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INTRODUÇÃO
2. FUNCIONAMENTO DO APARELHO
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acoplada a um galvanômetro, portanto, a diferença é a luz absorvida. Um feixe de energia
radiante (luz) atravessa a solução e a quantidade desta luz que for absorvida pela substancia
informa obre a quantidade e a qualidade dos componentes desta solução.
Nota-se que há duas fontes de radiação, as lâmpadas de deutério e tungstênio,
cujas emissões são focalizadas através de uma lente sobre a amostra. Portanto, todo o espectro
de emissão da lâmpada incide sobre a mesma, sendo que a radiação incidente será, em parte,
absorvida. Esta radiação que atravessa a amostra (transmitida ou emergente) ira incidir sobre
uma lente que focaliza o feixe sobre uma fenda, e desta sobre uma grade de difração. Esta
grade irá difratar a radiação, separando seus diferentes comprimentos de onda, sendo que cada
um deles irá incidir sobre um diodo do arranjo. Este diodo, ao ser irradiado, produz uma
corrente elétrica cuja magnitude depende da intensidade da emissão (se aplica o efeito
fotoelétrico).
Na faixa correspondente aos raios IV, nenhuma sensação de cor pode ser
observada, enquanto que no espectro visível, existe correspondência entre o comprimento de
onda e a cor. O comprimento de onda é simbolizado pela letra grega lambda (λ) e é medida
em nanômetros (nm). As faixas visíveis, que podem ser vistas pelo olho humano e sem ajuda
de aparelhos, vai de 400 a 750 nm. As lâmpadas usadas no espectro visível são de tungstênio
e na espectroscopia na região ultravioleta utiliza normalmente uma lâmpada de deutério.
3. APARELHAGEM E INSTRUMENTOS
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substâncias que se usam mais comumente com a radiação infravermelho, com as respectivas
bandas de transmissão utilizáveis.
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A detecção do sinal de infravermelho tem, como é claro, importância
primordial. Dispõe-se de vários detectores para este fim, e o tipo usado num instrumento
dependerá do tipo e da qualidade do espectrofotômetro.
4.1 GASES
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4.2 LÍQUIDOS
4.3 SÓLIDOS
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5. TIPOS DE LASER
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6. LEITURA DE RESULTADOS
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7. TIPOS DE APARELHOS
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Quando a radiação passa pela guia de onda, ela é totalmente refletida por
ambas as superfícies. Na superfície superior existe uma fina camada de vidro poroso, de baixo
índice de refração, impregnado com um indicador específico para a amostra.
A cada vez que os raios de radiação se deslocam a partir da superfície
superior, parte da onda evanescente é absorvida pelo complexo metálico e menos a radiação é
refletida. A intensidade da radiação que emerge do sensor diminui quando o que se procura na
amostra está presente.
Essa é uma técnica geralmente utilizada para se obter espectros de
infravermelho de amostras que são de difícil manuseio, como sólidos de solubilidade limitada,
filmes, pastas, fios, adesivos e pós.
Outro método conhecido é a espectroscopia fotoacústica no infravermelho,
assim como estudos espectrais no ultravioleta e visível, a técnica é aplicada proveitosamente
em amostras sólidas e líquidas que são de difícil manuseio por técnicas comuns, devido sua
tendência de espalhar radiação. Além disso, o método tem sido usado para detectar
componentes de misturas separadas por cromatografia em camada delgada ou cromatografia
líquida de alta eficiência. A maior parte desse trabalho tem sido realizada com instrumentos
com transformada de Fourier, devido a sua melhor característica de sinal-ruído. A maioria dos
fabricantes oferece células fotoacústicas como acessórios para instrumentos FTIR.
A espectroscopia fotoacústica no infravermelho também tem sido usada para
monitorar concentrações de poluentes na atmosfera.
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8. FERRAMENTAS MATEMÁTICAS
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Transformada de Fourier para funções contínuas
9. FUNCIONAMENTO INTERNO
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Um espectrofotômetro de feixe simples não é cômodo, pois a amostra e a
referência têm que ser colocadas alternadamente no caminho do único feixe de radiação. Para
medidas em diferentes comprimentos de onda, devemos medir a referencia a cada
comprimento de onda. Um instrumento de feixe simples não é adequado para medidas de
absorvância em função do tempo, como por exemplo, em experimentos de cinética química,
pois tanto a fonte de radiação como o detector apresentam pequenas variações.
A figura a seguir mostra esquematicamente um espectrofotômetro de feixe
duplo, em que a radiação direcionada por um espelho rotatório (o alternador de feixe), passa
alternadamente através da amostra e da referência. Quando a radiação passa pela amostra, o
detector mede a energia radiante P. quando o alternador faz a radiação passar através da
referência, o detector mede P0. O feixe passa alternadamente através da amostra e da
referência várias vezes a cada segundo, e o instrumento compara automaticamente P e P 0 de
modo a obter a transmitância e a absorvância. Esse procedimento, em que as intensidades da
radiação que emergem das duas cubetas são comparadas freqüentemente, permite a correção
automática para as variações na intensidade da fonte e na resposta do detector com o tempo e
com o valor de comprimento de onda. A maioria dos espectrofotômetros de qualidade permite
uma varredura automática do espectro em termos de comprimento de onda e o registro
contínuo da absorvância contra comprimento de onda.
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Um procedimento de rotina em espectrofotômetros de duplo feixe é obter
inicialmente uma linha de base usando-se a solução de referencia em ambas as cubetas. O
valor da absorvância da linha de base, em cada comprimento de onda, é então subtraído do
valor da absorvância medido para a amostra, de modo a se obter o valor real da absorvância
da amostra em cada comprimento de onda.
Um espectrofotômetro ultravioleta-visível de duplo feixe, mostrado a seguir, a
radiação correspondente a região do visível é proveniente de uma lâmpada incandescente com
filamento de tungstênio e bulbo de quartzo, contendo uma atmosfera rarefeita de halogênio.
Na região do ultravioleta a fonte é uma lâmpada de descarga elétrica em deutério, que emite
na faixa espectral de 200 a 400 nm. Apenas uma das lâmpadas é usada de cada vez. A rede de
difração 1 seleciona uma faixa estreita de comprimentos de onda pra incidir no
monocromador. Este, por sua vez, estreita ainda mais a faixa de comprimento de onda que
passara através da amostra. Após ser alternado e transmitido através da à ostra e da
referência, o sinal é detectado por uma fotomultiplicadora (um tubo fotomultiplicador), que
produz uma corrente elétrica proporcional à intensidade de energia radiante.
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Figura 9.3 - Diagrama esquemático do banco óptico do instrumento
10.1 LINEARIDADE/SENSIBILIDADE
10.2 INTERFERÊNCIAS
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Deve-se ter cuidado para evitar a contaminação de fósforo. O uso de tubos
descartáveis ou cubetas de plástico é recomendado.
Amostras hemolisadas, lipêmicas e ictéricas podem causar resultados
falsamente elevados. Neste caso, sugere-se branco de amostra. Para 1,0 mL de solução salina
0,9%, adiciona-se 2 mL de amostra e ler absorbância contra o branco de solução salina em
340 nm. Subtrai-se a absorbância do branco da amostra da absorbância do desconhecido.
Quando executado de acordo com o recomendado, o teste é linear até
1000mg/dL. Amostras com valores superiores a este valor devem ser diluídas com solução
salina a ponto de ficarem entre 0,64 e 1000 mg/dL, e os resultados devem ser multiplicados
pelo fator de diluição. A sensibilidade do ensaio é de 0,640 mg/dL.
Ou seja, o aparelho não tem limites consideráveis, a sua limitação esta em manusear
corretamente as amostras e não deixar que haja interferência do ambiente onde ele está.
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Figura 11.1 - Banda de alcano
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Figura 11.3 - Banda de álcool
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Figura 11.5 - Banda de composto aromático
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Figura 11.7 - Banda de cetona
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Figura 11.9 - Banda de éster
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12. INDICAÇAO DE USO NA INDÚSTRIA E NA SAÚDE
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fluorescência. O sinalizador “acende”! Os sinalizadores moleculares estão sendo
desenvolvidos para detectar mutações genéticas e vírus, bem como para analisar sangue e
tecidos transplantáveis. A figura abaixo nos da uma idéia de como funciona o processo.
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13. REFERÊNCIAS
VOGEL, A.I. Análise química quantitativa. 5ª edição. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2002.
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