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”
“Quem somos nós?” é o nome do filme que impressionou muita
gente no ano de 2004, embora, somente no ano que passou ele
tenha feito seu impacto aqui no Brasil.
Quem é JZ Knight?
Ora, eu que sou interessado pelo tema há quase duas décadas, dormi
vendo o filme no cinema. Não satisfeito com tão medíocre
performance de interesse de minha parte, peguei a DVD para assistir
em casa, mas dormi outra vez. Intriguei-me. Afinal, eu amo
discussões sobre física quântica. Então o peguei a terceira vez, e,
dessa feita, vi o filme todo.
O que achei ruim foi a tentativa de fazer a coisa toda passar por fato
cientifico comprovado; e, também, por sentir que a indução do filme,
mesmo naquilo que já se pode chamar de “comprovado”, apontava
na direção de dar suporte a algo que, para mim, ainda não estava
claro. Entretanto, depois de conseguir ver o filme e ter tirado minhas
conclusões, pesquisei sobre ele na Internet, e vi que o embasamento
da produção tinha tudo a ver com Knight/Ramtha, conforme falei
acima.
Depois que Jesus disse “Eu e o Pai somos Um”; e: “Aquele que vê a
mim, vê o Pai”— fica impossível andar na direção de uma
espiritualidade sem pessoalidade na relação com Deus.
Assim, o que penso sobre o filme está acima exposto. Porém, vem a
pergunta: E sobre os fenômenos nele apresentados? O que você
pensa?
Creio que o Universo foi formado pela Palavra de Deus, sendo tirado
do que não era; portanto, do que não existia.
Creio que a matéria é energia. Assim como creio que tudo o que
existe é feito de elemento energético de alguma natureza.
Creio que toda a criação geme. Creio que ela aplaude. Creio que ela
sente. Tudo conforme as Escrituras. O VT está cheio de tais
afirmações.
Creio que quando Paulo diz que “a criação está sujeita à vaidade”, o
que ele diz é também que toda a criação existe sob o olhar humano,
sendo afetada por ele — o qual, sendo caído, porém poderoso, impõe
o ciclo da vaidade sobre a criação, alterando-a.
Creio que os olhos são as lâmpadas do corpo; o que faz com que o
olhar não apenas mude o mundo pela interpretação do homem, com
uma subseqüente ação do homem sobre ele, o mundo; mas também
creio que o próprio pensamento humano tem o poder de alterar o que
existe. Creio, por isto, que palavras, olhares, maldades, sentimentos
bons e maus, etc. — têm poder sobre os elementos que lhes são
inferiores na escala da criação, na qual, o ente pensamente é
superior ao inanimado, ou ao ente que apenas sente e emite
vibrações.
Creio que o processo pelo qual isto acontece se liga ao que Jung
definiu como sendo o Inconsciente Coletivo. Entretanto, o processo
pelo qual essas mudanças acontecem na Realidade — obedecem a
leis de natureza por nós desconhecidas; e relacionadas ao
Inconsciente Coletivo. Ou seja: creio que aquilo que a Bíblia chama
de “a medida dos cananeus, do amorreus, dos heveus, etc. ...” — é o
que Jung chamou de Inconsciente Coletivo. Aqui no site se encontra
vários textos sobre o assunto.
Creio, portanto, que tal poder existe nos humanos, mas que é um
poder fora do controle no que tange ao Coletivo; ou seja: às grandes
mudanças. Pois, não vem de um apenas, mas de todos. Portanto,
ninguém tem, pessoalmente, poder sobre o que é gerado por todos,
na média de seus pensamentos, sentimentos, sonhos, pesadelos,
ações e atitudes.
O filme, todavia, ainda é muito básico, posto que pára muito antes de
algumas implicações mais profundas. Afinal, nele sub-jaz um desejo
doutrinário relacionado à mensagem de Knight/Ramtha.
A Palavra criou o que existe! Ora, a Palavra não vem de Algo, mas de
Alguém!
Ora, eu creio que cada vez mais a ciência chegará a tal percepção,
ainda que agora, tais coisas sejam de-mais para o que a ciência
empírica possui como “conhecimento provado”.
Caio Fábio