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PAPEL DO CONTADOR NA CONCEPÇÃO DO PLANEJAMENTO

ECONÔMICO-FINANCEIRO DE UMA EMPRESA

Professor Orientador: Robson Abreu

Cláudia Eliane Pimentel


Cristina Rodrigues Ribeiro
Christiano Inácio de Sousa
Joana D arc Batista
Lucileide Amorim Soares
Patrícia Natália Simão Mota

5º. Período Ciências Contábeis


Maio de 2007
Cláudia Eliane Pimentel
Cristina Rodrigues Ribeiro
Christiano Inácio de Sousa
Joana D arc Batista
Lucileide Amorim Soares
Patrícia Natália Simão Mota

PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO

Professor Orientador: Robson Abreu

Projeto interdisciplinar, como requisito parcial para


aprovação do curso do 5° período de ciências contábeis da
Faculdade Novos Horizontes.

Maio de 2007
“As oportunidades estão por toda parte, esteja atento para aproveitá-las.”
(Autor Desconhecido)
Agradecimentos
Agradecemos a nossa família e amigos que presentes sempre souberam
compreender a nossa ausência, sem demandar nada em troca, somente incentivos.
SUMÁRIO

página
Resumo
1 INTRODUÇÃO 6
1.1 Justificativa 6
1.2 Objetivos geral e específicos 7
1.3 Problema. 7
2 DESENVOLVIMENTO 8
2.1 Referencial Teórico 8
2.1.1 Planejamento Econômico-Financeiro 8
2.1.2 Principais Instrumentos de Análise e Planejamento Financeiro das empresas 13
2.1.3 A Importância da Contabilidade no Planejamento Econômico Financeiro. 15
2.1.4 A Importância do Contador 16
2.1.5 O Administrador Financeiro 16
3 METODOLOGIA 17
4 ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS 18
5 CONCLUSÃO 19
6 BIBLIOGRAFIA 20
7 APÊNDICES 21
RESUMO

O Planejamento econômico-financeiro é um instrumento gerencial básico e essencial para


gestão das empresas, com objetivos ou metas determinando antecipadamente a melhor
maneira de atingi-los. Com a função de organizar, liderar e controlar os dados gerados.
Definido os planos financeiros e orçamentos, será fornecido roteiros para que a empresa
atinja seus objetivos.
A Contabilidade pode ser vista como um instrumento da administração financeira, pois,
fornece os dados necessários para a tomada de decisões pelos administradores.
Contribui no planejamento financeiro, execução e controle econômico financeiro, contábil
da Instituição e assegurando o cumprimento da legislação vigente.
O contador é o responsável por desempenhar o papel de registrar todas as transações
financeiras e propiciar aos usuários seus serviços profissionais, duas condições essenciais:
Segurança e Confiabilidade.
1 – INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa investigar o Papel do Contador na Concepção do

Planejamento Econômico-Financeiro de uma Empresa.

1.1 - Justificativa

O Planejamento econômico financeiro é um instrumento gerencial básico

e essencial para gestão de empresas, sem o qual não é possível prever os problemas, propor

soluções ou até mesmo evitar o seu acontecimento, o que conseqüentemente as leva a

assumir uma postura meramente reativa, ao invés de pró-ativa, não se antecipando aos

fatos. Assim, ele pode ser entendido como o processo de fixação dos objetivos ou metas

determinando a melhor maneira de atingi-los, uma vez que estabelece o alicerce para as

subseqüentes funções de organizar, liderar e controlar os dados gerados.

O plano financeiro serve para fazer a prova dos nove dos negócios, é nele que serão

agrupadas todas as despesas. Desde aquelas que foram feitas para iniciar o negocio,

constituir sua base, até aquelas que estarão sendo feitas em plena fase operacional para

mantê-lo vivo e com funcionamento regular de suas atividades de vendas e de produção.

Neste sentido a Contabilidade pode ser vista como um instrumento da

Administração Financeira, pois desenvolve e fornece dados para o setor financeiro da

empresa, uma vez que, fazendo uso de princípios legais e técnicos, prepara, especialmente,

as demonstrações financeiras sobre a apuração do resultado (positivo ou negativo, ou seja,

lucro ou prejuízo) e elabora o balanço patrimonial, que será utilizado no plano econômico

e financeiro das empresas.

Assim, o contador enquanto fornecedor de informações econômico

financeiros da maior subsídio para tomada de decisões de forma mais planejada.


A partir das informações levantadas, elaboradas e fornecidas pela contabilidade, a

administração da empresa busca o sucesso, tomando por base seus planos e recursos,

fazendo uso de ferramentas essenciais para a administração.

1.2 - Objetivos

GERAL:

• Investigar a função do planejamento econômico financeiro dentro das empresas.

ESPECIFICO:

 Destacar a importância das informações contábeis no processo do planejamento

econômico-financeiro da empresa Sacolão Nutribem Ltda.

 Investigar o processo de elaboração de um plano econômico-financeiro no setor

horti frutti

 Destacar a importância da transparência nas informações divulgadas, porque serão

através delas que surgirá o Planejamento Financeiro;

1.3 - Problema

Por se tratar de um instrumento de controle gerencial básico, vital para a

empresa que depende essencialmente de informações fornecida pelo contador, pergunta-se:

Por que e como utilizar as informações fornecidas pelo contador na concepção do

planejamento econômico-financeiro?
2 – DESENVOLVIMENO

2.1 – REFERENCIAL TEÓRICO

2.1.1 - PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO

Planejar é, antes de mais nada, decidir antecipadamente. De certa maneira

pode-se dizer que toda decisão é antecipada, no sentido de que sempre é tomada antes da

ação. No entanto, o planejamento corresponde a uma série de decisões tomadas

anteriormente ao momento da ação, correspondendo a um conjunto de decisões tomadas

em um momento inicial para implementação posterior, considerando-se as incertezas em

cada elemento da cadeia de alternativas a serem implementadas. (Catelli, 2006)

O planejamento é a mais básica de todas as funções administrativas, e a

habilidade pela qual essa função é desempenhada determina o sucesso

de todas as operações.Planejar pode ser definido como o processo de

pensamento que precede a ação e está direcionado para que se tomem

decisões no momento presente com o futuro em vista. (Glautier &

Underdown, 1991:439)

O planejamento financeiro estabelece o modo pelo quais os objetivos

financeiros podem ser alcançados. Se as atividades empresariais não forem capazes de

gerar um resultado suficiente para assegurar a reposição do capital investido na empresa,

elas estariam consumindo seu próprio potencial de geração de benefícios. Sem dúvida, a

manutenção dessa situação ao longo do tempo acabaria por afetar a continuidade da

organização. Portanto, um plano financeiro é uma declaração do que deve ser feito no

futuro. Ele é a parte mais importante do trabalho do administrador. Definindo os planos

financeiros e orçamentos ele estará fornecendo roteiros para atingir objetivos da empresa.

“Os objetivos de uma empresa podem ser diversos e uns mais importantes do que outros:

uns podem ser atingidos em prazos mais curtos do que outros; além de ser possível que se
refiram as atividades especificas como suprimentos, marketing, produção”. (Guerreiro,

1989:155).

A função do planejamento é assegurar a eficácia empresarial por meio da

consideração cuidadosa de todos os fatores relevantes antes do momento de sua

implementação, assim assegurando que as decisões se conformem com uma estratégia

racional para o futuro da empresa. O planejamento requer de toda a equipe envolvida um

conjunto previamente estabelecido, detalhado e ordenado de ações que se articulam e

permitam alcançar os objetivos propostos, utilizando recursos humanos, financeiros,

administrativos, procedimentos de controle e avaliação.

Planejar pode ser visto como uma atividade que consiste em quatro grandes estágios.

 Planejamento Estratégico

È uma técnica administrativa que procura ordenar as idéias das pessoas,

de forma que se possa criar uma visão do caminho que se deve seguir (estratégia). Depois

de ordenar as idéias, são ordenadas as ações, que é a implementação do plano estratégico,

para que, sem desperdício de esforços, caminhe na direção pretendida.

As técnicas de planejamento estratégico vão mostrar como estruturar as ações, para que

sejam dirigidas para o resultado. Ajudará o profissional a organizar suas idéias e a

relacionar suas atividades. (Catelli, 2006).

 Planejamento Operacional

O planejamento Operacional divide-se em pré-planejamento,

planejamento de médio/longo prazos e planejamento de curto prazo, com objetivos,

processos, produtos e requisitos específicos. (Catelli, 2006).


Pré-Planejamento

Segundo Catelli, a fase de pré-planejamento objetiva assegurar a escolha

das melhores alternativas operacionais que viabilizem as diretrizes estratégicas.

O processo de pré-planejamento contempla estabelecimento de objetivos

e metas operacionais, identificação de alternativas de ação operacionais, simulação das

alternativas disponíveis, análise e escolha das melhores alternativas simuladas nas diversas

áreas, consolidação e harmonização das alternativas.

O produto dessa fase do processo gerencial é o conjunto de alternativas

de ação selecionadas.

Os pré-requisitos são: um conjunto de diretrizes estratégicas,

envolvimento e participação dos gestores e apoio de sistema de simulação de resultados

econômicos.

Há uma adequação do plano às mudanças que podem ter ocorrido entre o

momento do planejamento inicial e o da execução do plano, no período.

Planejamento Operacional – Médio e Longo Prazo

Segundo Catelli, essa fase do processo gerencial objetiva otimizar o

desempenho da empresa em determinada perspectiva temporal considerada pela empresa

como médio e longo prazo (um ano, por exemplo).

O processo caracteriza-se pelo detalhamento das alternativas

selecionadas na fase de pré-planejamento, quantificando-se analiticamente recursos,

volumes, preços, prazos, investimentos e demais variáveis planejadas. Envolve a definição

de horizonte de planejamento e dos módulos temporais de planejamento, a determinação

dos recursos necessários para atingir os objetivos e metas e das etapas de prazos para o

cumprimento das metas.


O produto desse processo é o plano operacional de médio/longo prazos

aprovado.

Os pré-requisitos são: conjunto de alternativas operacionais aprovadas, envolvimento e

participação dos gestores e apoio de um sistema de orçamentação.

Planejamento Operacional – Curto Prazo

Essa fase corresponde a um replanejamento efetuado em momento mais próximo à

realização dos eventos e à luz do conhecimento mais seguro das variáveis envolvidas,

visando assegurar a otimização do desempenho no curto prazo.

Para tal fim, o processo contempla identificação das variáveis internas e

externas de curto prazo, análise da adequação do plano operacional de médio/longo prazo à

realidade operacional do curto prazo, decisão quanto à manutenção ou revisão dos planos

originais para o curto prazo e, por fim, consolidação e harmonização das alternativas.

O produto dessa fase é o programa operacional para um módulo no

horizonte temporal de curto prazo do planejamento operacional. (por exemplo: um mês),

envolvendo um plano operacional de curto prazo, cujo detalhamento consiste na

programação das transações a serem efetivadas.

O conjunto de pré-requisitos compõe-se de: plano operacional de

médio/longo prazo prazos aprovado, apoio de sistema de simulação de resultados

econômicos e envolvimento e participação dos gestores.

 Execução

È exatamente na fase de execução que as ações são implementadas e

surgem as transações realizadas. Nessa etapa, procura-se alcançar os objetivos e metas

estabelecidas no planejamento operacional de curto prazo, de forma a otimizar cada

negócio/evento.
Com esse propósito, o processo de execução envolve a identificação, a simulação e a

escolha de alternativas para o cumprimento das metas, bem como a implementação das

ações.

O produto dessa fase são as transações realizadas.

São pré-requisitos: plano operacional de curto prazo aprovado e sistemas de apoio à

execução das operações. (Catelli, 2006)

 Controle

O Controle visa assegurar, por meio da correção de “rumos”, que os resultados dos

planejados sejam efetivamente realizados, apoiando-se na avaliação de resultados e

desempenhos. O processo de controle compreende a comparação entre os resultados

realizados e os planejados, a identificação de desvios e suas respectivas causas, e a decisão

quanto à ações a serem implementadas.O produto do processo de controle consiste em

ações corretivas, tanto no desempenho que vem sendo realizado quanto em programas de

curto prazo, planos de médio e longo prazos e diretrizes estratégicas, se for o caso. São

pré-requisitos para sua implementação: apoio de um sistema de apuração de resultados

realizados comparativamente aos planejados, envolvimento e participação dos gestores.

(Catelli, 2006)

Segundo o SEBRAE - SP um dos elementos fundamentais das empresas

competitivas e de sucesso é o estabelecimento de metas claras e objetivas que norteiem a

atuação de suas equipes e estabeleçam alvos a serem perseguidos. Neste contexto, o

planejamento econômico-financeiro ocupa um papel de destaque entre os instrumentos de

gestão eficaz da organização. Através da qual os empresários e dirigentes podem simular

cenários e estabelecer metas claras e objetivas para todas as áreas e equipes da empresa,
visando maximizar a lucratividade, a rentabilidade e a liquidez. O método de planejamento

econômico-financeiro que será apresentado é um instrumento para orientar e acompanhar

as decisões gerenciais a fim de ampliar a competitividade da empresa.

(www.sebraesp.gov.br).

A ausência de planejamento financeiro eficaz a longo prazo é uma razão

freqüentemente citada para a ocorrência de dificuldades financeiras e a falência de

empresas.

Em sua maioria, os modelos de planejamento financeiro exigem que seu usuário

especifique algumas hipóteses a respeito do futuro. Os modelos podem ser muito diferentes

em termos de complexidades, mas quase todos possuem previsão de vendas também

conhecido como elementos gerador, projeções de balanço, demonstração de resultado e

fluxo de caixa, necessidades de ativos, necessidades de financiamentos e premissas

econômicas. O futuro é, por definição, desconhecido.

Após a etapa de planejamento, inicia-se a de execução, em que as coisas

se desenrolam, acontecem e as ações emergem. Trata-se de uma etapa fundamental em que

o sucesso da operação, do desempenho e da viabilidade a longo prazo de qualquer negócio

depende de uma seqüência contínua de decisões individuais ou coletivas tomadas pela

equipe gerencial.

2.1.2 - Principais instrumentos de análise e planejamento financeiro das

empresas

 Fluxo de Caixa

Segundo Ross Et al. (2002), no balanço o ativo da empresa deve ser

igual ao passivo. De maneira análoga, o fluxo de caixa dos ativos da empresa precisa ser
igual à soma do fluxo de caixa para credores com o fluxo de caixa para os donos ou

acionistas.

FLUXO DE CAIXA DO ATIVO = FLUXO DE CAIXA DO PASSIVO

Isso reflete que, a empresa gera caixa por meio de suas atividades, e o caixa é usado para

pagar credores como para remunerar os proprietários da empresa.

 Demonstrativo de Resultados

Segundo Ross Et al. (2002), indicam o volume de vendas, o custo das

mercadorias vendidas, as despesas variáveis, as despesas fixas, e apuram o lucro líquido

pelo regime de competência no momento em que esses eventos ocorrem

independentemente de seu recebimento ou pagamento. A demonstração de resultado mede

o desempenho de um determinado período, geralmente trimestral ou anual.

Equação da Demonstração

RECEITA – DESPESAS = LUCRO

Na demonstração normalmente apresenta-se primeiro as receitas e as despesas

operacionais da empresa, em seguida, apresentam-se despesas financeiras, tais como juros

pagos. O ultimo termo é o lucro liquido.

O administrador ao analisar a demonstração de resultado, precisa ter três

fatores em vista: os Princípios Gerais Aceitos, a distinção entre itens Monetários e Não –

Monetários, e a relação entre prazo e custos.


 Balanço Patrimonial

Segundo Ross Et al. (2002), o Balanço Patrimonial é o retrato da

Empresa. Indica os valores do Ativo, do Passivo e apura o valor do Patrimônio Liquido da

empresa.

ATIVOS: O LADO ESQUERDO

Os ativos são classificados como circulantes ou permanentes. O ativo permanente tem vida

longa, já ativo circulante tem vida menor que um ano, isso significa que, normalmente,

dentro de 12 meses, o ativo circulante será convertido em caixa.

EXIGÍVEL E PATRIMÔNIO LIQUIDO: O LADO DIREITO

São classificados tanto como passivo circulante quanto como exigível a longo prazo. O

passivo circulante tem vida menor que um ano, isso significa que, tudo precisa ser pago em

até um ano, já o realizável são as dividas que vencem em prazo superior a 12 meses.

O Patrimônio líquido é a diferença entre o valor total dos ativos e o valor total do exigível.

ATIVO = EXIGÍVEL + PATRIMÔNIO LIQUIDO

2.1.3 – A importância da Contabilidade no Planejamento Econômico-

Financeiro

A Contabilidade é a ciência que tem como objetivo, orientar, prestar

informações, controlar e contabilizar os fatos ocorridos em um patrimônio, sendo da

Pessoa jurídica ou Física, observando seus aspectos quantitativos e qualitativos, e as

variáveis por ele sofridas, principalmente as decorrentes da gestão da empresa (Pessoa

Jurídica). Sua função de prestar informações é de fundamental importância, porque elas

são necessárias ao processo de tomada de decisões pelos administradores de uma


Entidade/Empresa. Bem como pelos demais usuários da contabilidade. (Gualter Barreto,

2006/2007).

Segundo Ross Et al. (2002), a Contabilidade contribui no planejamento

financeiro, execução e controle econômico, financeiro, contábil da Instituição e

assegurando o cumprimento da legislação vigente.

Presta apoio às áreas de planejamento e de tomada de decisões, sobre recursos físicos e

financeiros, planeja e controla o desenvolvimento e implantação de projetos financeiros.

Realiza todos os eventos que envolvam transações econômicas e financeiras, utilizando

critérios técnicos específicos, para que possam ser agrupados, organizados e registrados

adequadamente.

Elabora relatórios parciais e finais, como demonstração de posição

contábil da instituição, a qual servirá de base para futuros planejamentos financeiros e

orçamentários.

A contabilidade gera as seguintes informações: demonstração de resultados da empresa,

fluxo de caixa, balanço patrimonial, entre outros. Através desses instrumentos, se faz a

análise da situação patrimonial da empresa e um planejamento financeiro adequado.

2.1.4 - A importância do Contador

O Contador é de fundamental importância por atuar como principal

comunicador que definirá, de maneira ordenada e independente, a lógica dos números e

valores e sua representação gráfica. É o responsável por desempenhar o papel de registrar

todas as transações financeiras. O contador propicia aos usuários de seus serviços

profissionais duas condições essenciais: segurança e confiabilidade. (Gualter Barreto,

2006/2007).
Segundo Ross Et al. (2002), em pequenas empresas em especial, os

contadores, além de cumprir com suas obrigações tradicionais da contabilidade,

geralmente são solicitados para tomar decisões financeiras junto ao administrador. Como a

complexidade do mundo financeiro continua a crescer, cada vez mais, os contadores

precisam conhecer finanças, para entender as implicações de muitos novos tipos de

contratos financeiros, e seus impactos na demonstração financeira. Conhecer finanças

ajuda os contadores a reconhecer os tipos de informações mais valiosas e, mais

genericamente, como as informações contábeis serão realmente usadas (e manipuladas) na

prática.

2.1.5 – O Administrador Financeiro

Segundo Ross Et al. (2002), o administrador financeiro geralmente é

denominado diretor financeiro, e sua função esta frequentemente associada a um alto

executivo da empresa. Normalmente o diretor financeiro coordena as atividades de

tesouraria e controladoria. Já a controladoria lida em contabilidade de custos e financeira,

pagamento de impostos e sistemas de informações gerenciais. A tesouraria é responsável

pela administração do caixa e dos créditos da empresa, pelo planejamento financeiro e

pelas despesas de capital.

3 - Metodologia

Foram feitas pesquisas de campo com 3 empresas do ramo de sacolão, e

somente uma delas que é o Sacolão Lisboa Ltda., utiliza o planejamento econômico-

financeiro para tomada de algumas decisões. As outras empresas pesquisadas não têm
nenhum conhecimento do que seja planejamento econômico-financeiro e não utilizam

deste recurso para tomada de decisões.

4 - ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS

No ramo de comércio varejista e atacadista de Hortifrutigranjeiros é

praticamente impossível um planejamento a curto e longo prazo, uma vez que o custo das

mercadorias sobe e desce praticamente todo dia e toda hora. È como uma bolsa de valores.

Pelo tipo de atividade exercida pela empresa de acordo com a legislação não é necessário à

elaboração de demonstrações contábeis.

O Contador auxilia passando informações corretas, claras e seguras e

auxiliando no desenvolvimento do planejamento econômico-financeiro da empresa. È

preciso ter confiabilidade no contador, é o principio de tudo, sem ela temos que trocar de

profissional.

Na implantação de uma nova loja é necessário ter caixa para bancar no

mínimo três meses de prejuízo, após este período é que se começa a ter um pequeno lucro

(não sobre o investimento feito, mas sobre as mercadorias comercializadas.) E por se tratar

de mercadoria perecível torna necessário um conhecimento sobre a mesma e sobre o

mercado (produtos sazonais, oscilações do mercado, mudanças bruscas do clima, o que,

como, quando, onde, e quanto comprar etc).

A empresa não utiliza informações contábeis para implementação de

Políticas de Promoção, pois depende do mercado de dia para dia, de hora para hora. A

empresa utiliza as informações contábeis para a definição do ponto de equilíbrio, pois a

meta de venda é baseada no custo fixo, na impossibilidade disto o custo fixo tem que ser

reduzido.
Os princípios adotados pela empresa para gerar o Plano econômico-

financeiro é Comprar o máximo a prazo e vender o máximo a vista (50%). Aproveitar as

oscilações do mercado para efetuar boas compras, podendo assim fazer promoções.
5 - CONCLUSÃO

Os objetivos foram alcançados, uma vez que concluiu que o

Planejamento econômico-financeiro é peça fundamental na criação de sustentabilidade da

empresa.

A função do planejamento é assegurar a eficácia empresarial por meio da

consideração cuidadosa de todos os fatores relevantes antes do momento de sua

implementação, assim assegurando que as decisões sejam de acordo com a estratégia

racional para o futuro da empresa.

Percebe-se que o Contador é de fundamental importância na elaboração

do planejamento econômico financeiro, pois, auxilia passando informações corretas, claras

e seguras no desenvolvimento do planejamento econômico financeiro da empresa.

No entanto, observou-se que algumas empresas não utilizam destes

recursos para criar ferramentas seguras para o futuro de seus negócios, colocando em risco

o sucesso e desenvolvimento de uma empresa.


6 - BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro de Manual de planejamento estratégico - 2ª. Edição –

Editora Atlas;

ANTHONY, Robert N., GIOVINDARAJAN, Vijay, Sistema de Controle Gerencial,

Editora Atlas, 2002;

BARRETO, Gualter, Manual do Contador, Editora Líder, edição 2006/2007;

CATELLI, Armando, Controladoria, Editora Atlas, edição 2001;

GITMAN, Laurence J. Princípios de administração financeira. 7ª. Ed. São Paulo.

GUERREIRO, Reinaldo, Modelo Conceitual de Sistema de Informação de Gestão

Econômica, FEA, São Paulo, 1989;

MARION, José Carlos, Contabilidade Básica, Editora Atlas, edição 2004;

MEIRELLES, JR, Julio Cândido de. Planejamento Estratégico. Revista Mineira de

Contabilidade;

MICHEL, Maria Helena. Metodologia e Pesquisa Científica em Ciências Sociais – São

Paulo: Atlas, 2005;

ROSS, Stephen A, WESTERFIELD, Randolph W., JORDAN, Bradford D. Jordan,

Princípios da Administração Financeira, 2ª Edição, Editora Atlas, 2002;

SALIM, César Simões, HOCHMAN Nelson, RAMAL, Andréa Cecília, RAMAL, Silvina

Ana, Construindo Planos de Negócios, 3ª. Edição, Editora Campus;

Sites:

http//www.sebrae.mg.gov.br;

http//www.sebraesp.gov.br
APÊNDICE

PESQUISA DE CAMPO

Foi elaborada uma pesquisa com o Sr. Geraldo Silva de Almeida – Diretor Administrativo

do

Sacolão Lisboa Ltda, localizado na Avenida Olegário Maciel, 1600, loja BG-023M, Shop­

ping DIAMONDMALL.

Esta pesquisa de campo foi realizada com o intuito de avaliar a importância de um

Planejamento Econômico - Financeiro dentro de uma empresa.

1 – È importante um bom planejamento econômico financeiro para a empresa?

No ramo de comércio varejista e atacadista de Hortifrutigranjeiros é praticamente


impossível um planejamento a curto e longo prazo, uma vez que o custo das mercadorias
sobe e desce praticamente todo dia e toda hora. È como uma bolsa de valores.

2 – Como o contador auxilia neste planejamento?

Ele auxilia passando informações corretas, claras e seguras e auxiliando no


desenvolvimento do planejamento econômico-financeiro da empresa.

3 – È necessário um planejamento estratégico, operacional para a execução do


planejamento econômico financeiro?

Na implantação de uma nova loja é necessário ter caixa para bancar no mínimo três meses
de prejuízo, após este período é que se começa a ter um pequeno lucro (não sobre o
investimento feito, mas sobre as mercadorias comercializadas.) E por se tratar de
mercadoria perecível torna necessário um conhecimento sobre a mesma e sobre o mercado
(produtos sazonais, oscilações do mercado, mudanças bruscas do clima, o que, como,
quando, onde, e quanto comprar etc).
4 - Existe confiabilidade nos dados fornecidos pelo contador?

Sim, a confiabilidade e o principio de tudo, sem ela temos que trocar de profissional.
5 - As informações contidas nas Demonstrações Contábeis são utilizadas como fonte
para elaboração de orçamento dos produtos e estabelecimento de metas de vendas
futuras?

Pelo tipo de empresas que somos pela legislação não é necessário à elaboração de
demonstrações contábeis.

6 – A empresa utiliza as informações contábeis para implementação de Políticas de


Promoção?

Não, pois depende do mercado de dia para dia, de hora para hora, é como se fosse uma
bolsa de valores.

7 - A empresa utiliza as informações contábeis para definição do ponto de equilíbrio


do negócio, ou seja, situação em que a Receita Auferida cobre as Despesas e Custos
Fixos?

Sim, pois a meta de venda sempre é baseada no custo fixo, na impossibilidade disto o custo
fixo tem que ser reduzido.

8 - Quais os princípios adotados pela empresa para se gerar o Plano econômico-


financeiro?

Comprar o máximo a prazo e vender o máximo a vista (50%). Aproveitar as oscilações do


mercado para efetuar boas compras, podendo assim fazer promoções.

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