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CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:
I. Execução Singular
II. Execução Universal ou Coletiva
* Na execução singular o ato expropriatório executivo se inicia pela penhora e se restringe aos bens
estritamente necessários à solução da dívida ajuizada.
* Na execução universal há uma arrecadação geral de todos os bens penhoráveis do insolvente para
satisfação também da universalidade dos credores.
A execução universal regulamentada pelos arts. 748/773, do CPC, trata da execução contra o insolvente civil,
ou melhor, não empresário ou não comerciante (chamada de “falência civil”). A legislação que regulamenta a
execução universal contra o insolvente empresário é a Lei nº 11.101/05 (Lei de Falências).
1) Título Executivo
2) Inadimplência do devedor
3) Declaração Judicial de Insolvência (com efeito erga omnes)
OBS.: O devedor perde, inclusive, o direito de atuar em Juízo, podendo apenas assistir e fiscalizar o
processo.
- A insolvência pode ser real (art. 748, CPC) ou presumida (art. 750, CPC).
QUIROGRAFÁRIO (DJI)
- Do grego cheirographos, escrito do próprio punho, autógrafo.
- Diz-se do documento firmado apenas pelo devedor.
- Síngrafo dir-se-ia do texto assinado tanto pelo devedor como pelo credor. O vocábulo, contudo, é
polissêmico, vale dizer, tem sentidos diversos, no caso, equívocos e, assim, denomina, também, o credor que,
na falência ou na concordata, não possui garantia real para o pagamento de seu crédito.
- Ou então, relativo a documento particular de obrigações que não gozam de direito de preferência, privilégio
ou garantia concreta. Distingue-se, então, dos credores privilegiados ou preferenciais.
- Será nomeado pelo juiz entre os maiores credores (na sentença que declarar a insolvência do devedor);
- Necessidade de ser expedido edital para convocação dos credores para, no prazo de 20 dias, apresentarem
declaração do seu crédito, acompanhada do respectivo título.
- Serão ordenadas pelo escrivão todas as declarações, que autuará cada uma com o seu título, intimando
todos os credores para apresentarem, no prazo de 20 dias, suas alegações de preferências, nulidade, fraude,
simulação ou falsidade de dívida.
- No mesmo prazo (de 20 dias) o devedor poderá impugnar qualquer crédito.
- Antes de proferir sentença o juiz pode deferir a produção de provas, inclusive prova oral, designando
audiência de instrução e julgamento.
- Havendo liquidação da massa sem o pagamento integral aos credores, o devedor continua obrigado pelo
saldo (art. 774, CPC), respondendo seus bens penhoráveis, adquiridos posteriormente, até a declaração da
extinção das obrigações.
- O devedor poderá requerer a extinção (que será publicado em edital e jornal de grande circulação, no prazo
de 30 dias) e qualquer credor poderá se opor ao pedido alegando que:
a. Ou não transcorreram os 05 anos;
b. Ou o devedor adquiriu bens sujeitos à arrecadação.
- Proferida a sentença extinguindo as obrigações do devedor, este ficará apto a praticar os atos da vida civil
(art. 782, CPC).
- Pode haver acordo entre o devedor insolvente e os seus credores, que será homologado por sentença (art.
783, CPC).
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- Provando o devedor que não caiu em insolvência por culpa sua, poderá receber pensão da massa (art. 785,
CPC).