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O DE SALES ne de Genebra S. FRANCI é Bispo e Pi FILOTEIA ‘¢ ow Introdugao 4 Vida Devota | FREI JOAO JOSE P. DE CASTRO, 0. F. M. Vir EDIGAO 1958 EDITORA, VOZES LIMITADA, PETROPOLIS, R. J, RIO DE JANEIRO — SKQ PAULO BELO HORIZONTE oe RE POR” CoM: REVMO, SR. DOM CUNHA’ CINTRA, Ei FRED DES! TODOS MOP RoE MA Tou SSA0_ PSPECIAL MANUEL br OS DIREITOS RESERVADOS S, FRANCISCO DE SALES Vida. — S. atraente pi retrato da_cai to de 1567, or de Sales, na cia sob os cui Sales e Dotado de fundo e¢ de gr se desde log seit coracio permanec! Francisco de Sales, que em si jadlos de_seus de Sionas, cia_ viva, nde. forg a estudos sérios ao constante de a Paris isco com ia em P se até por um voto perpétao vado do gr Ao pais que contr ndo de nobre familia, hoje Franca, anos o jovert Francisco passow a feliz ado Até aos 17 S6 entao é que foi cursar as aulas do colégio de Annecy. senti 8, to puro e jntacto nento ese a sui to esméro e nao se desc dav: pro- de vontade, &ntregou- torna- vida. de estudar entre- 1999799992999 9979999999939993933939333999 10 Filotéia : reita de honrarias e dignidades no mundo, Fran+ cisco, porém, j4 tinha decidido dedicar-se ao es- tado ‘eclesidstico e viver imicamente para Deus, 0 tinico objeto de sew amor. Inquebrantével neste propésito, apesar de t6das as contradigées do pai e parentes, dominou tédas as dificuldades, e aos 18 de dezembro de 1593 recebeu o Sacerdécio das maos do bispo de Genebra, Dom Claudio Granier, Entre os muitos trabalhos que assumiu em sua atividade de padre, merecem especial mencao: a reconciliagao dos habitantes de Chablas com a Igreja ¢ A sua viagem a Paris, onde pregou os sermaes quaresmais, Falecendo em breve o bispo_D. Granier, todos os olhos se volveram para Francisco, como _o seu mais digno sucessor; e 0 Papa, que nao ignorava gs herdicas virfudes do zeloso sacer- dote, néo'duvidou um instante em dar 0 con- sentimento, Em 1602, depois de umi retiro espiritual de 20 dias, Francisco foi sagrado bispo de Genebra, diocese essa que se tornou até a sua morte a are- na de muitas lutas e trabaihos em prol das ove- thas do rebanho de Cristo. A custa de muita ab- negagao tornava-se tudo para todos, a fim de ga- nhar a todos para Jesus Cristo. Uma caridade santa e sempre igual, que se manifestava prin cipalmente para com’ os clérigos subalternos e para com os pobres e desamparados, uma hu- mildade e uma simplicidade de coracao inexcedi- veis, uma mansidao e paciéncia inalteraveis em todas as vicissitudes da vida — cis ai os seus tragos mais caracteristicos. A Congregacdo das 8. Francisco un Visitan por éle juntamente com Santa Francisca de Chantal, sua filha espiritual, é um monumento perene de seu espirito belis- simo e de seu coracio todo terno e compassivo. A sua vida, tao cheia de trabalhos, foi rela- tivamente curta, Aos 55 anos de idadé ja entre- gava a alma nas m4os do Criador, de seu Deus, linico objeto de seu amor, aos 28 de dezembro de 1622, Canonizado em ‘1665, pelo Papa Ale- xandre VII, e Pio IX, em 1877, acedendo ao pe- dido de muitos bispos, elevou-o a dignidade de Doutor da Igreja. Em 1923, foi deciarado por Pio XI Padrociro da Boa Imprensa e dos jor- nalistas catdlicos. Obras. — No meio de_suas_miltiplas e impor- tantissimas ocupacées, Sao Francisco de Sales achou, entretanto, tempo bastante para uma gran- de e’ preciosissima atividade literaria, exarando excelentes obras de ascética crist4, que primam principalmente pela suavidade, solidez, simplici- dade e uma sublime elevacdo de espirito. Eis aqui as principais: 1. Filote » ou Introducéo A vida devota. 2. Teotimo ou Tratado do amor de Deus. 3. Controvérsias. Instrugdes as Inmas da Visitacao. Cartas (cérea de 2,000). Para a apreciacio dessas_ obras, limitamo-nos aqui a transcrever alguns textos de insignes au- tores que néo acham palavras para encomi condignamente:

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