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INTRODUÇÃO

A TI ( Tecnologia da informação, Information technology) é o projeto, o


desenvolvimento, a implementação, o suporte e o gerenciamento de hardware
de computadores e aplicativos de software. Um profissional de TI tem
conhecimento sobre sistemas de computador e sistemas operacionais. Este
capítulo revisará as certificações de TI e os componentes de um sistema básico
de computador pessoal.

Após a conclusão deste capítulo, você estará apto a:

Descrever as certificações industriais de TI.


Descrever um sistema de computador.
Identificar os nomes, as finalidades e as características de gabinetes e
fontes de alimentação.
Identificar os nomes, as finalidades e as características dos
componentes internos.
Identificar os nomes, as finalidades e as características de portas e
cabos.
Identificar os nomes, as finalidades e as características dos dispositivos
de entrada.
Identificar os nomes, as finalidades e as características dos dispositivos
de saída.
Descrever os recursos do sistema e suas finalidades.

1.1 Explicar as certificações industriais de TI  


Este curso se concentrará em computadores de mesa e laptops. Ele também
abordará dispositivos eletrônicos, como PDAs (personal digital assistants) e
celulares.

Treinamento e experiência qualificarão um técnico para fazer manutenção


nesses computadores e PDAs. Você obterá as habilidades técnicas
especializadas necessárias para instalar, fazer manutenção e reparar
computadores. A obtenção de uma certificação padrão de mercado poderá
lhe proporcionar confiança e aumentar suas oportunidades em TI.

Este curso se concentra nas duas certificações padrão de mercado a seguir:

CompTIA A+
A Certificação de administrador de TI (Módulos 1 a 3) da EUCIP
(European Certification of Informatics Professional, Certificação européia
de profissionais de informática)

Após a conclusão desta seção, você estará apto a:

Identificar estudos e certificações.


Descrever a certificação A+.
Descrever a certificação EUCIP.

1.1.1

1.1.1 Identificar estudos e certificações  


IT (Information Technology, Tecnologia da informação) é um termo que
abrange o relacionamento entre hardware, software, redes e assistência
técnica fornecida a usuários. Conceitos básicos de TI: Hardware e
software para PC abrange as informações que um técnico necessita para
ser bem-sucedido em TI. Este curso aborda os seguintes tópicos:

Computadores pessoais
Procedimentos seguros de laboratório
Solução de problemas
Sistemas operacionais
Laptops
Impressoras e scanners
Redes
Segurança
Habilidades de comunicação

O curso Conceitos Básicos de TI se concentra em duas certificações padrão


de mercado baseadas em habilidades com hardware e software: CompTIA
A+ e EUCIP. Este curso é apenas uma introdução ao mundo de TI. Um
técnico pode continuar estudando e obter as seguintes certificações:

CCNA – Cisco Certified Networking Associate


CCNP – Cisco Certified Networking Professional
CCIE – Cisco Certified Internetworking Expert
CISSP – Certified Information Systems Security Professional
MCP – Microsoft Certified Professional
MCSA – Microsoft Certified Systems Administrator
MCSE – Microsoft Certified Systems Engineer
Network+ – CompTIA Network Certification
Linux+ – CompTIA Linux Certification

As certificações de TI podem ser usadas como créditos para diplomas


universitários em áreas como ciência da computação e telecomunicações.

1.1.  
Descrever a certificação A+
2
A CompTIA (Computing Technology Industry Association) desenvolveu o
programa Certificação A+. Uma certificação CompTIA A+, mostrada na
Figura 1, significa que um candidato é um técnico qualificado em hardware
e software para PC. As certificações CompTIA são conhecidas em toda a
comunidade de TI como uma das melhores maneiras para entrar no campo
de tecnologia da informação e construir uma carreira sólida.

Um candidato à Certificação A+ deve ser aprovado em dois exames.


Conceitos básicos de CompTIA A+ é o primeiro exame. O segundo exame
avançado depende do tipo de certificação desejada. Cada exame avançado
avalia as habilidades especializadas em uma das seguintes áreas:

Técnico de TI
Técnico de Suporte Remoto
Técnico com Certificação depot

Exame CompTIA A+ – Conceitos Básicos


Todos os candidatos à certificação devem ser aprovados no Exame de
Conceitos Básicos A+ (220-601). O exame abrange as habilidades básicas
necessárias para instalar, construir, atualizar, reparar, configurar,
solucionar problemas, otimizar, diagnosticar e fazer manutenção de
sistemas operacionais e de hardware para computador pessoal básicos.

Exame CompTIA A+ – Técnico de TI


O exame CompTIA A+ (220-602) avalia o técnico de serviço de campo. Os
técnicos de campo trabalham em ambientes técnicos corporativos e móveis.

Exame CompTIA A+ – Técnico de Suporte Remoto


O exame CompTIA A+ (220-603) avalia os técnicos de suporte remoto que
são responsáveis por dar assistência sem tocar fisicamente no computador
do cliente. Um técnico remoto quase sempre trabalhará em um ambiente de
central de atendimento em que os técnicos resolvem problemas de
conectividade e de sistema operacional pelo telefone ou pela Internet.

Um técnico de suporte remoto também é chamado de técnico de help desk,


técnico de central de atendimento, especialista técnico ou representante
técnico.

Exame CompTIA A+ – Técnico com Certificação depot


O exame CompTIA A+ (220-604) avalia o técnico com certificação depot.
Esse técnico tem interação limitada com o cliente e trabalha principalmente
em oficina ou laboratório. Um técnico com certificação depot também é
chamado de técnico de bancada.

1.1.3 Descrever a certificação EUCIP  


O programa Administrador de TI EUCIP oferece uma certificação
reconhecida de competência em TI. A certificação abrange os padrões
prescritos pelo CEPIS (Council of European Professional Informatics
Societies). A Certificação de Administrador de TI EUCIP é constituída de
cinco módulos, com um exame correspondente para cada um deles. Este
curso preparará os candidatos para os Módulos 1 a 3.

Módulo 1: Hardware do computador


O módulo Hardware do computador exige que o candidato compreenda a
composição básica de um computador pessoal e as funções dos
componentes. O candidato deve ser capaz de diagnosticar de maneira eficaz
e reparar os problemas de hardware. O candidato deve ser capaz de orientar
os clientes sobre o hardware adequado a comprar.

Módulo 2: Sistemas operacionais


O módulo Sistemas operacionais exige que o candidato esteja familiarizado
com os procedimentos para instalar e atualizar os sistemas operacionais e
aplicativos mais comuns. O candidato deve saber como usar ferramentas do
sistema para solucionar problemas e reparar sistemas operacionais.

Módulo 3: Rede local e serviços de rede


O módulo Rede Local e Serviços de Rede exige que o candidato esteja
familiarizado com os procedimentos para instalar, usar e gerenciar redes
locais. O candidato deve ser capaz de adicionar e remover usuários e
recursos compartilhados. O candidato deve saber como usar ferramentas do
sistema para solucionar problemas e reparar redes.

Módulo 4: Uso de rede por especialista


Este módulo está além do escopo do curso Conceitos básicos de TI, embora
alguns dos tópicos sejam abordados. O módulo Uso de rede por especialista
exige que o candidato entenda de comunicação através de redes LAN.

Módulo 5: Segurança de TI
Este módulo está além do escopo do curso Conceitos básicos de TI, embora
alguns dos tópicos sejam abordados. O módulo Segurança de TI exige que o
candidato esteja familiarizado com métodos e recursos de segurança
disponíveis para um computador independente ou ligado em rede.

1.
Descrever um sistema de computador  
2
Um sistema de computador consiste em componentes de hardware e
software. Hardware é o equipamento físico, como gabinetes, unidades de
armazenamento, teclados, monitores, cabos, caixas de som e impressoras. O
termo software inclui o sistema operacional e os programas. O sistema
operacional instrui o computador sobre como operar. Essas operações
podem incluir a identificação, o acesso e o processamento de informações.
Programas ou aplicativos executam funções diferentes. Os programas
variam muito, dependendo do tipo de informação que será acessada ou
gerada. Por exemplo, as instruções para verificar o saldo de um talão de
cheque são muito diferentes das instruções para simular um mundo de
realidade virtual na Internet.

As seções deste capítulo abordam os componentes de hardware encontrados


em um sistema de computador.
1. Identificar nomes, finalidades e características de gabinetes e fontes de
 
3 alimentação
O gabinete do computador fornece proteção e suporte para os componentes
internos do computador. Todos os computadores precisam de uma fonte de
alimentação para converter tensão AC (alternating current, corrente
alternada) da tomada da parede em alimentação CC (direct current, corrente
contínua). O tamanho e a forma do gabinete do computador geralmente são
determinados pela placa-mãe e por outros componentes internos.

Você pode selecionar um gabinete de computador grande para acomodar


componentes adicionais que podem ser necessários no futuro. Outros
usuários podem selecionar um gabinete menor, que exija um espaço
mínimo. Em geral, o gabinete do computador deve ser durável, fácil para se
fazer manutenção e ter espaço suficiente para expansão.

A fonte de alimentação deve fornecer energia suficiente para os


componentes que estão instalados no gabinete e para possibilitar que
componentes adicionais sejam instalados posteriormente. Se você optar por
uma fonte de alimentação que alimente somente os componentes atuais,
poderá ser necessário substituí-la quando outros componentes forem
atualizados.

Após a conclusão desta seção, você estará apto a:

Descrever os gabinetes.
Descrever as fontes de alimentação.

1.3.1 Descrever os gabinetes  


Um gabinete de computador contém a estrutura para suportar os
componentes internos de um computador e também tem uma carcaça para
proteção adicional. Geralmente, os gabinetes são feitos de plástico, aço e
alumínio e estão disponíveis em vários estilos.

O tamanho e o layout de um gabinete é chamado de formato. Há muitos


tipos de gabinetes, mas os formatos básicos para gabinetes de computador
incluem desktop e torre. Os gabinetes podem ser finos ou de tamanho
normal e os gabinetes em forma de torre podem ser mini ou de tamanho
normal, como mostrado na Figura 1.

Os gabinetes de computador são chamados de várias maneiras:

Chassi de computador
Gabinete
Torre
Caixa
Carcaça

Além de fornecer proteção e suporte, os gabinetes também fornecem um


ambiente projetado para manter os componentes internos frios. As
ventoinhas do gabinete são usadas para movimentar o ar pelo gabinete do
computador. À medida que o ar passa pelos componentes quentes, ele
absorve o calor e sai do gabinete. Esse processo evita que os componentes
do computador se superaqueçam.

Há muitos fatores a serem considerados ao escolher um gabinete:

O tamanho da placa-mãe
A quantidade de locais de unidades internas ou externas, chamadas
de baias
Espaço disponível

Consulte a Figura 2 para obter uma lista de recursos.

Além de fornecer proteção ao ambiente, os gabinetes ajudam a evitar danos


provenientes de eletricidade estática. Os componentes internos do
computador são aterrados por conexão com o gabinete.

OBSERVAÇÃO: É necessário selecionar um gabinete que corresponda às


dimensões físicas da fonte de alimentação e da placa-mãe.

1.3.2 Descrever as fontes de alimentação  


A fonte de energia, mostrada na Figura 1, converte a alimentação AC
(alternating current, corrente alternada) que sai de uma tomada em alimentação
CC (direct current, corrente contínua), que é uma voltagem mais baixa. A
alimentação CC é exigida para todos os componentes dentro do computador.

Conectores
A maioria dos conectores atuais são conectores polarizados. Os conectores
polarizados foram projetados para serem inseridos em apenas uma posição.
Cada parte do conector tem um fio colorido com voltagem diferente que passa
por ele, como visto na Figura 2. Conectores diferentes são usados para encaixar
componentes específicos e em vários locais da placa-mãe. 

Um conector Molex é um conector polarizado que costuma ser


encaixado em uma unidade óptica ou no disco rígido.
Um conector Berg é um conector polarizado que costuma ser encaixado
em uma unidade de disquete. Um conector Berg é menor que um conector
Molex.
Um conector fêmea de 20 ou 24 pinos é usado para conectar à placa-
mãe. O conector fêmea de 24 pinos tem duas fileiras com 12 pinos cada uma e
o conector fêmea de 20 pinos tem duas fileiras com 10 pinos cada uma.
Um conector de alimentação auxiliar de 4 a 8 pinos tem duas fileiras de
dois a quatro pinos e fornece energia para todas as áreas da placa-mãe. Esse
conector tem a mesma forma que o conector de alimentação principal, mas é
menor.
As fontes de energia padrão mais antigas usavam dois conectores
chamados P8 e P9 para encaixar na placa-mãe. P8 e P9 eram conectores não
polarizados. Eles podiam ser instalados de forma reversa, podendo danificar a
placa-mãe ou a fonte de energia. A instalação exigia que os conectores
estivessem alinhados com os fios pretos juntos no meio.

OBSERVAÇÃO: Se você tiver dificuldade no momento de inserir um


conector, tente uma maneira diferente, ou verifique se não há pinos tortos ou
objetos estranhos no caminho. Lembre-se que, se parecer difícil conectar
qualquer cabo ou outra peça, algo está errado. Cabos, conectores e
componentes foram projetados para encaixar juntos firmemente. Nunca force
nenhum conector ou componente. Os conectores encaixados de forma incorreta
danificarão o plugue e o conector. Aproveite para verificar se você está
manipulando o hardware corretamente.

Lei da eletricidade e de ohm


Estas são as quatro unidades básicas de eletricidade:

Voltagem ou tensão (V)


Corrente (I)
Potência (P)
Resistência (R)

Voltagem, corrente, potência e resistência são termos elétricos que um técnico


de computador deve saber.

Voltagem é a medida da força necessária para movimentar os elétrons


em um circuito.
A voltagem é medida em volts (V). Uma fonte de alimentação de
computador geralmente produz várias tensões diferentes.
Corrente é a medida da quantidade de elétrons que passam por um
circuito.
A corrente é medida em amperes (A). As fontes de alimentação do
computador fornecem correntes diferentes para cada tensão de saída.
Potência é uma medida da pressão necessária para movimentar elétrons
por um circuito, chamado voltagem, multiplicada pelo número de elétrons que
passam por esse circuito, chamado corrente. A medida é chamada watts (W).
As fontes de alimentação do computador são mensuradas em watts.
Resistência é a oposição ao fluxo de corrente em um circuito. A
resistência é medida em ohms. A resistência mais baixa possibilita mais
corrente e, portanto, mais potência para um circuito. Um fusível adequado terá
baixa resistência ou uma medida de quase 0 ohms.

Há uma equação básica que expressa como três dos termos estão relacionados
uns aos outros. Ela indica que a voltagem é igual à corrente multiplicada pela
resistência. Isso é conhecido como Lei de Ohm.

V = IR

Em um sistema elétrico, a potência (P) é igual à voltagem multiplicada pela


corrente.
P = VI

Em um circuito elétrico, o aumento da corrente ou da voltagem resultará em


uma potência mais alta.

Um exemplo de como isso funciona: imagine um circuito simples que tenha


uma lâmpada de 9 V conectada a uma bateria de 9 V. A saída de potência da
lâmpada é 100 W. Usando a equação anterior, podemos calcular a quantidade
de corrente em amperes que seria necessária para se obter 100 W sem essa
lâmpada de 9 V.

Para resolver essa equação, temos as seguintes informações:

P = 100 W
V=9V
I = 100 W/9 V = 11,11 A

O que ocorrerá se uma bateria de 12 V e uma lâmpada de 12 V forem usadas


para se obter 100 W de potência?

100 W / 12 V = 8,33 A

Este sistema gera a mesma potência, mas com menos corrente.

Geralmente, os computadores usam fontes de energia que variam de 200 W a


500 W. Entretanto, alguns computadores podem precisar de fontes de energia
de 500 W a 800 W. Ao construir um computador, selecione uma fonte de
alimentação com potência em watts suficiente para alimentar todos os
componentes. Obtenha as informações de potência em watts para os
componentes na documentação do fabricante. Quando for decidir sobre uma
fonte de alimentação, escolha uma que tenha energia mais do que suficiente
para alimentar os componentes atuais.

CUIDADO: Não abra uma fonte de alimentação. Os capacitores localizados


dentro de uma fonte de energia, mostrados na Figura 3, podem reter uma carga
por longos períodos.

1.4 Identificar nomes, finalidades e características dos componentes internos  


Esta seção aborda os nomes, as finalidades e as características dos
componentes internos de um computador.

Após a conclusão desta seção, você estará apto a:

Identificar nomes, finalidades e características das placas-mãe.


Explicar nomes, finalidades e características das CPUs.
Identificar nomes, finalidades e características dos sistemas de
resfriamento.
Identificar nomes, finalidades e características das memórias ROM e
RAM.
Identificar nomes, finalidades e características dos adaptadores.
Identificar nomes, finalidades e características das unidades de
armazenamento.
Identificar nomes, finalidades e características dos cabos internos.

Identificar nomes, finalidades e características das placas-mãe

1.4.
 
1

A placa-mãe é a principal placa de circuito impresso e contém os


barramentos ou passagens elétricas encontrados em um computador. Esses
barramentos permitem que os dados percorram os vários componentes que
formam um computador. A Figura 1 mostra uma série de placas-mãe. Uma
placa-mãe também é conhecida como a placa do sistema, o backplane ou a
placa principal.

A placa-mãe acomoda a CPU (central processing unit, unidade central de


processamento), a RAM, os slots de expansão, o dissipador de
calor/ventoinha, o chip do BIOS, o chipset e o circuito impresso que
interconecta os componentes da placa-mãe. Soquetes, conectores internos e
externos e várias portas também são colocados na placa-mãe. Soquetes,
conectores internos e externos e várias portas também são colocados na
placa-mãe.  

O diâmetro total das placas-mãe é relativo ao tamanho e à forma da placa.


Ele também descreve o layout físico dos diferentes componentes e
dispositivos contidos na placa-mãe. Existem vários formatos para placas-
mãe, como mostrado na Figura 2.

Um conjunto importante de componentes na placa-mãe é o chipset. O


chipset é composto por vários circuitos integrados conectados à placa-mãe
que controlam como o hardware do sistema interage com a CPU e a placa-
mãe. A CPU é instalada em um slot ou soquete na placa-mãe. O soquete na
placa-mãe determina o tipo de CPU que pode ser instalada.

O chipset de uma placa-mãe permite que a CPU se comunique e interaja


com os outros componentes do computador e, também, que troque dados
com a memória do sistema, ou RAM, as unidades de disco rígido, as placas
de vídeo e outros dispositivos de saída. O chipset estabelece a quantidade de
memória que pode ser adicionada a uma placa-mãe. Ele também determina o
tipo de conectores da placa-mãe.

A maioria dos chipsets é dividida em dois componentes distintos:


Northbridge e Southbridge. A função de cada componente varia de
fabricante para fabricante, mas, em geral, o Northbridge controla o acesso à
RAM, à placa de vídeo e as velocidades em que a CPU pode se comunicar
com elas. Às vezes, a placa de vídeo é integrada no Northbridge. Na maioria
dos casos, o Southbridge possibilita a comunicação da CPU com os discos
rígidos, a placa de som, as portas USB e as outras portas de E/S.

1.4.2 Explicar nomes, finalidades e características das CPUs  


A CPU (central processing unit, unidade de processamento central) é
considerada o cérebro do computador. Algumas vezes é citada como o
processador. A maioria dos cálculos ocorre na CPU. No que diz respeito
ao cálculo de energia, a CPU é o elemento mais importante de um
sistema de computador. As CPUs vêm em diferentes formatos, e cada
estilo exige um slot ou soquete específico de CPU que incluem a Intel e a
AMD.

O soquete ou slot da CPU é o conector que estabelece interface entre a

placa-mãe e o próprio processador. A maioria dos soquetes e


processadores da CPU em uso no momento é construída em torno da
arquitetura PGA (pin grid array, matriz da grade de pinos), na qual os
pinos no lado de baixo do processador são inseridos no soquete,
geralmente com ZIF (zero insertion force, força de inserção zero). ZIF
refere-se à quantidade de força necessária para instalar uma CPU no
soquete ou no slot da placa-mãe. Os processadores com slot têm a forma
de cartucho e se encaixam em um slot com aparência similar a de um slot
de expansão. A Figura 1 lista as especificações comuns de soquetes de
CPU.

A CPU executa um programa, que é uma seqüência de instruções


armazenadas. Cada modelo de processador executa um conjunto de
instruções. A CPU executa o programa processando cada parte dos dados
de acordo com a orientação do programa e do conjunto de instruções.
Enquanto a CPU está executando uma etapa do programa, as instruções
restantes e os dados são armazenados próximos a uma memória especial,
chamada cache. Há duas arquiteturas de CPU principais relacionadas aos
conjuntos de instruções:

RISC (Reduced Instruction Set Computer, computador com


conjunto de instruções reduzido) – As arquiteturas usam um conjunto
relativamente pequeno de instruções e os chips RISC foram projetados
para executar essas instruções muito rapidamente.
CISC (Complex Instruction Set Computer, computador com
conjunto de instruções complexo) – As arquiteturas usam um amplo
conjunto de instruções, resultando em menos etapas por operação.

Algumas CPUs incorporam o hiperprocessamento para melhorar o


desempenho da CPU. Com o hiperprocessamento, a CPU tem várias
partes de código sendo executadas simultaneamente em cada pipeline.
Para um sistema operacional, uma única CPU com hiperprocessamento
parece ser duas CPUs.

A potência de uma CPU é medida pela velocidade e quantidade de dados


que ela pode processar. A velocidade de uma CPU é classificada em
ciclos por segundo. A velocidade das CPUs atuais é medida em milhões
de ciclos por segundo, chamados de megahertz (MHz), ou bilhões de
ciclos por segundo, chamados de gigahertz (GHz). A quantidade de dados
que uma CPU pode processar em determinado momento depende do
tamanho do barramento de dados do processador. Isso também é
chamado de barramento da CPU ou FSB (front side bus, barramento
frontal). Quanto maior for a largura do barramento de dados do
processador, mais potente o processador será. Os processadores atuais
têm um barramento de dados de 32 ou 64 bits.

Overclocking é uma técnica usada para fazer com que um processador


trabalhe em uma velocidade mais rápida do que sua especificação
original. Overclocking não é uma maneira confiável para melhorar o
desempenho do computador e pode resultar em danos à CPU.

MMX é um conjunto de instruções multimídias incorporadas a


processadores Intel. Os microprocessadores ativados para MMX podem
controlar muitas operações comuns de multimídia que normalmente são
controladas por uma placa de som ou vídeo separada. Entretanto, somente
o software especialmente gravado para chamar instruções MMX pode
tirar proveito do conjunto de instruções MMX.
A tecnologia de processador mais recente resultou em fabricantes de CPU
descobrindo maneiras de incorporar mais de um núcleo de CPU em um
só chip. Muitas CPUs são capazes de processar várias instruções
simultaneamente:

CPU de núcleo único – Um núcleo dentro de um único chip de


CPU que controla todos os recursos de processamento. Um fabricante de
placa-mãe pode fornecer soquetes para mais de um processador único,
fornecendo o recurso para construir um computador potente, com vários
processadores.
CPU de núcleo duplo – Dois núcleos dentro de um único chip de
CPU em que os dois núcleos podem processar informações ao mesmo
tempo.

1.4.3 Identificar nomes, finalidades e características dos sistemas de resfriamento  


Componentes eletrônicos geram calor. O calor é provocado pelo fluxo de
corrente dentro dos componentes. Os componentes do computador
funcionam melhor quando mantidos resfriados. Se o calor não for removido,
o funcionamento do computador poderá ser mais lento. Se houver grande
acúmulo de calor, os componentes poderão ser danificados.

O aumento do fluxo de ar no gabinete do computador possibilita uma maior


dissipação de calor. Uma ventoinha do gabinete, mostrada na Figura 1, é
instalada no gabinete do computador para tornar o processo de resfriamento
mais eficaz.

Além das ventoinhas de gabinete, um dissipador de calor elimina o calor do


núcleo da CPU. Uma ventoinha na parte superior do dissipador de calor,
como mostrado na Figura 2, elimina o calor da CPU. Uma ventoinha na
parte superior do dissipador de calor, como mostrado na Figura 2, elimina o
calor da CPU.

Outros componentes também são suscetíveis a danos provocados pelo calor


e em alguns casos estão equipados com ventoinhas. As placas de vídeo
também geram bastante calor. Ventoinhas são dedicadas a resfriar a GPU
(graphics-processing unit, unidade de processamento de gráficos), como
visto na Figura 3.

Computadores com CPUs e GPUs extremamente rápidas podem usar um


sistema de resfriamento a água. Uma chapa de metal é colocada sobre o
processador e a água é bombeada sobre a parte superior para coletar o calor
provocado pela CPU. A água é bombeada para um radiador para ser
resfriada pelo ar e, em seguida, colocada novamente em circulação.

1.4.4 Explicar nomes, finalidades e características das memórias ROM e RAM  


ROM
Os chips ROM (Read-only Memory, memória somente leitura) estão
localizados na placa-mãe. Os chips ROM contêm instruções que podem ser
diretamente acessadas pela CPU. Instruções básicas para inicializar o
computador e carregar o sistema operacional são armazenadas na ROM. Os
chips ROM retêm seu conteúdo mesmo quando o computador é desligado. O
conteúdo não pode ser apagado nem alterado por meios normais. Os
diferentes tipos de ROM são mostrados na Figura 1.

OBSERVAÇÃO: Algumas vezes, a ROM é chamada de firmware.


Entretanto, isso leva a uma idéia errada, porque firmware é, na verdade, o
software armazenado em um chip ROM.

RAM
RAM (Random access memory, memória de acesso aleatório) é o
armazenamento temporário para dados e programas que estão sendo
acessados pela CPU. RAM é uma memória volátil, e isso significa que o
conteúdo é apagado quando o computador é desligado. Quanto mais
memória RAM um computador tiver, maior será a sua capacidade para
manter e processar programas e arquivos grandes, e melhor será o
desempenho do sistema. Os diferentes tipos de RAM são mostrados na
Figura 2.

Módulos de memória
Os computadores antigos tinham a RAM instalada na placa-mãe como chips
individuais. Os chips de memória individuais, chamados de chips DIP (Dual
Inline Package, pacote em linha duplo), eram difíceis de instalar e, muitas
vezes, ficavam soltos na placa-mãe. Para solucionar esse problema, os
desenvolvedores soldaram os chips de memória em uma placa de circuito
especial, chamada de módulo de memória. Os diferentes tipos de módulos
de memória são mostrados na Figura 3.

OBSERVAÇÃO: Os módulos de memória podem ter um só lado ou dois


lados. Os módulos de memória com um só lado contêm RAM em um lado
do módulo. Os módulos de memória com dois lados contêm RAM nos dois
lados do módulo.

Cache
SRAM é usada como memória cache para armazenar os dados usados com
mais freqüência. A SRAM fornece ao processador acesso mais rápido aos
dados do que os recupera da DRAM mais lenta ou memória principal. Os
três tipos de memória cache são mostrados na Figura 4.

Verificação de erros
Ocorrem erros de memória quando os dados não são armazenados
corretamente nos chips RAM. O computador usa métodos diferentes para
detectar e corrigir erros de dados na memória. A Figura 5 mostra os três
métodos diferentes de verificação de erro de memória.

1.4.5 Identificar nomes, finalidades e características das placas  


As placas aumentam a funcionalidade de um computador adicionando
controladores para dispositivos específicos ou substituindo portas com
mau funcionamento. A Figura 1 mostra vários tipos de placas. As placas
são usadas para expandir e personalizar a capacidade do computador.

Placa de rede – Conecta um computador a uma rede usando um


cabo de rede.
Placa de rede sem fio – Conecta um computador a uma rede
usando radiofreqüências.
Placa de som – Fornece recursos de áudio.
Placa de vídeo – Fornece recursos gráficos.
Placa de modem – Conecta um computador à Internet usando
uma linha telefônica.
Placa SCSI – Conecta dispositivos SCSI, como discos rígidos ou
unidades de fita, a um computador.
Placa RAID – Conecta vários discos rígidos a um computador
para fornecer redundância e melhorar o desempenho.
Porta USB – Conecta um computador a dispositivos periféricos.
Porta paralela – Conecta um computador a dispositivos
periféricos.
Porta serial – Conecta um computador a dispositivos periféricos.

Os computadores têm slots de expansão na placa-mãe para instalar


placas. O tipo de conector da placa deve corresponder ao slot de
expansão. Uma placa riser foi usada em sistemas de computador com
formato LPX, possibilitando que as placas fossem instaladas
horizontalmente. A placa riser foi usada principalmente em slim-line
desktops (computadores compactos de mesa). Os diferentes tipos de slots
de expansão são mostrados na Figura 2.

Identificar nomes, finalidades e características das unidades de


1.4.6  
armazenamento
Uma unidade de armazenamento lê ou grava informações em
mídia de armazenamento óptico ou magnético. A unidade
pode ser usada para armazenar dados permanentemente ou
para recuperar informações de um disco. As unidades de
armazenamento podem ser instaladas dentro do gabinete do
computador, como um disco rígido. Para portabilidade, as
unidades de armazenamento podem ser conectadas ao
computador usando uma porta USB, uma porta FireWire ou
uma porta SCSI. Essas unidades de armazenamento portáteis
são também chamadas de unidades removíveis e podem ser
usadas em vários computadores. A seguir, são descritos
alguns tipos comuns de unidades de armazenamento:

Unidade de disquete
Disco rígido
Unidade óptica
Unidade flash
Unidade de rede

Unidade de disquete
É um dispositivo de armazenamento que usa disquetes
removíveis de 3,5 polegadas. Esses disquetes magnéticos
podem armazenar 720 KB ou 1,44 MB de dados. Em um
computador, geralmente a unidade de disquete é configurada
como unidade A:. A unidade de disquete poderá ser usada
para inicializar o computador se ele contiver um disquete de
boot. Uma unidade de disquete de 5,25 polegadas é uma
tecnologia mais antiga e raramente utilizada.

Disco rígido
É um dispositivo de armazenamento magnético que é
instalado dentro do computador. O disco rígido é usado
como armazenamento permanente para dados. Em um
computador, geralmente o disco rígido é configurado como
unidade C: e contém o sistema operacional e os aplicativos.
O disco rígido geralmente é configurado como a primeira
unidade na seqüência de inicialização (boot). A capacidade
de armazenamento de um disco rígido é medida em bilhões
de bytes, ou gigabytes (GB). A velocidade de um disco
rígido é medida em revoluções por minuto (RPM). Vários
discos rígidos podem ser adicionados para aumentar a
capacidade de armazenamento.

Unidade óptica
É um dispositivo de armazenamento que usa lasers para ler
dados na mídia óptica. Existem dois tipos de unidades
ópticas:

CD (compact disc, disco compacto)


DVD (digital versatile disc, disco versátil digital)

As mídias ópticas CD e DVD podem ser pré-gravadas


(somente leitura), graváveis (gravar uma vez) ou regraváveis
(ler e gravar várias vezes). Os CDs têm capacidade de
armazenamento de dados de aproximadamente 700 MB. Os
DVDs têm capacidade de armazenamento de dados de
aproximadamente 8,5 GB, em um lado do disco.

Há diversos tipos de mídia óptica:

CD-ROM – Mídia de CD de memória somente


leitura que é pré-gravada.
CD-R – Mídia de CD gravável que pode ser gravada
uma vez.
CD-RW – Mídia de CD regravável que pode ser
gravada, apagada e regravada.
DVD-ROM – Mídia de DVD de memória somente
leitura que é pré-gravada.
DVD-RAM – Mídia de DVD de memória de acesso
aleatório que pode ser gravada, apagada e regravada.
DVD+/-R – Mídia de DVD gravável que pode ser
gravada uma vez.
DVD+/-RW – Mídia de DVD regravável que pode
ser gravada, apagada e regravada.

Unidade flash
Também conhecida como thumb drive, é um dispositivo de
armazenamento removível que se conecta a uma porta USB.
Uma unidade flash usa um tipo de memória especial que não
necessita de energia para manter os dados. Essas unidades
podem ser acessadas pelo sistema operacional da mesma
maneira que os outros tipos de unidades são acessados.

Tipos de interfaces da unidade


As unidades ópticas e de discos rígidos são fabricadas com
interfaces diferentes que são usadas para conectar a unidade
ao computador. Para instalar uma unidade de
armazenamento em um computador, a interface de conexão
na unidade deve ser a mesma que da controladora na placa-
mãe. A seguir, são descritas algumas interfaces comuns de
unidades:

IDE – Integrated Drive Electronics, também chamada


de ATA (Advanced Technology Attachment), é uma
interface antiga da controladora da unidade que conecta
computadores e unidades de disco rígido. Uma interface IDE
usa um conector de 40 pinos.
EIDE – Enhanced Integrated Drive Electronics,
também chamada de ATA-2, é uma versão atualizada da
interface da controladora da unidade IDE. A EIDE suporta
discos rígidos maiores que 512 MB, ativa o DMA (Direct
Memory Access, Acesso direto à memória) referente à
velocidade e usa a ATAPI (AT Attachment Packet Interface,
Interface de pacote de conexão AT) para acomodar unidades
ópticas e unidades de fita no barramento EIDE. Uma
interface EIDE usa um conector de 40 pinos.
PATA – ATA paralela refere-se à versão paralela da
interface da controladora da unidade ATA.
SATA – ATA serial refere-se à versão serial da
interface da controladora da unidade ATA. Uma interface
SATA usa um conector de 7 pinos.
SCSI – Small Computer System Interface (interface
de sistema de computadores de pequeno porte) é uma
interface da controladora da unidade que pode conectar até
15 unidades. A SCSI pode conectar unidades internas e
externas. Uma interface SCSI usa um conector de 50, 68 ou
80 pinos.

1.4. Identificar nomes, finalidades e características dos cabos


 
7 internos
As unidades precisam de cabo de energia e cabo de dados.
Uma fonte de energia terá um conector de energia SATA para
unidades SATA, um conector de energia Molex para unidades
PATA e um conector de 4 pinos Berg para unidades de
disquete. Os botões e os LEDs na parte frontal do gabinete
conectam-se à placa-mãe com os cabos do painel frontal.

Os cabos de dados conectam as unidades à controladora, que


está localizada em um adaptador ou na placa-mãe. A seguir,
são descritos alguns tipos comuns de cabos de dados:

Cabo de dados da FDD (Floppy disk drive, unidade


de disquete) – O cabo de dados tem até dois conectores de
unidade de 34 pinos e um conector de 34 pinos para a
controladora da unidade.
Cabo de dados da PATA (IDE) – O cabo de dados da
ATA paralela tem 40 condutores, até dois conectores de 40
pinos para unidades e um conector de 40 pinos para a
controladora da unidade.
Cabo de dados da PATA (EIDE) – O cabo de dados
da ATA paralela tem 80 condutores, até dois conectores de 40
pinos para unidades e um conector de 40 pinos para a
controladora da unidade.
Cabo de dados da SATA – O cabo de dados da ATA
serial tem até sete condutores, um conector chaveado para a
unidade e um conector chaveado para a controladora da
unidade.
Cabo de dados SCSI – Há três tipos de cabos de dados
SCSI. Um cabo de dados SCSI estreito tem 50 condutores, até
sete conectores de 50 pinos para unidades e um conector de 50
pinos para a controladora da unidade, também chamada de
adaptador de host. Um cabo de dados SCSI largo tem 68
condutores, até 15 conectores de 68 pinos para unidades e um
conector de 68 pinos para o adaptador de host. Um cabo de
dados SCSI Alt-4 tem 80 condutores, até 15 conectores de 80
pinos para unidades e um conector de 80 pinos para o
adaptador de host.

OBSERVAÇÃO: Uma faixa colorida em um cabo identifica o


Pino 1 no cabo. Ao instalar um cabo de dados, sempre
verifique se o Pino 1 no cabo está alinhado ao Pino 1 na
unidade ou na controladora da unidade. Alguns cabos podem
ser chaveados e, portanto, podem ser conectados somente de
uma maneira à unidade e à controladora da unidade.
. Identificar nomes, finalidades e características de portas e
 
5 cabos
As portas de E/S (Entrada/Saída) em um computador
conectam dispositivos periféricos, como impressoras,
scanners e unidades portáteis. Os seguintes cabos e
portas são geralmente usados:

Serial
USB
FireWire
Paralelo
SCSI
Rede
PS/2
Áudio
Vídeo

Portas e cabos seriais


Uma porta serial pode ser um conector DB-9, como
mostrado na Figura 1, ou um conector macho DB-25. As
portas seriais transmitem um bit de dados de cada vez.
Para conectar um dispositivo serial, como modem ou
impressora, deve-se usar um cabo serial. Um cabo serial
tem um comprimento máximo de 15,2 m (50 pés).

Portas e cabos USB


O USB (Universal Serial Bus, barramento serial universal)
é uma interface que conecta dispositivos periféricos a um
computador. Ele foi originalmente projetado para substituir
conexões paralelas e seriais. Os dispositivos USB são
“hot-swappable”, o que significa que os usuários podem
conectar e desconectar os dispositivos enquanto o
computador está ligado. As conexões USB podem ser
encontradas em computadores, câmeras, impressoras,
scanners, dispositivos de armazenamento e muitos outros
dispositivos eletrônicos. Um hub USB é usado para
conectar vários dispositivos USB. Uma única porta USB
em um computador pode suportar até 127 dispositivos
separados com o uso de vários hubs USB. Alguns
dispositivos também podem ser ligados por meio da porta
USB, não havendo necessidade de uma fonte de energia
externa. A Figura 2 mostra os cabos USB com conectores.

O USB 1.1 permitia taxas de transmissão de até 12 Mbps


em modo de velocidade total (full-speed) e 1,5 Mbps em
modo de baixa velocidade (low speed). O USB 2.0 permite
velocidades de transmissão de até 480 Mbps. Os
dispositivos USB transferem dados somente até a
velocidade máxima permitida pela porta específica.

Portas e cabos FireWire


FireWire é uma interface “hot-swappable” de alta
velocidade que conecta dispositivos periféricos a um
computador. Uma única porta FireWire em um computador
pode suportar até 63 dispositivos. Alguns dispositivos
também podem ser ligados por meio da porta FireWire,
não havendo necessidade de uma fonte de energia
externa. A porta FireWire usa o padrão IEEE 1394 e
também é conhecida como i.Link.

O padrão IEEE 1394a suporta taxas de dados de até 400


Mbps e comprimentos de cabo de até 4,5 m (15 pés). Esse
padrão usa um conector de 4 ou 6 pinos. O padrão IEEE
1394b suporta taxas de dados acima de 800 Mbps e usa
um conector de 9 pinos. A Figura 3 mostra os cabos
FireWire com conectores.

Portas e cabos paralelos


Uma porta paralela em um computador é um conector
fêmea DB-25 Tipo A padrão. O conector paralelo em uma
impressora é um conector Centronics de 36 pinos Tipo B
padrão. Algumas impressoras mais novas podem usar um
conector de 36 pinos de alta densidade Tipo C. As portas
paralelas podem transmitir 8 bits de dados de uma só vez
e usar o padrão IEEE 1284. Para conectar um dispositivo
paralelo, como uma impressora, deve-se usar um cabo
paralelo. Um cabo paralelo, como mostrado na Figura 4,
tem um comprimento máximo de 4,5 m (15 pés).

Portas e cabos SCSI


Uma porta SCSI pode transmitir dados em taxas acima de
320 Mbps e pode suportar até 15 dispositivos. Se um
único dispositivo SCSI estiver conectado a uma porta
SCSI, o cabo poderá ter até 24,4 m (80 pés) de
comprimento. Se vários dispositivos SCSI estiverem
conectados a uma porta SCSI, o cabo poderá ter até 12,2
m (40 pés) de comprimento. Uma porta SCSI de um
computador pode ser de um dos três tipos diferentes,
como mostrado na Figura 5:

Conector fêmea DB-25


Conector fêmea de 50 pinos de alta densidade
Conector fêmea de 68 pinos de alta densidade

OBSERVAÇÃO: Os dispositivos SCSI devem ter


terminação nas extremidades da cadeia SCSI. Consulte o
manual do dispositivo para obter os procedimentos de
terminação.

CUIDADO: Alguns conectores SCSI assemelham-se a


conectores paralelos. Preste atenção para não conectar o
cabo à porta incorreta. A voltagem usada no formato SCSI
pode danificar a interface paralela. Os conectores SCSI
devem ser claramente etiquetados.

Portas e cabos de rede


Uma porta de rede, também conhecida como RJ-45,
conecta um computador a uma rede. A velocidade de
conexão depende do tipo de porta de rede. Ethernet
padrão pode transmitir até 10 Mbps, Fast Ethernet pode
transmitir até 100 Mbps e Gigabit Ethernet pode transmitir
até 1.000 Mbps. O comprimento máximo do cabo de rede
é 100 m (328 pés). Um conector de rede é mostrado na
Figura 6.

Portas PS/2
Uma porta PS/2 conecta um teclado ou um mouse a um
computador. A porta PS/2 é um conector fêmea mini-DIN
de 6 pinos. Os conectores para o teclado e o mouse
geralmente têm cores diferentes, como mostrado na
Figura 7. Se as portas não forem codificadas por cores,
procure uma figura pequena de um mouse ou teclado ao
lado de cada porta.

Portas de áudio
Uma porta de áudio conecta dispositivos de áudio ao
computador. As seguintes portas de áudio são comumente
usadas, como mostrado na Figura 8:

Entrada de linha (line in) – Conecta a uma fonte


externa, como um sistema estéreo
Microfone – Conecta a um microfone
Saída de linha (line out) – Conecta a caixas de
som e fones de ouvido
Porta para jogos/MIDI – Conecta a um joystick ou
dispositivo com interface MIDI

Portas e conectores de vídeo


Uma porta de vídeo conecta um cabo de monitor a um
computador. A Figura 9 mostra duas das portas de vídeo
mais comuns. Há diversos tipos de conector e porta de
vídeo:

VGA (Video Graphics Array, adaptador de


vídeo) – VGA tem um conector fêmea de 15 pinos de três
linhas e fornece saída analógica para um monitor.
DVI (Digital Visual Interface, interface visual
digital) – DVI tem um conector fêmea de 24 pinos ou de
29 pinos e fornece saída digital comprimida para um
monitor. A DVI-I fornece sinais analógicos e digitais. A
DVI-D fornece apenas sinais digitais.
HDMI (High Definition Multimedia Interface,
interface multimídia de alta definição) – HDMi tem um
conector de 19 pinos e fornece sinais digitais de áudio e
vídeo.
S-Video – S-Video tem um conector de 4 pinos e
fornece sinais de vídeo analógicos.
Componente/RGB – RGB tem três cabos
blindados (vermelho, verde, azul) com tomadas RCA e
fornece sinais de vídeo analógicos

1.6 Identificar nomes, finalidades e características dos dispositivos de entrada  


Um dispositivo de entrada é usado para inserir dados ou instruções em um
computador. Veja alguns exemplos de dispositivos de entrada:

 Mouse e teclado
 Câmera digital e câmera de vídeo digital
 Dispositivo de autenticação biométrico
 Touch screen
 Scanner

O mouse e o teclado são os dois dispositivos de entrada mais usados. O


mouse é usado para navegar na GUI (Graphical User Interface, interface
gráfica do usuário). O teclado é usado para informar comandos de texto que
controlam o computador.

As câmeras digitais e as câmeras de vídeo digitais, mostradas na Figura 1,


criam imagens que podem ser armazenadas em mídia magnética. A imagem
é armazenada como um arquivo que pode ser exibido, impresso ou alterado.

A identificação biométrica usa recursos que são exclusivos para um usuário


individual, como impressões digitais, reconhecimento de voz ou
digitalização de retina. Quando combinada com usernames (nomes de
usuário comuns), a biometria garante que a pessoa autorizada acesse os
dados. A Figura 2 mostra um laptop que possui um scanner de impressão
digital incorporado.

Uma touch screen tem um painel transparente sensível ao toque. O


computador recebe instruções específicas para o local que o usuário toca na
tela.

Um scanner digitaliza uma imagem ou um documento. A digitalização da


imagem é armazenada como um arquivo que pode ser exibido, impresso ou
alterado. Um leitor de código de barras é um tipo de scanner que lê códigos
de barras UPC (Universal Product Code, código de produto universal). Ele é
muito usado para informações de preço e estoque

1.
Identificar nomes, finalidades e características dos dispositivos de saída  
7
Um dispositivo de saída é usado para que o computador apresente
informações ao usuário. Veja alguns exemplos de dispositivos de saída:

 Monitores e projetores
 Impressoras, scanners e máquinas de fax
 Caixas de som e fones de ouvido

Monitores e projetores
Monitores e projetores são os principais dispositivos de saída de um
computador. Há tipos diferentes de monitores, como mostrado na Figura 1.
A diferença mais importante entre esses tipos de monitores é a tecnologia
usada para criar uma imagem:

 CRT – O monitor de tubo de raio catódico é o tipo mais comum.


Feixes de elétrons vermelhos, verdes e azuis movem-se para trás e
para frente na tela revestida em fósforo. O fósforo produz calor
quando fulminado pelo feixe de elétrons. As áreas não fulminadas
pelo feixe de elétrons não produzem calor. A combinação de áreas
incandescentes e não incandescentes é o que cria a imagem na tela. A
maioria das televisões também usa essa tecnologia.
 LCD – A tela de cristal líquido geralmente é usada em laptops e em
alguns projetores. Ela consiste em dois filtros polarizados com uma
solução de cristal líquido entre si. Uma corrente eletrônica alinha os
cristais, de forma que a luz possa passar ou não. O efeito da luz
passando em certas áreas e não passando em outras é o que cria a
imagem. A LCD é fornecida em dois formatos, matriz ativa e matriz
passiva. Algumas vezes, a matriz ativa é chamada de TFT (Thin
Film Transistor, transistor de película fina). O TFT possibilita que
cada pixel seja controlado, criando imagens de cores muito nítidas. A
matriz passiva é menos dispendiosa que a matriz ativa, mas não
oferece o mesmo nível de controle de imagem.
 DLP – Processamento de luz digital é outra tecnologia usada em
projetores. Os projetores DLP usam uma roda de cores giratória com
um vetor de espelhos controlada por microprocessador, chamada de
DMD (Digital Micromirror Device, dispositivo de microespelho
digital). Cada espelho corresponde a um pixel específico. Cada
espelho reflete a luz na direção ou para longe da óptica do projetor.
Isso cria uma imagem monocromática de até 1.024 sombras de cinza
entre branco e preto. Em seguida, a roda de cores adiciona os dados
coloridos para completar a imagem colorida projetada.

A resolução do monitor refere-se ao nível de detalhe da imagem que pode


ser reproduzido. A Figura 2 é um gráfico de resoluções comuns de monitor.
As configurações de resolução mais altas produzem melhor qualidade de
imagem. Há vários fatores envolvidos na resolução do monitor:

 Pixels – O termo pixel é uma abreviação para elemento de imagem.


Pixels são pontos minúsculos que formam uma tela. Cada pixel
consiste em vermelho, verde e azul.
 Distância entre dois pontos (Dot Pitch) – É a distância entre pixels
na tela. Um número mais baixo da distância entre dois pontos produz
uma imagem melhor.
 Taxa de atualização (Refresh Rate) – A taxa de atualização é a
freqüência por segundo em que a imagem é recriada. Uma taxa de
atualização mais alta produz uma imagem melhor e reduz o nível de
oscilação.
 Entrelaçar/Não entrelaçar – Monitores entrelaçados criam a
imagem digitalizando a tela duas vezes. A primeira digitalização
abrange as linhas ímpares, de cima para baixo, e a segunda
digitalização abrange as linhas pares. Monitores não entrelaçados
criam a imagem digitalizando a tela, uma linha de cada vez, de cima
para baixo. Atualmente, a maioria dos monitores CRT é não
entrelaçado.
 HVC (Horizontal Vertical Colors, cores na horizontal/vertical) –
O número de pixels em uma linha é a resolução horizontal. O
número de pixels em uma tela é a resolução vertical. O número de
cores que podem ser reproduzidas é a resolução de cores.
 Proporção da imagem (Aspect Ratio) – É a medição horizontal à
vertical da área de visualização de um monitor. Por exemplo, uma
proporção de imagem 4:3 será aplicada a uma área de visualização
com 16 polegadas de largura por 12 polegadas de altura. Uma
proporção de imagem 4:3 também será aplicada a uma área de
visualização com 24 polegadas de largura por 18 polegadas de altura.
Uma área de visualização com 22 polegadas de largura por 12
polegadas de altura tem uma proporção de imagem de 11:6.

Os monitores têm controles para ajustar a qualidade da imagem. Veja


algumas configurações comuns de monitor:

 Brilho – Intensidade da imagem


 Contraste – Proporção de claro para escuro
 Posição – Localização vertical e horizontal da imagem na tela
 Reconfiguração – Retorna as configurações de monitor para as
configurações de fábrica

Impressoras, scanners e máquinas de fax


Impressoras são dispositivos de saída que criam cópias impressas de
arquivos de computador. Algumas impressoras são específicas para
determinadas aplicações, como a impressão de fotografias coloridas. Outras
impressoras do tipo all-in-one, como aquela mostrada na Figura 3, foram
projetadas para fornecer vários serviços, como funções de impressão, fax e
copiadora.

Caixas de som e fones de ouvido


São dispositivos de saída para sinais de áudio. A maioria dos computadores
tem suporte para áudio integrado à placa-mãe ou a um adaptador. O suporte
para áudio inclui portas que permitem a entrada e saída de sinais de áudio. A
placa de áudio tem um amplificador para potencializar fones de ouvido e
caixas de som externos, os quais são mostrados na Figura 4.

1.
Explicar os recursos do sistema e suas finalidades  
8
Os recursos do sistema são usados para fins de comunicação entre a CPU e
outros componentes de um computador. Há três recursos comuns de
sistema:

 IRQ (Interrupt Requests, pedidos de interrupção)


 Endereços de porta de E/S (entrada/saída)
 DMA (Direct Memory Access, acesso direto à memória)

Pedidos de interrupção
Os IRQs são usados por componentes do computador para solicitar
informações da CPU. O IRQ é transmitido através de um fio na placa-mãe
até a CPU. Quando a CPU recebe um pedido de interrupção, ela determina
como atender esse pedido. A prioridade do pedido é determinada pelo
número do IRQ atribuído a esse componente do computador. Os
computadores mais antigos tinham somente oito IRQs para atribuir aos
dispositivos. Os computadores mais novos têm 16 IRQs, que são numerados
de 0 a 15, como mostrado na Figura 1. Como uma regra geral, um IRQ
exclusivo deve ser atribuído a cada componente no computador. Os
conflitos de IRQ podem fazer com que os componentes parem de funcionar
e, até mesmo, com que o computador trave. Com os inúmeros componentes
que podem ser instalados em um computador, é difícil atribuir um IRQ
exclusivo a cada componente. Atualmente, a maioria dos números de IRQs é
atribuída automaticamente com sistemas operacionais PnP (Plug and Play) e
a implementação de slots PCI, portas USB e portas FireWire.

Endereços de porta de E/S (entrada/saída)


Os endereços das portas de E/S são usados para comunicação entre
dispositivos e software. O endereço da porta de E/S é usado para enviar e
receber dados para um componente. Assim como com os IRQs, cada
componente terá uma porta de E/S exclusiva atribuída. Há 65.535 portas de
E/S em um computador e elas são referenciadas por um endereço
hexadecimal no intervalo de 0000h a FFFFh. A Figura 2 mostra um gráfico
de portas de E/S.

Acesso direto à memória


Os canais DMA são usados por dispositivos de alta velocidade para
estabelecer comunicação direta com a memória principal. Esses canais
permitem que o dispositivo ignore a interação com a CPU e armazene e
recupere diretamente informações da memória. Um canal DMA pode ser
atribuído somente a determinados dispositivos, como adaptadores de host
SCSI e placas de som. Os computadores mais antigos tinham somente
quatro canais DMA para atribuir aos componentes. Os computadores mais
novos têm oito canais DMA que são numerados de 0 a 7, como mostrado na
Figura 3.
1.
Resumo  
9
Este capítulo apresentou o setor de TI, opções para treinamento e emprego e
algumas das certificações padrão do setor. Este capítulo também abordou os
componentes que formam um sistema de computador pessoal. Grande parte
do conteúdo deste capítulo o auxiliará em todo este curso:

 A Tecnologia da Informação inclui o uso de computadores, hardware


e software de rede para processar, armazenar, transmitir e recuperar
informações.
 Um sistema de computador pessoal consiste em componentes de
hardware e aplicativos (software).
 O gabinete do computador e a fonte de energia devem ser escolhidos
cuidadosamente para que possam suportar o hardware dentro do
gabinete e possibilitem a adição de componentes.
 Os componentes internos de um computador são selecionados para
recursos e funções específicas. Todos os componentes internos
devem ser compatíveis com a placa-mãe.
 Você deve usar o tipo correto de portas e cabos ao conectar
dispositivos.
 Dispositivos comuns de entrada incluem: teclado, mouse, touch
screen e câmeras digitais.
 Dispositivos comuns de saída incluem: monitores, impressoras e
caixas de som.
 Recursos do sistema devem ser atribuídos a componentes do
computador. Os recursos do sistema incluem IRQs, endereços de
porta de E/S e DMAs.

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