Dentre eles destaco os principais:
#1 Segmentação Geográfica
Focada na localização desses grupos e em sua divisão, formando unidades territoriais (cidade, estado,
país).
#2 Segmentação Demográfica
Preocupada com características populacionais, como idade, escolaridade, religião, entre outros.
#3 Segmentação Psicográfica
Trata de características de personalidade, comportamento, estilo de vida, a classe social, neste caso,
exerce grande influência sobre os interesses de consumo.
A partir desses critérios, é possível começar a pensar e organizar seu produto de acordo com a demanda
e modelo.
Kotler, Keller (2006) classificam a pesquisa de marketing em dois tipos: (1) para identificar problemas e (2) para
solução de problemas. A pesquisa para identificar problemas serve para a averiguação de problemas que não estão
expostos e que poderão surgir futuramente, enquanto a pesquisa para solução dos problemas será usada para resolver
os problemas encontrados da pesquisa anterior.
Tipos De PEsquisa
Foi usado pela primeira vez em 1987, no Relatório Brundtland, elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento, criado em 1983 pela Assembleia das Nações Unidas.
O campo do desenvolvimento sustentável pode ser dividido em três componentes: sustentabilidade ambiental,
sustentabilidade econômica e sustentabilidade sociopolítica.
O conceito de desenvolvimento sustentável é um conceito que abrange várias áreas, assentando essencialmente
num ponto de equilíbrio entre o crescimento econômico, equidade social e a proteção do ambiente.
A Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural adiciona um novo enfoque na questão social, ao afirmar que “…
a diversidade cultural é tão necessária para a humanidade como a biodiversidade é para a natureza” torna “as raízes
do desenvolvimento entendido não só em termos de crescimento econômico mas também como um meio para
alcançar um mais satisfatório intelectual, emocional, moral e espiritual “. Nessa visão, a diversidade cultural é a
quarta área política do desenvolvimento sustentável.
O conceito inclui noções de sustentabilidade fraca, de sustentabilidade e ecologia profunda. Diferentes concepções
revelam também uma forte tensão entre ecocentrismo e o antropocentrismo. O conceito permanece mal definido e
contém uma grande quantidade de debates a respeito de sua definição.
Durante muito tempo, meio ambiente e desenvolvimento econômico foram consideradas questões opostas. Porém,
com a percepção da finitude dos recursos naturais e de que sua má utilização provocaria, além dos problemas
vigentes, o comprometimento da existência de gerações futuras, a sociedade – ou parte dela, passou a conceituar
uma nova forma de desenvolvimento que levava em conta o meio ambiente; pois afinal, está intimamente
relacionado à saúde humana através do ar que se respira, da água necessária à vida, do solo etc.
O Planeta Terra abriga cerca de 6,6 bilhões de habitantes, com produção média de US$ 8 mil per capita. Acontece
que, por volta do ano 2050, estima-se que este número atinja a marca dos 9 bilhões de pessoas com produção
média de US$ 20 mil per capita. Os especialistas afirmam que, visto o desequilíbrio e a má conservação do meio
ambiente, se com o avançar dos anos os países ricos, principalmente, não reduzirem consideravelmente a
velocidade de consumo, um desastre ecológico será inevitável. Entretanto, acredita-se também na possibilidade de
que Políticas Públicas globais possam, através da tecnologia, elevar o padrão de vida da população e, ao mesmo
tempo, reduzir o impacto humano sobre a diversidade biológica.
A ideia de sustentabilidade como sendo um desenvolvimento consciente capaz de suprir as necessidades da
população atual, sem que as gerações futuras sejam prejudicadas, surgiu na Comissão Mundial sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas. Posteriormente, a “onda verde” do desenvolvimento
sustentável foi crescendo mundialmente com velocidade proporcional à necessidade do ser humano em relação à
preservação do planeta. A Conferência de Estocolmo e a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e
o Desenvolvimento – ECO 92, representam um marco histórico no estabelecimento mundial de programas
governamentais de desenvolvimento sustentável e, a partir disso, o assunto passou a ser visto não apenas como
uma projeção futura, mas sim como uma atual necessidade, sendo então constituídas diversas leis para
regulamentar o tema. Segundo o artigo 02º, da Lei do SNUC, o uso sustentável consiste na:
(...) exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos
ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e
economicamente viável;
Por muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico. Este último é dependente do
consumo de energia e dos recursos naturais, sendo assim insustentável, pois leva à carência de tais recursos dos
quais o ser humano necessita. Portanto, o desenvolvimento sustentável sugere que: a qualidade substitua a
quantidade e haja a redução do uso de matéria-prima, bem como a eliminação do desperdício com a reutilização e
a reciclagem.
- Além de reduzir efeitos nocivos à sociedade e ambiente, ações sustentáveis podem contribuir
com o aumento da lucratividade das empresas, melhora da imagem, etc.
2. De acordo com o conceito de Sustentabilidade definido pelas Nações Unidas, pode-se dizer que
o mesmo é efetivamente aplicado pelas empresas e pessoas?
Muitas ações têm sido realizadas mas ainda há muito a se fazer. As imagens iniciais desta aula
destacam ainda pouca maturidade cultural (pessoas e empresas) quanto à efetividade das
práticas sustentáveis.
A Estratégia Mundial da Conservação identificou três grandes objectivos para o desenvolvimento sustentável:
Manutenção dos processos ecológicos essenciais e dos sistemas de suporte de vida. Prevenção da diversidade genética
Utilização sustentável das espécies e dos ecossistemas
Base Constitucional De acordo com o art. 225, caput da CF/88, todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-
se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
- Uso de sistemas que garantam a não poluição ambiental. Exemplo: sistema carbono zero.
- Criação de programas de pós-consumo para retirar do meio ambiente os produtos, ou partes deles, que
possam contaminar o solo, rios, etc. Exemplo: recolhimento e tratamento de pneus usados, pilhas, baterias
de telefones celulares, peças de computador, etc.
A adoção de gestão ambiental é importante para uma empresa por diversos motivos. Em primeiro lugar
porque ela associa sua imagem ao da preservação ambiental, melhorando no mercado as imagens das
marcas de seus produtos. Empresas que adotam este sistema conseguem reduzir seus custos, evitando
desperdícios e reutilizando materiais que antes eram descartados. Empresas com gestão ambiental melhoram
suas relações comerciais com outras empresas que também seguem estes princípios.
ISO 14000
O ISO 14000 é um conjunto de normas técnicas e administrativas que estabelece parâmetros e diretrizes
para a gestão ambiental para as empresas dos setores privado e público. Estas normas foram criadas pela
International Organization for Standardization - ISO (Organização Internacional para Padronização).
As normas ISO 14000 – Gestão Ambiental, foram inicialmente elaboradas visando o “manejo ambiental”, que
significa “o que a organização faz para minimizar os efeitos nocivos ao ambiente causados pelas suas
atividades” (ISO, 2000).
Assim sendo, essas normas fomentam a prevenção de processos de contaminações ambientais, uma vez que
orientam a organização quanto a sua estrutura, forma de operação e de levantamento, armazenamento,
recuperação e disponibilização de dados e resultados (sempre atentando para as necessidades futuras e
imediatas de mercado e, consequentemente, a satisfação do cliente), entre outras orientações, inserindo a
organização no contexto ambiental.
O objetivo geral da ISO 14000 é fornecer assistência para as organizações na implantação ou no aprimoramento
de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Ela é consistente com a meta de “Desenvolvimento Sustentável” e é
compatível com diferentes estruturas culturais, sociais e organizacionais.
Um SGA oferece ordem e consistência para os esforços organizacionais no atendimento às preocupações
ambientais através de alocação de recursos, definição de responsabilidades, avaliações correntes das práticas,
procedimentos e processos.
A diretriz da ISO 14000
A Diretriz 14000 especifica os elementos de um SGA e oferece ajuda prática para sua implementação ou
aprimoramento. Ela também fornece auxílio às organizações no processo de efetivamente iniciar, aprimorar e
sustentar o Sistema de Gestão Ambiental. Tais sistemas são essenciais para a habilidade de uma organização
em antecipar e atender às crescentes expectativas de desempenho ambiental e para assegurar, de forma
corrente, a conformidade com os requerimentos nacionais e/ou internacionais.
A ISO 14.001 inclui os elementos centrais do SGA a serem utilizados para certificação/registro. A ISO 14.000
inclui princípios e elementos adicionais que a organização poderá considerar.
Usando a ISO 14.000 – Diretrizes para Princípios, Sistemas e Técnicas de Suporte, ou parte dela, para
iniciar e/ou aprimorar seu SGA. A ISO 14.000 não é destinada ao uso por entidades de registro.
Usando a ISO 14001 – Especificação do Sistema de Gestão Ambiental, para alcançar certificação por
terceiros. A ISO 14.001 é destinada ao uso por entidades de registro.
Usando a ISO 14.000 – Diretrizes ou a ISO 14.001 – Especificações, para reconhecimento de segunda
parte, entre contratados, o que pode ser apropriado para algumas relações comerciais.
Usando documentos ISO pertinentes.
A diretriz 14000 pode ser usada por organizações de qualquer tamanho. Todavia, a importância das Pequenas e
Médias Empresas (PME) vem sendo crescentemente reconhecida pelos governos e meios empresariais. A
diretriz reconhece e acomoda as necessidades das PME.
A ISO 14000 oferece diretrizes para o desenvolvimento e implementação de princípios e sistemas de gestão
ambiental, bem como sua coordenação com outros sistemas gerenciais.
Tais diretrizes são aplicáveis a qualquer organização, independente do tamanho, tipo ou nível de maturidade,
que esteja interessada em desenvolver, implementar e/ou aprimorar um SGA.
As diretrizes são destinadas ao uso interno como uma ferramenta gerencial voluntária, não sendo apropriada
para uso por parte de entidades de Certificação/Registro de SGA, como uma norma de especificações.
As diretrizes baseiam-se nos elementos centrais da especificação para SGA encontrados na ISO 14001 e incluem
importantes elementos adicionais para um Sistema de Gestão Ambiental amplo.
As tecnologias limpas – ou tecnologia ambiental –, no panorama atual de esgotamento de
recursos naturais e impactos negativos profundos no meio ambiente, têm enorme importância, e
muitos pesquisadores se dedicam ao seu desenvolvimento constante, para que se tornem, cada
vez mais, uma realidade disponível para todos.
Essa ecotecnologia consiste em uma união importante entre dois campos centrais no mundo
contemporâneo: tecnologia de ponta e redução drástica de produção de resíduos poluentes.
Como consequência, o impacto ambiental da implementação dessa tecnologia é bem próximo a
zero, ou seja, há foco total na sustentabilidade.
Alguns dos maiores exemplos da aplicação da tecnologia limpa são os chamados produtos
verdes, que são artigos que não produzem quantidades relevantes de gases poluentes, ou que,
para ser produzidos, se valem de energia renovável. Portanto, a ecotecnologia se preocupa com
economia de energia; aplicação, na linha de produção, de elementos recicláveis; e produtos com
perfil retornável ou reutilizável.
Dessa forma, os princípios de nosso consumo cotidiano também são alterados, isto é, não é
viável que se adquira bens e produtos de maneira indiscriminada, para posterior descarte no lixo;
deve-se sempre, reutilizar e reaproveitar esses objetos, para que o planeta seja poupado.
Análise de mercado
Todo o novo procedimento / mecanismo capaz de aumentar a eficácia de processos já existentes ou processos
completamente novos.Todo o processo que mobilize a organização numa transformação quantitativa, que
produzirá resultados visíveis de efeitos benéficos.Movimento gerador de ideias que levem à criação, de forma
gradual ou radical, de “coisas” novas, como novos produtos, processos ou negócios.