CRIAÇÃO: transbordamento do Amor de Deus; tudo está “amorizado”;
: tudo vem de Deus e tudo volta para Deus... há uma força que impulsiona tudo para a pleni- tude... há um dinamismo presente na história e na criação; : mundo é “lugar” do encontro com Deus; nele encontramos as “pegadas” do Criador; : tudo fala de Deus, tudo manifesta e revela o seu Amor; tudo é “sacramento” de Deus; : há uma bondade intrínseca em todas as manifestações do mundo visível; elas são por excelên- cia a manifestação do sagrado; o universo inteiro existe e é sustentado pela força onipotente de Deus; Ele continua “trabalhando”, re-criando, fazendo tudo novo. * Tudo é DOM; tudo tem sentido; toda a realidade está envolvida pelo Amor dinâmico e criativo de Deus; * Deus se faz PRESENTE na Criação (presença amorosa) – as criaturas são o “habitat” de Deus; * Deus TRABALHA na Criação, aperfeiçoando-a, levando-a à plenitude...
SER HUMANO: “é criado para...”, criação contínua, atual...
: define-se por sua origem e por seu fim (vem de Deus e volta para Deus); : “é criado” e é criativo (participa do dinamismo criativo de Deus); : está em movimento (processo contínuo de crescimento e amadurecimento); : cada um de nós é colocado com carinho por Deus neste movimento para a plenitude. Deus em seu Amor gratuito, vem ao encontro do ser humano e o introduz no movimento de Sua própria Vida. Somos chamados a nos “situar” na História da Salvação, ou seja, ter um olhar voltado para a plenitude, mas com os pés no chão, assumindo o presente, “trabalhando” com Deus na mesma direção. Ao percebermos que fazemos parte do grande movimento da Criação, brota em nós um desejo de louvar (reconhecer o valor das coisas; assombro diante do dom da Criação), reverenciar (acolher e apreender o valor de cada coisa; reconhecer-se criatura diante do Criador) e servir (colaboração, intimidade...).
O lugar do “louvor, reverência e serviço” é o
mundo; é no coração deste mundo que somos chamados a ocupar o nosso “lugar”: - louvar-reverenciar-servir a Deus naquilo que fazemos (com que intenção fazemos? para quem?); - onde está seu “coração”? O que você está fazendo “tem coração? tem sentido?” Qual é o “senhor” que move seu coração? O PLANO de Deus revela o dinamismo da História e da Criação e desperta nosso dinamismo interior... * proporciona um olhar de fé sobre as coisas, os acontecimentos, as pessoas... sobre nós mesmos; * plenifica e dá sentido a tudo que fazemos... ilumina nossos gestos, atitudes, missão; * dá um alcance universal às nossas opções, plenifica nossas decisões... repercussão; * desperta dinamismos, capacidades, intuições, criatividade... dá um “toque” novo na rotina; * mobiliza todo o nosso ser, nossas energias... numa direção; aponta para o futuro; * manifesta e revela nossa identidade (sou único, original, sagrado); * revela o nosso lugar e missão na história; presença eficaz, transformadora, libertadora... no mundo; * faz-nos colaboradores, co-criadores (trabalhar com Deus no mesmo Projeto); * o ser humano possui dentro de si uma força que o arrasta para algo maior que ele; não se limita ao pró prio mundo; ele tem um horizonte que o atrai... quer ser pleno, feliz, realizado; toda pessoa traz den- tro de si uma aspiração de plenitude, sente a necessidade de ser mais, de crescer até atingir vida plena. * temos sonhos, projetos, desejos... que levam a ultrapassar-nos, fazendo- nos peregrinos... * no uso de nossa liberdade temos a vida nas nossas próprias mãos e somos capazes de construir o novo, de dar uma direção à nossa própria vida, de tomar decisões a partir da vivência de valores; Passos para a oração 1. Coloque-se na presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sinta que a Trindade o ama e o acolhe. 2. Você traz dentro de si uma aspiração profunda de ser feliz. É este o desejo, o sonho de Deus Pai que criou você como seu(sua) filho(a) para participar da própria felicidade de Deus. Responda mentalmente: - Quem sou eu? Para quê existo? Por quê existo? Quê sentido tem minha vida? - Sinto que estou facilitando para que se realize em mim o SONHO de Deus? 3. Texto bíblico: Eclo. 17.1-19