Professional Documents
Culture Documents
Fig. 2
A leucemia é
uma doença
maligna dos
glóbulos
brancos
(leucócitos) de
origem, na
maioria das
vezes, não
conhecida. Ela
tem como
principal
característica o
acúmulo de
células jovens
(blásticas)
anormais (Fig.
1) na medula
óssea, que
substituem as
células
sangüineas
normais. A
medula é o
local de
formação das
células Fig. 3
sangüíneas,
ocupa a
cavidade dos
ossos (Fig. 2)
(principalmente
esterno e bacia)
(Fig. 3) e é
conhecida
popularmente
por tutano. Nela
são
encontradas as
células mães ou
precursoras,
que originam os
elementos
figurados do
sangue:
glóbulos
brancos,
glóbulos
vermelhos
(hemácias ou
eritrócitos) e
plaquetas (Fig.
4).
Os principais
sintomas da
leucemia
decorrem do
acúmulo dessas
células na
medula óssea,
prejudicando ou
impedindo a
produção dos
glóbulos
vermelhos
(causando
anemia), dos
glóbulos
brancos
(causando
infecções) e das
plaquetas
(causando
hemorragias).D
epois de
instalada, a
doença progride
rapidamente,
exigindo com
isso que o
tratamento seja
iniciado logo
após o
diagnóstico e a
classificação da
leucemia.
Segundo as
Estimativas de
Incidência de
Câncer no Brasil
para 2006,
publicadas pelo
INCA, as
leucemias
atingirão 5.330
homens e 4.220
mulheres este
ano.
Fig. 4
Diagnóstico
As manifestações clínicas da leucemia aguda são secundárias à proliferação
excessiva de células imaturas (blásticas) da medula óssea, que infiltram os
tecidos do organismo, tais como: amígdalas, linfonodos (ínguas), pele, baço,
rins, sistema nervoso central (SNC) e outros. A fadiga, palpitação e anemia
aparecem pela redução da produção dos eritrócitos pela medula óssea.
Infecções que podem levar ao óbito são causadas pela redução dos leucócitos
normais (responsáveis pela defesa do organismo).
Verifica-se tendência a sangramentos pela
diminuição na produção de plaquetas
(trombocitopenia). Outras manifestações clínicas
são dores nos ossos e nas articulações. Elas são
causadas pela infiltração das células leucêmicas
nos ossos. Dores de cabeça, náuseas, vômitos,
visão dupla e desorientação são causados pelo
comprometimento do SNC.
Fig. 5
A suspeita do diagnóstico é reforçada pelo exame
físico. O paciente pode apresentar palidez, febre,
aumento do baço (esplenomegalia) e sinais
decorrentes da trombocitopenia, tais como
epistaxe (sangramento nasal), hemorragias
conjuntivais, sangramentos gengivais, petéquias
(pontos violáceos na pele) (Fig. 5) e equimoses
(manchas roxas na pele) (Fig. 6). Na análise
laboratorial, o hemograma estará alterado,
porém, o diagnóstico é confirmado no exame da
medula óssea (mielograma).
Fig. 6
Tratamento
Como geralmente não se conhece a causa da leucemia, o tratamento tem o
objetivo de destruir as células leucêmicas, para que a medula óssea volte a
produzir células normais. O grande progresso para obter cura total da leucemia
foi conseguido com a associação de medicamentos (poliquimoterapia), controle
das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da
doença no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). Para alguns
casos, é indicado o transplante de medula óssea. O tratamento é feito em
várias fases. A primeira tem a finalidade de atingir a remissão completa, ou
seja, um estado de aparente normalidade que se obtém após a
poliquimioterapia. Esse resultado é conseguido entre um e dois meses após o
início do tratamento (fase de indução de remissão), quando os exames não
mais evidenciam células leucêmicas. Isso ocorre quando os exames de sangue e
da medula óssea (remissão morfológica) e o exame físico (remissão clínica) não
demonstram mais anormalidades.
¿ Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula
óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se
recompõe em apenas 15 dias.
1. Você precisa ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral de
saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante).
Seus dados serão cruzados com os dos pacientes que precisam de transplante
de medula óssea constantemente. Se você for compatível com algum paciente,
outros exames de sangue serão necessários.
Importante
Um doador de medula óssea deve manter seu cadastro sempre
atualizado. Caso haja alguma mudança, preencha este formulário.
O Transplante de Medula Óssea é a única esperança de cura para
muitos portadores de leucemias e outras doenças do sangue.
O que é medula óssea?
A medula óssea, encontrada no interior dos ossos, produz os componentes do
sangue, incluindo as células brancas, agentes mais importantes do sistema de
defesa do nosso organismo.
Estimativas de novos casos: 9.580, sendo 5.240 homens e 4.340 mulheres (2010)
LEUCEMIA
Subtipos
As leucemias podem ser agrupadas com base em quão rapidamente a doença evolui e
torna-se grave. Sob esse aspecto, a doença pode ser do tipo crônica (que geralmente
agrava-se lentamente) ou aguda (que geralmente agrava-se rapidamente):
· Crônica: No início da doença, as células leucêmicas ainda conseguem fazer algum trabalho
dos glóbulos brancos normais. Médicos geralmente descobrem a doença durante exame de
sangue de rotina. Lentamente, a leucemia crônica se agrava. À medida que o número de
células leucêmicas aumenta, aparecem inchaço nos linfonodos (ínguas) ou infecções. Quando
surgem, os sintomas são brandos, agravando-se gradualmente.
· Aguda: As células leucêmicas não podem fazer nenhum trabalho das células sanguíneas
normais. O número de células leucêmicas cresce rapidamente e a doença agrava-se num curto
intervalo de tempo.
As leucemias também podem ser agrupadas baseando-se nos tipos de glóbulos brancos que
elas afetam: linfoides ou mieloides. As que afetam as células linfoides são chamadas de
linfoide, linfocítica ou linfoblástica. A leucemia que afeta as células mieloides são chamadas
mieloide ou mieloblástica.
IA
Sintomas
Os principais sintomas decorrem do acúmulo de células defeituosas na medula óssea,
prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia, que por sua
vez causa fadiga e palpitação), dos glóbulos brancos (deixando o organismo mais sujeito a
infecções) e das plaquetas (ocasionando sangramentos das gengivas e pelo nariz, manchas
roxas na pele ou pontos vermelhos sob a pele).
O paciente pode apresentar gânglios linfáticos inchados, mas sem dor, principalmente na
região do pescoço e das axilas; febre ou suores noturnos; perda de peso sem motivo aparente;
desconforto abdominal (provocado pelo inchaço do baço ou fígado); dores nos ossos e nas
articulações. Caso a doença afete o Sistema Nervoso Central (SNC), podem surgir dores de
cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla e desorientação.
Depois de instalada, a doença progride rapidamente, exigindo que o tratamento seja iniciado
logo após o diagnóstico e a classificação da leucemia.
LEUCEMIA
Diagnóstico
Na análise laboratorial, o hemograma (exame de sangue) estará alterado, porém, o diagnóstico
é confirmado no exame da medula óssea (mielograma). Nesse exame, retira-se menos de um
mililitro do material esponjoso de dentro do osso e examina-se as células ali encontradas.
LEUCEMIA
Tratamento
Tem o objetivo de destruir as células leucêmicas, para que a medula óssea volte a produzir
células normais. O grande progresso para se obter a cura total da leucemia foi alcançado com
a associação de medicamentos (poliquimoterapia), controle das complicações infecciosas e
hemorrágicas e prevenção ou combate da doença no Sistema Nervoso Central (cérebro e
medula espinhal). Para alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea.
Entretanto, pesquisas comprovam que ainda restam no organismo muitas células leucêmicas
(doença residual), o que obriga a continuação do tratamento para não haver recaída. Nas
etapas seguintes, o tratamento varia de acordo com o tipo de célula afetada pela leucemia. Nas
linfoides, pode durar mais de dois anos, e nas mieloides, menos de um ano. São três fases:
consolidação (tratamento intensivo com substâncias não empregadas anteriormente);
reindução (repetição dos medicamentos usados na fase de indução da remissão) e
manutenção (o tratamento é mais brando e contínuo por vários meses). Por ser uma
poliquimioterapia agressiva, pode ser necessária a internação do paciente nos casos de
infecção decorrente da queda dos glóbulos brancos normais pelo próprio tratamento.
http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/910/leucemia
A simples menção da palavra leucemia geralmente assusta muito as pessoas. Esse medo
provém de duas fontes principais. Primeira: as leucemias são muito freqüentes em
crianças e famílias atingidas por esse drama transmitem uma imagem dolorosa da
doença. Segunda: no passado, eram enfermidades quase sempre fatais. Dizer que
alguém tinha leucemia era praticamente um sinônimo de sentença de morte num prazo
curto.
Esse panorama mudou muito. Tanto as leucemias agudas, de início abrupto e evolução
rápida, quanto as leucemias crônicas, de evolução mais lenta, muitas vezes
assintomáticas e só descobertas num exame de sangue de rotina, podem contar com
achados médicos que permitem diagnóstico preciso.
• Definição
• Drauzio – A diferença fundamental entre uma e outra é que o tipo agudo vem
acompanhado de sintomas, anemia intensa, sangramentos, infecções, etc. Já o
tipo crônico tem evolução lenta, às vezes completamente assintomática, e acaba
sendo descoberto ocasionalmente. Como você avalia um doente com suspeita de
leucemia?
Drauzio – Vamos deixar claro que medula óssea não deve ser confundida com
a medula espinhal.
Drauzio – Nos últimos anos, houve grande avanço no tratamento das leucemias
crônicas.
Drauzio – Eles aceitam nesse momento que a doença pode ser curada?
Drauzio – Nos anos de 1970, curávamos entre 20% e 30% das leucemias
infantis. E hoje, quais são os resultados?
Drauzio – Que orientação você dá para as famílias que têm um parente com
leucemia?