Professional Documents
Culture Documents
O bispo é o único que pode tornar o leigo um diácono, sacerdote ou outro bispo. Para
que isso aconteça e seja válido, o bispo ordenante deve ter sido validamente ordenado,
isto é, que esteja na linha da sucessão apostólica, e em comunhão com a Igreja toda,
principalmente com o Sumo Pontífice (o Papa).
O sacramento da Ordem é concedido uma vez por todas, ou seja, não pode ser repetido,
pois confere um caráter espiritual indelével, ou seja, para sempre. Assim, um padre que
deixe o ministério para casar-se, por exemplo, continua sendo padre. Se ficar viúvo e
quiser voltar a exercer o ministério, não precisa ser ordenado novamente, bastando
seguir as orientações da Igreja a esse respeito.
Por falar nisso, é bom lembrar que na Igreja de rito latino somente o diácono pode ser
casado; o bispo e o padre devem ser solteiros ou, em alguns casos, viúvos. Entretanto,
se o diácono permanente casado ficar viúvo, não poderá mais se casar.
Depois das orações iniciais, o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça do jovem, gesto
que é repetido por todos os Padres presentes. Depois lança-lhe aos ombros a
estola, dispondo-a em forma de cruz sobre o peito, para assinalar que o Sacerdote
se reveste da força do alto, pela qual toma sobre si a Cruz de Cristo Nosso Senhor,
e o suave jugo da lei divina, para pregá-la não só de boca, mas também pelo
exemplo de uma vida pura e santa.
A seguir, unge-lhe as mãos com o Santo Crisma e entrega-lhe o cálice com vinho e
a patena com a Hóstia, dizendo: "Recebe o poder de oferecer o Sacrifício de Deus,
de celebrar a Missa, tanto pelos vivos como pelos defuntos".
No final da Missa, o jovem volta para junto do Bispo que lhe dá o poder de
confessar os pecados, repetindo as palavras de Jesus: "Recebe o Espírito Santo. A
quem perdoares os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e a quem retiverdes os
pecados, ser-lhes-ão retidos".
7) Sacerdócio.
[O Celibato Sacerdotal
Ter vocação é receber graças de Deus que levam um jovem a querer se dedicar a
este elevado serviço. A alma do rapaz se afasta da ganância, da vida mundana e
das ambições tolas. Ele procura aprofundar sua Fé pela oração, pelo estudo;
desenvolve em sua alma um profundo amor por Jesus Cristo, que deseja encontrar
um dia, no altar, celebrando o Santo Sacrifício da Missa. No mundo materialista em
que vivemos, não existe mais nada que ajude uma alma a desenvolver a vocação
religiosa. Tudo nas ruas, nas escolas (e mesmo nas famílias) gira em torno de
ganhar dinheiro e viver nos prazeres e diversões. Por isso devemos alimentar as
graças que Deus nos dá, levando uma vida de piedade, sabendo que devemos nos
dedicar também a Deus e à sua Igreja. Só assim podemos receber de Deus esta
sublime vocação.
As mulheres também podem se dedicar à vida religiosa, não como Sacerdotes, pois
Jesus Cristo determinou que só os homens seriam Padres, mas pela vida
consagrada, num Convento, onde tudo gira em torno do amor a Jesus Cristo, onde
as freiras trabalham alegremente, servindo à Igreja pela sua oração, pelo seu canto
pelas obras de piedade que os Conventos realizam. Se elas renunciam ao
casamento, recebem a Jesus como esposo para toda a eternidade!
“O sacerdote não se pertence! Está ao serviço do povo de Deus, sem limites de horário e
de calendário”. ”As pessoas não são para o sacerdote, mas o sacerdote para as pessoas,
em sua globalidade, sem restringir nunca seu próprio serviço a um pequeno grupo”,
disse.
“O sacerdote não pode escolher o lugar de que gosta, os métodos de trabalho que
considera mais fáceis, as pessoas consideradas mais simpáticas, os horários mais
cômodos, as distrações – ainda que legítimas – quando subtraem tempo e energias à
própria e específica missão pastoral.” ”Também, ainda atuando no mundo, o sacerdote
não está, contudo, assimilando o mundo, mimetizando-se nele, deixando de ser
fermento transformador.”
“O sacerdote não pode escolher o lugar de que gosta, os métodos de trabalho que
considera mais fáceis, as pessoas consideradas mais simpáticas, os horários mais
cômodos, as distrações – ainda que legítimas – quando subtraem tempo e energias à
própria e específica missão pastoral.” ”Também, ainda atuando no mundo, o sacerdote
não está, contudo, assimilando o mundo, mimetizando-se nele, deixando de ser
fermento transformador.”
DAP 204 “O sacerdote não se pertence! Está ao serviço do povo de Deus, sem limites
de horário e de calendário”. ”As pessoas não são para o sacerdote, mas o sacerdote para
as pessoas, em sua globalidade, sem restringir nunca seu próprio serviço a um pequeno
grupo”, disse.