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22.1 Questões
Q-6.
Explique qualitativamente como as forças de atrito entre duas superfı́cies aumentam a temperatura destas su-
perfı́cies. Por que o processo inverso não ocorre?
Quando duas superfı́cies estão em contato, ocorrem interações de natureza elétrica entre as suas moléculas.
Com o movimento relativo, essas interações são rompidas, a energia cinética das moléculas aumenta, acarretando
um aumento da temperatura das superfı́cies. No processo inverso, a energia térmica dificultaria a interação entre
as moléculas e as forćas envolvidas seriam localizadas e insuficientes para produzir movimento relativo das su-
perfı́cies.
Q-7.
Um bloco volta à sua posição inicial, depois de se mover dissipando energia por atrito. Por que este processo não
é termicamente reversível?
Porque a energia térmica produzida no atrito, não pode ser reconvertida em energia mecânica, conforme a se-
gunda lei da termodinâmica.
Q-10.
Podemos calcular o trabalho realizado durante um processo irreversı́ vel em termos de uma área num diagrama p -
V? Algum trabalho é realizado?
Nos processos irreversı́veis há realização de trabalho - sobre o sistema ou pelo sistema sobre o seu ambiente -
mas este trabalho não pode ser obtido pelo cálculo de uma área no diagrama p - V, porque a pressão do sistema
não é definida num processo irreversı́vel.
Q-14.
Sob que condições uma máquina térmica ideal seria eficiente?
A eficiência de uma máquina térmica pode ser expressa por
H
C
H
Para o rendimento ser de ,
C , o calor liberado, teria que ser nulo, mas essa seria então uma máquina perfeita
que, de acordo com a segunda lei, não existe. Considerando a eficiência expressa em termos das temperaturas
extremas,
C
H
para um rendimento de , a temperatura da fonte fria teria de ser K, o que estaria em desacordo com a
terceira lei da termodinâmica (ver discussão sobre o zero absoluto, por exemplo, na secão do segundo volume
do Curso de Fı́sica Básica, do autor H. Moyses Nussenzveig).
Q-18.
Por que um carro faz menos quilômetros por litro de gasolina no inverno do que no verão?
As máquinas térmicas reais não operam ciclos exatamente reversı́veis e quanto maior for a difernça de tempera-
tura entre a fonte quente e a fonte fria, maior é a quantidade de energia que não se aproveita. Assim, nos dias mais
frios, um motor de automóvel tem a sua eficiência diminuı́da.
Q-21.
Dê exemplos de processos em que a entropia de um sistema diminui, e explique por que a segunda lei da termo-
dinâmica não é violada.
No processo de congelamento de uma amostra de água, a entropia deste sistema diminui, porque a água precisa
perder calor para congelar. A segunda lei da termodinâmica não é violada porque a entropia do meio, que recebe
o calor cedido pela água, aumenta. Este aumento é maior do que a diminuição, tal que a entropia do sistema +
ambiente aumenta.
Q-23.
Duas amostras de um gás, inicialmente à mesma temperatura e pressão, são comprimidas de volume V para o vo-
lume , uma isotermicamente e a outra adiabaticamente. Em qual dos casos a pressão final é maior? A entropia
do gás varia durante qualquer um dos processos?
No processo isotérmico a pressão final é:
No processo adiabático, a pressão final é: $#
" !
!
%
&!
A pressão final é maior no processo adiabático.
A variação da entropia no processo isotérmico é dada por:
')( *,+ .- *
')( *,+ /- *
'
No processo adiabático, a entropia não varia, uma vez que
é nulo neste caso.
Q-25.
Ocorre variação da entropia em movimentos puramente mecânicos?
Sim, por causa da energia térmica produzida pelo atrito.
Q-28.
Calor é transferido do Sol para a Terra. Mostre que a entropia do sistema Terra-Sol aumenta durante o processo.
O Sol libera calor à alta temperatura e tem a sua entropia diminuı́da. Já a Terra absorve o calor à temperatura
bem mais baixa. A entropia da Terra aumenta no processo e este aumento é maior do que a diminuição da do Sol,
tal que a variação da entropia do sistema Terra-Sol é positiva.
P-4.
Um mol de1um0 0
gá ideal monoatômico passa pelo ciclo mostrado na 0
Fig. 22-18. O processo bc é uma expansão
:
9
adiabática; 2 atm, )3426517 m 7 , e 18 . Calcule: (a) o calor adicionado ao gás, (b) o
(c) o trabalho realizado pelo gás e (d) a eficiência do ciclo.
calor cedido pelo gás;
Para chegar aos resultados pedidos, antes é necessário obter o valor da temperatura e da pressão no final de cada
um dos processos do ciclo. Começando com o processo adiabático que liga os estados b e c, tem-se:
10 0
! 8;"8 !
0
<0 # #
! ?> F517
8
2A@BDC.E 9 atm PO)3GQ Pa
8= )3G 517 =,HJI KML ;N NF
As temperaturas nos estados b <e 0 c são:
0
0
> 2E >
F
3R2ST"@6E > )3R26517<C.7E
> *,+ - K
2
E >U9 POWVX&C/Y E
;N Z
> \
> 9
8;18 O[3G Q T"@6E )3GF517<C.7E
8 * +
, NX > \
> 9 - K
E O]V^C.Y E N
;N Z
Na compressão isobárica, tem-se ,_
8
_
^8 0
_ #
_ 0
`> 9
8 E 9 K
18 N Z a = NX
As transferências de calor e o trabalho realizado em cada processo são calculados com a primeira lei:
b
ab
c*ed]f ' `> -
E > N E
\> 9 E > 2 9 E
ab O]V^C.Y Og&O J
; N Z NF Z
b 'ih *ed]f ' ?> E > E >U9 -
E > 2
N POWVX&C/Y E Og J
bc
int ;N Z N Z
b _ > _ `> PO)3G Q T"@E > 9 E3R2 5<7 C 7
ca 8 E J
NX
j*edk ' l> E > E >\9 - > 9
ca O]V^C.Y E E O J
;N Z NF N Z
Então, finalmente,
(a)
absorvido
ab Og&O J.
(b)
cedido
ca O J.
b b b
(c) efetivo bc m ca
PO6g jn g J.
o
p .
q p t
M
s u
(d) p r absorvido p .
Q LQ ;vN
H L
E.7
Para fazer gelo, um freezer extrai O kcal de calor de um reservaório a C em cada ciclo. O coeficiente de
performance do freezer é g . A temperatura do ambiente é C. (a) Quanto calor, por ciclo, é rejeitado para o
ambiente? (b) Qual a quantidade v para manter o freezer em funcionamento?
de trabalho por ciclo necessária
(a) A performance do freezer é dada por:
C
b
Z
E o trabalho externo necessário é: -
b
C Oaw6xy@
g g kcal
g ;N
Z b
H m
C
-
`> g
H g m OEMw6xy@ O n g kcal
b ;N MN
(b) g g kcal kJ.
MN N
E-10.
Num ciclo de Carnot, a expansão isotérmica de um gás ideal acontece a O K e a compressão isotérmica a K.
N
Durante a expansão, cal de calor são transferidas pelo gás. Calcule (a) o trabalho realizado pelo gás durante
a expansão térmica; (b) o calor rejeitado pelo gás durante a compressão isotérmica e (c) o trabalho realizado pelo
gás durante a compressão isotérmica.
'[h b b
(a) Na expansão isotérmica, e
. Portanto, cal n J.
b
int
E-15.
Para o ciclo de Carnot ilustrado na Fig. 22-9, mostre que o trabalho realizado pelo gás durante o processo bc (passo
) tem o mesmo valor absoluto que o realizado durante o processo da (passo O ).
O'[processo bc é a expansão adiabática, a temperatura inicial é e a final é e
. Então, pela primeira
h b H C
P-20.
A
Uma bomba térmica é usada para aquecer um edifı́cio. Do lado de fora a temperatura é C e dentro do edifı́cio
deve ser mantida a C. O coeficiente de performance é 9 e a bomba injeta 9 Mcal de calor no edifı́cio por
NF
hora. A que taxa devemos realizar trabalho para manter a bomba operando?
O calor injetado, expresso em J/s, é:
> 9 3G
E >O 9 VzE
v n J/s
H
K |{ N
Nv
O coeficiente de performance da bomba é dada por:
b
b C
H b }
b H
Z
A taxa de realização de trabalho necessária para operar a bomba vai ser então
b
H B n
9 N O W
B m m Nv
Z NX
P-24.
(a) Mostre que, quando um ciclo de Carnot é traçado num diagrama temperatura (Kelvin) versus entropia (T - S), o
resultado é um retângulo. Para o ciclo de Carnot mostrado na Fig. 22-19, calcule (b) o calor ganho e (c) o trabalho
realizado pelo sistema.
(a) Os dois processos isotérmicos do ciclo de Carnot vão produzir dois segmentos de reta, perpendiculares ao
eixo T no diagrama (T - S), e os dois processos adiabáticos ocorrem sem trocas de calor, produzindo dois segmentos
perpendiculares ao eixo S.
(b) No diagrama T - S, a área sob o segmento de reta ab fornece
H e sob o segmento cd, fornece
C :
l> O E >
H E~V^ J
Z ;v Z
(c) Calculando
C:
l>
E >
C EJVX 2 J
Z ;v Z
E, finalmente, o trabalho realizado pelo sistema é:
b
H &
C 2 g J
P-25.
Numa máquina de Carnot de dois estágios, uma quantidade
de calor é absorvida à temperatura , o trabalho
b
é feito e uma quantidade
u é rejeitada à temperatura u pelo primeiro estágio. O segundo estágio absorve
b H H
o calor rejeitado pelo primeiro, realiza um trabalho u , e rejeita uma quantidade de calor
à temperatura .
H 7 7
Prove que a eficiência desta combinação é 5
.
Para o primeiro estágio da máquina pode-se escrever, de acordo com a equação (22-11),
u
uH
7
7
H
O rendimento da máquina é então expresso por H
7
que é equivalente a H
o 7
ou seja, o rendimento da máquina é função das temperaturas extremas
H entre as quais opera o ciclo.
P-30.
Um mol de um gás ideal monoatômico é usado
para realizar trabalho em uma máquina que opera seguindo o ciclo
X3G2S Pa, e m 7 . Calcule (a) o
mostrado na Fig. 22-21. Suponha que , ,
trabalho realizado por ciclo; (b) o calor adicionado por ciclo durante o trecho de expansão abc, e (c) a eficiência da
máquina. (d) Qual a eficiência de Carnot de uma máquina operando entre as temperaturas mais alta e mais baixa
que ocorrem neste ciclo? Compare esta eficiência com aquela calculada em (c).
(a) O trabalho lı́quido produzido por ciclo é igual à área do diagrama p - V da fig. 22-21. Calculando os trabalhos
correspondentes à expansão e à compressão, vem
b >
E
O O J
bc
b >
da E g J
b
O O
ciclo g g J
' h
[
b e
?*ed ' . As temperaturas nos
(b) No processo ab, int V estados inicial e final deste processo
são:
a *,+ g K
NXMNN
b *,+ O g K
vF;v
`> - -
C.Y E > N E \> 9 E > O
ab O]V^C.Y g g E O 9 g J
; N Z vFMv NXMNN Z N
j*"d >
bc P c bE
n
c
c b 2 K
b NXMN
`> - -
C.Y E > E >U9 E > 2 n
bc PO]V^&C/Y O gE J
MN Z N MN
F v Mv
X Z Nv ;N
H
ab m
bc O 9 g& m PO6gg6 J
N Nv ; N
(c) A eficiência da máquina pode ser calculada por
b
g
O
H Ogg6
(d) A eficiência da máquina ideal de Carnot operando entre as mesmas temperaturas extremas seria:
H g
NXMNN g
2 n
Carnot
C
NFMN
P-36.
Um inventor afirma ter criado quatro máquinas, todas operando entre O K e K. As caracterı́sticas de cada
b
máquina, por ciclo,b são as seguintes: máquina (a),
H J,
C g b J, N O J; máquina (b),
H
O O
J,
C b J, J; máquina (c),
H J,
C J, J; máquina (d),
H J,
n 2 v
C J, J. Usando a primeira e a segunda leis da termodinâmica, verifique para cada máquina se
alguma destas leis está violada.
(a) Primeira lei da termodinâmica: '[h b
int
C
H g J
'ih
int O J
'ih
, está violada a primeira lei. Para verificar a segunda lei, calcula-se o rendimento da máquina para
Como int
ser comparado ao rendimento da máquina ideal de Carnot operando entre as mesmas temperaturas:
b
O
máq.
H
H C O
Carnot N
H O
Como máq.
Carnot , a segunda lei não está violada.
(b)
H &
C J
'[h N
int O 2 J
'[h N
Como int , esta máquina também viola a primeira lei.
b
O 9
máq.
H
Sendo máq.
Carnot , também está violada a segunda lei.
(c)
H
& C O J
'ih v
int O O
b
O
máq. g
H Mv
v
Esta máquina está de acordo com a primeira lei, mas viola a segunda, uma vez que máq.
Carnot .
(d)
n
H c
C J
'[h
int
b
máq. 2
H
E-41.
Suponha que a mesma quantidade de calor, por exemplo, J, é transferida por condução de um reservatório a
O K para outro a (a) 2 K, (b) K, (c) K e (d) v K. Calcule a variação de entropia em cada caso.
N Nv
(a) Se C K,
')(
H
H v J/K
H O ;v
')(
C
C v J/K
C 2 Mv
')( '[( ')( n J/K
H m c m
Mv ;v
(b) C K
')(
C
C v J/K
C MN
'[(
m J/K
Mv MN Mv
(c) C K
N ')(
C 9 g
C v J/K
c
')( N 9 g
m J/K
Mv
(d) C K
Nv ')(
c
c v g J/K
C
')( Nv
m g g J/K
Mv
P-44.
A
Um cubo de gelo de 2 g a C é colocado num lago que está a C. Calcule a variação de entropia do
sistema quando o cubo de gelo atingir o equilı́brio térmico com o lago. O calor especı́fico do gelo é cal/g. C.
( Sugestão: O cubo de gelo afetará a temperatura do lago?)
É claro que o cubo de gelo não afeta a temperatura do lago. O gelo vai absorver calor para derreter e ter sua
A
temperatura final elevada até C. Nessa transferência de calor, a variação de entropia do lago será negativa e a
do gelo, positiva. Começando a calcular as variações de entropia do gelo, tem-se:
')( `> 6E > - - g
gelo Cxe AxP@ 2 E * N n cal/K
Z
vN
> FE U> 9 A -
' (
) C F xy@ 2FE n
gelo cal/K
g N
N Z
')( `> 26E > Axy@ - 2 -* 9 9
água Cx água E O cal/K
Z g
N
O calor cedido pelo lago para levar o gelo ao seu estado final de equilı́brio é:
l> 26EP > - 9 axy@ - 2 -
E > 2 >
lago Axy@ 2 E m m Axy@ 2 E > ED cal
Z Z Z Z
A variação de entropia do lago vai ser:
-
')( 2Axy@
O6g cal/K
99
lago
NF
Z
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 9 de 14
LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, às 4:49 a.m.
')(
Og m n cal/K
NF NXMvv
P-48.
Um mol de um gás ideal monoatômico evolui de um estado inicial à pressão p e volume V até um estado final à
pressão e volume , através de dois diferentes processos. (I) Ele expande isotermicamente até dobrar o vo-
lume e, então, sua pressão aumenta a volume constante até o estado final. (II) Ele é comprimido isotermicamente
até duplicar a pressão e, então, seu volume aumenta isobaricamente até o estado final. Mostre a trajetória de cada
processo num diagrama p-V. Para cada processo calcule, em função de p e de V: (a) o calor absorvido pelo gás
em cada parte do h
processo;
h
(b) o trabalho realizado pelo gás em (
cada
(
parte do processo; (c) a variação da energia
interna do gás, int,f int,i e (d) a variação de entropia do gás, f i.
'[h b
(I) Expansão isotérmica: int e
;
(a) e (b)
b j+ - * 1 -*
ia ia
X
b '[h
Processo isocórico: e int
;
¡d ' +)>
af V N f a E
O
a +¢ f + O a
n
+)> O
af N 2E +
(c)
'[h n
int,iaf
af
(d) -*
')(
ia ¡+ -*
ia
')( d f
+ -* -*
O
+
af V N
N
')( ')( ')a ( -* -*
l>
(I) ia m af m E + O +
'[h b N
(II) Compressão isotérmica: int e
,
(a) e (b)
b ¡+ /- *
b
b
ib ib
b -*
ib ib
Expansão isobárica:
jd ' +)>
f bE
bf P
f
>
E
u
f O b
b f
+)> O
bf
E +
'
b
bf > E
£
N
(c) #
'[h b n
int,bf
bf bf v
z=
(d) ')( + -*
ib
'[( jd f
+ -* + -*
bf P O
'[( '[( ' (
)
b
+ -* -*
?>
(II) ib m bf m E O +
')( ')(
Sendo a entropia uma variável de estado, confirma-se que (I) (II) .
P-53.
Um mol de um gás monoatômico passa pelo ciclo mostrado na Fig. 22-24. (a) Quanto trabalho é realizado quando
o gás se expande de a até c pelo caminho abc? (b) Quais as variações de energia interna e entropia de b até c? (c)
Quais as variações de energia interna e entropia num ciclo completo? Expresse todas as respostas em termos de
, ,Re .
b
(a) No caminho abc só há realização de trabalho no processo isobárico ab. ab é igual à área do gráfico sob o
segmento de reta ab: ' b
ab
N
(b) No processo isocórico bc, as temperaturas, inicial e final,
são:
a +
O
O
b a a
> O E >
a E j9
c a
Para a variação da energia interna vem,
'ih *ed ' `> +
E > N + E >U9
int,bc V OE a a
v
E para a variação de entropia, tem-se
')( j*"d c
j*"d -* c
bc V V
b
b
')( + -*
bc N
(c) A variação da energia interna no ciclo deve ser nula. Pode-se confirmar isso calculando-se as variações asso-
ciadas aos processos ab e ca e somando-as ao já conhecido valor da variação
no processo bc:
'[h ' n
*ed `>
E > N + E > O
int,ab V E +
'[h *ed ' `> 6
E > N + E > 9 E
int,ca V +
c d
9
d + +
O
')( *ed d
> E > + - *
? + -*
cd P E
O
c
Agora, considere-se um processo a volume constante, que leve o sistema do estado intermediário d ao estado a:
')( *ed a
?> + E -* -*
E > N
+
da V N
d
E, finalmente, a variação de entropia no ciclo é:
')( ')( ')( ')( ')( l> + -*
ciclo ab m bc m cd m da m N N E
P-56.
Um mol de um gás ideal é usado em uma máquina que opera seguindo o ciclo da Fig. 22-26. BC e DA são proces-
sos adiabáticos reversı́veis. (a) O gás é monoatômico, diatômico ou poliatômico? (b) Qual a eficiência da máquina?
(a) Considerando o processo adiabático BC e tomando os valores inicial e final para a pressão e o volume do
gráfico, vem
> E ! > E !
v
N
£3&!¤3.e! !e!
N v
SM¥ ! &Q;!
m§¦ O ¦ e ¦
N
O gás é, portanto, monoatômico.
(b) Para obter a eficiência do ciclo, é preciso calcular o calor absorvido e o calor liberado. No processo AB tem-se:
*ed '
AB P
>
E
B + A
`> -
C.Y E > + E >
AB + E
No processo CD tem-se: '
c*ed
CD P
Calculando as variações de temperatura necessárias,
B B! 5 C C! 5
H H
> >
+ ED! 5 c E! 5
H v H
C +
No processo isobárico CD, vem
C D
C
D
9
D
+ O +
D C
C
v
?> A -
C/Y E > + E > E
+
CD
O
A eficiência do ciclo é dada por:
o
AB &
CD
AB
&O
P-57.
Um mol de um gás ideal monoatômico, inicialmente à pressão de kN/m u e temperatura de K expande a
partir de um volume inicial m7 até m7 . Durante
a expansão, a pressão p e v o volume do gás
estão relacionados por
_
f f
?> [3R2 7 E 5 \¨
onde p está em kN/m u , e estão em m 7 e @ m 7 . Quais são: (a) a pressão final e (b) a temperatura final
do gás? (c) Qual o trabalho realizado pelo gás durante a expansão? (d) Qual a variação de entropia do gás durante
a expansão? (Sugestão: use dois processos reversı́veis simples para achar a variação de entropia.)
(a) Simplesmente substituindo os dados fornecidos na relação dada para a pressão em termos do volume, vem
> AC 7 E `> )3G 7 E 5 u 6 9 O[3R2 7
N/m u
HJI ©M© I ;© ©
(b) Para a temperatura final tem-se:
> 9 O)3R27T"@6E >
C.7PE
> [3R2 T"@6E > OO K
7 C 7 E v Z
f
f f _
b
a f 5 \¨
f _ª f _2« f
b
\¨ @ 5
¨ f
f _ ª f _ f _ «
b 5 5
@ \¨ ¨ m U¨
ª «
b ?> 5 u
[3R2 7 E > E 5
m
H H
ª «
b ?> 5
i3G 7 E m kJ
H NF v
(d) Para calcular a variação de entropia, consideram-se dois processos sucessivos pelos
'[h
quais o sistema passa do
e b , tem-se
estado inicial ao final. Começando por um processo isotérmico a K, no qual int
v
*,+ .- * ^ `> C.Y - E \> 9 O]V^C.Y
-
E >
-
E *
O
9
J
M N Z v Z N
')(¬
g J/K
v
Considere-se agora um processo isocórico, no qual a pressão e a temperatura chegam aos valores finais:
b c*zd '
e
V
')(¬~¬
j*zd
V
2
')(¬~¬ *zd - * ?> - > + -* O O 9
V C/Y E N E J/K
NF
v
A variação de entropia é então
')( '[( ¬ ')( ¬~¬ 9 n J/K
m g
v NF