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MATÉRIA: Direito Internacional

PROFESSOR: Emerson Malheiros


AULA E DATA: Aula 01 – 01.12.2010

Espécie de Direito Internacional

- Direito Internacional Público:

É o ramo do direito internacional que regula e estuda normas consuetudinário,


convencionais, que regem relações de direito e deveres difusos e coletivos mediante
tratados, convenções, acordos entre nações e cuida dos vínculos entre os Estados e
Organizações Internacionais, intergovernamentais, pessoas e demais entes das relações
exteriores.

- Direito Internacional Privado:

É o ramo do direito internacional que regula o estudo num estudo do conjunto das
regras que determinam a lei e/ou jurisdição aplicável as relações exteriores particulares.

Princípios Sociológicos:

Previsto no artigo 59 da CF.

• Ausência de autoridade superior;


• Ausência de hierarquia entre as normas;
• Manifestação do consentimento (concordar);

- Descentralização: as relações jurídicas regem de coordenação.


- Sistema de sanções precário.

FONTES DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Estão delineados em um tratado internacional, é o Estatuto da Corte Internacional de


Justiça, artigo 38, de 1945.

Fontes Primárias:

• Tratados Internacionais
• Costumes Internacionais
• Princípios Gerais de Direito

Fonte Secundaria:

• Jurisprudência Internacional
• Principio equivalente
• Doutrina

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Não há hierárquica entre as normas e as fontes.

Costume:

Quando é internacionalmente reconhecido, ele vincula as partes como uma norma não
escrita (é uma exceção do consentimento).

Principio Geral do Direito:

Os tratados regularmente firmados.

Jurisprudência Internacional: é considerada jurisprudência internacional é o conjunto


de decisões que forem proferidas por tribunais internacionais.

Doutrina Internacional:

É a mais aceita, mais ampla e generalizada.

Equidade:

É o ponto de equilíbrio entre as duas partes conflitantes só pode ser aplicada se as partes
concordarem.

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MATÉRIA: Direito Internacional
PROFESSOR: Emerson Malheiros
AULA E DATA: Aula 02 – 01.12.2010

Decisões da O.I.I – As decisões da O.I.I as fontes, pois detém abstração e generalidade.


Exemplo Resolução da ONU.

Atos Unilaterais – os estados realizam seus atos sem anuência de outros estados, agindo
de forma unilateral, sendo uma norma perante o direito internacional. Exemplo:
delimitação do mar Brasileiro que foi delimitado em 12 milhas náuticas, além dela
delimitou a zona exclusiva.

Tratados Internacionais – é um acordo, ajuste, convenção, declaração formal entre


pessoas jurídicas de direito internacional público, que firmam o compromisso de
cumprimento e respeito às cláusulas e condições elaboradas por escrito, com a
finalidade de produzir efeitos jurídicos, criando preceitos de direito positivo de acordo
com as regras das relações exteriores.

São os representantes dos Estados nos Tratados Internacionais:

• Chefe de Estado e/ou Chefe de Governo = Representante Originário do Estado,


podendo elebrorar o Tratado Internacional.
• Plenipotenciário é o representante derivado do Estado, sendo ele escolhido pelo
chefe do governo, sendo confirmado pelo ministro das relações exteriores, para
assinar e fazer tratados. Vide que geralmente são os diplomatas, mas pode ser
outra pessoa.
Observação: o plenipotenciário deve portar a carta de plenos poderes, onde
constam as regras que ele deverá seguir.
• Delegação Nacional – é um grupo em missão especial para negociar e assinar
tratados, a representação é derivada, sendo a carta de representação de cunho do
chefe do grupo, sendo ele escolhido pelo chefe do governo, sendo confirmado
pelo ministro das relações exteriores, para assinar e fazer tratados
• Ministro das Relações Exteriores – detém representação, não precisa de carta de
plenos poderes, pois é intrínseco da sua função, sendo a representação
intermediária.

Representação da Organização Internacional:

• Secretário Geral – negocia e assina os tratados de acordo com as regras do


estatuto da organização;
• Autos Funcionários – são os funcionários escolhidos pelo secretario geral na
forma do estatuto para negociar e assinar tratados, também detém instrumento de
mandato com as regras para assinar e negociar tratados.

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Posição Hierárquica dos Tratados Internacionais:

Os tratados ingressam em nosso ordenamento jurídico como Lei Ordinária – Decisão


tomada pelo STF em 1997 no RE 8004.

O legislador constitucional originário estabeleceu de plano o artigo 5º, § 2º da CF, onde


previa inicialmente a previsão dos direitos fundamentais também em tratados
internacional. Assim os direitos humanos previstos nos tratados internacionais cuidam
da matéria, como se fosse parte da CF.

Com o advento da EC 45. Foi criado no artigo 5º o § 3º da CF, que equivaleu os tratados
como emenda constitucional, após aprovado por 3/5, nas duas casas em dois turnos.
Assim, os tratados são materialmente e formalmente constitucionais, assim podem ser
denunciados.

Extinção dos Trados Internacionais:

Iremos estudas as três mais importantes.

1. Condição Resolutiva: esta vinculada a um evento futuro e incerto – Exemplos:


Tratado Vinculado por situação de Guerra; diminuição das partes que compõe o
tratado
2. Termo – é o prazo de validade do tratado, é o tratado com prazo certo
3. Destrato – ocorre quando todos os integrantes se reúnem e decidem por
unanimidade a extinção do tratado, caso não seja unanime cada parte poderá
denunciar o tratado, que é o equivalente a retirada da assinatura.

COOPERAÇÃO JURÍDICA EM MATÉRIA PENAL

1. Tribunal Penal Internacional – foi criado pelo estatuto de Roma quem o criou,
sendo incorporado pelo Brasil através do Decreto 4388/02.

O tribunal começou a funcionar no Brasil em 2002, sendo um tribunal


permanente, este segue princípios importantes, como o principio da legalidade e
anterioridade.

O tribunal julga pessoas e não estado, e julga apenas crimes ocorridos após a sua
criação (2002)

São os crimes julgados pelo TPI:

• Genocídio
• Crimes contra Humanidade
• Crimes de Guerra
• Crime de Agressão Internacional
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O tribunal IPI só vai agir se o estado for inerte, é o principio da
complementaridade, exemplo quando o estado não julgar.

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