You are on page 1of 7

Educaçã o Física – 12º ano Nataçã o

Índice
Natação – introdução…………………………………………………………………………………………………….………..2

Por que é que é bom nadar?...............................................................................................3

Os estilos da natação.………………………………………...……………………………………………………………………4

A importância da respiração nos vários estilos…………………………………………………………………………5

Saltos – saídas para a água em competição…………............................................……………..…...6

Bibliografia……………………………………………………….………………………………………………………………..…….7

Escola Secundária João de Deus


Educaçã o Física – 12º ano Nataçã o

Natação - introdução

Desporto conhecido desde os tempos em que era praticado por soldados gregos e romanos.
Como desporto de competição, teve início, no Japão, no ano de 36 a. C., e passou a figurar
como actividade escolar a partir de 1603. Ao longo da Idade Média, na Europa, não foi
praticado, devido ao receio de contrair doenças. Em Inglaterra a natação surgiu no século XIX.
Foi incluída nos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, em 1986, como modalidade
masculina, e em 1912 como modalidade feminina.

Esta modalidade é das mais populares em todo o mundo, sendo praticada por pessoas de
todas as idades, e é geralmente considerada das mais salutares.

Existem vários estilos de natação: bruços, mariposa, costas e crawl; pode-se também nadar em
estilo livre. Em competição, as distâncias variam entre os 50 e os 1500 m. Há provas individuais
e de estafetas. Existe ainda o tipo de natação conhecido como fundo, no qual são percorridos
quilómetros, geralmente no mar. Uma das travessias mais conhecidas é a do Canal da Mancha.

Existem ainda outras provas em piscina que se podem integrar no grupo das modalidades de
natação: os saltos para a água, a natação sincronizada e o pólo aquático, todas elas também
modalidades olímpicas.

Escola Secundária João de Deus


Educaçã o Física – 12º ano Nataçã o

Por que é que é bom nadar?

 Porque a natação exercita todo o corpo;

 Porque a natação pode manter um ritmo elevado do coração num esforço contínuo;

 Porque a pressão sanguínea é mais baixa quando se está em posição horizontal;

 Porque o volume do coração é maior quando se está submerso na água do que quando
se esta em terra firme;

 Porque os riscos de lesões são menores;

 Porque nenhuma idade é impeditiva para se fazer natação, sendo benéfica quer a
crianças quer a pessoas mais idosas;

Escola Secundária João de Deus


Educaçã o Física – 12º ano Nataçã o

Os estilos da Natação

Bruços
Bruços é um estilo em que ao movimento dos pés tem tanta importância como a acção dos
braços. Este estilo de natação está sujeito a certas regras que em muitas ocasiões são
consideradas demasiado estritas. Em síntese, um nadador de bruços deve:

 Manter o nível dos ombros num plano horizontal;


 Utilizar somente movimentos simultâneos e simétricos das pernas;
 Romper a superfície da água com alguma parte da sua cabeça durante cada braçada,
excepto quando se está submerso depois de uma saída ou de uma viragem (onde é
permitido completar-se um ciclo de braçadas debaixo de água);
 Evitar movimentos como batidas de golfinhos ou qualquer movimento alternativo de
pernas.

Costas
O regulamento da natação exige ao nadador de costas que permaneça sobre as suas costas e
não gire mais de 90 graus relativamente à sua posição longitudinal. É um estilo sem grandes
problemas de mecânica respiratória devido ao facto de a cabeça permanecer constantemente
fora de água. Os seus movimentos propulsores são idênticos aos do crawl.

Crawl
É uma técnica de natação com batimento vertical de pernas e um movimento combinado de
braços. É o estilo mais rápido devido à acção alternativa dos braços, apoiada por um batimento
constante das pernas que produz uma fonte contínua de propulsão.

Mariposa
Mariposa é o segundo estilo mais rápido, depois do crawl. É de difícil execução para
principiantes, uma vez que requer muita força de braços. O estilo mariposa implica um
batimento de pés como o dos golfinhos, similar a um duplo batimento de crawl. A acção dos
braços é também ela semelhante à praticada em crawl, sendo que a diferença reside no facto
4

de em mariposa a acção dos braços ser simultânea (e não alternada como acontece em crawl).
Escola Secundária João de Deus
Educaçã o Física – 12º ano Nataçã o

A importância da respiração nos vários


estilos

Bruços
A expiração faz-se durante a fase de retorno dos braços à sua posição de alargamento. O
tempo inspiratório ocorre depois da acção propulsora, durante a qual, os músculos motores do
braço tomam um ponto fixo sobre a caixa toráxica. A inspiração corresponde ao regresso do
braço abaixo (ao nível do peito).

Costas
A flutuação do corpo em posição dorsal e o emergir quase constante do corpo, permitem uma
(quase) total independência da respiração, respeitando o movimento dos braços. Sem
embargo, a associação dos tempos de inspiração e expiração, ao ritmo do trabalho propulsor
dos braços oferece uma inegável vantagem. A inspiração faz-se durante a passagem aérea de
um braço, enquanto que o outro braço, na sua passagem aquática, executa a fase de
empurrar, pondo em acção os músculos extensos do antebraço sobre o braço. Os músculos
toráxicos motores do braço têm nesta fase um papel muito reduzido.

Crawl
A técnica respiratória deriva do movimento alterno dos braços e da posição ventral do corpo
com a cabeça submergida. O tempo de inspiração efectua-se no final do impulso ou ao iniciar-
se o regresso à superfície do braço do mesmo lado para onde a cabeça gira. A expiração,
sempre progressiva, corresponde habitualmente a outras fases do ciclo de trabalho de braços.

Mariposa
A posição do corpo, mais horizontal, conserva-se através da respiração lateral (a cabeça de
lado, como no crawl), mas ao acentuar-se a simetria do trabalho motor dos braços, a
respiração tem que ser diferente. A respiração depende do ciclo motor dos braços: a
inspiração realizada no movimento da fase aquática do empurrar supõe para a caixa toráxica
uma libertação do seu apoio; a expiração conserva o seu carácter de progressão, mas a
distâncias curtas, é frequente ver como a respiração se efectua durante vários ciclos de braços,
ocasionando fases de bloqueio respiratório.
4

Escola Secundária João de Deus


Educaçã o Física – 12º ano Nataçã o

Saltos – saídas para a água em competição

Existem duas formas de sair numa competição. A primeira é desde fora de água para as provas
de bruços, crawl e mariposa. A segunda é desde dentro de água para as provas de costas.

O objectivo de ambas é impulsionar o nadador mais rapidamente possível antes de começar a


nadar.

As saídas de bruços, crawl e mariposa


Utiliza-se fundamentalmente dois tipos de saída: a saída em que o nadador agarra a prancha
de onde vai saltar e a saída convencional.

A saída em que o nadador agarra a prancha de onde vai saltar :

Preparação: Corpo flectido. Dedos agarradas ao bordo da prancha, ao lado dos pés. A cara a
olhar para a água.

Partida: Os braços e o corpo flectem. O corpo desequilibra-se para a frente. As mãos largam o
apoio e inclinam-se directamente para a frente enquanto se vão estendendo o tronco e as
pernas.

Voo: O corpo estende-se no ar. Os braços apontam para a água. O corpo flecte-se.

Entrada: Todo o corpo entra para o buraco que as mãos abrem. No momento da entrada dos
pés realiza-se um batimento de mariposa para evitar que o corpo se imirja. Desta maneira, o
corpo dirige-se horizontalmente para a frente.

A saída convencional:

Preparação: Corpo flectido. Dedos dos pés junto ao bordo anterior da plataforma. Braços
suspensos apontando para a água. Pernas ligeiramente flectidas. Pés separados sem passar
largura das ancas.

Partida: Ao ouvir o sinal de partida, a cabeça e os ombros energicamente, enquanto que os


braços se balanceiam para a frente e para cima. Os braços continuam a sua acção circular
atrás, abaixo e à frente e as pernas acabam por se estender para iniciar o voo.

Voo e entrada: O percurso do corpo no voo e na entrada na água são iguais aos descritos na
saída de agarrar.
4

Escola Secundária João de Deus


Educaçã o Física – 12º ano Nataçã o

Bibliografia

Diciopédia 2003, cd-room interactivo, Porto Editora multimédia:

Enciclopédia Universal Multimédia de Luxo. Texto Editora, 1999;

Escola Secundária João de Deus

You might also like