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1838: Em Viena (Áustria) foi fundada "Die Einheit" ("A Unidade"), uma organização judaica
secreta destinada a fomentar a emigração dos judeus para a "Palestina".
1844: O pastor britânico Bradshaw sugere que sejam disponibilizadas consideráveis somas de
dinheiro para uma nova colonização da Terra Santa.
1849: O coronel britânico e sionista cristão George Gawler (1796–1869) acompanha o filantropo
judeu Sir Moses Montefiore em uma viagem à Terra Santa e convence-o a investir na
reconstrução da nação judaica.
1864: O cristão e sionista suíço Henri Dunant (fundador da Cruz Vermelha) solicita a Napoleão
III e a outros chefes de Estado que apóiem o retorno dos judeus à Terra Santa.
1865: Após duas visitas à Terra Santa, o luterano e sionista alemão Dr. C. F. Zimpel publica um
"Chamamento a toda a Cristandade e aos Judeus em prol da Libertação de Jerusalém".
Pouco tempo mais tarde, Zimpel escreve profeticamente: "No final, a emigração para a Palestina
será a única salvação para os judeus. Eles serão odiados por todos".
1874: O filho do cristão sionista George Gawler, John Cox Gawler, dá continuidade à obra de seu
pai e torna público um detalhado e prático projeto para a povoação de Eretz Israel (a terra de
Israel) pelos judeus.
1875: O cristão sionista Henri Dunant funda em Londres a "Palestine Colonization Society". Seu
alvo: apoiar e facilitar o retorno dos judeus a Israel.
1878: O homem de negócios e missionário americano William Blackstone publica seu livrete
"Jesus Vem", no qual conclama a uma retomada da vida nacional judaica em Sião.
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1881: No leste europeu, o movimento religioso-sionista "Hibbat Zion" ("Amor por Sião")
conclama à emigração judaica para a "Palestina".
1882: O judeu alemão Leo Pinsker escreve seu livro "Auto-Emancipação", onde apela aos judeus
para que iniciem uma "volta nacional para as margens do rio Jordão".
1882–1904: Mais de 25.000 judeus do leste europeu emigram para Eretz Israel (primeira "aliá"
[imigração]).
1884: William Hechler, cristão sionista e pastor da embaixada britânica em Viena, escreve "A
Volta dos Judeus à Palestina Segundo os Profetas". Posteriormente, ele faz amizade com Theodor
Herzl, a quem aconselha e aproxima dos líderes europeus.
1896: Theodor Herzl publica seu livro "O Estado Judeu". A obra é a base do sionismo político e
um guia para a fundação do novo Estado de Israel em 1948.
1897: Acontece o primeiro Congresso Sionista na Basiléia (Suíça). O sonho sionista de Herzl
apela principalmente aos judeus do leste europeu, que iniciam a dura viagem a Israel.
Convidados de honra do Congresso, além dos 159 delegados, foram os proeminentes sionistas
cristãos pastor William Hechler, Henri Dunant e o pastor luterano alemão Dr. Johann Leptius.
1898: Após intenso lobby do pastor William Hechler, o imperador alemão Guilherme II foi o
primeiro líder europeu a publicar um manifesto de apoio ao sionismo.
1914: Entre 1881 e 1914 mais de 60.000 judeus russos partem para Israel. Outros dois milhões
fogem para os EUA e 200.000 vão para a Inglaterra.
1917: O ministro do Exterior britânico Lord Balfour declara que a Grã-Bretanha apóia
oficialmente a fundação de um "lar judeu" na "Palestina".
O presidente americano Woodrow Wilson apóia a "Declaração Balfour". Ela passa a ser a base
jurídica para futuros documentos da Liga das Nações e das Nações Unidas.
1936–1939: O oficial britânico cristão Charles Orde Wingate forma tropas de combate judaicas
na "Palestina". Sob sua liderança, elas combatem o terrorismo árabe. Por sua postura sionista,
ele é transferido em 1939.
1945, 9 de maio: Capitulação incondicional da Alemanha. Fim da Segunda Guerra Mundial, que
dizimou aproximadamente 60 milhões de pessoas.
1950: O sionista cristão Pierre von Paaschen publica o "Jewish Calling" ("Clamor Judeu"), onde
transcreve o lamento de Raquel da seguinte maneira: "Se Israel morrer, Tua Torá ficará vazia e
sem valor. O mundo não será salvo. Se Israel for apagado da face da terra, Tu não serás mais o
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Santo de Israel".
1967: Durante a Guerra dos Seis Dias, Israel conquista a Judéia, a Samaria, as colinas de Golan,
a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental. Inúmeros lugares sagrados do judaísmo e do cristianismo
voltam ao domínio judeu.
1971: Em uma carta dirigida ao jornal "L’Osservatore Romano" do Vaticano, o teólogo católico e
sionista cristão John Oesterreicher critica a postura anti-israelense do jornal e da igreja católica:
"Enquanto cristãos e muçulmanos usufruíam de liberdade religiosa em Israel sob o domínio
jordaniano (1948–1967), os judeus eram privados desse direito. Eles não podiam nem orar junto
ao Muro das Lamentações... Não se ouviu protestos dos cristãos contra a destruição de todas as
sinagogas na parte oriental de Jerusalém, administrada pela Jordânia."
1972: A partir desse ano cresce novamente a imigração de cidadãos judeus oriundos da URSS.
Na década de 70 chegaram aproximadamente 100.000 judeus russos a Israel.
1989: De outubro de 1989 até o final de 1999, mais de 700.000 judeus russos chegam a Israel.
1999: Israel tem mais de 6 milhões de habitantes, dos quais 4,8 milhões são judeus. O forte
fluxo de imigrantes judeus do leste europeu se mantém.
Depois que o imperador Constantino tornou-se cristão no ano 313 e da igreja ter perdido a
expectativa de um reino divino... somente com a Reforma voltou-se a pensar no assunto.
Mas apenas no início do século 19 essa questão voltou a despertar maior interesse. Em 1826,
cinqüenta teólogos e leigos reuniram-se no sul da Inglaterra para orar intensivamente e estudar a
Bíblia... A revista "The Morningwatch" ("A Vigília da Manhã") começou a ser editada. As
mensagens bíblicas do reino messiânico e do lugar de Israel nesse reino foram redescobertas.
Vivemos em um tempo extraordinário, no limiar para a meia-noite. O Senhor quer despertar e santificar Sua
Igreja. Em seu comentário sobre o Evangelho de Mateus, Ernst Kruppa escreve:
Certa vez li o Novo Testamento e sublinhei com uma caneta verde todas as passagens que falam
da vinda do Senhor. No final da leitura, meu Novo Testamento estava quase todo verde. E eu
mesmo pude me certificar de que a maioria das passagens que falam da volta de Jesus vem
acompanhada de exortações à santificação diária. Isso deixou muito claro para mim que a volta
de Jesus não é uma questão de números e datas, mas de santificação. A Palavra de Deus não nos
ordena que façamos cálculos com datas – ela nos ordena que sejamos santos.
Lemos na parábola das dez virgens: "Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saí ao seu encontro!"
(Mt 25.6). Seria extenso demais tratar aqui de todos os impressionantes sinais preparatórios do palco do fim
dos tempos, que atualmente apontam para seu clímax. Nos últimos 150-200 anos irrompeu entre os judeus
espalhados pelo mundo a idéia de voltarem para sua pátria, e paralelamente a Igreja de Jesus voltou a ter
consciência do retorno do Senhor e do arrebatamento. Nesse período, sucederam-se duas guerras mundiais,
acompanhadas de outros rumores de guerra (Mt 24.6). Desde o século 19 os terremotos aumentaram
drasticamente e, como nunca antes na História, hoje temos os meios para ficar sabendo a respeito da sua
ocorrência. Os desenvolvimentos na área da tecnologia sucederam-se em ritmo tão frenético que é quase
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impossível acompanhá-los. Além disso, os países da Europa estão com muita pressa para consolidar a sua
união.
Parece que no século 19 uma roda começou repentinamente a se movimentar, que mais e mais engrenagens
se uniram e que tudo passou a girar em velocidade cada vez maior. Maranata! Jesus está voltando! (Norbert
Lieth - http://www.chamada.com.br)
Norbert Lieth foi um dos preletores do VIII Congresso Internacional Sobre a Palavra
Profética - Poços de Caldas, 18 a 24/10/2006. Mais detalhes aqui »