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Para entrar nesse assunto é bom sempre lembrar que Jesus foi o primogênito e o
unigênito da família de Nazaré. Quanto aos “supostos irmãos de Jesus” a Bíblia
não os mencionam como “filhos de Maria”. Somente o Mestre é chamado “filho
de Maria”, com o artigo no original (Marcos 6,3).
Terceiro – porque seus pais iam todos os anos a Jerusalém para a festa da páscoa
e Jesus nunca aparece ao lado dos “supostos irmãos?”
Quarto – Porque Jesus entrega sua mãe aos cuidados de João o Evangelista, e não
aos “supostos irmãos?”
No Antigo Testamento
“Adão conheceu outra vez sua mulher, e esta deu à luz um filho, ao qual pôs o
nome de Set, dizendo, Deus deu-me uma posteridade para substituir Abel, que
Caim matou”. (Gênese 4, 25)
“Então falou Deus a Noé, sai da arca, com tua mulher, teus filhos e as mulheres
de teus filhos” (Gênese 8, 15-16) Confira mais em: (Gênese 5,1-32) (Gênese 10,
1-32) (Gênese 11, 10-32) onde se fala de filhos e filhas.
No Novo Testamento
“Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu
povo de seus pecados” (Mateus 1, 21).
“Senhor, tem piedade de meu filho, porque é lunático e sofre muito: ora cai no
fogo, ora cai na água...” (Mateus 17,15).
“Respondeu um homem dentre a multidão: Mestre, eu te trouxe meu
filho, que tem um espírito mudo” (Marcos 9,17).
“Porque tinha uma filha única, de uns doze anos, que estava para
morrer. Jesus dirigiu-se para lá, comprimido pelo povo” (Lucas 8,42).
Explicação:
Explicação: A mãe de Jesus tinha uma parente que se chamava também Maria,
casada com Cleófas.
- Tiago e José eram filhos de Cléofas com a parente de Nossa Senhora, que se
chamava Maria.
- logicamente Judas era irmão de Tiago. De fato lemos: “Judas, irmão de Tiago”
(Judas 1 e Lucas 6,16) todos eles eram primos de Jesus, ou parentes próximos,
como Simão pelo mesmo motivo.
- “Eleazar morreu e não teve filhos, mas filhas e estas se casaram com os filhos
de Cis, seus irmãos.” (1 Crônicas 23,22) - As filhas de Eleazar eram primas dos
filhos de Cis.
- Ver também: (Êxodo 2,11) (Mateus 23,8) (Gênesis 9,6) (Mateus 5,21-22) (1
Coríntios 15,6).
Respondendo objeções
No entanto, nada mais falso, pois três desses “Irmãos de Jesus”, têm seus pais
nomeados na Bíblia. Vejamos: o 1º é Tiago. É ele, segundo (Gálatas 1,19), Tiago
Apóstolo, o Menor (Marcos 15,40), cujo pai é Alfeu (Mateus 10,3); o 2º, José, é
irmão carnal de Tiago, pois ambos são filhos de uma das três Marias que
estiveram ao pé da Cruz (Mateus 27,56), e cujo irmão pai é também Alfeu; o 3º é
Judas, o Tadeu, que também é irmão de Tiago (Judas 1,1). Seu pai é também
Alfeu. São Lucas o chama “Judas de Tiago” ou seu irmão (Lucas 6,16).
O último da lista é Simão, cujos pais não têm os nomes expresso na Bíblia. Mas o
historiador Hegezipo (sec. II), informa que ele é filho de Cléofas, esposo de
“Maria, irmã da Mãe de Jesus” (João 19,25). Ele é, pois, primo de Jesus. E se
Cléofas e Alfeu são nomes em hebraico e aramaico da mesma pessoa, como
pensam muitos, os quatro chamados “irmãos de Jesus” são entre si, irmãos
carnais. Em qualquer hipótese eles são primos ou parentes de Jesus.
Isso revela grande ignorância, pois “primogênito” é termo jurídico da Bíblia que
tem significado bem determinado: é o primeiro filho, quer venha outro, quer
não. Não se esperava por outro filho para que o 1º fosse tido e tratado como
primogênito a vida toda.
3ª Objeção: é tirada de (Mateus 1,25), onde se lê: “E José não a conheceu até
que ela deu à luz. . .” os protestantes concluem que a conheceu depois.
Mais uma vez outra falsa conclusão. Parece desconhecerem que a expressão “até
que” é, na Bíblia, um hebrismo que significa “Sem que”, invertendo-se os termos
da frase. Significa, então, que Maria “deu á luz sem que José A tivesse
conhecido”, e nada mais.
São incontáveis os exemplos disso na Bíblia. Eis apenas um: “O coração do justo
está firme e não temerá “até que” veja confundidos os seus inimigos” (Salmos
111,8). Ora, se não temeu antes, não temerá depois. O sentido é: “os inimigos
serão confundidos sem que o coração do justo tema”. Assim Mateus quis apenas
afirmar que “Maria concebeu sem participação de José”. Conferir na Bíblia
outros casos desse modo de falar: (Deuteronômio 7,24) (Sabedoria 10,14) (Salmos
56,2 71,7; 93,12-13; 109,1) (Isaias 22,14) (Mateus 5,18 22,44) (Hebreus 1,13;
10,12-13; etc.)
Isso porque eles não se importam com o contexto literário e histórico da Bíblia. E
tomam, no caso, “coabitar” no sentido de relação carnal, quando, pelo contexto,
e pelo modo como os judeus se casavam, só cabe o sentido de “morar juntos”.
Conclusão