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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA
Sorocaba/SP
2010
Carla Karoline Moraes Oliveira
A arte de escrever
A arte de escrever
Sorocaba/SP
2010
Dedicatória
A meus pais: Ozenil e Graça.
Com amor e carinho!
Agradecimentos
Sou o que sou e estou onde estou pelas pessoas que e cercam; e é a elas
que agradeço pelo carinho e proteção quando precisei e quando sem precisar, tive a
minha disposição! Revelo isso mais detalhadamente em apêndice desse trabalho.
Agradeço em primeiro lugar a Deus, pelas bênçãos diárias que Ele tem me
concebido;
A meus pais Ozenil e Graça, por toda dedicação durante esses vinte e dois
anos, e mesmo por não terem concluído seus estudos e serem analfabetos
funcionais, acreditam nos estudos e fizeram de tudo para eu concluir os meus, me
apoiando oralmente, financeiramente e de todas as formas imagináveis;
O Caderno;Composição:
Toquinho / Mutinho
Resumo
Introdução .................................................................................................................9
1-Capítulo: O cérebro humano................................................................................10
1.1 O que é o cérebro?...............................................................................................10
1.2 As funções do cérebro.........................................................................................11
1.2.1 A mente humana.............................................................................................11
1.2.2 A memória......................................................................................................12
1.2.3 A capacidade de aprender...............................................................................12
1.3 Linguagem............................................................................................................13
2- Capítulo: Do pensar para a linguagem...............................................................15
2.1 Primeiro passo: A fala humana............................................................................15
2.2 A história da escrita..............................................................................................15
2.3 O aprender a escrever..........................................................................................16
2.4 Copiar ou não?.....................................................................................................18
3- Capítulo: Uma nova perspectiva para o uso da
escrita....................................21
3.1 Algumas mudanças no ensino.............................................................................21
3.2 Algumas formas para criar o gosto pelo escrever................................................22
Conclusão.................................................................................................................25
Pesquisa de campo..................................................................................................26
Referências ..............................................................................................................31
Apêndice...................................................................................................................32
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Introdução
Para Del Nero (1997) o cérebro é mais do que um órgão cinzento e mole;
podendo ser dividido basicamente por dois conjuntos de células: o que manipula e
processa a informação, como se fosse um computador.
Podemos fazer essa comparação com a citação que Vygotski (1997,p.39)
traz para nós com a ilustração de Marx:
De acordo com Del Nero (1997) a mente lida basicamente com situações
novas que exigem o aprendizado, sendo capaz de dar soluções novas e criativas ao
ainda desconhecido.
A mente humana, conforme estudos feitos por Del Nero (1997), dispõe de
uma pré-programação que nos habilita a formular conceitos do que vemos, ouvimos
e idéias a base de nossas próprias experiências, (criarmos, tirarmos conclusões).
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1.2.2 A memória
1.3 Linguagem
Mas a verdade é que assim que nasce, a criança começa a construir seu
conhecimento. Também é produtora de textos, ainda mais quando cresce num
mundo propício à escrita, e tem um lápis e uma folha sempre a sua disposição.Mas
antes, ela passa pelos erros construtivos, ou seja, as inúmeras tentativas de acertar,
de poder criar e recriar, (a ordem natural do que vem primeiro se é ler ou escrever
pode variar de uma criança para outra, porém aqui daremos ênfase a escrita),
porque o que é fácil e difícil não pode ser definido pela visão do adulto ou da pessoa
já alfabetizada. No entanto, o papel do educador é criar condições para que o sujeito
descubra e aperfeiçoe por si mesmo. Tais meios podem ajudar ou dificultar a
aprendizagem, mas não criar a própria aprendizagem; assim uma intervenção
adequada pode ser e é significativa.
mamãe, papai; não foi imposta nenhuma separação ou crítica entre o que é escrita e
desenho. Dessa forma, as crianças se sentirão “livres” para poder mostrar o que
sabem e como sabem. Embora poucas crianças negassem a fazê-lo porque não
sabiam escrever, quando incentivadas com palavras gentis, eram motivadas a
escrever e liam o que escreviam. Mostrando assim que tal liberdade e motivação
são essenciais para o desenvolvimento da escrita; porém tais características não
devem ser retiradas do ensino a partir do momento que o aluno já sabe ler e
escrever. Este ainda deve ser elogiado, incentivado e ter a liberdade de expressão
na sua escrita. Porém educadores que se preocupam e buscam tal liberdade na fase
alfabética, ao passar tal fase esquecem de tudo isso, onde o ensino passa a ser
guiado por moldes já fixados que devem ser seguidos sempre; é onde termina a fase
do desenvolvimento porque os educadores criam uma barreira entre o aluno e a
escrita, deixando de ser uma “arte” para ser puramente uma técnica, marcada por
ortografia, fonemas e caligrafia.
É isso o que acontece nas escolas como podemos notar com estudos
feitos por Ferreiro e Teberosky (1985), a seqüência clássica no ensino é a
exercitação na cópia gráfica, onde a rotina baseia-se em ditado, cópia. É como
completa a autora Andaló (2000, p.35):
Mas ao invés disso ensinamos aos alunos como se fosse algo estranho o
mundo da escrita, de forma mecânica, ao invés de mostrar que pode se transformar
num objeto de seu interesse, quando usada de forma inteligente. Para isso, é
necessário levar as crianças a uma compreensão interna da escrita, como uma
forma constante e plena do seu desenvolvimento. Porém o conceito que temos da
escrita inibe o seu verdadeiro sentido. Algumas das conseqüências são de que a
escola não contribui para o número de “escritores”, mas contribui para o número de
alfabetos ( podemos retomar a idéia que é considerado uma pessoa alfabetizada
em nosso país quando esta sabe escrever um bilhete simples sem ser necessário
saber explicá-lo).
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Andaló (2000), mostra-nos que no início dos anos 60, começou uma crítica
ainda maior sobre as aulas de “português”. Tal crítica sobre o ensino da língua
contribuiu para o aumento do número de aulas de redação no currículo escolar.
Nos anos 80, a questão da “redação” no currículo escolar passa a ser
tratada como “produções de textos”, assim o aluno era colocado como produtor de
textos. Dessa forma houve uma procura em redefinir os textos estudados, para que
estes dessem motivação no “escritor” pelo contexto social e histórico. O objetivo era
inserir os estudantes no mundo da escrita, tornando-os competentes na
interpretação e produções desta mesma. Não podemos encarar que a produção de
um texto seja difícil para uma criança, principalmente no espaço escolar, onde deve
haver muita leitura e reflexão. É com a vivência com a língua que nos tornamos
íntimos dela.
Escrever é uma costura de idéias, o que chamamos de coerência, tal coesão
é o que fazemos com as palavras e frases, dando um sentido lógico a elas.
Para aprender a escrever a criança precisa ter motivos (culturais e sociais)
como mostra Andaló (2000), isso se torna ainda mais difícil quando se trata de
substituir palavras orais e fazê-las se tornarem escritos; a criança escreve porque o
professor manda, não porque tem uma motivo para fazê-lo. Isso porque todos temos
a necessidade de uma resposta do “para quê?”.
Dessa forma, vemos a necessidade de que educadores trabalhem com
textos reais do próprio meio cultural e histórico de seus alunos desde cedo, isso
inclui cantigas, poemas, literatura infantil e os meios de mídia como cartaz, outdoors,
placas, jornais, revistas, televisão, internet...Tudo isso segundo a necessidade de
aprendizagem das crianças. Outra necessidade em sala de aula seria trazer para o
aluno o exercício de escrever, onde suas tentativas de escrita e reescrita, fossem
consideradas como uma forma de aprendizado, não um produto que deve ter um fim
e ter uma nota. Tal objetivo é que os alunos possam ir além a memorização e da
mera reprodução de conhecimentos obtidos e medidos.
Conforme a autora já citada, grande parte da população tem medo de
escrever porque na escola, escrever sempre foi uma atividade “estressante”, voltada
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para avaliação, para nota, daí temos a resposta pelo medo e trauma que muitos tem
quando lhe pedem para escrever algo, vem aquele branco e nada sai. A escola
precisa rever seus conceitos, um deles é perceber que a ortografia é um fim, não um
começo no processo de aprendizagem de escrita, e que tudo tem seu tempo e o seu
lugar. Reescrita não é simplesmente cópia! Devemos permitir que as crianças se
apropriem da escrita, e o meio escolar é uma forma rica de construção de tal
processo; onde devemos criar várias oportunidades para que isso aconteça, pois a
língua escrita é muito mais que um conjunto de formas gráficas, é um objeto social
que deve pertencer a todos. Como concorda Ferreiro (1995,p.43):
Andaló (2000), traz para nós muitas sugestões, uma delas é a narração que
faz parte do social e cultural das pessoas, o que prova isso é existir tantos
contadores de histórias que nunca freqüentaram uma escola. Assim podemos
trabalhar com nossos alunos, além disso, o texto dissertativo já esta presente nos
textos de história, geografia e ciências.
Uma sugestão é o trabalho feito com as histórias em quadrinhos, onde a
criança faz a junção do desenho com a escrita. O texto coletivo é uma outra forma
para se alcançar a participação de todos na sala.
Outra sugestão da autora seria trabalhar com a literatura infantil, como
contos tradicionais “Cinderela”, “o lobo mal”, “chapeuzinho vermelho...” A partir da
leitura pode ser trabalhado os seguintes passos:
1º Leitura do conto escolhido feito pelo professor para os alunos.
2ºOs alunos recontarem a história oralmente.
3º Dramatização de algumas cenas do conto.
4º Reescrita do conto, elaborado por cada criança individualmente.
5º Avaliação diagnóstica feita pelo professor.
6º Atividades criadas pelo professor a partir das reescritas.
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Ainda a autora traz uma outra sugestão, o texto espontâneo, que para o
pedagogo Francês Freinet da década de 40, poderia ser um desenho,um poema ou
uma pintura. Já para nós atualmente, o texto espontâneo ou livre, pode ser
considerado aquelas primeiras escritas das crianças, vindo da vontade de comunicar
os fatos vividos por elas, onde esta, esta acostumada a contar oralmente. Porém
para tal ação esta criando uma barreira, dificultando também a originalidade,
imaginação e criatividade. No entanto ao inverso disso, o professor pode criar
situações de aprendizagem, contextualizando o ato de escrever, motivando assim a
escrita, fazendo de uma forma fácil e satisfatória. Essa deve ser a primeira tarefa da
escola, criar situações de pensar antes de escrever, selecionar, pesquisar,
questionar, elaborar com a ajuda do professor, de colegas e sozinho. Para tudo isso
trazemos a idéia do rascunho ou esboço, onde mostramos aos alunos que uma obra
tem o direito de ser escrita e reescrita várias vezes como o próprio livro “Sagarana”
que levou quase dez anos para ser concluído! O professor deve trazer suporte a
seus alunos, mas melhor que isso é mostrar que as palavras escritas trazem um
poder incrível.
Este é o objetivo central, de tornar nossos alunos em escritores, isso faz
retomarmos em dizer que a linguagem é um instrumento humanos, é como se
déssemos uma ferramenta na mão de uma pessoa que precisa mas não sabe como
utilizar, de que serviria? De nada adiantaria. Agora quando esta mesma ferramenta
é dada a quem sabe fazer o seu uso, esse faz a diferença. Assim com a escrita,
ensinamos e aprendemos a escrever com o intuito de sair da mediocridade! Vemos
isso nas palavras de Ferreiro (1995, p. 40 e 41)
(...) Temos uma imagem empobrecida da língua
escrita: é preciso reintroduzir, quando consideramos a
alfabetização, a escrita como sistema de representação da
linguagem. Temos uma imagem empobrecida da
linguagem.Temos uma visão empobrecida da criança que
aprende, a reduzimos a um par de olhos a um par de ouvidos,
uma mão que pega um instrumento para marcar e um aparelho
fonador que emite sons. Atrás disso há um sujeito cognoscente,
alguém que pensa, que cria, que constrói interpretações, que
age para faze-lo seu.
Dessa forma, se queremos ter alunos criativos e que escrevem, devemos dar
a eles, um caderno, um lápis e asas para eles voarem! Não devemos nos esquecer
também que todo aquele que escreve, é escritor, e que todo artista quer ser
reconhecido pela sua arte. Escrever é uma arte! Ainda que em um livro, em um texto
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escolar, ou uma agenda onde não temos a menor idéia de que alguém possa ler um
dia. Mesmo assim, tendo a certeza de que com a tinta e o papel podemos mudar
uma nação, ser quem quisermos, e viajar a lugares incríveis.
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Conclusão
Ao dar início a esta pesquisa não sabia ao certo o caminho que ela
seguiria, porém ao chegar nessa ultima etapa, dou-me por satisfeita com o
resultado geral do trabalho, onde pudemos percorrer e conhecer brevemente o
órgão que nos permite estar sempre aprendendo: o cérebro. Após isso, houve o
desenrolar e as etapas da escrita, mostrando que esta dever ser um bem cultural
de todos e como a escrita pode ser trabalhada em sala de aula por alunos e
professores, indo além de cópias dominadas por técnicas e regras!
Além disso, houve as entrevistas com duas professoras que trouxeram para o
trabalho suas realidades vividas em sala de aula, ressaltando a importância de
deixar seus alunos terem também uma “escrita livre”, para expressarem o que
pensam, o que sentem...
Dessa forma, acredito que tive meus objetivos alcançados ao chegar até aqui;
mostrando com base teórica que o ser humano é “dotado” de uma inteligência
incrível e que podemos dar um significado ainda maior para a escrita em sala de
aula!
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Pesquisa de campo
1º Professora
Formada em Pedagogia com pós em psicopedagogia. Atua como educadora a
quase vinte e dois anos, tendo já trabalhado em colégio particular, estadual e no
momento atua como PEBI numa escola da rede municipal em Sorocaba, 3º série.
Além disso, esse ano conforme já citado, ela é coordenadora do projeto “O clube da
escola” que funciona aos fins de semana na mesma escola que atua durante a
semana.
3- Você tem um projeto em sala de aula para trabalhar a escrita com seus
alunos? Caso tenha, qual? Como ele é desenvolvido em sala de aula?
Resposta: Sim tenho. Trabalhamos com os mais variados gêneros de leitura,
dando oportunidade ao aluno de desenvolver melhor o seu aprendizado de
maneira satisfatória. Por exe.: Histórias em quadrinhos, poemas, poesias,
contos, crônicas, artigos de opinião etc.
5- Você acredita que esta ajudando seus alunos a serem “escritores” ou apenas
reprodutores da escrita?
Resposta: Sim, com certeza futuros escritores, porque eles têm a liberdade de
expressar-se livremente, através de suas opiniões, sentimentos em seus
mais variados registros e não preocupo-me só com a reescrita.
2º Professora
3- Você tem um projeto em sala de aula para trabalhar a escrita com seus
alunos? Caso tenha, qual? Como ele é desenvolvido em sala de aula?
5- Você acredita que esta ajudando seus alunos a serem “escritores” ou apenas
reprodutores da escrita?
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Referências
Apêndice
Após essa pesquisa, procurei encontrar outro caminho para trabalhar a escrita
em sala de aula, que se baseia no roteiro do filme: Escritores da liberdade”
(Freedom Writers) do diretor Richard Lagravense.
também e sempre falavam “larga o papel e vai procurar o que fazer”, e poucos
professores souberam ou tentaram me ajudar de alguma forma.
Lembro-me de uma professora que sempre me pedia poesias e fazia eu ler para
a sala de aula, isso era muito gratificante para mim. Teve um dia que ela me avisou
de um concurso literário, eu me dediquei tanto para fazer o conto, trabalhei nele
dias, quando ficou pronto fiquei tão feliz e confiante; alguns dias depois fui perguntar
ao coordenador da escola, ele disse - ‘ Não enviamos seu conto, pois só você da
escola se interessou em participar’. Aquilo foi um golpe para mim.
Alguns meses depois em um concurso Estadual de poesias, eu tirei o segundo
lugar. No mesmo ano fui convidada para participar em um concurso de redação da
Aramar eu concordei em participar, desde que fosse colocar minha visão, que ia de
encontro com a guerra, armamento... A redação ficou em terceiro lugar na região.
Minha vida foi escrever durante a adolescência, tinha quem apoiava e aqueles
que davam um banho de água fria, mas não me lembro da escrita ser trabalhada
como um objeto de todos e para todos. “Alguns” apenas aproveitavam minha paixão
pela escrita e diziam para eu não desistir.
Aos quatorze anos de idade entrei em contato com um grupo que estudava
literatura por conta própria, entrei para o grupo até os vinte anos, depois na correria
acabei me afastando aos poucos, e hoje já estou fora desse grupo, mas pretendo
retornar ano que vem.
O tempo foi passando, e decidi que não podia largar meu sonho. Fiz um “livro”
com algumas poesias e levei a uma Professora da faculdade, ela apenas me disse
“Leia mais grandes poetas”. Novamente fui golpeada, já perdi as contas... Tão
revoltada escrevi tal poesia.
“E de pensar que todos querem esquadrinhar, um molde perfeito para se
proliferar, não a mim não... Presa no molde do século passado, não me compare
com Pessoa, com Rosa, pois sou outra pessoa e carrego minhas próprias rosas e
espinhos...”.
Vire e mexe a catarse acontecia, não mais como antigamente. Até minhas
colegas de classe brincavam que eu psicografava no meio da aula: não importava a
bagunça que estivesse acontecendo, eu escrevia da mesma forma, mas o tempo
não parou e quanto menos escrevemos menos temos vontade de escrever,
principalmente quando escrevemos somente com moldes e padrões, se não nos
permitem serem livres para pensar e escrever o que pensamos...
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Este trabalho como um todo, por exemplo, foi quase uma dor de parto “, difícil
de nascer! Isso porque dizer por ”outros”, escrever com regras, foge do que estou e
como estou acostumada a escrever, imagina o inverso para muitos, é , mas no
momento é isso que nos é oferecido. Quem escreve eles tentam podar e quem não
escrever eles procuram cobrar. Vai entender!
Dessa forma, acredito na proposta apresentada pelo filme: O professor pode
trabalhar em sala de aula, sem deixar de ensinar a forma correta e a norma culta da
língua, porém fazendo isso uma ligação com a realidade do aluno para que esta
possa ter um real significado para ele. Umas das formas é incentivar o aluno a
relatar, descrever seu dia a dia, seus sentimentos em um diário ou até mesmo a
trabalhar isso fazendo uma ligação com a arte, ou seja, trabalhar com seus
sentimentos (do aluno) para serem transformados em arte, ou seja, a catarse,
convertendo emoções em uma crônica, um conto... Outro aspecto importante
apresentado no filme é do professor encorajar seus alunos, isso não significa
apenas a não poda-los, mas sim acreditar neles.
Dessa forma, em um diário, por exemplo, como mostrado no filme, o aluno irá
perceber que a escrita é sua também, que ele não precisa ter seu nome em algum
livro para ser reconhecido, e mais tarde, quando pedirem a ele para escrever algo,
ele não se sentirá temeroso, pois escrever para ele é tão normal quanto tomar
banho, pentear os cabelos...Quisera eu que o mundo fosse simples como uma
poesia!
Hoje em dia tenho duas crônicas publicadas em um livro, duas reportagens
anunciando tal livro, uma entrevista no jornal Cruzeiro do sul, e esse ano foi
publicada uma poesia no livro: “Um olhar sobre Sorocaba”. Além disso, tenho
premiações na categoria poesia, conto e redação. Tenho nove romances e diversas
poesias, crônicas e contos que no momento não foram avaliados por nenhum
profissional; porém tenho uma proposta para publicação da Editora Ática e com uma
escola particular da cidade de Sorocaba!