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2º SEMESTRE DE 2019
PROFESSORES:
RIDECI FARIAS
HAROLDO PARANHOS
BRASÍLIA / DF
JULHO / 2019
SUMÁRIO
LISTA DE FOTOS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1.1 - Estados de compacidade e de consistência dos solos (NBR 6484 / 2001). ................... 18
Tabela 1.2 – Valores sugeridos de k (Danzinger e Velloso, 1986, 1995). ......................................... 28
Tabela 1.3 – Número mínimo de furos de sondagens. ....................................................................... 29
Tabela 1.4 – Diâmetros mais comuns de furos e testemunhos. ......................................................... 32
Tabela 1.5 – Qualidade do maciço rochoso pelo RQD. ..................................................................... 34
Tabela 1.6 – Tipo de rocha em função da recuperação. ..................................................................... 35
Tabela 6.1 – Estacas moldadas “in loco”: parâmetros para dimensionamento (Norma ABNT NBR
6122:2010). ........................................................................................................................................ 96
Tabela 6.2 – Aço CA 50: Características de massa e seção. .............................................................. 97
Tabela 6.3 – Aço CA 60: Características de massa e seção. .............................................................. 97
Tabela 7.1 – Estacas pré-moldadas de concreto (Velloso Lopes, 1996). .................................... 108
Tabela 7.2 – Estacas de madeira (Velloso Lopes, 1996). ............................................................ 108
Tabela 7.3 – Estacas de aço (Velloso Lopes, 1996). ................................................................... 109
Tabela 7.4 – Estacas escavadas. ....................................................................................................... 109
Tabela 7.5 – Outros tipos de estacas. ............................................................................................... 110
Tabela 8.1 – Valores de C em função do tipo de solo (Décourt e Quaresma, 1978). ...................... 112
Tabela 8.2 – Valores de C em função do tipo de solo para estacas escavadas com lama bentonítica
(Décourt, 1986). ............................................................................................................................... 112
Tabela 8.3 – Valores de coeficientes . ........................................................................................... 113
Tabela 8.4 – Valores de coeficientes . ........................................................................................... 114
Tabela 10.1 – Quantidade de provas de carga. ................................................................................ 151
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1 – Trépano de lavagem (NBR 6484 / 2001)....................................................................... 14
Figura 1.2 - Dimensões do corpo do amostrador tipo raymond de 50,8 mm (NBR 6.484 / 2001). ... 14
Figura 1.3 – Esquema de perfuração por percussão e amostragem. .................................................. 16
Figura 1.4 – Funcionamento do sistema de lavagem. ........................................................................ 17
Figura 1.5 - Perfil de uma sondagem realizada em Brasília/DF com N. A. não encontrado. ............ 22
Figura 1.6 - Perfil de uma sondagem realizada em Brasília/DF com N. A. encontrado. ................... 23
Figura 1.7 – Ensaio CPT (a) princípio de funcionamento e (b) vista de um equipamento
(desenvolvido pela COPPE / UFRJ com a GROM – Automação e Sensores) .................................. 24
Figura 1.8 – Penetrômetros para CPT (a) Delft, (b) Begemann, (c) cone elétrico (FUGRO, tipo
subtração) e (d) piezocone (COPPE / UFRJ, modelo 2), estando indicados: (1) luva de atrito; (2)
anel de vedação de solo; (3) anel de vedação de água; (4) célula de carga total; (5) célula de carga
de ponta; (8) transdutor (medidor) de poro-pressão; (9) elemento poroso. ....................................... 25
Figura 1.9 – Ponteira mecânica (Begemann) com luva de atrito lateral (dimensões em mm). ......... 25
Figura 1.10 – Resumo de execução da sondagem CPT (Pini). .......................................................... 26
Figura 1.11 – Perfil típico de um ensaio CPTu. ................................................................................. 26
Figura 1.12 – Esquemático da execução do ensaio CPT. .................................................................. 27
Figura 1.13 – Sugestão de locação de furos de sondagem para edificações. ..................................... 30
Figura 1.14 – Exemplo de determinação do RQD (Rock Quality Designation)................................ 35
Figura 1.15 – Laudo de uma sondagem mista (SPT + Rotativa). ...................................................... 36
Figura 2.1 – Principais tipos de fundações. ....................................................................................... 37
Figura 2.2 – Ligação entre sapatas pela cinta (viga baldrame). Figura da internet. .......................... 39
APRESENTAÇÃO
Estas Notas de Aulas foram organizadas para alunos de graduação em Engenharia Civil na
disciplina Engenharia de Fundações com o objetivo de familiarizar os futuros Engenheiros com as
fundações mais comumente utilizadas no Brasil. Este material pode também ser utilizado por
qualquer Faculdade, desde que seja para fins educacionais, sem consulta prévia aos autores.
O material que serviu de base para a elaboração deste material foi, dentre outros:
a) Experiências dos professores Rideci Farias e Haroldo Paranhos na Área Geotécnica;
b) Normas ABNT/ NBR; Normas ASTM; Normas DNIT; etc.;
c) Livros, apostilas, notas de aulas, entre outros materiais diversos, tais como dos professores:
Yopanan C. P. Rebello; Márcio M. Fabrício; João A. Rossignolo.
d) “Sites” diversos consultados na “Internet”, tais como:
http://www.radierprotendido.com.br/;
http://www.estacasipr.com.br/produtos.php;
http://www.benaton.com.br/html/estacas-benaton.htm;
http://www.perfurac.com.br/reforcos-fundacoes-mega.htm;
http://www.solotrat.com.br/;
http://www.fundesp.com.br;
http://www.brasfond.com.br;
http://www.fxsondagens.com.br;
http://www.tecgeo.com.br/;
http://www.engeconfundacoes.com.br;
http://www.franki.com.br;
http://www.geofix.com.br;
http://www.solossantini.com.br;
http://www.geone2010.com.br/download/Palestra_GeoNE_2010.pdf;
http://www.acharimoveis.com/blog_imobiliario/?m=201103;
http://www.dicionariogeotecnico.com.br.
pelos orifícios do trépano ajuda a desagregação e, ao retornar à superfície, pelo espaço entre a haste
interna e o tubo de revestimento, transporta as partículas do solo que foram desagregadas.
Figura 1.1 – Trépano de lavagem (NBR 6484 / Foto 1.1 – Trépano de lavagem
2001). (http://www.contenco.com.br).
De metro em metro, ou sempre que se detectar alteração do solo pelos detritos carreados pela água
de circulação, a operação é suspensa e realiza-se uma amostragem. O material em suspensão trazido
pela lavagem não permite boa classificação do solo, mas mudanças acentuadas do tipo de solo são
detectáveis. A perfuração por lavagem é mais rápida do que pelo trado. Ela é geralmente empregada
abaixo do nível d’água porque acima dele estaria alterando a umidade do solo e, conseqüentemente,
as condições de amostragem.
Figura 1.2 - Dimensões do corpo do amostrador tipo raymond de 50,8 mm (NBR 6.484 / 2001).
Foto 1.2 - Amostrador-padrão de parede grossa “Raymond” (NBR 6.484 / 2001) – Fechado.
Foto 1.3 - Amostrador-padrão de parede grossa “Raymond” (NBR 6.484 / 2001) – Aberto.
O amostrador é conectado à haste e apoiado no fundo da perfuração. A seguir, é cravado pela ação
de uma massa de ferro fundido (chamada martelo) de 65 kg. Para a cravação, o martelo é elevado a
uma altura de 75 cm e deixado cair livremente. O alteamento do martelo é feito manualmente ou
por meio de equipamento mecânico, através de uma corda flexível ou cabo de aço que passa por
uma roldana existente na parte superior do tripé. A cravação do amostrador no solo é obtida por
quedas sucessivas do martelo, até a penetração de 45 cm. Ver Figura 1.3.
Roldana
Tripé
Altura de queda = 75 cm
Peso de 65 kg
Corda ou cabo de aço
Sarilho
Operação Manual
ou Mecânica
Ressalto
Haste
Furo de 2 1/2"
Amostrador Padrão
Roldana
Tripé
Haste Metálica
Trépano
Tabela 1.1 - Estados de compacidade e de consistência dos solos (NBR 6484 / 2001).
Observação 1.1: Como forma de resumo, tem-se que a sondagem a percussão SPT é um
procedimento geotécnico de campo, capaz de amostrar o subsolo. Quando associada ao ensaio de
penetração dinâmica (SPT), mede a resistência do solo ao amostrador ao longo da profundidade
perfurada, e por correlação pode-se estimar a resistência do solo, de forma que ao se realizar uma
sondagem pretende-se conhecer principalmente:
a) o tipo de solo atravessado pela retirada de uma amostra deformada, a cada metro perfurado;
b) a resistência (N) oferecida pelo solo à cravação do amostrador padrão, a cada metro perfurado;
c) a posição do nível ou dos níveis d’água, quando encontrados durante a perfuração.
Observação 1.2: São muitas as maneiras de se relacionar os números do SPT, obtidos na sondagem
à percussão, com a resistência do solo. Uma maneira bastante rápida de se correlacionar esses
valores é usando a fórmula empírica a seguir:
adm N 1 (kgf/cm2)
Onde:
adm é a tensão admissível à compressão do solo, também denominada “taxa do solo”; e,
N é o número de golpes para cravar os últimos 30 cm, ou SPT.
Como exemplo, ao se ter o valor do SPT igual a 10 (N = 10), tem-se para a tensão admissível:
adm N 1 adm 10 1
adm (3,16 1)kgf / cm 2 adm 2,16kgf / cm 2 ou adm 21,6ton / m 2
Observação 1.3: Outra forma bastante utilizada é dividir o valor do SPT por 3; 4 ou 5, dependendo
se o solo for areia, silte ou argila, respectivamente, e assim tem-se a resistência do solo em kgf/cm2.
Foto 1.6 – Material da lavagem do furo de Foto 1.7 – Limpeza do furo de sondagem com
sondagem. o balde.
Foto 1.8 - Limpeza do furo de sondagem com Foto 1.9 – Material da lavagem retirado do
o balde. furo de sondagem.
Foto 1.10 – Solo recuperado no amostrador da Foto 1.11 – Solo recuperado no amostrador da
sondagem. sondagem.
Folha n.° 01
Altitude Latitude
SPT- 01 Longitude
Nível do terreno
Nível d'água (m) / Data da observacão
Inicial:
Final:
CLIENTE:
LOCAL:
PENETRAÇÃO GRÁFICO
NÍVEL DO LENÇOL
SIMBOLOGIA
ÍNDICE DE RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO
30cm INICIAIS
PROFUNDIDADE (m)
30cm FINAIS
FREÁTICO
(SPT)
30cm INICIAIS CLASSIFICAÇÃO DAS CAMADAS
30cm FINAIS
NÚMERO DE GOLPES
5 10 15 20 25 30 35 40 45
Consistência/
Glanulometria Cor W% Compacidade
21
22
23
24
25
26
27
28
29
MÉTODO DE AVANÇO
Figura 1.5 - Perfil de uma sondagem realizada em Brasília/DF com N. A. não encontrado.
Folha n.° 01
Altitude Latitude
SPT- 02 Longitude
Nível do terreno
Nível d'água (m) / Data da observacão
Inicial: -13,50m
Final: -13,70m
CLIENTE:
LOCAL:
ESCALA: DATA INÍCIO: 23/1/2009 DATA TÉRMINO: 23/1/2009 SONDADOR: Hildeman
PENETRAÇÃO GRÁFICO
PROFUNDIDADE (m)
NÍVEL DO LENÇOL
SIMBOLOGIA
ÍNDICE DE RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO
30cm INICIAIS
30cm FINAIS
FREÁTICO
(SPT)
30cm INICIAIS CLASSIFICAÇÃO DAS CAMADAS
30cm FINAIS
NÚMERO DE GOLPES
5 10 15 20 25 30 35 40 45
Consistência/
Glanulometria Cor W% Compacidade
4 4 pouco pouco
Argila vermelha úmida Mole
2 siltosa arenoso
4 4 pouco pouco
Argila vermelha úmida Mole
NA encontrado a 13,70m da "boca" do furo em 24/01/2009
3 siltosa arenosa
4 4 pouco pouco
Argila vermelha úmida Mole
4 siltosa arenosa
4 4 pouco pouco
Argila vermelha úmida Mole
5 siltosa arenosa
5 6 pouco pouco
Argila vermelha úmida Média(o)
6 siltosa arenosa
6 6 pouco pouco
Argila vermelha úmida Média(o)
7 siltosa arenosa
6 7 pouco pouco
Argila vermelha úmida Média(o)
8 siltosa arenosa
7 7 pouco pouco
Argila vermelha úmida Média(o)
9 siltosa arenosa
6 7 pouco pouco
Argila vermelha úmida Média(o)
10 siltosa arenosa
7 7 pouco pouco
Argila vermelha úmida Média(o)
11 siltosa arenosa
6 6 pouco pouco
Argila vermelha úmida Média(o)
12 siltosa arenosa
7 7 pouco pouco
Argila vermelha úmida Média(o)
13 siltosa arenosa
7 8 pouco pouco
Argila vermelha úmida Média(o)
14 siltosa arenosa
8 8 pouco pouco
Argila vermelha úmida Média(o)
15 siltosa arenosa
25 25 pouco
Silte argiloso variegado úmido Dura(o)
16 arenoso
26 28 pouco
Silte argiloso variegado úmido Dura(o)
17 arenoso
40 52 pouco
Silte argiloso variegado úmido Dura(o)
18 arenoso
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
MÉTODO DE AVANÇO
1.2. Sondagem de Penetração Estática – “Cone Penetration Test” (CPT) - NBR 12069
Esta sondagem recebe também o nome de sondagem com cone holandês, por ter sido criada, na
década de trinta, no Laboratório de Mecânica dos Solos de Delf, na Holanda. O equipamento
utilizado consta de hastes emendáveis que apresentam em sua ponta um cone com ângulo de 60º e
uma área de 10 cm2. A penetração do cone é contínua, a uma velocidade de 2 cm/s. O esforço
necessário para a penetração do cone no solo é registrado continuamente. Os valores registrados
medem tanto a resistência de ponta (qc) como o atrito lateral.
A grande vantagem deste tipo de sondagem, em relação à de percussão, é que os resultados são
apresentados ao longo de toda a profundidade da sondagem, ininterruptamente, ao contrário da
percussão que mede o número de golpes em 30 cm de cada metro.
Os resultados obtidos na sondagem com cone recebem o nome de CPT (“Cone Penetration Test”).
Nos equipamentos mais modernos, o cone é elétrico, permitindo que os resultados sejam registrados
em um gráfico simultaneamente à realização da sondagem.
Um dos problemas apresentados por este tipo de sondagem é a possibilidade de desvio do cone
durante a penetração no solo. Por isso, a Norma Brasileira recomenda o uso de inclinômetro,
aparelho que mede ângulos, para profundidades acima de 25 metros. Experiências têm mostrado
que não são obtidos resultados satisfatórios quando a sondagem é realizada em argilas muito moles.
No Brasil, essa modalidade de sondagem ainda não é muito comum, mas vem se desenvolvendo
bastante e não é de duvidar que, em um futuro próximo, substitua a sondagem à percussão.
As Figuras 1.7 a 1.11 mostram o ensaio e tipos de penetrômetros. Já as Fotos 1.12 a 1.16 mostram o
cone, bem como a montagem para execução do ensaio.
Figura 1.7 – Ensaio CPT (a) princípio de funcionamento e (b) vista de um equipamento
(desenvolvido pela COPPE / UFRJ com a GROM – Automação e Sensores)
Figura 1.8 – Penetrômetros para CPT (a) Delft, (b) Begemann, (c) cone elétrico (FUGRO, tipo
subtração) e (d) piezocone (COPPE / UFRJ, modelo 2), estando indicados: (1) luva de atrito; (2)
anel de vedação de solo; (3) anel de vedação de água; (4) célula de carga total; (5) célula de carga
de ponta; (8) transdutor (medidor) de poro-pressão; (9) elemento poroso.
Figura 1.9 – Ponteira mecânica (Begemann) com luva de atrito lateral (dimensões em mm).
Figura 1.12 – Esquemático da execução do Foto 1.12 – Cone instrumentado para CPT
ensaio CPT. (CPTU = Piezocone = CPT + poro-pressão).
Foto 1.13 – Cone instrumentado para CPT Foto 1.14 – Ponteira cônica do cone CPT.
(CPTU = Piezocone = CPT + poro-pressão).
Foto 1.15 – Caminhão dotado para execução de Foto 1.16 – Maquinário em esteira dotado para
ensaio CPT (CPTU = Piezocone = CPT + poro- execução de ensaio CPT (CPTU = Piezocone =
pressão). CPT + poro-pressão).
Exercício 1.1 – Seja qc = 2 MPa o valor da resistência de ponta dada pela sondagem CPT e o solo,
um silte argiloso. Determine o valor do SPT.
qc 2MPa
Solução: N N N 6,7 N6
k 0,30MPa
Observação 1.5: Caso se deseje determinar a taxa do solo diretamente dos valores de qc, pode-se
usar a relação a seguir:
qc
adm (MPa), no caso de fundações diretas em argila
10
qc
adm (MPa), no caso de fundações diretas em areias
15
Observação 1.6: Lembrar que 1MPa = 10 kgf/cm2.
Exercício 1.2 – Determine a taxa do solo diretamente dos valores de qc, considerando:
a) Fundações diretas em argila:
qc 2MPa
Solução: N N N 0,2MPa N 2kgf / cm 2
k 10
b) Fundações diretas em areias:
qc 2MPa
Solução: N N N 0,13MPa N 1,3kgf / cm2
k 15
Observação 1.7: Para solos coesivos como argilas, a partir do conhecimento da taxa do solo, pode-
se conhecer, além da resistência, o valor da coesão. A coesão e o ângulo de atrito interno do solo
servem para a determinação dos empuxos sobre muros de arrimo. O valor da coesão corresponde à
metade da taxa do solo:
adm
C
2
O item 4.1.1.3 diz que Nos casos em que não houver ainda disposição em planta dos edifícios,
como nos estudos de viabilidade ou de escolha de local, o número de sondagens deve ser fixado de
forma que a distância máxima entre elas seja de 100 m, com um mínimo de três sondagens.
Observação 1.8: Para uma residência de pequeno porte recomenda-se que a locação dos furos de
sondagem se dê em função da localização/concentração das cargas estruturais de maior magnitude
obtidas no projeto estrutural (exemplo: caixa de escada, caixa d’água, grandes vãos, etc).
20m
30m 30m
40m
30m
40m
quando, após a realização de quatro ensaios consecutivos, não for alcançada a profundidade de
execução do SPT.
Quando da ocorrência destes casos, constar no relatório a designação de impenetrabilidade ao
trépano de lavagem.
6.4.4 Caso haja necessidade técnica de continuar a investigação do subsolo até profundidades
superiores àquelas limitadas em 6.4.1, o processo de perfuração por trépano e circulação de água
deve prosseguir até que sejam atingidas as condições expressas em 6.4.3.3, devendo, então, a
seguir ser substituído pelo método de perfuração rotativa.
6.4.5 Caso ocorra a situação descrita em 6.3.12 c), antes da profundidade estimada para
atendimento do projeto, a sondagem deve ser deslocada, no mínimo duas vezes para posições
diametralmente opostas, a 2 m da sondagem inicial, ou conforme orientação do cliente ou seu
preposto.”
A série de diâmetros padronizados é denominada com as letras EW, AW, BW, NW, HW, etc. a
primeira letra corresponde ao diâmetro do furo e a segunda (W) indica rosca padronizada da
composição de perfuração. Os diâmetros mais comuns de furos e testemunhos estão indicados na
Tabela 1.4.
O equipamento básico para sondagem rotativa consta de uma sonda motorizada, bomba de água,
hastes, barriletes e coroas, apresentadas nas Fotos 1.21 e 1.22.
Observação 1.11 – Este resultado é muitas da vezes mais em função da qualidade da sondagem do
que da qualidade da rocha.
Recuperação =
129 86
= 86% RQD = = 57%
150 150
1.1.1. Isolada
1.1.2. Associada
1.1. Sapata
1.1.3. Corrida
1.1.4. Sapata alavancada / Sapata de divisa (Sapata excêntrica)
1.3.1. Simples
1.3. Radier 1.3.2. Armado
1.3.3. Protendido
2.1.1. Sapata
É o elemento de fundação superficial, de concreto armado, dimensionado de modo que as tensões
de tração nele resultantes sejam resistidas pelo emprego de armadura especialmente disposta para
esse fim. As Fotos 2.1 a 2.10 mostram a execução de sapatas.
Foto 2.1 – Área a ser escavada para execução Foto 2.2 – Montagem da forma para a
de sapata. execução de sapata.
Foto 2.3 – Montagem da forma para a Foto 2.4 – Montagem da forma para a
execução de sapata. execução de sapata.
Foto 2.5 – Montagem da forma para a Foto 2.6 – Bomba para a concretagem da
execução de sapata. sapata.
Figura 2.2 – Ligação entre sapatas pela cinta (viga baldrame). Figura da internet.
Concreto
Ferragem
CG da sapata
B
Solução não permitida (avanço à vizinhança)
s (máx) < s
Viga alavanca
e
Divisa
Divisa
P2
S2
P1
S1
Divisa
2.1.2. Bloco
É o elemento de fundação superficial de concreto, dimensionado de modo que as tensões de tração
nele resultantes sejam resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura.
2.1.3. Radier
É o elemento de fundação superficial que abrange parte ou todos os pilares de uma estrutura,
distribuindo os carregamentos.
Comumente a utilização de sapatas corridas é adequada economicamente enquanto sua área em
relação à da edificação não ultrapasse 50%. Caso contrário, é mais vantajoso reunir todas as sapatas
num só elemento de fundação denominado radier (Figuras 2.15 e 2.16). Este é executado em
concreto armado, uma vez que, além de esforços de compressão, devem resistir a momentos
provenientes dos pilares diferencialmente carregados, e ocasionalmente a pressões do lençol
freático (necessidade de armadura negativa). O fato de o radier ser uma peça inteiriça pode lhe
conferir uma alta rigidez, o que muitas vezes evita grandes recalques diferenciais (BRITO,1987).
Outra vantagem é que a sua execução cria uma plataforma de trabalho para os serviços posteriores;
porém, em contrapartida, impõe a execução precoce de todos os serviços enterrados na área do
radier (instalações sanitárias, etc.).
P1 P2 P2
Pilar
Radier
Pilar
Radier
2.2.1. Estaca
É o elemento de fundação profunda executado linearmente por equipamentos ou ferramentas, sem
que, em qualquer fase de sua execução, haja descida de pessoas. Os materiais empregados poder
ser: madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado in loco ou pela combinação dos
anteriores.
Foto 2.18 – Estaca pré-moldada circular de Foto 2.19 – Estaca pré-moldada de concreto.
concreto. Estacas quadradas e circular vazada.
Foto 2.22 – Fuste circular para estaca mega. Foto 2.23 – Fuste hexagonal para estaca mega.
Foto 2.25 – Estaca mega executada em Foto 2.26 – Estaca mega executada em
concreto. concreto.
(b) (c)
(a)
(j)
Foto 2.29 – Cortina de estaca-raiz. São Paulo. Foto 2.30 – Estaca-raiz em local com pé-direito
reduzido – Edifício Núncio Malzoni, Santos/SP.
Foto 2.31 – Estaca-raiz com utilização de Foto 2.32 – Martelo de fundo utilizado em
martelo de fundo. Jurubatuba/SP. rocha.
a.1) Perfuração em Solo: Executada por rotação com revestimento contínuo do furo e com auxílio
de um fluido em circulação (geralmente água). O revestimento de perfuração possui na base uma
ferramenta (coroa), dotadas de pastilhas de metal duro, de diâmetro ligeiramente superior ao do
revestimento. Os detritos resultantes da perfuração são trazidos à superfície pelo fluido em
circulação através do interstício anelar que se forma entre o tubo e o terreno.
Isto determina que o diâmetro acabado da estaca seja sempre maior que o diâmetro nominal do
instrumento de perfuração.
À medida que se prossegue a perfuração, o revestimento metálico penetra no terreno e os vários
segmentos são ligados entre si por juntas rosqueadas.
a.2) Perfuração em Rocha: Ao atingir a rocha, e havendo a necessidade de penetrá-la, esta
perfuração é feita normalmente utilizando martelo de fundo a roto-percussão até a cota de projeto.
b) Armadura: Completada a perfuração com revestimento total do furo, é colocada a armadura
necessária ao longo da estaca, procedendo-se a concretagem do fuste com a correspondente retirada
do tubo de revestimento;
c) Concretagem: A concretagem é executada de baixo para cima, pela introdução do tubo de
concretagem no interior do tubo de perfuração. Através deste tubo é lançada a argamassa de
cimento.
A concretagem de baixo para cima garante que a água (ou lama de perfuração) seja deslocada para
fora e seja substituída pela própria argamassa. Durante esta operação o furo permanece sempre
revestido e a operação se realiza com o máximo de segurança.
Uma vez que o tubo de perfuração esteja preenchido de argamassa, procede-se a extração da coluna
de perfuração com ferramenta adequada, ao mesmo tempo em que se aplica ar comprimido, nos
casos em que as características do terreno assim o exigirem.
Com este procedimento, além de se aumentar substancialmente o valor do atrito lateral, garante-se
também a integridade do fuste, permitindo que se considere a resistência da argamassa no
dimensionamento estrutural da estaca, conseguindo-se, deste modo, uma sensível redução na
armadura e, conseqüentemente, no custo final da estaca.
Dentre os vários tipos de estaca injetada, com e sem pressão mantida, podemos afirmar que a estaca
raiz apresenta a menor relação custo/carga, além de facilmente permitir o controle de qualidade
realizado através de provas de carga.
Figura 2.19 – Micro estaca. Perfuração, instalação e Figura 2.20 – Detalhe do obturador de
injeção. injeção.
Foto 2.33 – Perfuratriz montada sobre Foto 2.34 – Perfuratriz montada sobre esteira.
caminhão.
Foto 2.35 – Perfuração com trado mecânico. Foto 2.36 – Perfuração com trado mecânico.
Foto 2.37 – Esquema básico de execução da Foto 2.38 – Esquema básico de execução da
estaca Strauss. estaca Strauss.
Foto 2.39 – Execução da estaca Strauss. Foto 2.40 – Execução da estaca Strauss.
Foto 2.41 – Execução da estaca Strauss. Foto 2.42 – Execução da estaca Strauss.
Foto 2.43 – Equipamento para execução de Foto 2.44 – Clam Shell hidráulico
parede diafragma e estaca barrete, montado (Brasfond).
em guindaste Bucyrus (Geyer).
A cravação do tubo Franki no solo provoca um deslocamento das partículas. Com isto diminui o
índice de vazios do solo, aumentando sua resistência e absorção de cargas.
A elevada energia proporcionada pelo processo FRANKI ao injetar o material de compactação
(pedra + areia), provoca uma forte compactação no solo aumentando ainda mais a resistência do
mesmo.
A compactação é realizada em profundidade e visa melhorar as condições existentes no solo.
Conferindo à estaca um acréscimo na resistência da base e na resistência do fuste, por conseguinte,
aumentando a capacidade de carga da estaca e diminuindo o seu comprimento.
Foto 2.45 – Equipamento para estaca Franki. Foto 2.46 – Equipamento para estaca Franki.
Foto 2.51 – Concretagem da estaca Franki. Foto 2.52 – Cravação da camisa metálica.
Foto 2.55 – Concretagem da estaca Franki. Foto 2.56 – Concretagem da estaca franki.
Foto 2.59 – Concreto da estaca Franki. Foto 2.60 – Concretagem da estaca Franki.
Foto 2.61 – Hélice contínua (Modelo EM Foto 2.62 – Hélice contínua (Modelo EM
1000/32, CZM). 800/30, CZM).
Foto 2.63 – Equipamento para hélice contínua Foto 2.64 – Equipamento para hélice
de deslocamento monitorada. contínua de deslocamento monitorada.
Foto 2.66 – Estaca trado vazado segmentado. Foto 2.67 – Estaca trado vazado segmentado.
Foto 2.70 – Cravação de perfil metálico. Foto 2.71 – Cravação de perfil metálico.
2.2.2. Tubulão
É o elemento de fundação profunda, escavado no terreno em que, pelo menos na sua etapa final, há
descida de pessoas, que se faz necessária para executar o alargamento de base ou pelo menos a
limpeza do fundo da escavação, uma vez que neste tipo de fundação as cargas são transmitidas
preponderantemente pela ponta.
Foto 2.72 – Escavação de fuste para tubulão. Foto 2.73 – Sarilho para retirada de material do
tubulão a céu aberto.
Foto 2.74 – Alargamento de base de tubulão a Foto 2.75 – Ferragem para tubulão.
céu aberto.
adm = f / F
A seguir, com base na tensão adm estimada, proceder-se-ia a uma análise de recalques com vistas a
saber se esse critério estaria satisfeito ou não. Caso negativo, o processo seria reiniciado para outros
valores de adm.
Além da imprecisão inerente às fórmulas de capacidade de carga, a aplicação dessa metodologia
esbarra em dificuldades de ordem prática na avaliação da resistência ao cisalhamento dos solos
envolvidos, bastando citar como exemplos os casos de sapatas apoiadas em areias ou solos residuais
submersos ou não.
b) Métodos Semi-Empíricos
Seriam aqueles em que as propriedades dos solos seriam estimadas com base em correlações, para
em seguida serem aplicadas fórmulas teóricas, adaptadas ou não.
A estimativa de parâmetros (resistência e compressibilidade) seria feita com base na resistência à
penetração medida em sondagem, N (SPT), ou na resistência de ponta dos ensaios de penetração
estática do cone, qc.
No caso de fundações diretas, torna-se preferível estimar o valor de adm diretamente de N ou de qc,
sem necessidade de intercalar-se uma correlação entre esses índices e as propriedades dos solos. É
fácil verificar que o engenheiro, especialista ou não, entende melhor o significado de uma argila
com N = 15.
c) Prova de Carga Sobre Placa
A prova de carga sobre placa se constitui na realidade de um ensaio em modelo reduzido de uma
sapata. Ela nasceu antes das conceituações da Mecânica dos Solos, aplicada empiricamente na
tentativa de obtenção de informações sobre o comportamento tensão x deformação de um
determinado solo de fundação.
d) Métodos Empíricos (Apóiam-se em experiências vividas)
As primeiras recomendações para estimativa da tensão aparecem na forma de tabelas, em geral
constantes de códigos de obras de grandes cidades (Terzaghi e Peck, 1948) ou normas como a DIN,
por exemplo.
No Brasil, um exemplo é dado por Vargas (1955) no qual se tem o tipo de material (solos e rochas)
com uma resistência correspondente.
13 16 11
N médio 13
B 3
SPT 13
N. A.
11
adm = 2,6 kgf / cm2
14
8 a (lado maior)
Argila Siltosa Variegada
b (lado menor)
6
20
Areia Variegada Amarela
40
adm N 1 (kgf/cm2)
Onde:
adm é a tensão admissível à compressão do solo, também denominada “taxa do solo”; e, N é o
número de golpes para cravar os últimos 30 cm, ou SPT.
Como exemplo, ao se ter o valor do SPT igual a 10 (N = 10), tem-se para a tensão admissível:
adm N 1 adm 10 1
adm (3,16 1)kgf / cm 2 adm 2,16kgf / cm 2 ou adm 21,6ton / m 2
Observação 3.1: Outra forma bastante utilizada é dividir o valor do SPT por 3; 4 ou 5, dependendo
se o solo for areia, silte ou argila, respectivamente, e assim tem-se a resistência do solo em kgf/cm2.
a) madeira;
b) aço ou metálicas;
c) concreto.
a0 a0
a a
Pilar
a a0
h .tg
2
5 cm (concreto magro)
a) b)
O valor do ângulo é tirado do gráfico da Figura 4.2 (com ≥ 60º), entrando-se com a relação s /
t , em que s ( = adm ) é a tensão aplicada ao solo pelo bloco [(carga do pilar + peso próprio do
bloco) ÷ área da base] e t é a tensão admissível à tração do concreto, cujo valor é da ordem de
f ck /25 a f ck /10 , não sendo conveniente usar valores maiores que 0,8 MPa.
Exercício 4.1: Dimensionar um bloco de fundação confeccionado com concreto f ck = 20 MPa, para
suportar uma carga de 1.700,00 kN aplicada por um pilar de 35 cm x 60 cm e apoiado num solo
com adm = 0,4 MPa. Desprezar o peso próprio do bloco.
Solução:
3 x 20
27,5
210 cm
35
27,5
3 x 20
3 x 18 21 60 21 3 x 18
210 cm
41 cm
155 cm
38 cm
38 cm
38 cm
2,5 cm
2,5 cm
a a0 d d
C
≥3
1
d d'
h2
T h1
Lastro de concreto magro de 5,0 cm
b0 h1 20 cm
Conhecida a área “A”, a escolha do par de valores “a”e “b”, para o caso de sapatas isoladas, deve
ser feita de modo que:
1) O centro de gravidade da sapata deve coincidir com o centro de carga do pilar;
2) A sapata não deverá ter nenhuma dimensão menor que 60 cm;
3) Sempre que possível, a relação entre os lados “a” e “b” deverá ser menor, ou no máximo, igual a
2,5;
4) Sempre que possível, os valores “a” e “b” devem ser escolhidos de modo que os balanços da
sapata “d”, em relação às faces do pilar sejam iguais nas duas direções.
Em conseqüência ao Item 4, a forma da sapata fica condicionada à forma do pilar, quando não
existam limitações de espaço, podendo ser distinguidos três casos:
Exercício 4.2: Dimensionar uma sapata para um pilar de 30 cm x 30 cm e carga de 150,00 tf, sendo
a taxa admissível do solo igual a 3,0 kgf/cm2.
Solução:
Observação: Tratando-se de um pilar de seção quadrada, a sapata mais econômica terá a forma
quadrada.
2,5 2,5
30,0
2,5
225,0 cm
30,0
2,5
225,0 cm
2,5 cm
2,5 cm
a a0 d d
b0
a - a 0 2d 5cm
a - b a 0 b0
b - b 0 2d 5cm
Exercício 4.3: Dimensionar uma sapata para um pilar de seção 30 cm x 100 cm, com carga de
300,00 tf, para um adm = 3 kgf/cm2.
Solução:
2,5 cm 2,5 cm
100 cm
2,5 cm
285 cm
30 cm
2,5 cm
355 cm
Exercício 4.4: Projetar uma sapata para o pilar indicado a seguir, com carga de 300,00 tf e taxa do
solo adm = 3 kgf/cm2.
25 cm
120 cm
35 cm 65 cm
Solução:
30 cm 2,5 cm
167,5 cm
89,5
335 cm
58,0
89,5
C.C. = C.G.
167,5 cm
2,5 cm
150 cm 150 cm
300 cm
a = 335 cm ; b = 300 cm
Figura 4.7 – Resposta do Exercício 4.4.
Exercício 4.5: Projetar uma sapata para os pilares abaixo, sendo adm = 3 kgf/cm2.
PA 15 cm PA = 40 tf
PB = 60 tf
PC = 80 tf
40 cm
PB
PC 15 cm
15 cm 25 cm
y
Figura 4.8 – Pilar em C.
Solução:
26,5 26,5
132,5
2,5
43,5
41,0
C. C.
265 cm
43,5
132,5
16 cm 2,5
115 cm 115 cm
230 cm
2,5 cm
2,5 cm
a a0 d d
C
≥3
1
d d'
h2
T h1
Lastro de concreto magro de 5,0 cm
b0 h1 20 cm
a a
0
4
b b0
d'
4
P f
1,44. em que a 0,85. ck
a 1,96
P ( a a0 ) P(b b0 )
Tx Ty
8.d '
8.d '
1,61.Tx
Asx (armadura paralela ao lado " a" )
f yk
1,61.Ty
Asy (armadura paralela ao lado " b" )
f yk
Observação 5.1: As sapatas, em geral, têm uma rigidez elevada. Na prática de projeto de edifícios,
geralmente se adota uma altura para as sapatas (considerando que a distância entre o eixo da
armação e o fundo da sapata é de 5 cm). Pode-se também verificar para h2 a seguinte relação:
C
h2 5cm
2
Ou também:
(h2 h1 )
Vs .(a.b a0 .b0 a.b.a0 .b0 ) (a.b.h1 )
3
Exercício 5.1: Considere uma sapata quadrada com 2,30 m de lado, que serve de apoio a um pilar,
também quadrado, com lado 0,45 m e carga de 100,00 tf. Adotar aço CA 50 com bitola de 12,5 mm,
e f ck = 20 MPa.
Pede-se para apresentar o que segue:
01) Área de aço na direção “x”;
02) Área de aço na direção “y”;
03) Número de barras de aço na direção “x”;
04) Número de barras de aço na direção “y”;
05) Comprimento da ferragem na direção “x”;
06) Comprimento da ferragem na direção “y”;
07) Espaçamento entre barras de aço na direção “x”;
08) Espaçamento entre barras de aço na direção “y”;
09) Detalhe da sapata “corte” na direção “x”;
10) Detalhe da sapata “corte” na direção “y”;
11) Volume de concreto da sapata;
12) Orçamento de aço e concreto consumidos na sapata.
Observação 5.2 – Considerar a maior dimensão da sapata como sendo a direção “x”.
Solução:
Ferragem do pilar
55 cm
25 cm
Lastro de concreto magro de 5,0 cm
N. T. (Nível do terreno)
C. A. (Cota de arrasamento)
Fuste
Estribo
Ht
Base
Rodapé
Nota 1: É conveniente utilizar H ≤ 1,80 metros (Item 8.2.2.6.1 da ABNT NBR 6122:2010, Pág. 28).
O fuste, normalmente, é de seção circular (Figuras 6.2 (a) e (b)), adotando-se 70 cm como diâmetro
mínimo (para permitir a entrada e saída de operários), porém a projeção da base poderá ser circular
(Figura 6.2.a) ou em forma de falsa elipse (Figura 6.2.b). Neste caso, a relação a/b deverá ser menor
ou igual a 2,5.
1 2
3 4
A área da base do tubulão é calculada da maneira análoga a exposta para fundações rasas, visto que
tanto o peso próprio do tubulão quanto o atrito lateral entre o fuste e o terreno são desprezados.
Assim, a área da base será:
P
Ab
s
Se a base tiver seção circular, como está indicado na Figura 7.2.a, o diâmetro da mesma será dado
por:
.D 2 P 4.P
D
4 s . s
Se a base tiver seção de uma falsa elipse, como indica a Figura 7.2.b, deve-se ter:
.b 2 P
b.x
4 s
f .P 0,85. A f . fck / c
P
Af
c
0,85. fck
Em que c , que para o caso de concretos com fck 13,5 MPa, obtém-se c = 5 MPa.
f . c
Para o valor do ângulo “ ” indicado na Figura 7.1b, no caso de tubulões a céu aberto, adota-se =
60º. Assim, o valor de H será:
D
H tg 60º H 0,866.( D ) ou 0,866.(a ) quando a base for falsa elipse.
2
O valor de H deverá ser no máximo 1,8 m, a não ser que sejam tomados cuidados especiais para
garantir a estabilidade do solo. No presente trabalho, será adotado H m.
O volume para base circular pode ser calculado, de maneira aproximada, como sendo a soma do
volume de um cilindro com 20 cm de altura e um “tronco” de cone com altura (H – 20 cm), ou seja:
H 0,2
V 0,2. Ab .( Ab A f Ab . A f )
3
Em que V será obtido em metros cúbicos (m3), entrando-se com Ab (área da base) e A f (área do
fuste) em metros quadrados (m2).
O volume para a base falsa elipse pode ser calculado conforme a seguir:
.h
V1 .( R 2 r 2 R.r )
3
x.h
V2 .( R r )
2
V3 ( .R 2 2.R.x).h0
VTotal V1 V2 V3
H h h0
Onde h0 = altura do rodapé do tubulão
Em termos de armadura a Norma ABNT NBR 6122:2010 recomenda que se utilize a Tabela a
seguir que também é válida para estacas.
Tabela 6.1 – Estacas moldadas “in loco”: parâmetros para dimensionamento (Norma ABNT NBR
6122:2010).
Observação 6.2 – Consumo de arame recozido: 10g de arame recozido / Kg de ferro estrutural.
Exercício 6.1: Dados os pilares abaixo, projetar a fundação em tubulão a céu aberto com taxa no
solo igual a 6,0 kgf/cm2 (0,6 MPa.), fornecendo os seguintes resultados:
a) Diâmetro da base;
b) Diâmetro do fuste;
c) Altura da base;
d) Volume da base;
e) Volume total de concreto considerando a altura total do tubulão de 6,0 metros;
f) Ferragem;
g) Orçamento de aço e concreto consumidos no tubulão.
P1A = 700 kN
P1B = 1000 kN
Exercício 6.2: Projetar um tubulão a céu aberto para o pilar abaixo com taxa no solo de 6 kgf/cm 2
(= 0,6 MPa.), fornecendo os seguintes resultados:
a) Diâmetro da base;
b) Diâmetro do fuste;
c) Altura da base;
d) Volume da base;
e) Volume total de concreto considerando a altura total do tubulão de 6,0 metros;
f) Ferragem;
g) Orçamento de aço e concreto consumidos no tubulão.
62,5 cm
P = 120 toneladas
(30 cm x 30 cm)
Divisa
= 70 cm
x = 65 cm
x
b = 125 cm
H = 105 cm
Exercício 6.3: Com os dados abaixo, projetar a fundação em tubulão a céu aberto dos pilares P1 e
P2. Taxa admissível do solo de 5 kgf/cm2 ( = 0,5 MPa), fornecendo os seguintes resultados:
a) Diâmetros das bases;
b) Diâmetros dos fustes;
c) Alturas das bases;
d) Volumes das bases;
e) Volume total de concreto considerando a altura total de cada tubulão de 6,0 metros;
f) Ferragem;
g) Orçamento de aço e concreto consumidos nos tubulões.
10 cm
= 70 cm = 75 cm
x = 110 cm x = 125 cm
b = 160 cm b = 160 cm
H = 175 cm H = 180 cm
Exercício 6.4: Projetar a fundação em tubulão a céu aberto para o pilar abaixo. Taxa admissível do
solo de 5 kgf/cm2 ( = 0,5 MPa), fornecendo os seguintes resultados:
a) Diâmetros das bases;
b) Diâmetros dos fustes;
c) Alturas das bases;
d) Volumes das bases;
e) Volume total de concreto considerando a altura total de cada tubulão de 6,0 metros;
f) Ferragem;
g) Orçamento de aço e concreto consumidos nos tubulões.
10 cm
= 70 cm
x = 105 cm
b = 125 cm
H = 140 cm
67,5 cm 67,5 cm
Exercício 6.5: Dimensionar os tubulões a céu aberto dos pilares P1 e P2 indicados abaixo para uma
taxa de 5 kgf/cm2 ( = 0,5 MPa), fornecendo os seguintes resultados:
a) Diâmetros das bases;
b) Diâmetros dos fustes;
c) Alturas das bases;
d) Volumes das bases;
e) Volume total de concreto considerando a altura total de cada tubulão de 6,0 metros;
f) Ferragem;
g) Orçamento de aço e concreto consumidos nos tubulões.
150 cm
75 cm 75 cm
= 85 cm
V. E.
D = 260 cm
H = 155 cm
= 110 cm
97,5
x = 195 cm
195 cm x
b = 150 cm
97,5 H = 200 cm
a) Estrutural: A seguir são apresentados os tipos mais comuns de estacas e suas respectivas cargas
nominais usuais (cargas admissíveis considerando apenas o aspecto estrutural), em função da seção
transversal do fuste e da tensão média do fuste ().
Tabela 7.1 – Estacas pré-moldadas de concreto (Velloso Lopes, 1996).
Observação: Os valores da tabela são apenas uma ordem de grandeza, pois a carga nominal depende
do tipo de madeira.
b) Geotécnico:
b.1) Capacidade de carga f (perfil do solo): fórmulas teóricas; métodos semi-empíricos; prova de
carga estática; prova de carga com carregamento dinâmico.
b.2) Recalques admissíveis.
Qc β . q s . A . α . q p . A p
Onde:
Q c = capacidade de carga da estaca;
q s = resistência ao atrito;
A = área lateral da estaca;
= comprimento da estaca;
q p = resistência de ponta;
α e β são coeficientes que dependem do tipo de estaca e do solo (Tabelas 8.3 e 8.4).
A área da ponta da estaca (Ap) é considerada em função da área de projeção da ponta da estaca e
não efetivamente da área da seção transversal da ponta da estaca, ou seja:
Nm
qs 1 (tf/m2 )
3
Em que Nm é a média dos pontos SPT ao longo do comprimento ℓ considerado para a estaca, por
exemplo para uma estaca de 5,0 metros, tem-se:
2 6
(2 6 12 8 15) ℓ = 5,0 m
Nm 3 12
5
4 8
N m 8,6 5 15
6 18
Portanto,
7 25
8,6 8 28
qs 1 3,87 tf/m 2
3
9 35
10 32
q p C . N (tf/m2 )
Em que “C” é um coeficiente que depende das características do solo e “N” é o SPT na ponta da
estaca. Costuma-se utilizar para “N” a média de três valores, o da ponta, o imediatamente anterior e
o imediatamente posterior.
Tabela 8.1 – Valores de C em função do tipo de solo (Décourt e Quaresma, 1978).
Tipo de Solo C (tf/m2)
Argila 12
Siltes argilosos 20
Silte arenoso 25
Areia 40
Tabela 8.2 – Valores de C em função do tipo de solo para estacas escavadas com lama bentonítica
(Décourt, 1986).
Tipo de Solo C (tf/m2)
Argilas 10
Siltes argilosos (alteração de rocha) 12
Siltes arenosos (alteração de rocha) 14
Areias 20
Pode ocorrer que abaixo da ponta da estaca exista um solo cuja resistência, indicada pelo SPT, seja
inferior à do solo em que esteja assentada a ponta. Neste caso, deve-se considerar a influência das
camadas menos resistentes a uma profundidade da ordem de 10 vezes o diâmetro da estaca. O valor
de “N” será a média dos valores obtidos nessa profundidade.
1 2
2 2
3 5
4 6
5 10
Estaca diâmetro de 30 cm 6 12
( = 30 cm)
7 15
8 18
(Silte arenoso)
9 10
ℓ = 10 x
10 8
ℓ = 10 x 30 cm = 3,0 m
11 20
12 28
(18 10 8 20)
N 14 C = 25 (silte arenoso)
4
Os coeficientes de e , que dependem do tipo de estaca e do solo, são apresentados nas Tabelas
8.3 e 8.4.
Tipo de Estaca
Tipo de Solo Escavada
Escavada Hélice Micro Pré-
com Lama Raiz
em Geral Contínua Estacas Moldadas
Bentonítica
Argilas 0,85 0,85 0,30 0,85 1,00 1,00
Tipo de Estaca
Tipo de Solo Escavada
Escavada Hélice Micro Pré-
com Lama Raiz
em Geral Contínua Estacas Moldadas
Bentonítica
Argilas 0,80 0,90 1,00 1,50 3,00 1,00
Observação 8.3: Em relação a coeficientes de segurança para a carga admissível das estacas, sugere-
se:
a) Para resistência lateral: Fs = 1,3;
b) Para resistência de ponta: Fp = 4,0.
Dessa forma, a carga admissível das estacas será dada por:
β . qs . A . α . q p . A p
Qadm
1,3 4,0
8.2. DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO DA ESTACA
As estacas em geral são dimensionadas como pilares sujeitos à compressão simples,
desconsiderando os efeitos de flambagem.
Pode-se prescindir desse dimensionamento, usando as capacidades máximas admitidas para cada
tipo de estaca em função das dimensões de sua seção transversal.
Caso se queira calcular a armação usa-se a seguinte relação:
Exercício 8.1 – Determinar a capacidade de carga e a carga admissível da estaca, nas condições
apresentadas na figura, considerando as seguintes possibilidades: estaca broca sem revestimento,
estaca Strauss e hélice contínua.
1 2
2 3 Argila siltosa
3 8
4 15
5 10 Argila silto-arenosa
Estaca diâmetro de 30 cm 6 18
( = 30 cm)
7 25
8 22
Silte arenoso
9 28
10 35
11 38
12 40
Solução:
1.0) Adotando-se o Método de Décourt-Quaresma, tem-se:
Qc β . qs . A . α . q p . Ap
2.0) Resistência ao atrito
Nm
qs 1 (tf/m2 )
3
(2 3 8 15 10 18)
Nm N m 9,3 Adota-se N m 9
6
9
qs 1 4 tf/m2
3
q p C . N (tf/m2 )
N = 18 (SPT da ponta da estaca)
C = 12 tf/m2 (Tabela 9.1)
7.0) Capacidade de carga e carga admissível para estaca broca e estaca Strauss (escavada em geral)
α 0,85 (argila)
β 0,80 (argila)
Qc β . q s . A . α . q p . A p
Qc 0,80 . 4 . 0,94 . 6 0,85 . 216 . 0,07
Qc 18,10 12,98 Qc 31,07 tf
18,10 12,98
Q adm tf Qadm 13,92 + 3,24 Qadm 17,16 tf
1,3 4
Conclui-se, dos cálculos acima, que a estaca hélice contínua desenvolve melhor o efeito de atrito,
portanto esse tipo de estaca é mais eficiente para comprimentos maiores e maiores diâmetros.
Exercício 8.2 – Determinar / Dimensionar a capacidade de carga e a carga admissível de uma estaca
hélice contínua para um pilar 15cm x 30 cm e carga de 40t, para o solo mostrado no laudo de
sondagem SPT da Figura 8.1. Determinar também o volume de concreto; ferragem; e, orçamento de
aço e concreto consumidos, em seguida proceder aos devidos detalhamento da estaca para
execução.
RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO
GRAU DE FRATURAMENTO
BARRILETE - SPT
GRAU DE ALTERAÇÃO
GRAU DE COERÊNCIA
ENSAIO
DIÂMETRO DO FURO
PERFIL GEOLÓGICO
TORQUE
PROFUNDIDADE
PENETRO- ÍNDICE DE
REVESTIMENTO Kgf.m 30 cm FINAIS
NÍVEL D'ÁGUA
MANOBRAS
MÉTRICO QUALIDADE DA 30 cm INICIAIS
COTAS (m)
(GOLPES/CM) ROCHA
DESCRIÇÃO DO MATERIAL
&
COMPACIDADE
& & SOLOS ARENOSOS
4 8 18 40
P. COMP.
COMP.
COMP.
MUITO
COMP.
FOFA
MED.
% DE M R H R.Q.D.
RECUPERAÇÃO
20 40 60 80 10 20 30 40
-1,00 1 1 2
15 15 15
-2,00 1 1 3
15 15 15
-3,00 1 2 2
-3.20
15 15 15
-4,00 2 3 6
15 15 15
-5,00 2 3 4
15 15 15
-6,00 2 3 5
15 15 15
-7,00 2 4 4
15 15 15
-8,00 4 5 4
Argila siltosa, pouco arenosa, vermelha, úmida. 15 15 15
-9,00 4 5 5
15 15 15
-10,00 5 5 6
15 15 15
-11,00 5 5 5
15 15 15
-12,00 5 5 7
15 15 15
-13,00 6 7 7
15 15 15
-14,00 6 6 6
15 15 15
-15,00 7 8 8
15 15 15
-16,00 9 10 11
16,45
15 15 15
-17,00 10 10 12
15 15 15
-18,00
Silte argiloso, pouco arenoso, variegado. 15 18 23
15 15 15
-19,00 24 24 33
19,45
15 15 15
N. A. Encontrado a 3,20 metros da "boca do furo".
-20,00
.
COTA (m ):
MÉDIA
M. MOLE
RIJA
CLIENTE:
LOCAL:
Águas Claras Tel: (61) 3456 - 0250
ESCALA: DES. N° DATA: REL.: N° INÍCIO: TÉRMINO: Rua Manacá, Lote 02 , Bloco B email: reforsolo@gmail.com
Lojas 11,12 e 13, Cep 71.900-500
sem escala 17/04/2014 P3309_14 09/04/2014 09/04/2014
Solução:
Pilar
P σ Compressão
σ σ
d
Bloco de Tração Tração
Coroamento
10 cm
σ Compressão
Estaca
a = d + 10 = (φ Estaca + 20 cm) a (φ Estaca + 30 cm)
R
φ Estaca σ Tração
PLANTA
σ Tração σ Tração
a
σ Tração
As forças de tração serão absorvidas por estribos horizontais e a de compressão por estribos
verticais, podendo ser dispostos em diagonal. A tensão de tração é uma parcela da tensão de
compressão.
T 0,25 . C
A tensão de compressão é dada pela relação:
P P
C Logo, tem-se: T 0,25 .
a.a a2
A força de tração é igual à tensão de tração multiplicada pela área lateral do bloco (a x d).
T T . Área T T . (a . d)
Logo, tem-se:
P P
T 0,25 . . (a . d) T 0, 25 . .d
a2 a
A área de armação necessária (estribos horizontais) é dada por:
T
Aeh
T aço
Onde:
P
0,25 . .d
Aeh As a
(Para o valor de "P" adotar o valor majorado "Nd = 1,4.P")
f yd
1,4.P
0,25 . .d
Aeh As a
f yd
Onde:
a) fyd = Resistência ao escoamento do aço (Resistência de cálculo de escoamento do aço = fyk /
γs);
b) fyk = Resistência à tração do aço: CA 50 = 50 kgf/mm2 = 5.000 kgf/cm2 (~ 500 MPa);
c) γs = Coeficiente de ponderação da resistência do aço (Coeficiente de minoração do aço);
d) fyd = fyk / 1,15.
e) Para o concreto do bloco, recomenda-se utilizar fck ao mínimo do concreto estrutural.
15
50
60
30
60
10
15
15 30 15 15 30 15
60
Observação 9.2: É comum se adotar para os estribos verticais, nas duas direções do bloco, áreas
iguais à armadura principal As (estribos horizontais).
Estribo vertical
Estribo vertical
15
50
60
30
60
10
15
15 30 15 15 30 15
60
Estribo horizontal
P
Observação: Costuma-se adotar o valor mínimo para "d" igua a 1,5.Φ.
15
d + 10 cm
ϕ + 30
d
ϕ
10
15
15 ϕ ϕ 15 15 ϕ/2 3ϕ ϕ/2 15
30 + 4 ϕ
R R
x x
P
Altura teórica da
treliça = 0,85 d
T
X
Para efeito da determinação da força "T", a reação "R" na estaca será considerada a força nominal
da estaca e não a que realmente ocorre em função da carga "P".
R. X T
Tem-se então: T e C
0,85.d cos
Taço Tensão Admissível do Aço (p/ CA 50, pode - se considerar 2.900 kgf/cm 2 )
A compressão no concreto deverá ser verificada tanto junto ao pilar como junto à estaca.
P
Área do Pilar
Ab
Ab
d + 10 cm
d
α α
10
A
15 ϕ ϕ 15 Ab = A . Sen α
Área da Estaca
R R
x x
Verifica-se qual a menor área, se a do pilar ou a da estaca. Essa área será usada para a área "Ab" da
biela.
A tensão de compressão na biela será:
C T R. X
C → C
Ab A.sen . cos 0,85.d . A.sen . cos
A tensão de compressão tem que ser inferior ao limite de compressão do concreto ( Adm ).
Adm 0,85. fck C Adm
R R
Solução:
01) Dimensões do bloco:
15
d + 10 cm
ϕ + 30
d
ϕ
10
15
15 ϕ ϕ 15 15 ϕ/2 3ϕ ϕ/2 15
30 + 4 ϕ
R R
x x
P
15
45 → 50
55 → 60
30
60
10
15
15 30 30 15 15 15 90 15 15
150
R R
x = 45 cm x = 45 cm
15
71
50
55
60
30
60
α
10
15
45
15 30 30 15 15 15 90 15 15
150
R R
R. X 35.000 x 45
As → As → As 11,62 cm 2
2.465 xd 2.465 x55
Foto 9.1 – Exemplo de 2 estacas para receberem Foto 9.2 – Exemplo de Bloco de coroamento
o bloco de coroamento. para 2 estacas.
P
d + 10 cm
α
CG
CG
10
x
≥3ϕ
15 ϕ ϕ 15
CORTE A-A'
R R
x x
A'
CG
T
X T' T''
Observa-se pela figura que as forças de tração paralelas aos lados do bloco são menores que a
calculada em relação ao CG do bloco. Para facilitar o cálculo e a favor da segurança, pode-se adotar
a mesma armação calculada pela relação vista anteriormente.
Exercício 9.3 - Dimensionar as armações para o bloco a seguir, considerando com três estacas de 30
cm de diâmetro cada:
P = 85 tf
d + 10 cm
α
CG
CG
10
x
≥3ϕ
15 ϕ ϕ 15
CORTE A-A'
R R
x x
A'
Solução:
01) Dimensões do bloco:
P = 85 tf
CORTE A-A'
30 tf 30 tf
1,5*30 + 10 cm
60
α
CG
CG
10
X = 51,96
~ 55 ≥ 3 x 30 = 90 cm
15 30 30 15
30 tf
R = 30 tf R = 30 tf
x = 25,98 x = 51,96
A'
Adotando-se 3 estacas para 30 tf cada, sendo o diâmetro de cada estaca igual 30 cm.
R. X 30.000 x 55
As → As → As 11,16 cm 2
2.465 xd 2.465x 60
Para fixar as armações principais na posição, deve-se prever um anel superior e um inferior de ϕ
12.5 mm.
Observação 9.4: Adicionar armadura de pele no sistema acima.
OU
ϕ 12.5 mm
Foto 9.3 – Execução para bloco de coroamento Foto 9.4 – Execução para bloco de coroamento
de 3 estacas (Rossi Bizerris). de 3 estacas (Rossi Bizerris).
A
y
15 P
ϕ/2
X
CG
d + 10 cm
d=X
4 ϕ + 30 3ϕ
α
CG
10
y ϕ ϕ y
ϕ/2
15 CORTE A-A'
R R
15 ϕ/2 3ϕ ϕ/2 15
A'
x x
4 ϕ + 30
R. X
As
2.465 xd
Exercício 9.4 - Dimensionar as armações para o bloco a seguir, considerando com quatro estacas de
30 cm de diâmetro cada:
A
y
15 P = 120 tf
ϕ/2
X
CG
d + 10 cm
d=X
4 ϕ + 30 3ϕ
α
CG
10
y ϕ ϕ y
ϕ/2
15 CORTE A-A'
R R
15 ϕ/2 3ϕ ϕ/2 15
A'
x x
4 ϕ + 30
Solução:
A
y
15 P = 120 tf
15
X = 65
d = X = 65
CG
75 cm
150 90
α
CG
10
y 30 30 y
15
15 CORTE A-A'
R R
15 15 90 15 15
A'
x = 65 x = 65
150
Adotando-se 4 estacas para 30 tf cada, sendo o diâmetro de cada estaca igual 30 cm.
02) Armação principal (As)
R. X 30.000 x 65
As → As → As 12,17 cm 2
2.465 xd 2.465x 65
Pode-se, no caso de bloco sobre quatro estacas, adotar uma armação em malha. Neste caso, a
armação necessária de 12,17 cm2 é distribuída ao longo de toda a largura do bloco.
Para o caso em questão, adotando-se a bitola de ϕ 12.5 mm (A1 ϕ = 1,23 cm2), o número de barras é:
Número de barras = (12,17 cm2/ 1,23 cm2) = 9,92 barras → 10 barras.
10 ϕ 12.5 c/15
150
140
5
5 5
Recobrimento da Armadura
140
150
10 ϕ 12.5 c/ 15
Foto 9.7 – Execução para bloco de coroamento Foto 9.8 – Execução para bloco de coroamento
para 4 estacas. para 4 estacas.
Foto 9.9 – Execução para bloco de coroamento Foto 9.10 – Preparo de 4 estacas para receber o
para 4 estacas. bloco de coroamento.
Y (Eixo do CG)
A'
ϕ/2 15
Y
CG
X (Eixo do CG)
3ϕ
Z
Y
15 ϕ/2
15 ϕ/2 3ϕ 3ϕ ϕ/2 15
X X
A
P
d + 10 cm
CG
α
10
ϕ ϕ ϕ
R R R
Z Z
Exercício 9.5 - Dimensionar as armações para o bloco a seguir, considerando com seis estacas de 30
cm de diâmetro cada:
Y (Eixo do CG)
P = 150 tf
ϕ/2 15
Y
CG
d + 10 cm
d
X
3ϕ
Z CG α
10
Y
ϕ ϕ ϕ
15 ϕ/2
R R R
15 ϕ/2 3ϕ 3ϕ ϕ/2 15
X X Z Z
Solução:
01) Dimensões do bloco:
Y (Eixo do CG)
P = 150 tf
15 15
= 150 tf / 6 = 25 tf → 30 tf
Y = 45
CG
d + 10 cm
100
X
150
90
Z CG α
Y = 45
10
ϕ ϕ ϕ
15 15
R R R
15 15 90 90 15 15
30 X = 90 X = 90 30 Z = 100 Z = 100
240
Convém adotar a altura do bloco igual à distância da estaca mais afastada do "CG" do bloco.
n2 x R x Y 3 x 30.000 x 45
A SY → A SX → ASX 16,43 cm
2
2.465 x d 2.465 x 100
14 ϕ 12.5 c/ 18
150
CG
240
Ferragem de porta estribo
18 ϕ 12.5 c/ 8
10
15 30 30 30 15
30 90 90 30
240
h/3 CG
CG
d/2 d/2
d/2 d/2 d 3
h
2.h/3 2
φ = Diâmetro da estaca
d d d
d/2
CG CG
d/2
d/2 d/2
d/2 d/2
d d 2
CG
d 3
3h/5 2 h
d 3 2
CG h
2 d 2 CG
2h/5
2
d 3
h
d d 2
d 2 d 2
2 2
d d
d/2
CG
d/2
Figura 9.6 – Exemplo de distribuição de estacas em torno do centro de carga do pilar para blocos
padronizados.
d d/2 d/2 d
d/2 d/2 d/2 d/2
CG 3h/7
d 3 h
h
2
4h/7 CG
2h
d 2
CG 2
d 2
2
d 2 d 2 d 2 d 2
2 2 2 2
d/2
d 3
CG
h
2
d/2 CG
d 3
h
2
d/2 d/2
Figura 9.6 – Exemplo de distribuição de estacas em torno do centro de carga do pilar para blocos
padronizados. (Continuação)
Figura 10.1 - Curva tensão x recalque de ensaio Figura 10.2 - Curva tensão x recalque de ensaio
de placa em argila (Vargas, 1951). de placa em areia (Macacari, 2001).
Figura 10.3 – Esquema básico de prova de carga direta sobre terreno de fundação (Profa. Deyse
Macêdo).
Figura 10.4 – Prova de carga direta em placa Figura 10.5 – Prova de carga direta em placa
sobre o terreno de fundação. sobre o terreno de fundação.
Figura 10.6 – Prova de carga direta em placa Figura 10.7 – Prova de carga direta em placa
sobre o terreno de fundação. sobre o terreno de fundação.
Figura 10.8 – Macaco hidráulico para 100 Figura 10.9 – Macaco hidráulico para 800
toneladas. toneladas.
Figura 10.10 – Bomba manual para Figura 10.11 – Bomba motorizada e macaco
acionamento de cilindro hidráulico. hidráulico.
Figura 10.16 – Sistema de prova de carga para Figura 10.17 – Montagem de prova de carga à
6.000 toneladas. compressão.
Figura 10.18 – Montagem de prova de carga à compressão com reação em tirantes de cordoalha.
As principais informações obtidas do processamento dos dados coletados pelo sistema de medição
são:
a) Carga mobilizada na interface solo-estaca;
b) Integridade estrutural;
c) Tensões dinâmicas máximas compressivas e de tração;
d) Deslocamento máximo (DMX);
e) Máxima energia transferida (EMX).
Por meio dessa prática, é possível estimar a capacidade de carga e a integridade da estaca, o que,
além de poder evitar problemas futuros, pode gerar a otimização do custo geral da obra.
Esse tipo de ensaio pode ser utilizado em quase todo o tipo de estaca. A norma ABNT NBR
6122:2010 exige Prova de Carga Dinâmica para a determinação da real carga de ruptura de estacas.
A prova de carga estática também pode ser substituída, por ensaios dinâmicos na proporção de
cinco ensaios dinâmicos para cada prova de carga estática, respeitando os critérios estabelecidos em
projeto e conforme norma técnica brasileira de fundações (Consultar Norma Brasileira 6122: 2010
/Tabela 6).
Figura 10.21 – Perfuração da estaca para Figura 10.22 – Estaca perfurada para instalação
instalação de sensores (geodactha.com.br). de sensores (geodactha.com.br).
Figura 10.23 – Estaca com sensores instalados Figura 10.24 – Detalhe dos sensores
(geodactha.com.br). (geodactha.com.br).
Figura 10.25 – Sistema de aquisição de dados Figura 10.26 – Sistema de aquisição de dados
(geodactha.com.br). durante a execução do ensaio
(geodactha.com.br).
Figura 10.27 – Estaca preparada para execução Figura 10.28 – Detalhe dos sensores
do ensaio (concredol.com.br). (dynamistechne.com).
10.6.1. Nega
Medida de penetração permanente de uma estaca, causada pela aplicação de um golpe de martelo ou
pilão, sempre relacionada com a energia de cravação. Dada a sua pequena grandeza, em geral é
medida para uma série de dez golpes. Corresponde ao deslocamento plástico do solo medido no
topo da estaca.
10.6.2. Repique
Parcela elástica do deslocamento máximo de uma estaca decorrente da aplicação de um golpe do
martelo ou pilão.
Figura 10.31 - (a) Medida simples da nega. (b) Medida da nega e do repique (Velloso e Lopes,
2002).
Observação 10.1: A NBR 6122: 2010 recomenda que as leituras de nega e repique sejam feitas em
todas as estacas, atendendo às condições de segurança.
Observação 10.2: A NBR 6122: 2010, recomenda que de seja elaborado o diagrama de cravação
para 100% das estacas cravadas.
A ordem de grandeza de tensão admissível do solo, com base no resultado de uma prova de carga
(desprezando-se o efeito de tamanho da sapata), é obtida da seguinte maneira:
R
a) Solos com predominância de ruptura geral: adm
2
25
b) Solos com predominância de ruptura local: adm 2
10
Exercício 10.1: Considere as informações abaixo sobre o resultado do ensaio de prova de carga para
um futuro projeto de fundações.
− Solo com predominância de ruptura local.
− Resultado da prova de carga sobre placa a seguir.
A) 1,90
B) 0,70
C) 1,40
D) 0,30
E) 0,60
Exercício 10.2: Estimar a tensão admissível de uma fundação direta a partir do resultado de uma
prova de carga sobre placa, cujo resultado está apresentado na figura a seguir. Desprezar o efeito do
tamanho da fundação.
Os resultados avaliam:
a) A área da seção transversal da estaca;
b) Integridade da estaca;
c) Continuidade da estaca (estaca íntegra, redução e alargamento de seção, estaca quebrada);
Figura 11.1 – Estaca íntegra, redução de seção, estaca quebrada e alargamento de seção.
Foto 11.1 – Execução do teste de integridade da Foto 11.2 – Execução do teste de integridade
estaca (Foto da internet). da estaca (Foto da internet).
Foto 11.3 – Execução do teste de integridade da Foto 11.4 – Execução do teste de integridade
estaca (Foto da internet). da estaca (Foto da internet).
As sondagens são de fundamental importância para o projeto e para a execução de obras civis. As
sondagens de terrenos podem ser de vários tipos, e a escolha da mais adequada ocorrerá em função
do tipo de material existente no terreno a ser sondado. Nesse contexto, julgue os itens a seguir, em
Certo (C) e Errado (E).
1. ( ) Por meio da sondagem à percussão tipo SPT (standard penetration test), é possível determinar
o tipo de solo atravessado pelo amostrador padrão, a resistência (N) oferecida pelo solo à cravação
do amostrador e a posição do nível de água ou níveis de água, se encontrada água durante a
perfuração.
2. ( ) O índice de resistência à penetração, ou SPT, de um solo em uma sondagem à percussão é
igual ao número de golpes de um peso padrão, que cai de uma altura padronizada sobre o conjunto
de hastes, necessários para a cravação de 45 cm do amostrador.
3. ( ) SPT fornecem o número de golpes de um peso-padrão, caindo de uma altura específica,
necessários para a cravação de 45 cm do amostrador.
4. ( ) SPT fornecem um índice de resistência do solo que pode ser utilizado em estimativas de
capacidade de carga de fundações.
5. ( ) rotativas são utilizadas para a amostragem de argilas e siltes saturados moles.
6. ( ) a trado são indicadas para a caracterização de areias saturadas.
7. ( ) por percussão permitem a obtenção de amostras indeformadas de solo.
8. ( ) durante a elaboração do projeto de drenagem deve-se verificar a necessidade da implantação
de drenagem subterrânea, sobretudo nas áreas de corte da rodovia, observando-se, no estudo
geotécnico, o relatório de sondagem para estes trechos, com destaque para o nível do lençol freático
e o tipo de solo.
A definição do índice SPT (Standart Penetration Test) utilizado na escolha da taxa de resistência
das camadas do terreno para uma fundação é:
9. ( ) o somatório do número de golpes dados para o amostrador vencer os primeiros 20 cm de cada
metro de cravação.
10. ( ) o somatório do número de golpes dados nos últimos 10 cm de penetração para cada metro de
cravação.
11. ( ) o somatório do número de golpes para vencer os 2º e 3º trechos de 15 cm de cada metro
vencido pelo amostrador.
12. ( ) o total do número de golpes dividido pela profundidade atingida em cada metro de cravação.
13. ( ) a razão do número de golpes de cada metro de cravação pelo total do número de golpes
dados na cravação.
(Câmara dos Deputados / CESPE / UnB) Fundações podem ser definidas como o conjunto de
elementos, localizados abaixo do solo, responsáveis por suportar com segurança as cargas
provenientes da edificação e transmiti-las ao solo. Com base nessa informação, julgue os itens a
seguir, relativos a projetos de fundações.
31. ( ) Os principais tipos de fundações profundas incluem as estacas, os radiers e os tubulões.
32. ( ) Em obras de pequeno porte, como as edificações térreas, os ensaios geotécnicos são
dispensáveis, podendo a avaliação das características do substrato ser realizada, com segurança,
mediante inspeção visual.
33. ( ) A capacidade de carga de estacas isoladas é definida por meio das tensões normais geradas
ao nível de sua ponta, desprezado o atrito lateral.
34. ( ) As fundações são convencionalmente classificadas em dois grandes grupos: fundações
superficiais, também denominadas diretas, e fundações profundas.
35. ( ) Em uma fundação de estaca de concreto, utiliza-se caneca ou capacete de metal na ponta da
estaca para aliviar a tensão da martelada aplicada sobre essa ponta, evitando-se, assim, que a estaca
bata diretamente no concreto e seja fissurada.
(Instituto Nacional do Câncer / CESPE / UnB) Quanto às estruturas utilizadas na construção civil,
julgue o item a seguir.
36. ( ) A estaca tipo Strauss é utilizada em terrenos acima do nível da água, podendo ser executada
em qualquer profundidade com a utilização de bate-estacas.
51 - (FEMPERJ / VALEC, 2012) O Elemento de fundação superficial que recebe parte dos pilares
de uma obra, pilares esses não alinhados, é conhecido como:
(A) grelha; (B) sapata; (C) viga de fundação; (D) sapata associada; (E) radier.
08 – (ESAF, DNIT / 2012) Existem métodos empíricos para estimar a tensão admissível a partir de
ensaios de campo como a sondagem à percussão e o ensaio de cone. Um dos métodos propostos
estima a tensão admissível, em MPa, como sendo o produto do NSPTmédio por 0,02. Em que o
NSPTmédio é a média aritmética dos NSPT da região localizada entre a cota de apoio da sapata e o
término do bulbo de pressões, considerado aproximadamente 1,5 vezes a menor dimensão da
sapata.
Para a construção de uma residência com carga máxima nos pilares de 20 toneladas, a ser executada
no terreno onde foi realizada a sondagem apresentada anteriormente, foram dimensionadas sapatas
com dimensões (2,0 x 1,0) m, assentes na profundidade mostrada na fi gura anterior.
Considerando essa situação, analise as afirmativas.
09 – (ESAF, DNIT / 2012) Tomando como referência o desenho esquemático de um terreno onde
serão construídas as projeções destacadas e suas respectivas áreas, o número mínimo de furos de
sondagem de simples reconhecimento, considerando a fase de planejamento do empreendimento,
será de
10 – (ESAF, DNIT / 2012) A figura abaixo mostra o esquema do equipamento utilizado para os
ensaios de CPT (Cone Penetration Test) e CPTU (Piezocone Penetration Test), que nos últimos
anos vem se destacando como importante ferramenta para prospecção geotécnica.
De acordo com os princípios desses ensaios, é correto afirmar que:
a) a cravação é realizada de forma dinâmica, medindo-se a força necessária para cravar a ponta
cônica.
b) os resultados obtidos podem ser usados para estimar a resistência ao cisalhamento e o coeficiente
de adensamento horizontal do solo.
c) no CPT são realizadas medidas de resistência de ponta e de atrito lateral, além do monitoramento
das pressões neutras geradas durante a cravação.
d) o registro da resistência à penetração, da mesma forma que no ensaio de SPT, é realizado a cada
metro de profundidade.
e) esse ensaio é mais indicado para argilas compactas e rígidas graças a sua elevada capacidade de
carga.
32- (ESAF, DNIT / 2012) A figura abaixo representa um tipo de fundação superficial denominada:
a) sapata corrida.
b) radier.
c) sapata distorcida.
d) sapata associada
e) viga alavanca.
(A) cravada (B) metálica (C) escavada (D) prensada (E) pré-moldada
(A) 1,0 (B) 1,5 (C) 2,0 (D) 2,5 (E) 3,0
(A) no caso de o solo do entorno da fundação estar em processo de adensamento, e o atrito lateral
ser considerado negativo, ou seja, quando o solo recalca mais que a estaca ou o tubulão.
(B) quando há um esforço de empuxo vertical hidrostático atuante sobre a estaca, causando redução
do atrito.
(C) quando o atrito entre a sapata e o solo subjacente deve ser considerado no cálculo de capacidade
de carga da sapata.
(D) em fundações diretas, quando há o recalque de camadas de argilas subjacentes a essas
fundações.
(E) durante a cravação de estacas de grande diâmetro, quando é executada em solos arenosos
saturados.
19 - (CESGRANRIO, CAIXA ECONÔMICA FEDERAL / 2012) Em uma obra, serão cravadas 200
estacas pré-moldadas de concreto.
De acordo com a NBR 6122:2010 (Projeto e execução de fundações), será necessário elaborar o
diagrama de cravação
(A) de 100 estacas, no mínimo (B) de 120 estacas, no mínimo
(C) de 150 estacas, no mínimo (D) de 180 estacas, no mínimo
(E) das 200 estacas