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MINISTERIO DA EDUCAÇÃO
4º GRUPO
ELEMENTOS DO GRUPO
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Índice
1 Introdução
2 Densenvolvimento
2.1 Evidências da deriva continental criadas por
Alfred Lothar Wegener
2.2 A Teoria de Wegener
2.3 História e impacto
o 2.4 Deriva continental
o 2.5 Continentes flutuantes
2.6 Tectónica de placas noutros planetas
3 Conclusão
4 Referências
INTRODUÇÃO
Com relação às rochas, haveria coincidência das estruturas geológicas nos locais dos
possíveis encaixes entre os continentes, tais como a presença de formações geológicas de clima
frio nos locais onde hoje imperam climas tropicais ou semi-tropicais. Estas formações, que
apresentam muitas similaridades, foram encontradas em localizações como a América do Sul,
África e Índia.
As evidências fósseis também são bastante fortes, tanto vegetais como animais. A flora
Glossopteris aparece em quase todas as regiões do hemisfério sul, América do Sul, África,
Índia,Japão, Austrália e Antartica. Um réptil terrestre extinto do Triássico, o Cinognatus, aparece
na América do Sul e na África e o Lystrosaurus, existe na África, Índia e Antártica. O mesmo
acontece com outros répteis de água doce que, evidentemente, não poderiam ter nadado entre
os continentes. Se estes fósseis existem em vários continentes distintos que hoje estão
separados por milhares de quilômetros de oceano, os continentes deveriam estar unidos, pelo
menos durante o período Triássico. A hipótese alternativa para estas evidências seria uma
hipotética ligação entre os continentes (pontes de terra) que atualmente estaria submersas.
A Teoria de Wegener
Animação mostrando como a deriva continental ocorreu desde Pangea até hoje.
Atualmente existem seis continentes, sendo eles: América, África, Ásia, Oceania, Europa
e Antártica. A teoria de Wegener propunha a existência de uma única massa continental
chamada Pangeia, que começou a se dividir a 200 milhões de anos atrás.
Esta ideia foi complementada na época por Alexander Du Toit, professor sul-africano de
geologia, que postulou que primeiro a Pangeia se separou em duas grandes massas
continentais, Laurásia ao norte e Gondwana no sul. Posteriormente estas duas massas teriam se
dividido em unidades menores e constituído os continentes atuais.
Esta fraqueza do raciocínio de Wegner, fez com que os geólogos e o mundo acadêmico,
de uma forma geral, pusessem de lado, pelo menos provisoriamente, a sua teoria.
Segundo a teoria da deriva continental, a crosta terrestre é formada por uma série de
"placas" que "flutuam" numa camada de material rochoso fundido. As junções das placas (falhas)
podem ser visíveis em certas partes do mundo, ou estar submersas no oceano. Quando as
placas se movem umas ao encontro das outras, o resultado do atrito é geralmente sentido sob a
forma de um tremor de terra (exemplo a falha de Santo André na Califórnia).
As placas não somente se movem umas contra as outras, mas "deslizam" umas sob as
outras - em certos lugares da Terra, o material que existe na crosta terrestre é absorvido e
funde-se quando chega às camadas "quentes" sobre as quais as placas flutuam. Se este
processo existisse só neste sentido, haveria "buracos" na crosta terrestre, o que não acontece. O
que se passa de facto é que, entre outras placas, material da zona de fusão sobe para a zona da
crosta para ocupar os espaços criados (exemplo, a "cordilheira" submersa no Oceano Atlântico).
Os continentes que são os topos destas placas flutuam - ou derivam - no processo. Por
isso a expressão "deriva continental".
História e impacto
A deriva continental foi uma das muitas ideias sobre tectónica propostas no final do
século XIX e princípios do século XX. Esta teoria foi substituída pela tectónica de placas e os
seus conceitos e dados igualmente incorporados nesta.
Em 1915 Alfred Wegener foi o primeiro a produzir argumentos sérios sobre esta ideia, na
primeira edição de The origin of continents and oceans . Nesta obra ele salientava que a costa
oriental da América do Sul e a costa ocidental de África pareciam ter estado unidas antes. No
entanto, Wegener não foi o primeiro a fazer esta sugestão (precederam-no Francis Bacon,
Benjamin Franklin e Antonio Snider-Pellegrini), mas sim o primeiro a reunir significativas
evidências fosseis, paleo-topográficas e climatológicas que sustentavam esta simples
observação. Porém, as suas ideias não foram levadas a sério por muitos geólogos, que
realçavam o facto de não existir um mecanismo que parecesse ser capaz de causar a deriva
continental. Mais concretamente, eles não entendiam como poderiam as rochas continentais
cortar através das rochas mais densas da crusta oceânica.
Em 1947 uma equipa de cientistas liderada por Maurice Ewing a bordo do navio de
pesquisa oceanográfica Atlantis da Woods Hole Oceanographic Institution , confirmou a
existência de uma elevação no Oceano Atlântico central e descobriu que o fundo marinho por
baixo da camada de sedimentos era constituído por basalto e não granito, rocha comum nos
continentes. Descobriram também que a crusta oceânica era muito mais delgada que a crusta
continental. Estas descobertas levantaram novas e intrigantes questões [3].
Deriva continental
A ideia da deriva continental foi proposta pela primeira vez por Alfred Wegener em 1912.
Em 1915 publicou o livro "A origem dos Continentes e dos Oceanos", onde propôs a teoria, com
base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico, que pareciam se encaixar.
Muito tempo antes de Wegener, outros cientistas notaram este fato. A ideia da deriva
continental surgiu pela primeira vez no final do século XVI, com o trabalho do cartógrafo
Abraham Ortelius. Na sua obra de 1596, Thesaurus Geographicus, Ortelius sugeriu que os
continentes estivessem unidos no passado. A sua sugestão teve origem apenas na similaridade
geométrica das costas atuais da Europa e África com as costas da América do Norte e do Sul;
mesmo para os mapas relativamente imperfeitos da época, ficava evidente que havia um bom
encaixe entre os continentes. A ideia evidentemente não passou de uma curiosidade que não
produziu conseqüências.
Continentes flutuantes
Marte
Vénus
Apesar de ser considerado um planeta gémeo da Terra, Vénus foi bem menos estudado
do que Marte, não existindo evidências da existência ou não tectónica de placas (ver Geologia
de Vénus).
CONCLUSÃO
A deriva continental causou um profundo efeito sobre a vida deste Planeta desde o seu
início. Os continentes e as bacias oceânicas estão continuamente sendo remodeladas pelas
diversas placas da crosta que estão constantemente em desenvolvimento.