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REQUISITOS DE

INSPEÇÃO

Nº 21 - Data: Abr/07

PADRÃO DE VÁLVULAS
DE SEGURANÇA E OU
ALÍVIO TIPO MOLA OU
PILOTO OPERADA
Este documento estabelece os requisitos de inspeção a
serem observados pelo fornecedor em atendimento a
Requisição de Compra (RC) e demais documentações
técnicas contratuais.
.

Elaborado: MATERIAIS/CDBS/IF
COMPARTILHADOS/BS/STEC REV.01

REQUISITO DE INSPEÇÃO – PADRÃO DE VÁLVULAS DE SEGURANÇA E OU ALÍVIO TIPO MOLA OU PILOTO OPERADA Página 1 de 12
ÍNDICE

1- OBJETIVO ................................................................................................................................................. 3

2. PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES ........................................................................................................... 4


2.1 - Requisitos para Elaboração do Plano de Inspeção e Testes ............................................................. 4
2.2 - Diretrizes da Qualidade (DQ) .............................................................. Erro! Indicador não definido.

3. REQUISITOS PARA DIRETRIZES DA QUALIDADE................................................................................ 4


3.1 - Qualificação de Pessoal ..................................................................................................................... 4
3.2 - Gerenciamento Técnico de Contrato............................................................................................................ 5
3.3 - Materiais........................................................................................................................................6
3.4 - Documentação técnica ....................................................................................................................... 6
3.5 - Projeto ................................................................................................................................................ 6
3.6 - Controle de Subfornecedores............................................................................................................. 9
3.7 - Identificação e rastreabilidade de materiais, componentes e serviços. ............................................. 9
3.8 - Manuseio, Preservação, Armazenagem, Lacres, Embalagem e Expedição. .................................... 9
3.9 - Identificação e Marcação.................................................................................................................. 10
3.10 - Controle de Processo. .................................................................................................................. 100
3.11 - Inspeção, Testes e Registros ......................................................................................................... 11
3.12 - Controle de Instrumentos de Medição eTestes ..........................................................................12
3.13 - Controle e Tratamento de Não Conformidade..................................................................................12

4. DATA BOOK ..................................................................................................................................................12

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1- OBJETIVO
Definir parâmetros para adoção de uma inspeção tipo “C” e “B“, para o fornecimento de válvulas de
segurança e ou alívio tipo mola ou piloto operada, baseada em inspeção de internos e verificação da
aplicabilidade do Sistema de Garantia da Qualidade do fornecedor, do Projeto e ao Contrato, que servirão
como a base do fornecimento desses produtos, visando o estabelecimento mínimo de requisitos que
devem constar no Plano de Inspeção e Testes a ser apresentado pelo fornecedor de válvulas nacionais ou
importadas para aprovação pela PETROBRAS.

1.1 - Para inspeção tipo “C”, devem ser realizadas, no mínimo, as seguintes verificações, aplicáveis aos
componentes definidos como críticos (corpo, castelo, bocal, disco, fole, mola, haste, guia,
parafusos/porcas e anel de ajuste):

1.1.1- Inspeção intermediária com a válvula desmontada - Utilizando o método de inspeção por
amostragem dos componentes internos, realizar: Inspeção visual e dimensional, ensaio de dureza
(quando aplicável), teste de reconhecimento de liga, identificação, rastreabilidade de todos os
componentes críticos, inclusive medição da espessura de parede de corpo e castelo. Na mola
verificar perpendicularismo, paralelismo, abaulamento lateral, comprimento livre e teste de carga
sólida. Análise de 100% dos registros gerados pelo fornecedor em atendimento a fabricação
(Visual, dimensional, espessura do corpo e castelo, teste de reconhecimento de liga, ensaios não
destrutivos, ensaio de dureza, certificados de matéria prima, documentos de soldagem, e relatórios
de não conformidade) bem como outros documentos aplicáveis.

Nota: Entenda-se como certificado de matéria prima, todo o certificado gerado desde a origem até o
produto na sua forma final.

1.1.2- Após montagem da válvula: Testes de pressão e ajuste em 100% do lote, verificação da
identificação, rastreabilidade, visual e dimensional, torque, pintura, placa de identificação, lacres,
acondicionamento e embalagem, análise dos registros gerados na fabricação conforme o PIT
aprovado e outras verificações previstas no mesmo.

1.1.3- Deve ser verificado, por amostragem, quando aplicável, o torque dos prisioneiros/porcas na junção
corpo x castelo e o torque do bocal roscado x corpo.

1.2 - Para inspeção tipo “B” devem ser realizadas, no mínimo, as seguintes verificações, aplicáveis aos
componentes definidos como críticos:

1.2.1- Inspeção final consiste em: visual, dimensional, inclusive com verificação da espessura mínima de
corpo e castelo, placa de identificação, lacre, pintura, embalagem, testes de pressão e ajuste em
100% do lote, análise de toda documentação gerada no ciclo fabril, ou seja, certificado de matéria
prima, registros de exame visual, dimensional, torque, testes não destrutivos, verificação da dureza
(quando aplicável), documentos de soldagem, relatórios de não conformidade, bem como outros
documentos aplicáveis. A critério da inspeção PETROBRAS e mediante justificativa, poderá ser
autorizado pela coordenação PETROBRAS, em caráter excepcional, a desmontagem de uma
válvula para avaliação dos internos.

1.2.2- Devem ser apresentados os registros dos valores de torque dos prisioneiros/porcas na junção corpo
x castelo e o torque do bocal roscado x corpo.

1.3 - Tanto para as atividades de inspeção de válvula montada e/ou desmontada, a inspeção PETROBRAS
poderá monitorar a aplicabilidade do Sistema da Qualidade do fornecedor conforme estabelece este
Requisito Padrão.

1.4 – No caso de válvulas piloto operadas, devem ser apresentados os certificados de materiais e testes da
válvula auxiliar auto-operada.

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2. PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES
O Plano de Inspeção e Testes deve ser constituído de Diretrizes da Qualidade (DQ) conforme padrões da
norma ISO de gestão de qualidade, direcionados para o fornecimento das válvulas.

2.1 – Requisitos para elaboração do Plano de Inspeção e Testes.

O “Plano de Inspeção e Testes” deve contemplar todos os componentes críticos do projeto da válvula de
segurança/alívio, considerando as seguintes atividades, devendo ser apresentado para aprovação da
PETROBRAS, conforme requisitos contratuais.

A - Assegurar a compatibilidade do projeto/folha de dados, norma de construção, procedimentos e


documentação interna aplicável ao material, abrangendo em detalhes todas as fases do processo
de fabricação.

B - Indicar os estágios ao longo de todo o ciclo de produção do material, onde serão realizadas as
verificações e inspeções, (“HP” – ponto de espera obrigatória, “WP” – ponto de observação),
indicando o tipo de exame, ensaio, teste ou verificação a ser efetuado, critério de aceitação,
incluindo as realizadas nos subfornecedores;

C - Indicar os procedimentos, padrões e critérios de aceitação para todas as características e


requisitos da qualidade, incluindo as de caráter subjetivo;

D - Identificar os registros da qualidade, citando o tipo do registro: relatório, certificado, gráfico, etc.
Estes registros devem permitir a identificação e rastreabilidade dos componentes críticos durante
todo o processo fabril;

2.1.1 – Caso existam alterações no planejamento fabril estabelecido no “Plano de Inspeção e Testes”,
aprovado durante o processo de fabricação, estas devem ser apresentadas previamente a PETROBRAS.

2.1.2 – O fornecedor deve apresentar procedimentos para inspeção de todas as atividades previstas no
Plano de Inspeção e Testes, para verificação da inspeção PETROBRAS. Estes procedimentos devem
conter os respectivos critérios de aceitação.

2.2 – Diretrizes da Qualidade (DQ)

São adequações complementares que devem estar implementadas no Sistema da Qualidade do


fornecedor atendendo aos requisitos contratuais para fornecimento de válvulas de segurança e/ou alívio
tipo mola ou piloto operada.

3. REQUISITOS PARA DIRETRIZES DA QUALIDADE


3.1 - Qualificação de Pessoal

3.1.1 - Os Inspetores de Soldagem nível I e II, devem ser certificados pelo Sistema Nacional de
Qualificação e Certificação de Inspetores de Soldagem (SNQC), coordenado pela Fundação Brasileira de
Tecnologia de Soldagem com a missão de verificação de soldagem, registros de qualificação dos
Inspetores de Soldagem – FBTS, no âmbito nacional.

3.1.2- Quando o fabricante situar-se fora do Brasil, a entidade independente de qualificação deve ser
reconhecida no país onde o material é fabricado, devendo estar em conformidade com a norma ISO 9712
ou EN 473 (neste caso é requerida à aprovação prévia da PETROBRAS) e os requisitos na norma EN
45013.

3.1.3 - O pessoal que executa e avalia as atividades de Ensaios Não Destrutivos, deve ser certificado por
uma entidade independente, que desenvolva sua atividade conforme o Sistema Nacional de Qualificação
de Pessoal em END da Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos - ABENDE e/ou
PETROBRAS/ENGENHARIA/SEQUI, no âmbito nacional.

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3.1.4 - O pessoal que executa e avalia as atividades de Ensaios Não Destrutivos realizadas no exterior,
deve ser certificado por entidades reconhecidas do país onde se realizam as atividades, devendo estar em
conformidade com a norma ISO 9712 ou EN 473 (neste caso é requerida à aprovação prévia da
PETROBRAS) e os requisitos na norma EN 45013.

3.1.5 - Todos os procedimentos de END, utilizados em fornecedores e/ou subfornecedores nacionais ou do


exterior, devem ser aprovados por examinador nível III, certificado de acordo com os requisitos da SNQC,
ASNT ou entidade similar reconhecida. Para itens importados considerar a qualificação pela ASNT ou
entidade similar reconhecida.

3.1.6 - O pessoal envolvido nas atividades de Garantia e Controle da Qualidade, devem estar cadastrados
e habilitados pelo Sistema de Qualidade do fornecedor / Controle da Qualidade, mediante a um
procedimento que defina treinamento específico, registro dos mesmos, periodicidade de avaliação e
critérios de manutenção da habilitação. Estes registros devem ser apresentados a PETROBRAS.

3.1.7 - Quando o processo de pintura for contratual, o fornecedor deve apresentar um plano de inspeção
de pintura, contendo instrução para aplicação da tinta, procedimento de execução, conforme exigência
contratual segundo as normas PETROBRAS, aplicáveis a este fornecimento e uma sistemática de
verificação da habilitação do pessoal envolvido nos processos de execução e inspeção, pelo Sistema de
Qualidade do fornecedor / Controle da Qualidade (aprovado pelo fornecedor), mediante a um
procedimento (que deve atender as especificações das Normas PETROBRAS aplicáveis), que defina
treinamento específico, registro dos mesmos, periodicidade de avaliação e critérios de manutenção da
habilitação. Estes registros, bem como as habilidades dos profissionais envolvidos, devem ser
apresentados a PETROBRAS.
Nota: Quando solicitado em contrato, deve ser utilizado pessoal qualificado pelo Sistema de Qualificação
PETROBRAS.

3.2 – Gerenciamento Técnico de Contrato.

3.2.1 - Todos os documentos técnicos apresentados ou gerados neste fornecimento pelo fornecedor a
PETROBRAS, com objetivo de solicitar autorização de desvios ou concessões, devem sempre ser
copiados para os seguintes órgãos envolvidos no acompanhamento do fornecimento:
• Gerência de Contrato – PETROBRAS / MATERIAIS /CO/GCC
• Coordenação de Inspeção – PETROBRAS / RSPS / CSA
• Coordenação de Inspeção Contratada – SETAL, BUREAU VERITAS e ORPLAN.

3.2.2 - Os Planos de Inspeção e Testes - PIT, padronizados para cada tipo de válvula devem ser
apresentados à inspeção PETROBRAS antes do início das atividades fabris. A estratégia de
acompanhamento pela PETROBRAS será definida em função da verificação da efetividade demonstrada
pelo fornecedor no pleno atendimento aos requisitos de inspeção do fornecimento do produto.
Nota: O reenvio do plano, depois de aprovado, somente será necessário, nas seguintes condições:
• Alteração do projeto;
• Adequação à revisão do Requisito de Inspeção;
• Adequação a requisitos novos especificados em PCS, RM, FD e etc;
• Revisão de normas construtivas.

3.2.3 - O fornecedor deve convocar a inspeção PETROBRAS e/ou firma contratada conforme estabelece
as Condições Gerais de Fornecimento de Material – CFM/Contrato, para os eventos designados como
pontos de monitoramento, testemunho e parada obrigatória, exceto quando seja acordada estratégia
diferente na reunião inicial de inspeção.

3.2.4 - Sempre que solicitado pela inspeção PETROBRAS, todos os documentos esclarecedores trocados
na fase de pré-venda, incorporados ao fornecimento dos produtos, deverão estar disponíveis à inspeção
PETROBRAS.

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3.3 - Materiais.

3.3.1 - A seleção de materiais utilizados no projeto de válvulas de segurança e ou alívio tipo mola ou piloto
operada, devem atender no mínimo, aos requisitos das seguintes normas:
- Vasos de pressão - ASME Section VIII Div. I
- Caldeiras - ASME Section I

3.3.2 - Fica estabelecido que quando especificado em contrato, o termo de material AISI deve ser
considerado como tipo, devendo, portanto, o certificado de matéria prima, apresentar análise química e
ensaios mecânicos conforme a norma ASTM correspondente, independente do processo de fabricação.
Este critério deve ser aplicável somente às partes internas da válvula.

3.3.3 - Fica estabelecido que para materiais (Ex: AISI 410, 17-4PH), que sofram tratamento térmico para
obtenção de aumento de dureza (discos, guias, sedes, etc), considerar como requisito de certificado de
matéria-prima “análise química” e “propriedades mecânicas” antes do “T.T” e “relatório de medição de
dureza” após o tratamento térmico.

3.3.4 - Fica estabelecido, que para superfícies de componentes revestidos com solda ou endurecidas por
tratamento térmico, deve ser realizado ensaio de líquido penetrante nas regiões soldadas ou tratadas,
após usinagem final. Os ensaios devem atender a N-1596 e os critérios de aceitação são conforme ASME
VIII Div. I apêndice “8”, exceto para as áreas de vedação do bocal e disco, onde não são permitidas
quaisquer descontinuidades.

3.3.5 - Fica estabelecido que deve ser apresentado o certificado de matéria-prima da mola contendo as
propriedades químicas e os ensaios mecânicos, dimensionais contendo no mínimo os resultados de
perpendicularismo, paralelismo, abaulamento lateral com critério de aceitação BS 1726 Parte 1 e
comprimento livre e teste de carga sólida conforme ASME Section VIII Div. 1 e ASME Section I.

3.4 – Documentação técnica.

3.4.1 - Fica estabelecido que o fornecedor deve identificar no Plano de Inspeção e Testes todas as normas
técnicas de projeto, processos, qualificação, códigos, legislação e inspeção. Deve possuí-las e utilizá-las
no fornecimento. As normas devem estar atualizadas na revisão aplicável e a disposição da inspeção
quando solicitado.

3.4.2 - Fica estabelecido que nos casos de conflitos normativos, estes devem ser esclarecidos via análise
contratual, durante a análise critica de contrato.

3.5 - Projeto.

3.5.1 - O fornecedor deve apresentar os registros de homologação do projeto da válvula indicado no


pedido, atualizado com as normas de construção Standard internacionais.

3.5.2 - O fornecedor deve apresentar os registros de validação do componente “fole” individualmente ,


para válvulas balanceadas, conforme norma EJMA (Stardards of the expansion Joint Manufacturers
Association, Inc).

3.5.3 - O fornecedor deve apresentar os registros de validação do componente “mola” individualmente,


visando verificar suas características dimensionais e operacionais conforme ASME Section VIII Div. I ou
ASME Section I.

3.5.4 - O projeto deve definir como itens críticos os componentes que façam parte de circuitos
pressurizados e de controle que interfiram com a operacionalidade, manutenção, segurança e vida útil do
produto. Essa definição deve ser estabelecida no Plano de Inspeção e Testes.

3.5.5 – Todos os componentes críticos do fornecimento, devem ter suas características dimensionais
(cotas críticas) controladas, assim como suas respectivas espessuras mínimas de parede (via registros de
inspeção) - utilizar instrumentos calibrados e adequados aos respectivos padrões de precisão.

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3.5.6 - Válvulas com extremidades de entrada ou saída roscadas, devem possuir áreas de contato própria
para chaves de aperto, permitindo a instalação normal, sem que sejam causados danos a partes operadas
da válvula.

3.5.7 - Para a utilização de processos de soldagem a serem aplicados no projeto (revestimento ou união
soldada), deve ser elaborado um Plano de Soldagem, incluindo reparos advindos de RNCs, com todas as
especificações pertinentes, tais como: EPS, RQPS, IEIS, RQS e operador de soldagem, com a devida
aprovação de um inspetor de soldagem nível II FBTS. Além das especificações citadas, dever ser
elaborado uma instrução para execução do reparo, que contemple no mínimo, método de remoção do
defeito, END´s aplicáveis, requisitos da especificação do material, mapeamento da cavidade/localização
do defeito. O plano deve ser apresentado para verificação da inspeção da PETROBRAS.

3.5.8 - As superfícies das áreas de vedação metal x metal das válvulas, devem ser retificadas e lapidadas,
devendo ser controlados o grau de rugosidade e planicidade. Deve ser usado para o controle da
planicidade, o método de cristal óptico e fonte de luz monocromática.

3.5.9 - Procedimento para recuperação de válvulas por soldagem.

3.5.9.1 - Quando a recuperação for realizada em fundições avaliadas pelo fornecedor com
acompanhamento do programa de válvulas PETROBRAS, poderão ser efetuados reparos sem
necessidade de envio dos documentos de soldagem e RNC`s para aprovação da inspeção PETROBRAS.
Porém no certificado de material deve constar além dos parâmetros do tratamento térmico, o número dos
documentos que permitam rastrear a documentação do retrabalho efetuado junto às fundições.

3.5.9.2 - Quando a recuperação for realizada pelo fabricante da válvula ou em fundição não avaliadas pelo
fornecedor com acompanhamento do programa de válvulas PETROBRAS, deverá ser aberta RNC,
descrevendo todas as disposições e controles aplicáveis, mapeamento de cavidade, ou emissão de um
plano de recuperação quando necessário, rastreando a RNC. Nos casos onde é aplicável o tratamento
térmico posterior ao reparo, deve ser fornecido o gráfico, exceto se este tratamento for realizado em
empresa avaliada pelo programa de válvula PETROBRAS e a mesma estiver devidamente aprovada,
sendo que neste caso é necessário apenas o certificado de qualidade contendo os parâmetros do
tratamento térmico.

3.5.9.3 - Nos casos onde o tratamento térmico for necessário após a recuperação por soldagem, conforme
a norma do material, deve ser evidenciado que o tratamento foi realizado após os serviços de soldagem.

3.5.10 - Certificado de capacidade.

3.5.10.1 - Válvulas de alívio e segurança devem possuir certificados de capacidade atendendo as normas:
- Vasos de pressão - ASME Section VIII Div.I
- Caldeiras - ASME Section I.

3.5.10.2 - Devem ser efetuados novos testes de capacidade quando forem introduzidas modificações no
projeto que afetem o “lift” (curso de acionamento/abertura da mola), o percurso do fluxo, ou as
características de desempenho.

3.5.10.3 - As válvulas devem ser certificadas no Brasil, ou no exterior, por laboratório que atenda aos
requisitos das normas:
- Vasos de pressão - ASME Section VIII Div. I
- Caldeiras - ASME Section I

3.5.11 - Assentos resiliente de vedação não rígidos.

3.5.11.1 - O projeto deve especificar materiais que atendam no mínimo aos requisitos especificados nas
normas de construção da válvula e/ou o próprio projeto do fabricante.

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3.5.11.2 - PTFE: Para utilização em áreas de vedação - O projeto deve definir o peso do componente em
PTFE e/ou mistura de PTFE com outros elementos (fibra de vidro, carbono ou grafite) de forma a viabilizar
na inspeção de recebimento a checagem da compactação do componente, além da verificação da dureza.

3.5.11.3 - Elastômeros: Para utilização em áreas de vedação - O Projeto deve definir as características
básicas do material conforme critérios aplicáveis, de forma que sejam atendidos os aspectos de
armazenagem, controle de vida útil e inspeção de recebimento.

3.5.12 - Revestimentos metálicos.

3.5.12.1 – Revestimentos em componentes da válvula:


- Zinco níquel, deve ser conforme a ASTM B841 Classe 1, Tipo B/E, Grau 5 a 8.
- Zinco bicromatizado, deve ser conforme a ASTM B766.
- Ambos os revestimentos devem qualificados pelo fornecedor através de teste de corrosão acelerada
conforme norma ASTM D5894, para qualificação dos parâmetros de banho. O tempo de exposição
deste teste deve ser de 168 horas em UV, seguido de mais 168 horas em Salt Spray. O critério para
aceitação deve ser, que não apresentem mais do que 5% de corrosão vermelha ao término do
mesmo. Este teste deve ser feito no lote piloto de fornecimento, e repetido a cada 12 (doze) meses
em lote de produção. O número de cupons que deve ser testado é determinado por amostragem,
conforme Tabela 3 da ASTM B602.

3.5.12.2 – Todos os estojos de fixação com revestimento de:


- Zinco níquel, que necessitem tratamento térmico para alívio de tensões e desidrogenização, devem
ser tratados conforme norma ASTM B849 e B850.
- Zinco bicromatizado, que necessitem tratamento térmico de desidrogenização, devem ser tratados
conforme norma ASTM F519.
Quando os estojos forem submetidos a estes tratamentos, devem ser fornecidos gráficos junto com as
demais documentações pertinentes.

3.5.12.3 - Para a utilização de revestimento de níquel químico e cromo, o fornecedor deve qualificar o
processo, através de teste de corrosão acelerada conforme norma ASTM B117, para qualificação dos
parâmetros de banho. O tempo de exposição destes testes deve ser de, no mínimo, 1000 horas em Salt
Spray. Este teste será feito no lote piloto de fornecimento e repetido a cada 12 (doze) meses em lote de
produção. O número de cupons que deve ser testado será determinado por amostragem, conforme Tabela
3 da ASTM B602.

3.5.13 - Ensaios não destrutivos para componentes da válvula.

3.5.13.1 - Quando especificado em contrato, o fornecedor deve definir critérios de controle de dureza,
conforme requisitos NACE MR0175, para serviços com hidrocarbonetos com H2S.

3.5.13.2 - O projeto de corpo e castelo de válvulas fundidas/microfundidas deve prever o requisito de


inspeção por líquido penetrantes, nas partes usinadas, externas e internas, com critério de aceitação
conforme ASME B16.34.

NOTA: Realizar ensaio de liquido penetrante nas áreas de vedação bocal e disco (com ou sem
revestimento por solda), e nas soldas do fole, não sendo permitidas quaisquer descontinuidades.

3.5.14 - Corpos de prova para contraprova de análise química e ensaios mecânicos.

Deve ser exigido do subfornecedor de fundidos/microfundidos, a disponibilização de dois CP´s (corpos de


prova) por corrida (além do CP utilizado normalmente para certificação corrida), para corpo e castelo,
propiciando tanto aos fornecedores de válvula, quanto à inspeção PETROBRAS a oportunidade para
execução de análise química e resistência mecânica. Para tal deve ser estabelecida a seguinte
metodologia:

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A - Será selecionado pela PETROBRAS (01) um CP por mês para cada tipo de material
fundido/microfundido, por fundição, de forma que sejam testados pelo menos (01) um CP de um dos
componentes corpo ou castelo.

B - Estes ensaios devem ser realizados por laboratórios avaliados pelo fornecedor com acompanhamento
do programa de válvulas PETROBRAS. No caso de utilização de laboratórios da própria fundição, ou
outros laboratórios não avaliados pelo fornecedor, estes ficam condicionados ao acompanhamento da
PETROBRAS e/ou representante do CQ do fabricante da válvula mediante acordo com o
representante PETROBRAS.

C - A critério do fornecedor os CP´s podem ficar ou não armazenados na fundição, sendo que em
qualquer uma das opções, devem estar sempre identificados de forma a permitir a rastreabilidade aos
lotes fundidos.

D - Estes CP’s devem representar o último estado do material, ou seja, representar os tratamentos
térmicos subseqüentes efetuados ao longo da fabricação dos fundidos, cabendo a responsabilidade do
fornecedor de avaliar a fundição para garantir este procedimento de manutenção dos corpos de prova.

E - O prazo mínimo estabelecido para manutenção dos CP’s para teste é de seis meses. Caso um
determinado material escolhido já tenha sido testado por outro fabricante com aceitação PETROBRAS,
os resultados valerão para todos os demais fornecedores que utilizarem esta fundição.

3.6 - Controle de Subfornecedores.

3.6.1 - As atividades de soldagem e END devem ser executadas por inspetores qualificados, conforme
item 3.1, tanto na planta fabril do fornecedor quanto nos seus subfornecedores.

3.6.2 - O fornecedor deve apresentar uma lista de subfornecedores qualificados para aquisição de
materiais e serviços do escopo do fornecimento, definindo a sua estratégia de acompanhamento para
conhecimento e verificação da PETROBRAS. Cabe a PETROBRAS concordar ou não com a estratégia
apresentada pelo fornecedor, podendo até definir maior grau de acompanhamento pelo fornecedor, assim
como do seu próprio acompanhamento em conjunto com o fornecedor.

3.6.3 - Os fornecedores devem definir com base na ISO 9000 os requisitos de qualidade mínimos com
ênfase no tipo de produto e serviço a ser fornecido. Este sistema deve ser avaliado e aprovado pelo
fornecedor e apresentado a PETROBRAS para verificação e liberação final.

3.7 - Identificação e rastreabilidade de materiais, componentes e serviços.

O fornecedor deve identificar e rastrear todos os componentes críticos definidos pelo projeto, para cada
produto, através de listas de rastreabilidade de componentes e/ou lote de fabricação por produto ou lotes
de produto. Esta estratégia deve ser explicitada no Plano de Inspeção e Testes. Cada válvula deve ser
identificada com um número de série, além da identificação individual dos componentes definidos como
críticos, que possibilite a efetiva rastreabilidade. A identificação por lote de componente é permitida desde
que esta sistemática permita rastrear todos os componentes críticos por válvula.

3.8 - Manuseio, Preservação, Armazenagem, Lacres, Embalagem e Expedição:

3.8.1 - O Fornecedor deve apresentar procedimentos/instruções específicos para manuseio, preservação,


embalagem e expedição, para todos os componentes e equipamentos previstos no escopo do
fornecimento. É mandatário que as válvulas sejam transportadas e armazenadas na posição vertical, com
as aberturas protegidas contra poeira e umidade, faces dos flanges protegidos com produto anticorrosivo,

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discos de proteção de sede e sejam armazenadas em áreas cobertas e afastadas do solo. Durante o
transporte e manuseio devem ser evitados impactos, quedas e quebra de lacre.

3.8.2 - Os procedimentos devem prever condições de preservação dos componentes internos e


extremidades durante toda a fabricação, especialmente após a execução dos testes de vedação, onde
deve ser verificadas a limpeza e preservação das válvulas, antes da embalagem.

3.8.3 - As válvulas devem estar lacradas em todos os pontos de calibração e ajustes, ex: capuz x castelo,
parafuso trava do anel de ajuste e válvula piloto (quando aplicável) após ajuste. Os lacres usados nas
válvulas após calibração devem conter a identificação da empresa que efetuou o ajuste.

3.9 - Identificação e marcação.

3.9.1 - As válvulas de alívio e segurança devem ser fornecidas com plaquetas de identificação em aço
inoxidável, fixadas permanentemente no corpo da válvula, com as informações mínimas indicadas na
norma ASME Section VIII e ASME Section I, acrescentando tipo e classe de pressão das conexões de
entrada e saída. Quando a válvula possuir extremidades flangeadas, o tipo e classe de pressão das
conexões de entrada e saída podem ser gravados nos flanges.

3.9.2 - As válvulas de alívio de pressão piloto operada devem ter uma plaqueta de identificação adicional,
permanentemente fixada no piloto.

3.9.3 - Se a geometria da válvula permitir acúmulo na descarga de liquido e a válvula não tiver dreno no
ponto mais baixo, a válvula deve possuir adicionalmente uma placa com a marcação “Somente para
serviço com gás”.

3.10 - Controle de Processo.

3.10.1 - A inspeção de soldagem deve ser efetuada por inspetor qualificado FBTS, Nível I, em regime
integral com emissão de registro de acompanhamento de soldagem. Poderá ser realizada inspeção
utilizando profissional contratado qualificado Nível I/ FBTS, desde que o fornecedor comprove que o seu
volume de soldagem não justifica a manutenção do mesmo em regime integral. Porém fica estabelecido
que deve ser apresentado registro de controle e acompanhamento das soldagens realizadas emitido pelo
profissional contratado.

3.10.2 - Todos os processos de tratamento térmico (alívio de tensões, solubilização, desidrogenização,


etc), de materiais, soldagem, etc, devem ser realizados através do plano de tratamento térmico contendo
no mínimo os requisitos previstos na norma de suporte ex: ASTM A 703, especificada pela norma do
material, ou seja, localização, precisão, periodicidade de calibração, etc, para todos os termopares e
registradores gráficos.

3.10.3 - Todos os instrumentos utilizados nos fornos ou estufas devem ser calibrados utilizando padrões
rastreáveis. Esta calibração deve ser efetuada por laboratórios e/ou empresas pertencentes à Rede
Brasileira de Calibração (RBC). Alternativamente poderão ser aceito subfornecedores qualificados com
padrões rastreáveis a RBC.

3.11 - Inspeção, Testes e Registros.

3.11.1 - Os testes de pressão e de ajuste das válvulas e os funcionais devem ser monitorados com
utilização de dois manômetros com ponteiros de arraste ou digital calibrados conforme procedimento
aplicável. Deve ser prevista no procedimento de aplicação, a periodicidade de calibração, baseada nos
dados de repetibilidade e freqüência de calibração. Nos casos onde o procedimento não possuir estes
parâmetros de embasamento, deve ser considerado como periodicidade máxima seis meses.

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3.11.2 – O fornecedor deve possuir procedimentos de teste de pressão, ajuste, vedação, funcional e
aceitação final. Estes procedimentos devem contemplar no mínimo os seguintes requisitos: normas
descrição dos testes e critério de aceitação, fluido de teste, teor de cloretos, uso de inibidores de corrosão,
filtros, condições/adequação da bancada, iluminação, precisão e calibração de manômetros,
ferramental/acessórios de apoio para o teste, instrumentos, segurança e etc. O procedimento deve ser
apresentado para verificação da inspeção PETROBRAS, antes da sua aplicação.

3.11.3 - Não é permitido o uso de fita, pasta de teflon ou selantes, como elemento auxiliar para obtenção
de vedação das roscas.

3.11.4 - O fornecedor deve apresentar um procedimento de emissão, controle e arquivamento dos


registros das atividades de Inspeção e Testes (interno ao seu processo e dos seus sub fornecedor). Este
procedimento deve ser verificado pela inspeção PETROBRAS e permitir que os mesmos sejam
rastreáveis dentro da sistemática de garantia da Qualidade do fornecedor e o tempo de vida útil do
produto. O tempo mínimo de arquivamento dos registros da qualidade dever ser de “CINCO ANOS”.

3.11.5 - O fornecedor deve apresentar procedimento de inspeção de teste de reconhecimento de liga, para
identificação de material, a ser verificado pela inspeção PETROBRAS. Este procedimento não necessita
de ser aprovado por verificador nível III. Cabe a inspeção PETROBRAS definir, a seu critério, os materiais
dos componentes a serem ensaiados.

3.11.6 - Exceto para os testes de pressão, será adotado pela inspeção PETROBRAS um critério de
amostragem de inspeção de internos (válvula desmontada), conforme norma NBR 5426, nível de inspeção
II, plano de amostragem “simples”, inspeção normal e NQA de 2,5%.

3.11.7 - O fornecedor deve apresentar um plano de controle de calibração e periodicidade de manutenção


das máquinas operatrizes, conforme requisitos técnicos dos seus fabricantes, no mínimo para as
características de: geometria da máquina, barramento, medição de três eixos, concentricidade da placa
versos contra ponto e parte eletrônica (onde aplicável); de modo a conhecer os desvios apresentados e as
ações decorrentes. Este Plano deve ser apresentado à inspeção PETROBRAS para verificação.

3.11.8 - O exame dimensional para canais RTJ, deve ser realizado com instrumentos adequados do tipo
“ball gage”, ou similar.

3.11.9 – As válvulas de segurança e ou alívio tipo mola ou piloto operada devem ser no mínimo
submetidas aos seguintes testes/ensaios durante a fabricação, conforme as normas aplicáveis e com
acompanhamento da inspeção PETROBRAS:

- Teste de integridade das partes primárias;


- Teste de integridade das partes secundárias;
- Teste de pressão de ajuste “Set pressure” ;
- Teste de vedação/estanqueidade;
- Teste pneumático do fole, conforme item 3.11.11.

Nota 1: O fabricante deve comprovar através de seu projeto, os valores de diferencial de alivio
(“Blowndown”).

Nota 2: As válvulas devem ser submetidas a três testes de pressão, para verificação da repitibilidade e
precisão dos valores de “set pressure”.

3.11.10 – Os testes de pressão e ajuste da válvula piloto deve ser realizado em separado da válvula
principal, sendo que após aprovação, montar na válvula principal para realização dos testes funcionais e
de vedação aplicáveis.

3.11.11 - Fole (Válvulas balanceadas).

Realizar teste pneumático no fole após montagem do conjunto.

3.12 - Controle de Instrumentos de Medição e Testes.

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O fornecedor deve apresentar um plano de controle de calibração dos instrumentos e equipamentos
utilizados nas atividades de inspeção, medição e testes. Os instrumentos devem estar calibrados para a
resolução definida no projeto, atendendo também aos critérios estabelecidos pela RBC - Rede Brasileira
de Calibração.

3.13 - Controle e Tratamento de Não Conformidade.

3.13.1 - O fornecedor deve controlar e tratar toda não conformidade (RNC) da sua linha industrial,
conforme seu próprio procedimento. As RNC’s (já com a disposição definida) pertinentes a Pedidos
PETROBRAS devem ser apresentadas para conhecimento e verificação da inspeção PETROBRAS.

3.13.2 - Toda RNC que apresentar disposições com práticas de recuperação, não previstas no projeto, tais
como: soldagem (onde são aplicáveis tratamento térmico), embuchamento, desvios de cotas padronizadas
pelas normas construtivas e/ou PETROBRAS, etc, deverá ser submetida à inspeção PETROBRAS, para
conhecimento, análise e comentários, antes da implementação da mesma, inclusive nos subfornecedores.

3.13.3 - Toda não conformidade deve apresentar análise dos desvios e o laudo técnico fundamentado.

3.13.4 - O fornecedor deve demonstrar as ações corretivas para as RNCs emitidas e apresentar os
mecanismos de comprovação de sua efetividade.

4- DATA BOOK
A menos que especificado de outra forma nos documentos de compra, o fornecedor deve emitir “Data
Book” dos produtos, contendo no mínimo os seguintes itens:

4.1 - Certificado de Conformidade do fornecedor dos produtos (identificando todos os produtos em


liberação) contemplando a identificação de todos os componentes críticos, rastreando cada um
deles aos registros de inspeção das atividades de inspeção designadas nos PIT´s aprovados
pela PETROBRAS.

4.2 - PIT aprovado pela PETROBRAS, de todos os produtos em liberação.

4.3 - Identificação e inclusão de todos os relatórios emitidos pela inspeção PETROBRAS, pertinente
aos produtos liberados.

4.4 - Identificação e inclusão de não conformidade do tipo citado no item 3.11.2 do fornecedor e as
Ações Corretivas adotadas, pertinentes aos produtos liberados.

4.5 – Em atendimento a NR-13 - Folha de dados técnicos do fabricante, especificação da válvula e


relatórios de testes.

4.6 - O “data book” deve ser fornecido na “língua portuguesa”, exceto solicitação em contrário.

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