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Estado do Piauí

Tribunal de Contas
mr Gabinete Conselheira Waltânia Alvarenga
TC/005728/2020

PROCESSO: TC/005728/2020
ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO C/C PEDIDO DE MEDIDA CAUTELAR -
VÍCIOS EM PROCEDIMENTO LICITATÓRIO – PREGÃO
ELETRÔNICO Nº 02/2020 - ALEPI
UNIDADE GESTORA: ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PIAUÍ,
EXERCÍCIO 2020
REPRESENTANTE: MEGA ON SOLUÇÕES LTDA – CNPJ 10.675.963/0001-49
REPRESENTADOS: THEMISTOCLES DE SAMPAIO PEREIRA FILHO -
PRESIDENTE DA ALEPI
CRISTIANO GOMES DE PAULA – PREGOEIRO E
PRESIDENTE DA CPL
RELATORA: CONSª. WALTÂNIA MARIA N DE SOUSA LEAL
ALVARENGA
PROCURADOR: JOSÉ ARAÚJO PINHEIRO JÚNIOR
DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 162/2020 - GWA

1 - RELATÓRIO

Trata-se de REPRESENTAÇÃO encaminhada pela pessoa jurídica de direito


privado MEGA ON SOLUÇÕES LTDA, CNPJ 10.675.963/0001-49, em face do Sr.
THEMISTOCLES DE SAMPAIO PEREIRA FILHO - PRESIDENTE DA ALEPI e do Sr.
CRISTIANO GOMES DE PAULA – PREGOEIRO E PRESIDENTE DA CPL, noticiando
irregularidades no procedimento licitatório Pregão Eletrônico nº 02/2020 – ALEPI, que
tem como objeto o “Registro de Preços para prestação de Serviços de Locação de Mão
de Obra”.

Em resumo, o representante aduz que o recebimento das propostas e abertura do


Pregão Eletrônico nº 002/2020 estava previsto o dia 02/04/2020 às 9:00h, com início da
disputa às 11:00h. No dia e hora marcada deu-se a abertura do procedimento para
análise das propostas no sítio eletrônico www.licitacoes-e.com.br. Entretanto, às
10:11h o pregoeiro informou que o pregão estava suspenso em razão da decisão
proferida nos autos do Mandado de Segurança nº 0808732-29.2020.8.18.0140.

Ressalta, no entanto, que no mesmo sítio eletrônico, no dia 12/05/2020 às


7:12:49h foi inserida a informação acerca da alteração da data de início da disputa para
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o dia 12/05/2020 às 8:00h. Assim, conforme o representante, o prazo de comunicação


e reabertura foi muito exíguo, violando os princípios licitatórios, em especial os
princípios da publicidade, isonomia e proposta mais vantajosa.
Ademais, o licitante aduz que foi indevidamente desclassificado antes da rodada
de lances por supostamente deixar de apresentar a proposta com a descrição
detalhada do objeto (item 10.2.1), bem como por deixar de cotar todos os itens que
compõem o lote (item 10.2.4), sem ter oportunidade de recorrer.
Assim, por entender indevida sua desclassificação do certame, bem como em
razão da ausência de publicidade acerca da reabertura da data de início da disputa, o
que compromete e frustra o caráter competitivo do procedimento licitatório, requereu a
adoção de providências necessárias para a correção das irregularidades apontadas no
Pregão Eletrônico nº 02/2020 – ALEPI, dentre outras.
É o relatório.

2. FUNDAMENTAÇÃO

2.1. DO CONHECIMENTO

A Representação, com previsão no art. 98 da Lei nº 5.888/09 e arts. 234/236-A,


do Regimento Interno deste Tribunal, constitui instrumento capaz de exercer controle
social. Nesta esteira, tendo em vista que o art. 98, Lei Orgânica do TCE/PI estabelece
que serão recepcionados pelo Tribunal, como representação os expedientes de outras
origens que devam revestir-se dessa forma, por força de lei específica; e o disposto no
art. 113, § 1o, Lei nº 8.666/931, qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou
jurídica é parte legítima para representar.

1 Art. 113. O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será
feito pelo Tribunal de Contas competente, na forma da legislação pertinente, ficando os órgãos interessados da
Administração responsáveis pela demonstração da legalidade e regularidade da despesa e execução, nos
termos da Constituição e sem prejuízo do sistema de controle interno nela previsto.

§ 1o Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos
órgãos integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na aplicação desta Lei, para os fins do
disposto neste artigo.

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Neste sentido, tratando-se de matéria de competência do Tribunal e referindo-se


a órgãos sujeitos à jurisdição desta Corte de Contas, o expediente merece ser recebido
como REPRESENTAÇÃO.

2.2. DO MÉRITO

2.2.1 – DAS ALEGAÇÕES DO REPRESENTANTE

Conforme já relatado, são narradas irregularidades no Edital Pregão Eletrônico


nº 02/2020 – ALEPI, que tem como objeto o “Registro de Preços para prestação de
Serviços de Locação de Mão de Obra”. Cumpre ressaltar que referido processo
licitatório foi cadastrado no Sistema Licitações Web desta Corte de Contas, sob o nº
LW-002879/20, número do processo administrativo 22590/2020, com data para
abertura das propostas prevista para o dia 02/04/2020.
Convém destacar que o procedimento licitatório em questão foi, inicialmente,
suspenso, conforme decisão judicial da 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública da
Comarca de Teresina nos autos do Mandado de Segurança número 0808732-
29.2020.8.18.0140, proferida em 01/04/2020, fundamentando-se, em resumo, na
probabilidade do direito do impetrante (com a suspensão de diversas atividades
públicas e privadas, é inegável a presunção de que a publicidade necessária a atrair a
concorrência restou prejudicada; em razão da ausência de documentação necessária à
participação do certame, em função da instituição de “quarentena” pelo Decreto
Estadual nº 18.913 de 30 de março de 2020, bem como do Decreto Municipal nº
19.548 de 29 de março de 2020, violando o direito à participação, em igualdade de
condições com os demais inscritos, ao processo licitatório, art. 3º da lei 8.666/93) e no
perigo da demora (possibilidade de causar danos ao erário com dispêndio de verba
pública em contratação indevida, ou que não reflita a melhor proposta).
Entretanto, nos autos do Agravo de Instrumento 0750421-77.2020.8.18.0000
interposto pela ALEPI, no dia 24/04/2020, foi concedido efeito suspensivo no recurso
para suspender os efeitos da decisão afrontada, até final julgamento do recurso pelo
órgão julgador.
Neste sentido, a ALEPI deu continuidade aos procedimentos do certame em
análise, tendo remarcado a data de início da disputa para o dia 12/05/2020 às 8:00h

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pelo site http://www.licitacoes-e.com.br, conforme informação postada no dia


12/05/2020 às 7:12:49h.
Em consulta ao sítio eletrônico http://www.licitacoes-e.com.br, conforme Ata da
Sessão Pública do Pregão, de 12/05/2020, constatou-se que o certame ainda não se
encontra homologado, nem adjudicado. No entanto, os 22 lotes já se encontram
arrematados.
Em diligências desta relatoria perante o Diário Oficial Eletrônico da Assembleia
Legislativa do Estado do Piauí; o sítio eletrônico da ALEPI http://www.alepi.pi.gov.br/;
bem como perante o Sistema Licitações Web deste TCE/PI, foi constatado o que
segue:

 Nas edições do Diário da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí entre a


data da decisão que possibilitou a retomada do certame (24/04/2020) e a data do
início da disputa (12/05/2020) (Diário nº 75, de 24/04/2020; Diário nº 076, de
27/04/2020; nº 078, de 29/04/2020; Diário nº 79, de 30/04/2020; Diário nº 080, de
04/05/2020; Diário nº 086, de 12/05/2020; Diário nº 087, de 13/05/2020; Diário nº
088, de 14/05/2020; Diário nº 089, de 18/05/2020; Diário nº 091, de 20/05/2020)
não foi localizada nenhuma publicação atinente à informação de retomada do
certame e reabertura das propostas no dia 12/05/2020;
 Não consta nenhuma informação no sítio eletrônico da ALEPI
http://www.alepi.pi.gov.br/ atinente à informação de retomada do certame e
reabertura das propostas no dia 12/05/2020;
 No Sistema Licitações Web desta Corte de Contas permanece cadastrada como
data da abertura das propostas a data 02/04/2020, sem nenhuma atualização.

A licitação tem como finalidades primordiais a obtenção da proposta mais


vantajosa para a administração pública e ao mesmo tempo garantir a isonomia. Para
atingir tais objetivos, a administração deve envidar esforços no sentido de não limitar a
participação de competidores nos procedimentos licitatórios. Neste diapasão, é
oportuno destacar que a ampla publicidade é de suma importância para que seja
efetivamente exercido o controle sobre os atos praticados pelo Poder Público, além do
que, a transparência decorrente proporciona o controle pelos cidadãos e possíveis
interessados em participar da licitação.

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Desse modo, assegurar um prazo razoável entre a informação da modificação da


data de apresentação das propostas e a data da sessão de disputa é uma forma de
garantir, ainda, a observância do princípio da isonomia entre as empresas participantes
do certame licitatório.
In casu, não obstante o procedimento licitatório ter sido informado no Sistema
Licitações Web restou pendente a divulgação da remarcação da nova data de abertura
de propostas, data esta que tampouco foi informada no Diário Oficial da Assembleia ou
em seu sítio eletrônico.
Não é demais registrar que atualmente o Sistema Licitações Web do TCE-PI
constitui-se em uma das principais fontes de consulta acerca de procedimentos
licitatórios realizados no âmbito de todo o Estado do Piauí, tanto os promovidos pela
administração estadual quanto pelas administrações municipais, sendo acessado pela
sociedade civil, por veículos de comunicação social bem como por diversos
interessados em contratar com a Administração Pública. Assim, exige-se dos gestores
que garantam a atualidade e a veracidade das informações constantes no sistema, sob
pena de possibilitar a ocorrência de prejuízos concretos ao controle social e a
potenciais licitantes.
O prazo ínfimo concedido pela ALEPI entre a divulgação da data da continuidade
da sessão de disputa (informação postada no dia 12/05/2020 às 7:12:49h) e o início da
disputa (dia 12/05/2020 às 8:00h) - menos de 1 hora de antecedência, demonstra o
comprometimento da competitividade do certame, isonomia e seleção da proposta mais
vantajosa, em dissonancia com o disposto na Lei 8.666/1993 (Lei de Licitações), em
seu art. 3°, caput.
Quanto às demais alegações do representante, referentes à indevida
desclassificação da empresa MEGA ON SOLUÇÕES LTDA, diante da ausência de
documentação comprobatória restou impossibilitada sua análise neste juízo
perfunctório, restando seu aprofundamento quando da análise do mérito da
representação.

2.2.2 – DOS REQUISITOS PARA CONCESSÃO DE MEDIDA CAUTELAR: “FUMUS


BONI JURIS” E “PERICULUM IN MORA”

Os fatos expostos, sem sombra de dúvida, reclamam a atuação desta Corte de


Contas que, por esta Relatoria, em decisão monocrática e de ofício, pode,
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cautelarmente, tomar as medidas cabíveis para sustar a execução de ato ilegal. A


análise é de natureza perfunctória e em juízo de cognição sumária, com vistas a
verificar a presença, no caso concreto, do fumus boni juris e do periculum in mora.

O poder geral de cautela dos Tribunais de Contas é tema assente no Supremo


Tribunal Federal, que já referendou sua constitucionalidade, enquanto prerrogativa
implícita ao exercício de seu papel fiscalizatório conferido pela Carta Magna, conforme
precedentes gerados nos processos MS 24510/DF e MS 26547/DF. Sobre o tema,
destaca-se o posicionamento do Ministro Celso de Mello:

“(...) o poder cautelar também compõe a esfera de atribuições


institucionais do Tribunal de Contas, pois se acha
instrumentalmente vocacionado a tornar efetivo o exercício, por
essa Alta Corte, das múltiplas e relevantes competências que lhe
foram diretamente outorgadas pelo próprio texto da Constituição
da República. Isso significa que a atribuição de poderes explícitos,
ao Tribunal de Contas, tais como enunciados no art. 71 da Lei
Fundamental da República, supõe que se reconheça, a essa
Corte, ainda que por implicitude, a possibilidade de conceder
provimentos cautelares vocacionados a conferir real efetividade às
suas deliberações finais, permitindo, assim, que se neutralizem
situações de lesividade, atual ou iminente, ao erário.”

Assim, não remanesce dúvida quanto à legitimidade da presente atuação, tendo


ela amparo legal, inclusive com previsão específica na Lei n. 5.888/2009, que diz:

Art. 87. O Relator ou o Plenário, em caso de urgência, de


fundado receio de grave lesão ao erário ou a direito alheio, ou
de risco de ineficácia da decisão de mérito, poderá, de ofício
ou mediante provocação, adotar medida cautelar, com ou sem
a prévia oitiva da parte, determinando, entre outras providências,
a suspensão do ato ou do procedimento impugnado, até que o
Tribunal decida sobre o mérito da questão suscitada. Destaquei.

Para o deferimento do pedido cautelar, há a necessidade da presença simultânea


do periculum in mora (traduzido na situação de perigo da questão) e do fumus boni juris
(que nada mais é do que a verossimilhança do direito alegado). Trata-se de providência
processual que busca a antecipação dos efeitos externos ou secundários da

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providência final, sem, contudo, ser um prejulgamento, tendo por finalidade proteger o
patrimônio público, suspendendo os efeitos do ato lesivo até o julgamento do mérito.
Quanto ao deferimento da Medida Cautelar referente ao Pregão Eletrônico nº
02/2020 - ALEPI vejo configurados os requisitos ensejadores para a sua concessão,
senão vejamos:
Diante da ausência de publicidade atinente à remarcação da data de
abertura das propostas, a qual só foi informada no sítio eletrônico
http://www.licitacoes-e.com.br, com menos de 1 hora de antecedência, restou
comprometida a competitividade do certame, a isonomia e a seleção da proposta
mais vantajosa, configurando o fumus boni juris.
Já o periculum in mora resta comprovado diante da iminência da
homologação e adjudicação do objeto do certame, tendo em vista que as
propostas foram analisadas no dia 12/05/2020, tendo sido declaradas as
empresas vencedoras dos 22 lotes.
A concessão de liminar inaudita altera pars para sustar atos é uma situação
extrema, pois paralisa a atuação da administração pública. No caso vertente configura-
se situação específica que possa causar dano irreparável ou de difícil reparação,
por não observar os princípios licitatórios, em especial o da competitividade, que
objetiva a proposta mais vantajosa, sendo justificável a sua concessão.
Em sendo assim, em razão do fundado receio de grave lesão ao erário e do risco
de ineficácia da decisão de mérito, como medida de prudência e pelo risco de frustação
das normas e princípios licitatórios, para efeito de maior transparência e publicidade do
certame, condição imprescindível para assegurar a isonomia e a seleção da proposta
mais vantajosa, demonstra-se fundamental a concessão da Medida Cautelar para
suspender os atos decorrentes do Pregão Eletrônico nº 02/2020 – Assembleia
Legislativa do Estado do Piauí.

3. CONCLUSÃO

Diante dos fatos e fundamentos expostos, determino cautelarmente, com fulcro no


art. 246, inciso III c/c art. 449, inciso V e art. 450, ambos do Regimento Interno TCE/PI,
nos seguintes termos:

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a) A concessão da Medida Cautelar para determinar ao Sr. THEMISTOCLES DE


SAMPAIO PEREIRA FILHO - PRESIDENTE DA ALEPI que SUSPENDA o
Pregão Eletrônico nº 02/2020 - ALEPI, referente ao “Registro de Preços para
prestação de Serviços de Locação de Mão de Obra” (se abstendo de praticar
quaisquer atos referentes a tal procedimento licitatório, seja homologação,
adjudicação, assinatura de contratos, pagamentos), até a análise de mérito por
esta Corte de Contas;

b) Após, sejam os presentes autos encaminhados à Secretaria das Sessões para


devida publicação desta Medida Cautelar;

c) Determino, ainda, que sejam NOTIFICADOS por TELEFONE, EMAIL ou FAX,


pela Secretaria da Presidência deste TCE/PI, o Sr. THEMISTOCLES DE
SAMPAIO PEREIRA FILHO - PRESIDENTE DA ALEPI e o Sr. CRISTIANO
GOMES DE PAULA – PREGOEIRO E PRESIDENTE DA CPL, desta decisão
monocrática, para que tomem as necessárias providências no âmbito
administrativo;

d) CITAÇÃO, por meio da Diretoria Processual, o Sr. THEMISTOCLES DE


SAMPAIO PEREIRA FILHO - PRESIDENTE DA ALEPI e o Sr. CRISTIANO
GOMES DE PAULA – PREGOEIRO E PRESIDENTE DA CPL, acerca do
presente processo de REPRESENTAÇÃO TC/005728/2020, para que se
pronunciem acerca do cumprimento da presente decisão e apresentem defesa, no
prazo de até 15 (quinze) dias, com fulcro no art. 455, parágrafo único do
Regimento Interno TCE/PI, da data da juntada do Aviso de Recebimento (AR) aos
autos, conforme art. 259, I, Regimento Interno TCE/PI;

f) Por fim, encaminhe-se o feito ao Plenário para apreciação da presente medida,


nos termos do art. 87, § 2º da Lei nº 5.888/09.

Teresina, 15 de junho de 2020.

(assinado digitalmente)
Waltânia Maria N. de Sousa Leal Alvarenga
Conselheira
Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - WALTANIA MARIA Relatora
NOGUEIRA DE SOUSA LEAL ALVARENGA - 15/06/2020 14:31:03

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