gocod 022 085-2! ~R
MINISTERIO DAS CIDADES
Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana
Oficion 866456 2011 / SEMOB/MCIDADES
Brasilia.) >) de agosto de 2011
A Sua Exceléncia o Senhor
‘Celito Francisco Sari
Prefeito Municipal
Assunto: Estudo da Viabilidade Técnica, Econdmica e Comercial e do Impacto Ambiental e
Social (EVTECIAS), da Universidade Federal de Vicosa/Centro Tecnolégico de
Desenvolvimento Regional de Vicosa - ntimero do protocolo 80000.032025/2011-72.
—~Senhior Prefeite, ~~~
ts Em atengao ao documento supracitado, segue resposta referente & revitalizagdo da
linha férrea e implantago do veiculo leve sobre trithos (VLT), no municipio de Vicosa/MG,
encaminhamos a Vossa Exceléncia a resposta desta Secretaria, conforme Nota Técnica n°
203/2011/DeCIS/SeMOB/MCIDADES, em-anexo.
Atenciosamente,
\s Bueno de Lima
SecretarioMINISTERIO DAS CIDADES
SECRETARIA NACIONAL DE TRANSPORTE E DA MOBILIDADE URBANA.
Departamento de Cidadania e Inclusio Social
Setor de Autarquias Sul - Quadra 01 Lote 01/06 - Bloco."H"
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CEP: 70,070-010 — cidades@cidades.gov.br
Telefones: (61) 2108.1692 — FAX: (61) 2108.1437
NOTA TECNICA N°. 203/2011/DeCIS/SeMOB/MCIDADES
Ementa: Revitalizago da linha férrea ¢
implantagao do veiculo leve sobre trilhos —
VLT, no municipio de Vigosa-MG.
Interessado: Prefeitura Municipal de Vigosa
Processo: 80000.032025/2011-72
1 A presente nota técnica ¢ elaborada em ateng&o a juntada-encaminhada a este
Impacto Ambiental ¢ Social, para revitalizagao da linha férrea implantago do veiculo leve
sobre trilhos - VLT, pertencentes ao supracitado municipio. E também not6rio informar que,
como no veio solicitag&o formalizada através de oficio, assinado pelo representante legal do
municipio, subtende-se que a mesma é para anilise quanto a solicitago de recursos para
implementagao do projeto citado acima
2. De inicio, cabe observar que a Portaria Interministerial MPOG / MF / CGU N°
127, de 29 de maio de 2008, exige a apresentago de projeto basico, conforme consta no seu art.
23. Entende-se que a documentagao analisada nfo pode ser considerada como Projeto Basico
pela Administracdo Federal, uma vez que nfo adéqua ao definido no inciso XV, do § 1°, do-art.
1° da referida portaria:
“projeto basico — conjunio de elementos necessdrios e suficientes, com nivel de preciso
adequado, para caracterizar a obra ou servico, ou complexo de obras ou servicos,
elaborados 8, que assegurem a
viabilidade 1 empreendimento, ¢
que possibilite a avaliagdo do custo da -obra ou servigo de engenharia e a definigao dos
métodos e do prazo de execugéo”.
3 O inciso IX do art. 6° da Lei Federal 8.666/1993 lista os elementos que compde
um 2rojeto Basico. Embora esta tltima lei ndo esteja destinada a regulatizago de convénios e
coftraips de repasse, ela pode ser utilizada como referéncia na elaboracao do mesmo.
BX4. Assim, na documentagdo apresentada percebe-se que os valores mencionados so
estimados, conforme tabela 11 — Investimentos e Gastos iniciais, da juntada encaminhada pelo
municfpio de Vicosa/MG.
5. Além disso, foi identificado que nfo ha apresentago dos custos relativos & mao-
de-obra de forma analitica, nem sintética, bem como encargos sociais, impostos, administrativos,
Tuctos € BDI. Caso o ente responsivel opte por executar as obras de forma direta, sem a
necessidade de licitagao e contratagdo de servigos de engenharia, é importante informar esse tipo
de decisto. Caso contrario, a administragao local deve apresentar uma planilha orcamentéria
detalhada de todos os servigos, vedada a incorporagao de Bonificagao de Despesas Indiretas =
BDI nos valores dos custos unitaros.
6. Desta forma, esta Nota Técnica se restringe apenas a andlise da adequagao dos
objetos do pleito as diretrizes dos Programas do Governo Federal sob responsabilidade desta
Secretaria e realizar uma andlise dos orgamentos apresentados.
z No que se refere as planilhas orgamentérias das obras, sugere-se que elas sejam
baseadas em sistemas de custos, como o Sistema Nacional de Pesquisas de Custos e Indices da
Construgao Civil - SINAPI da Caixa Econémica Federal - CEF e com o Sistema de Custos
Rodoviarios ~ SICRO 2 do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT.
8. Apés breve entendimento des empreendimentos requeridos, passamos a analisar
~—-—-as-possibilidades;-por parte da-Unitio; em atender os pleitos-enr destaque, conforme 0 po de
modal.
9. Sendo assim, dentro do escopo desta Secretaria Nacional de Transporte e da
Mobilidade Urbana, temos o Programa Pré-Transporte, por meio das agdes financiaveis, com uso
do Fundo de Garantia do Tempo de Servigo — FGTS, contempladas no Programa de
Financiamento de Infraestrutura para o Transporte Coletivo Urbano — PRO-TRANSPORTE,
‘donde-no item 3.1.1 da IN 22, “Agdes Financiaveis”, é permitido & implantag&o, ampliagio,
modernizagio c/ou adequaydo da infraestrutura dos sistemas de. transporte publico coletivo
urbano, incluindo-se obras civis, equipamentos, investimentos em tecnologia, sinalizagao e/ou
aquisigao de veiculos e-barcas ¢ afins, ¢ no “item a”, veiculos do sistema de transporte sobre
trilhos, contemplando o VLT (Veiculo Leve sobre trilhos).
10. Neste tltimo, o proponente deverd seguir o estabelecido na Instrugo Normativa
N° 22, de 10 de maio de 2010, e seu anexo, e também a IN N° 60. De antemo, observamos a
necessidade do proponente em justificar a necessidade das intervengées, conforme 0 objetive do
programa:
“O Programa de Infra-estrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana — Pré-Transporte
(.) € implementado de forma a propiciar o aumento da mobilidade urbana, da
acessibilidade, dos transportes coletivos urbanos e da eficiéncia dos prestadores de
servicos, de maneira a garantir 0 retorno dos financiamentos concedidos e conferir maior
alcance social as aplicagdes do Fundo de Garantia do Tempo de Servigo — FGTS” (grifo
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