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O Estado
português
não cumpre
este preceito!
Que Serviço Público de Educação queremos para Portugal?
Fundação Gulbenkian – 14 de Fevereiro de 2011
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1 - Uma exigência de CIDADANIA
Constituição da República Portuguesa
O Estado
português
não cumpre
este preceito!
Que Serviço Público de Educação queremos para Portugal?
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1 - Uma exigência de CIDADANIA
Constituição da República Portuguesa
O Estado
português
não cumpre
este preceito!
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1 - Uma exigência de CIDADANIA
Constituição da República Portuguesa
O Estado
português
não cumpre
este preceito!
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1 - Uma exigência de CIDADANIA
Constituição da República Portuguesa
Artigo 74º (Ensino):
nº 2: “Na realização da política de ensino incumbe ao Estado:
a) “Assegurar o ensino básico universal, obrigatório
e gratuito”
e) “Criar um sistema público e desenvolver o sistema geral
de educação pré-escolar”
e) “Estabelecer progressivamente a gratuitidade de
todos os graus de ensino”
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não cumpre
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1 - Uma exigência de CIDADANIA O Estado
Constituição da República Portuguesa português
não cumpre
este preceito!
Artigo 75º (Ensino público, particular e cooperativo):
nº 1: “O Estado criará uma rede de estabelecimentos
públicos de ensino que cubra as necessidades de toda a
população”
nº 2: “O Estado reconhece e fiscaliza o ensino particular e
cooperativo, nos termos da lei”
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não cumpre
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1 - Uma exigência de CIDADANIA
Constituição da República Portuguesa
Mário Pinto, “A Crise na Educação e a Infidelidade à Constituição”,
Revista Nova Cidadania (Jan-Mar 2011):
“Portanto, o Estado pode criar escolas; mas não pode programar nem
dirigir o seu projecto educativo e a sua actividade educativa,
para além do direito de regulação geral do ensino e de fiscalização e tutela
de entes públicos autónomos. As escolas estatais têm de ter
autonomia perante o Estado: científica, pedagógica,
curricular, etc. Como por exemplo têm as universidades públicas.
Assim, a acção do Estado em matéria de educação (para além do dever
geral de regular o exercício das liberdades para as garantir) é apenas
financeira e organizativa de recursos materiais, sendo-lhe
vedada qualquer opção educativa e devendo respeitar e
apoiar o dever e o direito de liberdade educativa dos pais.”
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1 - Uma exigência de CIDADANIA
Lei de Bases do Sistema de Ensino (Lei nº 46/86)*
Artigo 1º
nº 3: o sistema educativo desenvolve-se segundo um
conjunto organizado de estruturas e de acções diversificadas,
por iniciativa e sob responsabilidade de diferentes
instituições e entidades públicas, particulares e
cooperativas.
O Estado
português
não cumpre
* Lei com valor reforçado (com pequenas alterações: Leis nº 115/97, 49/2005 e 85/2009) este preceito!
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1 - Uma exigência de CIDADANIA
Lei de Bases do Sistema de Ensino (Lei nº 46/86)*
O Estado
português
não cumpre
* Lei com valor reforçado (com pequenas alterações: Leis nº 115/97, 49/2005 e 85/2009) este preceito!
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1 - Uma exigência de CIDADANIA
Lei de Bases do Sistema de Ensino (Lei nº 46/86)*
O Estado
português
não cumpre
* Lei com valor reforçado (com pequenas alterações: Leis nº 115/97, 49/2005 e 85/2009) este preceito!
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1 - Uma exigência de CIDADANIA
Lei de Bases do Sistema de Ensino (Lei nº 46/86)*
Mas quem é que tem de ser financiado? Quem precisa, que são as
crianças e os jovens (isto é as famílias) e não as escolas.
O Estado entrega o dinheiro às escolas e não às famílias (para
entregarem às escolas) apenas porque é mais fácil sob o ponto de
vista administrativo.
Mas o objectivo é financiar as famílias! Não é financiar as
escolas!
Perder a noção do verdadeiro objectivo do financiamento do Estado
favorece o entendimento errado de que o Estado deve financiar
todas as escolas de que ele é dono (mesmo aquelas que os
alunos rejeitariam se tivessem liberdade de escolha?!), mas não
deve ser financiar escolas de que não é dono (mesmo aquelas que
os alunos prefeririam se tivessem liberdade de escolha?!).
Existindo …
… uma proposta de sentido
… uma vivência coerente
… capacidade crítica
… torna-se possível a busca em
liberdade do caminho de realização
pessoal de cada um.
Quem é
responsável
por este
demérito?
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2 - Uma exigência de PORTUGAL
A caminho do futuro...
A última década do século XX foi marcado por
importantes reformas em diversos países
O traço comum destas reformas é:
• O decréscimo do monopólio estatal na educação;
• A autonomia das escolas e a correspondente
responsabilização;
• O ênfase na liberdade de escolha dos pais e dos
alunos;
• O financiamento é às famílias e não às escolas.
Rede Escolar
Escolaridade Serviço
obrigatória Serviço Público de
Independente de
Educação
Educação
As escolas que As escolas que não
Escolas aceitam os aceitam os
Estatais e requisitos do requisitos do
Privadas “Serviço Público “Serviço Público
de Educação” de Educação”
Já alguma vez
pensaste no facto
de que nos querem
fechar numa
comunidade
cercada?
Onde estão
os inimigos
da
liberdade?
Onde estão
os inimigos
da
liberdade?
• Só há liberdade no
espaço público se nele
puderem estar presentes todas as
opções dos cidadãos.
• Numa sociedade livre, os espaços públicos são
espaços de liberdade e não espaços vazios de liberdade.
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