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Dto Administrativo
Noçoes Gerais
àQuem são esses terceiros? É a coletividade, a única finalidade que o Poder Público pode
perseguir quando atua é a preservação dos interesses da coletividade no exercício da função.
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e o exerce por meio de representantes eleitos ou
do Distrito Federal, constitui-se em Estado diretamente, nos termos desta Constituição.(ref art.
Democrático de Direito e tem como fundamentos: 14/CF)
Desvio de finalidade= ocorre quando a administração se afasta de sua finalidade única, que é a
preservação dos interesses da coletividade.
No âmbito privado, o particular deve seguir o art.104/CC para que o ato seja válido, não existe
finalidade como requisito de validade, pois o particular atua em nome próprio e não tem uma finalidade
especifica. Já os atos administrativos dependem da finalidade (competência, forma, motivo, finalidade)
para serem válidos.
**Se a Administração Pública incide nesse vício esse ato pode ser apreciado pelo Poder Judiciário,
sendo este o único tipo de controle que o Judiciário pode fazer que é o CONTROLE DE
LEGALIDADE.
Por força dos interesses que representa quando atua, a Administração recebe do ordenamento
jurídico prerrogativas e obrigações não se estendem aos particulares.
- obrigações que só a Adm Pública tem q cumprir; se um particular pretende contratar pessoas para sua
empresa, ele pode contratar e pagar o que quiser. Já a Adm. Pub. Tem que abrir concurso para contratar
pessoas (Art.37, n.II/CF).
Art. 37.
- se um empresário quer contratar serviços para sua empresa, ele contrata quem quiser. Já a
Administração Pública terá que abrir licitação e neste processo em que irão competir em condições de
igualdade previstas no edital. E só poderá escolher dentre a melhor proposta. (Art. 37, n.XXI)
Exemplo de prerrogativas
- danceteria que toca musica acima dos limites máximos permitidos por lei; primeira variante quem se
dirige a ela é o seu vizinho q não consegue dormir (tem seus direitos), ele portanto não pode autuar o
estabelecimento, deverá ir ao Judiciário para resguardar seus direitos;
auto-executoriedade = a administração não precisa de autorização prévia para que suas imposições
tenham validade.
àPorque existem as duas soluções? Pq em tese o fiscal nos representa, preservando interesse que é o
da coletividade, enquanto o particular representa seus próprios interesses que podem ser variados e por
isso não pode atuar em nome da coletividade e lavrar um auto de infração.
- nos contratos entre particulares, só se aperfeiçoam se as partes estiverem de acordo. Na
Administração Pública haverá elaboração independente das cláusulas e, o particular ADERE à elas. A
Administração se encontra em relação de superioridade, PCP DA SUPREMACIA DO INTERESSE
PÚBLICO SOBRE O PARTICULAR.
|_ e ainda nos contratos de particulares a mudança do contrato se dará em acordo entre as partes, se for
contrato do Poder Público só este pode alterar unilateralmente. Este é denominado como O CJTO DE
PRERROGATIVAS E OBRIGAÇÕES = CLÁUSULAS EXORBITANTES.
Inconstitucional = imoral
I. Conceito:
- Supremacia do Interesse público sobre o particular = em razão desse pcp a Administração pode
passar por cima de interesses nossos ainda que previstos na CF. Ex.: dto de propriedade (art. 5°, caput
e n.XXII), pode-se perdê-lo em alguns casos: desapropriação, confisco, requisição, tombamento ..., estes
são meios de intervenção na propriedade. FINALIDADE sempre interesse público.
- existe uma lei q trabalha com mais pcps que não aparecem nesse caput é a Lei 9.784/99 – disciplina
processo administrativo na área federal, no seu art.2° relaciona os pcps também de caráter
exemplificativo.
São a Administração Pública direta e indireta dos poderes da União, Estados, Municipios
e DF.
Na estrutura DIRETA: é composta por órgãos que em regra não são dotados de
personalidade jurídica, em regra não tem capacidade para estar em juízo, nem para
propor nem para sofrer medidas judiciais. Ex.: esfera federal: ministérios (justiça, defesa...),
neste caso entra-se com a ação contra a UNIÃO, pois os ministérios não tem capacidade
de estar em juízo;
1. PCP DA LEGALIDADE
- este PCP não assume o mesmo perfil para os particulares e para a Administração,
- perfil para os particulares = estes ao atuarem poderão fazer tudo aquilo que a lei não
proíbe, existe uma relação de não contradição em relação à lei. E pq eles possuem essa liberdade? Pq
atuam em nome próprio, isto é, possuem variados interesses. Para que um particular atue é necessário
que haja lei anterior sobre a matéria? Não, basta que a lei não proíba.
- perfil para a administração pública = só faz o que a lei expressamente determina, trata-
se de uma relação de subordinação em relação à lei, atividade sublegem. Diferentemente dos
particulares a Administração Pública precisa de lei anterior para executar determinada atividade e sem a
indicação do artigo de lei a motivação será deficiente e conseqüentemente inconstitucional. A
Administração Pública jamais atuará em nome próprio.
Art. 5°, n.XXXIX: não há crime sem lei anterior que o defina,
nem pena sem prévia cominação legal;
|_ está dentre os direitos e garantias fundamentais, portanto, não pode ser alterado
|_ portanto edital de concurso deverá estar de acordo com a lei, o simples edital de
concurso não é documento hábil para estabelecer exigências. Não pode ir contra a lei, pois é
hierarquicamente inferior. O edital não pode inovar, mas se a exigência estiver prevista na lei está
correto.
Ex.: concurso para guarda civil, o edital previa o índice máximo de gordura no corpo, não
existia previsão legal para tal.
-Ec45/04 – tempo de atividade jurídica: o STF disse que é constitucional, no entanto pela
CF o tempo de atividade jurídica só foi exigido para a Magistratura e o MP – portanto outros cargos não
podem cobrá-la, o edital não pode inovar. (deve estar previsto em outra lei).
2. PCP da IMPESSOALIDADE (finalidade)
- não pode fazer discriminação gratuita; discriminação consiste em tratar uma pessoa
diferente das demais sem justificativa.
- quando o fator de discriminação utilizado estiver de acordo com o objetivo/ finalidade (por isso esse
nome) a ser alcançado a discriminação será válida e, portanto, constitucional.
- quando o fator de discriminação não estiver de acordo com o objetivo a ser alcançado à discriminação
será inconstitucional.
Precatórios = são títulos expedidos pelo Poder Judiciário após o trânsito em julgado de uma
sentença que legitimam os créditos junto a administração pública. Este deverá seguir ordem
cronológica.
EC 62/2009 – leilão de precatórios (aquele que abre mão da maior quantidade de percentual da dívida
receberá primeiro que os demais)
TEORIA DA RESERVA DO POSSÍVEL = diz que não possui verba para o pgto, mas paga quem está
ao fim da fila; assim pode-se pedir:
|_Seqüestro de verbas públicas/ Intervenção pelo não pagamento de dívidas
3. PCP da MORALIDADE
V - a probidade na administração;
01.03.2010
Exemplos:
a. Uso de equipamentos públicos para fins particulares: ex. o ministro que utilizou aeronave
pública para passear de férias.
b. Liberar de forma indevida mediante a percepção de vantagens verbas públicas: ocorre por
causa da forma de pagamento (precatórios) utilizada pelo Poder Público, quando um
funcionário propõe aquele que estar por receber o dinheiro que se pagar-lhe determinada
quantia, receberá mais rápido. A partir da EC n.62/09 talvez essa pratica diminua, uma vez que
esta permite que seja promovido uma espécie de leilão de precatórios, e por ficou conhecida
como PEC DO CALOTE, pois quem abre mão da porcentagem maior do crédito que tem
possui ter receberá primeiro.
Art. 12. São brasileiros:
I - natos: (...)
VII - de Ministro de Estado da Defesa b. Comprar bens de terceiros acima do valor de mercado:
também existe conluio e adquirirá vantagem.
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade
do brasileiro que:
c. Dispensar de forma indevida a licitação ou frustrar a sua
I - tiver cancelada sua naturalização, por licitude: incluir no edital, por exemplo, exigências indevidas
sentença judicial, em virtude de atividade nociva que só uma pessoa consegue cumprir. A origem da
ao interesse nacional;
contratação sem licitação está no art.37, XXI da CF e, essas
II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos: hipóteses que dispensam a licitação encontram-se também nos
arts 24 (dispensa) e 25 (inexigibilidade) da Lei 8.666/93.
a) de reconhecimento de nacionalidade originária
pela lei estrangeira;
Exemplo:
a. Negar publicidade aos atos oficiais: desde que essa negativa se dê de forma indevida, pois
existem situações que a própria CF autoriza sigilo das informações, quando por exemplo
possam comprometer a soberania do Estado. Lembrando que atos sigilosos podem existir, mas
são diferentes de atos secretos que não são permitidos.
Lembrando que o cidadão é o nacional de um Estado que se encontra no pleno exercício dos
direitos políticos (aquele tem capacidade para votar e ser votado).
- Assim pode-se dizer que todo nacional de um Estado é cidadão? NÃO, nem toda pessoas que
mantém vinculo jurídico com o Estado é cidadão, um exemplo é o art.12/CF (ao lado) - a
pessoa que nasceu no Brasil e tem 15 anos ainda não é um cidadão, porque não pode votar nem
ser votado.
E todo cidadão é nacional? SIM, isso significa que o estrangeiro jamais alcançará a condição de
cidadão em sua plenitude, porque não pode se candidatar a qualquer cargo; art.12, ss3°/CF (7
situações – presidente/ vice/ pres camara/ pres senado/ ministros do STF).
- O MP pode propor ação popular? NÃO, porque a condição é ser cidadão e este é um órgão
da administração interna, sem personalidade jurídica.
- E o MP pode figurar no pólo ativo de ação popular? SIM, fundamentada na LAP- lei
4717/75 art.9°, ocorrerá quando o autor da ação popular desiste da ação, assim o edital deve
ser publicado para que o outro com a mesma capacidade assuma a posição de autor, desta
forma se ninguém se habilitar e o ato de improbidade estiver visível, o MP poderá assumir e
figurar o pólo ativo, isto só ocorre quando o processo já está em andamento, caso em que a
propositura da ação já ocorreu.
àQuanto a exigência da condição de cidadania= essa exigência é feita, porque o autor vai a
juízo defender interesse coletivo, ao contrário dos demais remédios constitucionais.
b. Legitimidade passiva = a CF não diz nada, mas a LAP prevê que esta ação deverá ser proposta
obrigatoriamente contra:
ii. Terceiros que se beneficiarem do ato = ninguém pode locupletar as custas de outros.
(empreiteiras que assinaram contrato) – só não precisará colocá-los se não existirem.
iii. Contra a pessoa jurídica que se prejudicou com o ato (GOVERNO DO ESTADO) –
não entendi muito bem essa última.
Art. 129. São funções institucionais • Legitimidade ativa: art.129, nIII c/c ss1°/CF – MP e as pessoas
do Ministério Público: relacionadas em lei (7347/85 – art.5°), são elas:
o AUTARQUIAS,
o FUNDAÇÕES,
o EMPRESAS PÚBLICAS,
Natureza jurídica do MP: é um órgão que se localiza na administração direta e por isso não
tem personalidade jurídica e excepcionalmente apresenta capacidade judicial – para propor e
sofrer medidas judiciais, pois em regra órgãos não possuem capacidade para estar em juízo.
AG. POLÍTICOS
Temporários
Funcionários
AGENTE POLÍTICO: é o agente público que não mantém com o Estado um vinculo de natureza
proffisional, titularizam mandato (eleitos ou) e não entram por concurso. ex.: presidente da rep,
governadores, prefeitos, secretários, ministros, os parlamentares em geral, MP.
SERVIDORES: são ag pub que mantém com o Estado um vinculo de natureza profissional. Suas
espécies são:
a. Funcionários = são os servidores que titularizam cargos públicos, assim em regra essas pessoas
entram por concurso publico, titularizam cargos em caráter permanente e mantém vínculo
profissional estatutário.
Uma vez que são do regime celetista poderão ser demitidos sem justa causa? Sum 390
c. Temporários= são os servidores que titularizam funções e são contratados por prazo
determinado, essas contratações poderão ocorrer em situações de normalidade e anormalidade,
neste ultimo caso serão baseados no art.37,ss9° que são situações de excepcional interesse
público.
àQual é a semelhança entre servidores e agentes políticos? Ambos são espécies do gênero ag pub.
àQual é a diferença entre eles? Os ag políticos não tem vinculo profissional e os servidores possuem,
d. Particulares em colaboração com o Estado = não integram a estrutura da adm pub, mas que
temporariamente estão dentro dela. Ex.: aquele presta serviço militar obrigatório, notário,
mesário de eleição.
ÀEm qual categoria se encaixam os Juízes e Promotores? Hely Lopes entende que são agentes
políticos, pq ajudam a construir a vontade superior do Estado. Mas há corrente contrária a esse
entendimento, este entende que juiz e promotores não ocupam mandatos, nem são eleitos ou nomeados,
o que impede o enquadramento daqueles como agentes políticos, classificá-los assim traria uma
conseqüência importante: a aposentadoria não se limitaria ao requisito de 70 anos do art.40/CF. Assim a
outra corrente entende que juízes e promotores são: SERVIDORES DE REGIME ESPECIAL e são
AGENTES PÚBLICOS (poderão ser processados por improbidade adm).
ÀOs Agentes públicos serão processados por atos de improbidade com base em qual lei? Pode
com duvidas quanto a lei, se será a de improbidade ou a de crimes de responsabilidade.
Paradigma = Reclamação 2138 do Distrito Federal, neste documento discutia-se uma to praticado
por um Ministro que usou aeronave pública para fins particulares. Os ministros decidiram que os
agentes políticos quando praticam crime de improbidade adm cometem crime de responsabilidade
(art.85/CF) ; a Lei 1079/50 foi recepcionada pela CF de 88 que prevê algumas sanções pela pratica de
crime de responsabilidade, mas não atingem os crimes que importem apropriação de dinheiro de
publico, são as sanções:
I. Perda do mandato
II. Inabilitação para o exercício de funções públicas por 08 ano (F. Collor)
A decisão da reclamação não tem efeito vinculante. Em 2000 foi proposta a ADIN2182 que questionava
a constitucionalidade do art.2° da Lei de Improbidade, mas ainda não foi decidida.
o PARTICULARES: (Art3° lei 8429/02) embora não sejam agentess públicos tenham
contribuído para que o ato ocorresse ou que dele tenham se beneficiado, as disposições
desta lei serão aplicáveis no que couber àquele que induza ou concorra para que o ato
de improbidade ocorra (quem contrata e quem é contratado).
Art.37, ss4°/CF
I. Perda da função
Essas sanções podem incidir simultaneamente e, em regra para que incidam exigem o
transito em julgado de uma sentença, pq dessas 04 existe uma que pode incidir antes do transito em
julgado, vez que não se trata propriamente de uma sanção, mas de uma medida acautelatória, é a:
Caso aquele que estava sendo investigado morrer, caberá ao patrimonio repassado aos seus
herdeiros responder por sua dívida.
O juiz terá discricionariedade. A lei estabeleceu uma margem de liberdade ao juiz para
fixar a sanção. A sanção tem caráter personalíssimo, assim o juiz não pode dar uma sentença única para
todos os co-réus se as participações foram diferentes para a configuração do ato de improbidade.
A inicial da uma ação civil publica deverá descrever a participação dos co-réus. Tem que
existir compatibilidade entre a intensidade sanção imposta e o proveito obtido por cada co-réu. Do
contrário a sanção desobedeceria o pcp da razoabilidade.
9784/99 – processo adm na área federal, no art. 2°, ssúnico, inciso VII define o que é
razoabilidade, e impede o PPublico de editar atos incompatíveis com os fatos apresentados e sanções em
medida superior a aquela necessária para a preservação do interesse público.
4. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
Obrig atribuída ao ppublico de manter de transparência em rel a todos os seus atos e todas
as informações armazenadas nos seus bancos de dados. (Art.5°, XXXIII/cf).
ii. HC - locomoção
Nos 03 casos não existe espaço para fase probatória posterior, portanto todas as provas
deverão ser apresentadas no momento da propositura da PI.
OBS!!! Não deve constar na PI que o autor protesta por todos os meios de prova permitidos
em lei.
Art. 37, §1° da CF – publicidade para os atos oficiais. Menciona o q não pode constar na
publicidade dos atos. Pode ser analisado pelo lado da impessoalidade ou da publicidade propriamente
dita, assim pela publicidade não poderão constar:
a. Nomes
b. Imagens
c. Símbolos
5. PCP DA EFICIÊNCIA
Por esse pcp a adm tem a obrigação de manter ou ampliar a qualidade dos serviços que presta com
economia de gastos.
Exemplo: eficiência para contratar pessoas = abertura de concurso público, tem a finalidade em
selecionar os candidatos mais eficientes.
Art. 37,II/CF = as provas devem ser COMPATÍVEIS com a natureza e com a complexidade do cargo ou
emprego.
6. PCP DA RAZOABILIDADE
É a compatibilidade entre meios e fins. Art.37, II/CF “de acordo com a natureza e complexidade do
cargo e do emprego”.
Lei 9784/92, art.2° , ssúnico, VI= o rol dos pcps é bem maior q da CF
Razoabilidade = adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções
em medida superior àquela necessária, ou estritamente necessárias ao atendimento do interesse publico.
7. PCP DA MOTIVAÇÃO
A adm tem obrigação de mostrar em cada ato que edita as razões que a levaram a isso, pq
representa interesse público.
Estes são instrumentos conferidos pelo ordenamento jur para Adm para a preservação dos
interesses da coletividade. Assim esses poderes não podem ser usados aleatoriamente.
O uso dos poderes só se legitimam se for para o interesse da coletividade e se forem feitos
debaixo da lei.
O uso desses poderes tem que respeitar os limites impostos pela forma de estado federativa.
Obs.: federação é luma forma de estado caracterizada pela existência de duas ou mais
ordens jurídicas que incidem simultaneamente sobre o mesmo território não se cogitando de hierarquia
entre elas, mas em campos diferentes de atuação.
Espécies:
1. Vinculado
2. Discricionário
3. Hierárquico
4. Disciplinar
5. Normativo
6. Policia
Vinculado (expressão: deverá) = o admnistrados se encontra totalmente preso ao enunciado da lei, não
existindo espaço para um juízo de valores de conveniência e oportunidade. Ex.: aposentadoria
compulsória do servidor.
29.03.10
-portanto o agente só deve obediência ao seu superior hierárquico, pois pode ocorrer de ser superior mas
não ter relação de hierarquia com o mesmo.
-estar investida do poder de decisão = competência para desfazer o ato que está sendo atacado, este
requisito permite distiguir dos outros funcionários quem é a autoridade. (alguém pode apenas executar a
atividade a mando de superior que é a autoridade coatora).
àAs figuras da delegação e da avocação de competencias estão relacionadas ao qual dos poderes da
adm? Estão ligadas ao poder hierárquico.
Avocar = é retirar competência de terceiros e passar para suas mãos, é a centralização nas mãos de uma
só pessoa.
1. Natureza da infração
2. Gravidade
5. Antecedentes do servidor
O servidor terá dto ao contraditório e ampla defesa mesmo sendo pego em flagrante?SIM, mesmo Não
podendo negar a autoria nem o ilícito, por outro lado ele pode se explicar. O servidor terá dto ao
contraditório e ampla defesa sob pena de nulidade do ato.
Quando o servidor comete falta grave a pena aplicada será a de demissão, mas os estatutos não
disciplinam quais são as situações que configuram falta grave, cabendo a discricionariedade, tornando
mais importante a motivação do ato.
- no MS o momento da PI é único para apresentar as provas, portanto, não há a parte que fala que
protesta por todas as provas permitidas em lei, pq deverão ser apresentadas desde logo.
Se o judiciário resolve absolver o servidor da acusação imposta que culminou na sua demissão, ele
poderá pleitear sua reintegração? DEPENDE, se foi absolvido por falta de provas sem analise do mérito
o servidor não terá dto a reintegração; só terá dto a reintegração qdo for absolvido com analise de mérito
em que se conclua pela negativa do fato a ele imputado ou negativa de autoria.
Conceito: é o poder conferido a adm para a expedição de decretos e regulamentos. Conferido em caráter
exclusivo ao chefe do executivo.
Quem pode expedir decretos e regulamentos/ legitimidade ativa? CHEFE DO EXECUTIVO (Pres Rep,
Gov, Prefeito).
1. Decretos autônomos: recebe esse nome pq é autônomo em relação a lei, ou seja, para que ele
seja editada ele NÃO depende de lei anterior disciplinando a matéria, por isso é autônomo em
relação a lei. Assim este decreto ao ser editado poderá inovar o ordenamento jurídico criando
direitos e obrigações.
Controle vertical da constitucionalidade das leis= controle de hierarquia.
O decreto autônomo está em igualdade com a lei e sobre ele exerce o controle de
constitucionalidade.
2. Decretos de execução: depende da existência de lei anterior para ser editado e, só poderá ser
editado para dar fiel execução à lei. Este decreto ao ser editado ele não poderá inovar no
ordenamento jurídico. Oferecer a lei fiel execução é melhor detalhar os aspectos que já estavam
previstos em lei.
Este decreto estará abaixo da lei, portanto, sobre ele far-se-á controle de legalidade, pois se
contrariar a lei será ilegal.
O STF: ainda em caráter excepcional tem admitido a existência de decretos autônomos sob os
quais se faz controle de constitucionalidade. Ex.: ADIN 708/1992.
Ato normativo: Aquele que não se confundindo com a lei deriva diretamente da CF, ex.:
medida provisória – força de lei que se aprovada transforma-se em lei ordinária.
Decreto de execução: não esta sujeito a controle de constitucionalidade segundo decisão ADIN
708/92 e, sim a controle de legalidade pois deriva diretamente da lei, assim somente se não
existisse lei anterior disciplinando a matérias trensfOrmar-se-ia em dec autônomo e desta forma
poderia ser submetido ao controle de constitucionalidade.
PODER DE POLÍCIA
Possui uma definição legal, além da doutrinaria, pq o poder de policia surge como fato gerador
para a cobrança de um tributo, reconhecido no art. 145,II/CF – das taxas.
Art. 220/CF
Poder POLICIA
ATOS ADMINISTRATIVOS
São aqueles editados pela adm publica debaixo de regras de direito público para a
preservação dos interesses da coletividade. Para alcançar essa finalidade única,
ou seja, a preservação dos interesses da coletividade estes atos são dotados de
atributos e também devem cumprir requisitos de validade que não se estendem
para os particulares.
Anulação e Revogação
São instrumentos através ddos quais os atos adms são retirados do âmbito adm.
Anulação Revogação
Fundamento Ilegalidade (ato viciado Conveniência e
desde sua origem) oportunidade
Titularidade Administração (incide o ADMINISTRAÇÃO
pcp da autotutela =
retirada de atos do
ordenamento jur pela
própria adm pub);
Judiciário (é o único tipo
de controle que pode fazer
dos atos da adm pub—se o
ato for válido/lícito o
judiciário não poderá
avalia-lo, pois iria ferir o
pcp da separação dos
poderes)
Efeitos da decisão EX TUNC. EX NUNC
A decisão que anula Os efeitos devem ser
retroage até o momento mantidos, pq até então o
em que o ato foi editado, ato era válido.
para eliminar todos os Assim pode-se invocar dto
efeitos gerados durante adquiridos.
esse período.
Não existe a possibilidade
de se invocar dtos
adquiridos em relação a
anulação de atos adm.
Prazo 9784/99, art. 54 à Não existe prazo para
revogação
Sumula 473/STF: A Adm pode anular seus próprios atos quando eivados
de vícios que os tornam ilegais, pq deles não se originam dtos (1ª.
Parte)...
O mérito de uma anulação o judiciário pode atacar desde que pedido por
terceiros, no caso da revogação são apreciados apenas os efeitos da revogação
1. Anulação
2. Revogação
3. Cassação: Descumprimento do beneficiário das condições inicialmente
estabelecidas pela adm. Esta é uma variante do conceito de legalidade, por
isso poderia ser denominada como ANULAÇÃO.
àCONVALIDAÇÃO DOS ATOS ADM.: tornar válido o que de início não era, o ato
no momento em que havia sido editado possuía algum tipo de vicio.
Até 1999, havia gde divergência a respeito da convalidação, HeLy Lopes = não
convalidação, dizia que este só existia no dto privado (entre particulares); Celso
Anto Bandeira de Mello = acreditava ser possível a convalidação desde q não
desse prejuízo ao interesse público.
Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a
terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria
Administração.
i. Admite a convalidação
iv. Não pode ter causado lesão ao interesse público, danos a terceiros, o vicio tem que ser
sanável.
Por exemplo: se o vicio recaiu sobre o objeto (objeto ilícito, art. 104/cc), é
possível a convalidação? NÃO, pq para que esse vicio fosse eliminado teria que
trocar o objeto, assim mudaria o ato tbm e, convalidar é tornar válido o mesmo
ato.
Definição: é todo aquele prestado pela administração ou por quem lhe faça as
vezes debaixo de regras de dto público para a preservação dos interesses da
coletividade.
GREVE – não existe ainda lei posterior que disciplina a matéria, como deverá
ser feita a greve. Não poderá ser total.
1. Inalienabilidade
Indireta = composta por pessoas (por isso detem personalidade jurídica), podem
ser consideradas como sujeitos de direitos e obrigações, possuindo tbm
capacidade de estar em juízo (pólo ativo ou passivo).
Quem compõe?
Base
fundacional
EMPRESA (PJ) de direito SP – Só através Idem Idem
S privado. explor de lei
PÚBLICAS Exemplo: Voz ação específica
do Brasil, de do poder
INFRAERO. ativida executivo,
de Art.
econô 37,XIX/CF
mica
(a lei =
autoriza
a criação)
03.05.10
AGENCIAS REGULADORAS:
Administração Execução Direta Através Execução Indireta Por Licitação Administração Direta
Administração Indireta Particulares Órgãos Pessoas Concessão, Permissão ou Autorização
Artigo 175, CF - incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou por concessão ou
permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
1.1.1 Conclusões
Incumbe ao Poder Público a prestação de serviços públicos - o titular é o Poder Público.
Serviço poderá ser executado diretamente, ou por concessão ou permissão.
O Brasil é uma Federação, tendo várias esferas do Poder.
Se a Constituição apresenta diferentes campos de atuação para outras matérias entre essas
esferas de governo, a mesma coisa ocorre para a prestação de serviços públicos.
Se a titularidade do serviço foi entregue à Administração, foi para qual esfera de governo?
Depende do serviço público.
a) Telecomunicações
É serviço público. A titularidade é da Administração. Qual esfera de governo detém essa
titularidade?
Artigo 21, XI, CF - compete à União explorar serviços de telecomunicações.
Em relação a telecomunicações, a União tem competência para criar uma agência reguladora -
a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações – agência reguladora federal).
b) Energia elétrica
É serviço público. A titularidade é do Poder Público, da Administração.
A esfera de governo responsável também está definida no artigo 21, XII, CF, e é a União -
compete à União explorar diretamente, ou por concessão, permissão ou autorização, potenciais
de energia elétrica.
Então, em relação a energia elétrica, é a União que decidirá como o serviço de energia elétrica
será prestado (se executa diretamente ou transfere a execução para particulares).
Criou a ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica.
c) Transporte coletivo
É serviço público. A titularidade é do Poder Público, da Administração. A esfera de governo
responsável encontra-se no artigo 30, V, CF, que diz competir aos Municípios organizar e
prestar seus próprios serviços, diretamente ou por concessão, permissão ou autorização,
incluindo o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.
Se for transporte coletivo intermunicipal, a competência se desloca para o Estado.
Há também competências da União para transporte coletivo - artigo 22, XI, CF.
1.1.3 Saúde
É serviço público, portanto, de titularidade da Administração.
Esfera de governo:
Artigo 196 - saúde é direito de todos e dever do Estado.
Se a greve for total, os Tribunais fixam multa diária para a paralisação total.
Próxima aula:
É possível imaginar penhora sobre bens públicos?
É possível imaginar a paralisação do serviço público por inadimplência do usuário?
Agência Reguladora
1.Natureza jurídica:
São chamadas de autarquias de regime especial, assim, são pessoas jurídicas de direito público,
crida por lei especifica, conforme artigo 17, XIX da CF, para prestação de serviços públicos, sã
dotadas de autonomia administrativo, financeira,. e possuem patrimônio próprio, em relação a
responsabilidade perante terceiro serão elas mesmas que responderam, não havendo hierarquia
entre o órgão que a crio e ela.
Aplica-se o controle de legalidade, tendo responsabilidade perante o ato que editou e perante
terceiro, respondendo de forma subsidiaria com a quem criou a agência executiva. O que ela
possui de diferente a outros órgãos, é o regime especial que ela se submete, vejamos:
2.Poder Normativo:
O regime especial atribui um poder normativo que as outras autarquias não têm, ou seja, possui
competência para criar norma, para disciplinar a execução de serviços públicos, principalmente
quando transferida para particulares.
A diferença principal em cada autarquia encontra-se no campo de atuação. As agências foram
criadas a partir de 1995, onde foram aprovadas várias medidas na CF, onde ampliou a solides
na economia brasileira e a abertura do capital estrangeiro, assim, ofereceu uma segurança maior
quanto a política de desenvolvimento público.
3.Exemplos:
1.) Exemplo: Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel: o objetivo de sua criação foi
de estabelecer regras e fiscalização de seu cumprimento, no setor de telecomunicações, o
fundamento constitucional esta no artigo 21, XI da CF, assim, ela cria regras, recebe
reclamações, e ainda pode aplicar sanções contra particulares.
2,) Exemplo: Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL: tem como objetivo trazer
solides no setor de energia elétrica, tendo como fundamento no artigo 21, XII, “b”, da CF,
compete a União, explorar diretamente ou indiretamente os potenciais de energia elétrica,
sendo a competência da esfera federal, podendo ser transferida a exploração.
3.) Exemplo: Agência Nacional de Petróleo - ANP, Artigo 177, da CF, que trata das matérias
que representam monopólio da União, em regra o monopólio da seria em relação ao petróleo,
sendo flexibilizado, passando a exploração pela iniciativa privada, vide § 1º do referido artigo,
como também ocorreu a previsão de exploração da União em relação a energia nuclear,
ocorrendo em 1995.
Através da ampliação que ocorreu em 1995, conforme artigo 177, § 2º, que fez a previsão da
criação de um órgão para fiscalizar e editar regras de cumprimento desse setor.
4) Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS : foi criada para estabelecer regras e
fiscalizar cumprimento em matéria na área da saúde, conforme previsão do artigo 196 da CF,
tendo em vista a incapacidade do Estado de fornecer a prestação de serviços para saúde, e tendo
em vista o artigo 194, § único da CF, que prevê a universalidade de cobertura e atendimento,
assim, em questão de saúde o Estado tem a obrigação de atender a todos de forma universal.
É através desta previsão constitucional, que muitas pessoas se beneficiam em relação ás
questões de saúde, assim temos os seguintes artigos:
- Artigo 1º, III, que trata da dignidade da pessoa humana; artigo 5º, caput, que assegura o
direito a vida; artigo 196, que trata que a saúde é direito de todos e dever do Estado;
como também temos a previsão constitucional do artigo 196, e 23, II da CF, que trata da saúde
da população é de competência comum entre os entes, assim, qualquer um deles podem ser
acionadas em juízo em questões que tratam de saúde.
Não havendo a ilegitimidade de parte, por existir competência comum entre os quadros entes
da federação.
Por força do artigo 199 da CF, em que abriu o campo de atuação em relação a exploração pela
iniciativa privada em caráter suplementar, ocorrendo a criação da Agência Reguladora, que foi
a ANS.
5.) Agencia Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA,fiscaliza produtos colocados no
mercado, sua base de atuação esta no artigo 23, II.
6.) Agencia Nacional de Transportes Aéreos – ANTAC, que cuida do setor aéreo.
Outras características das Agências:
1. Estabilidade conferida aos seus dirigentes
durante o período de seus mandatos, tendo em vista a aquisição de estabilidade, sem que a
pessoa não tenha ingressado através de concurso público, pois, são nomeadas.
Continuaremos na próxima aula.
Entendimento mais moderno a respeito deste controle do ato administrativo pelo poder judiciário.
Ex.: nomeação para cargo em comissão, a 20 anos ela dava ao agente público uma grande margem
de liberdade, podia nomear o pai, a mãe, o irmão, a esposa, entre outras pessoas. E não podia
controlar porque a lei conferia isto. Hoje a contratação de parente em cargo em comissão é vedada,
o judiciário pode controlar a contratação ilegal.
O que mudou foi que antes tinha uma margem de liberdade e hoje esta margem de liberdade
diminuiu bastante, só pode nomear para cargo em comissão algumas pessoas, irmão, pai, mãe e
esposa, não pode mais. Houve então uma diminuição da discricionariedade, do mérito e o judiciário
pode anular, como exemplo, a nomeação da mãe.
Esta história não representa uma exceção aos mecanismos de controle do ato administrativo.
Representa então, o que os autores veem dizendo que o mérito vem sofrendo diminuição, por causa
da aplicação dos princípios constitucionais, que diminuíram a margem de liberdade que
antigamente a administração tinha.
Aula de hoje:
Quais princípios fizeram isto (diminuíram a liberdade da Administração)?
Existe mais uma posição que fundamento o princípio da proporcionalidade com base no Estado de
Direito - não dá para pensar em Estado de Direito sem a idéia de proporcionalidade (artigo 1º,
caput, CF).
Para o Supremo Tribunal Federal prevalece o entendimento de que a proporcionalidade decorre do
princípio do devido processo legal - artigo 5º, LIV, CF (STF, ADI 1.407, rel. Min. Celso de Mello,
v.u., DJ 24/11/2000).
O que é exatamente a proporcionalidade? Como aplicá-la de maneira precisa? O princípio da
proporcionalidade foi dividido em três subprincípios: adequação, necessidade e proporcionalidade
em sentido estrito.
Para se verificar se uma medida obedece ao princípio da proporcionalidade é preciso verificar se ela
obedece, nesta ordem, a adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito (técnica
meneumônica: ANP - Agência Nacional do Petróleo, “ah não professor”).
• Adequação
Significa a aptidão para alcançar a finalidade. Exemplo: a peneira não é um instrumento adequado
para tapar o sol, de forma que a medida é adequada quando atinge a finalidade buscada.
•Necessidade
Dentre as medidas que são adequadas, deve ser utilizada aquela menos gravosa ao particular (“dos
males o menor”). Exemplo: se o jogador Ronaldo estiver com problema no joelho, pode ser
adotada, como solução, a amputação da perna (é uma medida adequada, pois resolve o problema,
mas é também desnecessária).
Assim, falando do controle do ato administrativo, o Judiciário pode exercer controle de legalidade
do ato, mas não pode exercer controle de mérito (juízo de conveniência e oportunidade). Mesmo
nos casos de proporcionalidade o Judiciário não pode se intrometer no mérito do ato administrativo,
sob pena de ofensa ao Princípio da Separação dos Poderes. Análise de questão de concurso do MP
Federal (2003) Assinale a alternativa correta:
a) ato administrativo discricionário é aquele em que o poder de agir da
Administração é completamente livre, inclusive no que diz respeito à competência para a prática do
ato;
b) o mérito do ato administrativo, assim entendido como o aspecto deste referente à sua
oportunidade e conveniência está sempre presente, tantos nos atos vinculados quanto nos
discricionários;
c) o mérito do ato administrativo, tal como conceituado no item “b” acima, pode, em qualquer caso,
ser amplamente revisto pelo Poder Judiciário;
d) o deferimento da licença para tratar de interesses particulares, prevista no Estatuto do Ministério
Público Federal não é ato vinculado.
A alternativa a está incorreta, uma vez que a competência no ato administrativo discricionário é
vinculada.
A alternativa b também está incorreta - O entendimento que predomina é que o mérito do ato
administrativo somente está presente nos atos discricionários. O ato vinculado é totalmente
vinculado, não existe o exercício do mérito no âmbito de um ato vinculado.
Nota: Todas as pessoas que integram a estrutura indireta do poder público, criadas por lei de
iniciativa do poder executivo, tendo autonomia financeira, administrativa e patrimônio próprio,
não existindo hierarquia e subordinação em relação quem as criou, havendo apenas o controle
de legalidade, respondendo pelas obrigações contraídas contra terceiro, respondendo de forma
subsidiaria com a quem criou.
Concessões e Permissões
1.) Perfil constitucional:
Encontra-se no artigo 175 da CF, que incumbe ao poder público na forma da lei, diretamente ou
por concessão ou permissão, através de licitação a prestação de serviços públicos.
Artigo 175 – “Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o
caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade,
fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II - os direitos dos usuários;
III - política tarifária;
IV - a obrigação de manter serviço adequado”.
A titularidade do serviço público foi entregue pela constituição a administração, devendo ser
executado diretamente ou por permissão ou por concessão, assim autoriza a prestação pelo
particular.
Quando o poder público decide prestar os serviços, usa a própria administração (forma direta),
ou, cria ainda uma pessoa para executar (forma indireta), podendo ainda passar para
particulares a execução dos serviços ou obras públicas, através dos instrumentos de concessão,
permissão, ou ainda autorização, através de uma licitação.
2.)Perfil Legal:
Incumbindo ao poder público na forma da lei a concessão ou permissão, conforme previsto na
lei 8987/95.
A CF no parágrafo único do artigo 175 da CF aborda as matérias da seguinte forma
(ordem legal):
- Regras de Serviço Adequado:
Temos como conceito, conforme o artigo 6º, § 1º da Lei 8987/95 – sendo aquele que
satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade,
generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.
- Características:
1. Modicidade:
Na pratica se não guardar uma das características, significa que será ilegal a execução,
podendo ser levada a apreciação do poder judiciário, por fazer controle de legalidade.
Modicidade das Tarifas:
Significa ser tarifa acessível ao usuário comum ao serviço, será através da cobrança da
tarifa que o executor irá tirar sua margem de lucro, e recuperar os investimentos que fez,
desta forma não poderá estipular as tarifas ao seu critério, devendo manter o valor
módico, acessível ao usuário comum dos serviços.
Quando isso não ocorrer teremos um valor ilegal, podendo ser levado apreciação do
poder judiciário. Ex.: Tarifa de Pedágio cobrado por um valor ilegal.
2. Continuidade dos serviços:
Como regra geral não da para cogitar a paralisação dos serviços, caso contrario poderá
ser levada a apreciação do judiciário, e sendo apurado os danas sofridos por terceiros,
vide as exceções a regra na lei 8987/95, artigo 6º, § 3º que permitem de forma legitima a
paralisação dos serviços:
a) Hipótese de emergência: é permitida por ser uma
hipótese imprevisível – Ex.: corte de energia pelo deslizamento de terra.
As outras hipóteses veremos na próxima aula.
17.05.10
CONCESSÕES
b. Quem fixa o valor inicial da tarifa a ser cobrado pelos usuários? Não
é o concessionário, pois este está a frente apenas da execução do serviço.
O valor inicial da tarifa deve corresponder ao valor da proposta que saiu
vencedora da licitação que antecedeu a celebração da concessão da
permissão, pelo art.175 da CF.
24.05.10
CONCESSÕES
1. Extinção:
a. Causas:
b. Consequencias:
07.06.10
LEI 11079- qdo essa lei surgiu alguns estados já tinham suas próprias
leis, assim estes tiveram que se adaptar pq a nova lei diz respeito, em
nomas gerais, sobre parceria publico privada.
1. Comum
2. Patrocinadas
3. Administrativas
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5. A(completar)