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Direito positivo é o conjunto de princípios e regras que regem a vida social de determinado povo

em determinada época. Diretamente ligado ao conceito de vigência, o direito positivo, em vigor


para um povo determinado, abrange toda a disciplina da conduta humana e inclui as leis votadas
pelo poder competente, os regulamentos e as demais disposições normativas, qualquer que seja a
sua espécie.

Ciência do Direito é o ramo do conhecimento humano que se ocupa da interpretação do direito


posto, de forma organizada e sistematizada, através de critérios técnicos e método próprio, de modo
a extrair a “norma jurídica” do texto estudado, obtendo sua significação, a proposição nela contida.

Linguagens do Direito Tributário

Objeto da Ciência do Direito

As fontes do direito são os fatos jurídicos de que resultam normas. As fontes do direito não são
objetivamente a origem da norma, mas o canal onde ele se torna relevante.

Por fontes do direito havemos de compreender os focos ejetores de regras jurídicas, isto é, os
órgãos habilitados pelo sistema para produzirem normas, numa organização escalonada, bem como
a própria atividade desenvolvida por essas entidades, tendo em vista a criação de normas.

Lei e suas espécies


A Constituição ou Carta Magna é um conjunto de regras de governo, muitas vezes codificada
como um documento escrito, que enumera e limita os poderes e funções de uma entidade política.

No direito, a lei complementar é uma lei que tem como propósito complementar, explicar, adicionar
algo à constituição

No direito, a lei ordinária é um ato normativo primário e contém, em regra, normas gerais e
abstratas. Embora as leis sejam definidas, normalmente, pela generalidade e abstração ("lei
material"), estas contêm, não raramente, normas singulares ("lei formal" ou "ato normativo de
efeitos concretos").

No direito constitucional brasileiro, medida provisória (MP) é um ato unipessoal do presidente da


República, com força de lei, sem a participação do Poder Legislativo, que somente será chamado a
discuti-la e aprová-la em momento posterior.

Lei Delegada (vide artigos 59, IV e 68 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
um ato normativo elaborado pelo chefe do poder executivo no ambito federal, estadual e municipal,
com a autorização da sua respectiva casa legislativa, para casos de relevância e urgência, quando a
produção de uma lei ordinária levaria muito tempo para dar uma resposta à situação

Decreto legislativo (DLG) é um ato normativo de competência exclusiva do poder legislativo com
eficácia análoga à de uma lei.
Resolução é norma jurídica destinada a disciplinar assuntos do interesse interno do Congresso
Nacional, no caso do Brasil,ou do Conselho de Ministros, no caso de Portugal.

Um decreto é uma ordem emanada de uma autoridade superior ou órgão (civil, militar, leigo ou
eclesiástico) que determina o cumprimento de uma resolução.

Portaria é, em Direito, um documento de ato administrativo de qualquer autoridade pública,


que contém instruções acerca da aplicação de leis ou regulamentos, recomendações de caráter
geral, normas de execução de serviço, nomeações, demissões, punições, ou qualquer outra
determinação da sua competência.

Uma emenda constitucional tem por objetivo permitir modificações pontuais na Constituição de um
país, sem a necessidade de abolir toda a Carta Magna vigente e construir uma Constituição
inteiramente nova

A definição de tributo nos é apresentada pelo próprio Código Tributário Nacional , que em seu art.
3º versa que tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se
possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída por lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada. Como tal conceito engloba todas as características
do tributo, passamos a análise de cada uma das expressões nele constantes.
P restação pecuniária em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir. Conforme Sabbag[i], o tributo
deve ser pago em dinheiro, não podendo ser pago in natura ou in labore, ou seja, por meio da
entrega de bens, produção ou prestação de serviços em troca da quitação de tributos.
P restação compulsória. Segundo Becker[ii], a vontade do sujeito passivo de prever ou desejar o
dever jurídico tributário é indiferente para a sua incidência. Assim, conforme Carvalho[iii], uma vez
concretizado o fato previsto na norma tributária, nasce, automática e infalivelmente, a obrigação
jurídica tributária.
P restação diversa de sanção de ato ilícito. Segundo Becker, A hipótese de incidência da regra
jurídica tributária pode ser qualquer fato (ato, fato ou estado de fato), desde que seja lícito. Caso
contrário, se for ilícito, o objeto da prestação não será tributo, mas sanção[iv].
P restação instituída por lei. Nenhum tributo poderá ser exigido sem que a lei o estabeleça[v].
P restação cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. A cobrança de tributos
tem seu início com o lançamento, atividade pela qual se verifica a ocorrência do fato gerador da
obrigação tributária, o devedor, assim como o valor devido. Tanto este lançamento, como os
posteriores atos de cobrança, são de competência privativa da administração tributária, estando
abrigado pelo princípio da legalidade. Porém, Nogueira nos lembra que, [...] além do princípio
genérico da legalidade dos atos da administração, o Sistema Tributário Nacional submeteu
especificamente o lançamento a princípios expressos de vinculação e obrigatoriedade
administrativa[vi].
M achado deixa claro o que vem a ser esta limitação imposta ao administrador tributário. Senão
vejamos:
A tividade vinculada é aquela em cujo desempenho a autoridade administrativa não goza de
liberdade para apreciar a conveniência nem a oportunidade de agir. [...] Não deixa margem à
apreciação da autoridade, que fica inteiramente vinculada ao comando legal. [...] Nada fica a
critério da autoridade administrativa, em cada caso. Quando a lei contenha indeterminações, devem
estas ser preenchidas normativamente, vale dizer, pela edição de ato normativo, aplicável a todos
quantos se encontrem na situação nele hipoteticamente prevista. Assim, a atividade de determinação
e de cobrança do tributo será sempre vinculada a uma norma.[vii]
O imposto, por sua vez, é uma das cinco espécies tributárias[viii] existentes em nosso ordenamento
jurídico, sendo definido pelo art. 16 do Código Tributário Nacional , como o tributo cuja obrigação
tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa
ao contribuinte.
C arrazza considera o imposto como: [...] uma modalidade de tributo que tem por hipótese de
incidência um fato qualquer, não consistente numa atuação estatal.
N ão é por outra razão que Geraldo Ataliba chama o imposto de tributo não-vinculado. Não
vinculado a quê? Não vinculado a uma atuação estatal. Os impostos são, pois, prestações
pecuniárias desvinculadas de qualquer relação de troca ou utilidade.[ix]
P or possuírem sua definição apresentada pela própria lei, os conceitos de tributos e impostos não
são objeto de relevantes discussões, o que, no emaranhado de leis tributárias, é um fato atípico.

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