Professional Documents
Culture Documents
O Software ARENA
Varginha, 2006
2
O Software ARENA
Varginha, 2006
3
FOLHA DE APROVAÇÃO
O Software ARENA
( ) Aprovado
( ) Reprovado
Data 28/11/2006
_________________________________________________________
Profº. Juliano Coelho Miranda
______________________________________________________
Profº. Fabrício Pelloso Piurcosky
_________________________________________________________
Profº. Alan Souza Prado
4
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................ 11
1.1 Objetivos.........................................................................................................................12
1.1.1 Geral................................................................................................................... 12
1.1.2 Específicos......................................................................................................... 12
1.2 Justificativa.................................................................................................................... 12
2. SIMULAÇÃO.......................................................................................... 14
3. TEORIA DE FILAS................................................................................. 22
4. ARENA................................................................................................... 28
4.1 Histórico do ARENA....................................................................................................... 28
4.2 O Software......................................................................................................................29
4.3 Templates....................................................................................................................... 33
4.4 Funcionalidades do ARENA........................................................................................... 42
4.5 Exemplo 1: Batch........................................................................................................... 43
4.6 Exemplo 2: Pedágio....................................................................................................... 46
5. CONCLUSÃO......................................................................................... 52
5.1 Dificuldades Encontradas............................................................................................... 52
5.2 Trabalhos Futuros.......................................................................................................... 53
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................... 54
7. APÊNDICES........................................................................................... 56
7.1 Apêndice 1: Exemplo da Costura................................................................................... 56
7.2 Apêndice 2: Exemplo Choose........................................................................................ 61
7.3 Apêndice 3: Relatórios Gerados no Exemplo da Costura.............................................. 67
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
1.1.1 Geral
1.1.2 Específicos
1.2 Justificativa
2. SIMULAÇÃO
3. TEORIA DE FILAS
A Teoria das Filas foi desenvolvida para prover modelos que retratem
previamente o comportamento de um sistema que forneça serviços que possuam
demandas que aumentem aleatoriamente. Existem muitas aplicações respeitáveis da
teoria, a maioria das quais tem sido documentadas na literatura de probabilidade,
pesquisa operacional e engenharia industrial. Alguns exemplos são fluxo de tráfego
(veículos, aeronaves, pessoas, comunicações), escalonamento (pacientes em
hospitais, jobs em máquinas, programas em computadores) e projetos de atendimentos
à serviços (bancos, correios, parques de diversão, restaurantes fast-food).
A abordagem matemática de filas se iniciou em 1908, que contribuiu para o
desenvolvimento científico com o seu trabalho na teoria de tráfego de telefonia
ganhando reconhecimento internacional.
As filas estão presentes no dia-a-dia, mas nem por isso elas são
“simpáticas”. Nos sistemas produtivos também observamos as filas, tais como: uma fila
de caminhões aguardando o carregamento de produtos ou uma fila de pedidos
aguardando o atendimento (ERLANG, 2006).
O sistema de filas é caracterizado por três componentes: processo de
chegada, processo de atendimento e disciplina da fila (LAW, 2000).
São elementos das filas, segundo Prado (1999):
• População: a origem das entidades.
• Entidade: o mesmo que cliente ou transação. É o elemento que está sujeito à
fila (ex.: ordem de trabalho, pessoas, peças em uma linha de montagem).
• Servidor: o mesmo que atendente ou canal de serviço (ex.: torneiro, médico,
telefonista).
• Serviço: ato ou efeito produzido pelo servidor.
De acordo com Prado (1999), são características das filas:
• Clientes e tamanho da população: quando a população é muito grande, ou
seja, infinita em termos práticos, a chegada de um novo cliente a uma fila não
afeta a chegada de clientes subseqüentes. Caso contrário, quando a
população é pequena, este efeito existe e pode ser considerável.
• Processo de chegada: pode-se quantificar o processo de chegada dizendo
que a taxa média é um número de entidades por unidade de tempo. É
24
4. ARENA
e completa para projetar, planejar e gerenciar o chão de fábrica. Assim, o ARENA agora
é parte importante da estratégica de atuação da Rockwell Software, braço de software
da Rockwell, dentro do segmento de Manufacturing Execution System (MES).
Atualmente, o ARENA se encontra na versão 9.0 e trouxe grandes melhorias
em termos de linguagem e interface (PARAGON, 2006).
4.2 O Software
4.3 Templates
transfer. E o template common é formado pelos blocos: arrive, depart, server, inspect e
simulate.
O bloco create é utilizado para a inserção dos dados de chegada de clientes
ao sistema. A Figura 4.3 mostra o formulário associado a este bloco.
No campo action são dadas quatro opções, para determinar como será o
tempo (a demora) do cliente dentro do processo, conforme segue:
• Delay: tempo de espera;
• Size Delay: tempo de atendimento;
• Size Delay Release: anula o tempo de atendimento;
• Delay Release: libera o atraso.
5 Excel: é um aplicativo Windows - uma planilha eletrônica - que fornece ferramentas para efetuar cálculos através de fórmulas e funções e para a análise desses dados.
6 Power Point: é um aplicativo completo para a criação de apresentações profissionais de forma rápida e simples, permitindo aos acadêmicos apresentar seminários, monografias, trabalhos em eventos
científicos, palestras e outras apresentações em Datashow. Permite criação de transparências rápidas para dar instruções à uma equipe, slides para uma reunião, folhetos (folders) para dar suporte à
apresentação de trabalhos em eventos e/ou palestras, além de efeitos especiais para apresentações em tela.
7 Access: é um aplicativo e guarda dados em uma ou mas tabelas, criando assim, um banco de dados relacional, com consultas imediatas.
8 Visual Basic (VB): é uma linguagem de programação, que permite a criação de aplicativos para o Ambiente Windows. Através de ferramentas gráficas você desenha seu aplicativo, atribui suas
características e gera seu código de maneira rápida e eficiente.
9 Mais recentemente a Microsoft introduziu outra extensão aos controlos OLE, designada porActiveX. Esta solução possui um conjunto de tecnologias baseadas em controlos OLE que facilitamo
desenvolvimento de aplicações para a Internet. Uma aplicação que é um controlo ActiveX pode ser embebida nas páginas Web ou em qualquer outro contentor de controlos ActiveX.
43
O exemplo Batch, como a tradução do seu nome diz, divide em lotes, ou seja,
os clientes que entram no sistema são divididos em grupos de acordo com algum
critério. Nesse caso específico, divide os blocos que entram de acordo com sua cor,
verde e azul, em grupos de quatro. Essa simulação pode ser usada para demonstrar o
funcionamento de máquinas que fazem seleção de produtos e precisam montar pacotes
com uma determinada quantidade.
Foi criado um exemplo genérico usando dois templates: Basic Process e
Advanced Transfer que não possuem cenário, devido ao seu tipo de aplicabilidade,
44
porém, nesse exemplo, foi feita animação dos clientes para possibilitar a visualização
do fluxo corrente do sistema, além da demonstração da contagem.
que recebe o nome que foi criado dentro do bloco enter, para que seja representada
dentro da simulação.
identificam com esse bloco. Assim, o processo de fila representado no cenário foi
configurado através do bloco process.
A representação da estação de atendimento do pedágio foi feita através de
uma figura que foi inserida usando um recurso de localização de imagem, conforme a
Figura 4.21, após a escolha da imagem que represente o servidor ocupado e ocioso, a
imagem pode ser colocada dentro do cenário. Para que o veículo ficasse parado na
estação durante o atendimento foi usado um seize area, que é apenas um ponto de
marcação para segurar a entidade em um lugar determinado durante um tempo,
conforme a Figura 4.22, é o círculo dentro da figura do posto do pedágio.
OBS.: No final deste projeto se encontra dois exemplos detalhados, passo a passo, de
estudos de caso utilizados no software ARENA.
52
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BANKS, Jerry; CARSON II, John S.; NELSON, Barry L. Discret-event system simulation.
New Jersey: Prentice-Hall, 1995, 548 p.
HARELL, Ghosh e Bowden. Simulation Using Promodel. New York: McGraw-Hill Higher
Education, 2000.
LAW, Averill M.; KELTON, W. David. Simulation Modeling and Analysis. 3. ed. New
York: McGraw-Hill, 2000. 760 p.
PRADO, Darci Santos do. Teoria das Filas e da Simulação. Belo Horizonte: Editora de
Desenvolvimento Gerencial, 1999, 124 p. Série Pesquisa Operacional, v. 2.
7. APÊNDICES
Neste exemplo é mostrada uma fábrica de roupas, podendo ser usado para
vários tipos de produto, como na produção de equipamentos eletrônicos,
eletrodomésticos dentre outros. O sistema possui um bloco de chegada de clientes, um
servidor que realiza o corte do tecido, um servidor de costura, um bloco de inspeção e
um bloco de saída.
2 1
3 1
6
4
7
5
O bloco inspect foi configurado para, mandar o produto final para a saída ou
para o servidor costura, conforme Figura 7.5.
59
Quando clicar sobre a figura irá abrir uma janela para que escolha uma
imagem que se identifique com seu sistema, mas caso as imagens que serão abertas
não forem satisfatórias, há a possibilidade de abrir novos arquivos de figuras, isto é feito
da seguinte forma: clique em open>arquivos de programa>Rockwell
software>Arena7.0. Clique sobre o arquivo determinado pela sua escolha e ele
aparecerá na lista de figuras da janela Resource Picture Placement, então para
configurar a imagem como ocupado, desocupado inativo ou reprovado, clique sobre
uma das formas de estado, em seguida clique sobre a figura escolhida para representar
este estado e clique sobre a seta para a esquerda(<<) desta forma a imagem escolhida
61
Logo após a inserção dos dados clique no botão Ok, e a configuração estará
pronta conforme figura 7.12.
No bloco Process é configurado o nome do bloco, o tipo de espera e de
atendimento, a prioridade que o cliente terá no sistema, a quantidade dos atendentes
que serão usados na simulação, o tipo de atraso que pode ocorrer no sistema, o tipo da
unidade de tempo, além de determinar a variação mínima e máxima do atraso,
conforme apresenta a Figura 7.13.
65
connnect , clique sobre ela e conecte um bloco ao outro através do pontinho preto
localizado na lateral de cada bloco conforme demonstração abaixo: