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DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
IRS DE 2010
PRAZOS PARA ENTREGA DA DECLARAÇÃO ± ART. 60º

Declarações entregues em suporte de papel


1 ± Durante o mês de Março, quando os contribuintes apenas hajam recebido ou tenham
sido colocados à sua disposição rendimentos das categorias A (trabalho dependente)
e/ou H (pensões)
2 ± Durante o mês de Abril, nos restantes casos
Declarações enviadas pela Internet
3 ± Durante o mês de Abril, quando os contribuintes apenas hajam recebido ou tenham sido
colocados à sua disposição rendimentos das categorias A (trabalho dependente) e/ou
H (pensões)
4 ± Durante o mês de Maio, nos restantes casos

RENDIMENTOS DE TRABALHO DEPENDENTE (CATEGORIA A) ± ART. 2º

DEDUÇÕES AO RENDIMENTO BRUTO ± ART. 25º

(SMN) Salário Mínimo Nacional mais elevado para o ano de 2010: ¼ 475,00

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1 ± DEDUÇÃO ESPECÍFICA : Deduz até à sua concorrência, por cada titular p
que tenha auferido rendimentos: (72% x 12 x 475,00 = 4.104,00)
p
2 ± As indemnizações pagas pelo trabalhador à sua entidade patronal por p
rescisão unilateral do contrato de trabalho sem aviso prévio em p
resultado de sentença judicial ou de acordo judicialmente p
homologado. Nos restantes casos a indemnização não pode exceder p
a remuneração do aviso prévio. ¼ 4.104,00

3 ± Quotas sindicais, que não constituam contrapartida de benefícios,


deduzem: Por cada contribuinte, o valor da quota até ao limite de 1%
do R. Bruto, sendo acrescida de 50%.

4 ± Se as contribuições obrigatórias para a Segurança Social e para


Subsistemas legais de saúde forem superiores à dedução indicada
em 1 deve, neste caso, optar-se por essas contribuições. -----------------

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— ± A dedução específica prevista em 1 pode ser elevada até (75% x 12 x
p
475,00) sempre que o contribuinte suportar: (art. 25º n.º 4)
p
a) Quotas para ordens profissionais, indispensáveis ao exercício p
exclusivo da actividade por conta de outrem; ¼ 4.275,00

b) Despesas de formação profissional, administradas por entidades de


competência reconhecida pelo ministro competente.

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RENDIMENTOS EMP. E PROFISSIONAIS (CATEGORIA B) ± ART. 3º E 4º

REGIME SIMPLIFICADO ± ART. 31º

1 ± Ficam abrangidos pelo regime simplificado os contribuintes que, no exercício da sua


actividade, não tenham ultrapassado no período de tributação imediatamente anterior
um montante anual ilíquido de rendimentos da categoria B de ¼ 150.000,00 (art. 28º n.º
2)
2 ± O regime simplificado cessa a sua aplicação apenas quando o montante atrás referido
seja ultrapassado em 2 períodos de tributação consecutivos ou, quando o seja num
único exercício, em montante superior a 25% (150.000,00 x 25% = 187.500,00), caso
em que a tributação pelo regime de contabilidade organizada se fará a partir do período
de tributação seguinte ao da verificação de qualquer desses factos. (art. 28º n.º 6)

3 ± O rendimento tributável da categoria B, excluindo a variação da produção, é obtido por


aplicação dos seguintes indicadores:

A. 0,20 (20%) Do valor das vendas de mercadorias e de produtos;

B. 0,20 (20%) Das prestações de serviços efectuadas no âmbito das actividades


hoteleiras e similares;

C. 0,20 (20%) Do montante dos subsídios destinados à exploração;

D. 0,70 (70%) Dos restantes rendimentos desta categoria, incluindo mais-valias.

E. Quando for o caso, o montante resultante dos indicadores atrás referidos é


adicionado aos rendimentos decorrentes de prestações de serviços efectuadas pelo
sócio a uma sociedade abrangida pelo regime de transparência fiscal, nos termos
da alínea b) do n.º 1 do art. 6º do CIRC

ACTOS ISOLADOS ± ART. 30º

4 ± A determinação do rendimento tributável dos actos isolados está sujeita ao regime


simplificado ou de contabilidade organizada, conforme resulte do disposto no art. 28º:

® Até ¼ 150.000,00 está sujeita ao regime simplificado;

® Acima ¼ 150.000,00 está sujeita ao regime de contabilidade organizada.

CONTABILIDADE ORGANIZADA ± ART. 32º

— ± A determinação dos rendimentos empresariais e profissionais não abrangidos pelo


regime simplificado é efectuada de acordo com as regras estabelecidas no CIRC com
as adaptações que resultem do CIRS.

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RENDIMENTO DE CAPITAIS (CATEGORIA E) ± ART. —º

1 ± Esta categoria de rendimentos não tem dedução específica, porém, integram-na alguns
rendimentos que não são tributados pela totalidade: (art. 40º-A).

® Lucros ou dividendos pagos, quando englobados são considerados por apenas 50%
do seu valor.

® Rendimentos resultantes da partilha em consequência da liquidação de sociedades,


quando englobados são considerados por apenas 50% do seu valor (art. 75º do
CIRC

RENDIMENTOS PREDIAIS (CATEGORIA F) ± ART. 8º

DEDUÇÕES AO RENDIMENTO BRUTO ± ART. 41º

1 ± À totalidade dos rendimentos prediais (rendas) podem deduzir-se os seguintes


encargos:

® Despesas de manutenção;

® Despesas de conservação;

® Contribuição autárquica (IMI) dos prédios cujo rendimento é englobado;

® d) Condomínio, no caso de fracção autónoma (propriedade horizontal).ppp

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RENDIMENTOS DE MAIS-VALIAS (CATEGORIA G) ± ART. 10º

1 ± O rendimento de mais-valias corresponde ao saldo apurado entre as mais-valias e as


menos-valias realizadas no mesmo ano, determinadas de acordo com os artigos 44º a
50º do CIRS.

O saldo das transmissões a seguir indicadas é considerado apenas em 50% do seu valor:

® Alienação ou permuta de bens imóveis;

® Alienação de direitos de autor quando o transmitente não seja o titular originário;

® Cessão de posições contratuais ou outros relativos a bens imóveis.

2 ± O saldo positivo entre as mais-valias e as menos valias resultante das operações a


seguir indicadas (sem englobamento) é tributado autonomamente à taxa de 10%: (art.
72º)

® Partes sociais; (acções, quinhões, quotas)

® Operações relativas a instrumentos financeiros;

® Operações relativas a warrants autónomos

® Operações relativas a alguns certificados.

DEDUÇÕES AO RENDIMENTO BRUTO ± ART. 51º

Para se determinar as mais-valias sujeitas a imposto, ao valor de aquisição acrescem:

® Os encargos com a valorização dos bens, comprovadamente realizados nosúltimos


5 anos e as despesas necessárias efectivamente praticadas inerentes à aquisição e
alienação dos bens identificados no acima ponto 1.

® As despesas necessárias e efectivamente praticadas inerentes à alienação das


operações identificadas no acima referido ponto 2.

BENS IMÓVEIS ± VALOR DE AQUISIÇÃO A TÍTULO GRATUITO ± ART. 45º

3 ± No caso de direitos reais sobre bens imóveis adquiridos por doação isenta, considera-se
valor de aquisição o valor patrimonial tributário constante da matriz até aos 2 anos
anteriores à doação. [art. 6º al. e) do CIS]

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RENDIMENTOS DE PENSÕES (CATEGORIA H) ± ART. 11º

DEDUÇÕES AO RENDIMENTO BRUTO ± ART. 53º


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1 ± Os rendimentos de pensões deduzem pela totalidade, por cada titular p
que os tenha auferido, até ao limite: --------------------------------------------
p
2 ± Os rendimentos de pensões de valor anual superior a ¼ 30.240,00 por p
cada titular, têm uma dedução de ¼ 6.000,00, abatida, até à sua ¼ 6.000,00
concorrência, de 13% da parte que excede aquele montante anual.

3 ± Quotas sindicais, que não constituam contrapartida de benefícios,


deduzem: Por cada contribuinte, o valor da quota até ao limite de 1%
do R. Bruto, sendo acrescida de 50%.ppp

RENDIMENTOS OBTIDOS POR DEFICIENTES

RENDIMENTOS COM LIMITE ± ART. 69º DA LEI 64-A/2008 DE 31/12 (OE/2009)

Os rendimentos brutos de cada uma das categorias A, B e H auferidos por sujeitos passivos
com deficiência (incapacidade igual ou superior a 60%) são considerados para efeitos de
IRS, apenas por 90%.

A parte do rendimento excluída de tributação não pode exceder por categoria de


rendimentos, ¼ 2.500,00

DISPENSA DE RETENÇÃO NA FONTE

Estão dispensados de retenção na fonte, excepto quando esta deva ser efectuada mediante
taxas liberatórias: (art. 9º do DL 42/91 de 22/01)

1. O rendimento das categorias B e F quando o respectivo titular preveja auferir em


cada uma das categorias um montante anual inferior ao fixado no n.º 1 do art. 53º do
CIVA;

2. Os rendimentos da categoria B, quando respeitem a reembolsos de despesas


efectuadas em nome e por conta do cliente;

3. Os rendimentos da categoria B, quando respeitem a reembolsos de despesas de


deslocação e estadas devidamente documentadas correspondentes a serviços
prestados por terceiros e que sejam inequívoca, directa e totalmente imputadas a um
cliente determinado;

4. Os rendimentos da categoria E, sempre que o montante de cada retenção seja


inferior a ¼ 4,99;

5. Os rendimentos da categoria A, que respeitem a actividades exercidas no estrangeiro


por pessoas singulares residentes em território português, sempre que tais
rendimentos sejam sujeitos a tributação efectiva no pais da fonte em imposto similar
ou idêntico ao IRS

NOTA: Não há dispensa de retenção na fonte para as comissões por intermediação na


celebração de quaisquer contratos.

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ENCARGOS FAMILIARES DEDUTIVEIS


(PARA RESIDENTES EM PORTUGAL)

DEDUÇÕES À COLECTA ± ARTº 78º

ART. 79º ± DEDUÇÕES PESSOAIS :

1. Por cada sujeito passivo: ---------------------------------------- (475,00 x 55%) ¼ 261,25

3.Por sujeito passivo (nas famílias monoparentais): --------(475,00 x 80%) ¼ 380,00

4.Dependentes ou afilhados civis (cada): ---------------------- (475,00 x 40%) ¼ 190,00

—.Ascendente que viva em economia comum (cada):-------(475,00 x 55%) ¼ 261,25

6.Se existir apenas um ascendente: ---------------------------- (475,00 x 85%) ¼ 403,75

7.Dependente até 3 anos ---------------------------------------- --(475,00 x 80%) ¼ 380,00

p
ART. 82º ± DESPESAS DE SAÚDE : p
p
Deduzem 30% das despesas de saúde do sujeito passivo e do seu
agregado familiar bem como dos ascendentes e colaterais até ao 3º grau p
que não possuam rendimentos superiores ao salário mínimo nacional e p
vivam em economia comum, que sejam isentas de IVA ou sujeitas à taxa p
reduzida de 5%; -----/////-----

Deduzem 30% dos juros contraídos para pagar as despesas acima referidas;

Outras despesas de saúde (com receita médica) do sujeito passivo, do seu


agregado familiar, dos seus ascendentes até ao 3º grau com o limite máximo de ¼
65,00 ou de 2,5% das importâncias atrás referidas.p

p
ART. 83º ± DESPESAS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO: p
p
Deduzem 30% das despesas de educação e de formação profissional do
sujeito passivo e dos seus dependentes ou afilhados civis, p
independentemente do estado civil do sujeito passivo, até ao limite de ¼ 760,00
160% do salário mínimo nacional: (475,00 x 1,6)

Nos agregados com três ou mais dependentes ou afilhados civis a cargo o


limite atrás referido será elevado por cada dependente, caso existam para ¼ 142,50p
todos eles despesas de educação ou formação, 30% do salário mínimo
nacional. (475,00 x 30%).p

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ART. 83º-A ± PENSÕES DE ALIMENTOS: p
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Deduzem 20% das importâncias comprovadamente suportadas e não
reembolsadas referentes aos encargos com as pensões a que o sujeito p
passivo esteja obrigado por sentença judicial ou por acordo judicialmente  p
homologado excepto nos casos em que o beneficiário da pensão faça parte
do mesmo agregado familiar ou relativamente ao qual estejam previstas
deduções no art.º 78º.

p
ART. 84º ± ENCARGOS COM LARES: p
Deduzem 25% dos encargos com apoio domiciliário, lares e outras
p
instituições de apoio à 3ª idade relativos aos sujeitos passivos, bem como p
dos encargos com lares e residências autónomas para pessoas com ¼ 403,75
deficiência, seus dependentes, ascendentes e colaterais até ao 3º grau que
não possuam rendimentos superiores ao salário mínimo nacional com o
limite de 85% do salário mínimo nacional mensal (475,00 x 85%)

p
ART. 8—º ± ENCARGOS COM IMÓVEIS: p
Deduzem 30% dos juros e amortizações de dívidas contraídas com a
p
aquisição, construção ou beneficiação de imóveis para habitação própria e p
permanente ou arrendamento para habitação permanente do arrendatário p
até ao limite. p
p
Deduzem 30% das prestações por contratos com cooperativas de p
habitação para aquisição de imóveis destinados à habitação própria e
permanente do arrendatário, na parte que respeitem a juros e amortizações p
das dívidas até ao limite. ¼ 591,00

Deduzem 30% das Importâncias líquidas de subsídios, suportadas a título


de renda pelo arrendatário de prédio para fins de habitação permanente até
ao limite. (DL 321-B/90 de 15/10 ou Lei 6/2006 de 27/02)

Os limites atrás referidos acrescem 10% no caso de imóveis classificados


na categoria A ou A+, de acordo com o certificado energético atribuído. (DL
78/2006 de 04/04)

NOTA: ‘   

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Os limites (atrás referidos) relativos a juros e amortizações e prestações p
por contratos com cooperativas de habitação a seguir indicados serão
elevados, atendendo aos escalões previstos na tabela do art. 68º, nas
p
seguintes condições: (art. 85º n.º 7) p
p
® Em 50% para os sujeitos passivos com rendimento colectável até
ao limite do 2º escalão ¼ 886,50

® Em 20% para os sujeitos passivos com rendimento colectável até


ao limite do 3º escalão ¼ 709,20

® Em 10% para os sujeitos passivos com rendimento colectável até


ao limite do 4º escalãop ¼ 650,10


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ART. 8—º-A ± DEDUÇÕES AMBIENTAIS: p
São dedutíveis à colecta, 30% das importâncias despendidas com a
p
aquisição dos bens a seguir identificados, desde que afectos a utilização
¼ 803,00
pessoal, até ao limite: -----------------------------------------------------------------------

® Equipamentos novos para


utilização de energias renováveis e de equipamentos para
produção de energia eléctrica ou térmica (co-geração), por
microturbinas, com potência até 100KW, que consumam gás
natural, incluindo equipamentos complementares indispensáveis ao
seu funcionamento;

® Equipamentos e obras de
melhoria das condições de comportamento térmico de edifícios,
dos quais resulte directamente o seu maior isolamento;

® Veículos sujeitos a
matrícula, exclusivamente eléctricos ou movidos a energias
renováveis não combustíveis.

NOTA: As deduções referidas em cada uma das alíneas apenas podem ser
utilizadas uma vez em cada período de 4 anos.

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ART. 86º ± PRÉMIOS DE SEGUROS : p
p
São dedutíveis 25% das importâncias pagas com prémios de seguros que
garantam exclusivamente os riscos de morte, invalidez e reforma por p
velhice, neste último caso, após os 55 anos e 5 anos de vigência do p
contrato: p
p
1 ± De acidentes pessoais, de vida e fundos de pensões:
p
® Não casados ou separados judicialmente, até ao limite de ------------ ¼ 65,00

® Casados, até ao limite de ------------------------------------------------------- ¼ 130,00

São dedutíveis 30% das importâncias pagas com prémios de seguros:

2 ± De saúde:

® Não casados ou separados judicialmente até ao limite de ------------ ¼ 85,00

® Casados, até ao limite de ------------------------------------------------------ ¼ 170,00

® Por cada dependente a cargo os dois limites anteriores são


elevados em ------------------------------------------------------------------------ ¼ 43,00p

NOTA: Os valores que constam no nº 1 não serão considerados quando


forem incluídos na dedução específica da categoria A (trabalho
dependente).

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ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) ± (DL 21— 89 DE 01 07)

DEDUÇÕES À COLECTA ± ART. 88º DO CIRS

Regime Público de Capitalização (RPC) ± (art. 17º do EBF): Por cada


¼ 350,00
sujeito passivo deduzem 20% dos valores aplicados até ao limite de:

Planos poupança-reforma (PPR) ± (art. 21º n.º 2 do EBF): Por cada


sujeito passivo deduzem 20% do valor aplicado, com os limites máximos a
seguir indicados, desde que em 31 de Dezembro do ano do imposto:

® O sujeito passivo tenha idade inferior a 35 anos; ¼ 400,00

® O sujeito passivo tenha idade compreendida entre 35 e 50 anos ¼ 350,00

® O sujeito passivo tenha idade superior a 50 anos ¼ 300,00

REFORMADOS: Os valores aplicados nos PPRs após a data da passagem


à reforma não são dedutíveis. (art. 21º n.º 10 do EBF)

Reforma, Complemento de reforma, Invalidez e Sobrevivência (art. 16º


n.º 3 do EBF): Contribuições individuais, fundos de pensões e outros
regimes complementares de segurança social que garantam
exclusivamente reforma, complemento de reforma, invalidez e
sobrevivência, deduzem à colecta do IRS mas estão sujeitas às mesmas -----/////-----
regras que se aplicam ao PPR com as devidas adaptações.

NOTA: Estes benefícios e os PPRs são cumuláveis não podendo no seu


conjunto exceder os limites fixados no n.º 2 do art. 21º do EBF

Aquisição de computadores de uso pessoal. Incluindo software,


aparelhos de terminal e equipamento relacionado com redes de banda
larga de nova geração, desde que reunidas as condições abaixa indicadas, REVOGADO
deduz 50% dos montantes despendidos até ao limite:
ART. 111º DA
® Aquisição de equipamento em estado de novo; LEI 3-B/2010

® Factura devidamente passada com a menção ³uso pessoal´; (O. E. DE 2010)

® Taxa normal aplicada ao contribuinte inferior a 42%;


¼ 250,00
® Frequência de qualquer nível de ensino.

NOTA: A dedução é aplicada durante os anos de 2009 a 2011 uma vez por
cada membro do agregado familiar do sujeito passivo.

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NOÇÃO DE DONATIVO: Para efeitos fiscais, os donativos constituem entregas em dinheiro
ou em espécie, concedidos sem contrapartidas que configurem obrigações de carácter
pecuniário ou comercial, às entidades públicas ou privadas, cuja actividade consista
predominantemente na realização de iniciativas nas áreas social, cultural, ambiental,
desportivo ou educacional. (art. 61º do EBF)

DEDUÇÕES À COLECTA (DONATIVOS) ± ART. 63º DO EBF

Os donativos em dinheiro atribuídos pelas pessoas singulares, residentes em território


nacional, são dedutíveis à colecta do IRS do ano a que digam respeito nas seguintes
condições:

® 25% Das importâncias atribuídas nos casos em que não há limite;

® 25% Das importâncias atribuídas, até ao limite de 15% da colecta do IRS, nos
restantes casos;

® 25% Das importâncias atribuídas até ao limite de 15% da colecta do IRS, quando se
destinem a igrejas, instituições religiosas, pessoas colectivas sem fins lucrativos
pertencentes a confissões religiosas.

Aos donativos atrás referidos serão acrescidos:

® 40% Do seu valor se os fins a que se destinem forem exclusivamente de carácter


social;

® 20% Do seu valor se os fins a que se destinem forem exclusivamente de carácter


cultural, ambiental, científico ou tecnológico, desportivo ou educacional;

® 30% Do seu valor quando atribuídos ao abrigo de contratos plurianuais celebrados


para fins específicos com objectivos fixados pelas entidades donatárias e os
montantes a atribuir pelos doadores;

® 30% Do seu valor quando atribuídos a igrejas, instituições religiosas, pessoas


colectivas sem fins lucrativos pertencentes a confissões religiosas.

NOTA: Os donativos em dinheiro de valor superior a ¼ 200,00 devem ser efectuados através
de meio de pagamento que permita a identificação do mecenas. Designadamente
transferência bancária, cheque nominativo ou débito directo. (art. 66º n.º 3 do EBF)

Entidades a quem os donativos atribuídos são considerados na totalidade:

® Estado, Regiões autónomas e autarquias locais e qualquer dos seus serviços


estabelecimentos e organismos ainda que personalizados;

® Associações de municípios e de freguesias;

® Fundações em que o Estado, as Regiões autónomas ou as autarquias locais


participem no património inicial;

® Fundações de iniciativa exclusivamente privada que prossigam fins de natureza


predominantemente social ou cultural, relativamente à dotação inicial.

NOTA: Os donativos concedidos a estas entidades estão sujeitos a reconhecimento a


efectuar por despacho conjunto do Ministro das Finanças e da tutela. (art. 63º n.º 9 do EBF)

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OUTRAS DEDUÇÕES À COLECTA
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(A) ± ART. 87º - DEFICIENTES p
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Dedução relativa a pessoas com deficiência (incapacidade igual ou superior
a 60%): p
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® Por cada sujeito passivo com deficiência deduz: (4 X 450,00) ¼ 1.800,00

® Por cada dependente com deficiência deduz: (1,5 x 450,00) ¼ 675,00

® Por cada ascendente com deficiência deduz: (1,5 x 450,00) ¼ 675,00p

30% da totalidade das despesas com a educação e reabilitação dos


sujeitos passivos e/ou dependentes com deficiência;

25% da totalidade dos prémios de seguros de vida que garantam riscos de


morte, invalidez ou reforma por velhice e neste ultimo caso o benefício seja
garantido após os 55 anos de idade e 5 anos de duração do contrato em
que sujeitos passivos e dependentes figurem como primeiros beneficiários
até ao limite de 15% da colecta do IRS.

(B) ± No caso de o sujeito passivo ser militar, além das deduções em (A),
¼ 450,00
deduz ainda uma importância igual a 1 x 450,00

DESPESAS DE ACOMPANHAMENTO ± ART. 87º N.º 5

(C) ± É dedutível à colecta, a título de despesa de acompanhamento uma p


importância igual a 4 x 450,00por cada sujeito passivo ou dependente, cujo
grau de invalidez permanente devidamente comprovado pela entidade ¼ 1.800,00
competente seja igual ou superior a 90%.

NOTA: As deduções previstas em A, B e C são cumulativas

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TABELA PRÁTICA ± TAXAS (ART. 68º)

RENDIMENTO COLECTÁVEL ESCALÕES TAXAS PARCELA A ABATER

Até 4.793,00 1º 10,50 % 00,00

De mais de 4.793,00 até 7.250,00 2º 13,00 % 119,83

De mais de 7.250,00 até 17.979,00 3º 23,50 % 881,08

De mais de 17.979,00 até 41.349,00 4º 34,00 % 2.768,88

De mais de 41.349,00 até 59.926,00 5º 36,50 % 3.802,61

De mais de 59.926,00 até 64.623,00 6º 40,00 % 5.900,02

De mais de 64.623,00 até 150.000,00 7º 42,00 % 7.192,48

Superior a 150.000,00 (*) 8º 45,00 % 11.692,48

(*) Lei n.º 11 2010 de 1— 06 (Série I, n.º 114)

DISPOSIÇÃO TRANSITÓRIA : A taxa de 45% e as adaptações decorrentes da sua criação são


aplicáveis aos rendimentos obtidos entre os anos de 2010 e 2013, inclusive. (art. 2º)

A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação (art. 3º)
Lei aprovada em 12 de Maio de 2010
Promulgada em 01 de Junho de 2010
Referendada em 01 de Junho de 2010

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