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Junho/Julho 2019
ISSN: 1645-443X - Depósito Legal: 86929/95
P r a ç a1645-443X
ISSN: D . Afonso- V , n º 8 6 , Legal:
Depósito 4 1 5 0 - 086929/95
24 P o r t o - P O R TU G A L Ano L- nº 397
Praça D. Afonso V, nº 86, 4150-024 Porto - PORTUGAL
FREI GERARD FRANCISCO TIMONER III O.P.
NOVO MESTRE GERAL DA ORDEM DOMINICANA
LAICADO DOMINICANO

Fr. Gerard Timoner é o novo mestre da a visita a um santuário mariano e umas ho-
ordem. O 88º desde São Domingos, e o pri- ras na praia.
meiro originário das Filipinas e do continen- O Vietname, apesar de se tratar um país
te asiático. Fr.Gerard tem 51 anos, estudou com um regime de ditadura comunista, tem
na Universidade de Manila, doutorou-se na vindo nos últimos anos a ter uma política de
Holanda, foi vice-reitor da universidade e progressiva tolerância religiosa. A igreja cató-
prior provincial das Filipinas. Actualmente lica, uma das 6 religiões toleradas embora
era assistente do Mestre da Ordem para a com restrições, da qual são membros quase
Ásia-Pacífico e membro da Comissão Inter- 10% da população, enfrenta um bom cresci-
nacional Teológica por nomeação do Papa mento, assim como a província dominicana.
Francisco. Mais de duas dezenas de estudantes domini-
No ano passado esteve em Portugal, onde canos têm estado a dar apoio ao capítulo.
participou na Assembleia Mundial das Fra- Na segunda semana arrancou em força o
ternidades em Fátima. trabalho das comissões com a apresentação
Ao fim de 2 semanas o Capítulo tem re- dos primeiros textos e seus esquemas e pro-
velado toda a diversidade presente da Or- postas de resposta a petições. No segundo
dem. Nos primeiros dias, quando os partici- domingo houve um encontro com a família
pantes foram divididos pelas 7 comissões de dominicana, nomeadamente com muitas das
trabalho, demorou um pouco a ter-se um irmãs das 12 congregações existentes no Vi-
ritmo regular de trabalho. Havia ainda quem etname. No inicio da 3 semana apresenta-
sofresse com a diferença horária, havia que ram se relatórios preliminares sobre o traba-
ler dezenas de documentos, relatórios, peti- lho realizado nas comissões de forma a os
ções. E habituar-se a pensar e exprimir-se capitulares se pronunciarem, dando indica-
numa ou mais línguas que não a sua. Mas ções de concordância ou discordância e rea-
com o processo de eleição do mestre da or- lizaram se votações preliminares indicativas,
dem, rapidamente os capitulares ganharam Nesta 3 semana as comissões irão terminar o
ritmo de sucessivas reuniões. Realizada a seu trabalho redigindo as versões finais a
eleição e todo o cerimonial que se seguiu, serem sujeitas a discussão e votação em ple-
houve ocasião para um dia de descanso com nário na próxima semana.
(continua na pág.2)
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NOVO CONSELHO PROVINCIAL DAS IDSCS

As Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, reunidas em Capítulo Provincial desde o dia 17 de
julho, em Fátima, elegeram a nova Superiora Provincial e Conselho que ficará à frente da Província Portu-
guesa (Província de Nossa Senhora do Rosário ) durante o próximo quadriénio.
Constituição do Conselho:
Ir. Alzira Rodrigues Ferreira - Superiora Provincial
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro - 1ª Conselheira
Ir. Maria Fátima Brazão Neves - 2ª Conselheira
Ir. Maria da Assunção Duarte Faustino - Secretária
Ir. Lúcia Maria Carmen Pereira Ir. Assunção Faustino
Secretária Provincial
(continuação da pág.1) sujeitas a discussão e votação em plenário na última
Na segunda semana arrancou em força o traba- semana.
lho das comissões com a apresentação dos primeiros O Capítulo termina no dia 4 de Agosto.
textos e seus esquemas e propostas de resposta a
petições. No segundo domingo houve um encontro
com a família dominicana, nomeadamente com
muitas das irmãs das 12 congregações existentes no
Vietname. No inicio da 3 semana apresentaram se
relatórios preliminares sobre o trabalho realizado
nas comissões de forma a os capitulares se pronun-
ciarem, dando indicações de concordância ou dis-
cordância e realizaram se votações preliminares indi-
Gabriel Silva,o.p
cativas, Nesta 3 semana as comissões irão terminar Coordenador do Conselho Internacional das
o seu trabalho redigindo as versões finais a serem Fraternidades Leigas Dominicanas

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FRATERNIDADE DE S. DOMINGOS DE ELVAS


Eleição do novo Conselho
dos Beatos Álvaro Mendes e Aleixo Delgado, na-
turais de Elvas e Mártires do Brasil na presença do
Senhor Arcebispo de Évora, Dom Francisco Senra
Coelho, do Promotor Frei Miguel Patinha op e
do Vigário Paroquial Padre Alessandro Cont.

O Conselho ficou constituido da seguinte ma-


neira:
Presidente: António Carlos
Vice Presidente: José Crisóstomo
Foi eleito no passado dia 29 de Junho de 2019 Formadora: Fernanda Carlos
o novo Conselho da Fraternidade Leiga de São Secretária: Catarina Pires
Domingos de Elvas, tendo tomado posse no passa- Tesoureiro: Tiago Santos
do dia 13 de Julho no fim da Eucaristia da Festa Tozé Carlos o.p.

FRATERNIDADE DE ESTREMOZ
Falecimento
A fraternidade de Estremoz encontra-se mais a Promessa definitiva a 28 de Fevereiro de 2010.
pobre, pois perdeu no passado dia 6 de Maio a nos- Assídua à Fraternidade ausentou-se no último ano
sa irmã, Rosária Francisca Adaínho Marques, com por motivos da saúde, vindo a falecer no Hospital
87 anos. Esta nossa irmã fez a sua Promessa de Ad- de Évora. Paz à sua alma.
missão a Fraternidade no dia 9 de Abril de 2006 e Cremilde Rodrigues op. Secretária

FRATERNIDADE DO PORTO
Promessas temporárias e admissão
(por 3 anos) diante da Presidente da Fraternidade
Leiga de S. Domingos no Porto, Cristina Busto op
e do seu promotor, Frei João Leite op, em represen-
tação do Mestre Geral da Ordem Dominicana. Re-
alizaram a promessa temporária os irmãos Adelina
Quelhas e José Alberto Oliveira .
Teve lugar ainda, no decorrer da celebração da
Eucaristia, a admissão do candidato Mário Rocha
como novo membro desta fraternidade.
Pedimos a vossa oração por estes novos irmãos
dominicanos para que, a exemplo do nosso Pai S.
Foi com muita alegria e profunda gratidão a Domingos, sejam fiéis à sua vocação. Pedimos ain-
Deus que a Ordem dos Pregadores ganhou, no pas- da que muitos outros se sintam motivados a entre-
sado dia 27 de julho, mais três irmãos leigos, pas- gar as suas vidas ao serviço dos valores do Evange-
sando estes a integrar a Fraternidade do Porto. Foi lho na nossa Família Dominicana.
na capela do centro paroquial de Cristo Rei que,
Mário Rocha
dois deles, realizaram a sua promessa temporária

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DIVERSIDADE E INCLUSÃO
Os nomes da diferença
jeto de libertação e liberdade. Tem também ganho
contornos religiosos, tornando-a por vezes divisiva, em
particular no campo das políticas da educação. De um
lado, quem procura combater o bullying através do
esclarecimento sobre a diversidade sexual e outros as-
petos da sexualidade. Do outro, quem vê nisso uma
forma de doutrinação ideológica. Não é fácil entender
a que corresponderia esta doutrinação, se a ideia é dar
informação e transmitir conhecimento para que estu-
dantes com idade e maturidade apropriadas entendam
o mundo diverso que habitam e a sua própria situa-
ção. A doutrinação implicaria, pelo contrário, uma
Em junho, todos os anos, há quem saia à rua para tentativa de encaminhar os estudantes para uma visão
marchar contra o preconceito, a discriminação, a inti- fechada e única, distante da sua realidade.
midação, e a violência contra pessoas lésbicas, gays, A Igreja inclui pessoas LGBTI no seu seio e tem
bissexuais, transexuais, intersexuais, e pertencentes a produzido documentos e pronunciamentos doutrinais
outras minorias sexuais. Estes eventos têm raiz na Re- que abordam os tópicos da orientação sexual e da
belião de Stonewall contra a repressão policial exerci- identidade de género. O documento da Congregação
da sobre estes grupos em junho de 1969 em Gre- para a Educação Católica, “Homem e Mulher os Cri-
enwich Village, Nova Iorque. São pessoas, vale a pena ou”: Para uma Via de Diálogo sobre a Questão
repetir. Pessoas que se mostram com amor-próprio do Gender na Educação” , com data de fevereiro deste
para revelarem onde são feridas na sua dignidade. A ano mas guardado para publicação neste mês, é o mais
sua vida tem certamente muitas dimensões e muitos recente exemplo desta produção. O padre jesuíta Ja-
interesses, mas nesta e noutras ocasiões assumem a mes Martin comentou de modo perspicaz que “os
sua diferença com diferentes nomes para reclamarem principais parceiros de conversa do documento pare-
por direitos iguais, nomeadamente ao tratamento jus- cem ser filósofos, teólogos e documentos da Igreja
to e à segurança. Neste sentido, esta deve ser também mais antigos assim como declarações papais — e não
uma causa da Igreja porque estas pessoas exigem o biólogos ou cientistas, nem psiquiatras ou psicólogos,
reconhecimento da sua dignidade humana. Por essa nem mesmo as pessoas LGBT e as suas famílias”. Tal
razão se reúnem e apoiam, chamando a si uma solida- é evidente na forma como concebe a identidade de
riedade mais ampla. A 26 de junho de 2016, o Papa género como uma escolha em vez de uma descoberta
Francisco disse que a Igreja devia pedir desculpa às ligada a uma condição sexual, salvaguardando os casos
pessoas homossexuais que ofendeu, reafirmando que que necessitam de discernimento. Uma conceção co-
todos os seres humanos devem ser respeitados. Foram mo esta não leva em conta, logo não parece ter escuta-
palavras bem recebidas por quem ansiava por elas há do, as experiências reais das pessoas transexuais e in-
muito tempo. tersexuais para as quais a biologia e a psicologia tem a
Esta é uma questão política e social que se inscreve pouco e pouco demonstrado as causas.
na expansão ou no avanço da democracia como pro-
(continua na pág.seguinte)

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Laicado Dominicano Junho/Julho 2019

(continuação da pág.anterior)
Teólogos como o dominicano Tomás de Aquino
ou o jesuíta Teilhard de Chardin decerto não ignora-
riam estes dados. Seja como for, o documento convi-
da à escuta e ao diálogo e isso é um importante sinal
de abertura.Os comentários de Francisco vieram no
seguimento da afirmação do cardeal Reinhard Marx,
Arcebispo de Munique e Freising, de que a Igreja e a
sociedade como um todo fizeram muito para margina-
lizar as pessoas homossexuais. Marx e o cardeal domi-
nicano Christoph Schönborn, Arcebispo de Viena, Antigo Testamento são também textos com um claro
têm argumentado que a Igreja deve valorizar as rela- enquadramento social e político. No livro de Isaías, a
ções estáveis entre pessoas do mesmo sexo. Estas pes- voz de Deus ressoa para apaziguar e salvar: “Nada te-
soas “partilham uma vida, partilham as suas alegrias e mas, porque Eu te res-gatei, e te chamei pelo teu no-
sofrimentos, ajudam-se mutuamente”, disse me” (43,1b). Deus chama-nos pelo nome porque nos
Schönborn em 2015. Timothy Radcliffe, antigo Mes- conhece intimamente e resgata-nos do medo porque
tre-Geral da Ordem Dominicana, tinha afirmado algo somos fruto da sua criação e do seu amor. Deus per-
semelhante no contexto de um grupo de trabalho da manece connosco em cada provação. Cada pessoa é
Igreja Anglicana sobre a sexualidade humana para o um ser inimitável cuja identidade se reflete num no-
qual foi convidado como teólogo: “a homossexualida- me e numa história singulares no interior da comuni-
de pode ser expressiva da fidelidade mútua, um relaci- dade humana e da Igreja. Como devemos agir como
onamento de aliança no qual duas pessoas se ligam cristãos face a uma pessoa LGBTI? Devemos fazer o
uma à outra para sempre”. Como escreveu o Papa que Jesus fez: sentar-nos com ela para a conhecer, ou-
Bento XVI na encíclica Deus Caritas Est, “o amor ex- vir a sua história, aprender o seu nome — o nome pelo
clusivo e definitivo torna-se o ícone do relacionamen- qual Deus a chama. Em suma, fazer com que a Igreja
to de Deus com o seu povo e, vice-versa, o modo de seja também a sua casa.
Deus amar torna-se a medida do amor humano”. Sérgio Dias Branco o-p-
A missão profética da Igreja é incitada através desta Originalmente publicado no Ponto SJ,
Portal dos Jesuitas em Portugal
questão. Não é por acaso que os livros dos profetas do

64ªPEREGRINAÇÃO NACIONAL DO ROSÁRIO


SÁBADO, 28 DE SETEMBRO DOMINGO, 29 DE SETEMBRO

16h30-Concentração na Cruz Alta 08h30-Oração de Laudes e Tema


17h00-Saudação a N. Senhora de Reflexão
18h00-Festa da Família Dominica- (na Casa das Irmãs Dominicanas de
na Santa Catarina de Sena)
(no salão do Bom Pastor, no Centro 10h00-Celebração do Rosário
Paulo VI) (na Capelinha das Aparições)
21h30-Celebração do Rosário na 11h00-Eucaristia e Procissão
Capelinha (no Recinto do Santuário)
23h00-Vigília
(na Basília de N. S. do Rosário) Presença de D. António Cou-
to, Bispo de Lamego
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Laicado Dominicano Junho/Julho 2019

MÊS DOMINICANO PARA A PAZ : ÍNDIA


nador para este mês do pacificador, a organização de
um programa e a partilha de “ideias sobre maneiras
úteis e criativas de destacar essa abordagem”.
Frei Bruno Cadoré contextualiza que a ideia desta
iniciativa foi gerada para “promover a solidariedade
dominicana” a nível global, com os irmãos e irmãs
que estão a tentar “trazer esperança em situações de
violência e guerra”.
Os Dominicanos centraram os esforços do seu mês
da paz em 2017 na Colômbia, América Latina, “onde
após 50 anos de guerra civil um acordo de paz ofere-
O mestre da Ordem dos Pregadores convida a con-
ceu novas esperanças”, e no ano passado na República
centrar as atenções do ‘Mês Dominicano da Paz’
Democrática do Congo, (RDC), África, “um país que
2019, com “um foco particular na paz em relação à
vive há décadas guerras devastadoras com contínuos
juventude”, com quem “muitos” religiosos trabalham,
massacres e violações dos direitos humanos”.
após o Sínodo dos Bispos 2018.
“Os desafios na RDC ainda são enormes e o cami-
“Enquanto as formas de violência prevalecem em
nho para a paz real será longo, os irmãos e as irmãs
tantos níveis na vasta e complexa sociedade indiana, o
dominicanas estão a capacitar as pessoas para se torna-
foco será combater a violência, sob a forma de priva-
rem agentes de desenvolvimento sustentável e da paz”,
ção e abuso, contra crianças, mulheres e
explica o mestre geral, recordando que o mês da paz
‘tribais’ (povos indígenas), lutas em que muitos Domi-
coincidiu com as “tão esperadas” eleições gerais a 30
nicanos estão presentes”, explica frei Bruno Cadoré.
de dezembro de 2018.
Na mensagem às comunidades, o mestre geral dos
Sobre a situação na Colômbia, frei Bruno refere
Pregadores informa que vão “concentrar a atenção”
que, “infelizmente, a situação continua muito frágil” e
em dois projetos da ordem religiosa: O projeto Domi-
os assinala que os dominicanos e dominicanos, “entre
nicano Bloom para crianças de rua em Nagpur e o
muitas outras ações, continuam a desempenhar papel
projeto da Família Dominicana que treina “a abordar
fundamental no fortalecimento Acordo de Paz”, na
o abuso sexual infantil”.
mediação entre o Governo e a guerrilha, no “apoio às
O ‘Mês Dominicano da Paz’ 2019, que vai dedicar
famílias vítimas dos massacres”, “numa cultura de res-
a “atenção à Índia” vai começar no primeiro domingo
peito pelos direitos humanos”.
do Advento, dia 1 de dezembro, e termina no Dia
Mundial da Paz, a 1 de janeiro de 2020. https://agencia.ecclesia.pt/portal/evento/vida-consagrada-
Em setembro ou outubro vão ser partilhadas “mais ordem-dos-pregadores-dedica-mes-da-paz-a-india/
informações e materiais” sobre a Índia e sobre os Do-
minicanos neste país para “ajudá-los com conteúdo Texto original do frei Bruno Cadoré em:
para oração, pregação, consciencialização e atividades; https://www.fraternitiesop.com/essay/mission/dominican-
month-for-peace-2019/#.XUQGb29KjIU
É pedido às comunidades que nomeiem um coorde-

INFORMAÇÃO DO CONSELHO PROVINCIAL LEIGO


SOBRE O MÊS DOMINICANO PARA A PAZ

Na última reunião do Conselho Provincial Leigo, realizada no passado dia 20 de Julho, em Fátima, ficou
decidido que em todas as Fraternidades Leigas Dominicanas se dedique a reunião do mês de Dezembro a
esta intenção tão especial que é rezarmos pela Paz. Assim, será enviada atempadamente a todas as fraternida-
des uma informação mais detalhada sobre esta iniciativa do Mestre Geral.
Cristina Busto,o.p.

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DOMINGOS É DO SENHOR

Em Bolonha, Itália, São Domingos de Caleruega, alma e coração a grande Solenidade.


cónego de Osma e humilde ministro da pregação, As 12 horas, do dia sete de Agosto, repicarão os
tudo deixou pela pobreza voluntaria. Seguidor da sinos do mosteiro, para dar inicio.
regra Apostólica, renova a igreja e, em Toulouse, foi No recreio da noite, duas Irmãs farão ressoar o
fundador e mestre da ordem dos Pregadores. Falava pregão…
sempre de Deus ou com Deus e ordenava aos seus A Eucaristia, centro das nossas vidas, a celebrar
frades que fossem fervorosos na oração, no estudo e às 17 horas, não podeis imaginar…!
no ministério da palavra, para que pudessem ser Os convidados estarão no locutório. as Monjas
próximos e úteis as almas. do outro lado da grade, com os sons das guitarras
As Irmãs Monjas do convento de N. Senho- harmonizaram o ambiente festivo em honra do
ra da Eucaristia de Lamego, desejamos aos nossos grande arauto do evangelho. Vem e participa deste
Irmãos do Laicado Dominicano e a toda família evento.
dominicana, um feliz dia de N. Pai, S. Domingos. Monjas Dominicanas
AQUI, está tudo previsto para celebrarmos com Mosteiro de Nossa Senhora da Eucaristia
Lamego

CANONIZAÇÃO DE FREI BARTOLOMEU DOS MÁRTIRES

O Papa Fran- Lisboa a 3 de Maio de 1514 e faleceu a 16 de Julho


cisco alargou de 1590 no Convento de Santa Cruz em Viana do
a toda a Igre- Castelo.
ja, no passa- Durante o Concílio de Trento (1545–1563) teve
do dia 5 de um papel preponderante como elemento destacado
Julho, o culto da ala renovadora da Igreja, ao proferir interven-
litúrgico ao ções pertinentes relativas ao contexto eclesial desse
Beato Barto- período.
lomeu dos A leitura solene do Decreto que inscreve Frei
Mártires e Bartolomeu dos Mártires no Catálogo dos Santos
declarou a irá ter lugar a 10 de Novembro próximo, na Arqui-
sua inscrição no catálogo de Santos. diocese de Braga.
Frei Bartolomeu dos Mártires, da Ordem dos
Frades Pregadores e Arcebispo de Braga nasceu em https://www.dominicanos.pt/
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Laicado Dominicano Junho/Julho 2019

ORAÇÃO

Que as pessoas oprimidas e aquelas que as opri- ra liberdade e libertar os outros do medo.
mem possam libertar-se umas às outras. Que aqueles que dormem nas ruas possam par-
Que os deficientes e os que pensam que não são tilhar a sua gentileza com aqueles que não conse-
se ajudem uns aos outros. guem entendê-los.
Que aqueles que precisam de alguém que os oi- Que a lágrima faminta possa levantar o véu dos
ça possam tocar os corações daqueles que estão olhos daqueles que não têm fome depois da justi-
muito ocupados. ça.
Que os sem-abrigo tragam alegria àqueles que Que aqueles que vivem sem esperança purifi-
abrem as suas portas com relutância. quem os corações dos seus irmãos e irmãs que
Que os sozinhos curem aqueles que pensam que têm medo de viver.
são auto-suficientes. Que os fracos confundam os fortes e os salvem.
Que os pobres derretam o coração dos ricos. Que a violência seja superada pela compaixão.
Que os que buscam a verdade dêem vida àque- Que a violência seja absorvida por homens e
les que estão satisfeitos por a ter encontrado. mulheres de paz.
Que os moribundos que não desejam morrer Que a violência sucumba àqueles que são total-
sejam consolados por aqueles que acham muito mente vulneráveis.
difícil viver. Para que possamos ser curados.
Que os que não são amados consigam abrir os Amén
corações daqueles que não podem amar.
Thérèse Vanier
Que os prisioneiros possam encontrar verdadei- (oração enviada por Mª da Paz Ramos)

Thérèse Marie Cherisy Vanier nasceu em Camberley, Surrey, em 27


de Fevereiro de 1923.Em 1964 o seu irmão, Jean vanier, fundou em
França a “Arca”, uma associação de comunidades de pessoas com
deficiência mental e nos anos 70, a par do seu trabalho como médica
especializada em cuidados paliativos, Thérèse criou a primeira comuni-
dade da “Arca”em Inglaterra. O seu trabalho na “Arca” levou-a a tomar
parte no diálogo entre as diferentes Igrejas Cristãs. Morreu em Junho
de 2014.
Cristina Busto o.p.

F i c h a T é c n i c a
Jornal bimensal Rua Comendador Oliveira e Carmo, 26 2º Dtº
Publicação Periódica nº 119112 / ISSN: 1645-443X 2800– 476 Cova da Piedade
ISSN: 1645-443X
Propriedade: Fraternidade Leigas de São Domingos Endereço: Praça D. Afonso V, nº 86,
Contribuinte: 502 294 833 4150-024 PORTO
Depósito legal: 86929/95 E-mail: laicado@gmail.com
Direcção e Redacção Tiragem: 350 exemplares
Cristina Busto (933286355)
Maria do Carmo Silva Ramos (966403075) Os artigos publicados expressam apenas
Colaboração: Maria da Paz Ramos a o p i n i ã o d o s s e u s a u t o r e s .
Administração: Maria do Céu Silva (919506161)
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