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r(t) = ( x(t), y(t) ) ou r(t) = ( x(t), y(t), z(t) ) com t ∈ [a, b].
∫ M ( x, y ) dx
C
+ N ( x, y ) dy
=
b
= ∫ M ( x(t ), y (t ) ) x' (t ) dt
a
+ N ( x (t ), y (t ) ) y ' (t ) dt =
b
= ∫[ M ( x(t ), y (t ) ) x' (t )
a
+ N ( x (t ), y (t ) ) y ' (t ) ] dt =
b
= ∫ ( M ( x(t ), y (t ) ),
a
N ( x (t ), y (t ) ) ) . ( x' (t ), y ' (t ) ) dt =
b
= C∫ F . dr
42
d
pois, de r(t) = ( x(t), y(t) ) vem que dt
r = r´ (t) = ( x’(t), y’(t) ), de
onde
dr = r´ (t) dt = ( x’ (t), y’ (t) ) dt = ( x’(t) dt, y’(t) dt ) = (dx, dy).
Assim,
∫ M ( x, y ) dx
C
+ N ( x, y ) dy = ∫
C
F . dr é a integral de linha do campo
vetorial F(x, y) = ( M(x, y), N(x, y) ) ao longo da curva C.
d
Análogamente, de r(t) = ( x(t), y(t), z(t) ) temos dt
r = r´ (t) =
= ( x’(t), y’(t), z’(t) ), de onde dr = r´ (t) dt = ( x’(t), y’(t), z’(t) ) dt =
= ( x’ (t) dt, y’ (t) dt, z’(t) dt ) = (dx, dy, dz). Também,
∫ M ( x, y, z ) dx
C
+ N ( x, y , z ) dy +P ( x, y , z ) dz = ∫
C
F . dr é a
integral de linha do campo vetorial F(x, y, z) = ( M(x, y, z), N(x, y, z), P(x, y, z) )
ao longo da curva C.
b
∫
C
F . dr = ∫ F(r(t)) . r ’ (t) dt
a
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Um triângulo é uma curva parcialmente suave formada pela união de 3
curvas suaves (segmentos de reta) C1, C2 e C3.
∫ F . dr = C∫ F . dr + C∫ F . dr + C∫ F . dr =
C 1 2 3
1 1 1
∫ (-1, 1-2t) . (-2, 0) dt + ∫ (-1+2t, -1+t) . (1, -2) dt + ∫ (1-2t, t) . (1, 2)
0 0 0
dt =
1 1 1
= ∫0 2 dt + ∫0 (-1 + 2t + 2 - 2t) dt + ∫0 (1-2t + 2t) dt =
1 1 1
= ∫0 2 dt + ∫0 dt + ∫0 dt = 2t
1 1 1
0 + t 0 + t 0 = 2+1+1 =
4
x = 4cos t ; y = 4sen t ; z = 8t
dx = -4sen t ; dy = 4cos t ; dz = 8
∫ x2 dx + y2 dy + z2 dz =
C
2π
= ∫0 16cos t (-4sen t) dt + 16sen2t 4cos t dt + 64t2 8dt =
2
2π
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O TRABALHO COMO INTEGRAL DE LINHA
F
θ
|F| cos θ
A B
Da física sabemos que o trabalho realizado por essa força para efetuar
esse deslocamento é W = |F| | d| cos θ onde F é o vetor força, d é o vetor
deslocamento e θ é a medida do ângulo entre esses vetores. Lembramos da
Geometria Analítica a propriedade do produto escalar de vetores, que afirma
v . w = | v | | w| cos θ sendo θ a medida do ângulo entre os vetores v e w.
Assim, o trabalho realizado por uma força constante F, para efetuar um
deslocamento em linha reta d, é dado por
W=F.d
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OQ k = r(t*k) = ( x(t*k), y(t*k) ) ou OQ k = r(t*k) = ( x(t*k), y(t*k), z(t*k) ) e o
vetor unitário tangente à C no ponto Qk é T*k = r’(t*k) / | r’(t*k)| .
Denotemos por Δsk o comprimento do k-ésimo arco e por F*k o vetor
(força) do campo de força no ponto Qk.
B
C F*k
P2 P3
T*k
P1 Pk
QK
A Pk-1
W≈ ∑
k =1
( F*k . T*k ) Δsk
W = nlim
→∞ ∑ ( F*k . T*k ) Δsk = ∫c F . T ds
k =1
Definição:
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Dados, em uma região D do espaço 2D ou do espaço 3D, um campo vetorial
contínuo F e uma curva suave e parametrizada C com vetor tangente unitário
T, então o trabalho realizado por F para deslocar uma partícula ao longo de C
segundo sua orientação é
W = ∫C F . Tds
W= ∫ F . T ds = ∫ F . dr
c c
OBS: Podemos encontrar valores positivos, nulo ou negativos para o trabalho W conforme
o ângulo entre os vetores F e T seja agudo, reto ou obtuso nos pontos de C.
Assim, invertendo a orientação da curva troca o sinal da integral de linha do campo
vetorial, pois ao invertermos ao orientação da curva também trocamos o sentido do vetor
tangente T. Isto é, se ∫ F . dr = ∫ F . T ds , então
c c
∫ F . dr = ∫ F . (-T) ds = - ∫ F . T ds = - ∫ F . dr
−c c c c
Exemplo:
Calcule o trabalho realizado pelo campo vetorial F(x,y) = (1/x , 1/y ) para
mover uma partícula ao longo da curva de equação y = 1/x do ponto A(1, 1)
ao ponto B(2, ½) .
2 2
= ∫1 (1/t – 1/t) dt = ∫1 0 dt = 0
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