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$ André Macêdo Luna________________________________

Sílvio Dantas, inconformado com o acórdão proferido em apelação,

que reformou sentença de mérito por maioria de votos, interpôs
Embargos Infringentes, com o intuito de fazer prevalecer o voto
vencido. Julgados os Embargos, interpôs Recurso Especial, tendo a
parte adversa alegado, em preliminar de contra -razões, a sua
intempestividade, sustentando que o prazo teria se escoado no 15°
(décimo quinto) dia após a publicação do acórdão do recurso de
apelação. O Presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba se filiou ao
entendimento do recorrido e não admitiu o Recurso Especial. Como
advogado de Sílvio Dantas, interpor o recurso cabível

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O aluno deverá criar os dados referentes ao caso:

1. nome do recorrido;

2. natureza, foro e número do processo em primeir o grau;
3. número do processo em segundo grau;
4. a natureza do enunciado, dispensa informações quanto ao mérito.













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Agravo de Instrumento no 

Sílvio Dantas, brasileiro, casado, CPF nº. 1500009876, residente

a Rua Floriano Peixoto, 300, Centro, João Pessoa - PB, através de seu advogado,
com fundamento nos artigos 522 a 529 e, 544 do CPC, vem ingressar com o
presente

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contra a decisão desta egrégia câmara, que, nos autos da Ação de Indenização por
Danos Materiais nº. 200.2009.997.688-6, resolveu pela inadmissão de seguimento a
recurso especial endereçado ao STJ.
Requer, assim, seu regular processamento, para fins de direito, caso
Vossa Excelência mantenha a referida decisão agravada, com as razões a seguir
expostas.











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Em síntese o agravante, réu na ação de Indenização por Danos Materiais

nº. 200.2009.997.688-6, foi condenado ao pagamento de R$ 10.000,00 a título de
indenização por danos materiais ao autor Sr. José da Costa Meira, já devidamente
classificado nos autos do processo, em face do mesmo alegar ter tido despesas neste
valor para reparos de seu veículo de uso particular, decorrentes de colisão
automobilística com veículo de propriedade do réu.
Em face da decisão do eminente juiz de primeiro grau se insurgiu o réu
através do recurso de apelação, cujo provimento foi a nosso ver equivocadamente
negado por esta egrégia câmara, com base no fundamento de que o Agravante ³Não
teria comprovado adequadamente que os gastos do autor teriam sido muito aquém
do quantum fixado na decisão´.
Ora, o Agravante através de laudos de orçamento de duas grandes
oficinas da cidade comprovou que seria impossível nos valores atuais de mercado,
que os danos que o autor alega ter sofrido com a colisão, totalizassem o valor por ele
pretendido, ficando bem abaixo (cerca de R$ 6.500,00).
Conforme também demonstrado pelo réu no recurso de apelação, o
Código Civil em sua essência traz em muitos de seus capítulos que dispõem contra a
imposição de obrigações excessivamente desproporcionais entre as partes, ainda que
essas obrigações sejam de cunho indenizatório por danos, inclusive fixando seus
critérios conforme podemos depreender pela leitura e interpretação dos artigos
seguintes:

Código Civil 2002:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito

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Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa,

nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo
autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem
 ³Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.´

=esse sentido, entendendo que no acórdão que decidiu pelo

improvimento da apelação houve violação ao disposto no código civil,
norma de índole federal, e já tendo essa violação sido enfrentada pelos
doutos julgadores na apelação (pré-questionamento), resolveu o réu
ingressar com Recurso Especial dirigido ao STJ seguindo as regras de
processamento previstas no CPC.

Porém, ocorre que ao receber o pedido para o referido recurso, o ilustre

presidente desta corte , filiando-se ao alegado em sede de contra-razões do
recorrido, negou seguimento ao mesmo, sob argumento de
intempestividade , mas na verdade a contagem do prazo feita nesta decisão
denegatória esqueceu-se de levar em conta que na contagem dos prazos, aquele que
iniciar-se em feriado terá sua contagem prorrogada ao primeiro dia útil após o feriado.

Inconformado com esta decisão (fls-44-45), propõe o réu o presente recurso de

Agravo de instrumento na forma que lhe permite o CPC art. 544 e seguintes.

Anexos seguem apresentam-se as peças obrigatórias a formação desta peça

recursal e as demais necessária a compreensão da lide.


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Diante ao exposto, requer o Agravante:

1) Que seja dado provimento ao presente recurso, a fim de que o presente agravo
seja formado, processado e apreciado na forma prescrita no CPC

2) A intimação da parte contrária através de seu advogado legalmente constituído

já qualificado no processo para fins de contra-razões ao presente agravo.

=esses termos, pede deferimento.

João Pessoa, 18 de novembro de 2010.

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Êndré Macêdo Luna- OÊ
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