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Leandro Motti
Romeu Hiromi Kawabata
Winston Silva Gheur
Curitiba
2007
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Leandro Motti
Romeu Hiromi Kawabata
Winston Silva Gheur
Curitiba
2007
iii
TERMO DE APROVAÇÃO
Leandro Motti
Romeu Hiromi Kawabata
Winston Silva Gheur
Esta monografia foi julgada e aprovada para a obtenção do título (grau) de Especialista em Patologia
nas Obras Civis no Programa (Curso) de Pós Graduação Lato Sensu Patologia nas Obras Civis da
Universidade Tuiuti do Paraná.
_____________________________________________
RESUMO
SUMÁRIO
RESUMO....................................................................................................................iv
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................6
1.1 OBJETIVO GERAL ...........................................................................................7
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.............................................................................7
1.3 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO..................................................................7
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS................................................................9
3 DIRETRIZES PROPOSTAS PELA NBR 9452 (1986) ..........................................11
3.1 VISTORIA CADASTRAL.................................................................................11
3.1.1 Roteiro para a Vistoria Cadastral .............................................................12
3.1.2 Relatórios da Vistoria Cadastral...............................................................15
3.2 VISTORIA ROTINEIRA E VISTORIA ESPECIAL .........................................16
3.3 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS, CONCLUSÕES E
RECOMENDAÇÕES .............................................................................................19
4 OUTRAS DIRETRIZES PARA A VISTORIA DE PONTES E VIADUTOS DE
CONCRETO E LITERATURA INTERNACIONAL ...............................................21
4.1 TIPOS DE VISTORIA EM PONTES E VIADUTOS EM CONCRETO .............21
4.2 VISTORIA SUBMERSA ..................................................................................32
4.2.1 Procedimentos de Inspeção Submersa....................................................37
4.3 VISTORIA DE PONTES E VIADUTOS EM CONCRETO PROTENDIDO .40
4.3.1 Procedimentos de Inspeção em Concreto Protendido .............................42
4.4 PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO...............................................................47
4.5 EQUIPAMENTOS DE INSPEÇÃO..................................................................59
4.5.1 Equipamentos Especiais ..........................................................................64
4.6 QUALIFICAÇÃO DOS INSPETORES ............................................................65
4.7 CONTROLE DE TRÁFEGO..........................................................................69
4.8 ENSAIOS COMPLEMENTARES...................................................................72
5 VERIFICAÇÃO DAS CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS .............................90
5.1 EQUIPAMENTOS DE INSPEÇÃO..................................................................91
5.2 ENSAIOS COMPLEMENTARES....................................................................92
5.3 CONTROLE DE TRÁFEGO............................................................................93
5.4 QUALIFICAÇÃO DOS INSPETORES ............................................................94
5.5 PLANEJAMENTO E PREPARAÇÃO PARA A INSPEÇÃO ............................95
5.6 TIPOS DE INSPEÇÃO....................................................................................96
5.7 INSPEÇÃO SUBMERSA ................................................................................97
5.8 INSPEÇÃO EM CONCRETO PROTENDIDO.................................................98
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS E PROPOSTAS PARA NOVOS TRABALHOS
.............................................................................................................................101
6.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................101
6.2 PROPOSTAS PARA NOVOS TRABALHOS ................................................104
REFERÊNCIAS.......................................................................................................106
6
1 INTRODUÇÃO
mais recentes.
estruturas.
instituições nacionais.
estudos.
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
do trabalho.
os surveys e estudos de caso, possibilitando que este estudo seja utilizado para
atualizar.
Optou-se por uma análise qualitativa dos achados na literatura, quanto aos
parâmetros:
• Controle de tráfego;
• Ensaios não-destrutivos;
• Equipamentos de inspeção;
• Procedimentos de inspeção;
• Tipos de vistoria;
• Vistoria submersa.
concreto e para a apresentação dos resultados da vistoria. A norma tem por objetivo
roteiro:
largura de pistas, largura total, tipo e espessura do pavimento, tipo de juntas, falhas
locação dos pilares, quebra de canto do topo do pilar, agentes agressivos nas base
observadas quando aos materiais utilizados (concreto, madeira, aço e outros), tipo
empoçamentos.
da equipe de vistoria.
A NBR 9452 – ABNT (1986) determina, ainda, que devem fazer parte da
necessários.
inspeção.
detalhada e a especial.
de inspeção. A vistoria geral deve ser realizada a intervalos anuais, cobrindo todos
A vistoria principal, de acordo com Raina (1996) deve ser mais intensa que a
agressivas.
e viadutos, experiente.
pode ser realizada antes, durante e depois do evento (como inundações, terremotos,
oficiais.
viadutos, que podem ser diferentes, dependendo das condições ambientais e das
roteiro como:
durante as inspeções de rotina, com uma freqüência que pode ser diária;
ficar atento a condições como erosão nos limites e apoios, proteções de inclinações,
etc.
especiais, cuja metodologia e escopo deve ser formulada por regulamentos oficiais,
que determinam uma série de testes em campo para a vistoria de pontes e viadutos.
teórico da ponte ou viaduto ao seu real comportamento com relação à ação do peso
detalhadamente em manuais.
por testes básicos, que têm por finalidade avaliar estruturas localizadas em
Hartle et al. (2002) e Siqueira (2006) consideram que há cinco tipos básicos
de inspeção:
a) inicial ou cadastral;
b) rotineira ou periódica;
c) estrago;
d) em profundidade;
e) especial.
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na obra para evitar riscos à segurança do usuário. A vistoria tem como escopo a
inspeção.
quaisquer defeitos que não foram identificados na vistoria rotineira, visto que este
sistema estrutural, etc. A inspeção, segundo o IPR (2004) deve ser amplamente
rotineira.
programada, efetuada tão logo ocorram danos estruturais, provocados pelo homem
ou pelo meio ambiente. A equipe deve ser especializada, e competente para avaliar
realizada toda vez que ocorrer alguma mudança na configuração estrutural da ponte
articulações, etc.
visualmente.
de difícil acesso serão examinadas com o uso de equipamentos tais como lunetas,
homem ou pela natureza. Será realizada quando ocorrer um grave acidente na obra
obra.
Dessa forma, Lencioni (2005) propôs que as inspeções rotineiras sigam uma
Raina (1996) considera que além das inspeções acima é importante efetuar-
se a vistoria submersa, sempre que for necessário. Este tipo de vistoria é altamente
em obras sujeitas à ação da água do mar, cujas propriedades são mais deletérias do
elementos como:
inseguras.
Raina (1996) observa que mesmo que haja uma supervisão de especialistas
compreender qual é a tarefa de vistoria que deverá realizar. Além disso, o inspetor
Raina (1996) observa ainda que é preciso garantir uma equipe treinada no
serem monitoradas mais de perto devem ser aquelas que foram especificadas em
tipos:
• Inspeção cadastral;
• Rotineira;
• Excepcional;
• Especial; e,
• Intermediária. (IPR, 2004, p. 212)
Nível II, com análise de pelo menos 10% dos elementos submersos, selecionados
avaliação estrutural.
ambientais ou acidentes causados pelo homem. A equipe deve ser competente para
como:
pontes.
tais como:
especiais, podendo ser efetuada pela mesma equipe que faz as inspeções normais,
(2004).
testes não-destrutivos.
39
colhidos são de natureza visual e tátil, fornecendo uma visão geral da infra-estrutura,
fica restrita aos objetivos da inspeção, principalmente nos elementos mais próximos
ao nível mínimo das águas, próximas ao fundo e as que ficam à meia altura.
O IPR (2004) recomenda que neste tipo de inspeção, deve-se realizar uma
extração de testemunhos.
40
visualmente o aço.
(1995).
Para Tonias (1995) devem-se evitar riscos de danos à viga que possam
cabos de protensão.
veículos.
verificações:
43
Raina (1996) observa que na área danificada haverá perda de parte da força
protensão.
De acordo com Raina (1996) nos casos de danos pequenos, podem-se fazer
Raina (1996) define como danos críticos os defeitos com grande perda de
cabos e de força de protensão que não podem ser restauradas sem um custo
ocorreu.
44
ou que não se tenha tomado cuidado suficiente na retirada das formas; verificação
das outras.
e mesmo em estruturas protendidas, a fissura pode ter uma abertura de até 0,2 mm.
ser anotadas.
permanente e pela carga móvel podem ser encontradas nas proximidades dos
centros de vãos, ou nas faces inferiores, prolongando-se pelas faces laterais. Nos
apoios, podem ser encontradas nas faces superiores, prolongando-se pelas faces
laterais.
proximidades dos apoios, e são mais perigosas que fissuras de flexão, podendo
de vida da obra.
devam ser suportadas pela estrutura, ou ainda, para a coleta de dados necessários
O FIB (2002) estabelece que três tipos de testes podem ser realizados
probabilidade de deterioração.
vistoria deve ser flexível de modo a prever possíveis atrasos, causado por condições
relevantes, de modo que ao iniciar os trabalhos, todos saibam o que deve ser feito e
inspetores ganhar tempo durante a realização da inspeção, visto que a revisão dos
deve ser informada aos superiores e aos clientes, para que, se houver alguma
tráfego. Em alguns locais pode ser necessária uma licença. Quando a inspeção
interferir na navegação, pode ser necessário informar a guarda costeira para que se
precisam ser completas, claras e precisas, fazendo o correto registro dos achados.
de manutenção.
em concreto devem:
• planejar a inspeção;
• preparar-se para a inspeção;
• realizar a inspeção;
• preparar o relatório;
• identificar itens a serem recuperados e mantidos. (HARTLE et al. 2002,
p. 3).
estabelecimento da agenda.
rever:
contém informações sobre o tipo de obra que foi executada, o número de extensões,
requeridos.
sobre o tipo e extensão e datas dos reparos, e quais reparos devem ser refeitos. Os
viadutos.
projetos dos sentidos das vias são importantes para se determinar os limites de
sentido das vias, fator relevante na determinação das necessidades de acesso dos
inspetores.
indicam o sistema de identificação utilizado que poderá ser o mesmo para as atuais
viaduto.
1. Componentes da Estrada:
• estradas de aproximação;
• elementos de segurança do tráfego;
• alinhamento geral;
• alinhamento de aproximação;
• deflexões;
• acomodação.
2. Elementos do Tabuleiro:
• superfície do tabuleiro da ponte ou viaduto;
• juntas de expansão;
• calçadas e trilhos;
• drenagem;
• sinalização;
• iluminação elétrica;
• barreiras, portões e outros elementos de controle de tráfego.
3. Elementos da Superestrutura:
• apoios
• elementos principais de suporte;
• elementos secundários;
• utilitários;
• ancoragens.
4. Elementos da infra-estrutura
• limites;
• arcos;
• proteção de inclinação;
• colunas;
• pilares;
• cortinas.
5. Elementos do canal e de passagem da água:
• alinhamento e perfil do canal;
• correnteza do canal;
• embarcação do canal;
• proteção de embarcação do canal;
• proteções;
• golfinhos;
• aberturas hidráulicas;
• escalas de profundidade da água;
• luzes de navegação e ajudas. (Hartle et al., 2002, p. 8).
fazer desenhos genéricos das partes da obra, antes de realizar a vistoria, tais como:
outras.
tais como:
• Preparação;
• Inspeção;
• Investigação;
• Recalculo;
• Estratégias para ações de correção;
• Relatório. (FIB, 2002, p. 20)
rotina deve-se fazer uma inspeção visual para selecionar informações. E ainda um
O FIB (2002) afirma que três tipos de testes podem ser realizados quando
financeira.
fazendo-se uma previsão da vida de serviço restante da obra. O relatório deve ser
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de acesso necessários, tais como torre para acesso ou andaimes, bloqueios de pista
plataformas.
tais como:
inspeção.
fichas de inspeção.
pesadas.
classificado.
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detalhadas dos motivos que a determinaram, bem como das providências dela
decorrentes.
• ferramentas de limpeza;
• ferramentas de inspeção;
• ferramentas de apoio visual;
• ferramentas de medida;
• ferramentas para documentação;
• ferramentas para acesso;
• e miscelâneas. (Hartle et al., 2002, p. 60)
• Ferramentas de limpeza:
▪ vassouras – para remover pinturas ou corrosão dos elementos de
aço;
▪ escovas – para remover sujeitas e destroços;
▪ escarificadores (2" ou 50 mm.) para remoção de corrosão da
superfície de elementos;
▪ chaves de fenda – para limpezas gerais e exames;
▪ pás – para remover sujeitas e destroços em áreas de apoios.
• Ferramentas de inspeção:
▪ faca portátil – para serviços gerais;
▪ picador de gelo – para examinar superfícies de elementos de
madeira;
▪ martelo – para analisar concreto;
▪ cinto com bolsa – para carregar ferramentas pequenas;
▪ corrente de arrasto – para determinar áreas de delaminações no
concreto.
60
regulamentos de vistoria.
verificados.
puro.
• Equipamentos comuns:
▪ Equipamentos de limpeza: escovas, vassouras, palhas-de-aço,
lixas;
▪ Equipamentos de inspeção: canivete, facão, martelo, chave de
fenda, cinto suporte de ferramentas:
▪ Equipamentos de melhoria de visão: binóculos, luneta, lente com
iluminação, espelho de inspeção, lanterna, líquido penetrante;
▪ Equipamentos de medição: trena, paquímetro, fissurômetro, fio de
prumo, nível de pedreiro, termômetro;
▪ Equipamentos de documentação: prancheta, fichas cadastrais,
lápis, borracha, esquadros, giz, câmera fotográfica de 35 mm ou
digital;
▪ Equipamentos complementares: estojos de primeiros socorros,
repelentes e material de higiene pessoal.
• Equipamentos especiais:
▪ Equipamentos de levantamentos topográficos;
▪ Equipamentos de testes não-destrutivos;
▪ Equipamentos de inspeção submersa;
▪ Equipamentos de jateamento de ar, água e areia.
▪ Equipamentos de acesso comuns: escadas, andaimes apoiados
ou suspensos, plataformas apoiadas em torres tubulares, barcos
ou balsas;
▪ Veículos de acesso: caminhões tipo Munck com braços articulados
e cestas; snoopers – veículos com braços multi-articulados e
cestas que permitem alcançar toda a parte inferior do estrado.
▪ Vestimenta adequada: botas de couro com solado antiderrapante,
calças resistentes que permitam livre movimentação, cinto
especial para acomodar pequenas ferramentas e bloco de notas,
camisas com bolsos, resistentes e de mangas compridas;
▪ Acessórios de segurança: capacete e colete reflexivo; colete
salva-vidas, cinto de segurança, luvas e máscaras. (IPR, 2004, p.
40-44)
acesso devem ser examinadas por meio de lunetas, andaimes ou veículos especiais
tais como:
deve utilizar uma pick-up com luzes piscantes, para alertar aos motoristas das
• ferramentas padrão:
▪ trena de 30 m;
▪ trena de metal de bolso (4 m);
▪ transferidor;
▪ Compasso;
▪ termômetro para medir temperatura ambiente;
▪ chaves de fenda;
▪ alicates;
▪ martelo;
▪ furadeira (50 mm);
▪ pinceis e marcadores;
▪ calibradores;
▪ lanterna;
▪ faca de bolso;
▪ escovas de arame;
▪ quebrador de gelo;
▪ Escada extensiva de 10 m;
▪ Caixa de ferramentas;
▪ Kit de ferramentas para equipamentos móveis de reparo;
▪ Corda (2 a 20 m);
▪ Bomba de ar de bicicleta;
▪ binóculos (7x35 ou 7x50);
▪ Walkie-talkie (2);
▪ câmera com lentes zoom (35 mm);
▪ coletes de segurança (4);
▪ cintos de segurança (4);
▪ botinas com sola de borracha e bico e aço (4);
▪ botas de borracha;
▪ capacetes (4);
▪ óculos de segurança (2);
▪ trajes de chuva (4).
▪ luvas em couro (4);
▪ Recipiente de água (com copos);
▪ Tabletes de sal;
▪ kit de primeiros socorros;
▪ cones de tráfego (20);
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• Equipamentos especializados:
▪ cherry-picker – (com limite de alcance vertical de 10,7 m);
▪ snooper – montada sobre caminhão para inspeção da parte
inferior da ponte ou viaduto, com altura maior que 10,7 m; (RAINA,
1996, p. 168).
mecanismo deve ser operado por pelo menos duas pessoas, mas todos os usuários
sobre o tabuleiro da ponte ou viaduto, com altura maior que 10,7 m ou estruturas
que não podem ser inspecionadas por baixo, devido a má condição do terreno. O
equipamento é operado por dois inspetores, que devem ser treinados antes do início
da inspeção.
Tonias (1995) considera que a equipe de inspeção deve ser composta por
no mínimo duas pessoas, e que pelo menos uma delas seja um engenheiro
testes.
tais como:
ser inspecionados, de modo que as observações sejam feitas com precisão, e que
detalhadas devem ser realizadas por engenheiros estruturais, que podem requerer
ter: o curso de segundo grau completo, possuir boas condições físicas, para subir e
cordas, etc. Devem ainda ter habilidades de desenho, à mão livre, conhecimentos de
comprimento igual ou inferior a duzentos metros e que não incluam estruturas não
Inspeção de Pontes.
Para Hartle et al. (2002) a inspeção de pontes e viadutos requer que se faça
tenham sua segurança afetada, pelo movimento de tráfego normal. Em alguns casos
o tráfego pode ser desviado com o uso de ferramentas de controle de tráfego, como
verificar a parte inferior das vigas durante a passagem do tráfego, para verificar o
Para o IPR (2004) durante a inspeção devem ser avaliados a gravidade dos
O DNIT (2004) considera que o tráfego deve fluir livre e em segurança para
eletropotenciais e similares.
para o reparo.
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pode ser realizada por medidores de cobertura eletromagnéticos, que requer certa
equipamentos pode ser afetada por baixas temperaturas (<0ºC) ou por misturas
superfície.
exames mais utilizados são os Hach, RCT e métodos Quantab. Os testes são
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locais, devendo obter-se pelo menos nove leituras de cada local, para se obter valor
material. Concretos mais leves requerem pinos de diâmetros maiores. Este teste
testes “pull-out”, inserindo uma âncora no concreto. Esta técnica, de acordo com o
FIB (2002) é mais simples e requer equipamentos leves e causa danos leves à
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resultado.
resultado adequado.
ocorreu.
medidas indicam a taxa de corrosão onde o reforço não é mais passivo. O método
localizar a área do metal embarcado que participa da medição. Mas pode-se utilizar
para a medição a uma área conhecida com o uso de eletrodo guard ring.
corrosão localizada entre dois diferentes tipos de metais ou entre metais similares
com o FIB (2002). A corrente galvânica ou de célula macro flui entre o anodo
circunstâncias favoráveis.
controlada pela antena utilizada. Os resultados podem ser afetados por umidade e
prejudicial às pessoas.
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de gás, conforme FIB (2002). A pressão criada deve ser proporcional à quantidade
habilitado.
construção escondidas.
ou mídias magnéticas.
emprego da técnica.
acesso ao visor de fibra óptica, devendo tomar cuidado para não danificar o aço de
núcleo não podem ser obtidas em áreas pequenas. Os resultados obtidos podem
fundações, bem como o modo como componentes não estruturais como as partições
De acordo com o FIB (2002) essa técnica é cara, por empregar instrumentos
para verificar seu comportamento real, com a ação do peso do tráfego, e determinar
estruturas.
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interpretar os resultados.
protensão.
descritos pelo FIB (2002) e corroboram com as diretrizes estabelecidas por essa
visual e enumera entre as técnicas mais utilizadas o IPR (2004, p. 201) cita: "as
elemento testado, embora alguns efeitos possam ser leves, devido a retirada de
pequenas amostras com canivete. Outras técnicas são moderadas, com retiradas de
camadas mais profundas com brocas e outras ainda são totalmente destrutivas,
eletrônicos sofisticados e caros. O IPR (2004) considera que devem ser utilizadas as
• emissões acústicas;
• programas computadorizados;
• tomografia computadorizada;
• Líquido penetrante;
• radiografias;
• ultra-som. (IPR, 2004, p. 203)
campo e/ou de laboratórios, nas estruturas de difícil acesso, que segundo a autora,
são descritos também nos Manuais de Inspeção de Pontes Rodoviárias, pelo IPR
degradações.
impermeabilização.
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AUTORES
Brinckerhoff (1993)
Hartle et al (2002)
Radomski (2002)
Jordy e Mendes
FIB (2002, 2003)
Lencioni (2005)
NBR-9452/86
Tonias(1995)
Raina( 1996)
DNIT (2004)
IPR (2004)
(2005)
DIRETRIZES
Equipamentos de Inspeção X X X X X X X X
Ensaios Complementares X X X X X X X X X
Controle de Tráfego X X X X X X X X X X
Tipos de inspeção X X X X X X X X
Inspeção submersa X X X
inspeção.
eles podem tentar utilizar um equipamento alternativo, o qual não foi feito para a
realização da tarefa. Isto pode por em risco tanto o inspetor como o público também.
tempo.
Conforme FIB (2002), os testes são utilizados para se obter informações que
analisados (90%) considera importante esta diretriz como parâmetro para a vistoria
na parte interna das estruturas e que só são detectados com a utilização de testes e
ensaios.
interferência possível.
relação ao real comportamento do peso dos veículos que passam. Decisões quanto
regulamentos.
Para Raina (1996) o trabalho dos inspetores tem por objetivo garantir o
inspeção, sendo este parâmetro indicado por 80% dos autores pesquisados.
pela Norma NBR-9452/86, que não faz qualquer menção à qualificação técnica e
modo geral, todos os autores concordam que o responsável seja qualificado e tenha
viadutos de concreto.
recomendando que a equipe seja composta por no mínimo duas pessoas, sendo
obras.
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confiáveis, fatores estes elencados pela maioria dos autores pesquisados, não
realizada após o término da obra ou quando houver uma ocorrência que a justifique;
Contudo, 70% dos autores considera que além destes três tipos de vistorias
realização. A maioria dos autores pesquisados inclui, além dos três tipos básicos,
pelo menos outros dois tipos de vistoria, mais detalhadas e com emprego de
equipamentos especializados.
denominação dos outros tipos de inspetoria, que para Hartle et al. (2002) são:
Esses autores concordam que esses outros tipos de inspeção são realizados
de pelo menos cinco anos, fazendo-se uma inspeção mais detalhada e minuciosa
Sabe-se que as pontes são estruturas afetadas pela qualidade da água (de
rios, lagos, e mesmo do mar), que pode causar danos às partes submersas, ocultos
devendo ser devidamente planejada para se obter maior sucesso na sua realização,
essa atividade. Para 30% dos autores, a inspeção submersa deve se revestir de
finalidade.
fundações e outras partes da estrutura que requerem maior atenção. Essas vistorias
sofisticados.
viadutos, prevendo procedimentos para a realização apenas dos três tipos básicos.
em três diferentes níveis, desde o nível I, em águas rasas obtendo-se dados visuais
destrutivos.
chuvosos.
equipamentos especiais o que a torna custosa, já que métodos visuais não oferecem
resultados satisfatórios.
viadutos.
102
usuários da rodovia.
tipo de estrutura vem sendo muito utilizado, pela sua maior durabilidade.
outros países e mesmo por outros institutos brasileiros, como o IPR e o DNER, que
corretivas necessárias.
Assim, além dos itens examinados, constatou-se que há outros que podem
como por sua influência nas condições de realização das vistorias, uma vez que se
visual.
REFERÊNCIAS
CERVO, A.L; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo : Makron Books,
1996.
_____. Monitoring and safety evaluation of existing concrete structures. Boletin nº 22.
April, 2003. Sprint – Digital – Druck Stuttgart.