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PERGUNTA: Se o dizimista não é mais para a atual dispensação conforme vimos, qual o tipo
de atitude e qual a forma de produzir amor, fé, justiça e misericórdia no uso do livre arbítrio,
satisfazendo a Lei de Cristo no NT, que conforme já provamos, foi aperfeiçoada na Lei do Amor?
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DISCIPULADO SEM FRONTEIRAS
Orientando Vidas em Amor
Dizem que devemos devolver a Deus a décima parte do que se ganha, como atitude de entrega
pessoal e gratidão.Mas não basta “devolver do dízimo”; temos que entregar a nossa vida, o nosso
coração no altar de Deus, pois não devemos devolver como ato de pagar uma mensalidade ou contas
de luz e água, prestações de eletrodomésticos com medo de ter o nosso nome no “SPC divino”.
Já vimos que no NT, surgiu a Lei da perfeita Liberdade em Cristo, com um tipo de atitude
que dispõe dos tipos de contribuições já vistos pata o NT que são as ofertas, dádivas, esmolas,
ações de graça, coleta e serviço, coisas que o “dizimista”não faz como obrigação sacerdotal do
NT, assim, surge o novo padrão de cooperador com Deus, o servo, o MORDOMO DE CRISTO!
Ser dizimista nada vale e sim, o ser mordomo que é ser muito mais que dizimista, pois agora não
temos mais os 90% nossos para devolver 10% a Deus. Ele agora requer tudo e somos totalmente dele a
seu serviço, a quem prestaremos contas dos talentos, como o corpo, os pensamentos, as palavras, o
tempo, a influência, os bens e oportunidades que Deus nos emprestou e a quem daremos contas, afinal.
1) A MORDOMIA CRISTÃ:
A) O SURGIMENTO NO NOVO TESTAMENTO NAS PARÁBOLAS DE JESUS:
* RE
ETRATADO NA PARÁBOLA DOS TRABALHADORES DA VINHA: (Mt.20:1-16):
Porque o reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada a
assalariar trabalhadores para a sua vinha. E, ajustando com os trabalhadores a um dinheiro por
dia, mandou-os para a sua vinha. E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam
ociosos na praça, E disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles
foram. Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo. E, saindo perto da hora
undécima, encontrou outros que estavam ociosos, e perguntou-lhes: Por que estais ociosos todo
o dia? Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes ele: Ide vós também para a
vinha, e recebereis o que for justo. E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu
mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o jornal, começando pelos derradeiros, até aos
primeiros. E, chegando os que tinham ido perto da hora undécima, receberam um dinheiro cada
um. Vindo, porém, os primeiros, cuidaram que haviam de receber mais; mas do mesmo modo
receberam um dinheiro cada um. E, recebendo-o, murmuravam contra o pai de família, Dizendo:
Estes derradeiros trabalharam só uma hora, e tu os igualaste conosco, que suportamos a fadiga
e a calma do dia. Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço agravo; não
ajustaste tu comigo um dinheiro? Toma o que é teu, e retira-te; eu quero dar a este derradeiro
tanto como a ti. Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque
eu sou bom? Assim os derradeiros serão primeiros, e os primeiros derradeiros; porque muitos
são chamados, mas poucos escolhidos. (Observe que não se trata de dizimistas devolvendo ao dono
e sim cuidando de tudo que é do dono e representa a mesma salvação dada aos crentes no decorrer da
dispensação da graça, mas todos tiveram que trabalhar no campo, que é o Evangelho).
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muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá. (Não trata de dizimistas devolvendo ao dono; mas
cuidando de tudo que é do dono e sendo alertados de que se não vigiarem o retorno do Senhor e não
tiverem sido achados fiéis no cuidado das coisas do Senhor e tratando bem as pessoas, serão
castigados).
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Descrita em 1 Pe 4.10 e 11; 1 Co 4.1 e 2, a palavra mordomia sofreu, ao longo dos anos, uma
deturpação devido ao seu mau uso. Esta palavra é usada como regalias e favores concedidos,
especialmente pelos governos, a alguns funcionários públicos.
Ou ainda, quando pensamos em mordomo, pensamos num romance ou filme policial em que o
mordomo sempre é o criminoso.
Estes não são o sentido bíblico da mordomia cristã.
Mordomo é a pessoa encarregada da administração de uma casa; administrador; no caso
dos cristãos, do IDE de Cristo.
Veja que não é apenas dispor de parte do que se tem e barganhar bênçãos na igreja; é viver
compromisso total e exclusivo a Deus em todos os momentos e em todas as áreas de nossa vida,
prova de novo nascimento.
O que temos visto é uma aberração profana desta doutrina, de forma materialista, onde o
servo passa a querer mandar no Senhor e assim, se duvida se a maioria dos crentes atuais estão
interessados e despertados aguardando Jesus vir a qualquer momento e se estão conscientes de
que não vale mais o dízimo e sim amar a Deus e ao próximo como mordomo!
A palavra mordomo, em português, vem do latim majordomus; Major, em latim, é maior ou
principal, e domus, casa, a casa com tudo que ela contém e significa. Assim mordomo é o principal
servo, o que administra a casa do seu senhor, como Eliézer (Gn 24.2) e José (Gn 39.4-6).
“É o reconhecimento da soberania de Deus, a aceitação do nosso cargo de depositários da vida e
das possessões, e administração das mesmas de acordo com a vontade de Deus”
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* E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os
seus servos, para lhes dar a tempo a ração? Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor,
quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens o porá.
Mas, se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar
os criados e criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se, virá o senhor daquele servo no dia
em que o não espera, e numa hora que ele não sabe, e separá-lo-á, e lhe dará a sua parte com os
infiéis. E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua
vontade, será castigado com muitos açoites; Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de
açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe
pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá. (Lc.12:42-38);
* E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um
mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens. E ele, chamando-o, disse-lhe:
Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu
mordomo. E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia?
Cavar, não posso; de mendigar, tenho vergonha. Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for
desapossado da mordomia, me recebam em suas casas. E, chamando a si cada um dos
devedores do seu SENHOR, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor? E ele respondeu:
Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e assentando-te já, escreve cinqüenta.
Disse depois a outro: E tu, quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de trigo. E disse-lhe:
Toma a tua obrigação, e escreve oitenta. E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver
procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do
que os filhos da luz. E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que,
quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos. Quem é fiel no mínimo,
também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito. Pois, se nas
riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras? E, se no alheio não fostes
fiéis, quem vos dará o que é vosso? Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de
odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e
a Mamom. (Lc.16:1-13);
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42.5; por direito de preservação: At l4.l5-l7 e At 17.22-28; por direito de redenção: 1 Co 6.l9e20; Tt 2.l4 e
Ap 5.9; O homem é o mordomo - Gn 1.28; 2.l5 e Sl 8.3-9.
I) SOMOS MORDOMOS:
Do corpo: (1 Co.6:19-20;Rm.12:1; Sl.51;Gl.5;Ef.5; Do tempo (Ef.5:15-16); Dos bens (Ec.5:19;
Ml.3:10; Mt.6:19-34;25:14-30; Lc.12:15-21); Dos Dons (Rm.12:1-8;1 Pe.1:13-16). Dos recursos
materiais: Pv 3.9; Sl 90.12; 2 Co 8.12-14 Dos recursos vocacionais: Ex 31.1-11; Lc 16.9; Tg 4.17.
Dos recursos espirituais: 1 Co 12.7; Jz 16.20; Mt 6.33.
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Essa luta entre o “novo homem” e o “velho homem”, ou como o apóstolo chama de entre a carne e
o espírito, é diária. Para fortalecermos o “novo homem”, precisamos de ler e ouvir a palavra de Deus e
meditar sobre a mesma com oração, pedindo que o Espírito Santo nos guie em nossas decisões.
O Espírito Santo nos concede “tanto o querer como o realizar” (Fp 2.13).
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estiverem preparadas, Deus irá suprir ambos: dinheiro e oportunidades e sua obra será realizada -
Minha experiência de sustento nos Estados Unidos.
. Paulo valoriza, elogia e destaca o trabalho das pessoas. Você tem o hábito de valorizar o trabalho
das pessoas? Tem o hábito de elogiar as pessoas? Tem o hábito de encorajar as pessoas?
2. Paulo nomina pessoas - 16:10,15,17,19
* Timóteo - v. 10-11 - Timóteo tinha três problemas básicos: era jovem, tímido e doente. Paulo
recomenda a igreja que o trate com amor e apreço.
* Apolo - v. 12-14 - Apolo era um eloqüente pregador. Ele tinha um fã clube em Corinto. Mas Paulo
não tem nenhum ciúme nem competição com Apolo e recomenda a sua volta a Corinto (16:12).
O sistema que Paulo usava não era a de um bispado. Ele não forçava um obreiro ir para um lugar
contra a sua vontade (16:12). Diante das divisões que existiam na igreja, Paulo sua última exortação
(vs.13 e 14).
* Estéfanas e sua casa - v. 15-18 - Os primeiros convertidos de Paulo em Corinto consagraram-se
ao serviço dos santos (16:15). Uma família inteira está se consagrando ao trabalho da igreja. Paulo
recomenda a igreja a se sujeitar a essa família consagrada e dedicada (16:16). Paulo destaca a bênção
de ter crentes que são verdadeiras fontes de refrigério para os pastores (16:17-18). Quem são os
pastores dos pastores? Quem você é na igreja, fardo ou refrigério? Paulo encoraja a igreja a obedecer
aos seus líderes espirituais.
* Aquila e Priscila - v. 19-20 - Este casal tem uma peculiaridade: eles dedicam não apenas suas
vidas a Deus, mas também o lar. Na casa deles há uma igreja reunida. Eles abrem a porta do lar para a
pregação do evangelho.
Esse casal foi grande usado por Deus em três grandes centros: Roma, Éfeso e Corinto.
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escandalizados e desanimados pelos maus exemplos. O apóstolo Pedro admoesta: “Por isso, irmãos,
procurai com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição” (1 Pe 1.10).
* POSSÍVEIS ESCÃNDALOS PARA OS DE FORA: Ofertar o mínimo em vez de o máximo
possível podendo dar mais de si por amor, dentro da responsabilidade familiar e social, pode resultar em
escândalo para os de fora. O mundo observa a vida cristã e a congregação cristã. Os incrédulos trazem
grandes sacrifícios para seus ídolos (prazeres, esportes, “hobbies”, etc.), tais como sacrifícios de tempo,
de saúde, de bens e da própria honra, e se escandalizam quando percebem que os cristãos ofertam de
má vontade para o seu Deus e vêm mendigar junto aos incrédulos, quer de forma direta ou indireta por
livro ouro, listas, ou indiretamente, convidando-os para festas, bazares, chás que não têm a finalidade de
confraternizar e testemunhar, mas que têm a clara finalidade de fazer lucro como rifas, jogos de azar,
etc. O dia do juízo final mostrará quantos foram escandalizados por tal procedimento (Mt 18.7).
* POSSÍVEL PREJUÍZO: Ofertar o mínimo em vez de o máximo possível podendo dar mais de si
por amor, dentro da responsabilidade familiar e social, pode trazer sérios prejuízos para o ministério. Os
pastores estão dispostos a compartilhar com alegria a pobreza de seus membros. Mas se seus
membros têm relativa estabilidade econômica e ofertam pouco, murmurando toda vez que são
solicitados a faze-lo, isso desanima os pastores e impede o bom andamento do trabalho (1 Tm 5.17).
* POSSÍVEL IMPEDIMENTO AO CRESCIMENTO: Ofertar o mínimo em vez de o máximo possível
podendo dar mais de si por amor, dentro da responsabilidade familiar e social, pode impeder o
crescimento do reino de Deus. Deus mantém o universo para que sua igreja possa cumprir a missão de
pregar o arrependimento e fé no mundo (Mt 28.9-12; Lc 24.46-47; Mt 24.14). E adverte: “Maldito aquele
que fizer a obra do Senhor relaxadamente” (Jr 48.10). E o apóstolo afirma: “Ai de mim se não pregar o
evangelho” (1 Co 9.16). “Sê... sempre abundante na obra do Senhor” (1 Co 15.48).
* POSSÍVEL ATRAÇÃO DA IRA DE DEUS: Ofertar o mínimo em vez de o máximo possível
podendo dar mais de si por amor, dentro da responsabilidade familiar e social, pode atrair a ira de Deus
pela falta de amor com que demonstramos a Ele e aos irmãos.
Vemos isso pelo exemplo do povo de Israel. Deus libertou o povo de Israel do cativeiro babilônico.
Eles regressaram à sua terra.
Chegados lá, buscaram em primeiro lugar o seu bem-estar e relegaram o trabalho da edificação do
templo a segundo plano. Com isso provocaram a ira divina, de cujo anúncio foi encarregado o profeta
Ageu. Também no Novo Testamento, o apóstolo admoesta os fiéis que ofertam mal, dizendo “Não vos
enganeis: de Deus não se zomba” (Gl 6.7), pois o juízo de Deus começa pela casa de Deus (1 Pe 4.17).
* POSSÍVEL POSIÇÃO DE RISCO AO EVANGELHO: Ofertar pouco, quando se pode ofertar
mais, põe em risco o evangelho. A história nos mostra que ali onde o povo se apegou aos bens
materiais e ofertou pouco para o reino de Deus perdeu ambos, os bens materiais e o evangelho. Isso
deve nos servir de advertência. Zelemos, pois, pelo evangelho, ofertando voluntária e abundantemente
para a expansão do evangelho.
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céu e não derramar sobre vós bênçãos sem medida”.(Ml 3.10). E: “Fui moço, e já agora, sou velho,
porém, jamais vi o justo desamparado” (Sl 37.25). “Ao anoitecer pode vir o choro, mas a alegria vem
pela manhã” (Sl 30.5).
Como vamos interpretar essas promessas? Algumas pessoas as aplicam ao pé da letra para
estimular as pessoas a ofertar. Como vamos confrontar tais promessas com outras afirmações
bíblicas, tais como: “Por muitas tribulações vos importa entrar no reino dos céus” (At 14.22)? Ou,
lembrando o relato da Carta aos Hebreus, que nos relata a violência que muitos cristãos sofreram (Hb
11.30-40)? É preciso lembrar que, desviar-se dos caminhos de Deus, sempre traz o juízo de Deus.
Por outro, cumpre lembrar que, mesmo tendo feito tudo o que nos foi ordenado – se é que isso é
possível – cabe-nos dizer: “Somos servos inúteis” (Lc 17.10). Tudo é graça.
Em nossos melhores feitos, não merecemos nada de Deus. Servimos por amor e não no
espírito da barganha. No servir queremos desgastar-nos até a última gota de sangue e não recear
sacrifícios. E, em tudo isso, somos mais do que consolados e jamais desamparados, como Estevão
não foi desamparado por Jesus na hora em que foi apedrejado (At 7). Há algumas promessas que são
específicas. Por exemplo, a promessa do profeta Malaquias é dirigida especificamente ao povo de Israel.
Eles deveriam edificar com urgência o templo. Essa era a vontade de Deus e não deveriam duvidar de
que Deus os recompensaria ricamente. Assim Deus desafia o povo de Israel a confiar nele. Ainda hoje,
cumpre-nos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e o mais o será acrescentado (Mt
6.33). Pouco importa se Deus nos dará dias fáceis ou difíceis aqui na terra, pois a nossa esperança não
se limita às coisas desta terra (1 Co 15.19).
h) Agir com Alegria e luta – Quando alguém chega à fé e começa a viver para Cristo, sente
grande alegria. É seu primeiro amor (Ap 2.4), no qual deverá crescer mais e mais. Assim os discípulos
de Jesus voltaram radiantes de sua primeira ação missionária (Lc 10.17-20). Mas Jesus os advertiu:
“Alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submeteram, e, sim, porque os vossos nomes estão
arrolados nos céus”.
i) O cristão deve dar para pessoas que não fazem parte da sua igreja - 16:1 - Seja na visão
evangelística, seja na visão da ação social, a motivação básica da contribuição deve ser ajudar outros. A
igreja não vive só para si mesma. Egoísmo financeiro é um sinal de mundanismo. Uma igreja
missionária é uma igreja viva. Quem são os outros aqui? Os irmãos da igreja de Jerusalém. A Bíblia nos
mostra as prioridades da contribuição (Gl 6:10; 1 Tm 5:8). Exemplo: O mar morto.
j) Dar é um ato de adoração - 16:2 - Cada membro da igreja deveria vir ao culto no domingo
preparado para contribuir para atender à necessidade dos santos pobres. É triste quando os crentes
ofertam apenas como dever e não como um sacrifício agradável a Deus (Fp 4:18). Dar é um ato de
adoração ao Salvador ressurreto. Quando progredimos na vida santificada, conseguimos vitórias
sobre nossa carne, e servindo cada vez melhor a Jesus, sentimos grande alegria. Isso é bom.
Mas cuidado para que essa alegria não se torne uma cilada de Satanás. “Quem pensa estar de pé,
veja que não caia” (1 Co 10.12). Nossa alegria não se firma em nossas realizações, mas na graça de
Cristo. “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do
Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1 Co 15.58).
k) Quanto aos Maus e bons costumes – Maus costumes no ofertar, arraigados em determinadas
regiões, nem sempre são fáceis de serem extirpados. Precisamos de muita paciência na implantação de
bons costumes e métodos.
l) Quanto às Festas – Quem não gosta de uma boa festa? A família cristã e congregações cristãs
gostam de celebrar festas de louvor, de confraternização e de bom testemunho. Lembramos as grandes
festas do Antigo e também do Novo Testamento (Ex 12.7; Ex 23.14; 2 Cr 28; At 4.32-35; 1 Co 5.8; Ap
12.12). Infelizmente, nem sempre as festas cristãs têm esses objetivos. Na maioria das vezes, o
grande e único objetivo de muitas festas nas congregações é o lucro. Daí a abertura para
comilanças, bebedeiras, rifas, jogos de azar, etc., que desvirtuam o espírito cristão. É preciso lutar
contra esse mundanismo e organizar festas no espírito cristão de louvor, de moderação no comer e
beber, de verdadeira confraternização, com música cristã e de testemunho da fé cristã.
m) Quanto às Organizações de Departamentos. Não há dúvida de que a prestação de serviços
para ajudar os necessitados sempre foi estimulada e bem-vinda na congregação cristã.
Os departamentos podem organizar chás, cafés, almoços e jantares beneficentes cuja renda
poderia ser canalizada para a assistência social, mas seria mais cristão dar de graça estes
almoços com oferta voluntária a quem quisesse participar, convidando principalmente pobres e
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B) A RENDA:
A PALAVRA RENDA NO HEBRÁICO DO ANTIGO TESTAMENTO:
Há quem queira ou seja induzido a desfazer-se de toda sua renda financeira para alguma igreja,
mas vamos analisar a questão da renda na Bíblia:
* hawbt t@buw’ah- produção, produto, safra (produtos agrícolas, geralmente), mas também
implica em ganhos (referindo-se a sabedoria) e ao resultado do fruto dos lábios. (Jó.31:12);
* yrp p@riy- fruto, produto (do solo), bem como descendência, filhos, geração (referindo-se ao
útero) e fruto (de ações) – (Pv.31:16);
C) O TRIBUTO:
A PALAVRA “TRIBUTO” NO HEBRÁICO DO ANTIGO TESTAMENTO:
* okm mekec- significa enumerar - cálculo, proporção a ser paga, tributo, taxa (Nm.31:28);
* hxnm minchah– repartir um presente, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, (para Deus) (Sl.72:10);
* hdm middah- medida, medição, estatura, tamanho, vestimenta; ato de medir tamanho; porção
medida, extensão (Ne.5:4);
* om mac ou om mic - grupo de trabalhadores forçados, trabalhadores servis, grupo de
trabalhadores, tarefa, embargo, superintendentes, derrotados, com serviços forçados, servidão, tributo,
pagamento forçado (Et.10:1);
* lqv shaqal- pesar, medir na balança, liquidar; medir na balança (um preço), como referindo-se à
tristeza e ser medido na balança (Is.33:18);
* tasm mas’eth - subida, oráculo, fardo, porção, levantamento; aquele que eleva, levantamento,
elevação, sinal, ato de levantar fardo; porção, presente, doação, contribuição, oferta, tributo (Am.5:11);
* bhy yahab - dar, prover, atribuir, vir pôr, colocar, prover (Sl.29:2);
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* prosferw prosphero - evar a, conduzir alguém que pode curar uma pessoa ou estar pronto a
mostrá-la alguma gentileza, alguém que pode julgar uma pessoa; trazer um presente ou algo, alcançar
ou pegar algo para alguém (Jo.16:2);
* antapodidwmi antapodidomi - num bom sentido, devolver, retribuir; num mau sentido, penalidade
e vingança (1 Ts.3:9);
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DESMASCARANDO OS MERCENÁRIOS DA FÉ
1. UM ALERTA QUE NÃO DEVE SER IGNORADO: a) Quanto aos falsificadores - At 20. 29, 30
Jr 29. 9 Jr 23. 1, 16; b) Quanto aos disfarçados - II Pe 2. 1, 2; c) Quanto aos corruptíveis - Cl 2. 8,
Ez 22. 28, Zc 11. 5
2. OS ENGANADORES DEVEM SER AVALIADOS: a) Pela desobediência - Tt 1. 16 Ef 4. 14; b)
Pela infidelidade - Tt 1. 16 Jr 48. 10ª; c) Pela espiritualidade - Mt 6. 33 I Co 2. 15 I Jo 4. 1;
3. A REJEIÇÃO DIVINA REFUTARÁ ARGUMENTOS: a) Daquele que foi achado faltoso - Ez
34. 22 Dn 5. 27 Mt 7. 21; b) Daquele que foi achado fingindo - II Pe 2. 3 Mt 7. 22; c) Daquele que
foi achado mentindo - Jr 50. 36 Mt 7. 23 Ap 20. 15;
A QUEM CABE DAR? A partir da fé, todo cristão, mesmo crianças e jovens, deseja servir a Jesus.
Na graça que Deus Espírito Santo concede, cada um serve com os dons, bens e habilidade que Deus
lhe concedeu, “segundo o que tem, e não conforme o que não tem” (2 Co 8.12). Pois tem aqui ótima
oportunidade para ensinar a seus filhos a ofertar. - Tt 2.14. O qual a si mesmo se deu por nós, a fim de
remir-nos de toda a iniqüidade, e purificar para si mesmo um povo exclusivamente seu, zeloso de boas
obras. - 2 Co 5.15. Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmo, mas
para aquele que por eles morreu e ressuscitou. - Tg 1.15. Então a cobiça, depois de haver concebido, dá
a luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.
POR QUE DAR? Não movido pela lei, nem por qualquer interesse em conquistar o favor ou
bênção de Deus, mas movido pela graça de Cristo. Assim ofertamos de forma alegre, abundante e
voluntariamente. - 2 Co 5.14. Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por
todos, logo todos morreram (1Cr.28.9;2Co 8.3,12;1Co 15.58;1Co 16.1-4; Êx 23.19; Nm 18.12; Mt 3.33).
O QUE DAR? Pela fé nos entregamos a Deus e renovamos diariamente nosso amor em obras de
ações de graça. Desse propósito brotam os mais diferentes sacrifícios de dons, bens e tempo.
- Rm 12.1-3. Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos
corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
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- 2 Co 8.5. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas deram-se a si mesmos primeiro
ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus.
- Ef 5.15-16. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e, sim, como sábios,
remindo o tempo, porque os dias são maus.
PARA QUE DAR? É preciso lembrar que toda a vida dos cristãos com todas as suas tarefas
é culto a Deus, nada é maior ou menor. Mas, em relação ao nosso principal objetivo de vida, os
trabalhos do reino de Deus sempre terão a primazia.
Assim a oferta para o trabalho específico ocupa, dentro do contexto, um lugar especial.
Como Deus não precisa de nossas ofertas, ele ordenou que as aplicássemos no trabalho do
reino de Deus. Por essa razão, o cristão oferta objetivamente para o trabalho do reino de Deus na
congregação e para as mais diferentes tarefas desse trabalho, tais como: sustento do pastor na
congregação, manutenção dos seminários, manutenção de missionários, trabalhos na difusão da
palavra de Deus pelos meios de comunicação, rádio, televisão, livros, revistas, folhetos, etc.
Procuramos também suprir as necessidades dos irmãos na fé e socorrer necessitados tendo
MUITO CUIDADO para não agir como uma ONG, grupo Empresarial e sim, uma comunidade de
cristãos que se reúnem em amor para divulgar Cristo e não apenas o ÍDOLO DA DENOMINAÇÃO.
FORMAS DE DAR: A congregação, no exercício de sua liberdade cristã, deverá escolher a forma
de recolher as ofertas. UM ALERTA: Há quem queira agir com ofertas regulares (sinalizada pelo
cartão de promessa, indicando a quantidade ou o percentual da renda a ser ofertado em dinheiro ou
produto, entregue via envelopes, carnês bancários, pagamentos ao tesoureiro, ou na secretária da
congregação, ou pela entrega do produto), ofertas especiais (de gratidão ofertadas pelo transcurso do
aniversário ou outros motivos de gratidão, ou então para fins especiais, dirigidas à congregação ou
diretamente a outras organizações ou instituições), resoluções familiares ou pessoais (usando
depósito bancário ou cartão de promessa), e não podemos proibir, mais saiba cada pastor como
frutificar o amor em sua igreja.
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