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M M P DE MESQUITA
CERQUEIRA - ME Página 1
PROGRAMA DE PREVENÇÃO
DE RISCOS AMBIENTAIS
PPRA - 2017/2018
ÍNDICE
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 03
DOCUMENTO BASE 04
INTRODUÇÃO 04
ATENDIMENTO À LEGISLAÇÃO 05
DEFINIÇÕES/ TERMINOLOGIAS 05
ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO DO PPRA 07
ANTECIPAÇÃO,RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS 08
CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE RISCO 08
AVALIAÇÃO DOS RISCOS DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES 09
FLUXOGRAMA DA AVALIAÇÃO DE RISCOS 10
DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES 11
CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RISCOS OCUPACIONAIS 12
ESTRUTUTA ORGANIZACIONAL/DIST. DOS FUNC. P/ FUNÇÃO 13
GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO AOS RISCOS-GHER 18
AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS DE RISCO 19
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS 30
PRIMEIROS SOCORROS 31
ORDEM ARRUMAÇÃO E LIMPESA 31
EPI’s- EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 32
REGISTROS E DIVULGAÇÃO DOS DADOS 32
AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO 32
CONSIDERAÇÕES FINAIS 33
ANEXOS 34
1 – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
2. DOCUMENTO BASE
2.1 INTRODUÇÃO
2.2 OBJETIVOS
2.3 JUSTIFICATIVA
2.4 ABRANGÊNCIA
No Brasil, o direito dos trabalhadores à segurança e medicina no trabalho é garantido pela Lei
6.514, de 22 de novembro de 1977. Essa lei altera o Capítulo V do Titulo II da Consolidação das Leis
do Trabalho no que se refere à Segurança e Medicina do Trabalho. Sua regulamentação foi feita
através da Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho.
Essa Portaria aprova as Normas Regulamentadoras, (NR) do Capitulo V do Título II, da
Consolidação dais Leis do Trabalho relativas à Segurança e Medicina do Trabalho e por um conjunto
de textos suplementares (leis, portarias e decretos) decorrentes de alterações feitas nos textos
originais.
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
NR
Norma Regulamentadora
Agentes Ambientais
São todos os agentes físicos, químicos, biológicos e ergonômicos existentes nos ambientes de trabalho
que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempos de exposição são capazes de
causar danos à saúde do trabalhador.
Agentes Físicos
Diversas formas de energia a que possam estar expostos os empregados, tais como ruído, vibrações,
pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes, EX infra-som/ultra
Agentes Químicos
Consideram-se as substâncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, cutânea ou ingestão, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores.
Agentes Biológicos
Consideram-se como agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus.
Elaborado por: Aprovação: Validade:
QUALISEG – Qualidade em Segurança Setembro/2018
do Trabalho e Saúde Ocupacional. (82) Diretoria
3374-5363
PPRA
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Poeiras
São formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado. Quanto menor a partícula,
mais tempo ficará suspensa no ar, permitindo que seja inalada.
Exemplos: sílica, amianto, cereais, chumbo, madeira, minérios.
Névoas
São originadas quando líquidos são atomizados, pulverizados ou remexidos.
Exemplo: pinturas em spray.
Fumos
São pequenas partículas formadas quando um metal ou plástico é aquecido, vaporizado e este vapor é
resfriado rapidamente.
Exemplos: solda, fusão de metais.
Gases
São substâncias que não são líquidas ou sólidas nas condições normais de temperatura e pressão.
Exemplos: oxigênio, dióxido de carbono, nitrogênio.
Vapores
São formados através da evaporação de líquidos ou sólidos. Exemplos: gasolina, solvente de tintas.
TWA: Time Weighted Average, ou média ponderada no tempo, geralmente para oito horas de
trabalho/dia.
STEL: Short-Term Exposure Limit, ou limite para exposição de curta duração (15 minutos), que só
pode ocorrer 4 (quatro) vezes por dia, com intervalo mínimo de 60 (sessenta) minutos entre uma e
outra ocorrência, e a exposição não pode causar efeitos irreversíveis à saúde.
IDLH: Immediate Dangerous to Life and Health, ou seja, a concentração imediatamente perigosa à
vida e à saúde.
Monitoramento
Processo periódico e sistemático da avaliação ambiental dos agentes químicos e físicos no ambiente de
trabalho, podendo ser individual ou ambiental.
Nível de Ação
Valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de
que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. Para agentes químicos,
o nível de ação é igual à metade do Limite de Tolerância. Para ruído, o nível de ação é um valor de
dose de 0,5 (50%).
Dose
É a relação entre o tempo de exposição a um determinado nível de pressão sonora e o tempo
permitido para exposição a este nível.
Nexo-Causal
Relação causa-efeito entre, danos observados na saúde dos trabalhadores e o ambiente ao qual estão
expostos.
Grupos Homogêneos de Exposição ao Risco – GHER
Grupos de trabalhadores expostos de forma semelhante a um determinado agente.
O PPRA foi elaborado com base no desenvolvimento das etapas que seguem um Programa de
Higiene Ocupacional, que consiste em:
Antecipação dos riscos;
Reconhecimento dos riscos;
Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
Elaborado por: Aprovação: Validade:
QUALISEG – Qualidade em Segurança Setembro/2018
do Trabalho e Saúde Ocupacional. (82) Diretoria
3374-5363
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2.8.1.1 ANTECIPAÇÃO
Esta etapa envolve a análise de novos projetos, instalações, produtos, métodos ou processos
de trabalho ou de modificação das já existentes. O objetivo é a identificação dos riscos potenciais e a
introdução das medidas de controle necessárias, antecipando-se a exposição ao risco ambiental.
2.8.1.2 RECONHECIMENTO
Esta etapa envolve a identificação qualitativa e a explicitação, dos riscos existentes nos
ambientes de trabalho. As informações necessárias nesta etapa são:
Para efeito deste trabalho, adotamos as seguintes definições para os graus de riscos, que
podem ser classificados conforme a sua categoria:
GRAU DE
RISCO CATEGORIA SIGNIFICADO
Fatores do ambiente ou elementos materiais que não
0 Insignificante constituem nenhum incômodo e nem risco para a saúde ou
integridade física.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem
1 Baixo um incômodo sem ser uma fonte de risco para a saúde ou
integridade física.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem
2 Moderado um incômodo podendo ser de baixo risco para a saúde ou
integridade física.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem
3 Alto ou Sério um risco para a saúde e integridade física do trabalhador,
cujos valores ou importâncias estão notavelmente próximos
dos limites regulamentares.
A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para comprovar o
controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento,
dimensionar a exposição dos trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
GRAU DE
PRIORIDADE DESCRIÇÃO
RISCO
Não é necessária a realização de avaliações quantitativas das
0e1 Baixa
exposições
A avaliação quantitativa pode ser necessária porém não é
prioritária. Será prioritária somente se for necessário para
2 Média
verificar a eficácia das medidas de controle e demonstrar que os
riscos estão controlados
Avaliação quantitativa prioritária para estimar as exposições e
3 Alta verificar a necessidade ou não de melhorar ou implantar medidas
de controle
Baixa Avaliação quantitativa não é prioritária, não é necessária a
realização de avaliações quantitativas para se demonstrar a
exposição excessiva e a necessidade de implantar ou melhorar as
4
medidas de controle.
INVENTÁRIO
(RECONHECIMENTO
DE RISCOS)
LEVANTAMENTO
AMBIENTAL
NÃO MEDIDAS DE
METODOLOGIA
CONTROLE
DE AVALIAÇÃO
POSSÍVEIS
SIM
(*) Limite de
Tolerância
(**) American
Conference of
Governmental
Industrial Hygienists
Cabe ao empregador
Umidade - -
Quadro
Ordem Setor Função
Efetivo (*)
Professor 03
Secretária 01
Ag. Administrativo 01
01 ADMINISTRATIVO
Diretor 01
Auxiliar de Sala 01
Porteiro 01
Legenda:
* Jornada de 44 horas/Semanais
Cargo -Professor
Atividades -Ministrar as aulas programadas para as devidas classes, monitorar sua turma
desenvolvidas e verificar as suas necessidades.
Risco Sem riscos específicos
Agente de risco - Outras situações causadoras de stress físico e ou psíquico
- Atenção
Fonte Geradora - Sala de aula
- Turma de alunos
Medidas de controle - Posto de trabalho confortável, cadeira com regulação e birô adequada às
existentes condições especificas.
Possíveis danos a - Stress físico e mental.
saúde
Cargo -Diretor
Atividades Coordenam, supervisionam, controlam desenvolvimento projetos de
desenvolvidas pedagógicos e coordenação de ensino.
Risco Sem riscos específicos
Agente de risco - Postura
- Digitação
Fonte Geradora - Cadeira / posto de trabalho
- Necessidade da digitação de trabalhos, relatórios.
Medidas de controle - Posto de trabalho confortável, cadeira com regulação e birô adequada às
existentes condições especificas.
Possíveis danos a - Dores de coluna / D.O.R.T.( Doenças Osteo-Musculares )
saúde
Cargo Porteiro
Atividades
Realiza serviços de controle de entrada e saída de alunos, funcionários e visitantes.
desenvolvidas
Risco Sem riscos específicos
Agente de risco - Postura
- Digitação
Fonte Geradora - Cadeira / posto de trabalho
- Necessidade da digitação de trabalhos, relatórios.
Medidas de controle - Posto de trabalho confortável, Cadeira com regulação e birô adequada às
existentes condições especificas.
Possíveis danos a - Dores de coluna / D.O.R.T.( Doenças Osteo-Musculares )
saúde
Condição de
Item Cargo / Função GHER Grau de Risco Prioridade
Exposição
Habitual e
1 Professor
Permanente
I 1 Baixo Habitual e
2 Secretária Permanente
Habitual e
3 Ag. Administrativo Permanente
Habitual e
4 Diretor
Permanente
Habitual e
5 Auxiliar de Sala
Permanente
Habitual e
6 Porteiro
Permanente
Condição exposição:
Habitual e permanente
Intermitente
Ocasional
Não se Aplica
7.1.1 – METODOLOGIA
Para o levantamento das medidas do Nível de Pressão Sonora utilizamos como instrumento de
medição o Dosímetro DOS 500 INSTRUTHERM no módulo Decibelímetro. O aparelho foi ajustado para
o circuito de compensação A e circuito de resposta lenta (SLOW) com Limite de Tolerância de 85 Db.
RUÍDO
SETORES
Db (A)
Secretaria 65.6
Coordenação 60.6
Mini Maternal 69.0
Maternal 64.6
Jardim I 67.3
Jardim II 69.0
1º Ano 69.0
2º Ano 66.6
(*) - Quando exposto as fontes de ruído/ Habitual e Permanentemente
Atualmente nestes setores não há a necessidade de proteção auricular, pois o nível de pressão
sonora está abaixo do requerido pela NR.
Efetuar controle e manutenção adequados e oportunos das fontes de ruído, quando exposto;
Acompanhamento do PCMSO e Controle dos ASO´S.
Treinamento periódicos quanto a utilização correta e o benefício do EPI.
Orientação aos alunos da importância do controle do ruído.
O meio de propagação deste risco é através do ar, das paredes do teto, do piso e das
instalações destes setores.
Não foi detectado risco quanto ao ruído, mas se este alcançar níveis maiores que 85 dB poderá
ocorrer perda auditiva, dificuldade na comunicação, fadiga crônica física e mental, cansaço, aumento
da pressão arterial.
Foram realizadas avaliações quantitativas do calor e baseou-se no anexo 03, da NR-15, a qual
trata dos limites de tolerância de exposição do trabalhador no ambiente laboral, estabelecendo o tipo
de atividade (Quadro no1), o regime de trabalho (Quadro no2) e o limite das taxas de metabolismo por
tipo de atividade (Quadro no3).
tbn = 22,1 °C
Pátio tg = 29,8 °C
sendo obtido o
IBUTG = 24,4 °C
tbn = 23,9 °C
Recepção/Recepção tg = 27,5 °C
sendo obtido o
IBUTG = 24,9 °C
(*) - Quando exposto as fontes de calor/ trabalho contínuo
7.3 – ILUMINAÇÃO:
ILUMINAÇÃO
SETORES MEDIDA
(LUX)
Secretaria 135
Coordenação 110
Mini Maternal 780
Maternal 680
Jardim I 1600
Jardim II 886
1º Ano 885
2º Ano 930
Atualmente a quantidade de lâmpadas existentes e a potência das mesmas não são suficientes
para uma boa acuidade visual nos Setores em que o nível medido é menor que o Ideal (300 Lux). A
arrumação das máquinas, dos birôs precisa ser ordenada em função do fluxo luminoso destes setores.
Os parâmetros dos níveis de iluminação tomaram como base as seguintes Normas: NBR- 5382
; NB- 52 ; NB- 57 ; da ABNT ( ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). Estas medidas de
controle estão relacionadas em função do receptor, ou seja dos funcionários que trabalham nestes
setores.
7.3.4- FONTE GERADORA DO RISCO:
O meio de propagação destes riscos é através das paredes, teto, do piso e das instalações
destes Setores.
- Deficiência ocular.
Aquisição de maior quantidade de lâmpadas, com potência maior que supra a necessidade do
nível de iluminação ideal conforme tabela.
Os Agentes Químicos, por definição em Higiene do Trabalho; são aqueles que podem reagir
com os tecidos humanos ou afetar o organismo, causando alterações em sua estrutura e/ou
funcionamento. São encontrados em forma sólida, líquida e gasosa. Os agentes são irritantes para a
pele, para os olhos e membranas mucosas das vias superiores. Ingressam no organismo geralmente
através da inalação do vapor. Nos ambientes avaliados, apenas as atividades desenvolvidas pelos
serviços gerais apresenta o contato com detergentes e desinfetantes, todos os produtos destinados a
higienização doméstica.
Monitoramento dos exames médicos de acordo com PCMSO (programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional);
Promover o uso, controle e manutenção dos EPI´S;
Controle nos ASOS e PCMSO.
Locais de contato:
WC/ Portaria
WC/ Área administrativa
WC/ Feminino/área operacional
WC/ Masculino/área operacional
Serviços Gerais
Os pedaços de papeis higiênicos utilizados nas lixeiras, dão origem aos agentes biológicos.
Estes agentes se apresentam em forma líquida e /ou sólida. Os cuidados, com os funcionários que
deles se utilizam devem ter como meta a higiene pessoal tais como limpeza das mãos antes e depois
de utilizarem os WC’s.
Atualmente como medidas de controle, a Empresa fornece luvas impermeáveis de PVC para
manipulação de produtos de limpeza.
10 - PRIMEIROS SOCORROS:
Toda Empresa deverá ter caixa de primeiros socorros com material necessário à prestação de
primeiros socorros (ferimentos, queimaduras em geral, intoxicações, etc.) considerando-se as
características próprias da atividade desenvolvida.
Esse material deve ser guardado, em local adequado e de fácil acesso, aos cuidados de pessoa
treinada para esse fim. Essa caixa não deve permanecer trancada, para facilidade de manuseio e deve
conter, no mínimo, o material descrito no PCMSO.
Sem dúvida, um ambiente de trabalho limpo e arrumado, em muito contribui para a prevenção
de acidentes. Assim sendo, é dever de cada empregado manter limpo e arrumado o seu local de
trabalho, ajudando deste modo a evitar, eliminar ou controlar as condições inseguras do seu ambiente
de trabalho.
Mantenha sempre limpas as suas máquinas e o seu local de trabalho. Estopas, lixo, papel e
outros materiais, devem ser jogados em recipientes previstos e apropriados para isto.
Óleo ou outros líquidos derramados no piso devem ser limpos imediatamente, pois podem
ocasionar quedas perigosas.
São apresentadas a seguir, algumas informações sobre os cuidados que se devem dispensar
ao diversos EPI recomendados para uso;
Calçado de segurança (botina): Engraxar semanalmente, uma vez que o couro engraxado tem
maior poder de impermeabilização. A botina de segurança deve proteger os pés e o tornozelo.
Aventais: Limpar diariamente com água e sabão e colocar para secar.
Óculos de segurança: Limpar com frequência, com água e sabão com pano macio. Não usar
substâncias solventes que possam danificar o material.
O grau de efetividade alcançado pelo programa será determinado por avaliações sistemáticas
da evolução dos seguintes indicadores:
Coeficientes de frequência e gravidade no âmbito global da empresa;
Índices de soluções de problemas no âmbito global da empresa;
Cumprimento de metas e prazos.
15 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
a contar da data de 04 de Setembro de 2017, devendo ser renovado, conforme determina a Norma
Mesmo que as condições de trabalho não sejam alteradas a reavaliação anual do PPRA deve
ser renovada por um novo documento, ficando o PPRA inicial, mantido junto com os documentos de
reavaliação e guardado por um período mínimo de vinte (20) anos, conforme determina a NR-09,
sempre que tiver alterado qualquer parecer técnico contido em seu bojo.
______________________________________
WELLISSON FELIPE BARBOSA
Técnico em Segurança do Trabalho
Reg. MTE SSST- 000689/AL
_____________________________________
Elaborado por: Aprovação: Validade:
M M P de Mesquita Cerqueira - ME.
QUALISEG – Qualidade em Segurança
Representante Legal Setembro/2018
do Trabalho e Saúde Ocupacional. (82) Diretoria
3374-5363
PPRA
M M P DE MESQUITA
CERQUEIRA - ME Página 27
ANEXOS
2- CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.......................................................................... 35
4- Nível de ILUMINÂNCIA........................................................................................ 40
3- NR 15
1. Entende-se por ruído contínuo ou intermitente, para os fins de aplicação de limites de tolerância, o
ruído que não seja ruído de impacto.
2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento
de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta
(SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.
3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no
Quadro deste Anexo. (115.003-0 / I4)
4. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição
diária permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado.
5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam
adequadamente protegidos.
...................... C
C1 + C2 + C3 +
.....+ n
T1 T2 T3 Tn
Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído
específico, e Tn indica a máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o Quadro deste
Anexo.
1. A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" -
IBUTG definido pelas equações que se seguem:
onde:
tg = temperatura de globo
2. Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido natural,
termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum.
3. As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do
corpo mais atingida.
Limites de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de
descanso no próprio local de prestação de serviço.
2. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.
Limites de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com período de
descanso em outro local (local de descanso).
1. Para os fins deste item, considera-se como local de descanso ambiente termicamente mais ameno,
com o trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve.
Mt x Tt + Md x Td
M= ———————
60
sendo:
IBUTGm é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora, determinado pela seguinte
fórmula:
IBUTGt x Tt + IBUTGd x Td
IBUTGm = ———————————
60
sendo:
Os tempos Tt e Td devem ser tomados no período mais desfavorável do ciclo de trabalho, sendo Tt +
Td = 60 minutos corridos.
4. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.
QUADRO 3
4- Níveis de ILUMINÂNCIA
De acordo com as normas da ABNT – NBR 5413, cada ambiente requer um determinado nível
de iluminância (E) ideal, estabelecido de acordo com as atividades a serem ali desenvolvidas, segundo
a tabela abaixo: