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Trabalho realizado por:

Ana Sofia Oliveira nº1

André Teixeira nº4

Filipa Cardoso nº8

Ana Filipa Silva nº35


Índice
Introdução
   - O que são os direitos Humanos?
   - Porque surgiram os Direitos Humanos?
   - Os direitos Humanos são algo abstracto?
   - Existe unanimidade no reconhecimento dos direitos humanos?
   - Existe ainda algum tipo de relutância contra estes Direitos?
Globalização
   - O que é a Globalização?
   - Quais as consequências da Globalização?
Conclusão
Bibliografia
 
Introduçã o
Para uma melhor compreensão e organização do trabalho,
vamos dividi-lo em duas partes, sendo a primeira Os Direitos
Humanos e a segunda A Globalização.
Ambos foram sendo solicitados ao longo dos tempos, e
contribuem para  existência de melhores condições de vida para
todos os seres humanos, para que possam ter a sua própria
dignidade, e possam ser indivíduos cultos e bem informados.
Quanto à verdadeira origem destes assuntos, é muito incerto,
pois algumas pessoas defendem que desde os tempos de Sócrates
que se tenta adquirir os Direitos do Homem, e eliminar certos
poderes do Estado. Não há nenhuma data específica, mas podemos
imaginar que desde sempre os indivíduos quiseram evoluir, ser
dignos e ter os mesmos direitos que os outros.
 
 
Direitos Humanos
O QUE  SÃO OS DIREITOS HUMANOS?

Os Direitos Humanos são um conjunto de leis e vantagens


que devem ser reconhecidas como essências para o Homem para
que este possa ter uma vida digna, ou seja, que não seja inferior ou
superior aos outros porque é de um sexo diferente, porque
pertencem a uma etnia diferente, ou religião, ou até mesmo por
pertencerem a um determinado grupo social.
São também um conjunto de regras pelas quais não só o
Estado deve seguir e respeitar, como também todos os cidadãos a
ele pertencentes.
A função dos Direitos Humanos é proteger os indivíduos das
arbitrariedades, do autoritarismo e da prepotência por parte de
outros. Eles representam a liberdade dos seres humanos, e o seu
nascimento está ligado ao individualismo das sociedades que se foi
criando ao longo dos tempos, e por consequência levou á
necessidade de limitar o poder do Estado sobre os indivíduos,
fazendo com que o respeitasse e aos seus interesses. Desta forma
estão associados a uma ideia de civilização e de democracia, que
em conjunto reflectem uma ideia de igualdade e de dignidade para
todos os seres humanos.
A História dos Direitos Humanos já vem desde há algum
tempo, pois eles começaram e ter alguma importância no final do
Séc. XVIII, pelos filósofos Hobbes e Locke e depois mais tarde por
Montesquieu, Voltaire e Rousseau. Estes filósofos cimentaram a
existência de direitos naturais tais como a existência, a liberdade, a
posse de bens, e deram uma nova concepção de obediência,
limitando desta maneira o domínio do Estado. A partir daí, os direitos
humanos começaram a evoluir a começaram também a ter uma
carga diferente nos programas dos governos e passaram a traduzir-
se em Declarações dos Direitos Fundamentais Comuns a toda a
Humanidade. Existem diversos valores desses direitos particulares,
individuais, naturais, inalienáveis e intransferíveis, que ainda hoje
estão longe de ser adquiridos por todos os seres humanos.
Uma das grandes referências de todas as constituições
políticas dos estados liberais é o articulado da Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, que deu uma influencia
ao garantir a liberdade pessoal, a igualdade em direitos, a
propriedade, a segurança e a resistência à opressão.
Valores como a dignidade humana, a igualdade perante a lei,
a liberdade de pensamento, e de um governo democrático são hoje
considerados os princípios básicos da ética política e social, pois
estes valores, de origem judaico-cristã, representam os ideais
político-júridicos e filosóficos duma sociedade que se está a
transformar e a transformar o mundo.
A II Guerra Mundial foi um acontecimento até o qual muitos
dos direitos Humanos não foram respeitados, e foi quando houve,
como que uma revolta para que esses direitos fossem aplicados a
todos os indivíduos a quem não tinham sido aplicados até então.
Após este acontecimento foi criada uma declaração (Declaração
Universal dos Direitos do Homem) que visa estabelecer a paz entre
as nações e o consenso entre os povos.
Há quem se refira a esta declaração como a maior prova dada
até hoje do consenso entre os povos, como por exemplo Norberto
Bobio.
Ele argumenta que desde que a declaração acima referida foi
aprovada em quarenta e oito estados, foi considerada como
inspiração e orientação para o crescimento da comunidade
internacional, com o objectivo de tornar a comunidade num Estado,
e de tornar também os indivíduos livres e iguais, o que representa
um facto novo na história, pois, pelas primeira vez, um sistema de
princípios fundamentais da conduta humana foi livremente aceite
pelas maioria dos habitantes da Terra e é universal pois a sua
validade e a sua capacidade para comandar o futuro dos Homens foi
expressamente declarado.
 
PORQUE SURGIRAM OS DIREITOS HUMANOS?

Sendo assim, podemos considerar, que numa primeira


circunstância os Direitos Humanos surgiram devido à necessidade
de protecção da população perante a acção e a prepotência do
Estado sobre eles, ou seja, era uma maneira de afirmar a
estabilidade e a segurança perante os abusos de poder, sendo estes
direitos designados por “direitos de”.
Numa segunda circunstância, em que a preocupação e o
combate pelos direitos humanos atendem uma visão mais positiva
da governação do Estado e do cumprimento das suas funções, que
eram agora de assegurar as condições e os recursos necessários
para que cada um se torne indivíduo e membro da comunidade, e é
neste sentido que nos referimos quando lutamos pelo direito á
educação, ao trabalho e à assistência médica. São por isso
designados como “direitos a” ou “direitos-créditos”.
 

OS DIREITOS HUMANOS SÃO APENAS ALGO ABSTRACTO , QUE NÃO SE


APLICA ?

Não, os direitos são também aplicados no quotidiano das


nações e das comunidades, e estão todos emanados na ONU, que
confirmam os direitos de minorias ou de grupos mais
desfavorecidos. Um exemplo disso é a Convenção Europeia dos
Direitos do Homem-1950, declaração sobre a Concessão da
Independência aos Países e Povos Colonizados-1963, entre outros.
Na maioria das nações, tal como acontece em Portugal, os
textos constitucionais estabelecem as protecções mínimas que
possibilitam ao indivíduo viver uma vida digna, ou seja, consta um
conjunto dos direitos essências que todas as autoridades devem de
respeitar. Assenta-se assim um principio de legitimação para que o
cidadão tenha uma reconhecimento jurídicos junto das instituições
sociais. Deste modo, são deliberados o direito á satisfação das
necessidades vitais (alimentação, habitação, assistência na doença
e na educação); o direito a usufruir de liberdades políticas e civis
(liberdade de pensamento, religião e associação); respeito pela
integridade do indivíduo como um só; a igualdade perante a lei; entre
outros.
 

EXISTE UNANIMIDADE NO RECONHECIMENTO DOS DIREITOS HUMANOS?

Hoje em dia sim, existe uma grande unanimidade no que diz


respeito ao reconhecimento dos Direitos Humanos, mas nem
sempre assim foi, pois nos países ditos civilizados, o processo em
nada foi pacifico e isento de conflitos, e só muito lentamente esses
estados foram reconhecendo a dignidade a que todos merecem,
independentemente dos pais, raça, cor, etc..
E também por aqueles países que seguem uma religião cujas
regras estão bem definidas e veiculadas, também foi (e ainda é)
difícil de reconhecerem estes direitos a que a todos deveriam de ser
aplicados, pois estes países seguem, de certo modo, o
fundamentalismo (regresso á pureza das tradições de uma cultura, à
origem, àquilo que suporta a identidade cultural ameaçada).
 

EXISTE AINDA ALGUMA RELUTÂNCIA CONTRA ESTES DIREITOS?

Em muitas regiões do planeta não são ainda cumpridos os


direitos do Homem, pois estes vão contra a tradição, a religião e o
comportamento social, o que impede os indivíduos de obterem o que
lhes é devido, pondo em causa a validade universal destes mesmos
direitos.
Na verdade, o que foi decretado nas Declarações acima
referidas não são praticadas, não passando assim, em muitas
ocasiões, de frases escritas num papel. Podemos comprovar isso
com os constantes casos de torturas, prisões, invasões de domicílio,
etc.
O que acontece em muitos casos é que são denunciadas
essas situações que ocorrem em determinados países, mas depois
não há quem queira julgar esses actos. Todos o vêem, todos o
sentem, mas ninguém é capaz de punir os culpados e de proteger
quem não se sabe defender.
 
 
A Globalizaçã o
O QUE É A GLOBALIZAÇÃO ?

Globalização significa basicamente que , hoje mais do que


nunca , os grupos e as pessoas interagem directamente através das
fronteiras , sem que isso envolva necessariamente os Estados . Isto
acontece devido á nova tecnologia e ainda porque os estados
descobriram que se promove mais a prosperidade soltando as
energias criadoras das pessoas do que acorrentando-as
,pretendendo assim o desenvolvimento tecnológico das vias e meios
de comunicação. 
 

QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DA GLOBALIZAÇÃO ?

Este fenómeno mudou radicalmente a vida de toda a


humanidade.
Do ponto de vista dos direitos humanos , um aspecto positivo
é a força de comunicação global ao actuar como um despertador da
consciência cívica e política internacional. Muitos dos casos de
violação dos direitos humanos , são hoje resolvidos graças à
denúncia mediática . A comunicação social tem aqui um lugar  de
relevo ,pode ser o factor de maior pressão a nível governamental na
tentativa de correção ou intervenção em situações de ameaça
desses mesmos direitos. É importante referir também que a
globalização nem sempre é sinónimo de progresso social ,países há
(por exemplo nos nórdicos) são motivo de opressão ,pois aí os
canais televisivos retratam um pais que não tem nada a ver com
aqueles onde a população vive, o que prejudica a luta pelos seus
direitos.
Do ponto de vista cultural a partilha de informação foi
melhorada, no entanto a aldeia global teve um impacto negativo
,pois verifica-se que tal poderá levar a uma massificação e
standardização , e a um mundo cada vez uniformizado.
As tecnologias pelo mundo estão mal “divididas”. Existem
zonas onde ainda não chegaram ,outras onde só as pessoas de
maior importância lhe têm acesso e outras ainda onde embora
existindo grande parte da população não tem conhecimento disso.
No entanto ,existem países que pelo facto de serem muitos
desenvolvidos no que diz respeito ás tecnologias ,a maioria da sua
população e também em termos de informação e comunicação têm
fácil acesso ás mesmas.
Outro aspecto negativo da globalização é a dependência que
temos dos “gigantes” americanos ,pois se para estes a crise chegar,
por arrastamento , todos os outros sofrerão também.
 

 
Conclusã o
Por todos os argumentos acima referidos, podemos concluir
que cabe-nos a nós, cidadãos de todo o mundo denunciar o que
achamos que está mal, mesmo que não lucremos nada com isso,
nem que não seja para nosso beneficio, não podemos pensar
apenas em nós, devemos pensar também nas outras pessoas que
estão para nascer, e que vão viver no mundo que nós recriamos,
eles não podem ser sacrificados pelos erros que nós cometemos,
eles não têm a culpa dos nossos actos.
Em suma, a globalização tanto pode promover os Homenns, a
sua dominação, o esgotamento da diferença e a uniformalização
cultural, como aproximar os Homens e as culturas entre si.

“Só saberemos que a Globalização está de facto a promover


a inclusão a e permitir que todos partilhem as oportunidades que
oferece, quando os homens, mulheres e crianças comuns das
cidades e aldeias do mundo inteiro puderem melhorar a sua vida. E
é essa a chave para eliminar a pobreza do mundo.”
Bibliografia
http://economiaa.wikispaces.com/file/view/declaracao_direitos_humanos_1.jpg/
46664603/declaracao_direitos_humanos_1.jpg

http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/filosofia/filosofia_
trabalhos/direitoshumanos.htm

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