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O desafio, para uma audiência qualificada que estará no cerne desta revolução
- o mundo da educação -, passa por, percebendo a dinâmica da Sociedade de
Informação, contribuir para traçar objectivos, estabelecer modelos e estimular
participações, ou seja, ser pró-activo, em vez de aguardar o rumo dos
acontecimentos.
O tempo despendido diante da televisão não lhes exige nenhum esforço, pois a
oferta instantânea da informação proporcionada pelos média é-lhes mais fácil e
gratificante do que o esforço exigido para alcançarem sucesso no ensino formal.
- aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente, a fim de adquirir
não somente uma qualificação profissional mas também competências que
tornem a pessoa apta a enfrentar as mais diversas situações e a trabalhar em
equipa;
- aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes e que permite a
cada um desenvolver melhor a sua personalidade, ganhar capacidade de
autonomia, discernimento e responsabilidade.
O Papel do Educador
Esta estratégia deve surgir como a resposta às perguntas que a escola deve
fazer: O que queremos que os nossos alunos aprendam a fazer?
A sua forte conotação com as NTI reforça, por um lado, a ideia do homem
como criador e utilizador dessas tecnologias mas, por outro lado, atenua a ideia
do homem que pensa os efeitos do que criou: a complexidade da sociedade em
que vive, em mudança acelerada e marcada pela imprevisibilidade em que
cresce a possibilidade da separação entre o conhecimento e o pensamento.
Como refere Carlos Tedesco (1999):
"Os media não foram concebidos como entidades da formação moral e cultural
das pessoas... A sua concepção e evolução supõem que essa formação já é um
dado adquirido e a tendência actual dos meios de comunicação consiste em
deixar aos próprios cidadãos a responsabilidade de eleger as mensagens que
querem receber."
Em resumo, o domínio técnico das tecnologias só por si, não é condição para a
integração e participação cívica na sociedade em que vivemos. A sociedade da
informação e as tecnologias que a suportam encerram promessas de maior
igualdade de oportunidades, mas também a possibilidade de novas exclusões.
Morelia 2006
Henrique Santos
Literacia emergente
O desafio, para uma audiência qualificada que estará no cerne desta revolução
- o mundo da educação -, passa por, percebendo a dinâmica da Sociedade de
Informação, contribuir para traçar objectivos, estabelecer modelos e estimular
participações, ou seja, ser pró-activo, em vez de aguardar o rumo dos
acontecimentos.
O tempo despendido diante da televisão não lhes exige nenhum esforço, pois a
oferta instantânea da informação proporcionada pelos média é-lhes mais fácil e
gratificante do que o esforço exigido para alcançarem sucesso no ensino formal.
"a verdade maior, e global, é que a criança cuja primeira escola (a escola
divertida, que precede a escola aborrecida) é a televisão, é um animal
simbólico que recebe o seu inprint, o seu cunho formativo através das imagens
de um mundo todo ele centrado no ver (...) O problema é que a criança é uma
esponja que regista e absorve indiscriminadamente (visto ainda não ter a
capacidade de discriminação) tudo aquilo que vê" (2000, p. 29).
- aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente, a fim de adquirir
não somente uma qualificação profissional mas também competências que
tornem a pessoa apta a enfrentar as mais diversas situações e a trabalhar em
equipa;
- aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes e que permite a
cada um desenvolver melhor a sua personalidade, ganhar capacidade de
autonomia, discernimento e responsabilidade.
(2) Como promover valores fundamentais no uso das TIC, incluindo a atenção
às questões de segurança/vigilância sobre a informação na Internet, as
questões de direitos de autor e éticas relativas à utilização das TIC?;
O Papel do Educador
A importância do papel do Educador como agente de mudança nunca foi tão
evidente como agora. Os educadores têm um papel preponderante na formação
da personalidade, na formação de atitudes, positivas e negativas face ao
processo de ensino-aprendizagem. Devem despertar a curiosidade, desenvolver
a autonomia, estimular o rigor intelectual e criar condições necessárias para o
sucesso da formação, seja a educação formal, seja a permanente. Com o
desenvolvimento de todas as novas formas de comunicação, o conhecimento
escolar deixou de se processar predominantemente através do educador na
sala de aula.
Esta estratégia deve surgir como a resposta às perguntas que a escola deve
fazer: O que queremos que os nossos alunos aprendam a fazer?
A sua forte conotação com as NTI reforça, por um lado, a ideia do homem
como criador e utilizador dessas tecnologias mas, por outro lado, atenua a ideia
do homem que pensa os efeitos do que criou: a complexidade da sociedade em
que vive, em mudança acelerada e marcada pela imprevisibilidade em que
cresce a possibilidade da separação entre o conhecimento e o pensamento.
Como refere Carlos Tedesco (1999):
"Os media não foram concebidos como entidades da formação moral e cultural
das pessoas... A sua concepção e evolução supõem que essa formação já é um
dado adquirido e a tendência actual dos meios de comunicação consiste em
deixar aos próprios cidadãos a responsabilidade de eleger as mensagens que
querem receber."
Em resumo, o domínio técnico das tecnologias só por si, não é condição para a
integração e participação cívica na sociedade em que vivemos. A sociedade da
informação e as tecnologias que a suportam encerram promessas de maior
igualdade de oportunidades, mas também a possibilidade de novas exclusões.
Morelia 2006
Henrique Santos