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ELEMENTOS QUÍMICOS - EXEMPLOS

Metais Alcalinos ( Ex: Lítio - Li, Sódio - Na, Potássio - K)

São muito reactivos, não existem livres na natureza, reagem em contacto com o

oxigénio do ar e com a água. Ao reagir com a água, formando hidróxidos e

libertando-se hidrogénio.

Devem ser guardados em parafina líquida ou petróleo.

Halogéneos (Ex: Flúor - F, Cloro - Cl, iódo - I)

Aparecem na natureza sob a forma de moléculas diatómicas (F2, Cl2, Br2, I2).

Reagem facilmente com os metais alcalinos, formando halogenetos.

São mais solúveis no éter ou no óleo alimentar do que em água.

Gases nobres, raros ou inertes (Ex: Hélio – He; Argon – Ar; Xenon - Xe)

São gases à temperatura ambiente e encontram-se na natureza como átomos

isolados, em quantidades relativamente pequenas (são raros).

OS GRUPOS E OS ÁTOMOS

Os átomos dos elementos do 1o grupo (metais alcalinos) têm um electrão de

valência (isto é, um electrão no último nível de energia preenchido). Por isso,

têm tendência a formar iões monopositivos.

No 2o grupo possuem dois electrões de valência, pelo que, originam iões

dipositivos.

Os átomos dos elementos do grupo 16, apresentam seis electrões de

valência, pelo que dão origem a iões dinegativos (iões com duas cargas

negativas).

Os átomos que pertencem ao grupo 17 (halogéneos) têm sete electrões de

valência, pelo que originam iões mononegativos.

Os átomos que pertencem ao grupo 18, denominados gases raros, são

átomos estáveis, possuem todos os seus níveis de energia completamente

preenchidos (oito electrões de valência), e por isso não originam iões.


Raio Atómico

O raio atómico depende da dimensão da nuvem

electrónica de um átomo, influência a força com que os

electrões exteriores são atraídos pelo núcleo.

O raio atómico:

- aumenta ao longo de um grupo, porque como aumenta o número de níveis de

energia preenchidos, há um maior afastamento dos electrões de valência ao

núcleo, o que provoca um aumento no tamanho do átomo;

- diminui ao longo de um período, porque, embora o número quântico principal das

orbitais de valência se mantenha constante, a carga nuclear aumenta e prevalece

em relação às forças de repulsão que se fazem sentir entre os electrões; assim,

as forças de atracção núcleo - electrões de valência são mais intensas, há

contracção da nuvem electrónica e, consequentemente, o tamanho do átomo é

menor

Electronegatividade

A electronegatividade mede a tendência de um átomo para atrair os electrões

quando está ligado quimicamente a outro átomo.

LIGAÇÃO IÓNICA

LIGAÇÃO IÓNICA – metal + não-metal

• Requer transferência de electrões

• Exige grande diferença de electronegatividade

• Exemplo: NaCl

LIGAÇÕES COVALENTES

Electronegatividade similar partilha de electrões

ligações determinadas pela valência – s& p orbitas são dominantes

Exemplo: CH4
LIGAÇÕES METÁLICAS

São as ligações predominantes nos metais.

Os electrões são partilhados por diferentes núcleos de átomos vizinhos.

Permitem a deslocalização de electrões entre sucessivos núcleos.

Nessa ligação todos os átomos envolvidos perdem electrões das suas camadas mais externas,
que se deslocam mais ou menos livremente entre eles, formando uma nuvem electrónica.

São responsáveis pela boa condutividade eléctrica dos metais.

CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS - resumo

Metais: Ligações Metálicas -> partilham nuvens de electrões

Fortes, dúcteis

Elevada condutividade térmica & eléctrica

Opacos, reflectivos.

Polímeros/plásticos: Ligações Covalentes-> partilham electrões

Leves, dúcteis, baixa resistência, baixa densidade

Isolantes térmicos & eléctricos

Opticamente translúcidos ou transparentes.

Cerâmicas: Ligações iónicas – compostos por elementos metálicos & não-metálicos (óxidos,
carbonetos, nitratos, sulfatos)

Duros, vítreos

Não - condutores (isolantes)

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