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Teste de persistência visual.

No seguinte quadro existem pelo menos 3 figuras.


Quais figuras você vê?

17/03/2011 Tratamento e análise de dados/informações / Prof. Camilo 1


Perfil Pessoal

Como você se posiciona sobre esses assuntos? (5-verdadeiro; 4-provavelmente


verdadeiro; 3-nem provável nem improvável; 2-provavelmente falso; 1-falso)

a) ( ) Algumas pessoas podem ver o futuro.


b) ( ) Algumas pessoas podem ler a mente de outras pessoas.
c) ( ) Algumas pessoas podem mover objetos somente pela força da mente.
d) ( ) Poltergeists podem mover objetos físicos.
e) ( ) Espaçonaves alienígenas já pousaram na Terra.
f) ( ) Algumas pessoas tem sido abduzidas por extraterrestres.
g) ( ) A possessão por demônios é um fato bem estabelecido.
h) ( ) Além do corpo físico, as pessoas têm um corpo astral não físico.
i) ( ) Algumas pessoas podem projetar o corpo astral para fora do corpo físico e viajar a
lugares distantes.
j) ( ) Após a morte do corpo físico, as pessoas podem reencarnar em outro corpo físico.
k) ( ) A posição do Sol, das estrelas e dos planetas no momento do nascimento afeta o caráter
e o destino das pessoas.
l) ( ) Anjos existem.
m) ( ) A eficiência dos tratamentos alternativos de saúde é hoje um fato inquestionável.

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TADI – Tratamento e Análise de Dados/Informações
Prof. Camilo Rodrigues Neto, Sala 322-O, Prédio I1 (“Titanic”)
www.each.usp.br/camiloneto

OBJETIVOS DA DISCIPLINA

• Apresentar uma visão histórica do desenvolvimento do método


científico, do contexto social e dos atores envolvidos nesse
processo.

• Permitir ao aluno um olhar crítico sobre a ciência, seu método e o


papel da criatividade nesse processo.

• Capacitar a definição de um tema e a construção de argumentos


para um plano de pesquisa, bem como a apresentação de seus
resultados na forma de artigos e relatórios.

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Programa TADI

1. Conhecimento confiável e Crenças duvidosas: vendo o que se espera ver


2. Conhecimento confiável e Crenças duvidosas: algo a partir de nada
3. Conhecimento confiável e Crenças duvidosas: a) muito a partir de pouco;
b) determinantes motivacionais e sociais
4. Lógica: dedução e indução
5. Falácias
6. Método científico
7. Ciência e pseudociência
8. P1: primeira prova
9. Formas de aquisição de conhecimento e Comunicação científica
10. Redação Projetos e Relatórios de Pesquisa
11. Representação gráfica de informação quantitativa
12. Estatística descritiva – medidas de tendência central
13. Estatística descritiva – medidas de dispersão
14. Estatística descritiva – exercícios
15. P2: segunda prova
16. SUB: prova substitutiva

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TADI – Tratamento e Análise de Dados/Informações
Prof. Camilo Rodrigues Neto, Sala 322-O, Prédio I1 (“Titanic”)
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Aula 1. Conhecimento confiável e Crenças duvidosas:


vendo o que se espera ver e os limites da experiência pessoal

Veremos como as pessoas avaliam as evidências da


experiência do dia a dia para fazer julgamentos, formar crenças e
tomar decisões, bem como algumas vezes interpretam
equivocadamente essas evidências para fazer julgamentos
equivocados, formar crenças duvidosas e embarcar em ações
contraprodutivas. Também veremos o papel do estado emocional
nesses julgamentos.

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BIBLIOGRAFIA

- APPOLINÁRIO, Fábio, Metodologia da Ciência, Filosofia e Prática da Pesquisa. São Paulo:


Pioneira Thomson Learning, 2006, 209 p.

- BOOTH, Wayne C., COLOMB, Gregory G. e WILLIAMS, Joseph M., A arte da pesquisa. São
Paulo: Martins Fontes, 2005, 352 p.

- DE WAAL, Frans, Eu, primata: por que somos como somos? São Paulo: Companhia das Letras,
2007, 328 p.

- GILOVICH, Thomas. How We Know What Isn't So: The Fallibility of Human Reason in
Everyday Life. New York: Free Press, 1993, 216 p.

- GOULD, Stephen Jay. Acerca de heróis e tolos na ciência. In: Darwin e os grandes enigmas
da vida. São Paulo: Martins Fontes, 1987, p. 199-204.

- NAVEGA, Sérgio. Pensamento Crítico e Argumentação Sólida. São Paulo: Publicações


Intelliwise, 2005, 312 p.

- SAGAN, Carl, O Mundo Assombrado pelos Demônios. São Paulo: Companhia das letras, 2006,
512 p.

- SCHICK Jr, Theodore e VAUGHN, Lewis. How to think about Weird Things. 4.ed.. New York:
Mc Graw Hill, 2005, 338 p.

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Um problema: qual a coisa certa a fazer?

Imagine que você é o responsável pela segurança de um aeroporto internacional.


Um encarregado do embarque da American Airlines telefona para informá-lo
que uma pessoa com reserva para o próximo vôo recusa-se a embarcar
alegando que ela é uma vidente e sente que há uma bomba no avião.
Você se encontra com a vidente e a reconhece de programas de auditório (Tio
Santos) e entrevistas (Josiel 11:30 h). Você se lembra vagamente de tê-la
ouvido afirmar ter usado sua percepção extra-sensorial para resolver várias
investigações criminais importantes.
Apesar de estar um pouco agitada por causa da bomba, ela parecia em seu
perfeito juízo. Você ordenou a retirada de todos do avião e chamou o
esquadrão anti-bombas para uma busca.
Nenhuma bomba foi achada, mas o vôo teve de ser cancelado. Sua ação fez com
que centenas de pessoas perdessem suas conexões. A companhia aérea teve
de providenciar novos vôos para os passageiros, diárias de hotel e
transporte terrestre, incluindo a vidente.
Você acha que fez a coisa certa?

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Um problema: qual a coisa certa a fazer?

Em sua defesa, você diz que “Nos dias atuais não se pode ignorar
nada.”

Sua chefe discorda. Ela diz que até onde ela saiba, nenhuma
vidente, em lugar algum, nunca descobriu uma bomba utilizando
seus poderes extra-sensoriais. Ela diz que você não deveria ter-
se impressionado pela aparência normal da vidente, nem pela sua
fama ou pelo fato dela ter aparecido em programas de TV.

Ela diz que você deveria ter detido e questionado a vidente. Sua
chefe considera demiti-lo e solicitar a prisão da vidente por
fazer ameaças contra um vôo.

Quem tomou a melhor atitude, você ou sua chefe?


Por quê?

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Um problema: qual a coisa certa a fazer?

• Ter achado uma bomba teria validado a percepção extra-


sensorial?
E se a vidente tivesse escondido a bomba para auto
promoção?
• Algumas pessoas seguem regras muito estritas: “Não se pode
ignorar nada” é muito seguro! É preciso ignorar as coisas
improváveis!
Era necessário ignorar a vidente, pois poderes extra-
sensoriais são tão efetivos quanto usar dados ou tirar a
sorte com moedas!
• E se ela argumentasse que o papagaio dela havia dito,
telepaticamente, que havia uma bomba no avião?
Você teria tido a mesma atitude?

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Por que preocupar-se com crenças duvidosas?

• Algumas espécies estão em risco de extinção:

– Em 15 anos, 90 % dos Rinocerontes africanos foram mortos por seus chifres que,
acredita-se, na forma de pó combata febre, dor de cabeça e também seja
afrodisíaco

– Centenas de Ursos negros na fronteira da China e Coréia têm sua vesícula


utilizada como digestivo (não se tem notícia de ursos com problemas digestivos)

– Pênis de focas são utilizados como afrodisíacos (para o que mais poderia ser?)

• Este é apenas parte do custo da superstição:

– Uso de “confrey” in natura e de diversos outros chás é um potencializador do


câncer de fígado

– Uso de tratamentos médicos de eficiência questionável podem colocar a vida dos


doentes em perigo

• Podem haver implicações indiretas:

– Pensamento claro e objetivo sobre o mundo é muito precioso e difícil de obter e


deve ser cuidadosamente incentivado

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Quais as razões de tantas crendices?
Ex: Percepção Extra Sensorial (PES), astrologia, projeção astral, cristais, OVNIs ...

• Por que tantas pessoas acreditam em coisas que não são verdadeiras?
– Não é porque as pessoas não tenham contato com informação pertinente: elas estão em
geral cientes dos dados

– Não é porque as pessoas sejam estúpidas ou ingênuas: temos (enquanto seres humanos)
um aparato intelectual muito bom para processar grandes quantidades de informação.

• Como crenças questionáveis ou errôneas são formadas?


– As falhas resultam do mau uso ou do uso em condições adversas das estratégias de
julgamento e raciocínios em geral válidas.

– Muitas das imperfeições dos processos cognitivo e inferencial não apareceriam em


condições ideais. Mas o mundo não joga limpo: em vez de fornecer informação clara que
nos abilitasse a conhecer melhor, ele apresenta-nos informação confusa, aleatória,
incompleta, não representativa, ambigua, inconsistente, impalatável ou de segunda mão.
São frequentemente as tentativas fracassadas de lidar com essas limitações que mina
nossas tentativas inferenciais (heurísticas) e produzem fatos que simplesmente não são
corretos.

• Objetivo da disciplina: estudo do julgamento e racionalidade humanas e as


condições em que elas falham

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O que sentimos é real ? De fato existe ?
(visão, audição, tato, olfato e paladar)

• Em geral, o que vemos é real e isso ajuda-nos a


sobreviver num mundo em constante mudança.

• Mas às vezes devemos perguntar duas vezes se


estamos certos ou errados:
– quando outros não vêem o que vemos;
– quando estamos em contradição;
– em situações especiais e pouco comuns.

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Sentidos e percepção:
os limites da percepção

Uma imagem pode ter múltiplas percepções, mas pode também


não ter nenhuma: se a imagem/objeto não tem nada em comum
com a experiência do observador, ele pode não perceber nada.

Essa ambigüidade na percepção é


explorada em tecnologias de
camuflagem bem como no mimetismo
da “mariposa pavão”.

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Sentidos e percepção
• Constância perceptiva: é a percepção de um objeto ou qualidade (forma,
tamanho, cor) como constante mesmo sob diferentes condições. Isso
nos ajuda a identificar objetos.
• Existem diversos tipos de constância:
– constância da grandeza em relação ao tamanho dos objetos;
– constância da forma em relação ao formato de objetos conhecidos;
– constância da cor, que depende da qualidade e quantidade de luz
recebida;
– constância do objeto (objetos não desaparecem), constância da
distância (objetos distantes são considerados próximos), constância
do movimento (correção da velocidade de objetos a diferentes
distâncias) e constância da localização (objetos permanecem parados
quando andamos).
• A constância perceptiva é particularmente importante porque, graças a
ela, o mundo surge-nos com relativa estabilidade, permitindo antecipar
ações e estratégias.
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Constância do tamanho:
Qual objeto é o maior?

St Louis Gateway Arch

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Constância do tamanho:
Qual objeto é o maior?

Andrea Mantegna (1431-1506)

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Constância do tamanho:
Outros exemplos

• Ilusão de Ponzo

• O paralelogramo de Sandor

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Constância do tamanho:
Outros exemplos

• As constâncias perceptivas
dependem também do contexto
socio-cultural.
• A percepção de Ocidentais diferem
do povo Zulu, África do Sul, no teste
de Müller-Lyer.
• O mundo ocidental é dominado por
linhas verticais e horizontais,
enquanto os Zulus vivem num mundo
circular, o que os torna menos
susceptíveis a essa ilusão (Segall,
Campbell, Herskovitz 1966 cited in
Chandler 1998).

• Búfalos e o povo de Bu Mbuti

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Constância da forma:
Que objeto é este?

Viking I, 1976

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Tratamento e análise de dados/informações / Prof. Camilo
Constância da forma

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Constância da forma

Patrick Costello
flickr.com/photos/patrick_c/2257773090
Namibia

Kevin Pieper
http://www.pbase.com/kpieper/image/92791171
Death Valley National Park 31
Constância da forma:
Que objeto é este?

• EUA: figura de um homem


• Índia: um coelho
• Samoa: uma mulher saudando
• China: um macaco colhendo arroz

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Constância da forma:
Que objeto é este?

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Constância da forma:
Que objeto é este?

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Constância da forma:
Que objeto é este?

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Constância da cor:
Qual a cor dos botões e dos retângulos?

• A cor percebida dos objetos permanece relativamente constante


mesmo sob condições de iluminação distintas (desde que a luz
incidente não seja monocromática)

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Constância da distância (princípio da adjacência)
Objetos distantes são considerados próximos

• A atmosfera muda a cor da lua

• A Lua parece maior no


horizonte

• A atmosfera achata a Lua, pois


funciona como prisma

• A lua está mais distante no


horizonte e é 1,5 % menor

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Mais uma ilusão de nossos sentidos.
Qual das figuras está parada?

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Expectativas e alucinação

• Vimos que as ilusões são, não somente divertidas, mas que


revelam a maneira como processamos a informação.

• Somos freqüentemente levados ao erro, porque os sentidos são


adaptados para funções específicas em ambientes determinados.

• Outra fonte de engano é a alucinação.

• Enquanto a ilusão é uma sensação real, porém atribuída a uma


causa incorreta, a alucinação é a percepção na ausência de
estímulo, que a(s) pessoa(s) pode(m) ou não acreditar que é real.

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Cientistas também se enganam

• Em 1903, uma nova forma de radiação, os raios–N foram


descritos por René P. Blondlot da Universidade de Nancy.
• Observação fotográfica: mudanças no brilho de uma descarga
elétrica de diversos materiais submetidos a raios–X.
• Muitas confirmações de cientistas franceses, mas nenhuma
reprodução independente (Lord Kelvin), causou grande comoção
científica.
• O físico americano, Robert W. Wood, foi a Nancy e participou do
experimento, com sucesso.
• Mas, em 1904, descreveu o ocorrido na revista NATURE,
afirmando tratar-se de um fenômeno subjetivo.

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Expectativas e auto-engano

• Este caso ilustra o preconceito ou a inclinação do


experimentador a favor de um determinado resultado.

• No caso, patriotismo foi a causa principal do auto-


engano.

• A França havia sido derrotada pela Alemanha na


guerra Franco-Prussiana em 1870 e após a importante
descoberta de Wilhelm Röntgen dos raios–X, em 1895,
havia uma corrida por novas descobertas.

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Engano, plagio ou fraude?

• Os raios–N não são uma exceção na ciência:


– em 1850 propriedades semelhantes haviam sido
observadas, em outro país, pelo Barão von Reichenbach;
– em 1779, em Viena, também foi relatado por Franz
Mesmer.
• Parece claro que Reichenbach conhecia o trabalho de
Mesmer e que os (colaboradores) franceses de Blondlot, o
trabalho de Reichenbach.
• O ministro da defesa alemão renunciou em 1/3/2011 devido
à acusação de plágio em sua tese de doutorado.

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Falhas de memória

• Até aqui, vimos dois tipos comuns de enganos: ilusões e


alucinações. Podemos acrescentar à esta lista, a imprecisão da
memória.
• Como a percepção, a memória passa também por processos
interpretativos e é constantemente reconstruída.

• Além disso, estados de fadiga, estresse emocional e de


consciência alterada, particularmente em circunstâncias limites
de nossos sentidos, podem alterar a percepção e a lembrança que
temos dos fatos.
• Assim, o que percebemos e lembramos é determinado, não
somente por nossos sentidos, mas também pelo que conhecemos,
esperamos, acreditamos e pelo nosso estado fisiológico no
momento.

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Teste de “confirmation bias”
(propensão, preconceito, predisposição, influência)

Informei que se tratava de um teste de acuidade


visual e que existiam pelo menos 3 figuras.

Quais figuras você vê?


• Não informei que tipo de figuras
• Informei que eram figuras geométricas
• Informei que eram figuras de animais
• Informei que eram figuras de frutas
Mais algumas crenças duvidosas: quais delas têm uma explicação
aceitável utilizando-se a Ilusão de agrupamento ou a Falácia da reversão?

• Considere as seguintes estatísticas (Gallup, 2001):


– 54 % acredita na força da mente para acura de doenças de outros;
– 50 % acredita na percepção extra-sensorial;
– 42 % acredita em casas assombradas;
– 41 % acredita na possessão por demônios;
– 36 % acreditam em telepatia;
– 33 % acredita que extraterrestres já visitaram a Terra;
– 32 % acredita em clarividência;
– 28 % acredita na comunicação com os mortos;
– 28 % acredita na influência dos astros;
– 26 % acredita em bruxas;
– 25 % acredita em reencarnação.
• E ainda:
– Mais gente acredita na percepção extra sensorial do que na Evolução;
– Existem 20 vezes mais astrólogos do que astrônomos nos EUA;
– Muitos utilizam o poder curativo dos cristais.

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