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UNA - UNATEC
Alunos: BARROS, Rodrigo Ferreira; MOREIRA, Jean Carlos Canuto; MOURÃO, Bruno
Alves de Oliveira; OLIVEIRA, Hélio de; SANTOS, Zeliédson Lopes dos; SPERANDIO,
Leandro da Silva
O rápido desenvolvimento da Tecnologia da Informação, com a popularização dos
computadores pessoais, grandes O s, sistemas com grande capacidade de
processamento e a rápida obsolescência dos equipamentos, trouxe impactos ambientais: o alto
consumo de energia, a geração de resíduos tecnológicos que contaminam o meio ambiente, o
consumo de papel cada vez maior, entre outros. Assim, analisa-se nos diversos campos da TI,
medidas capazes de prover sustentabilidade, inclusive com pesquisa de normas para o setor.
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Podemos inferir, então, que não se trata apenas de uma política de ecologia e
preservação do meio ambiente, mas também econômica (diminuição de custos, aumento da
lucratividade, etc.) e social (imagem da empresa).
Segundo Walsh (Acesso em: 27 set. 2009):
O termo TI sustentável ± ou ³verde ± é usado para descrever a fabricação, o
gerenciamento, a utilização e o descarte de qualquer produto ou solução ligado à
tecnologia da informação sem agredir o meio ambiente.
A utilização do termo varia de acordo do papel que a empresa tem na cadeia de TI,
ou seja, se ela representa um fabricante, um CIO ou um usuário final, por exemplo.
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Nos últimos anos a Tecnologia da Informação tem se deparado com três problemas
cruciais: o alto custo da energia elétrica, o seu desperdício e a sua oferta que não cresce na
mesma velocidade do consumo necessário pela TI.
[...] Se os níveis atuais de consumo forem mantidos, os gastos com eletricidade
podem chegar a 50% dos orçamentos de tecnologia de uma grande empresa, segundo
estima a consultoria Gartner Group. [...] A Gartner calcula que o desperdício de
energia nessas instalações possa chegar a 60%, e é justamente esse ponto que tem
sido alvo da atenção da indústria tecnológica (TEIXEIRA, Acesso em: 28 ago. 2009)
Economizar energia não é apenas uma questão ambiental, mas também uma ótima
forma de reduzir os gastos da infraestrutura de TI e de tudo que a cerca.
Hoje, essa preocupação começa a movimentar grandes empresas de TI que têm
trabalhado em novas soluções de equipamentos, dispositivos e softwares para reduzir os
custos com o consumo de eletricidade e, com o impacto que ela gera ao meio ambiente, além,
obviamente, de ser extremamente vantajoso e interessante para as empresas pela economia
financeira que tudo isto irá gerar. Conforme Hess (Acesso em: 20 ago. 2009) a idéia básica é:
Imagine um data center, um grande salão com centenas de computadores empilhados
em racks, cada um desperdiçando alguns Watts de eletricidade sob a forma de calor.
Esse calor precisa ser resfriado por um sistema de ar-condicionado, que por sua vez
também gasta muita energia. Diminua o calor gerado por máquina e os gastos com
resfriamento também caem significativamente. São duas economias de uma só vez.
A cada lançamento de novas versões dos Sistemas Operacionais, podem-se verificar
funcionalidades de economia de energia, tais como: funções de O, hibernação,
funcionalidades de aumentar o percentual de economia em notebook's, monitoramento,
otimizações, etc.
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fazendo com que empresas de TI se reestruturem para a conformidade com a norma
(MILAGRE, Acesso em: 06 out. 2009). Os componentes proibidos são cádmio (Cd), mercúrio
(Hg), cromo hexavalente (Cr(VI)), bifenilos polibromados (PBBs), éteres difenil-
polibromados (PBDEs) e chumbo (Pb).
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! impõe responsabilidade pelo
descarte de resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos aos fabricantes desses
equipamentos. Essas empresas devem estabelecer uma infraestrutura para a coleta de
Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos ± REEE. Segundo a diretiva
(Acesso em: 06 out. 2009) "Os usuários de equipamentos elétricos e eletrônicos do setor
doméstico devem ter a possibilidade de entregar os REEE, pelo menos, gratuitamente". Além
disso, as empresas são obrigadas a utilizar os resíduos recolhidos de forma ecologicamente
amigável, quer pela eliminação ecológica ou pela reutilização / valorização dos REEE
recolhidos.
Conforme o site "#$%&?´ (Acesso em: 06 out. 2009), que trata da diretiva:
As diretivas têm por objetivo: Combater essa montanha de resíduos, reduzir o nível
de poluição, incentivar os fabricantes a concentrar-se em projetos ecológicos .
As diretivas envolvem o conceito de responsabilidade ³alargada do produtor. A fim
de cumprir a legislação, os produtores de EEE (Equipamentos Elétricos e
Eletrônicos), necessitarão considerar o ciclo de vida dos produtos elétricos e
eletrônicos, incluindo a durabilidade do produto, atualização, reparação,
desmontagem e utilização de materiais facilmente recicláveis.
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Com o avanço da tecnologia e o significativo aumento do consumo de recursos surge,
proporcionalmente, a necessidade de um descarte correto dos eletrônicos não mais utilizados e
ou obsoletos. Em uma de suas publicações a revista INFO on-line (Acesso em: 25 ago. 2009)
destaca o problema de descarte dos resíduos eletrônicos:
Uma das maiores preocupações de empresas que trabalham com hardware é o que
fazer com os equipamentos que estão obsoletos. Se é possível fazer o
reaproveitamento de componentes, uma parte do problema está resolvido. Mas e
quando o destino de mainframes, PCs, placas de circuito, monitores, impressoras
etc, deve ser o lixo?
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diz Opice Blum, ³é possível reverter este quadro à medida que usuários e consumidores se
tornem mais conscientes, inclusive discernindo sobre empresas que tratam de TI Verde a sério
daquelas que apenas querem pegar uma ³carona na ³onda de ser ecologicamente correta
com medidas superficiais.
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Foram utilizados como método a pesquisa bibliográfica e a pesquisa de campo. A
pesquisa bibliográfica foi definida pela busca de informações em sites especializados e em
revistas conceituadas que tratam do assunto.
A pesquisa de campo foi aplicada com a finalidade de analisar, quantitativamente o
nível de conhecimento dos usuários em relação ao tema TI Verde. No total foram analisados
dados de 60 entrevistados sendo todos usuários de TI.
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Identificamos que os dois sistemas operacionais mais utilizados, Windows e Linux, já
têm preocupação bem clara sobre a necessidade de se economizar energia com
funcionalidades via software em ambas as plataformas.
Para o Linux instalado em notebook's com os processadores Intel (e, em certos casos,
de outros fabricantes), foram desenvolvidas várias implementações. Basicamente, elas
consistem em se utilizar de vários recursos em conjunto. A primeira é a configuração do
ACPI, abreviação de "#O O
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configuração e economia de energia utilizada pelos PC¶s atuais). O ACPI é o responsável não
apenas pelo suporte a economia de energia (incluindo o ajuste dinâmico da frequência do
processador), mas também pela inicialização de vários periféricos. (O ACPI é um recurso
comum para notebook's, PC¶s inclusive para o Windows). Segundo o site Guia do Hardware
(Acesso em: 23 set. 2009):
Graças ao ACPI, os PCs atuais permitem um gerenciamento de energia muito mais
sofisticado que os antigos, onde era possível apenas desligar o monitor e o HD. O
avanço veio na forma de dois novos modos, o modo de espera e o hibernar. Ao
entrar em modo de espera, não apenas o HD e o monitor, mas quase todo o PC é
desligado, incluindo o processador, o cooler, placa de vídeo ou som, etc.
componente que consome mais energia e o gerenciamento permite reduzir seu consumo em
50% ou mais. Com a instalação de um módulo ao kernel do Linux, esse monitoramento pode
ser feito. As outras implementações são o ajuste de consumo na tela do notebook, a
desativação de recursos que no momento não estão sendo utilizados (por exemplo, a placa
wirelles) e o consumo do HD ( O 0). Realizadas em conjunto, o consumo de energia
elétrica pode diminuir pela metade e a autonomia da bateria aumentar em até o dobro de
tempo.
Na plataforma Windows, no seu recente lançamento o ³Windows 7 , a equipe que
trata da engenharia do sistema operacional está com atenção voltada para a eficiência
energética. Além da habitual opção ³Gerenciamento da Energia disponível no ³Painel de
Controle , a partir do qual o usuário pode otimizar o consumo do seu PC, foram realizadas
várias melhorias no núcleo do sistema operacional (kernel). Em um artigo publicado na
internet, um dos programadores do Kernel do Windows 7, DeWhitt (Acesso em 29 set. 2009)
diz:
Para o Windows 7, nós estamos refinando a experiência do usuário para
gerenciamento de energia, concentrando-se na redução do consumo de energia
ociosa e apoiando-se em novos modelos de energia dos dispositivos.
[...} Para ajudar a reduzir a energia ociosa, estamos nos concentrando em melhorias
na gestão de energia no núcleo do processador. O Windows mede o desempenho do
processador com base na sua quantidade atual de utilização, e o Windows só
aumenta o desempenho do processador tendo certeza que é absolutamente
necessário, isto pode ter um grande impacto no consumo de energia.
Foi desenvolvida pela mesma equipe uma ferramenta de análise mais avançada, o
³Windows Performance Toolkit . O 0 torna muito fácil para desenvolvedores de
software observar a utilização de recursos de suas aplicações, resolver gargalos de
desempenho e identificar as questões de impacto da eficiência energética. Segundo DeWhitt
(Acesso em 29 set. 2009) ³a estratégia que estamos utilizando é fornecer ferramentas ricas
para identificar problemas de eficiência energética em hardware e software .
Empresas desenvolvem processadores com menor consumo energético voltado para
diversas aplicações. Entre estas empresas destacam-se INTEL e AMD. A INTEL apresenta o
³Intel Atom , que, pelo tamanho reduzido, destina-se a equipamentos ultraportáteis em geral.
Segundo Morimoto (Acesso em: 01 nov. 2009):
Depois da plataforma Centrino, Intel Atom, uma plataforma destinada a ser usada
em MIDs, tablets e em equipamentos ultra-portáteis em geral.
O principal componente da plataforma Atom é o Silverthorne, um processador x86
de ultra-baixo consumo, que nas versões mais lentas oferece um consumo abaixo da
marca de 1 watt. Para efeito de comparação, o Celeron ULV usado no Asus Eee tem
um TDP de 5.5 watts, quase 10 vezes mais do que a versão mais econômica do
Silverthorne, que oferece um TDP de apenas 0.6 watts.
A AMD também ganhou destaque ao ter seu processador utilizado em um laptop
ofertado no mercado a um custo de 100 dólares. Segundo Morimoto (acesso em: 01 nov.
2009):
Outro processador de baixo consumo que merece uma citação é o Geode, fabricado
pela AMD. Além de ser usado em thin-clients e outros dispositivos, ele é o
processador usado nas primeiras versões do OLPC (o laptop de 100 dólares) O
menor consumo elétrico é o principal motivo do Geode LX ter sido escolhido para
uso na versão original do OLPC. que inclui modelos de 433, 500 e 667 MHz, que
consomem (respectivamente) 1.3, 1.6 e 2.6 watts.
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providenciam o descarte ambientalmente correto das partes e resíduos não
aproveitáveis.
O Estado de Minas Gerais também tem contribuído no mesmo sentido. Exemplo disso
está na criação do Projeto 3RsPCs, que engloba atividades como a manutenção de uma
solução semelhante à aplicada nos CRCs, pois também recruta jovens em prol do aprendizado
e paralelamente pratica uma atividade sustentável.
Outra atividade desenvolvida é a constituição de um Grupo de Trabalho (GT), que tem
a missão de elaborar uma minuta de regulamentação para os resíduos eletroeletrônicos, a ser
encaminhada ao Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. O GT é formado por
representantes de Estado, da indústria produtora de equipamentos eletroeletrônicos, indústria
recicladora, universidades e ONG¶s;
Foi criado também, através da Fundação Estadual do Meio Ambiente ± FEAM,
juntamente com diversas parcerias, um diagnóstico que visa identificar qual o presente e o
futuro consumo de eletroeletrônicos, com objetivo de desenvolver preliminarmente políticas
públicas capazes de dar um destino correto para o lixo que será produzido. O diagnóstico
apresenta dados importantes como a relação da produção de lixo eletrônico em toneladas por
ano e quilogramas por habitante até o ano de 2030, e através dele, estudos estão sendo feitos
no intuito identificar novas formas de gerenciamento desses resíduos atribuindo
responsabilidades aos fabricantes e estimulando a cooperação de todos para a
sustentabilidade.
No meio privado, o exemplo apresentado é da Umicore, empresa internacional de
tecnologia de materiais, com matriz em Bruxelas, Bélgica. Sua atuação no Brasil se dá por
meio da Umicore Brasil Ltda, com sede em Guarulhos ± SP, e tem consolidadas suas
atividades no País há mais de 50 anos com foco na reciclagem. Pensando em um ambiente
sustentável e, porque não, na arrecadação de lucros, a Umicore, desenvolveu um manual de
reciclagem do lixo eletrônico que destaca a importância de se reciclar o e-lixo, além de
fornecer informações sobre reciclagem de baterias recarregáveis, celulares e placas de circuito
impresso, encontradas em diversos segmentos eletrônicos.
No manual, disponível do site da Umicore, a redatora Natália Dias relata dados que
mostra a importância da reciclagem (Acesso em: 25 out. 2009).
Segundo um estudo realizado pele Umicore, em parceria com um produtor de
baterias, a cada bateria recarregável reciclada poupa-se a emissão de 70% de CO2
(dióxido de carbono) na atmosfera e gera de economia de 70% no consumo de
energia nos processos.
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Através de processo próprio, a Umicore Brasil recolhe todo material a ser reciclado.
Baterias recarregáveis, celulares, máquinas digitais e placas de circuito impresso são enviados
para sedes na Bélgica e Suécia, a fim de passarem por processos de trituração e diversos
processos químicos para extração dos metais. Os resíduos já sem metais, provenientes dos
processos, são reutilizados na pavimentação de estradas, completando, assim, o ciclo.
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Outras empresas de TI também aparecem na lista como a Cisco Systems (12ª), Sun
Microsystems (14ª) e Sprint Nextel (15ª).
As grandes empresas mundiais de TI, entre elas, IBM, HP, EMC, INTEL, DELL SUN
e AMD, com o intuito de aprimorar as práticas de TI Verde, criaram, em 2007, um consórcio
mundial de empresas de TI e profissionais que procuram melhorar a eficiência energética em
(centrais de processamento de dados), em ecossistemas de negócios ao redor do
globo conhecido como ´?$ ´? (A Rede Verde). A organização procura unir os
esforços da indústria global de padronizar um conjunto comum de métricas, processos,
métodos e novas tecnologias para promover seus objetivos em comum, assim adquirindo o
selo da ³´?$´? .
Segundo o site oficial do consórcio (Acesso em: 22 out. 2009), ³A eficiência dos
centros de dados se tornou um tópico importante da discussão global entre os usuários finais,
os decisores políticos, os fornecedores de tecnologia, e facilidade para arquitetos e empresas
de utilidade pública. ´?$ ´?2 hoje, possui centenas de membros, incluindo
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usuários finais e organizações governamentais que têm o foco na melhoria da eficiência
energética dos
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Y A ONU (Organização das Nações Unidas) é uma das entidades que mais tem debatido
sobre questões de lixo eletrônico e, em março de 2004, criou um projeto com objetivo de
encontrar novas maneiras para diminuir a quantidade de lixo eletrônico presente em nossa
realidade e tratá-lo melhor. Este projeto ficou conhecido como ³à (Solving The E-Waste
Problem - Resolvendo o problema dos Resíduos Eletrônicos). De acordo com o site do projeto
(Acesso em: 22 out. 2009), seus cinco princípios são:
1. Os trabalhos do STEP se baseias em avaliações científicas e incorporam uma
visão abrangente dos aspectos sociais, ambientais e econômicos do e-lixo.
2. STEP realiza pesquisas sobre o ciclo de vida dos equipamentos elétricos e
eletrônicos, de sua oferta global, processos e fluxos de materiais.
3. Projetos pilotos de pesquisa do STEP são destinadas a contribuir para a solução
dos problemas de resíduos.
4. STEP condena todas as atividades ilegais relacionadas com lixo eletrônico,
incluindo as transferências ilegais e de reutilização/reciclagem e de práticas que são
prejudiciais ao meio ambiente e a saúde humana.
5. STEP procura promover a segurança e eco-reutilização eficiente de energia e as
práticas de reciclagem em todo o mundo de uma forma socialmente responsável.
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eletrônicos com base em seus atributos ambientais, através de um sistema de classificação de
3 categorias: Ouro, Prata e Bronze (dependendo do percentual de 28 critérios facultativos). Os
registros são feitos pelos próprios fabricantes em mais de 40 países do mundo. O EPEAT
opera um programa de verificação para garantir a credibilidade do Registro. O sistema
abrange atualmente O032 32 2 0 e monitores de vídeo.
Inclusive é possível fazer uma pesquisa por produtos fabricados no Brasil.
No Brasil também há várias iniciativas. A IBM encomendou um estudo que foi
conduzido pela Info-Tech Research Group. Segundo o site de tecnologia Baguete (Acesso
em: 28 out. 2009):
A pesquisa revelou que mais de 70% das empresas brasileiras planejam ou já
realizaram atividades para diminuir o impacto ambiental causado por sua cadeia de
suprimentos, produtos e serviços. Além disso, o país é uma das regiões com mais
iniciativas de virtualização de servidores. Mais de 65% das companhias nacionais já
completaram ou estão em processo de implementação dessa solução, que aumenta a
eficiência energética e, consequentemente, diminui custos.
O estudo também revela que 66% das companhias já implementaram algum tipo de
medição de energia para sua infraestrutura de TI e que entre 50% e 60% das empresas já
operam com funcionários trabalhando em casa, conectados a redes virtuais.
O controle de custos é o principal fator para adoção de iniciativas de TI verde,
segundo o estudo. ³Companhias em todo o mundo estão descobrindo que desperdício
significa custo e que ser ambientalmente responsável é tão bom para os negócios quanto para
o planeta , declara Luis Bovi, diretor do segmento de pequenas e médias empresas da IBM
Brasil, nesta matéria.
Outra forma de aderir à essa nova necessidade é a utilização de parcerias com
empresas que já detêm o conhecimento e experiência no ramo de TI Verde. De acordo com a
matéria publicada no portal IT Web (Acesso em: 30 out. 2009), as empresas estão adotando
essa nova estratégia para aderir à TI Verde.
A HP firmou contrato de sete anos com a brasileira Vale para fornecimento de
serviços e tecnologia. A fabricante de informática não revelou o valor do acordo,
mas adiantou que se trata da consolidação de 43 centros de dados da mineradora em
três centros globais primário. A HP também administrará a rede global de
comunicações, os data centers e os ativos de tecnologia da Vale. O contrato foi
desenhado para atender às necessidades da mineradora para uma infraestrutura
"verde" e alinhamento à agenda de sustentabilidade ambiental, além de objetivos de
redução de custos.
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informação já criada pelo homem, a Internet, aumentamos a produtividade das empresas,
entre outras inúmeras vantagens oriundas da TI.
Todo este desenvolvimento trouxe consigo alguns problemas e levantou questões até
bem pouco tempo ignoradas ou até despercebidas da maioria das pessoas. }ual o custo
ambiental deste progresso? É possível a TI continuar a se desenvolver com a preservação do
meio ambiente? Como resposta a estas perguntas, surge uma tendência, um conceito: TI
Verde, o uso eficiente dos recursos tecnológicos de TI, medidas práticas para tornar mais
sustentável e menos prejudicial o nosso uso da computação. O objetivo desta pesquisa foi
pesquisar, então, quais os recursos, sejam eles de ou O 2 as práticas de
comportamento, as soluções implementadas por empresas, organizações em TI, buscando a
sustentabilidade.
Identificamos um grande problema atual: a energia elétrica. O seu custo está
comprometendo uma parcela considerável dos orçamentos de TI. Um dos focos da indústria e
fornecedores de TI passa então a ser a busca de eficiência energética.
Os sistemas operacionais Linux e Windows já apresentam características avançadas de
gerenciamento de energia. }uanto aos maiores fabricantes de processadores (Intel e AMD),
passarão a produzir estes s com baixo consumo de energia. A competição no mercado
agora passa a ter mais um item, o desempenho por .
Identificamos as normas e regulamentos. A união européia hoje possui a legislação
mais avançada do mundo, com a promulgação de duas leis: RoHS Directive (2002/95/CE) e
WEEE (2002/96/CE). Outros países começaram a adotar a RoHS editando lei própria. No
Brasil, ainda se discute a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PL 203/91), que ainda não
virou lei. Hoje, no país, as empresas podem adotar a ISO 14.001 que normatiza aspectos
ambientais.
}uanto aos resíduos, ainda que por hora não haja no Brasil uma legislação específica,
existem iniciativas do setor público e privado em funcionamento. Do governo federal, em
parceria com as prefeituras, surgiu o CRC ± Centro de Recondicionamento de Computadores.
Do governo estadual, vem o projeto 3RsPCs. Do setor privado temos a empresa Umicore.
Várias iniciativas sustentáveis empresariais e governamentais já existem. Citamos o
programa do governo norte-americano Energy Star, o programa EPEAT, O selo ³´
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verdes%O programa STEP da ONU, entre outras iniciativas.
Por fim, fizemos o levantamento sobre o comportamento de usuários comuns de TI em
relação à TI Verde, onde alguns ponto positivos e negativos puderam ser apurados.
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Podemos concluir que a TI Verde começa a ser uma realidade. E ainda há muito que
se fazer. Um de seus principais ³motores é a busca por eficiência energética e diminuição de
custos. E, além do fator econômico, empresas e governo estão percebendo que se trata de
cidadania. O planeta é um só, os seus recursos são limitados e todos precisam dele para
sobreviver. Por isto, esses já estão tomando atitudes, mas todos os demais podem contribuir.
Centenas de milhares de pequenas ações praticadas por usuários comuns de TI, todos os dias,
podem gerar um grande resultado.
A pressão para que as empresas sejam sustentáveis cresce cada vez mais. No entanto, a
maioria delas sequer possui profissionais com foco em questões voltadas a sustentabilidade e
gestão em meio ambiente, lacuna que abre portas às equipes de TI, as quais têm excelente
chance de tomar proveito do que já sabem sobre TI Verde, ou seja, estão na frente de outros
profissionais por deterem mais conhecimento sobre sustentabilidade e podem liderar esse
processo nas organizações.
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