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FUNDAMENTOS DA FÉ CRISTÃ
Objetivos do Curso:
1. Fundamentos
2. Arrependimento de Obras Mortas - Parte 1
3. Arrependimento de Obras Mortas - Parte 2
4. Fé para com Deus
5. Doutrina de Batismos - Parte 1
6. Doutrina de Batismos - Parte 2
7. Imposição de Mãos
8. Ressurreição dos Mortos - Parte 1
9. Ressurreição dos Mortos - Parte 2
10. Juízo Eterno
11. Perfeição
Respostas da Seção “Teste o Seu Conhecimento”
PRINCÍPIOS DE PODER
Objetivos do Curso:
1. A Vida Depois da Religião
2. A Fonte de Poder
3. O Desafiante Enganador
4. "Nunca Um Homem Falou Como Ele"
5. A Autoridade Delegada
6. Os Propósitos do Poder
7. Princípio de Poder Um: O Poder do Evangelho
8. Princípio de Poder Dois: O Poder do Espírito Santo
9. Princípio de Poder Três: O Poder do Amor
10. Princípio de Poder Quatro: A Unção de Poder
11. Princípio de Poder Cinco: Poder, Fé, e Obras
12. Princípio de Poder Seis: Poder no Nome de Jesus
13. Princípio de Poder Sete: O Poder da Oração
14. Princípio de Poder Oito: O Poder da Palavra
15. Princípio de Poder Nove: Poder da Autoridade
16. Princípio de Poder Dez: O Poder de Sua Ressurreição
17. Princípio de Poder Onze: O Poder do Sofrimento
18. Como Experimentar o Poder de Deus
19. Falta de Poder
20. Enfrentando Oposição
Respostas da Seção Teste o Seu Conhecimento
CURSO DE MATURIDADE NO
ESPÍRITO.
MÓDULO I.
BASES DA FÉ CRISTÃ
Este curso é parte do INSTITUTO BÍBLICO TEMPO DE COLHEITA, e foi adaptado pela Igreja Vidas para Cristo
como um curso elaborado para equipar os crentes para uma efetiva e uma grande colheita espiritual. O tema
básico do treinamento é ensinar o que Jesus ensinou, aquilo que ao chamar pescadores, coletores de impostos,
e etc., transformou-os em cristãos reprodutivos que alcançaram o mundo com o Evangelho em demonstração de
poder.
Este manual é um simples curso dos diversos módulos do currículo que conduz os crentes da visualização
através da depuração, multiplicação, organização e mobilização para alcançar o objetivo da evangelização.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta tradução e manual pode ser
reproduzida, estocada em qualquer tipo de sistema,
ou reproduzida, de qualquer forma ou por qualquer meio, seja eletrônico,
mecânico, fotocópia ou outro qualquer, sem a devida permissão por escrito de Harvestime International
Institute ou de seu representante legal.
CONTEÚDO
FUNDAMENTOS DA FÉ CRISTÃ
Objetivos do Curso:
1. Fundamentos
2. Arrependimento de Obras Mortas - Parte 1
3. Arrependimento de Obras Mortas - Parte 2
4. Fé para com Deus
5. Doutrina de Batismos - Parte 1
6. Doutrina de Batismos - Parte 2
7. Imposição de Mãos
8. Ressurreição dos Mortos - Parte 1
9. Ressurreição dos Mortos - Parte 2
10. Juízo Eterno
11. Perfeição
Objetivos: Este são os objetivos que você deve alcançar ao estudar o capítulo. Leia-o antes de começar a lição.
Conteúdo do Capítulo: Estude cada seção. Use sua Bíblia para procurar as referências bíblicas não transcritas
no manual.
Teste o Seu Conhecimento: Faça este teste depois de você terminar de estudar o capítulo. Tente responder as
questões sem usar sua Bíblia ou este manual.
Para Estudo Adicional: Esta é a seção final de cada capítulo. Ela estimula o estudo independente do aluno.
Exame Final: Se você está registrado neste curso para receber créditos e Diploma, você deverá solicitar um
exame final ao término deste curso. Após a conclusão do exame, você deverá retorná-lo a nós para receber os
créditos que dar-lhe-ão direito ao Diploma e que também servirão para você avançar em seus estudos
posteriormente.
PRIMEIRA REUNIÃO:
Abrindo: Ore. Dê as boas-vindas e matricule a qualquer novo aluno e também dê o manual. Veja quem está
presente ou ausente. Tenha um tempo de adoração e louvor.
Revisão: Apresente um breve resumo do que você ensinou na última reunião.
Lição: Discuta cada seção do capítulo usando os TÍTULOS EM LETRAS MAIÚSCULAS E EM NEGRITO como
um esboço do ensinamento. Peça aos estudantes que façam perguntas ou comentários sobre o que eles têm
estudado. Aplique a lição às vidas e ministérios de seus estudantes.
Teste: Reveja com os estudantes o teste que eles completaram. (Nota: Se você não quer que os estudantes
tenham acesso às respostas, você pode tirar as páginas com as respostas que se encontram no final de cada
manual).
Para Estudo Adicional: Você pode fazer estes projetos numa base individual ou em grupo. Exame Final: Se o
grupo está matriculado neste curso para os créditos e Diploma você recebeu um exame com este curso. Dê uma
cópia para cada estudante e administre o exame na conclusão deste curso.
Você necessitará apenas de um exemplar da Bíblia, preferencialmente a Edição Revista e Atualizada, mas outras
versões também poderão ser usadas, embora isto talvez represente alguma pequena dificuldade para o aluno
acompanhar os textos bíblicos deste curso.
INTRODUÇÃO
As Doutrinas básicas da fé cristã forma o tema deste curso. Doutrinas são a coleção básica dos ensinamentos
sobre um determinado assunto. As doutrinas básicas da fé cristã são os ensinamentos de Jesus Cristo
registrados na Bíblia.
Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando
de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, E da doutrina dos
batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.
E isto faremos, se Deus o permitir. Hebreus 6:1-3
O Primeiro objetivo é aquele de edificar sua vida espiritual sobre o fundamento certo. Este fundamento é a
doutrina de Cristo.
A Primeira razão é que alguns que estão tentando viver como cristãos nunca nasceram de novo. Eles não
compreendem as doutrinas básicas de Jesus Cristo. Por causa desta falta de compreensão eles têm falhado em
responder a Deus de modo apropriado.
A Segunda razão para esta falha é não continuar crescendo rumo à maturidade espiritual.
O primeiro propósito deste livro é apresentar as doutrinas básicas da Fé Cristã que são necessárias para um
fundamento espiritual apropriado.
Após estabelecer este fundamento, o segundo propósito deste curso é levá-lo à perfeição (maturidade
espiritual)... “isto faremos, se Deus permitir”.
OBJETIVOS DO CURSO
Ao completar este curso você será capaz de:
OBJETIVOS:
VERSÍCULOS-CHAVES:
Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem
prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha;
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu,
25
porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as
26
cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; E desceu a27
chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua
queda. E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina;
28
Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando
de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, E da doutrina dos
batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno. E isto faremos,
se Deus o permitir. Hebreus 6:1-3
INTRODUÇÃO
A Bíblia compara a vida de um crente à construção de um edifício (1 Coríntios 3.9). Cada crente está unido em
Cristo com outros cristãos para formar a Igreja (Efésios 2.22).
Aonde quer que os homens ergam um edifício eles devem primeiro lançar um alicerce apropriado. Desde que
este é um princípio natural compreendido por todas as pessoas, Deus usou-o para ensinar uma grande verdade
espiritual.
Um crente deve ter um fundamento apropriado para poder edificar uma boa casa espiritual. O fundamento deve
ser lançado de acordo com os planos do edificador. A Bíblia mostra o plano do Arquiteto, Jesus Cristo.
Este capítulo explica a importância de ter um fundamento espiritual apropriado. Ele também apresenta princípios
básicos sobre o que a Bíblia ensina sobre este fundamento.
O PROPÓSITO DO EDIFÍCIO
O Propósito de seu “edifício” espiritual é providenciar uma habitação para Deus. Seu Espírito habitará em você
apenas quando sua vida estiver edificada no fundamento certo. Paulo perguntou: “Não sabeis que sois
santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? ” (1 Coríntios 3.16).
Diante disto, você é advertido a edificar sua vida de maneira apropriada: “...cada um veja como edifica” (1
Coríntios 3.10).
O FUNDAMENTO
Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e
qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade. 2 Timóteo 2:19
JESUS: O FUNDAMENTO
Deus é quem escolheu Jesus Cristo como o fundamento da vida espiritual (Isaías 28.16).
O fundamento da vida espiritual não é um credo feito por homens, uma denominação ou por uma cerimônia
religiosa. O Fundamento é Jesus Cristo.
Muitos crentes professos tentam edificar grandes estruturas espirituais de Cristianismo em suas vidas. Eles se
envolvem nos programas da Igreja e fazem muitas boas obras. A aparência exterior de seus edifícios espirituais
é muito boa. Mas depois sua construção começa a rachar e a entrar em colapso. Eles ficam desencorajados,
derrotados e caem em pecado. Isto acontece porque eles estão tentando edificar sobre o fundamento errado.
Assim como um bom fundamento é necessário para sustentar apropriadamente um edifício no mundo natural, o
fundamento espiritual correto também é necessário para sustentar o edifício de sua vida espiritual (1 Coríntios
3.11-13).
Todas as assim chamadas “obras cristãs” serão testadas por Deus. A estrutura de sua vida espiritual será
examinada para determinar se ela está edificada sobre o fundamento apropriado. O único fundamento da vida
espiritual que permanecerá é aquele que está edificado sobre Jesus Cristo.
A IMPORTÂNCIA DE FUNDAMENTOS
Fundamentos são importantes. O escritor de Salmos reconheceu isto quando disse: “Destruídos os fundamento,
o que poderá fazer o justo? ” (Salmos 11.3).
No mundo natural, se o fundamento de um edifício não está apropriadamente lançado, a estrutura toda pode
entrar em colapso. O mesmo é verdade no mundo espiritual. O fundamento errado resultará em desastre
espiritual.
Para corrigir o problema, Ageu disse a Israel que eles deveriam reedificar, tanto no mundo natural quanto no
espiritual.
Reedificar no mundo natural era necessário para Israel porque eles tinham deixado de edificar a Casa do Senhor.
Eles tinham edificado suas próprias casas e colocado suas preocupações acima da ordem de Deus para
reedificar o templo. Mas o mais importante, o fundamento espiritual de suas vidas, estava errado. Eles tinham
oferecido sacrifícios (boas obras) mas com as mãos impuras (Ageu 2.14).
Uma obra certa oferecida por mãos impuras não é aceitável. O fundamento espiritual de suas vidas estava errado
e foi por isto que eles não foram abençoados por Deus.
No mundo natural, Ageu disse ao povo de Deus que o fundamento do templo do Senhor deveria ser relançado.
Ele disse que eles deviam reconstruir sua vida espiritual sobre um fundamento apropriado. Desde o dia em que
Israel começou a edificar sobre o fundamento Deus começou a abençoá-los (Ageu 2.18-19).
Desde o dia em que você começar a edificar apropriadamente os fundamentos espirituais, Deus o abençoará em
cada área de sua vida.
A DOUTRINA DE JESUS
Jesus enfatizou a necessidade de edificar sobre um bom alicerce espiritual. Ele ilustrou esta verdade por meio
de uma parábola de dois homens que construíram suas casas. A Bíblia tem dois registros destra parábola. Uma
é Mateus 7.24-29 e o outro está em Lucas 6.47-49.
DOUTRINA:
O primeiro princípio é que edificar um fundamento espiritual apropriado é parte da doutrina (ensinamentos) de
Jesus. Esta passagem registra que o povo estava “maravilhado de sua doutrina”. Parte desta doutrina era a
história que ele contou sobre um bom fundamento.
Paulo refere-se a edificar um fundamento como parte da doutrina de Cristo (Hebreus 6.1). Depois, Paulo continua
a listar o conteúdo da doutrina de Cristo.
O FUNDAMENTO CERTO:
Os passos para edificar um bom fundamento espiritual são dados em Lucas 6.47:
Todos os três passos são exigidos. Não é suficiente vir a Jesus. Você deve também ouvir o que Ele diz. Mas vir
e ouvir não é suficiente. Você deve também tomar uma ação pessoal. Uma pessoa pode vir a Jesus, ouvir o que
Ele diz, mas não corresponder (Lucas 6.46) à vontade do Senhor.
Você pode conhecer a Palavra e ainda assim não agir com base nela. Jesus não é verdadeiramente Senhor de
sua vida até que você corresponda aos Seus ensinamentos. Um bom fundamento é baseado na Palavra de
Deus. O homem que vem a Jesus, ouve Sua Palavra, e então age com base nela, este é que é chamado De
sábio. Este homem assegurou-se de que o fundamento espiritual de Sua vida estava firme. Ele “cavou profunda
vala” removendo tudo que havia entre ele e a Rocha, Jesus Cristo.
A Palavra de Deus é o Plano que mostra como edificar sua vida espiritual. A Bíblia deve ser aceita como a
absoluta autoridade e a base para seu fundamento espiritual, porque...
O propósito da revelação de Deus é dada em 2 Timóteo 3.16. A Bíblia contém instruções sobre a doutrina básica
de Jesus. Ela providencia reprovação e correção para o erro seguindo estes ensinamentos.
O FUNDAMENTO ERRADO:
O homem que edificou sobre um fundamento errado ouviu a Palavra de Deus mas não tomou nenhuma ação
pessoal sobre o que ele ouviu. Ele é chamado de “néscio” e comparado a um homem que edifica sem um
fundamento (Lucas 6.49). Sua casa foi edificada na areia ao invés de ser na rocha (Mateus 7.27).
Você edifica sobre a areia, espiritualmente falando, quando você baseia sua vida sobre tradições ou crenças
religiosas dos homens, pensando que você pode fazer a si mesmo espiritual por meio de boas obras, ir à igreja
ou cerimônias religiosas.
AS TEMPESTADES DA VIDA:
A estória de Jesus sobre os dois edificadores revela outra grande verdade. As tempestades fazem parte da vida.
Circunstâncias da vida resultam em muitas crises pessoais. Você deve enfrentar a morte, doença e desastres.
Até mesmo os crentes enfrentarão problemas. Atos 14.22 adverte que “através de muitas tribulações, nos importa
entrar no Reino de Deus”.
Jesus disse:
“... no mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16.33).
Ninguém escapa das tempestades. As tempestuosas circunstâncias da vida são experimentadas por todas as
pessoas em todo lugar. As tempestades são as mesmas, mas o que difere é como as pessoas reagem a elas.
Se sua vida espiritual não tem o fundamento certo você falhará. Assim como a casa edificada sobre a areia, a
sua ruína será grande. Se sua vida está edificada sobre o fundamento certo, sobre Jesus Cristo e Sua Palavra
[doutrina], a tempestade não pode o abalar (Hebreus 12.26-27).
Quando uma experiência difícil vem, o que não pode ser abalado permanecerá - aqueles que permanecem
edificados sobre um fundamento espiritual certo.
FUNDAMENTOS: UM PRÉ-REQUISITO
Um bom fundamento é um pré-requisito para construir um saudável edifício no mundo natural. A palavra “pré-
requisito” significa que algo é “exigido antes”. Um apropriado fundamento é requerido antes de construir a
“superestrutura”. A “superestrutura” é aquilo que é edificado sobre o fundamento.
Um fundamento espiritual apropriado é um pré-requisito para a maturidade espiritual. Em Hebreus 6.1-3, nós
lemos que não podemos alcançar a perfeição a menos que o fundamento espiritual seja apropriadamente
lançado. Maturidade espiritual é a superestrutura [o edifício] que repousa sobre o fundamento espiritual. Se o
fundamento está errado, então a superestrutura não permanecerá e você nunca alcançará a maturidade
espiritual.
A lição seguinte explica as coisas que devem ser parte de seu fundamento espiritual. Mas, como a parábola das
duas casas indica, não é suficiente estar informado destas doutrinas básicas. Você deve responder pessoalmente
à Palavra de Deus e integrar estas verdades ao fundamento espiritual de sua vida.
Se você não corresponder à Palavra de Deus, você é como o homem descrito em Tiago 1.22-25.
Lembre-se de que, desde o momento em que você decide edificar sua vida espiritual sobre o fundamento
apropriado, Deus abençoará você.
Estes são os princípios básicos que você estudará nas próximas lições:
• Arrependimento de obras mortas
• Fé para com Deus
• Batismos
TESTE
4. Quais são os três passos para edificar um apropriado fundamento espiritual dado em Lucas 6.47?
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A Bíblia contém os ensinamentos (doutrinas) de Jesus Cristo e as palavras do único Deus vivo e verdadeiro. Ela
explica como edificar sua vida espiritual sobre o fundamento correto. Estude os seguintes versículos sobre a
Palavra de Deus e resuma o que eles ensinam:
2 Timóteo 3.14-17
2 Pedro 1.19-21
Hebreus 1.1
1 Coríntios 2.13
1 Tessalonicenses 2.13
João 5.29
A BÍBLIA É ETERNA:
Mateus 24.35
Isaías 40.8
Salmos 119.89
OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
INTRODUÇÃO
Hebreus 6.1-3 lista os princípios da doutrina de cristo sobre os quais o crente deve edificar sua vida espiritual.
Estes princípios são chamados de “fundamentos da fé cristã”. Eles formam as doutrinas básicas sobre as quais
descansa a fé cristã. O primeiro destes princípios é o “arrependimento de obras mortas”.
ARREPENDIMENTO
O Significado básico da palavra “arrependimento” é uma mudança de mente que resulta numa mudança exterior
das ações.
Algumas pessoas associam o arrependimento com emoções, como derramar lágrimas e sentir-se triste por ações
e pensamentos errados. Arrependimento não é uma emoção. É uma decisão. As emoções algumas vezes
acompanham o verdadeiro arrependimento. Mas é possível que uma pessoa sinta grande emoção e derrame
muitas lágrimas e nunca verdadeiramente se arrependa.
Outras pessoas associam o arrependimento com o cumprimento de exigências religiosas especiais, algumas
vezes chamadas de “penitências”. É possível cumprir muitas exigências religiosas e nunca se arrepender no
sentido bíblico.
Verdadeiro arrependimento é uma mudança de mente que resulta numa mudança em ações externas. Esta
mudança externa é o ato de converter-se do pecado para Deus e à justiça. Esta “conversão” mostra a mudança
interior que ocorreu na mente
Para resumir: Arrependimento bíblico é uma mudança interior da mente resultando numa conversão exterior do
pecado para Deus e à justiça.
ARREPENDIMENTO INEFICAZ
Existem algumas passagens na Bíblia aonde a palavra “arrependimento” é usada de um modo diferente.
JUDAS:
Em Mateus 27.3-4, Judas Iscariotes reconheceu que Cristo tinha sido injustamente condenado à morte. Ele
arrependeu-se de sua parte na traição de Cristo.
A palavra grega usada aqui em Mateus 27.3 para “arrependimento” (segundo algumas versões, pois na
atualizada fala de “remorso”) não é a mesma palavra que significa mudança de mente. É uma palavra que as
Judas experimentou tristeza pelo que ele tinha feito, mas ele não experimentou verdadeiro arrependimento
bíblico. Ele não tomou uma decisão que resultou em mudança em suas ações. Ele continuou com ações erradas
e ferindo a si mesmo.
ESAÚ:
Esaú foi outro homem que cometeu este trágico erro. Ele pecou por vender a primogenitura dada por Deus por
um prato de sopa. A Bíblia registra:
“Pois sabeis também que, posteriormente, querendo herdar a bênção, foi rejeitado, pois não
achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado” (Hebreus 12.17).
Esaú trocou sua primogenitura por uma sopa lentilhas. Ao fazer isto, ele rejeitou todas as bênçãos e promessas
de Deus que estavam associadas à primogenitura.
Depois, ele se entristeceu com o que havia feito. Ele chorou e derramou suas lágrimas. Mas, forte emoção não
é prova de arrependimento. Esaú não se arrependeu verdadeiramente. Ele apenas estava triste por ter perdido
a primogenitura e deseja reavê-la. Seu “arrependimento” não foi aceitável porque há uma diferença entre
remorso e verdadeiro arrependimento.
OBRAS MORTAS
Elas são chamadas de “pecado” na Bíblia. O elemento básico que causa o pecado é o egoísmo. É o amor de si
mesmo em oposição ao amor de Deus. Este amor do “eu” resulta no homem fazer as coisas “do seu próprio jeito”
(Isaías 53.6).
“...os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e
ressuscitou”, (2 Coríntios 5.15).
Quando você se arrepende destas obras mortas de egoísmo, isto significa que você reconhece a existência de
um único verdadeiro Deus, confessa que você é um pecador, pede perdão pelos seus pecados e aceita o plano
de Salvação de Deus através de Jesus Cristo.
A ORIGEM DO PECADO
O Mal existia antes do homem ser criado. O pecado se originou em Lúcifer, também conhecido como Satanás. A
Bíblia registra que Lúcifer foi um anjo especial que originalmente havia sido criado perfeito por Deus. Lúcifer
pecou quando ele tentou estabelecer uma revolução contra Deus. Por causa deste pecado, Lúcifer foi expulso
do Céu para a terra (Isaías 14.12-14; Ezequiel 28.13-29).
Na terra, Lúcifer (que se tornou conhecido como Satanás) continuou sua rebelião contra Deus. Quando Deus
criou o primeiro homem e a primeira mulher (Adão e Eva), Satanás levou-os a pecar contra Deus. Esta rebelião
é, algumas vezes, chamada de “a queda do homem”, implicando que o homem caiu da justiça para o pecado.
Você pode ler sobre isto em Gênesis capítulos 2 e três.
Deus advertiu Adão e Eva que a penalidade do pecado seria morte física e espiritual. A Morte espiritual foi a
perda de seu relacionamento com Deus. A Morte física foi a morte de seu corpo físico. Por causa do pecado de
Adão e Eva, a morte veio sobre todos os homens (Romanos 5.12).
Assim como os traços físicos são herdados, os traços espirituais da natureza básica de pecado também são
herdados. Cada pessoa tem pecado e enfrenta as penalidades da morte física e da morte espiritual.
Satanás é responsável por todo o mal no mundo. Sua rebelião contra Deus ainda continua na medida em que
ele tenta o homem para pecar. Há uma constante batalha no mundo espiritual dos corações, mentes e almas dos
homens.
Cada pessoa herdou a natureza básica do pecado. Cada pessoa peca individualmente quando ela é atraída por
sua natureza pecaminosa para pecar contra Deus (Tiago 1.14-15).
Todos pecaram, mas Deus proveu um meio para escaparmos das penalidades do pecado. Através do
arrependimento de obras mortas e aceitação de Jesus Cristo como Salvador pessoal, você pode escapar
das penalidades do pecado.
PECADO:
O significado exato da palavra “pecado” é errar o alvo ou estar em erro. É como atirar com uma arma e errar o
alvo. É falhar naquilo que você deveria ser e em relação ao plano perfeito de Deus.
MAL:
Marcos 7.21. O mal é algo ruim, indigno, corrupto , iníquo e moralmente pecaminoso.
INIQÜIDADE:
Iniquidade significa ter uma mente má intencionada para fazer o que é proibido ou ilícito. É uma disposição mental
para desrespeitar a justiça, a verdade e as virtudes, continuar praticando o pecado mesmo sabendo que é errado.
(Mateus 13.41-43, 49).
TRANSGRESSÃO:
Transgressão significa quebrar a lei. É como um homem cruzando uma cerca de uma propriedade privada quando
ele deveria parar, invadindo o terreno proibido e ultrapassando os limites entre o certo e o errado (Gálatas 3.19).
INJUSTIÇA:
IMPIEDADE:
Impiedade significa desonestidade, injustiça e total desrespeito para com Deus. É tratar a Deus como se Ele não
existisse. Impiedade não é o mesmo que ateísmo, que não crê na existência de Deus. Impiedade é saber que
há um Deus, mas ignorá-lo completamente, bem como às Suas leis (Romanos 1.18).
Iniquidade significa estar sem lei, quer bem inexistência da lei ou pela violação da mesma (Mateus 7.23, 1 João
5.17 ).
DESOBEDIÊNCIA:
Desobediência é o oposto da obediência. Ela significa ignorar a Deus e Sua lei (Romanos 5.19).
DELITOS:
Delito significa deixar o caminho direito e cruzar os limites do certo para o errado. É como estar numa propriedade
que não pertence a você, mas sim à outra pessoa.
Este capítulo é apenas uma introdução ao assunto do arrependimento de obras mortas. Você aprendeu a definir
arrependimento, os nomes e definições para pecado e a origem do pecado.
No próximo capítulo continuaremos nossa discussão deste primeiro princípio da fé cristã - arrependimento de
obras mortas.
TESTE
4. Quantas pessoas da raça humana são pecadoras? Dê uma referência bíblica para apoiar sua resposta.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Este capítulo discutiu a origem do pecado e definiu seus nomes bíblicos. Mas, o que é pecado para Deus?
Pecado é qualquer violação das leis de Deus.
“Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a
transgressão da lei” (1 João 3.4).
As leis de Deus estão registradas na Bíblia. Em adição às Suas leis, Deus também tem listado pecados
específicos que devem ser evitados.
O Novo Testamento lista pecados específicos, identifica a fonte destes pecados e revela julgamentos especiais
para eles. As referências que seguem identificam um total de 103 pecados diferentes. Alguns são repetidos em
mais de uma lista. Eles são...
OBJETIVOS:
VERSÍCULOS-CHAVES:
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas, sim,
os que estão enfermos; Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao
32
arrependimento.
Lucas 5:31,32
Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que
por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
Lucas 15:7
“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em
nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados,
9
INTRODUÇÃO
O capítulo anterior definiu “arrependimento de obras mortas” que é a primeira das doutrinas básicas listadas em
Hebreus 6.1-3. “Obras mortas” foram definidas como pecado e a origem do pecado foi examinado. Você
aprendeu como o pecado original de Adão e Eva corrompida corromperam a natureza humana e como esta
natureza é herdada por todos os homens. Você também aprendeu como esta natureza corrompida resultou em
todos os homens pecarem individualmente, conforme eles são levados por esta natureza a praticar atos
pecaminosos.
Este capítulo continua o estudo do primeiro princípio fundamental - o arrependimento de obras mortas.
ARREPENDIMENTO
Arrependimento de obras mortas foi definido como “uma decisão interior ou mudança de mente que resulta na
ação exterior de converter-se do pecado para Deus”. Atos 20.21 chama-o de “arrependimento para com Deus”.
Pelo ato do arrependimento você converte de suas próprias obras mortas de pecado para Deus. Arrependimento
é uma decisão pessoal de abandonar o pecado e entrar em comunhão com Deus. É o poder de Deus que
realmente traz a mudança de mente, coração e da vida do pecador:
“...Logo, também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para a vida” (Atos
11.18).
Como você aprendeu, a tristeza pelos pecados, derramar lágrimas, etc., não é suficiente. Isto tudo deve ser
acompanhado por uma decisão interior que resulta numa mudança exterior.
A IMPORTÂNCIA DO ARREPENDIMENTO
DEUS ORDENOU-O:
“...agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam” (Atos 17.30).
“...se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis” (Lucas 13.3).
Através do arrependimento a penalidade da morte é removida e a vida eterna é garantida (Atos 11.18).
Deus não pode perdoar seus pecados a menos que você se arrependa (Atos 2.38).
“Daí Por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o
Reino dos Céus” (Mateus 4.17).
Deus não quer que ninguém experimente a morte espiritual da separação eterna de Deus no inferno (2 Pedro
3.9).
No primeiro ato de arrependimento, o homem pecador converte-se do errado para o certo, aceita o Evangelho e
se torna um verdadeiro seguidor de Jesus Cristo. No processo de avançar para a perfeição (que será estudado
depois neste curso), um crente algumas vezes volta aos velhos padrões de comportamento pecaminoso.
Segundo o registro bíblico, sempre que o crente cair em pecado, ele deve se arrepender:
OS CORÍNTIOS:
OS EFÉSIOS:
Os Crentes em Éfeso foram exortados ao arrependimento (Apocalipse 2.5).
OS CRISTÃOS EM PÉRGAMO:
CRISTÃOS EM SARDES:
“Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te.” (Apocalipse 3.3).
OS CRISTÃOS EM LAODICÉIA:
“Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te.” (Apocalipse
3.19).
“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade
em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os
9
A MENSAGEM DE ARREPENDIMENTO
Pelo fato do arrependimento ser necessário para a salvação, Deus elaborou um plano especial para que a
mensagem de arrependimento alcançasse cada um. O chamado para o arrependimento começou no Novo
Testamento com João, o Batista (Marcos 1.3-4).
O arrependimento era necessário para que o Messias (Jesus) fosse revelado. Até que Israel fosse chamado de
volta para Deus em arrependimento, Jesus não podia ser revelado. O Arrependimento foi a primeira mensagem
que Jesus pregou (Marcos 1.14-15).
O Arrependimento foi pregado pelos crentes na igreja primitiva (Marcos 6.12; Atos 20.21).
Hoje, os crentes ainda precisam ter a responsabilidade de espalhar a mensagem de arrependimento através do
mundo. Jesus deu as instruções finais para Seus seguidores que...
“...em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações,
começando por Jerusalém” (Lucas 24.47).
Visto que o arrependimento é um fundamento sobre o qual a fé cristã repousa, nós devemos compreender o que
leva os homens ao arrependimento. Se você é responsável para espalhar a mensagem do arrependimento por
todo o mundo, você deve saber como os homens são persuadidos para se arrependerem de suas obras mortas.
A BONDADE DE DEUS:
As bênçãos de Deus na vida de uma pessoa ímpia não podem ser confundidas com a aprovação de Deus para
seu estilo de vida. A bondade de Deus é um dos modos do Senhor apelar aos homens para que se convertam à
Ele (Romanos 2.4).
Rm 2.4 − Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de
Deus é que te conduz ao arrependimento?
2Tm 2.24-26 − Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com
todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus
lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à
sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade.
PREGAÇÃO:
O CHAMADO DE CRISTO:
Conforme a Palavra de Deus é pregada, as pessoas ouvem e respondem ao chamado de Deus que leva ao
arrependimento (Mateus 9.13).
DEUS, O PAI:
Jesus disse que ninguém poderia ver a Ele exceto se o Pai não o trouxer. Deus traz os homens ao arrependimento
(João 6.44).
REPREENSÃO:
A repreensão leva os homens ao arrependimento. Repreensão é correção dada pela Palavra de Deus (Lucas
17.30).
Conforme você aprendeu, o arrependimento pode ser acompanhado por emoção. A emoção natural, sozinha,
não é verdadeiro arrependimento, mas a emoção segundo Deus leva ao verdadeiro arrependimento (2 Coríntios
7.10).
O PERDÃO:
A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO.
Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu
10
reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E
11 12
perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos13
conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre.
Amém. Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos
14
perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não
15
Podemos constatar que o perdoar é tão importante quanto o arrependimento dos pecados, sem o
perdão não podemos ser salvos e viver a vida eterna com Deus, sem perdoar não seremos aceito no
céu.
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; Porque, se 14
perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, 15
não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas
ofensas. Mateus 6:12-15
Todos nós somos pecadores, não somos melhores do que ninguém, e Deus nos perdoou então
devemos perdoar também, assim como ele nos perdoou de toda dívida que tínhamos com o pecado,
podemos ver isso claramente na palavra de Deus;
Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão;
16
Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas
toda a palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja,
17
considera-o como um gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será
18
ligado no céu, e tudo o que desligares na terra será desligado no céu. Também vos digo que, se dois
19
de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai,
que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio
20
mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes 22
22
sete. Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus
23
servos; E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos; E, não
24 25
tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos,
com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse. Então aquele servo, prostrando-se, o
26
reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Então o Senhor daquele
27
servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida. Saindo, porém, aquele servo,
28
encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o,
dizendo: Paga-me o que me deves. Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe,
29
dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na
30
prisão, até que pagasse a dívida. Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se
31
muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara. Então o seu senhor, chamando-o à sua
32
presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias
33
tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? E, 34
indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim
35
vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas
ofensas. Mateus 18:15-35
FÉ:
Fé para com Deus está associada com arrependimento. Ele é ouvido em Hebreus 6 como o segundo princípio
fundamental da fé cristã. O arrependimento de obras mortas deve ser combinado com fé em Deus (Marcos 1.15;
Atos 20.21).
Você aprenderá mais sobre a “fé em Deus” no próximo capítulo, quando estudarmos o segundo fundamento da
fé cristã.
BATISMO:
O batismo deve acompanhar o arrependimento como um sinal exterior da mudança interior que ocorreu em você
(Atos 3.19).
A doutrina dos batismos também será discutida neste curso como uma parte dos fundamentos mencionados em
Hebreus 6.
OBRAS:
As obras do homem, que a Bíblia também chama de “fruto”, testifica se houve ou não verdadeiro arrependimento
(Atos 26.20; Mateus 3.8).
Tanto “obras” quanto “frutos” se referem ao comportamento exterior que deve mudar após o verdadeiro
arrependimento.
CONVERSÃO:
Desde que a conversão está relacionada ao arrependimento, você necessita compreender a conversão.
Conversão significa “voltar”. Quando ela é usada em conexão com o arrependimento bíblico, ela significa “voltar-
se do caminho errado para o caminho certo” (Lucas 1.16; Atos 9.35; Atos 11.21).
Conversão é voltar-se das trevas do pecado para a luz da justiça de Deus (Atos 26.18).
É voltar-se do poder de Satanás para Deus (atos 26.18). É voltar-se das coisas mundanas para as coisas
espirituais (Atos 14.15). É voltar-se dos falsos deuses para o verdadeiro e vivo Deus (1 Tessalonicenses 1.9).
A IMPORTÂNCIA DA CONVERSÃO
A conversão deve ser acompanhada de arrependimento. Você deve voltar-se do errado para o certo porque...
“E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como
crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mateus 18.3).
“sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma
dele e cobrirá multidão de pecados” (Tiago 5.20).
Nosso pecado está escrito nos registros de Deus até que nos arrependamos e sejamos convertidos, então ele é
cancelado (Atos 3.19).
Arrependimento e conversão são ilustrados melhor pela história que Jesus contou sobre o filho pródigo. Leia a
estória em Lucas 15.11-24. O jovem deixou seu pai e seu lar, foi para uma terra distante, e através do pecado
gastou tudo que tinha.
Depois, este jovem reconheceu sua condição. Ele estava faminto, sozinho, em farrapos e trabalhando como
alimentador de porcos. Então, ele tomou uma decisão importante. Ele disse, “levantar-me-ei e irei ter com meu
pai”. Esta decisão interior resultou numas mudanças de suas ações exteriores. Ele voltou à casa do seu pai para
pedir-lhe perdão.
Leia Lucas 15.17-19. O jovem reconheceu sua condição pecaminosa. Ele reconhece que pecou contra Deus, e
contra pai.
Ele tomou uma decisão para ir até seu pai e arrepender-se de seu pecado. Isto é um exemplo de arrependimento,
uma decisão da qual resulta em ações exteriores.
Lucas 15.20 registra como o rapaz levantou-se e deixou a velha vida e foi encontrar-se com seu pai para começar
uma nova vida. Isto é conversão.
Em sua condição pecaminosa, cada homem deve voltar-se para Deus como seu Pai e para o Céu como seu lar.
Cada passo que ele dá para longe de Deus é um passo mais próximo da morte espiritual de eterna separação
de Deus.
Há uma decisão maior para ser tomada. Ele deve “cair em si mesmo” e reconhecer sua condição espiritual. Ele
deve tomar a decisão que resultará numa mudança e direção espiritual. Esta mudança na direção espiritual o
converterá de seus pecados para Deus. Este é o primeiro passo em edificar um apropriado fundamento espiritual.
JUSTIFICAÇÃO E SALVAÇÃO
Há dois outros termos usados na Bíblia que se relaciona ao arrependimento. Estes termos são “justificação” e
“salvação”. Deus é o juiz de toda a humanidade. Quando você está vivendo em “obras mortas” (pecado), você
está condenado diante Dele (João 3.18-19).
Quando você se arrepende do pecado e toma a decisão de converter-se de seus caminhos pecaminosos, isto
estabelece um relacionamento certo com Deus. Este relacionamento ou posição correta diante de Deus é
“chamada” de “justificação” (Romanos 6.16-18).
As penalidades do pecado são morte física e espiritual. Quando Jesus morreu na cruz, Ele pagou a penalidade
pelos pecados de toda a humanidade (2 Coríntios 5.21).
Se você creu que Jesus morreu por seus pecados, se arrependeu e o aceitou como seu único Senhor e Salvador,
então você não experimentará a morte espiritual de eterna separação de Deus no inferno. Embora seu corpo
físico possa morrer, você ressuscitará para a vida eterna. Isto tornou-se possível através da morte e ressurreição
de nosso Senhor Jesus. Você foi justificado ou colocado num relacionamento correto com Deus, por meio de
Jesus Cristo (Romanos 3.24; 5.9; 5.1).
Quando você é justificado pelo arrependimento e por aceitar a Jesus Cristo como seu Salvador, você é salvo de
uma vida de pecado e das penalidades do pecado (João 5.24).
Isto é o que significa ser salvo e é o que a Bíblia está falando quando o termo “salvação” é usado. É o desejo de
Deus que todos os homens obtenham salvação ao invés de experimentarem a ira do julgamento de Deus por
causa do pecado (1 Tessalonicenses 5.9-10a; João 3.16-17).
O gráfico abaixo resume os conceitos básicos ensinados nos capítulos dois e três.
É importante lembrar que cada princípio fundamental da fé cristã está relacionado uns com os outros. Por
exemplo, arrependimento de obras mortas não pode ser separado da fé em Deus, que é o assunto do próximo
capítulo.
O Pecado leva a:
Morte Espiritual
Morte Física
TESTE
1. Liste sete razões por que o arrependimento é importante e exigido para a salvação.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
3. Defina conversão.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
9. Defina justificação.
_________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________
_______________________________________________________________________
Arrependimento, conversão e justificação foram discutidas neste capítulo. Use as seguintes referências para
continuar seu estudo destes importantes termos.
CONVERSÃO:
Mateus 18.3
Atos 3.19
Salmos 19.7
JUSTIFICAÇÃO:
Atos 13.39
Romanos 2.13; 3.4, 20, 24, 28; 4.2, 25; 5.1, 16, 18; 8.30
1. Coríntios 6.11
Gálatas 2.16-17; 3.8, 11, 24
Tito 2.21-25
Tiago 2.21-25
ARREPENDIMENTO:
Mateus 3.2, 8, 11; 4.17; 9.13; 11.20-21; 12.41
Marcos 1.4, 15; 2.17; 6.12
Lucas 3.3,8; 5.32; 11.32; 13.3,5; 15.7,10; 17.3,4; 24.47
Atos 2.38; 3.19; 5.31; 8.22; 17.30; 26.20; 5.31; 11.18; 13.24; 19.4; 20.21
Romanos 2.4
2. Coríntios 7.9-10
2 Pedro 3.9
Apocalipse 2.5,16; 3.3,19
OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
INTRODUÇÃO
A Segunda doutrina fundamental é “fé em Deus”. “Fé em Deus” se refere à sua atitude para com Deus. Alguns
odeiam a Deus e se rebelam contra Ele. Outros O temem. A sua atitude deve ser uma atitude de fé em Deus.
Tanto a fé quanto o arrependimento são necessários para a genuína conversão. Voltar-se para Deus sem
abandonar o pecado não é verdadeiro arrependimento. Tentar abandonar o pecado sem voltar-se para Deus em
fé termina em queda. O ministério de Paulo para os não salvos era:
“Testificando tanto a judeus como a gregos o arrependimento para com Deus e a fé em nosso
Senhor Jesus [Cristo]” (Atos 20.21).
DEFINIÇÃO
Fé significa crer e ter certeza de alguma coisa. Crer significa ter confiança. As palavras “fé, crer e confiar”, todas
elas, significam a mesma coisa quando nós usamos em relação a Deus. A Bíblia define a fé como:
Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não
vêem. Hebreus 11:1 acf
Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos. Hebreus 11:1 nvi
A fé dá segurança de que as coisas prometidas no futuro são verdadeiras e que as coisas invisíveis são reais.
ESPERANÇA:
Neste versículo a fé é associada com a região do coração como uma couraça. Esperança é um capacete
associado com a cabeça.
A esperança é uma atitude mental de expectativa sobre o futuro. A fé é uma condição do coração produzindo
crença em Deus (Romanos 10.10).
Não é suficiente aceitar o Evangelho com a mente. Esta não é a fé da Bíblia e não produz mudança em sua vida.
A verdadeira fé bíblica, crer com o coração, sempre produz mudanças em sua vida. O resultado é alguma coisa
experimentada no presente, não alguma coisa esperada no futuro.
Fé não é a mesma coisa que “mente sobre a matéria”, que é ensinado por algumas religiões. “A Mente sobre
a matéria” ensina que o homem pode vencer todos os problemas no mundo real (o mundo da matéria) por usar
sua mente, razão ou poder da vontade. Este tipo de ensinamento está centrado no homem. Eles repousam
sobre o “EU” e não em Deus. “A Mente sobre a matéria” não é baseada na Palavra de Deus. A Fé está centrada
em Deus, não no homem. Ela é um dom de Deus, não alguma coisa que o homem produz através do auto esforço
de sua mente.
TIPOS DE FÉ
A FÉ NATURAL:
Esta é uma confiança nas coisas que são comprovadamente estáveis. Por exemplo, ter fé que a cadeira na qual
você está sentando suportará você. Esta fé por exemplo não é uma “fé em Deus”. Ela é uma fé natural em certas
coisas ao redor das quais você tem aprendido pela experiência que normalmente são confiáveis.
Os tipos de fé que seguem são o que nós queremos dizer quando falamos sobre “fé em Deus”:
FÉ SANTIFICADORA:
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que
agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo
por mim.” Gálatas 2:20
A fé santificadora capacita o crente a viver uma vida santa após a conversão. Você aprenderá mais sobre a
santificação na lição deste curso, quando nós aprenderemos sobre a perfeição.
Fé em Deus inclui fé santificadora que é crer que você pode viver uma vida santa. Você não faz isto por sua
própria força, mas através do poder de Deus que habita em você.
FÉ DEFENSIVA:
A fé é uma das armas de defesa contra seu inimigo espiritual, Satanás (Efésios 6.16’).
Satanás tentará atacar sua fé por enviar “dardos” de descrença para sua mente. Ter fé em Deus providencia uma
defesa espiritual par estes ataques.
“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus
Cristo” (Romanos 5.1).
Fé é um ato. É o Dom de Deus para o homem, para capacitá-lo a ser salvo (Efésios 2.8). Mas a fé também é um
ato. Cada pessoa deve agir baseada na fé dada por Deus. Fé em Deus é sua resposta, sua ação pela fé Nele.
Após você experimentar “fé em Deus” e tornar-se um crente, tanto o fruto espiritual da fé quanto o dom da fé
aumentarão sua fé em Deus. O dom e o fruto da fé serão discutidos em detalhe no nosso curso intitulado “O
Ministério do Espírito Santo”.
FÉ MAL DIRIGIDA
A doutrina que nós estamos estudando é chamada de “Fé em Deus”. Ela não é uma fé geral, mas é uma fé
dirigida. Mas você pode ter uma fé mal dirigida. Uma fé mal dirigida pode ser uma fé em...
ARMAS NATURAIS:
“Não confio no meu arco, e não é minha espada que me salva” (Salmos 44.6).
GRANDES HOMENS:
“Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação” (Salmos
146.3).
EU:
“O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria será salvo”
(Provérbios 28.26).
ÍDOLOS:
FALSOS PROFETAS:
“Não confieis em palavras falsas... Eis que vós confiais em palavras falsas, que para nada
vos aproveitam” (Jeremias 7.4,8).
PODER NATURAL:
“Uns confiam em carros, outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do
Senhor, nosso Deus” (Salmos 20.7).
SAÚDE:
“Eis o homem que não fazia de Deus a sua fortaleza; antes, confiava na abundância dos seus
bens e na sua perversidade se fortalecia” (Salmos 52.7).
AMIGOS:
Ter fé não suficiente. A sua fé pode ser mal dirigida. A verdadeira fé é fé dirigida. Ela é uma “fé em Deus”.
SUA FÉ DEVE SER UNICAMENTE DEPOSITADA EM DEUS, POIS NELE NÃO A ENGANO E SUAS
PALAVRAS SÃO CURA E SALVAÇÃO PARA NOSSA VIDA!
A IMPORTÂNCIA DA FÉ
A Segunda razão é que você não pode agradar a Deus sem ela (Hebreus 11.6).
NÍVEIS DE FÉ
A Bíblia revela que há diversos níveis de fé. Jesus falou de pessoas que não usaram sua fé como sendo
“incredulidade” (Mateus 17.17). Ele falou daqueles com pouca fé (Mateus 6.30; 8.26; 14.31; Lucas 12.28) e
daqueles com grande fé (Mateus 8.10; 15.28; Lucas 7.9).
A Bíblia ensina que cada pessoa tem um certa medida de fé que lhe é dada como um dom de Deus (Romanos
12.3b). Cada crente tem alguma fé porque é por meio da fé que nós somos salvos (Efésios 2.8).
COMO AUMENTAR A FÉ
A fé santificadora o capacita a viver uma vida santa. Aumentar a fé o ajudará rumo à perfeição. O escudo
defensivo da fé o protegerá dos ataques do inimigo, Satanás. Se você aumentar sua fé, você aumentará suas
forças espirituais defensivas. A Bíblia mostra-nos como aumentar a fé:
“E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Romanos 10.17).
Você aumenta sua fé para com Deus ao ouvir Sua palavra . Você deve primeiro ouvir a palavra de Deus para
arrepender-se do pecado e receber Jesus como Salvador. A Fé Salvador vem ao ouvir a Palavra de Deus.
Após você ser salvo, ensinamentos e pregações bíblicas continuarão a aumentar sua fé. Quanto mais você ouve
a Palavra de Deus, mais sua fé aumenta. O crescimento da fé facilita a viver uma vida santificada e a se defender
dos ataques espirituais do inimigo.
“E ele lhes respondeu... Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de
mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será
impossível” (Mateus 17:20).
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem
9
das obras, para que ninguém se glorie; Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para
10
as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Efésios 2:8-10
Fé é Dom de Deus para crer. Isto não quer dizer as obras [o que você faz] não sejam importantes. Fé vem
primeiro como Dom de Deus. Obras [o que você faz] são o teste se sua fé é ou não é verdadeira. Tiago escreveu:
“Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode,
acaso, semelhante fé salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e
necessitados do alimento cotidiano, E qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-
vos e fartai-vos, sem ,contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?
Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta. Mas alguém dirá: Tu tens fé, e
eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a
minha fé” (Tiago 2:14-18).
Suas obras...como você vive e reage às necessidades que estão ao seu redor ...são um teste da realidade de
sua fé.
Tiago faz a ligação entre fé e obras como exemplo de relacionamento entre o corpo e o espírito do homem. A
Bíblia ensina que quando o homem morre, seu espírito deixa seu corpo. Tiago diz que...
“...assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta” (Tiago
2:26).
UM EXEMPLO DE FÉ
Hebreus capítulo 11 lista os nomes de pessoas que foram grandes exemplos de fé. Mas há um homem na Bíblia
que é chamado "o pai de todos os que creem" (Romanos 4:11). Seu nome é Abraão.
Cristãos são aqueles que andam nas pisadas de fé que teve Abraão (Romanos 4:12) e são conhecidos como
filhos de Abraão (Gálatas 3:7). Por sua fé Deus, Abraão foi justificado:
“E se cumpriu a Escritura, a qual diz: Ora, Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado por
justiça...” (Tiago 2:23).
Quando Paulo queria ilustrar a fé em Deus, ele usava Abraão como exemplo:
“E não somente por causa dele está escrito que lhe foi levado em conta; mas também por
nossa causa, posto que a nós igualmente nos será imputado, a saber, a nós que cremos
naquele que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por
causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação” (Romanos
4:23-25).
Paulo diz que o testemunho de fé de Abraão o qual resulta em justificação não foi deixado somente para ele. O
testemunho foi deixado também para nós, ao crermos na mensagem do Evangelho, para assim podermos ser
justificados.
“Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo
lhe fora dito: Assim será a tua descendência” (Romanos 4:18).
“A quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com
alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma” (1
Pedro 1:8-9).
“Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo
lhe fora dito: Assim será a tua descendência. E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em
conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara”
(Romanos 4:18-19).
Exatamente como homens e mulheres perdidos no pecado, Abraão encarava sua condição de perdido no mundo
natural. A promessa de tornar-se pai de muitas nações só poderia vir através de Deus, pois Abraão e Sara já
eram bastante velhos para poderem Ter filhos.
A salvação vem somente através da Fé em Jesus Cristo. Não há outro meio de receber a promessa a não ser
pela fé no Seu plano de salvação:
“E, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé...” (Efésios 3:17).
“Não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus, mas, pela fé, se fortaleceu, dando
glória a Deus” (Romanos 4:20).
Isto é fé em Deus.
A fé para com Deus demonstrada por Abraão, é um exemplo para ser seguido. Você deve:
Fé Natural:
Fé Salvadora:
Fé Santificadora:
Fé Defensiva:
Estude as referências que seguem. Na coluna fornecida liste o que Davi disse PARA NÃO confiar:
QUANDO CONFIAR...
VANTAGENS DE CONFIAR
Davi descreveu muitas vantagens de confiar ou ter fé em Deus. Estude as referências que seguem. Na coluna
fornecida liste as vantagens de se confiar em Deus:
REFERÊNCIAS ADICIONAIS
As seguintes passagens são referências adicionais de como Davi confiava em Deus. Estude as referências. Na
coluna fornecida resuma cada versículo em suas próprias palavras:
Referência Resumo
Salmos 31:4 ____________________________________________
Salmos 4:5 ____________________________________________
Salmos 11:1 ____________________________________________
VERSÍCULO-CHAVE:
“Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais
poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito
Santo e com fogo” (Mateus 3:11).
(Marcos 16:15,16)
INTRODUÇÃO
Em Hebreus 6:2 a palavra "batismo" está no plural. É "doutrina de batismos" [plural], e não "a doutrina do
batismo" [singular]. Isto significa que a doutrina completa da fé Cristã compreende mais de um batismo.
QUATRO BATISMOS
Este capítulo trata dos três primeiros batismos. O capítulo posterior é concernente ao batismo no Espírito Santo.
DEFINIÇÃO
Há um batismo no Novo Testamento o qual chamaremos de batismo de sofrimento. Este batismo é citado por
Jesus:
“Importa, porém, que seja batizado com um certo batismo; e como me angustio até que venha a
cumprir-se!” Lucas 12:50
Este batismo também é mencionado em Marcos 10:38 onde os filhos de Zebedeu pedem o consentimento de
sentar-se com Cristo, um à Sua direita e outro à Sua esquerda em Sua glória. Jesus, porém, respondeu: "Não
sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que eu bebo ou receber o batismo com que eu sou batizado?" Jesus
estava falando do sofrimento que O aguardava através de Sua morte pelos pecados de toda a humanidade. Ele
estava para emergir em sofrimentos, ser sepultado, e ressurgiu em um novo corpo.
O Batismo de João, o Batista, foi o batismo em água junto com a mensagem do arrependimento. João Batista
nasceu milagrosamente de Zacarias e Isabel (Lucas 1). Deus tinha um plano especial para sua vida. Ele veio
para servir como um "precursor" de Jesus Cristo:
“E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, Porque hás de ir ante a face do Senhor, a
preparar os seus caminhos; Para dar ao seu povo conhecimento da salvação, Na remissão dos
77
A palavra "precursor" significa alguém que vai antes e prepara o caminho. João veio para pregar a mensagem
de arrependimento e o batismo para Israel preparar-se para a vinda do Messias, Jesus Cristo:
“Eu [João Batista] vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois
de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará
com o Espírito Santo e com fogo” (Mateus 3:11).
O ministério de João Batista foi para começar uma nova era espiritual:
“A lei e os Profetas vigoraram até João, desde esse tempo, vem sendo anunciado o
Evangelho do Reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele” (Lucas 16:16).
Antes da época de João o povo vivia sob a lei. Os profetas e Sacerdotes serviam como líderes espirituais e
interpretes da lei. Somente os Sacerdotes tinham acesso à presença de Deus no templo. Eles serviam como
mediadores entre o povo e Deus e ofereciam sacrifícios pelos pecados como Deus tinha ordenado. Tudo isso
mudou com a chegada de Jesus Cristo. Através de Sua vida, morte, e ressurreição, Jesus tornou o acesso a
Deus possível para todos os homens. Jesus agora serve como mediador entre o pecador e o Deus Justo.
João fez duas exigências ao povo: Arrependimento e confissão dos pecados. Aqueles que estavam dispostos a
aceitar aquelas exigências de Deus eram batizados no Rio Jordão como um testemunho público. Era uma prova
de que eles haviam se arrependido de seus pecados.
Quando alguns dos líderes religiosos vieram até João para serem batizados, ele recusou-se a fazê-los. Ele exigiu
que eles mostrassem evidências de uma verdadeira mudança em suas vidas antes que fossem batizados:
“Vendo ele porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao batismo, disse-lhes: Raça de
víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de
arrependimento...” (Mateus 3:7-8).
Arrependimento e remissão dos pecados eram exigidos por João antes que ele batizasse. A frase "Batismo para
arrependimento e remissão dos pecados" não significa que estas duas experiências sejam seguidas pelo ato de
ser batizado nas águas. O Batismo era uma confirmação visível de que aqueles que eram batizados já tinham
uma experiência de arrependimento e perdão.
BATISMO CRISTÃO
A passagem que melhor introduz o que chamaremos de "batismo Cristão" descreve o batismo de Jesus:
“Por esse tempo, dirigiu-se Jesus da Galileia para o Jordão, a fim de que João o batizasse.
Ele, porém, o dissuadia, dizendo: Eu, é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Mas
Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir todo a justiça.
Então, o admitiu. Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu
o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que
dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:13-17).
Jesus não foi batizado por João como evidência de que Ele tinha se arrependido de seus pecados, pois Jesus
não tinha pecados para se arrepender. Jesus foi batizado para "cumprir toda justiça". Ele estava dando um
exemplo correto do comportamento pelo qual Ele queria que todos os crentes O seguissem.
Jesus não foi batizado como uma criança. Na Sua idade infantil, Seus pais O levaram a Jerusalém para O
apresentar ao Senhor, mas Ele não foi batizado (Lucas 2:22). Jesus não foi batizado até que Ele soubesse o
que estava fazendo e a razão pela qual Ele o estava fazendo.
Crianças não devem ser batizadas. Elas podem ser apresentadas ao Senhor, mas não devem ser batizadas até
compreenderem o significado deste ato. Não há uma idade exata para se determinar quando uma criança obtém
este entendimento. Depende do desenvolvimento mental e espiritual de cada criança.
ASPERSÃO OU IMERSÃO?
Algumas igrejas batizam por aspersão com água. Outras batizam por imersão total nas águas. Quando Jesus foi
batizado Ele entrou e saiu das águas. Considerando isto e o significado bíblico da palavra "batizar", devemos
concluir que Ele imergiu totalmente nas água do Jordão.
Ao permitir-se ser batizado, Jesus mostrou obediência a vontade de Deus. Através deste ato de obediência Ele
cumpriu o plano de Deus. Quando os crentes são batizados, este ato exterior simboliza a justiça interior pela qual
eles são aceitos pela fé.
NECESSIDADES DO BATISMO
Haviam certas condições espirituais para aqueles que desejavam o batismo de João. Há também certas
exigências para aqueles que desejam o batismo Cristão.
INSTRUÇÃO:
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho,
e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis
que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28:19-20).
A ordem de Cristo para ensinar os crentes foi dada duas vezes. Eles devem ser instruídos antes e depois do
batismo. Os pecadores devem primeiro ouvir e receber o Evangelho para, então, tornarem-se verdadeiros
crentes:
Antes do batismo, os crentes devem receber ensinamentos suficientes para entender o seu significado. Após o
batismo, eles devem continuar a receber instruções para se tornarem cristãos maduros. Paulo diz: "deixemo-nos
levar para o que é perfeito" (Hebreus 6).
ARREPENDIMENTO:
A Segunda condição para o batismo é o arrependimento pelos pecados. Pedro descreve isto durante seu discurso
no Dia de Pentecostes:
“Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos
demais apóstolos: Que faremos irmão?” (Atos 2:37).
FÉ:
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for
batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Marcos 16:15-16).
Esta necessidade de fé está ilustrada na estória de Filipe e o Etíope que ele encontrou na estrada de Jerusalém
a Gaza (Atos 8). Filipe ouviu-o ler o profeta Isaías. Filipe aproximou-se do carro do etíope para explicar-lhe o
Evangelho. Seguindo eles caminho a fora, chegaram a um certo lugar onde havia água. Com o pedido do Etíope
e de sua confissão, Filipe o batizou:
“Seguindo eles caminho fora, chegando a certo lugar onde havia água, disse o eunuco: Eis
aqui água; que impede que eu seja batizado? [Filipe respondeu: É lícito, se crês de todo o
coração. E respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.] Então, mandou
parar o carro, ambos desceram à água, e Filipe batizou o eunuco” (Atos 8:36-38).
Filipe disse ao eunuco: "se creres de todo o coração, serás batizado." O eunuco respondeu: "Creio que Jesus
Cristo é o Filho de Deus." Uma pessoa que deseja o batismo Cristão, primeiro precisa confessar a Jesus Cristo
como o Filho de Deus.
Uma quarta condição para o batismo Cristão é uma boa consciência para com Deus. Pedro compara o batismo
Cristão nas águas com a experiência de Noé e sua família que foram salvos do juízo quando entraram na arca:
“A qual, figurando o batismo, agora também vos salva, não sendo a remoção da imundícia
da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição
de Jesus Cristo” (1 Pedro 3:21).
Pedro ressalta que o propósito do batismo não é a limpeza do corpo físico. Ele diz que a condição para o batismo
Cristão é uma perfeita consciência do crente para com Deus.
Para ser batizado nas águas. O crente precisa receber instrução adequada, arrepender-se, crer, e ter uma boa
consciência para com Deus. A duração do tempo para que uma pessoa seja batizada vai depender de cada
indivíduo.
Algumas igrejas batizam seus membros após um longo período de instrução levando semanas ou meses. Mas a
Bíblia diz que no dia de Pentecostes três mil pessoas foram batizadas. Poucas horas antes eles eram descrentes
que rejeitavam Jesus como o Messias ou como o Filho de Deus. Do final do sermão de Pedro até o batismo
destas pessoas, o tempo de instrução pode ter levado poucas horas :
“Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia
de quase três mil pessoas” (Atos 2:41).
RESUMINDO
1. Antes do batismo eles ensinavam as verdades básicas do Evangelho centradas na vida, morte, e
ressurreição de Jesus Cristo.
4. Após o batismo, os novos crentes recebiam instruções adicionais para o desenvolvimento espiritual.
“Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?
De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que par ele morremos? Ou,
porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos
batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que,
como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos
nós em novidade de vida” (Romanos 6: 1-4).
Quando nos arrependemos e aceitamos Jesus Cristo como nosso Salvador, morremos para o pecado e para as
coisas antigas. Passamos a ter uma nova vida de justiça para com Deus:
“Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo
Jesus. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às
suas paixões; porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estás debaixo da lei, e
sim da graça” (Romanos 6:11,12,14).
O batismo Cristão nas águas é o símbolo da morte e ressurreição de Jesus. Simboliza morte para o pecado
quando imergimos na "sepultura" das águas e ressurreição para a nova vida em Deus quando emergimos das
águas.
O crente que surge das águas para viver esta nova vida não o faz por seu próprio poder. A nova vida é vivida
pelo poder de Deus, o mesmo poder que ressuscitou Jesus da sepultura. (Conheceremos mais sobre viver a
nova vida no Capítulo Onze). O efeito do batismo nas águas depende do arrependimento e fé da pessoa que for
batizada. Sem isto, o batismo não tem valor.
O verdadeiro batismo Cristão significa que somos batizados em Cristo Jesus, não em uma igreja ou denominação
(Gálatas 3:27).
BATISMOS: UM CONTRASTE
Tanto o batismo de João quanto o batismo Cristão ocorrem nas águas, mas há uma diferença entre eles. Quando
Paulo visitou a cidade de Éfeso ele encontrou um grupo de pessoas que eram discípulos de João Batista. Eles
tinham ouvido a mensagem de João sobre o arrependimento e foram batizados, mas não nunca tinham escutado
nada sobre o Evangelho de Jesus:
“Aconteceu que, estando Apolo em Corinto, Paulo, tendo passado pelas regiões mais altas,
chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos,perguntou-lhes: Recebestes, porventura, o
Espírito Santo quando crestes? Ao que lhe responderam: Pelo contrário, nem mesmo
ouvimos que existe o Espírito Santo. Então, Paulo perguntou: em que, pois, fostes
batizados? Responderam: No batismo de João. Disse-lhes Paulo: João realizou batismo de
arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que vinha depois dele, a saber, em
Jesus.Eles, tendo ouvido isto, foram batizados em o nome do Senhor Jesus” (Atos 19:1-5).
Após Paulo ter pregado o Evangelho, estas pessoas o aceitaram e foram batizadas novamente. Agora elas
estavam sendo batizadas em o nome do Senhor Jesus. Este exemplo mostra que o batismo de João e o batismo
Cristão são diferentes. O batismo de João não foi mais aceito após a morte e ressurreição de Jesus. Aqueles
que haviam sido batizados no batismo de João, eram batizados novamente no batismo Cristão.
Depois da morte e ressurreição de Jesus, as pessoas eram, então, batizadas em nome do Pai, do Filho, e do
Espírito Santo. Aceitavam, assim, publicamente a mensagem do Evangelho e o fato de que o mesmo havia
mudado suas vidas. Jesus ordenou este batismo (Mateus 28:19).
A diferença entre o batismo de João e o batismo Cristão é que o batismo Cristão é para ser realizado em total
autoridade em nome do Deus Pai, Filho, e Espírito Santo.
O batismo de João não era praticado com esta mesma autoridade. Era apenas um batismo de arrependimento e
confissão de fé em relação a vinda do Messias. O batismo Cristão é um batismo no qual se confessa e aceita o
completo plano redentor de Deus.
Temos discutido as necessidades que devem ser encontradas antes do batismo e afirmado que o mesmo deve
ser em imersão total nas águas. Uma pergunta permanece: Quais as palavras que devem ser ditas na hora do
batismo?
Jesus disse para batizar em nome do "Pai, do Filho, e do Espírito Santo". Muitos Ministros usam exatamente
estas palavras quando batizam e isto está de acordo com a Palavra. Mas também é aceitável usar apenas o
nome do Senhor Jesus. A Bíblia diz que os discípulos batizaram em o nome do Senhor Jesus (Atos 8:16; 10:16;
19:5).
Jesus não ordenou Seus discípulos a batizar nos nomes [plural] do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas no
"nome" [singular] das pessoas da Trindade de Deus.
Algumas denominações têm tido muitas controvérsias sobre as palavras a serem ditas na hora do batismo.
Discutem sobre quais palavras estão corretas e sobre quais estão erradas. Mas de acordo com a Bíblia, o batismo
deve ser "em o nome do Senhor Jesus Cristo" ou em o "nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo", ambos são
aceitáveis na hora do batismo. Não há conflitos entre os dois. Ambos referem-se à Trindade - ao Pai, Filho, e
Espírito Santo.
Para estar de acordo com a Bíblia e ao mesmo tempo trazer unidade nesta área, sugerimos as seguintes
palavras:
"Sob o fundamento da confissão de sua fé , em o nome de Deus Pai, do Filho, e do Espírito Santo, eu o batizo
no Senhor Jesus."
TESTE
7. Dê a referência bíblica a qual prova que há diferença entre o batismo de João e o Batismo Cristão.
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
9. Com qual idade uma criança pode ser batizada nas águas?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
10. Se as frases forem VERDADEIRAS, escreva a letra V no espaço em branco. Se fore1m FALSAS,
escreva a letra F no espaço em branco.
a._____Se você fosse batizado apenas em o nome do Senhor Jesus Cristo, você poderia ser batizado novamente
em o nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo.
b._____A palavra bíblica "batizar" significa imergir ao invés de aspergir com água.
c._____Você deve entender o significado do batismo antes de ser batizado.
Este capítulo apresenta o assunto sobre a doutrina do batismo. Para aumentar seus conhecimentos sobre o
estudo dado, aconselhamos ler as seguintes passagens bíblicas concernentes ao batismo:
OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas
tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1:8).
INTRODUÇÃO
No último capítulo aprendemos o significado da palavra "batizar" e estudamos três dos quatro batismos
mencionados no Novo Testamento. Você aprendeu sobre o batismo de sofrimento experimentado por Jesus, o
batismo de João Batista, e o batismo Cristão nas águas. Este capítulo diz respeito ao quarto batismo o qual é o
batismo do Espírito Santo.
Após a ressurreição e antes de retornar aos céus, Jesus deu importantes instruções aos seus seguidores:
“Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do
alto sejais revestidos de poder” (Lucas 24:49).
A promessa na qual Jesus se referia era o Espírito Santo. Jesus já havia falado anteriormente a Seus seguidores:
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre
convosco. O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o
conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós. Não vos deixarei
órfãos, voltarei para vós outros” (João 14:16-18).
Um dos principais propósitos do Espírito Santo é dado na passagem já citada: Confortar os crentes. Mas a Bíblia
cita muitos outros propósitos do Espírito Santo na vida do crente. Leia as seguintes passagens:
Atos 2:4
1 Coríntios 6:19
1. Coríntios 6:17 Romanos 8:26 João 16:13
Romanos 5:5
2. Coríntios 3:18
1. Coríntios 2:10 João 14:26
João 4:24
Efésios 3:16
Romanos 8:11
O Espírito Santo tem muitos propósitos nas vidas dos crentes, mas o principal propósito e a verdadeira evidência
do batismo do Espírito Santo é fazer do cristão uma testemunha poderosa do Evangelho:
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas
tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra” (Atos 1:8).
A evidência do batismo do Espírito Santo foi concedida imediatamente na vida do apóstolo Pedro. Antes do dia
de Pentecostes ele tinha, covardemente, negado que conhecia o Senhor Jesus. Após seu batismo no Espírito
Santo, Pedro levantou-se e deu um testemunho poderoso do Evangelho que resultou na salvação de três mil
pessoas. Foi o poder do Espírito Santo na Igreja primitiva que resultou na divulgação do Evangelho no mundo.
O livro de Atos é um registro deste testemunho poderoso que foi a evidência do batismo no Espírito Santo.
Há sete passagens no Novo Testamento onde a palavra "batizar" é usada em relação ao Espírito Santo. Em
quatro destas passagens estão as palavras de João Batista registradas nos Evangelhos:
“Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais
poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito
Santo e com fogo” (Mateus 3:11).
“Eu vos tenho batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo” (Marcos
1:8).
“Disse João a todos: Eu, na verdade, vos batizo com água, mas vem o que é mais poderoso
do que eu, do qual não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias; ele vos batizará
com o Espírito Santo e com fogo” (Lucas 3:16).
“Eu não o conhecia; aquele, porém, que me enviou a batizar com água me disse: Aquele
sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo” (João
1:33).
“Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo,
não muito depois destes dias” (Atos 1:5).
Quando Pedro falou dos eventos que tomaram lugar na casa de Cornélio, ele citou as palavras de Jesus:
“Então, me lembrei da palavra do Senhor, quando disse: João, na verdade, batizou com água,
mas vós sereis batizados com o Espírito Santo” (Atos 11:16).
“Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer Judeus, quer
Gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1
Coríntios 12:13).
O Espírito Santo veio dos céus para os discípulos no dia de Pentecostes e imergiu neles [ou os batizou]. Pedro
disse que esta experiência foi o cumprimento da promessa de Deus: Esta promessa foi dada em Joel 2:28.
O SINAL FÍSICO
“O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai;
assim é todo o que é nascido do Espírito” (João 3:8).
Embora o vento seja invisível, os efeitos que ele produz podem ser vistos e ouvidos. Quando o vento sopra, a
poeira sobe, as árvores se curvam, as folhas caem, as ondas do mar fazem barulho, e as nuvens movem-se
pelos céus. Estas são as evidências físicas do vento. O mesmo acontece com o Espírito Santo. Embora seja
invisível, os efeitos que o Espírito Santo produz podem ser vistos e ouvidos.
Há três passagens no Novo Testamento onde lemos o que aconteceu quando as pessoas foram batizadas no
Espírito Santo:
DIA DE PENTECOSTES:
“De repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde
estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou
uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em
outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem” (Atos 2:2-4).
CASA DE CORNÉLIO:
Atos 10:44-46 registra o que aconteceu quando Pedro pregava o Evangelho para um homem chamado Cornélio
e sua família:
“Ainda Pedro falava estas coisas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a
palavra e os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque
também sobre os gentios foi derramado o Dom do Espírito Santo. Pois os ouviam falando
em línguas e engrandecendo a Deus” (Atos 10: 44-46).
CONVERTIDOS EM ÉFESO:
“E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas
como profetizavam” (Atos 19:6).
Quando comparamos estas passagens vemos que não há nenhum sinal físico que seja comum nas três: Os que
receberam o batismo do Espírito Santo falaram em outras línguas. Outros sinais sobrenaturais do Espírito Santo
são mencionados, mas nenhum como tendo acontecido em todas as ocasiões.
No dia de Pentecostes houve o som de um vento impetuoso e línguas visíveis de fogo foram vistas. Isto, porém,
não foi registrado nas outras duas ocasiões.
Em Éfeso os novos convertidos profetizaram. Mas isto não é mencionado como tendo ocorrido no dia de
Pentecostes ou na casa de Cornélio.
Outro sinal evidente que os apóstolos observaram na experiência de Cornélio e sua família foi que eles falavam
em línguas. Este sinal físico foi uma prova para os discípulos que eles tinham sido batizados no Espírito Santo.
O sinal de "línguas" pode ser idiomas conhecidos pelo homem. Isto foi o que aconteceu no dia de Pentecostes:
“Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos
esses que aí estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua
materna?” (Atos2:7-8).
“Línguas” pode ser também um idioma não conhecido pelo homem. Isto é chamado de outra língua:
“Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o
entende, e em espírito fala mistérios” (1 Coríntios 14:2).
As "outras línguas" recebidas através do batismo no Espírito Santo tem muitos propósitos na vida do crente. 1
Coríntios capítulo 14 identifica alguns dos propósitos para a manifestação de línguas:
OBJEÇÕES
Algumas pessoas fazem objeção ao sinal de falar em línguas. Estas são algumas das objeções que eles
levantam:
Uma das objeções mais comuns é que todo cristão recebe o Espírito Santo quando é convertido e não precisa
de nenhuma outra experiência para receber o batismo do Espírito Santo.
Os apóstolos arrependeram-se de seus pecados e creram em Jesus como o Messias. Eles tinham testemunhado
pessoalmente e aceitaram como verdade os fatos de Sua morte, sepultamento, e ressurreição. Jesus disse a
eles:
“Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo,
não muito depois destes dias” (Atos 1:5).
“Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o
Espírito lhes concedia que falassem” (Atos 2:4).
Embora os apóstolos já fossem crentes genuínos não foi antes do dia de Pentecostes que eles foram cheios
[batizados] do Espírito Santo. O povo de Samaria tinha ouvido o Evangelho. Eles tinham acreditado e sido
batizados. Mas eles não tinham recebido o Espírito Santo:
“Ouvindo os apóstolos, que estavam em Jerusalém, que Samaria recebera a palavra de Deus,
enviaram-lhe Pedro e João; os quais, descendo para lá, oraram por eles para que recebessem
o Espírito Santo; porquanto não havia ainda descido sobre nenhum deles, mas somente
haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus. Então, lhes impunham as mãos, e
recebiam estes o Espírito Santo” (Atos 8:14-17).
Atos 19:1-6 descreve como Paulo foi para Éfeso e encontrou alguns descritos como "discípulos". A primeira
pergunta de Paulo foi, "Recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes?" Se tais pessoas tivessem
recebido o batismo do Espírito Santo quando receberam a salvação teria sido tolice de Paulo fazer tal pergunta.
O fato de Paulo ter feito tal pergunta deixa claro que as pessoas tornam-se crentes em Cristo sem receber o
batismo do Espírito Santo. Mesmo que uma pessoa receba o batismo do Espírito Santo na mesma hora que se
converte, estas são, na verdade, duas experiências distintas.
O ministério do Espírito Santo tem operado através da eternidade. O Antigo Testamento fala do Espírito Santo
vindo sobre os líderes espirituais de Israel. O Espírito Santo também opera na vida de um pecador para
conduzi-lo à Cristo.
Mas isto é diferente de estar cheio do Espírito Santo. Jesus deixou claro quando disse:
“O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece;
vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” (João 14:17).
O Espírito Santo estava com os discípulos naquela época, mas não estava neles. Eles foram cheios [batizados]
do Espírito Santo no dia de Pentecostes. O Espírito Santo está COM o pecador para conduzi-lo à Jesus
Cristo. Mas isto não é o mesmo como Ele estar NO crente.
O Espírito Santo estava com os líderes espirituais na época do Antigo Testamento. Mas Ele ainda não estava
neles. Esta é a diferença entre os ministérios do Espírito Santo no Antigo e no Novo Testamentos.
Outra objeção em relação as línguas vem através da falta de entendimento sobre uma questão de Paulo em 1
Coríntios 12:30. Ele pergunta, "Falam todos em outra línguas?" A resposta para sua pergunta é "Não, nem todos
falam em outras línguas."
Mas Paulo não está falando aqui da experiência de ser batizado no Espírito Santo. A discussão diz respeito aos
dons do Espírito Santo que podem ser usados pelo crente na Igreja:
“Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo. A uns estabeleceu
Deus na Igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar,
mestres; depois, operadores de milagres; depois, dons de curar, socorros, governos,
variedades de línguas” (1 Coríntios 12:27-28).
Paulo está falando de dons que podem ser usados pelos membros da Igreja. Um desses dons do Espírito Santo
é "diversidade de línguas". É uma habilidade para dar mensagens especiais à Igreja em línguas sob o poder do
Espírito Santo. Embora todos possam experimentar o sinal de línguas quando batizados no Espírito Santo, nem
todos recebem o dom de diversidades de línguas.
MEDO:
Alguns crentes não procuram o batismo do Espírito Santo porque temem receber uma experiência que não é de
Deus. Mas a Bíblia diz:
“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe;
o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á. Ou qual dentre vós é o homem que, se
porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma
cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais
vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?” (Mateus 7:7-11).
Se um crente pede a Deus por um dom, como um bom pai terreno, Deus não lhe permitirá receber nada que lhe
traga algum dano.
A conversão liberta as emoções humanas do controle do pecado. Ela redireciona estas emoções para a adoração
a Deus. A palavra "gozo" nas Escrituras está associada com o Espírito Santo. Em Atos 13:52 lemos que "Os
discípulos, porém, transbordavam de alegria e do Espírito Santo."
Algumas pessoas reagem com grande emoção à alegria que vem com o batismo do Espírito Santo porque elas
são naturalmente mais sensíveis do que as outras pessoas. Elas podem gritar, sorrir ou experimentar outras
sensações em seus corpos. Mas estas reações emocionais não são um sinal do batismo do Espírito Santo. O
verdadeiro sinal inicial exterior é falar em línguas.
Não é necessário demonstrar grandes emoções tais como sorrir, gritar, dançar, etc., para ser batizado no Espírito
Santo.
Mas não devemos criticar aos que demonstram tais reações. A Bíblia narra sobre reações emocionais daqueles
que tiveram uma experiência poderosa com Deus. Pessoas tremem, prostram-se ao chão, gritam, regozijam-se,
e dançam diante de Deus.
É interessante observar a reação emocional das pessoas nos diversos eventos esportivos. Elas gritam, sorriem,
pulam e expressam vários tipos de emoções nos jogos esportivos. Como, então não reagirmos com alegria e
emoção ao recebermos o dom do Espírito Santo em nossas vidas, o qual será usado para os diversos propósitos
da Igreja?
O Salmista Davi concorda com isto. Ele apresenta grande alegria e devoção a Deus (Salmos 95:1-3 e 150:3-6).
Você não deve temer que o batismo no Espírito Santo lhe conduza a fazer algo errado ou a perder o controle
emocional. A Bíblia diz:
“Os Espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas” (1 Coríntios 14:32).
Isto significa que qualquer que seja o dom dado por Deus, ele está sujeito ao controle total daquele que o usa.
Deus não faz nada errado porque...
Jesus deixou Seus seguidores com a responsabilidade de divulgar a mensagem do Evangelho até os confins da
terra. O poder do Espírito Santo os ajudaria a cumprir esta tarefa. Parte deste "poder" foi o dom especial
concedido aos crentes pelo Espírito Santo a fim de equipá-los para o ministério.
Estes dons espirituais não são a mesma coisa que talentos naturais. Talentos e habilidades naturais são
concedidos na hora do nascimento físico e/ou desenvolvidos pelo esforço natural durante nossa existência. Eles
podem ser usados no ministério da Igreja, mas são diferentes dos dons espirituais.
“Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a
edificação do corpo de Cristo, Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno
conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude
de Cristo. Para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para o outro e
levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com
que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é
a cabeça, Cristo” (Efésios 4:12-15).
Algumas igrejas advogam que os dons do Espírito Santo não são para os crentes atuais.
Elas ensinam que alguns dos dons como milagres e falar em outras línguas foram apenas para a Igreja primitiva.
A resposta para tais objeções é esta: o Senhor deu os dons para executar certos propósitos na Igreja. O Senhor
não vai retirar nenhum destes dons sem seus propósitos serem realizados. Todas as nossas igrejas estão em
unidade? Nós temos conhecimento completo do Senhor Jesus? Estamos todos caminhando em perfeição,
firmes, e maduros? Temos impedido que falsas doutrinas invadam nossas igrejas?
A resposta para estas perguntas é "não". Nenhum dos dons ministeriais já tiveram seus propósitos cumpridos.
Por esta razão, todos os dons que Deus deu para cumprir estes objetivos ainda estão operando hoje. A Bíblia
também diz que “os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis" (Romanos 11:29). Isto significa que Deus não
mudará Seus propósitos e nem retirará um dom ou um objetivo que Ele tenha dado.
O Espírito Santo dá a cada crente pelo menos um dom espiritual (1 Pedro 4:10; Efésios 4:7, 1 Coríntios 12:7). É
importante que nós descubramos e usemos nossos dons na Igreja. As principais passagens que explicam os
dons espirituais disponíveis aos crentes por meio do Espírito Santo são Romanos 12:1-8, 1 Coríntios 12:1-31,
Efésios 4:1-16 e 1 Pedro 4:7-11.
O Espírito Santo desenvolve na vida do crente qualidades que a Bíblia chama de "fruto do Espírito". O fruto do
Espírito Santo se refere a natureza do Espírito Santo sendo evidente na vida de um crente. Deus deseja que
todos os frutos sejam evidentes na vida de cada Cristão (Gálatas 5:22-23).
O desenvolvimento destas qualidades é uma outra importante função do Espírito Santo na vida do crente.
O que segue são orientações bíblicas para o recebimento do batismo do Espírito Santo.
CREIA:
“Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão
longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar” (Atos 2:39).
“…levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em
mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com
respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele crescem; pois o Espírito até aquele
momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado” (João 7:37-39).
RECONHEÇA-O COMO UM DOM:
O Espírito Santo já foi concedido à Igreja no dia de Pentecostes. Por ser um dom, você não pode fazer nada
para merecê-lo (Gálatas 3:2,5,14).
ENTREGUE-SE A DEUS:
Não tenha medo de falar a linguagem do Espírito quando estiver orando e adorando a Deus. Quando orar a Ele
de forma audível talvez seus lábios venham a tremer. Renda-se ao Espírito Santo e Ele falará através de você
palavras estranhas ao seu entendimento. Isto é um sinal do batismo no Espírito Santo:
“Pelo que por lábios gaguejantes e por língua estranha falará o SENHOR a este povo” (Isaías
28:11).
“Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas segundo o
Espírito lhes concedia que falassem” (Atos 2:4).
O Espírito Santo pode ser concedido através da imposição de mãos (Atos 8,9,19) ou sem a imposição de mãos
(Atos 2,4,10). Estude estes capítulos que mostra como o Espírito encheu os crentes e que podem ajudá-lo a
experimentar o batismo no Espírito Santo.
TESTE
5. Qual é a verdadeira evidência do batismo do Espírito Santo? Dê uma referência bíblica que confirme sua
resposta.
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9. Diga o porque desta frase ser falsa: "Nem todos os dons do Espírito Santo são para nós hoje. Alguns
deles foram somente para a igreja primitiva."
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10. Quais são as quatro principais objeções que algumas pessoas têm contra o sinal de falar em outras
línguas?
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Este capítulo apresentou o estudo do Espírito Santo através do tema do batismo no Espírito Santo. Prossiga seu
estudo do Espírito Santo com o seguinte esboço:
O Espírito Santo tem uma natureza sensível. Devemos ter cuidado para não:
Os nomes e títulos do Espírito Santo nos dão um conhecimento maior de Sua natureza e de Seu propósito. Ele
é chamado:
OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
INTRODUÇÃO
A doutrina da imposição de mãos é o quarto princípio no fundamento da fé cristã. A imposição de mãos é um ato
no qual uma pessoa coloca suas mãos sobre outra pessoa com um definitivo propósito espiritual. A imposição
de mãos é seguida por uma oração ou uma profecia.
1. Transferência de benção espiritual ou autoridade. [Transferência significa que algo espiritual flui daquele
que está impondo as mãos para o que está sendo tocado.]
2. Confirmação pública de uma benção espiritual ou autoridade recebida de Deus.
3. Compromisso para com Deus para um ministério especial.
ISRAEL:
Gênesis 48 é o primeiro registro da imposição de mãos para um proveito espiritual. José tomou consigo a seus
dois filhos, Efraim e Manasses, e os levou a seu pai para abençoá-los (Gênesis 48.14).
A benção de Jacó foi transferida para seus dois netos ao colocar suas mãos sobre suas cabeças.
OS LEVITAS:
Os Levitas foram ordenados por Deus para servir a congregação de Israel como líderes espirituais. Nesta posição
eles representavam o povo diante de Deus. A imposição de mãos foi a confirmação para o povo da autoridade
dos Levitas diante de Deus:
“Quando, pois, fizerem chegar os Levitas perante o SENHOR, os filhos de Israel porão as
mãos sobre eles” (Números 8:10).
MOISÉS:
“Disse o SENHOR a Moisés: Toma Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e
impõe-lhe as mãos; apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação;
e dá-lhe, à vista deles, as tuas ordens. Põe sobre ele da tua autoridade, para que lhe obedeça
toda a congregação dos filhos de Israel. Fez Moisés como lhe ordenara o SENHOR, porque
tomou a Josué e apresentou-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação;
e lhe impôs as mãos e lhe deu as suas ordens, como o SENHOR falara por intermédio de
Moisés” (Números 27:18-20,22-23).
A imposição de mãos de Moisés sobre Josué foi importante tanto para o próprio Josué como para a congregação
de Israel. Por este ato, Moisés transferiu para Josué uma medida de sabedoria e honra que ele havia recebido
de Deus. Moisés também confirmou ao povo a escolha de Josué por Deus como o novo líder.
SINAIS SOBRENATURAIS:
“...Não pôde fazer ali nenhum milagre, senão curar uns poucos enfermos, impondo-lhes as
mãos” (Marcos 6:5).
“Ao pôr-do-sol, todos os que tinham enfermos de diferentes moléstias lhos traziam; e ele os
curava. Impondo as mãos sobre cada um” (Lucas 4:40).
“E, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus” (Lucas
13:13).
Em Sua última mensagem aos discípulos no final de Seu ministério terrestre, Jesus listou os sinais sobrenaturais
que iriam acompanhar a pregação do Evangelho:
Um destes sinais sobrenaturais foi a imposição de mãos através da qual Deus curaria o enfermo e operaria outros
milagres. Marcos 16:17-18 confirma que esta prática era para continuar após o término do ministério de Cristo
na terra.
A imposição de mãos em nome de Jesus é usada para ministrar cura ao enfermo. A pessoa que impõe suas
mãos em alguém que está doente transfere a cura sobrenatural e poderosa de Deus. Às vezes o enfermo
realmente sente o poder de Deus em seu corpo. Outra vezes não há nenhum sentimento físico, mas isto não
significa que a cura não ocorre. A imposição de mãos é um ato de fé e obediência a Palavra de Deus. Sua
efetividade não depende de sentimentos ou emoções.
O tempo para a cura ser efetuada varia muito. Às vezes a cura completa é recebida instantaneamente na ocasião
da imposição de mãos. Outras vezes a cura vem gradualmente (Marcos 8:22-25). É importante instruir aqueles
que estão desejosos da cura concernente a importância de manter a fé até que a cura seja completada.
(Instruções adicionais são fornecidas no curso do Instituto Bíblico Tempo de Colheita, "Batalha pelo Corpo".)
O livro de Atos registra como Deus usou a imposição de mãos pelos crentes para operar milagres, curas e outros
sinais sobrenaturais confirmando Sua Palavra (Atos 14:3; 5:12; 9:17; 19:11; 28:8).
Em três destes exemplos o batismo do Espírito Santo foi ministrado a outros crentes através da imposição de
mãos:
• Atos 8:18 declara que "através da imposição de mãos dos apóstolos o Espírito Santo foi concedido."
• Em Damasco, Ananias pôs suas mãos sobre Saulo, que recuperou sua visão e foi cheio do Espírito
Santo.
• Em Éfeso, os discípulos para quem Paulo ministrou receberam o Espírito Santo após Paulo impor
suas mãos sobre eles.
A imposição de mãos não é o único modo das pessoas receberem o batismo no Espírito Santo. Em Jerusalém e
na casa de Cornélio as pessoas receberam a experiência sem a imposição de mãos. Mas há base Bíblica para
que o batismo do Espírito Santo seja ministrado através da imposição de mãos.
Outro propósito para a imposição de mãos é transmitir os dons espirituais. Paulo escreve a Timóteo:
“Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante
profecia, com a imposição das mãos do presbitério” (1 Timóteo 4:14).
“Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição
das minhas mãos” (2 Timóteo 1:6).
A imposição de mãos foi unificada com o dom da profecia para direcionar, encorajar, e fortalecer Timóteo no
cumprimento do seu ministério dado por Deus.
Outro propósito da imposição de mãos é comissionar os obreiros Cristãos. "Comissionar" significa autorizar,
designar, ou enviar em uma missão. Quando os líderes espirituais estavam esperando perante o Senhor em
Antioquia...
“...disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho
chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram.
Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre”
(Atos 13:2-4).
A Bíblia indica que Deus já havia falado particularmente a Paulo e Barnabé sobre a obra que Ele queria que eles
realizassem. A revelação pública foi uma confirmação do chamado que eles já haviam recebido.
Os líderes não enviaram Paulo e Barnabé em suas missões imediatamente. Eles gastaram algum tempo jejuando
e orando. Os dois só foram enviados após a imposição de mãos pelos líderes da igreja.
Paulo também impôs as mãos sobre Timóteo para comissioná-lo ao seu ministério (2 Timóteo 1:6).
A prática de imposição de mãos para delegar os obreiros cristãos não era usada abertamente pelos missionários
e ministros. A marca dos primeiros diáconos (Atos 6:1-6) foi acompanhada pela imposição de mãos:
Estes homens eram trazidos diante dos apóstolos que impunham as mãos sobre eles e oravam. Por este ato os
apóstolos demonstravam que estes homens estavam qualificados para exercerem o ofício. Os apóstolos os
designavam a Deus para a tarefa a qual eles eram escolhidos e transmitiam a eles uma medida de seus
conhecimentos espirituais necessários para a tarefa.
DEDICAR CRIANÇAS
Não é bíblico batizar crianças, pois elas não podem se arrepender ou crer em relação as obrigações antes do
batismo. Mas através da imposição de mãos, as crianças podem ser dedicadas a proteção, direção e bênçãos
de Deus:
CUIDADO ESPECIAL
Porque ocorre um ato de transferência espiritual quando se impõe as mãos sobre alguém, é sábio ser cauteloso
no uso desta prática. Se a pessoa que impõe as mãos não está bem espiritualmente, a prática não é efetiva. A
Bíblia é clara sobre quem está qualificado para impor as mãos sobre outro para transmitir benefícios espirituais
CRENTES:
“Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem...se impuserem as mãos sobre
enfermos, eles ficarão curados” (Marcos 16:17-18).
As qualificações dos verdadeiros crentes foram discutidas nos capítulos anteriores no ensinamento do princípio
de arrependimento de obras mortas e de fé para com Deus.
APÓSTOLOS E DISCÍPULOS:
“Vendo, porém, Simão que pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era concedido o
Espírito Santo...” (Atos 8:18).
“Então, Ananias foi e, entrando na casa, impôs sobre ele as mãos...e fiques cheio do Espírito
Santo” (Atos 9:17).
Os Apóstolos e os Discípulos eram homens nomeados e ungidos de Deus. Eram crentes maduros e exemplos
de líderes qualificados.
MEMBROS DO PRESBITÉRIO:
Os mais altos padrões para um presbítero, também conhecido como ancião, estão registrados em 1 Timóteo 3:1-
7 e Tito 1:6-9.
• Sinais sobrenaturais
• Batismo do Espírito Santo
• Transmitir dons espirituais
• Comissionar obreiros Cristãos
• Dedicação de crianças
Compreender e usar a imposição de mãos é importante porque Jesus indicou a prática como sendo parte do
ministério da Igreja.
A imposição de mãos é uma prática espiritual esquecida em muitas igrejas hoje em dia. Mas...
• Considere o impacto na divulgação do Evangelho se todo crente fosse efetivo na imposição de mãos
para curas e milagres.
• Considere o impacto na divulgação do Evangelho se os dons espirituais estivessem sendo transmitidos e os
obreiros Cristãos sendo comissionados com base na imposição de mãos.
TESTE
4. Dê uma referência bíblica que confirma que a imposição de mãos deva continuar após Jesus subir aos
céus. ___________________________
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6. Quem a Bíblia especificamente nomeia como qualificado para a prática de imposição de mãos?
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a._____ se nenhuma sensação de poder é experimentada quando é realizada a imposição de mãos, então não
foi efetiva.
b._____ a imposição de mãos pode ser usada para comissionar os obreiros Cristãos.
Estude os milagres realizados por Jesus durante Seu ministério terrestre. Observe como e quando Ele usou a
imposição de mãos para transmitir bênçãos espirituais.
CURANDO:
(Jesus nunca usou uma mesma sequência de milagres. Deus trabalha de várias maneiras para realizar sinais
milagrosos a fim de confirmar Sua Palavra. A imposição de mãos é apenas um dos métodos que Deus utiliza.)
OBJETIVOS:
VERSÍCULOS-CHAVE:
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá;
e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente” (João 11:25-26).
INTRODUÇÃO
Há duas outras doutrinas fundamentais da fé Cristã. Estas são a ressurreição dos mortos e o juízo eterno. No
estudo destas duas doutrinas, a Bíblia nos leva à revelação além do tempo presente para o futuro da eternidade.
Pelo ato da criação, Deus levou o presente mundo a estar em ordem com o tempo incluindo passado, presente,
e futuro (Gênesis 1). Algum dia Deus levará este mundo presente a um final e o tempo, como agora o
conhecemos, não existirá mais.
A Bíblia revela que para o mundo, como um todo, o final dos tempos virá num momento especial ordenado por
Deus. Há muitos eventos que vão acontecer no mundo neste final dos tempos. Somente Deus sabe o exato
momento destes acontecimentos.
Como indivíduos, no entanto, um momento espera cada um de nós quando "a hora não tardará". Este momento
é quando chegarmos ao fim de nossa existência aqui na terra e caminharmos para a vida eterna. Para cada
pessoa, o fim da vida física é o final dos tempos.
Há alguns mistérios cercando o fim dos tempos e a eternidade que a Bíblia não explica. Mas a doutrina da
"ressurreição dos mortos" fornece algum conhecimento sobre o final dos tempos e a eternidade que vem em
seguida.
Este capítulo apresenta a doutrina da ressurreição dos mortos. As ressurreições no passado, presente, e futuro
mencionadas no Novo Testamento são definidas e as ressurreições no passado e no presente são examinadas.
A futura ressurreição dos mortos é examinada no capítulo seguinte.
DEFINIÇÃO
O significado da palavra "ressurreição" é elevação ou ascensão. Isto significa elevar ou ascender dos mortos.
TRÊS RESSURREIÇÕES
Há três ressurreições identificadas no Novo Testamento:
A RESSURREIÇÃO
Jesus Cristo ressuscitou dos mortos pelo poder de Deus (1 Coríntios 15:14-19).
Através de Jesus o crente experimenta a presente ressurreição espiritual. Através dele a futura ressurreição dos
mortos de suas sepulturas acontecerá.
A Bíblia confirma que Jesus é a "ressurreição", Aquele que vivifica o que está morto:
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morto, viverá”
(João 11:25).
“Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é
espírito vivificante” (1 Coríntios 15:45).
“E manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só
destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho” (2 Timóteo
1:10).
O Antigo Testamento profetizou o nascimento de Jesus Cristo, Sua morte pelos pecados da humanidade, e Sua
ressurreição. Davi mencionou a ressurreição de Jesus:
“Sendo, pois, profeta [David] e sabendo que Deus lhe havia jurado que um dos seus
descendentes se assentaria no seu trono, prevendo isto, referiu-se à ressurreição de
Cristo...” (Atos 2:30-31 - American Standard Version).
“Muitos versículos na Bíblia confirmam a ressurreição de Jesus no terceiro dia após Seu
sepultamento” (1 Coríntios 15:20; Mateus 28:1,5-7).
O "Estudo Adicional" no final deste capítulo lista muitas outras referências confirmando a ressurreição de Jesus.
APARIÇÕES:
Jesus foi visto por várias pessoas após Sua ressurreição (Atos 1:3; 1 Coríntios 15:5-8).
Após Sua ressurreição, Jesus preocupou-Se em provar que tinha um corpo verdadeiro e que era a mesma pessoa
que havia sido crucificada. A prova disto estava em Suas mãos, pés e no Seu lado, que ainda tinham as marcas
dos pregos e da lança.
Por outro lado, Seu corpo havia experimentado importantes mudanças. Não estava mais sujeito às limitações do
corpo mortal. Ele podia agora aparecer e desaparecer quando assim o desejasse. Ele podia entrar em uma sala
com as portas trancadas e podia transitar livremente entre o Céu e a terra. (João 20:19).
Antes de Sua morte e ressurreição, durante uma conversa com alguns líderes religiosos de Israel...
“...Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei. Replicaram
os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o
levantarás? Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo” (João 2:19-21).
A IMPORTÂNCIA DA RESSURREIÇÃO
Por quê a doutrina da ressurreição de Jesus Cristo é tão importante para a fé cristã?
“E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não
ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé” (1 Coríntios 15:13-14)
Crer na ressurreição de Jesus Cristo é necessário para tornar-se um verdadeiro crente (Romanos 10:9).
Por causa da ressurreição de Jesus, os crentes também ressuscitarão e terão novos corpos:
(1 Coríntios 15:51-52; Filipenses 3:21). Estudaremos mais sobre a ressurreição dos mortos no capítulo seguinte.
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia,
nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os
mortos” (1 Pedro 1:3).
A Bíblia fala da ressurreição presente dos crentes. Isto significa que aqueles que uma vez estavam
espiritualmente mortos em pecados estão agora espiritualmente vivos através de Jesus Cristo:
“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, e estando nós mortos
em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo...” (Efésios 2:1,5).
“E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da
vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos”
(Colossenses 2:13).
“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura, as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram
novas” (2 Coríntios 5:17).
“Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi
ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade
de vida. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o
seremos também na semelhança da sua ressurreição” (Romanos 6:4,5).
A ressurreição espiritual resulta na morte para o pecado. O crente não vive mais como vivia antes. Ele está
morto para as iniqüidades do mundo e vivo em Jesus:
“Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo
Jesus” (Romanos 6:11).
Um Novo Senhor:
A ressurreição espiritual torna Jesus o senhor de nossa vida. Em vez de viver para si próprio, você vive
para servir a Jesus:
“E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para
aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2 Coríntios 5:15).
Uma nova vida com novos propósitos resulta da ressurreição espiritual. Em vez de se preocupar-se com
coisas temporais do mundo tais como ganhos materiais, ambição, etc., a atenção dos crentes é voltada para
coisas eternas:
“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde
Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui
na terra” (Colossenses 3:1-2).
SUMÁRIO
A ressurreição de Jesus (passado) e a ressurreição espiritual dos crentes (presente) são duas das três
ressurreições mencionadas no Novo Testamento. A outra é a ressurreição futura de todos os mortos. Isto é
tratado no próximo capítulo.
TESTE
Escreva o Versículo-Chave de memória.
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
2. Defina a palavra "ressurreição".
_________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________
_______________________________________________________________________
Passado:________________________________________________________________
Presente:_______________________________________________________________
Futuro:_________________________________________________________________
Estude as seguintes referências para expandir seus conhecimentos sobre a ressurreição de Jesus.
Mateus 28
Marcos 16
Lucas 24
João 20
OBJETIVOS:
VERSÍCULOS-CHAVE:
“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e
ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão
primeiro. Depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles,
entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o
Senhor” (1 Tessalonicenses 4:16-17).
INTRODUÇÃO
No capítulo anterior o termo "ressurreição" foi definido e três ressurreições mencionadas no Novo Testamento
foram identificadas. A ressurreição de Jesus (passado) e a presente ressurreição do crente em Jesus foram
discutidas em detalhes.
Este capítulo explica a ressurreição futura de todos aqueles que estão na sepultura. A ressurreição futura na
verdade será duas ressurreições separadas, uma do justo e outra do ímpio. Este capítulo também explica como
a morte e a ressurreição de Jesus afetou o destino da alma humana.
Visto que este capítulo refere-se a eventos futuros, ele trata com as profecias sobre o final dos tempos e a
eternidade. Se você não está familiarizado com as profecias bíblicas então você deve examinar a seção "Estudo
Adicional" deste capítulo. Ela fornece um esboço dos eventos futuros revelados na Palavra de Deus.
“Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos
ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que
tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (João 5:28-29).
“Porque, assim como, em Adão, todos morreram, assim também todos serão vivificados em
Cristo” (1 Coríntios 15:22).
Por causa do pecado original de Adão, a morte passou a todos os homens. Por causa da ressurreição de Jesus,
todos os homens morrerão fisicamente e mais tarde serão ressuscitados.
Paulo escreveu:
“Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos.
Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará,
os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário
que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista
da imortalidade” (1 Coríntios 15:51-53).
Quando Paulo diz "nem TODOS dormiremos" ele quer dizer todos os verdadeiros crentes que estarão vivos no
tempo do retorno de Cristo para Sua Igreja.
Estes crentes nunca experimentarão a morte. Eles serão arrebatados para encontrar Jesus e estarão reunidos
com os Cristãos ressuscitados que ressuscitarão de suas sepulturas.
Há muito sobre o período entre a morte física e a ressurreição que não é revelado na Bíblia, mas três coisas são
claras:
1. Na hora da morte há uma separação entre o corpo e o espírito e a alma. O corpo é colocado na sepultura,
mas a alma e o espírito continuam a existir eternamente.
2. Os espíritos e as almas daqueles que foram justos vão para um lugar diferente daqueles que foram
ímpios.
3. O destino dos justos antes da morte de Jesus era diferente do destino após a Sua morte.
Jesus revelou o que acontece após a morte através da história de um mendigo chamado Lázaro (Lucas 16:22-
26).
A alma e o espírito do homem entram em uma nova existência na eternidade. Há ainda uma personalidade,
reconhecimento de uma pessoa por outra, e o consciência da condição presente. O destino dos espíritos dos
justos é diferente do destino dos espíritos dos ímpios.
Tanto Lázaro como o homem rico foram para um lugar chamado em hebraico de "Sheol" e em grego de "Hades".
(A maior parte do Antigo Testamento foi escrita originalmente em hebraico. O Novo Testamento foi escrito em
grego).
Mas o destino dos dois homens foi diferente. O rico foi para um lugar de tormentos chamado inferno. Lázaro
estava num lugar de descanso. Entre estes dois lugares havia um abismo que ninguém podia passar de um lado
para o outro.
Se o abismo não pode ser cruzado, então isto quer dizer que não há como mudar o destino eterno da alma após
a morte. Por causa disto, não tem nenhum valor orar pelos mortos. A decisão de aceitar ou rejeitar Jesus
como Salvador deve ser feita durante esta vida. É esta decisão que determina o destino de sua alma.
O lugar de descanso para os justos que morreram foi chamado de "Seio de Abraão". Isto significa que era um
lugar para aqueles que seguiram a mesma fé de Abraão em servir o Deus verdadeiro.
Quando Jesus morreu Ele disse: "Pai, em tuas Mãos entrego meu espírito". Seu corpo desceu à sepultura mas
o destino de Seu espírito foi decidido por Deus. A Bíblia revela o que aconteceu ao espírito de Jesus após Sua
morte:
“Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido até as regiões inferiores da
terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para encher
todas as coisas”
(Efésios4:9-10).
O espírito de Jesus desceu ao "Sheol", o lugar dos mortos. Primeiro Ele foi ao lugar dos espíritos justos. Este
é chamado de "paraíso" ou "Seio de Abraão".
Do paraíso, Jesus foi à área do "Sheol" reservada aos espíritos dos ímpios. Isto foi necessário para Ele poder
completar a obra de expiação pelos pecados da humanidade. Ele tinha que sofrer as penas físicas e espirituais
do pecado. A pena física foi a morte física. A pena espiritual foi a separação de Deus que é chamada de morte
espiritual. Jesus experimentou o "Sheol".
Então o espírito de Jesus subiu do "Sheol" de volta ao mundo. Naquele momento, Seu corpo que havia sido
colocado sem vida na sepultura, estava livre da morte. Sua alma, espírito, e corpo estavam reunidos para formar
uma personalidade completa. Como aprendemos no capítulo anterior, Jesus apareceu de forma visível à muitos
na terra antes de retornar aos céus.
UM NOVO PADRÃO
Os acontecimentos entre a morte e a ressurreição de Jesus dá um novo padrão ao destino das almas dos justos.
Antes da ressurreição de Jesus, os que morriam em Cristo iam para o paraíso. Após a morte e ressurreição de
Jesus, os espíritos dos justos ascendem diretamente à presença de Deus. Isto está confirmado no relato sobre
a morte de Estevão (Atos 7:55-56,59-60).
Momentos antes da morte, Estevão viu uma visão de Jesus no Céu à direita de Deus. Suas palavras, "Senhor
Jesus receba meu espírito", indica que ele sabia que imediatamente após a morte sua alma e seu espírito iriam
diretamente ao Céu.
Em acréscimo ao novo destino do justo após sua morte, Jesus estabeleceu um novo padrão que deve ser seguido
por todos os homens:
1. Na morte, o espírito e a alma do homem vão para o mundo dos mortos. Os justos subirão para a presença
de Deus. Os ímpios irão para um lugar de tormentos [inferno].
2. Na hora da ressurreição, o corpo se levantará novamente da morte e se unirá com o espírito e com a
alma.
PRIMEIRO:
A primeira ressurreição foi a de Jesus. Isto é o que significa a frase "Cristo, as primícias". Há outras duas
ressurreições dos mortos que ocorrerão no futuro. Estas são as ressurreições do justo e do injusto (Atos 24:15).
A Bíblia também chama estas duas ressurreições de a ressurreição da vida e a ressurreição do juízo (João
5:25,28-29).
SEGUNDO:
A ressurreição da vida acontecerá quando Jesus retornar para a Sua Igreja. Este acontecimento ressuscitará da
morte todos os verdadeiros crentes em Jesus. Isto é chamado de ressurreição dos justos ou ressurreição da
vida.
TERCEIRO:
O terceiro estágio da ressurreição dos mortos é chamado "o fim". Esta ressurreição ocorrerá no final do reino
terrestre de Cristo de mil anos de paz. Esta ressurreição é chamada de ressurreição dos injustos ou
"ressurreição para o juízo".
RESUMINDO:
O quadro que segue resume o que você aprendeu sobre os três estágios da ressurreição dos mortos:
Você já estudou a ressurreição de Jesus. Agora você estudará as ressurreições dos justo e dos injustos.
A RESSURREIÇÃO DO JUSTO
Paulo disse que os que estão no segundo estágio da ressurreição são "Os que estão em Cristo". Isto significa
aqueles que se arrependeram de suas obras mortas e pela fé aceitaram Jesus como Salvador. Paulo disse que
esta ressurreição dos crentes acontecerá no momento em que Cristo voltar. A principal passagem no Novo
Testamento que descreve esta ressurreição da vida [dos justos] é encontrada em 1 Tessalonicenses 4:13-18.
O propósito do ensino de Paulo é confortar os crentes a respeito dos outros Cristãos que já morreram ["os que
dormem"]. Sua mensagem assegura que todo crente verdadeiro ressuscitará.
1. Todos os crentes fiéis que já morreram ressuscitarão, recebendo novos corpos, que se unirão as
suas almas e seus espíritos.
2. Todos os crentes que permanecerem vivos na terra naquele momento experimentarão uma rápida
transformação em seus corpos.
Tanto os ressuscitados quanto os vivos no momento da volta de Cristo serão arrebatados da terra pelo poder
de Deus para os ares e, daquele momento em diante, estarão para sempre com o Senhor.
A ressurreição nesta passagem é de crentes que morrem como mártires durante a tribulação. Eles serão
ressuscitados antes do Reino de Cristo ser estabelecido na terra. Esta passagem revela que a ressurreição do
justo, que é chamada de primeira ressurreição, é completada antes do arrebatamento deste último grupo de
crentes.
A Bíblia revela algumas coisas sobre os novos corpos que os crentes receberão. O novo corpo será:
“Mas Deus lhe dá corpo como lhe aprouve dar e a cada uma das sementes, o seu corpo
apropriado” (1 Coríntios 15:38).
UM CORPO GLORIOSO:
UM CORPO ESPIRITUAL:
“Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo
espiritual” (1 Coríntios 15:44).
UM CORPO PODEROSO:
UM CORPO IMORTAL:
Isto quer dizer um novo corpo que nunca sofre, envelhece ou morre:
“Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta
soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é
necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal
se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir da incorruptibilidade,
e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita:
Tragada foi a morte pela vitória” (1 Coríntios 15:52-54).
“Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem”
(1 Coríntios 15:20).
Jesus ressuscitou dos mortos primeiro. Sua ressurreição é comparada com as primícias de uma grande colheita.
Esta colheita é a ascensão dos crentes na ressurreição. Nosso corpo ressuscitado será igual ao do Senhor (1
João 3:2; Filipenses 3:21).
tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; ” Efésios 1:9,10
Apocalipse capítulo 20 revela como a ressurreição do injusto relaciona-se com as outras partes do plano de Deus.
Neste capítulo, o Apóstolo João descreve a tentativa final de Satanás de tirar a autoridade de Deus. Isto acontece
no fim do reino milenar de Cristo (Apocalipse 20:7-10).
Durante o reino milenar, Jerusalém será o centro do domínio de Cristo sobre as nações da terra. Satanás será
aprisionado durante este tempo. No fim dos mil anos, Satanás será libertado pelo tempo suficiente para liderar
uma rebelião final entre as nações dos Gentios. Isto resultará em uma tentativa de atacar Jerusalém. Deus irá
intervir com fogo dos céus e a rebelião será vencida. Satanás será arremessado para dentro do lago de fogo
eterno para ser atormentado eternamente.
O FIM E A ETERNIDADE
“Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e
o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos,
postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro Livro, o Livro da Vida,
foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava
escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os
mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte
e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a Segunda morte, o lago de
fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do
lago de fogo” (Apocalipse 20:11-15).
SUMÁRIO...
Todos os verdadeiros crentes que morreram sairão das sepulturas antes do reino milenar de Cristo. Esta é a
primeira ressurreição. É a ressurreição do justo para a vida eterna. A maioria daqueles ressuscitados no
término do Milênio será dos injustos. Esta é a ressurreição do injusto para a condenação. A Bíblia fala de outro
grande acontecimento que acontecerá depois destas ressurreições. Este acontecimento é conhecido como o
juízo eterno e é o assunto de estudo do próximo capítulo.
Após o julgamento, o destino dos injustos é o lago de fogo que é chamado na Bíblia de "a Segunda morte". Os
ímpios já experimentaram a morte física. Agora eles experimentarão a segunda morte ou a separação eterna de
Deus. Esta é a morte espiritual ou "segunda morte". O destino dos justos é a eternidade na presença de Deus.
A MENSAGEM DA RESSURREIÇÃO
A doutrina da ressurreição é uma verdade fundamental da fé Cristã. A mensagem do Evangelho não apenas
inclui a vida e morte de Jesus Cristo, mas também a Sua ressurreição.
Os apóstolos pregaram sobre a ressurreição de Jesus e também sobre a ressurreição dos mortos (Atos 4:2;
17:18,32).
Estes versículos relatam duas reações diferentes do povo à mensagem da ressurreição. Alguns não acreditarão
nela. Outros ouvirão a mensagem. Nossa responsabilidade como crentes é divulgar a mensagem da ressurreição
como parte do Evangelho.
TESTE
3. Quais são as duas coisas que a Bíblia revela sobre o destino da alma humana?
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4. Leia as frases abaixo. Se for verdadeira escreva a letra V no espaço em branco. Se for falsa, escreva F.
A doutrina da ressurreição dos mortos que temos estudado e a doutrina do juízo eterno que estudaremos no
próximo capítulo são concernentes aos acontecimentos futuros. Os acontecimentos futuros são profetizados na
Palavra de Deus. Embora estes acontecimentos não tenham acontecido ainda, Deus tem dado conhecimento de
Seus planos futuros através da Profecia.
Há muito sobre os eventos futuros que não é revelado na Palavra de Deus. O que é revelado tem sido interpretado
de várias maneiras pelos estudantes da Bíblia. Não é necessário entender todas as muitas interpretações da
Profecia bíblica dada pelos homens. Muitas destas interpretações centralizam-se num determinado momento de
certos eventos proféticos ou detalhes específicos destes eventos.
O que é importante para a edificação da fé Cristã é um entendimento geral do que a Bíblia diz que acontecerá.
“...pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos
recebereis para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também” (João 14:2-3).
A. O Arrebatamento: 1 Tessalonicenses 4:13-18 dá melhores detalhes sobre a volta de Cristo aos crentes.
Este retorno é chamado de arrebatamento:
3. Haverá um arrebatamento, que significa "o ato de transportar uma pessoa de um lugar para
outro". O vivos que ficarem serão arrebatados para o encontro do Senhor. (Versículo 17).
2. Será um tempo realmente difícil. Tem havido tempos muito difíceis no mundo, mas três coisas
diferenciarão esta tribulação dos outros tempos de dificuldades.
a. Primeiro, será mundial e não apenas em um determinado local.
(Apocalipse 3:10)
b. Segundo, as pessoas perceberão que o fim do mundo está perto.
(Apocalipse 6:16)
c. Terceiro, a intensidade do tormento será maior do que jamais foi visto. (Mateus 24:4-
14)
3. Sua descrição: Há uma série de julgamentos de Deus na terra durante a tribulação. Estes são
descritos em Apocalipse capítulos 6, 8-9, e 16 e Mateus 24:4-14.
4. A razão para a tribulação: A maldade do homem deve ser punida, Satanás derrotado, e Jesus
reconhecido como o Senhor de toda a humanidade. Isto completa o plano de Deus mencionado em
Efésios 1:8-9.
C. O Tempo do Arrebatamento:
Algumas pessoas acreditam que o arrebatamento ocorrerá antes da tribulação e que os crentes não
experimentarão este tempo terrível na terra. Outros acreditam que o arrebatamento acontecerá no meio deste
período. Outros ainda acreditam que o arrebatamento acontecerá no fim da tribulação.
A interpretação mais comum é que o arrebatamento dos crentes acontecerá antes da tribulação ter início. Os
diferentes pontos de vistas sobre o tempo do arrebatamento resulta de várias interpretações da informação
profética dadas nas Escrituras. O que é mais importante é saber que você é um verdadeiro crente e que estará
preparado para ir com Jesus no arrebatamento quando este ocorrer.
D. O Milênio:
O Milênio é um período de 1.000 anos após a tribulação durante o qual Jesus governará a terra com justiça
(Zacarias 14:9; Daniel 7:14). A cidade de Jerusalém será o centro deste governo (Isaías 2:3). Este período
terminará quando Satanás comandar a última revolta contra Deus (Apocalipse 20:7-9). Deus mandará fogo do
Céu e terminará a batalha. Satanás será jogado no lago de fogo para toda a eternidade (Apocalipse 20:10).
E. Julgamento:
Toda criatura será julgada por Deus. Isto é conhecido como o Juízo Eterno. É o último dos princípios básicos de
Hebreus 6:1-3 e é discutido no próximo capítulo. Os que morrerem como incrédulos ressuscitarão para encarar
o julgamento. Porque não se arrependeram de seus pecados e não aceitaram Jesus como Salvador, eles serão
condenados para a eternidade no inferno. (Apocalipse 20:12-15). Os crentes fiéis que se arrependeram de
seus pecados e aceitaram Jesus como Salvador passarão a eternidade no Céu na presença de Deus.
(Apocalipse 21).
OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
INTRODUÇÃO
No Antigo Testamento a palavra "julgamento" é usada de dois modos. Um refere-se aos estatutos, testemunhos,
e leis de Deus. O outro diz respeito ao julgamento de Deus sobre os homens e as nações. O último significado é
como a palavra "julgamento" é usada no Novo Testamento. É este significado que é usado neste capítulo.
DEFINIÇÃO
O termo "julgar" significa separar ou fazer diferença entre. Isto inclui levar a julgamento, examinar evidências,
determinar culpa ou inocência, e decidir a pena para o delito. O julgamento eterno é o grande e último julgamento
falado na Bíblia e que determina o destino final de todas as almas.
OS JUÍZES
DEUS É O JUIZ:
Deus julga o comportamento pecaminoso da humanidade. A verdadeira vontade de Deus não é julgar, mas sim
que todos os homens venham a conhecer Jesus Cristo (João 3:17; 2 Pedro 3:9).
A vontade de Deus é que todos os homens se arrependam. Os que não se arrependerem serão julgados (Atos
17:30-31).
JESUS CRISTO:
“E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento. E lhe deu autoridade para
julgar...” (João 5:22,27).
OS SANTOS:
A palavra "santos" neste versículo significa todo verdadeiro crente. Eles ajudarão a julgar o "mundo" [os injustos].
A BASE DO JULGAMENTO
“Se alguém ouvir as minhas palavras e não as guardar, eu não o julgo; porque eu não vim
para julgar o mundo, e sim para salvá-lo. Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras
tem quem o julgue; a própria palavra que tenho preferido, essa o julgará no último dia” (João
12:47-48).
Não seremos julgados por padrões, crenças, ou tradições do homem. Não seremos julgados por bases de
organizações ou regras denominacionais. A base pela qual seremos julgados está fixada na Palavra de Deus:
“Pra sempre, ó SENHOR, está firmada a tua palavra no céu” (Salmos 119:89).
A Bíblia revela que o julgamento é necessário por causa do pecado contra a lei de Deus, a maldade, a injustiça,
a incredulidade, a transgressão, e as más ações. Embora sejam palavras diferentes, são todas palavras que se
relacionam com o pecado:
“...todos os que com lei pecaram mediante lei serão julgados” (Romanos 2:12).
MALDADE:
“Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para
fogo, estando reservados para o Dia do juízo e destruição dos homens ímpios” (2 Pedro 3:7).
INJUSTIÇA:
“Porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos
para o Dia do juízo” (2 Pedro 2:9).
INCREDULIDADE:
“Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do
unigênito Filho de Deus” (João 3:18).
TRANSGRESSÃO:
“Pois assim como, por uma só ofensa [transgressão] veio o juízo sobre todos os
homens...” (Romanos 5:18).
MÁS AÇÕES:
“O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que
a luz; porque as suas obras eram más” (João 3:19).
Os princípios terrenos de julgamento variam de nação para nação. Os padrões podem variar de Estado para
Estado dentro da nação e de cidade para cidade. Os princípios terrenos de julgamento e punição variam porque
as pessoas interpretam certos atos de diferentes modos. O mesmo ato interpretado como errado em uma cultura
“Para sempre, ó SENHOR, está firmada a tua palavra no céu” (Salmos 119:89).
Homens e nações serão julgados de acordo com o conhecimento de Deus que lhes foi dado. Jesus disse que
alguns seriam julgados mais severamente dos que os da cidade de Sodoma, Gomorra, Nínive, Tiro, e Sidom.
Estas eram cidades ímpias, mencionadas no Antigo Testamento, que Deus julgou e puniu.
A razão de Jesus pronunciar julgamento mais severo em algumas cidades no Novo Testamento foi porque estas
cidades tinham mais conhecimento de Deus. O próprio Jesus tinha ministrado nestas cidades e executou obras
poderosas de cura e libertação. Mesmo assim, as pessoas destas cidades não se arrependeram. Jesus preveniu:
“Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se tivessem operado os
milagres que em vós se fizeram, há muito que elas se teriam arrependido com pano de saco
e cinza. E, contudo, vos digo: no Dia do juízo, haverá menos rigor para Tiro e Sidom do que
para vós outras. Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao
inferno; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria
ela permanecido até ao dia de hoje. Digo-vos, porém, que menos rigor haverá, no Dia do
juízo, para com a terra de Sodoma do que para contigo” (Mateus 11:21-24).
“Ninivitas se levantarão, no juízo, com esta geração e a condenarão; porque se arrependeram
com a pregação de Jonas. E eis aqui está quem é maior do que Jonas” (Mateus 12:41).
Uma revelação geral de Deus é dada a todos os homens através do milagre da criação (Romanos 1:20).
Este entendimento geral de Deus dado a todos os homens através da criação é o padrão básico pelo qual os
homens serão julgados. Os que recebem revelação adicional ao ouvir a Palavra de Deus serão julgados por seu
grau mais elevado de conhecimento.
INDIVIDUALMENTE:
“A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai, a
iniqüidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá
sobre este” (Ezequiel 18:20).
O julgamento determinando o destino eterno não será baseado em grupos de pessoas. Será individual.
Paulo escreveu:
Cada um de nós ficará na presença do trono de Cristo e seremos julgados de acordo com nossas ações, ou de
acordo com nossas obras (1 Coríntios 5:10; Romanos 2:6; 1 Pedro 1:17; Apocalipse 20:12).
SEM PARCIALIDADE: O julgamento eterno será sem parcialidade. Isto significa sem favor especial. As
pessoas não serão julgadas com base em suas riquezas, posição social, nacionalidade, ou educação.
“ ...e todos os que com lei pecaram mediante lei serão julgados” (Romanos 2:12).
“...julgará o mundo com justiça e os povos, consoante a sua fidelidade” (Salmos 96:13).
“No dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de
conformidade com o meu evangelho” (Romanos 2:16).
O TEMPO DO JULGAMENTO
JULGAMENTO PASSADO:
A Bíblia é uma história do julgamento passado de Deus. No tempo de Adão e Eva ela registra o julgamento de
Deus sobre as nações e sobre os indivíduos.
A Bíblia registra dois julgamentos especiais no passado que são importantes para os crentes. São os
julgamentos de Satanás e do mundo. Deus já julgou e penalizou a ambos.
Através da morte e ressurreição de Jesus Cristo, Deus decretou o julgamento final de Satanás:
“... porque o príncipe deste mundo [Satanás] já está julgado” (João 16:11).
Satanás já foi julgado por Deus. Ele tem atividade limitada até o seu castigo no lago de fogo no fim do mundo,
mas já foi condenado como culpado. Os anjos de Satanás, que abandonaram suas posições originais no Céu
como anjos de Deus para se juntarem em rebelião contra o Criador, também já estão condenados:
“E a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio
domicílio, ele tem guardado sobre trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia”
(Judas 6).
O Mundo:
Jesus disse:
“Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso
estrondo, e os elementos se desfarão abrasados, também a terra e as obras que nela existem
serão atingidas” (2 Pedro 3:10).
JULGAMENTO PRESENTE:
Há um julgamento que segue continuamente. Todos os homens são, presentemente, julgados como pecadores
ou como justos perante Deus. O julgamento presente do homem está baseado no fato de ter ou não aceitado a
Jesus Cristo como Salvador:
“Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do
unigênito Filho de Deus” (João 3:18).
O julgamento presente de Deus sobre os descrentes é pela demonstração de Sua ira porque eles deteram a
verdade:
“A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a
verdade pela justiça” (Romanos 1:18).
O julgamento presente de Deus sobre os crentes é em amor. Ele os corrige quando eles estão errados:
“E estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não
menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado;
porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” (Hebreus 12:5,6).
Como um pai natural que corrige seus filhos, Deus também julga o comportamento dos Seus filhos. Se eles
pecam, Deus os corrige em amor como um pai faz a seu filho. O castigo de Deus [correção] sobre Seus filhos é
para um propósito específico:
“Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza;
ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de
justiça” (Hebreus 12:11).
JULGAMENTO FUTURO:
É o julgamento futuro ao qual Paulo se refere em Hebreus 6 quando ele fala do "julgamento eterno". O julgamento
eterno acontece após a morte:
“E, assim como aos homens está ordenado morrerem um só vez, vindo, depois disto, o
juízo...” (Hebreus 9:27).
Como você aprendeu em lições anteriores, após uma pessoa morrer, é imediatamente determinado se ela entra
ou não na presença de Deus. Os destinos dos justos e dos injustos são diferentes após a morte. Mas o
julgamento final confirmando seus destinos eternos ocorre depois do fim do mundo e da ressurreição (2 Timóteo
4:1; Judas 14,15).
O TRIBUNAL DE CRISTO:
O segundo local de julgamento é chamado "o trono da glória de Cristo". Os julgados aqui serão os que
permanecerão na terra durante a Tribulação. Os justos serão ressuscitados e julgados antes de Jesus
estabelecer o reino milenar na terra.
“Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi
ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa
da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e
não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil
anos. Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos”
(Apocalipse 20:4-5a).
O último local de julgamento é chamado de o "Grande Trono Branco". Os julgados aqui são os mortos que
ressuscitarão no final do Milênio. (Esta é a segunda ressurreição chamada de a ressurreição dos injustos).
O Julgamento do Grande Trono Branco está registrado em Apocalipse 20:11-15. Os injustos serão julgados e
por causa de seus pecados serão lançados no lago de fogo junto com Satanás e seus anjos.
O JULGAMENTO ETERNO
Haverá apenas duas divisões básicas de pessoas que serão julgadas nos julgamentos finais: Os crentes e os
descrentes.
CRENTES:
Os Crentes serão julgados por suas obras e recompensados de acordo com elas (Romanos 14:12; 2 Coríntios
5:10).
Os crentes serão julgados conforme tenham construído suas vidas no fundamento da Palavra de Deus (1
Coríntios 3:12-15).
No mundo natural, a madeira e o feno, crescem sobre a terra. Eles queimam facilmente. Eles são exemplos de
obras feitas pelos crentes com o fim de serem vistas pelo homem. O motivo para estas obras é errado.
O ouro e a prata não são destruídos pelo fogo. No mundo natural, estas substâncias desenvolvem-se sob a terra
sem serem vistas pelo homem. Elas são um exemplo de obras feitas com um motivo justo, não são feitas para
serem vistas e elogiadas pelo homem. São obras que são valorizadas no reino de Deus porque foram feitas com
o motivo correto.
As obras dos verdadeiros crentes serão julgadas com base na obediência. A parábola dos talentos em Mateus
25 e a parábola das dez minas em Lucas 19 foram contadas por Jesus para ilustrar esta verdade.
Em ambas as parábolas, os empregados foram julgados com base no que eles tinham feito com aquilo que eles
haviam recebido. Eles haviam sido recomendados a fazerem um bom investimento com o que receberam. Os
empregados que foram desobedientes foram julgados infiéis.
Exatamente como estas parábolas, nosso Mestre tem nos dado uma responsabilidade, conhecida como a Grande
Comissão:
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho,
e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis
que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28:19-20).
Devemos pregar a mensagem do Evangelho através do mundo. Quando obedecemos esta ordem, estamos
fazendo um bom investimento no que Deus tem-nos dado.
Os crentes serão julgados com base em sua lealdade à responsabilidade que Deus tem dado a cada um (1
Coríntios 4:2).
Os crentes não serão julgados baseados na habilidade, educação, ou dons espirituais. Eles serão julgados com
base na obediência e lealdade com relação ao que Deus tem dado a eles. O julgamento dos verdadeiros crentes
não é para condenação. Quer dizer, o verdadeiro crente não pode ser condenado ao castigo eterno. Ao aceitar
a Cristo, ele já passa da morte espiritual para a vida eterna (João 5:24).
Um crente fiel é aquele que se arrependeu de seus pecados e demonstrou fé para com Deus ao aceitar Jesus
Cristo como Salvador pessoal. É alguém que tem se tornado e vivido como uma nova criatura em Jesus Cristo.
Paulo confirmou:
“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1).
Quando um pecador vem até Jesus seu passado de pecados é esquecido por Deus. Quando um crente peca,
ele precisa apenas se arrepender e confessar seu pecado e Deus o perdoará:
“Se confessarmos os nossos pecados, ele [Deus] é fiel e justo para nos perdoar os pecados
e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).
DESCRENTES:
Os injustos serão julgados e punidos pelo pecado. Há um livro chamado de "o livro da vida" no qual estão escritos
os nomes dos que se arrependeram, aceitaram Jesus Cristo, e tornaram-se crentes fieis. Aqueles que O
rejeitaram serão julgados e condenados para o sofrimento eterno. Seus nomes não estão escritos no livro da
vida (Apocalipse 20:15).
É importante entender que você precisa viver como uma nova criatura em Jesus após a conversão. É possível
ser salvo e, por continuar em pecado, retornar a vida antiga. Alguns crêem que, com base em Êxodo 32:33, é
possível ter o nome apagado do livro da vida por causa do pecado (Êxodo 32:33).
Seja como for, é muito importante aprender a viver uma vida santificada. Ao superar o pecado em sua vida, você
recebe a garantia de Deus que seu nome não será riscado do livro da vida (Apocalipse 3:5)
Os justos estão destinados à vida eterna na presença de Deus. A presença de Deus é chamada de Paraíso. Na
Bíblia ela é descrita por vários nomes:
A CASA DO PAI:
A Bíblia compara o Paraíso a um país para o qual estamos viajando como Israel viajou para a Terra Prometida
(Hebreus 11:16).
UMA CIDADE:
Jesus prometeu...
“Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me
sentei com meu Pai no seu trono” (Apocalipse 3:21).
ADORAÇÃO:
LUZ E GLÓRIA:
“A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de
Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada” (Apocalipse 21:23).
Estar no Paraíso nos dará uma nova perspectiva sobre todas as coisas (Isaías 65:17).
A HABITAÇÃO DE DEUS:
“Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens.
Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles”
(Apocalipse 21:3).
A punição para o ímpio é eterna. A mesma palavra que é usada na Bíblia para vida eterna (João 3:15) e Rei
eterno (1 Timóteo 1:17) é usada para descrever o juízo [julgamento] eterno (Hebreus 6:2). Se uma destas é
temporária, então as outras duas teriam que ser temporárias.
“Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem
em santo procedimento e piedade” (2 Pedro 3:11,14).
Entender o juízo eterno resulta em maturidade espiritual na vida do crente. Este é o assunto do próximo capítulo.
TESTE
1. Quais são os dois modos em que se usa a palavra "julgamento" no Antigo Testamento?
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Este Capítulo tem apresentado o assunto do julgamento como ensinado na Bíblia. Para aumentar o
conhecimento sobre este assunto continue seu estudo sobre o julgamento usando o seguinte esboço:
Salmos 89:14; 97:2; 99:1-5; Isaías 28:5-6; 30:18; 61:8; Daniel 4:37
Todas as pessoas: Salmos 7:8; 9:7-8; 96:10; Hebreus 12:23; Judas 15-16 Os que perseguem os
justos: Salmos 119:84
O justo: Salmos 7:11
O Zombador: Provérbios 19:29
Todo homem: Provérbios 29:26
As nações: Isaías 2:4
Líderes: Isaías 3:13-14
O ímpio: Deuteronômio 7:10-11; Jeremias 1:16; Hebreus 13:4; Judas 15-16
O mundo: João 9:39; 12:31
O príncipe deste mundo [Satanás]: João 16:11; 12:31
Seu povo: Hebreus 10:30
Os mestres: Tiago 3:1
A igreja [a casa de Deus]: 1 Peter 4:17
O gentio: Ezequiel39:21
Devemos:
Pecado e malícia: Jeremias 2:19; João 3:20; 16:8; 2 Pedro 2:16 Erros: 1 Pedro 2:20
Incredulidade: Romanos 11:20
Desobediência: Lucas 12:47-48
OS NÍVEIS DO CASTIGO:
Deus tem um padrão para o castigo. Ele passa pela repreensão, que é uma simples forma de castigo, até aos
mais severos castigos. (Hebreus 12:11):
REPREENSÃO:
Deus nos reprova pelos erros em nossas vidas. Isaías 11:4; Salmos 50:21; 141:5; Provérbios 1:23; Efésios 5:13;
2 Timóteo 3:16
IRA:
AFLIÇÃO:
A ira de Deus pode ser revelada através da aflição. Pode ser financeira, material, ou física. (Isto não quer dizer
que toda aflição é julgamento de Deus.) Romanos 2:9, Salmos 119:75; Deuteronômio 28:15-47; Levítico 26:14-
39; Amós 4:6-13.
REJEIÇÃO:
Este é o último degrau do julgamento de Deus quando o castigo não resulta em arrependimento. Hebreus 6:4-
6; 10:26-31; Jeremias 14:11-12; 2 Pedro 2:20; 1 João 5:16; Provérbios 1:25-32; 5:1-23; 15:10; 29:1.
OS RESULTADOS DO CASTIGO
OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
“Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mateus 5:48).
INTRODUÇÃO
Da mesma maneira como um bom alicerce é importante para uma construção no mundo natural, um bom
fundamento espiritual é importante para o crente. Você já aprendeu que seu fundamento espiritual deve ser
construído sobre a Palavra de Deus.
Estas são as doutrinas básicas da Palavra de Deus nas quais você deve edificar a sua vida. Você já estudou
cada uma destas doutrinas nos capítulos anteriores.
Em Hebreus 6:1-3 Paulo dá uma exortação que é necessária para a edificação de nossa vida espiritual :
“Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar
para o que é perfeito, não lançando, de novo, a base do arrependimento de obras mortas e
da fé em Deus” (Hebreus 6:1).
Arrependimento de obras mortas, fé em Deus, batismos, imposição de mãos, ressurreição dos mortos, e juízo
eterno são todos princípios da doutrina Cristã.
Dois extremos são comuns entre os crentes. Um é que eles têm conhecimento da Palavra de Deus, mas não
aplicam esse conhecimento na vida diária. O outro extremo é que os crentes enfatizam a experiência e ignoram
a doutrina. Tanto a doutrina quanto a experiência são importantes. Um entendimento adequado da doutrina
resulta em experiência. Mas a experiência que não é baseada na doutrina bíblica não é confiável.
Você não deve apenas entender as doutrinas básicas de Hebreus 6:1-3, mas você deve experimentá-las. Uma
vez que você tenha edificado sua vida nestas doutrinas através da experiência, você deve aprender como "chegar
a perfeição". Este é o propósito deste capítulo.
A palavra "perfeição" significa maturidade completa. A Bíblia usa a palavra "perfeição" ao invés de "maturidade"
para descrever um crente espiritualmente maduro. Um Cristão “perfeito” é aquele que tem alcançado a
maturidade espiritual. Isto significa que seu corpo, alma e espírito estão sob o controle do Espírito Santo.
A palavra "perfeição" é similar a palavra "santificação" ou "consagração" que são também usadas na Bíblia.
"Santificação" significa santidade e "consagração" significa estar separado em justiça.
DOIS PERIGOS
2. O outro perigo é tentar edificar uma "superestrutura" de perfeição sobre um fundamento espiritual
defeituoso.
COMPLETANDO O FUNDAMENTO
Um fundamento não é uma construção completa. Uma superestrutura deve ser edificada sobre um alicerce forte.
Embaixo de um grande edifício existe um grande alicerce. Um fundamento espiritual não é o objetivo final para
um crente:
“Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a
virem zombem dele, dizendo: Este homem começou a construir e não pôde acabar” (Lucas
14:29-30).
Muitos começam. Ouvem o Evangelho, arrependem-se das obras mortas, e têm fé em Deus, mas nunca
prosseguem além deste ponto. Nunca completam o fundamento espiritual e chegam à perfeição.
Um alicerce parcial no mundo natural não funciona. Você não pode construir um edifício em um alicerce pela
metade ou o mesmo desabará. Você precisa completar o alicerce e então construir o edifício.
Os crentes que não completam seu alicerce espiritual terão dificuldades para prosseguirem. Viverão
espiritualmente em "altos e baixos". Seu edifício espiritual não suportará as tempestades da vida. Não poderão
chegar à perfeição [maturidade espiritual] porque seu alicerce está incompleto.
No mundo natural, um alicerce incompleto não funciona. A razão pela qual algumas pessoas são espiritualmente
imaturas é porque lançam o alicerce espiritual e nunca terminam a construção para alcançar a perfeição.
“Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes,
novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios
elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não
de alimento sólido. Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da
justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela
prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também
o mal” (Hebreus 5:12-14).
Paulo disse aos crentes de Corinto que já era hora de eles ensinarem a outros o Evangelho.
Em vez disso, eles estavam tendo de ser ensinados sobre os primeiros princípios [fundamentos] de Deus. Ele os
comparou a crianças que bebem apenas leite. Por "leite" ele quis dizer os princípio de Deus.
O leite é muito saudável e dá crescimento, mas chega uma hora em que a criança precisa de alimento sólido
(Isaías 28:9).
CHAMADOS À PERFEIÇÃO
“Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mateus 5:48).
A perfeição resulta em estar junto com outros crentes no Corpo de Cristo: (1 Coríntios1:10).
UM EXEMPLO DE PERFEIÇÃO
Jesus é o exemplo de perfeição para o crente: 1 Pedro 2:21; Hebreus 2:10; Hebreus 5:9.
Deus planejou que os crentes sejam conformados à semelhança de Jesus que é nosso exemplo de perfeição
(Romanos 8:29).
O PADRÃO DA PERFEIÇÃO
O padrão da perfeição pelo qual os crentes são medidos é a Palavra de Deus. Jesus é o exemplo de perfeição
porque Ele foi a revelação visível da Palavra de Deus. Deus tem estabelecido padrões em Sua Palavra que são
para governar nossas vidas. Os primeiros padrões foram chamados de "lei" e estão registrados nos primeiros
livros do Antigo Testamento.
Grande parte da história do Antigo Testamento registra a falta de habilidade do homem em manter as leis de
Deus. Deus sabia que o homem não seria capaz de manter a lei através de seus próprios esforços. Mas Deus
tinha alguns propósitos específicos para dar a lei. Um dos propósitos da lei foi mostrar ao homem sua condição
de pecador. Outro propósito foi mostrar ao homem que ele não poderia tornar-se justo pelos seus próprios
esforços: (Romanos 3:20).
Deus não nos abandonou sem esperanças. Através da lei Ele prometeu o Messias (Deuteronômio 18:18-19).
No Antigo Testamento, vários sacrifícios foram exigidos por Deus para o pecado. Depois do sacrifício de Jesus,
os sacrifícios do Antigo Testamento não foram mais necessários (Hebreus 10:1,14).
“Mas a Escritura encerrou tudo sob o pecado, para que, mediante a fé em Jesus Cristo, fosse
a promessa concedida aos que crêem. Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da
lei e nela encerrados, para essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se. De maneira que a lei
nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé”
(Gálatas 3:22-24).
O homem não consegue manter os padrões de justiça de Deus pelo seu próprio esforço. A lei mostrou a
necessidade de um Salvador e conduziu o homem à Jesus Cristo. É por meio de Jesus Cristo, não por esforço
próprio, que você pode ser aperfeiçoado. É por meio Dele que estamos em conformidade com o Seu exemplo
de perfeição e padrão da Palavra de Deus (Hebreus 7:19).
PERFEIÇÃO INICIAL:
Em 1 Coríntios 1:2 Paulo chama os crentes de "santos", o que significa "alguém santificado". Mas na mesma
carta ele repreende estes "santos" por causa do pecado. Eles eram crentes e santificados em Cristo, mas alguns
deles não estavam vivendo em uma conduta correta.
Estes crentes tinham recebido a perfeição inicial. Eles foram perdoados de seus pecados e estes pecados foram
perdoados de uma vez por todas (Hebreus 10:14). Esta perfeição inicial foi recebida quando eles aceitaram Jesus
como Salvador. Mas estes Cristãos não andavam em perfeição. Eles continuavam a servir ao "velho homem" em
pecado:
“Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do
pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos” (Romanos 6:6).
Paulo diz a eles que não é correto continuar vivendo em pecado depois da conversão (2 Coríntios5:17; Romanos
6:1,2,4). Devemos prosseguir para a perfeição.
PERFEIÇÃO PROGRESSIVA:
A perfeição inicial é o começo da vida progressiva de santificação. Após a salvação, você deve viver uma nova
vida em Cristo:
“Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na
carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”
(Gálatas 2:20).
“Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar
aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus” (Filipenses 3:12).
Paulo não havia alcançado a completa perfeição, mas este era seu objetivo. Ele descreveu sua luta pela
perfeição:
“Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro,
e sim o que detesto. Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso,
quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim,
isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não,
porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.
Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em
mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no
tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra
lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está
nos meus membros” (Romanos 7:15-23).
Havia uma constante batalha entre sua carne e seu espírito. Ele descobriu que o único caminho para conseguir
a perfeição era através de Cristo (Romanos 8:10,11,13).
É somente através do Espírito de Deus que você pode vencer os desejos da carne. Quando a "carne" leva você
a fazer o que você não quer fazer, Deus providencia um caminho para reconduzi-lo à perfeição (1 João 1:9).
Você não deve tentar viver esta nova vida por suas próprias forças. Viva-a através da "fé no Filho de Deus". Não
importa quando você falhar, você pode ser reconduzido à perfeição diante de Deus ao confessar seus pecados
e pedir perdão.
Como um crente, você luta contra seu inimigo, Satanás. É uma batalha espiritual que toma lugar em sua mente
e através de circunstâncias da vida que o cercam. Em algumas ocasiões, você pode até perder a batalha para o
inimigo. Mas isto não quer dizer que ele venceu a guerra. Você pode temporariamente vir a fracassar, mas
através da confissão dos seus pecados você pode se erguer novamente em justiça e continuar rumo à perfeição.
Você aprendeu no capítulo anterior que Jesus já derrotou a Satanás. Satanás foi derrotado por Jesus no
Calvário.
Você chega à perfeição através deste poder, não por esforço humano. Você chega à perfeição aprendendo a
viver como uma nova criatura através da fé em Cristo Jesus.
O PROCESSO DA PERFEIÇÃO
As seguintes coisas são necessárias para o processo da perfeição ocorrer em sua vida:
UM BOM FUNDAMENTO:
Como você aprendeu neste curso, um bom fundamento espiritual é necessário para chegar à perfeição (Hebreus
6:1-3).
Um dos propósitos da Palavra de Deus é corrigir, o que resulta em perfeição (2 Timóteo 3:16-17).
Só estudar a Palavra de Deus não o tornará perfeito. Você tem que dar uma resposta à Palavra de Deus (Tiago
1:21-25).
Você não deve apenas buscar a lei de Deus, mas viver de acordo com ela. Ser um praticante da Palavra traz
certeza da salvação (1 João 2:5).
ORAÇÃO:
CONSAGRAÇÃO:
Ao consagrar sua vida a Deus você conhecerá Sua perfeita vontade. Consagração significa ser separado.
Um dos propósitos dos dons do Espírito Santo é ajudar no processo da perfeição em sua vida. Como você
aprendeu no capítulo anterior, Deus tem dons ministeriais na igreja... “Com vistas ao aperfeiçoamento dos
santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, Até que todos
cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida
da estatura da plenitude de Cristo” (Efésios 4:12-13).
Deus usa líderes espirituais no processo da perfeição. Devemos nos submeter aos líderes comprovadamente
colocados por Deus na igreja. A função dos líderes espirituais no processo da perfeição é revelada nos escritos
de Paulo (1 Tessalonicenses 3:10; Colossenses 1:28; 4:12; 2 Coríntios 13:9).
SUBMISSÃO MÚTUA:
Deus, contudo, exige que todos nós adornemos nossas vidas pela submissão de uns aos outros. Se hoje os
cristãos precisam praticar este princípio enriquecedor de mútua submissão, a família deve ser o laboratório no
qual aprendemos a desenvolvê-la em segurança e amor. Se praticarmos tal serviço nos relacionamentos fora do
lar enquanto os negligenciamos dentro dele, pode ser verdadeiramente dito de nós que "o lar é o lugar onde
somos tratados melhor e onde agimos pior".
Romanos 12:10 diz que os cristãos têm que preferir uns aos outros em amor. Gálatas 5:13 diz para servirmos
uns aos outros; Efésios 5:21 exige que os cristãos se sujeitem (submetam) uns aos outros, enquanto Filipenses
2:3 instrui cada um para considerar os outros superiores a si mesmo. 1 Pedro 5:5 diz para servir um ao outro
com humildade, e Marcos 10:43-45 diz que se alguém quiser ser grande no reino, precisa ser ministro e servo
de todos os outros. Isto deverá, certamente, incluir a relação entre esposo e esposa.
Cristo dá o exemplo! Ele disse: "Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve" (Lucas 22:27). "... tal como o
Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por muitos" (Mateus
20:28). Foi dito dele, também: "... antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo" (Filipenses 2:7).
"O qual a si mesmo se deu em resgate por todos" (1 Timóteo 2:6). "o qual a si mesmo se deu por nós" (Tito 2:14).
Nessas passagens (e em João 13, onde ele lavou os pés dos seus discípulos), ele mostrou aos homens que é
possível ser tanto senhor como servo.
SOFRIMENTO:
Ninguém gosta de sofrer, mas quando o sofrimento vem na vida de um crente pode ter um propósito positivo:
AUTOCONTROLE:
Parte do processo de perfeição é aprender o autocontrole (2 Coríntios 7:1). Uma das coisas mais difíceis de
controlar é a língua. Mas o controle da língua é a chave para o autocontrole de sua vida inteira:
“Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito
varão, capaz de refrear também todo o corpo” (Tiago 3:2).
“Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com
espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado” (Gálatas 6:1).
SUMÁRIO
Maturidade espiritual não significa alcançar o favor de Deus. Não dá a você o acesso ao céu, porque isto foi
realizado pela morte de Jesus Cristo. É através de Jesus que você é justificado diante de Deus. É através Dele
que você é salvo e tem a promessa do céu.
A maturidade espiritual não depende de como você se sente emocionalmente. Ela não vem pela quantidade de
anos que você tem como Cristão. A maturidade espiritual [perfeição] vem através de um crescimento e de uma
aplicação do conhecimento espiritual. Este crescimento vem pelo estudo da Palavra de Deus.
Este estudo resulta no entendimento do processo de perfeição e dos mandamentos de nosso Senhor Jesus
Cristo.
Perfeição
(Maturidade espiritual)
Leva a
Leva a
CONCLUINDO...
Chegamos ao final de nosso estudo sobre os fundamentos da fé Cristã. Mas na realidade você não completou
este curso. Como Paulo disse, você precisa agora avançar...
Cada capítulo deste curso começou com uma lista de objetivos. Estes foram os objetivos para serem
conquistados através do estudo de cada capítulo. Seu novo objetivo, para o próximo capítulo de sua vida, é a
perfeição...
TESTE
1. Defina "perfeição".
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NOVO TESTAMENTO
Lucas 8:14
Gálatas 3:3
Filipenses 3:15
Hebreus 7:11,19; 9:9; 10:1
João 17:23;
Romanos 12:2
Colossenses 4:12
2 Timóteo 3:16-17
Tiago 1:4; 2:22; 3:2
1. João 2:5
ANTIGO TESTAMENTO
Leia os livros de 1 e 2 Reis. Você encontrará a seguinte frase "seu coração não era perfeito" usada
freqüentemente para descrever os reis perversos que governaram Israel. Ao ler estas histórias, observe porque
seus corações não eram perfeitos e os resultados desta falta de perfeição.
APÊNDICE
"Fundamentos da Fé" é um estudo importante para novos crentes. Ele ensina as doutrinas básicas de Jesus que
fornecem os fundamentos corretos para a maturidade espiritual (Hebreus 6:1-3).
Novos crentes são como as crianças recém-nascidas no mundo natural. Um novo crente se sente como quem
acaba de entrar em um ambiente estranho. Ele acaba de nascer no Reino de Deus (João 3:3-7). Falamos uma
linguagem diferente da que ele tem ouvido. Há termos como fé, arrependimento, batismo, juízo eterno, etc., que
precisam ser explicados. Não somente ele deve aprender os novos termos do Reino, como também aprender os
princípios básicos da nova vida do Reino.
Todo novo crente precisa de um cuidado especial do crente maduro, como uma criança precisa de cuidados de
um adulto no mundo natural. Use Os seguintes passos para fornecer um cuidado especial correto aos novos
crentes:
PASSO UM:
Dentro de 24 horas, após uma pessoa ter respondido à mensagem do Evangelho, se arrependido e aceitado
Jesus como Salvador, ela pessoa deve receber contato pessoal de um Cristão maduro.
O novo convertido pode estar morando em um ambiente cercado de imoralidade e ações pecaminosas. Um
contato pessoal com um Cristão maduro lhe dará coragem e ele saberá que alguém se importa com ele e está
orando por ele. Os objetivos destes contatos são:
• Fazer com que o novo crente tenha um amigo Cristão que se importa com ele.
• Esclarecer as suas dúvidas.
• Orar com ele com relação às suas necessidades pessoais.
• Matriculá-lo neste curso “Fundamento da Fé", segundo está descrito no Passo Dois.
PASSO DOIS:
Como foi enfatizado neste estudo, o ensino continuado após a conversão foi o padrão estabelecido por Jesus e
seguido pela igreja primitiva. Este curso, "Fundamentos da Fé", pode ser usado para ensinar as doutrinas básicas
de Jesus ao novo convertido. Há duas maneiras disto ser feito:
Primeira: Forme uma classe de estudos para novos convertidos usando o curso "Fundamentos da Fé". Esta
classe deve ser ensinada por Cristãos maduros e repetido continuamente na igreja. Todo novo convertido deve
ser matriculado neste curso.
A vantagem deste método é que os novos crentes estarão estudando juntamente com outros novos convertidos
e formando um ambiente igual entre eles.
Segundo: Um Cristão maduro pode ser designado para ensinar o novo crente. Este Cristão se encontrará
regularmente com o novo convertido para estudar o curso "Fundamentos da Fé" de forma individual.
A vantagem deste método é que o novo crente pode progredir espiritualmente em seu próprio ritmo de velocidade.
Ele pode ser aconselhado espiritualmente de modo mais particular.
PASSO TRÊS:
Guie o novo crente para que ele ore e leia a Bíblia regularmente. Dê a ele instruções básicas nestas áreas. O
Instituto Bíblico Tempo de Colheita oferece um curso intitulado "Métodos Criativos de Estudo da Bíblia". Quanto
a oração temos um curso intitulado "Estratégias Espirituais: Um Manual de Guerra Espiritual".
PASSO QUATRO:
PASSO CINCO:
Ajude o novo crente a encontrar seu lugar no Corpo de Cristo, a Igreja. O curso do Instituto Bíblico Tempo de
Colheita, "O Ministério do Espírito Santo", o ajudará a fazer isto.
Não Esqueça: Seu objetivo é integrar o novo crente na Igreja como um membro funcional, reprodutivo e capaz
de alcançar a perfeição [maturidade espiritual].
1. Hebreus 6:1-3.
2.
• Arrependimento de obras mortas
• Fé em Deus
• A Doutrina de Batismos
• A Imposição de Mãos
• A Ressurreição dos Mortos
• O Juízo Eterno
5. Jesus Cristo.
CAPÍTULO DOIS:
1. Romanos 3:23.
2. O arrependimento das obras mortas é uma mudança interna de mente que produz uma mudança exterior
de sair do pecado para Deus e à retidão.
3.
5. Lúcifer [Satanás] deu origem ao pecado quando ele se rebelou contra Deus no céu. Ele foi expulso do
céu para a terra y levou o primeiro homem e mulher ao pecado. Devido a isto, o pecado e as penalidades do
pecado passaram a todos os homens.
2. A bondade de Deus; pregação; o chamado de Cristo; Deus o Pai; repreensão; tristeza segundo Deus.
4. O Filho Pródigo é como o pecador que tem dado as costas para Deus o Pai e a seu lar celestial. Quando
este jovem se deu conta de sua condição pecadora, ele fez uma decisão de ir até seu pai e arrepender-se de
seu pecado. Isto foi arrependimento. O jovem deixou sua velha vida e foi a seu pai para começar uma nova vida,
Isto é conversão.
5. Lucas 5:32
7. Sim.
9. Justificação é uma relação ou posição correta diante de Deus feita possível por meio do arrependimento
das obras mortas e por aceitar o plano de salvação de Deus por meio de Jesus Cristo.
10. Ser salvo da vida do pecado e da penalidade do pecado por meio do arrependimento e aceitar a Jesus
Cristo como salvador.
CAPÍTULO QUATRO:
1. Fé significa crer y ter a certeza de algo. Fé é a segurança de que as coisas prometidas no futuro são
verdadeiras e que as coisas não vistas são reais. Hebreus 11:1.
2. Fé natural: Esta é uma confiança natural nas coisas que são estáveis. Por exemplo, fé de que a cadeira
na qual você está sentado não se quebrará.
Fé salvadora: A Fé para com Deus, combinada com o verdadeiro arrependimento, é uma fé salvadora. A salvação
é conhecer, crer e pessoalmente aceitar a mensagem do evangelho.
Fé santificadora: A fé santificadora faz com que o crente viva uma vida santa depois da conversão.
Fé defensora: Fé é uma das armas para defesa contra nosso inimigo espiritual, Satanás.
5. Hebreus 11:6.
6.
• Ouvir a Palavra de Deus
• Crer na Palavra de Deus
• Voltar-nos de nossa condição desesperada (mudar por meio do arrependimento de obras mortas).
• Aceitar as promessas de Deus como um fato.
7. A Fé é uma atitude de crer em algo que não temos visto, porém temos a segurança que já a possuímos.
A esperança é o desejo ou atitude de expectativa com respeito às coisas por vir.
10. "Fé para com Deus” se refere a nossa atitude para com Deus. Tal atitude deveria ser de Fé e não de
rebelião, temor, etc.
CAPÍTULO CINCO:
1. Mateus 3:11.
5. Batismo de sofrimento de Cristo; batismo de João; batismo cristão; batismo no Espírito Santo.
7. Atos 19:1-5
8. Não
9. A idade depende da habilidade para entender o significado do batismo e preencher os requisitos.
1. a. F; b. V; c. V.
CAPÍTULO SEIS:
1.
• Habitar no crente: 1 Coríntios 6:19
• Uni-lo num espírito com Deus e outros crentes. 1 Coríntios 6:17
• Orar por ele. Romanos 8:26
• Liberar o amor de Cristo e por meio dele. Romanos 5:5
• Conformá-lo à imagem de Cristo. 2 Coríntios 3:18
• Revelar as verdades bíblicas. 1 Coríntios 2:10
• Ensinar-lhe. João 14:26
• Inspirá-lo a uma verdadeira adoração. João 4:24
• Vivificá-lo. Romanos 8:11
• Santificá-lo. 2 Tessalonicenses 2:13-14
• Mudá-lo. Tito 3:5
• Convencê-lo quando faz o mal. Juan 16:8-11
• Dar-lhe a segurança da salvação. Romanos 8:16
• Dar-lhe liberdade. Romanos 8:2
• Falar por meio dele. Marcos 13:11
• Demonstrar o poder de Deus. 1 Coríntios 2:4
2.
• Arrepender-se e ser batizado
• Crer que é para si
• Desejá-lo
3. Atos 1:8
6. O fruto do Espírito Santo se refere à natureza do Espírito Santo sendo evidente na vida do crente.
7. Gálatas 5:22-23
8. Para a perfeição dos santos, Para promover a obra do ministério, Para edificar o corpo de Cristo: a igreja.
9. Porque o Senhor deu dons ministeriais para cumprir certos propósitos na igreja. Estes propósitos não
têm sido cumpridos. Ele não retirará nenhum destes dons a menos que estes propósitos já tenham se cumprido.
10. Todo cristão recebe o Espírito Santo quando se converte. A Bíblia diz que nem todos falam em línguas;
Temor; É uma experiência emocional.
11. Não.
CAPÍTULO SETE:
1. Israel colocou as mãos sobre Efraim e Manasses; o povo de Israel sobre os Levitas; Moisés comissionando a
Josué.
2.
• Sinais sobrenaturais
• Batismo do Espírito Santo
• Liberar os dons espirituais
• Comissionar obreiros cristãos
• Dedicação de crianças
3. Atos 14:3
4. Marcos 16:17-18
5. A imposição de mãos é um ato no qual uma pessoa põe suas mãos sobre o corpo de outra pessoa com
um propósito espiritual definido. O ato é acompanhado por oração ou profecia.
6.
• Crentes
• Apóstolos e discípulos
• Membros do presbitério (anciãos)
7
a. F
b. V
c. F
d. F
e. V
f. F
CAPÍTULO OITO:
1. João 11:26-26
2. A ressurreição é levantar-se ou colocar-se de pé. Significa levantar-se de entre os mortos.
3.
4.
• Atos 2:30-31
• Mateus 28:1,5-7
• 1 Coríntios 16:5-8
• João 20:19
5. Porque se Cristo não ressuscitou de entre os mortos, então vã é a nossa fé e a nossa pregação. (1
Coríntios 15:13-14). Crer na ressurreição é também necessário para chegar a ser um verdadeiro crente.
(Romanos 10:9; 1 Coríntios 15:1-4). A ressurreição confirma que Jesus é o Filho de Deus (Romanos 1:4) e
supremo sobre todas as coisas criadas. (Efésios 1:20-23). Confirma que os crentes são justificados (Romanos
4:25) e que a morte foi derrotada (Hebreus 2:14). Por causa de Sua ressurreição, nós seremos ressuscitados e
teremos novos corpos (1 Coríntios 15:51-52; Filipenses 3:21).
6. Isto significa que os que estavam mortos espiritualmente no pecado são vivificados espiritualmente por
meio de Jesus Cristo. Efésios 2:1,5.
7.
• Morto ao pecado / Uma nova vida
• Um novo dono
• Um novo propósito na vida
CAPÍTULO NOVE:
1. 1 Tessalonicenses 4:16-17
3. Todos vão experimentar a ressurreição de entre os mortos. Todos vão experimentar o juízo eterno.
4. a. V; b. V; c. F; d. V; e. F.
CAPÍTULO DEZ:
1. O primeiro se refere aos estatutos, testemunhos e leis de Deus. O segundo se refere ao juízo de Deus sobre os
assuntos dos homens e nações.
2. A palavra “julgar” significa separar o fazer uma diferença entre duas coisas. Isto inclui trazer a juízo,
examinar a evidência, determinar se é culpado ou inocente, e decidir a penalidade do pecado.
3. O juízo é necessário por causa do pecado.
4. Deus, Jesus e os santos.
5. Todas as almas.
6. A Palavra de Deus; de acordo com o conhecimento; individualmente; de acordo com a verdade; baseado
na conduta pessoal; sem parcialidade; de acordo com a lei; de acordo com a justiça; de acordo com os motivos
e pensamentos.
7. Isaías 33:22.
8. a. V; b. V; c. F.
CURSO DE MATURIDADE NO
ESPÍRITO.
MÓDULO II
Conhecendo
A Voz de Deus
Este curso é parte do INSTITUTO INTERNACIONAL TEMPO DE COLHEITA, um programa elaborado para
equipar os crentes para uma efetiva colheita espiritual. O tema básico do treinamento é ensinar o que Jesus
ensinou, aquilo que ao chamar pescadores, coletores de impostos, e etc., transformou-os em cristãos
reprodutivos que alcançaram o mundo com o Evangelho em demonstração de poder.
Este manual é um simples curso dos diversos módulos do currículo que conduz os crentes da visualização
através da depuração, multiplicação, organização e mobilização para alcançar o objetivo da evangelização.
CONTEÚDO
Objetivos: Estes são os objetivos que você deve alcançar ao estudar o capítulo. Leia-o antes de começar a
lição.
Conteúdo do Capítulo: Estude cada seção. Use sua Bíblia para procurar as referências bíblicas não transcritas
no manual.
Para Estudo Adicional: Esta é a seção final de cada capítulo. Ela estimula o estudo independente do aluno.
Exame Final: Se você está registrado neste curso para receber créditos e Diploma, você deverá solicitar um
exame final ao término deste curso. Após a conclusão do exame, você deverá retorna-o a nós para receber os
créditos que lhe darão direito ao Diploma e que também servirão para você avançar em seus estudos
posteriormente.
PRIMEIRA REUNIÃO:
Estabeleça os Procedimentos do Grupo: Determine quem conduzirá as reuniões, o horário, os lugares e as datas
para as sessões.
Distribua os Manuais aos Estudantes: Introduza o título do manual, o formato e os objetivos do curso
proporcionados nas primeiras páginas do manual.
Faça a Primeira Tarefa: Os estudantes lerão os capítulos determinados e farão o teste para a próxima reunião.
O número de capítulos que você ensinará em cada sessão dependerá do tamanho do capítulo, conteúdo e das
habilidades de seu grupo.
Abrindo: Ore. Dê as boas-vindas e matricule a qualquer novo aluno e também dê o manual. Veja quem está
presente ou ausente. Tenha um tempo de adoração e louvor.
Lição: Discuta cada seção do capítulo usando os TÍTULOS EM LETRAS MAIÚSCULAS E EM NEGRITO como
um esboço do ensinamento. Peça aos estudantes que façam perguntas ou comentários sobre o que eles têm
estudado. Aplique a lição às vidas e ministérios de seus estudantes.
Teste: Reveja com os estudantes o teste que eles completaram. (Nota: Se você não quer que os estudantes
tenham acesso às respostas, você pode tirar as páginas com as respostas que se encontram no final de cada
manual).
Para Estudo Adicional: Você pode fazer estes projetos numa base individual ou em grupo.
Exame Final: Se o grupo está matriculado neste curso para os créditos e Diploma você recebeu um exame com
este curso. Dê uma cópia para cada estudante e administre o exame na conclusão deste curso.
INTRODUÇÃO
Esta pergunta é, talvez, a mais freqüente feita pelos crentes. Ela também é uma pergunta que freqüentemente
confronta os líderes cristãos conforme os homens e mulheres se voltam a eles para receber a direção para tomar
suas decisões.
Nas situações cotidianas da vida, os crentes estão constantemente fazendo escolhas que determinam se eles
farão ou não a perfeita vontade de Deus. É essencial conhecer a voz de Deus, compreender a Sua vontade, e
tomar decisões corretas todos os dias.
Isso é importante porque cada decisão, por menos que seja, afeta a descoberta da vontade de Deus por toda a
vida.
O homem deve escolher de acordo com a vontade de Deus. Este plano foi instituído por Deus quando Adão e
Eva foram colocados no jardim do Éden (Gn 1-3). A vontade de Deus para Adão e Eva foi nomear os animais,
habitar no jardim, ter amizade um com o outro, e reproduzirem-se para povoar a terra. O mais importante: eles
deveriam manter um relacionamento íntimo com Deus. Adão e Eva também foram advertidos sobre o que não
era a vontade de Deus. Eles foram proibidos de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal.
Além da história de Adão e Eva, a Bíblia inteira é a história das decisões que indivíduos e nações fizeram de
acordo (ou em desacordo) com a vontade de Deus. Você pode aprender tanto dos êxitos quanto das falhas dos
homens e mulheres da Bíblia.
Uma das excitantes revelações na Bíblia é que Deus tem um plano definido para cada um, tanto para a vida
presente quanto para a eternidade. Para cumprir este plano você deve conhecer a voz de Deus. Você deve saber
como Ele se comunicou nos tempos antigos e como Ele fala hoje.
Este curso explica como Deus fala ao homem e como descobrir a vontade de Deus para nossas vidas. Diretrizes
são dadas sobre como conhecer a voz de Deus e definir a vontade de Deus. O padrão da vontade de Deus e os
exemplos bíblicos de como Deus revela Sua vontade serão discutidos.
Um modelo bíblico para tomar decisões é explicado. Diretrizes são apresentadas sobre como superar decisões
erradas, o que fazer se você tem perdido a vontade de Deus, e como tratar com as práticas questionáveis. Seis
fases de revelação de um plano de Deus também são identificadas.
O currículo do Instituto Internacional Tempo de Colheita enfatiza o que Jesus ensinou para equipar homens e
mulheres para alcançar seu mundo com o Evangelho. Uma das grandes verdades reveladas por Ele foi que Deus
fala aos homens:
“Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim... Ainda tenho
outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz;
então, haverá um rebanho e um pastor... As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as
conheço, e elas me seguem” (João 10.14, 16, 27).
Deus tem um plano para íntimo relacionamento com a humanidade. O homem foi escolhido por Deus e pode
conhecê-lo pessoalmente. Você pode conhecer a voz de Deus!
OBJETIVOS
Ao concluir este curso você será capaz de:
OBJETIVOS PESSOAIS
Porque este curso trata com o conhecimento da voz e da vontade de Deus, nós propomos que você estabeleça
objetivos pessoais para o estudo. Seus objetivos podem servir para definir a vontade de Deus em uma questão
específica, encontrar a resposta de Deus para um problema, ou definir a vontade específica de Deus para sua
vida e ministério.
Liste seus objetivos pessoais no espaço dado abaixo. Enquanto você estuda, aplique o que você aprende a cada
um de seus problemas listados.
Complete esta sentença: “Eu quero ouvir a voz de Deus e conhecer a Sua vontade sobre...”
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OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
“As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem” (João 10.27).
INTRODUÇÃO
Primeiro: Este curso é baseado sobre a verdade que há um Deus que se revele ao homem através do registro
escrito de Sua Palavra, a Bíblia.
Segundo: A Bíblia é o registro escrito inspirado da comunicação de Deus com o homem. Ela mostra em detalhes
os modos pelos quais Deus fala ao homem e a resposta de indivíduos e nações à voz de Deus. A Bíblia,
freqüentemente, repete a frase “... assim diz o Senhor” e incidentes onde Ele falou ao homem. Isto confirme que
Deus se comunica com o homem e a mulher.
Por exemplo, leia a história de Balaão em Números capítulo 22. Deus falou a Balaão, porém ele recusou ouvir.
Deus quis tanto se comunicar com aquele homem que Ele realmente recorreu ao uso de um asno. Balaão foi:
“(recebeu, porém, castigo da sua transgressão, a saber, um mudo animal de carga, falando
com voz humana, refreou a insensatez do profeta)” (2 Pd 2.16).
Terceiro: A Bíblia assegura que os crentes podem conhecer a voz de Deus. Jesus disse:
“Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim... Ainda tenho
outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz;
então, haverá um rebanho e um pastor... As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as
conheço, e elas me seguem” (João 10.14, 16, 27).
Quarto: Deus tem alguma coisa importante para dizer para a humanidade. Nós somos advertidos:
“Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso
coração como foi na provocação, no dia da tentação no deserto... Enquanto se diz: Hoje, se
Depois de Israel ser liberado do cativeiro Egípcio, o povo repetidamente desobedeceu quando Deus falou a eles.
Nestes versículos Deus adverte-nos para respondermos quando Ele fala e não desobedecer como Israel fez.
A frase “hoje, se ouvirdes a sua voz”, confirma que Deus ainda fala aos homens em nossos dias assim como Ele
fez nos tempos passados. A advertência para ouvir confirma que o que Ele tem para dizer é importante.
MUITAS VOZES
“Há, sem dúvida, muitos tipos de vozes no mundo; nenhum deles, contudo, sem sentido” (1
Co 14.10).
A VOZ DO HOMEM:
“Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos
homens” (Atos 5.29).
Algumas vezes a voz do homem pode dar um conselho sábio, porém em qualquer momento em que a voz do
homem entrar em conflito com a voz de Deus, você deve obedecer a Deus.
A VOZ DE SATANÁS:
A voz de Satanás foi ouvida pela primeira vez pelo homem quando ele falou a Eva no Jardim do Éden (Gn 3.1,
4, 5). A voz de Satanás mente, engana, e sempre tenta levar o homem a pecar e distanciar-se de Deus. Você
pode facilmente reconhecer isto quando você ler sobre a tentação de Jesus em Mateus 4.1-13. Você pode
estudar exemplos de conversas que Satanás teve com Deus em Jó 1.7-12 e 2.1-6.
Algumas vezes a voz de Satanás é realmente audível quando demônios usam as cordas vocais de um homem
(ou mulher) possesso. Com muita freqüência, contudo, Satanás fala com uma voz audível. Ele fala mentira,
engano, e pensamentos pecaminosos para sua mente.
A VOZ DO EGO:
A voz do ego é o homem falando a si mesmo. Você pode ler os exemplos disto em Lucas 16.3 e 18.4, e em
Jonas 4.8 onde o profeta desejou morrer. A Bíblia adverte o seguinte sobre a voz de ego:
“Eu sei, ó SENHOR, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha
o dirigir os seus passos” (Jeremias 10.23).
A VOZ DE DEUS:
Jesus disse que os crentes poderiam conhecer a voz de Deus e diferenciá-la de outras vozes:
Os crentes são comparados com ovelhas. Uma característica das ovelhas é que elas não sabem para onde estão
caminhando. Elas devem ser conduzidas. Jesus disse que Ele era o pastor ou líder das ovelhas. Ele disse que
Suas ovelhas conheceriam a Sua voz e o seguiriam em vez das vozes do homem, do ego e de Satanás.
Abra a Sua Bíblia em Gênesis e leia os capítulos 1 a 3. Estes capítulos registram a criação do mundo e dos
primeiros seres humanos, Adão e Eva. Desde o tempo da criação, Deus comunicou Sua vontade para o homem.
Ele deu instruções específicas a Adão e Eva. Eles deveriam dar nomes aos animais, cuidar do jardim, ter amizade
um com o outro, e reproduzir-se para povoar a terra. O mais importante de tudo é que eles deveriam manter uma
íntima comunhão com Deus. Esta comunhão íntima com Deus os capacitou a conhece a voz de Deus. Quando
Deus falou, Ele comunicou Seu plano a eles:
“E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas
da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela
comeres, certamente morrerás” (Gn 2.16-17).
Pela voz de Deus a Sua vontade foi revelada a Adão e Eva. Eles poderiam comer livremente de toda a árvore
no Jardim, com a exceção da árvore do conhecimento do bem e do mal.
“Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia,
esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores
do jardim. E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás?” (Gn 3.8-9).
É o pecado que separa o homem de Deus. Deus não retira Sua presença do homem. Por causa do pecado, o
homem saiu da presença de Deus. O pecado resulta em um coração endurecido. A Bíblia adverte:
“Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como foi na
provocação” (Hebreus 3.15).
Deus deseja se comunicar com o homem, porém comunicação requer reciprocidade. O pecado separa o homem
de um relacionamento íntimo com Deus, endurece seu coração e o impede de conhecer a voz de Deus.
A VOZ E A VONTADE
Os crentes freqüentemente perguntam: “qual é a vontade de Deus para mim?” Porém, o que nós realmente
queremos dizer quando dizemos que desejamos conhecer a vontade de Deus? Isto significa que nós queremos
conhecer Seu plano geral para nossas vidas. Nós queremos Sua direção nas decisões específicas para que
façamos escolhas sábias. Nós desejamos Sua direção nas circunstâncias da vida. A questão que nós devemos
estar perguntando é “Como podemos conhecer a voz de Deus?” Conhecer a voz de Deus resulta em descobrir
a vontade de Deus.
“Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do
Senhor” (Efésios 5.17).
Se você conhece a voz, então, você compreenderá qual é a Sua vontade quando Ele falar a você. Aprender a
receber direção divina é aprender a caminhar em íntima comunhão com Deus. A Bíblia diz:
“Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra
que procede da boca de Deus” (Mateus 4.4).
A expressão “que procede” fala de uma função contínua. Significa alguma coisa que aconteceu no passado, está
acontecendo no presente e continuará no futuro. Deus fala para comunicar Sua vontade a humanidade. Por isso
é importante conhecer a voz de Deus.
Há duas palavras gregas traduzidas como “palavra” na Bíblia. As palavras gregas são “logos” e “rhema:”. “Logos”
é a Palavra escrita de Deus. “Rhema” é a Palavra Viva (que dá vida) de Deus. Sobre os crentes de Beréia foi
dito:
“Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra
com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de
fato, assim” (Atos 17.11).
Estes versículos ilustram a relação das palavras “logos” e “rhema”. A Palavra “rhema” de Deus, a Palavra falada
ou que dá vida sempre está de acordo com o “logos” ou a Palavra Escrita. Assim, você pode conhecer se a voz
que você ouve é do Senhor ou não. A Palavra “rhema” de Deus normalmente é aplicada a uma situação
específica, encontra uma necessidade pessoal, e ministra a direção individual a tal situação. Posto que você
reconhece a Palavra quando aplicada à necessidade ou situação específica, ela se torna uma Palavra doadora
de vida para você.
A Palavra “rhema” pode ser comunicada através de um sermão ou um versículo da Bíblia que repentinamente
impressiona você com um grande significado. Ela pode ser falada para você por Deus através do uso de dons
espirituais. Ela pode ser falada em espírito, no interior, pelo Senhor. (Você aprenderá mais sobre como Deus fala
através dos dons espirituais e em seu espírito nos capítulos posteriores).
Porém, lembre-se: a Palavra “rhema” sempre estará de acordo com a Palavra escrita de Deus. A Palavra escrita
de Deus é completa. Nada pode ser adicionado ou retirado dela (Apocalipse 22.18-19). Quando Deus falar
através da Palavra “rhema” ela sempre estará em harmonia com Sua Palavra escrita.
TIPOS DE OUVINTES
“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um
homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os
rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora
edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será
comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia” (Mateus 7.24-26).
Um crente néscio ouve a voz de Deus, porém não atua segundo ela. Um ouvinte sábio escuta e atua segundo a
mensagem de Deus. Um é só um “ouvinte da Palavra”. O outro é “ouvinte e fazedor”.
Você deve não somente conhecer a voz de Deus, porém você deve também aprender a responder em obediência
à voz de Deus.
Jesus também contou uma história sobre semear em diversos tipos de solos que ilustram vários tipos de ouvintes.
Leia a parábola em Mateus 13.1-9. Jesus explica a parábola em Mateus 13.18-23. Ele compara os diferentes
solos com ouvintes e suas respostas à Palavra de Deus.
Algumas sementes caíram à beira do caminho e foram arrebatadas pelas aves antes delas criarem raízes. Isto
é um exemplo de um homem que ouve a voz de Deus, porém as palavras não criam raízes em seu coração.
Satanás arrebata fora a Palavra de Deus.
Algumas sementes caíram nos lugares pedregosos e brotaram rapidamente. Porém, quando o calor do sol veio,
a planta murchou e morreu porque não tinha nenhuma raiz. Este é o ouvinte que ouve a Palavra de Deus e a
recebe com alegria, porém realmente não tem raiz em sua vida. Quando as circunstâncias se tornam difíceis, ele
se ofende e deixa de responder à voz de Deus.
Algumas sementes caíram entre os espinhos que sufocaram o crescimento das plantas. Este é um exemplo da
voz de Deus sendo sufocada pelos cuidados do mundo, do materialismo, etc.
Algumas sementes caíram na boa terra e trouxe uma colheita muito rica. Este é um exemplo do ouvinte que
recebe a Palavra de Deus, escuta a Sua voz e enraíza nessa revelação. Esta pessoa amadurecerá
espiritualmente e se tornará um crente reprodutivo e frutífero.
Você quer conhecer a vontade de Deus? Você quer conhecer a vontade Dele para a sua vida? No próximo
capítulo você aprenderá os requisitos que lhe prepararão para ouvir a voz de Deus e descobrir Sua vontade para
sua vida. Enquanto você continua este estudo, permita que sua atitude seja igual a do Salmista Davi que era um
bom ouvinte:
“Escutarei o que Deus, o SENHOR, disser, pois falará de paz ao seu povo e aos seus santos;
e que jamais caiam em insensatez” (Salmos 85.8).
4. Como conhecer a voz de Deus se relaciona com definir Sua vontade para sua vida?
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5. Dê uma referência do livro de Hebreus que confirma que Deus fala aos homens no passado e ainda fala hoje.
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1. Há vários versículos na Bíblia que descreve a voz de Deus. Busque cada referência e registre as palavras que
descrevem a voz de Deus. O primeiro já está feito como um exemplo para você seguir. De seu próprio estudo da
Bíblia você pode continuar adicionando as referências e descrições da voz de Deus a este gráfico.
2. Deus falou sobre Jesus. Você pode ler o que Ele disse nas seguintes passagens: 2 Pedro 1:17-18; Mateus
3:17; Marcos 1:11.
4. Estude as palavras de Jesus nos livros de Mateus, Marcos, Lucas, e João. Observe como Jesus falou nas
perguntas, as respostas, os exemplos, parábolas, e sermões.
5. Deus não somente fala aos indivíduos, porém Ele também fala às nações. Veja Jeremias 18:7-10.
Êxodo 15:26
Deuteronômio 28:15-68
1 Samuel 12:15
7. Leia as seguintes Escrituras e registre o que você aprender sobre os resultados de obedecer a voz de Deus:
Deuteronômio 28:1-14:__________________________________________________
1 Samuel 12:14:________________________________________________________
OBJETIVOS:
VERSÍCULOS-CHAVE:
“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis
com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.1-2).
INTRODUÇÃO
Há alguns pré-requisitos necessários se você deseja conhecer a voz de Deus. Um pré-requisito é algo que você
deve fazer antes que você possa fazer algo mais. É algo requerido antes que você possa alcançar uma certa
meta.
Sua meta neste curso é conhecer a voz de Deus. Este capítulo explica os pré-requisitos (as coisas espirituais)
antes que você possa alcançar este objetivo. Jesus disse:
“Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus
ou se eu falo por mim mesmo” (João 7.17).
Os versículos-chave deste capítulo, Romanos 12.1-2, listam algumas coisas que são a vontade de Deus para
você fazer. Se você cumprir estes pré-requisitos, então você virá a conhecer a voz de Deus e Sua vontade para
sua vida.
“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12.1).
Como você aprendeu no capítulo anterior, o pecado lhe separa da presença de Deus. Devido ao pecado, você
tem dificuldade de ouvir e responder positivamente à voz de Deus. No mundo natural você não reconhece a voz
de um estranho. Você reconhece as vozes daqueles que você conhece e com que você desenvolve um
relacionamento. O mesmo é verdade no mundo espiritual. Se você deseja conhecer a voz de Deus, você deve
vir a conhecer a Deus e você não pode desenvolver um relacionamento íntimo com Ele com pecado em sua vida.
Romanos 12.1 requer que VOCÊ caminhe com Deus dando sua vida a Ele. Deus já falou através de Sua Palavra
escrita e tem revelado Sua vontade para você desenvolver tal relacionamento:
Deus não quer que você gaste sua vida no pecado. Ele quer que você viva segundo o Seu plano:
“Para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos
homens, mas segundo a vontade de Deus” (1 Pedro 4.2).
Deus é visualizado como estando em pé à porta de sua vida, desejando entrar para que Ele possa desenvolver
um relacionamento com você:
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua
casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Apocalipse 3.20).
O propósito declarado de Deus desde o princípio do mundo é levar todos os homens ao conhecimento de Cristo
Jesus:
Efésios 1.9-10:
Você foi “reunido em Cristo” tornando-se parte da família de Deus. Assim como você nasce em uma família
natural, você deve “nascer de novo” espiritualmente nesta família espiritual.
Leia o capítulo 3 de João. Este capítulo explica o que significa ser nascido de novo em detalhe. Para experimentar
o novo nascimento você deve:
Deus advertiu Adão e Eva que se eles pecassem, eles morreriam. Isto significava ambas as mortes: morte
espiritual (a separação da presença de Deus) e a morte física. Quando Jesus morreu na cruz Ele morreu em seu
lugar. Ele morreu por seus pecados para que você pudesse ter a vida eterna:
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo
Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6.23).
Se você aceita Seu sacrifício pelo pecado, você não está mais debaixo da penalidade da morte.
3. Confesse seus pecados, peça perdão e creia que Jesus morreu por você:
“Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade
não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1.7-9).
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o
que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).
Quando você apresenta sua vida a Deus desta maneira, você “nasce de novo” espiritualmente:
“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que
se fizeram novas” (2 Co 5.17).
Você tem estabelecido um relacionamento com Deus através de Jesus Cristo. Você tem ouvido e tem respondido
à verdade do Evangelho. Você está agora em posição de aprender a reconhecer a voz de Deus:
Há outro pré-requisito que o ajudará a conhecer a voz de Deus. A Bíblia como de uma experiência chamada do
“Batismo do Espírito Santo”. Esta experiência resulta no Espírito Santo morando em sua vida e capacitando-o a
viver uma vida santa que é aceitável a Deus.
Os ministérios do Espírito Santo na vida do crente são demasiadamente numerosos para discutir nesta lição. O
curso “O Ministério do Espírito Santo” da Rede Tempo de Colheita se dedica a este assunto e proporciona as
instruções sobre como receber o Batismo do Espírito Santo.
Um dos ministérios mais importantes da habitação do Espírito Santo é guiar o crente na vontade de Deus:
“Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não
falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de
vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (João 16.13-
14).
A Bíblia diz:
“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Romanos 8.14).
Há um relacionamento definido entre ser um filho de Deus (nascido de novo) e ser guiado pelo Espírito Santo.
O homem natural (aquele que não é de novo) não recebe nem segue a direção do Espírito Santo. Porque Ele
não se tornou um “homem espiritual” através da experiência do novo nascimento, Ele não reconhece a voz de
Deus:
“Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e
não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Co 2.14).
Os seguintes exemplos do livro de Atos demonstram a direção do Espírito Santo nas vidas dos crentes:
FELIPE:
Um diácono da igreja por nome Filipe foi levado pelo Espírito para unir-se a um carro que ele viu em uma
estrada do deserto para Gaza:
“Então, disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro e acompanha-o” (Atos 8.29).
Felipe obedeceu à direção do Espírito Santo. Isto produziu salvação e batismo nas águas de um homem etíope
que estava no carro.
PEDRO:
O Espírito Santo disse a Pedro para ir com três homens que vieram de Cesaréia. Pedro disse:
“Então, o Espírito me disse que eu fosse com eles, sem hesitar. Foram comigo também estes
seis irmãos; e entramos na casa daquele homem” (Atos 11.12).
Pedro reconheceu a direção do Espírito Santo. Ele não teve nenhuma dúvida quando o Espírito falou em seu ser
interior e revelou a vontade de Deus. Ele obedeceu e produziu o primeiro ministério transcultural aos gentios.
PAULO:
“Defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu” (Atos
16.7).
Paulo planejou ir a Misia, porém o Espírito Santo lhe deu uma direção diferente.
Estes três exemplos simplesmente são alguns de muitos na Bíblia que ilustra como o Espírito Santo lhe permite
que ouça a voz de Deus. Como Jesus prometeu, o Espírito Santo toma a vontade de Deus e a revela a você.
MATURIDADE ESPIRITUAL
“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa
mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”
(Romanos 12.2).
No mundo natural quando um bebê nasce, ele deve alcançar um certo nível de maturidade antes que ele comece
a reconhecer a voz de seus pais. O mesmo é verdade no mundo espiritual. Quando você nasce de novo, você
pode não reconhecer a voz de Deus quando Ele fala. Quando você recebe o Espírito Santo, nem sempre você
pode entender quando o Espírito lhe revela a vontade de Deus. Porém, o Espírito Santo continuará revelando a
vontade de Deus e a guiá-lo. Enquanto você amadurece espiritualmente, você virá a reconhecer esta voz dentro
do seu espírito.
“Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é
criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas
faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal” (Hebreus 5.13-
14).
O “leite” e a “carne” nestes versículos, se referem à Palavra escrita de Deus, a Bíblia. Quando você nasce de
novo, você começa o aprendizado de algumas das verdades mais simples (o leite) da Palavra de Deus. Quando
você amadurece, você pode dominar as verdades mais profundas (a carne) da Palavra de Deus. Enquanto você
continuar estudando a Palavra escrita de Deus, seus sentidos espirituais amadurecerão. Você poderá exercer o
discernimento do bem e do mal. Isto significa que você poderá distinguir a vontade de Deus e Seu caminho dos
estilos de vida errados. É por isso que é importante para você estudar a Palavra escrita de Deus.
Enquanto você amadurece espiritualmente, você não desejará nem de longe “conformar-se” ao mundo. Ser
conformado significa ser formado ou modelado segundo uma norma fixa. A maturidade espiritual o conformará
à imagem de Cristo em lugar das formas mundanas.
A maturidade espiritual também lhe ajuda a alcançar a maturidade emocional. Se lhe falta a maturidade
emocional, decisões importantes podem ser feitas em uma explosão de ira ou autopiedade. Isto pode ter
resultados desastrosos de grande alcance.
Enquanto você amadurece espiritualmente, você desenvolverá “O Fruto do Espírito Santo”, evidências da
maturidade espiritual que resulta da maturidade emocional:
TRANSFORMAÇÃO
“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa
mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”
(Romanos 12.2).
“Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos
entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer” (Gálatas 5.17).
Paulo reconheceu que há uma contínua luta da carne contra o Espírito em questões que se relacionam ao
cumprimento da vontade de Deus. Ele identificou esta luta como tendo lugar na mente:
“Mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz
prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros” (Romanos 7.23).
“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis
com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.1-2).
A Palavra “rogar” significar suplicar, implorar ou pedir. A frase “que apresenteis os vossos corpos” como sacrifício
vivo “indica uma entrega sem reservas a Deus”. Oferecer algo para um sacrifício significa abandoná-lo
completamente. No Antigo Testamento, quando um sacrifício era feito, ele era dado completamente a Deus para
ser queimado com fogo, consumido pelo sacerdote, ou ambos, segundo a lei indicava. O doador do sacrifício
não poderia mais fazer nenhuma demanda quanto a ele.
Assim é que deve ser nossa entrega a Deus. O homem natural, a velha natureza deve morrer ao mundo e à
carne. Isto é o que significa “transformação”. É ser mudado para uma outra imagem, modelada segundo o Senhor
Jesus cristo:
“E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências”
(Gálatas 5.24).
“Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não
venha eu mesmo a ser desqualificado” (1 Co 9.27).
“Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas
paixões” (Romanos 6.12).
“Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne
como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus” (2 Co 7.1).
“Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo
Jesus” (Romanos 6.11).
A crucificação física real, a qual Jesus experimentou, é uma morte antinatural. Há importância no fato que a
morte prescrita para a natureza carnal é a crucificação. A natureza carnal do homem nunca morrerá uma morte
natural. Não morrerá voluntariamente. Deve ser levada à morte pela força assim como na crucificação real no
mundo natural. Segundo Romanos 12.1-2, tal entrega precede o conhecimento da vontade de Deus. Se você
quer conhecer a voz de Deus e Sua vontade, você deve entregar-se primeiro. Nós freqüentemente queremos
inverter o processo. Nós queremos conhecer a Sua vontade, depois decidir se nós nos renderemos a ele ou não.
Porém Romanos 12.1-2 indica que a entrega vem primeiro.
A razão porque nós somos vacilantes sobre a entrega é porque nós não entendemos que a vontade de Deus
sempre é aceitável, boa, e perfeita. Nós temos medo de nos render a Deus totalmente porque nós não temos
apreendido este conceito básico:
“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz
e não de mal, para vos dar o fim que desejais” (Jeremias 29.11).
Sua mente se conforma naturalmente aos princípios do mundo al redor de você. Isto acontece devido a sua
natureza básica do pecado. Também acontece através da influência da sua cultura.
Porém Deus diz que você não deve conformar-se ao mundo, porém ser transformado. A palavra “transformar”
significa ser mudado para uma nova imagem. O modelo para essa imagem é o Senhor Jesus Cristo:
“E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor,
somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o
Espírito” (2 Co 3.18).
Segundo Romanos 12.2, a transformação acontece por renovar sua mente. Isto significa que você deve livrar-se
das normas e princípios mundanos, e deve conformar-se aos princípios revelados na Palavra escrita de Deus.
A expressão “haja em voz” indica que você tem que fazer uma opção para ter a mente de Cristo. Você deve
permitir que a transformação da mente aconteça. Você tem uma responsabilidade no desenvolvimento da mente
transformada. Não é algo que Deus faz automaticamente para você:
“Cingir a mente” significa vestir ou proteger suas faculdades mentais. Para transformar ou cingir sua mente, é
necessário submergi-la na Palavra de Deus. Investigue a Bíblia para descobrir que tipo de mente estava em
cristo. (A seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo lhe ajudará a fazer isso).
Use a faculdade da mente para lançar por terra e levar à escravidão os pensamentos maus:
“E toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo
pensamento à obediência de Cristo” (2 Co 10.5).
“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo,
tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se
algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4.8).
Estude o gráfico que segue. Você descobrirá que cada pré-requisito discutido neste capítulo está incluído em
Romanos 12.1-2:
“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa
mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”
(Romanos 12.2).
A palavra “experimentar” significa conhecer de primeira mão, confirmar e estar seguro. Estes pré-requisitos levam
à convicção da vontade de Deus.
Porém, o que significa exatamente “a vontade de Deus”? E o que é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus?
Por que é importante “experimentar” ou conhecer de primeira mão a vontade de Deus.
3. Quais são os pré-requisitos que se apresentam neste capítulo como obrigatórios para conhecer a vontade de
Deus?
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________
4. Qual é o ministério principal do Espírito Santo relacionado a conhecer a voz de Deus?
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________
6. Por que é necessário nascer de novo para vir a conhecer a voz de Deus?
9. É esta declaração verdadeira ou falsa: segundo Romanos 12.1-2 a entrega precede o conhecimento da
vontade de Deus. A declaração é: __________________.
1. Para um estudo adicional do novo nascimento e da maturidade espiritual, obtenha o curso do Instituto
Internacional Tempo de Colheita intitulado “Fundamentos da Fé”. Para um estudo adicional do Espírito Santo,
obtenha o curso “O Ministério do Espírito Santo”.
2. Este capítulo falou da necessidade de transformação da mente. As Escrituras indicam que os crentes NÃO
devem ter mentes que são:
OBJETIVOS:
VERSÍCULO CHAVE:
“Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele
que me enviou” (João 6.38).
INTRODUÇÃO
Este capítulo identifica três tipos de vontade no funcionamento no mundo hoje. Define a expressão “vontade de
Deus”, examina a vida de Jesus com relação a essa vontade, e enfatiza a importância da vontade de Deus.
O SIGNIFICADO DE “VONTADE”
O significa comum da palavra “vontade” é determinar ou decidir sobre a base da vontade. A vontade é o poder
de escolha. Há três tipos de vontade que operam no mundo hoje:
VONTADE PRÓPRIA:
Esta é a vontade do homem, a natureza egoísta básica que deseja andar por conta própria. Quando você guia
sua vida pela vontade própria, você faz as opções na base de sua vontade separada da vontade de Deus. A
Bíblia adverte sobre a vontade própria:
“Eu sei, ó SENHOR, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha
o dirigir os seus passos” (Jeremias 10.23).
“Assim, deixei-o andar na teimosia do seu coração; siga os seus próprios conselhos”
(Salmos 81.12).
O pecado, sofrimentos, e problemas no mundo hoje são todos resultados do homem que vive na desobediência
à vontade de Deus. Davi fala da vontade própria que opera nas vidas dos homens maus:
A Bíblia declara que os líderes na igreja não devem ser arrogantes (que fazem sua vontade própria):
“Porque é indispensável que o bispo seja irrepreensível como despenseiro de Deus, não
arrogante, não irascível, não dado ao vinho, nem violento, nem cobiçoso de torpe ganância”
(Tito 1.7).
A VONTADE DE SATANÁS:
Satanás tem uma vontade. Ele deseja destruir tudo o que é bom em sua vida. Jesus advertiu a Pedro sobre isso:
“Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo!:” (Lucas 22.31).
Satanás quer peneirar tudo o que é bom para fora de sua vida. Jesus disse:
“O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham
em abundância” (João 10.10).
Paulo disse que alguns crentes foram feitos cativos pela vontade de Satanás:
“Mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos
cativos por ele para cumprirem a sua vontade” (2 Timóteo 2.26).
A VONTADE DE DEUS:
A terceira vontade em funcionamento no mundo é a vontade de Deus. Este é o assunto de nosso estudo.
O Novo Testamento foi originalmente escrito no idioma grego. Em grego há duas condições usadas para a
palavra “vontade” em referência à vontade de Deus. Uma palavra é “boulema”, que se refere à soberana vontade
de Deus. Este é Seu plano predeterminado para tudo o que se passa no universo. Este tipo de “a vontade de
Deus” se cumpre sem ter em conta decisões feitas pelo homem. É Seu plano de amor para o mundo.
A vontade “boulema” de Deus não requer a cooperação do homem. Na vontade “boulema” de Deus, o resultado
está predeterminado. A vontade “boulema” de Deus está escrita em Sua Palavra e está bastante clara. Não há
nenhuma necessidade de buscar esta vontade de Deus porque ela se revela na Bíblia.
A outra palavra é “thelema” e se refere ao desejo de Deus para o homem experimentar e viver em Sua vontade.
Se refere a Seu plano individual ou vontade para cada homem e mulher.
Para que Deus cumpra Sua vontade “thelema”, exige-se a sua cooperação. Você tem o poder para escolher se
você caminhará ou não na “thelema” de Deus ou na vontade individual de Deus para sua vida. É a vontade
“thelema”, ou a vontade de Deus para você como um indivíduo que nós nos referimos quando falamos de buscar
a vontade de Deus.
Um outro tipo de vontade de Deus é a vontade “moral” de Deus, os mandamentos revelados na Palavra escrita
de Deus para o homem como os crentes devem viver. As vontades individual e soberana de Deus para o homem
nunca entram em conflito com a vontade moral de Deus como está revelada em Sua Palavra. O gráfico que
segue resume os vários significados da “vontade de Deus”:
“Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele
que me enviou” (João 6.38).
A vontade de Deus era levar os homens e mulheres a uma relação correta com Ele:
“A vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo
contrário, eu o ressuscitarei no último dia” (João 6.39).
“De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida
eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6.40).
O propósito da vida de Cristo era cumprir a vontade de Deus. Ainda quando Ele era uma criança, Jesus se
preocupava por fazer a vontade de Deus. Quando Ele estava no templo e seus pais vieram buscá-lo, Jesus disse:
“Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de
meu Pai?” (Lucas 2.49).
“Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e
realizar a sua obra” (João 4.34).
Este versículo revela Sua preocupação em completar a obra de Deus através de Sua vida e ministério. O poder
evidente no ministério terreno de Cristo está relacionado à vontade de Deus:
“Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu juízo é justo,
porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou” (João 5.30).
As palavras e feitos de Cristo não eram se Si mesmo. Ele falou e agiu segundo a vontade do Pai:
“Respondeu-lhes Jesus: O meu ensino não é meu, e sim daquele que me enviou” (João 7.16).
“Quem não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que estais ouvindo não é
minha, mas do Pai, que me enviou” (João 14.24).
“Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do Homem, então, sabereis que EU SOU
e que nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou” (João 8.28).
“Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu juízo é justo,
porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou” (João 5.30).
Até mesmo quando Ele enfrentou a morte por crucificação, Jesus orou:
“Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se
possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres”
(Mateus 26.39).
Jesus estava pronto para morrer se isso fosse a vontade de Deus para Ele. A vida de Jesus é um exemplo
perfeito de conformidade absoluta à vontade soberana, moral e individual de Deus.
“Porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os
que acertam com ela” (Mateus 7.14).
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a
vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 7.21).
“Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de
Deus permanece eternamente” (1 Jo 2.17).
“Portanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Marcos 3.35.
Ver também 12.50).
PROPORCIONA DIREÇÃO:
A vontade de Deus é importante porque você é incapaz de dirigir seu próprio caminho:
“Eu sei, ó SENHOR, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha
o dirigir os seus passos” (Jeremias 10.23).
Falta-lhe a habilidade de guiar seus próprios passos. Sem a direção de Deus você vai por seu próprio caminho
e se desvia do plano de Deus:
“Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas
o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos” (Isaías 53.6).
Deus é o único com o conhecimento do futuro. Ele conhece os enganos de Satanás que o espera. Ele sabe o
futuro dos sistemas econômicos e políticos. Ele sabe quais eventos o esperam no futuro:
“Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou
Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer
e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho
permanecerá de pé, farei toda a minha vontade” (Isaías 46.9-10).
O homem pode funcionar no presente e revogar o passado. Ele também pode planejar para o futuro. Porém,
Deus é o único com o conhecimento real do futuro. Algumas pessoas pensam que Satanás tem presciência do
futuro. Ele não tem. Se fosse assim, ele nunca teria motivado a crucificação de Jesus. Ele poderia ter olhado no
futuro e ver que por este ato a redenção do pecado se tornasse uma realidade. Satanás somente conhece o que
Deus escolhe revelar sobre o futuro. Por exemplo, Satanás sabe que seu destino eterno é o inferno porque Deus
o revelou.
Conhecer a vontade de Deus também é importante porque você é ordenado para conhecê-la e fazê-la:
“Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do
Senhor” (Efésios 5.17).
“Não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de
coração, a vontade de Deus” (Efésios 6.6).
Deus deseja sua obediência mais que Ele deseja seus sacrifícios ou louvor:
“Saúda-vos Epafras, que é dentre vós, servo de Cristo Jesus, o qual se esforça sobremaneira,
continuamente, por vós nas orações, para que vos conserveis perfeitos e plenamente
convictos em toda a vontade de Deus” (Colossenses 4.12).
Jesus disse:
“Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus
ou se eu falo por mim mesmo” (João 7.17).
Se você faz a vontade de Deus como ela se revela a você, então você desenvolverá a maturidade espiritual para
julgar a doutrina legítima. Isto o impedirá de ser enganado pelo ensinamento falso.
Quando você está vivendo na vontade de Deus, você pode orar com confiança que seus pedidos serão
respondidos:
“E aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos
diante dele o que lhe é agradável” (1 Jo 3.22).
“Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e
pratica a sua vontade, a este atende” (João 9.31).
“E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua
vontade, ele nos ouve” (1 João 5.14).
“Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de
Deus, alcanceis a promessa” (Atos 10.36).
“Se atentamente ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os
seus mandamentos que hoje te ordeno, o SENHOR, teu Deus, te exaltará sobre todas as
nações da terra. Se ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas
estas bênçãos” (Deuteronômio 28.1-2).
Castigo significa disciplina, reprovação e correção. Aqueles que deliberadamente se distanciam da vontade
revelada de Deus serão castigados:
“Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus, não cuidando em
cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos que, hoje, te ordeno, então, virão
todas estas maldições sobre ti e te alcançarão” (Dt 28.15).
“Aquele servo, porém, que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez
segundo a sua vontade será punido com muitos açoites” (Lucas 12.47).
Conhecer a vontade de Deus é uma questão séria para aqueles que desejam viver a vida abundante e evitar o
castigo.
RESULTA EM ÊXITO:
Uma das instruções dadas a Josué quando ele assumiu a liderança da nação de Israel foi para guardar os
mandamentos de Deus e caminhar em Seus caminhos. Se ele fizesse isso, Josué tinha esta garantia:
“Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas
cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho
e serás bem-sucedido” (Josué 1.8).
Os Salmos também registram que um homem que anda nos caminhos de Deus terá êxito e “tudo o que fizer
prosperará” (Salmos 1.3). Em um mundo cheio de fracasso e derrota, conhecer e fazer a vontade de Deus é o
segredo para um viver vitorioso.
A MOTIVAÇÃO APROPRIADA
Você deve ser motivado para fazer a vontade de Deus porque você O ama. O amor deseja agradar o objeto
desse amor:
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me
ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele” (João 14.21).
“Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e
viremos para ele e faremos nele morada” (João 14.23).
7. Leia as declarações que seguem. Se a declaração é Verdadeira, escreva V no espaço em branco diante dele.
Se a declaração é Falsa, escreva F.
1. O apóstolo Paulo colocou grande ênfase na vontade de Deus. Estude os seguintes versículos: Atos 16.6-10;
Romanos 1.10; 15.32; 1 Coríntios 1.1; 4.19; 16.7; 2 Co 1.1; Efésios 1.1; Colossenses 1.1; 2 Timóteo 1.1.
2. O Gráfico dado anteriormente neste capítulo sobre os “Três significados da vontade de Deus” foi expandido
sob a adição das referências bíblicas. Estude estes versículos para entender mais sobre a soberana, individual
e moral vontade de Deus. (O Gráfico está na próxima página).
OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
“Eu sei, ó SENHOR, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha
o dirigir os seus passos” (Jeremias 10.23).
INTRODUÇÃO
É tão importante saber como não fazer algo quanto é saber fazê-lo. O grande inventor nos Estados Unidos,
Thomas Edson, dirigiu mais de 1.000 experimentos que falharam antes de descobrir a eletricidade. Quando lhe
perguntaram se ele sentia que perdera tempo com todos estes, ele disse: “Não. Eu descobri mais de 1.000
maneira de como não produzir eletricidade”. No futuro, ele não tinha que perder mais tempo usando métodos
que não funcionaram.
Na Bíblia, Deus adverte sobre as maneiras nas quais você não deve buscar a direção para sua vida. Se você
considera estas advertências, você não perderá tempo com os métodos não-bíblicos de direção que Deus não
aprova. Isto lhe impedirá de tomar decisões más e seguir a direção errada na vida.
Em outros capítulos você aprenderá como Deus revelou Sua vontade no passado e como Ele fala aos homens
no tempo presente. Mas primeiro, nós devemos eliminar os métodos negativos. Estas são as maneiras que você
não deve buscar a direção.
AS CIÊNCIAS OCULTAS
Há numerosas práticas satânicas agrupadas sob o título de “oculto”. Muitas destas práticas são usadas para
conhecer a direção a tomar. As práticas ocultistas variam de nação a nação, mas elas incluem tais métodos
como bruxaria, feitiçaria, mãos, astrologia, horóscopos, a leitura de folhas de chá, cristais, jogo de cartas, e a
leitura da palma da mão. As práticas ocultistas incluem qualquer forma de envolvimento sobrenatural que não é
de Deus. Tais práticas são motivadas por Satanás.
Deus advertiu a Seu povo para não tratar com as práticas ocultas. Você pode ler estas advertências em
Deuteronômio 18.9-14 e Êxodo 22.18.
A bruxaria é a prática das bruxas que incluem a magia branca e negra, a feitiçaria, a astrologia, a bruxaria, o uso
de poções, feitiços, encantamentos e drogas. Inclui todas as práticas e cultos Satânicos similares. A bruxaria e
outras práticas satânicas são rebelião contra Deus:
“Também jamais em ti brilhará luz de candeia; nem voz de noivo ou de noiva jamais em ti se
ouvirá, pois os teus mercadores foram os grandes da terra, porque todas as nações foram
seduzidas pela tua feitiçaria” (Apocalipse 18.23).
“Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que
ama e pratica a mentira” (Apocalipse 22.15).
O livro de Apocalipse revela o fim daqueles que usam tais práticas satânicas:
“Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos
impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no
lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte” (Apocalipse 21.8).
Nenhum verdadeiro filho de Deus deve estar envolvido de forma alguma com as práticas do ocultismo com
propósito de buscar direção ou por qualquer outra razão.
OS MÉTODOS DA SORTE
Lançar a sorte era um método de buscar direção muito usado no Antigo Testamento. Você pode ler sobre o uso
deste método em Levítico 16:7-10; Números 26:55; 27:21; e Josué 18:10.
Lançar a sorte era um método de probabilidade. A crença era que Deus controlava o resultado dos dados que
eram lançados. Lançar a sorte era semelhante ao jogar dados ou uma moeda de hoje.
Este método de buscar de Deus era aceitável no Antigo Testamento. O único uso no Novo Testamento do lançar
sorte pelos crentes foi antes da vinda do Espírito Santo. Os apóstolos de Jesus estavam buscando preencher
uma vaga que se abriu com a saída de Judas, que havia traído a Jesus e depois havia cometido suicídio. Dois
candidatos foram nomeados para a posição:
“E os lançaram em sortes, vindo a sorte recair sobre Matias, sendo-lhe, então, votado lugar
com os onze apóstolos” (Atos 1.26).
Matias, o homem escolhido para substituir Judas, nunca é mencionado novamente no registro do Novo
Testamento. Era o apóstolo Paulo quem realmente deveria preencher a vaga entre os apóstolos. Matias foi a
escolha do homem através do lançamento de sortes. O apóstolo Paulo foi a escolha de Deus por meio do Espírito
Santo.
Depois da vinda do Espírito Santo (registrado em Atos capítulo 2), o lançar da sorte não foi usado mais pelos
crentes como um meio de receber direção de Deus. A direção do Espírito Santo substituiu este método do Antigo
Testamento. Você não deve usar qualquer método de sorte ou probabilidade para determinar a vontade de Deus.
Você deve conhecer a voz de Deus e deve ser guiado pelo Espírito Santo.
A PORÇÃO DE LÃ
Há um registro no Antigo Testamento do uso de algo chamado de “porção de lã” para determinar a vontade de
Deus. Você pode ler a história da porção de lã de Gideão em Juízes 6.36-40.
Deus falou a Gideão e revelou Sua vontade. Para confirmar o que Deus disse, Gideão colocou uma porção de
lã na terra. Um dia ele pediu a Deus que permitisse o orvalho cair ao redor, porém não na porção de lã. No outro
dia, Ele pediu a Deus que o orvalho caísse na porção de lã e a terra ao redor permanecesse seca.
Não há nenhum versículo na Bíblia que diga aos crentes que façam como Gideão fez durante esta terrível crise
nacional quando a grande responsabilidade descansou sobre ele. Este evento só ocorreu uma vez na Bíblia e,
como o lançar sortes, só foi usado antes do derramamento do Espírito Santo no Novo Testamento.
No único caso de uma “porção de lã” registrado na Bíblia, Gideão já tinha conhecimento da vontade de Deus.
Ele havia ouvido a voz de Deus. A porção de Lã foi usada como uma confirmação, não para direção. Também
era algo que somente poderia ser respondido por meios sobrenaturais. Nos dias do Novo Testamento, quando
Zacarias pediu um sinal para confirmar a mensagem de Deus sobre o nascimento de João o Batista, ele ficou
mudo. Isso porque ele não creu na voz de Deus e buscou um sinal (Lucas 1.18-20).
Jesus disse que “uma geração malvada e adultera exige um sinal” (Mateus 12.39). Uma porção de lã pode ser
um sinal de incredulidade ou relutância para fazer a vontade revelada de Deus. Porções de lã que podem ser
respondidas através de meios naturais podem ser enganosas e ilusórias.
Em certas ocasiões, Deus amavelmente tem respondido aqueles que tem pedido alguma indicação do que eles
devem fazer pela porção de lã ou sinal. Essa prática, sem dúvida, tem sido uma exceção em lugar da regra para
se buscar direção nas vidas de grandes santos de Deus. Lembre... Deus quer homens de fé, não de porção de
lã. Ele quer homens e mulheres que reconhecem Sua voz quando Ele fala e não têm nenhuma necessidade de
prová-la confirmando com sinais.
OS FALSOS PROFETAS
A Bíblia registra as histórias de muitos profetas de Deus. Ela revela que Deus põe na igreja líderes reconhecidos
como profetas, e explica o dom espiritual do Espírito Santo conhecido como profecia (Efésios 4.11 e 1 Coríntios
12.10).
“Profetizar” é falar sob a inspiração especial de Deus. É uma habilidade especial para receber e comunicar uma
mensagem imediata de Deus a Seu povo através de uma declaração divinamente ungida. As palavras faladas
por um profeta sob a inspiração divina são chamadas de profecias. Profetizar significa declarar abertamente
palavras de Deus que exortam, edificam e consolam:
“Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando” (1 Co 14.3).
A profecia nunca substitui a Palavra escrita de Deus. A Bíblia diz que a profecia cessará, porém a Palavra de
Deus permanecerá para sempre (1 Co 13.8 e 1 Pd 1.25). No Antigo Testamento as pessoas iam aos profetas
buscar pela direção porque o dom do Espírito Santo ainda não fora dado. Hoje não há mais nenhuma
necessidade para ir a um profeta receber a direção espiritual. Esta é uma das funções do Espírito Santo na vida
do crente. Cada crente deve aprender a ser guiado pelo Espírito de Deus.
O Novo Testamento não dá nenhum registro de crentes que buscaram a direção dos profetas depois que o dom
do Espírito Santo foi dado, porém Deus ainda usa este dom para confirmar o futuro. Você pode estudar
semelhante exemplo em atos 21.1-14. Ágabo deu uma profecia pessoal a Paulo, especificamente a Paulo.
Paulo já sabia o que o esperava em Jerusalém. A profecia somente confirmou o que aconteceria ali. Não foi uma
profecia de direção dizendo a Paulo para ir ou não a Jerusalém. A Bíblia adverte dos falsos profetas no mundo
(Mateus 24.11, 24; Marcos 13.22).
Devido a isto, Deus tem proporcionado maneiras de identificar as verdadeiras profecias. A Bíblia declara:
“Tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo
a proporção da fé” (Romanos 12.6).
A frase “segundo a proporção da fé” significa em relação correta à fé. A maneira de reconhecer as verdadeiras
profecias é se elas estão ou não em harmonia com a Bíblia. A Bíblia declara:
A Bíblia nos diz que julguemos as profecias. A norma para esse juízo é a Palavra de Deus.
Deus tem proporcionado muitas maneiras de reconhecer aos falsos profetas. Os falsos profetas são conhecidos
porque o que eles falam não vem a acontecer:
Estude as seguintes referências em sua Bíblia que explicam outras maneiras de reconhecer os falsos profetas:
Porque há falsos profetas no mundo, você deve ter cautela em aceitar as profecias. A profecia freqüentemente
tem sido erroneamente usada para dirigir e controlar os crentes. Quando a profecia pessoal é dada, ela deve ser
examinada à luz das Escrituras e deve estar de acordo com a Palavra escrita de Deus. A respeito da direção, a
profecia deve ser para confirmar, não para dirigir ou controlar.
Devido ao mau uso deste dom espiritual, alguns crentes o rejeitam totalmente. Eles não aceitarão o dom
miraculoso da expressão profética. Porém você não deve rejeitar o ministério do Espírito Santo somente porque
você testificou de uns exemplos carnais em um vaso humano.
O CONSELHO ERRADO
Nenhum homem pode determinar a vontade de Deus especificamente para outra pessoa exceto em questões
reveladas na Bíblia. Por exemplo, nós sabemos que é a vontade de Deus que todos os homens venham ao
arrependimento, pois isso é ensinado nas Escrituras.
O conselho espiritual por meio de líderes piedosos tem um lugar definido na direção de um crente, porém nenhum
conselheiro tem o direito de controlar outra pessoa ou determinar a vontade de Deus para ela nas questões não
tratadas nas Escrituras.
Quando o apóstolo Paulo estava determinado para ir a Jerusalém, seus amigos em Cesaréia tentaram impedi-lo
de fazer isso. Eles advertiram do sério problema que poderia ocorrer ali. Quando Paulo rejeitou seu conselho e
seguiu a Jerusalém, eles aceitaram sua decisão declarando:
“Como, porém, não o persuadimos, conformados, dissemos: Faça-se a vontade do Senhor!”
(Atos 21.14).
Eles compreenderam que ainda que ainda que seu desejo pessoal fosse para Paulo não ir, Paulo deveria
discernir a vontade de Deus para ele.
É importante que você venha a conhecer a voz de Deus por si mesmo. Você não pode confiar em outros para
guiar sua vida porque há espíritos malignos no mundo cuja intenção é enganar. Nós somos advertidos:
“Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de
Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora” (1 Jo 4.1).
Quando você recebe conselho de outra pessoa, esta direção deve ser provada com os outros métodos de
discernir a vontade de Deus que se detalhará em um capítulo mais adiante deste estudo.
EMULAÇÕES
As emulações são listadas como uma das obras da carne em Gálatas 5.20 (Revista e Corrigida). As obras da
carne são várias condutas pecadoras que não agradam a Deus.
“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e
Saulo para a obra a que os tenho chamado” (Atos 13.2).
“Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo... Mas um só e o mesmo Espírito
realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente” (1
Co 12.4, 11).
Ainda que a Bíblia nos diz para buscar “os melhores dons” (1 Co 12.31) e “procurai, com zelo, os dons
espirituais” (1 Co 14.1). isso não significa que nós devemos imitar outros que têm ministérios significativos.
“Respondeu-lhe Jesus: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?
Quanto a ti, segue-me” (João 21.22).
Deus deu a Noé o plano para uma arca. Ele deu a Moisés o plano para o Tabernáculo. Ele deu a Salomão o
plano para um grande templo de adoração. A Neemias Ele deu o plano para reconstruir os muros de
Jerusalém.
Deus não lhe disse para construir uma arca, construir um templo, ou os muros em volta de Jerusalém. Porém,
Deus tem um plano especial para você! Se você cai no pecado das emulações e imita outros, você perderá
Seu plano.
Quando você modela sua vida segundo as vidas de outros, você é submerso pela tradição humana - e a tradição
humana encobre a revelação divina.
a. _______ A Bíblia ensina que é aceitável buscar a direção através das práticas ocultistas.
b. _______ Se você não pode receber a direção para si mesmo da parte de Deus, é seguro depender de outras
pessoas para guiar a sua vida.
c. _______ Você sempre deve aceitar o que um profeta lhe diz como a verdade e a vontade de Deus para sua
vida.
d. _______ A tradição humana encobre a revelação divina.
e. _______ “Lançar a sorte” e outros métodos de probabilidade são maneiras corretas de determinar a vontade
de Deus.
f. _______ A Bíblia ensina que colocar uma porção de lã é uma maneira segura de determinar a vontade de
Deus.
A Bíblia registra as histórias de grandes homens de Deus que seguiram a direção errada porque eles não
escutaram a voz de Deus. Leia e resuma o que você prendeu sobre...
O rei Saul, que foi à uma bruxa para receber direção: 1 Samuel 28.
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Um homem anônimo de Deus que escutou a um homem que reivindicava ser um profeta em lugar de obedecer
ao que Deus lhe disse que fizesse: 1 Reis 13.
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OBJETIVOS:
VERSÍCULOS-CHAVE:
INTRODUÇÃO
Antes de você examinar os métodos que Deus usa para falar ao homem com o propósito de revelar Sua vontade,
você deve ter um pouco de conhecimento básico sobre a vontade de Deus. Os capítulos anteriores definiram o
que significa “a vontade de Deus” e identificou as maneiras erradas de buscar direção.
Este capítulo apresenta os fatos básicos sobre a vontade de Deus, explica duas divisões principais desta
vontade, examina o modelo da vontade de Deus, e discute o desenvolvimento do crente em conhecer a voz de
Deus.
Os dois capítulos seguintes explicam os métodos pelos quais Deus se comunica com o homem. Como nós
mencionamos em uma lição anterior, Deus quer tanto se comunicar com o homem que Ele usou até mesmo um
asno para falar a um profeta em certa ocasião (Número 22).
A Bíblia ordena:
“Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do
Senhor” (Efésios 5.17).
“Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós
e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e
entendimento espiritual” (Colossenses 1.9).
“Então, ele disse: O Deus de nossos pais, de antemão, te escolheu para conheceres a sua
vontade, veres o Justo e ouvires uma voz da sua própria boca” (Atos 22.14).
Além destes versículos, Deus tem dado muitas promessas de direção em Sua Palavra escrita. (Você estudará
alguns destes mais tarde). Sobre a base destas Escrituras pode-se concluir que Deus quer que você conheça a
Sua vontade.
Deus está trabalhando neste mundo para fazer convergir a Si todas as coisas com base em Seu plano:
“Nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito
daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade” (Efésios 1.11).
Deus tem um plano global para o universo no qual Ele está trabalhando. Nós o chamamos de Seu plano geral.
Ele também tem um plano individual para cada pessoa. Esses planos estão dentro deste plano soberano e de
Sua vontade moral.
A vontade de Deus para cada indivíduo inclui Seu plano soberano de redenção:
“Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele
é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem
ao arrependimento” (2 Pedro 3.9).
Porém, o plano de Deus vai além da revelação de Sua vontade soberana e moral. Deus tem um plano individual
para cada pessoa que Ele busca comunicar. A Bíblia confirma isto através de muitas histórias de Deus
trabalhando nas vidas de indivíduos. Ele coloca os homens em situações nos momentos exatos para propósitos
especiais. Cada uma das histórias de vida registradas na Bíblia é única.
“Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre,
te consagrei, e te constituí profeta às nações” (Jeremias 1.5).
Quando o apóstolo Pedro se preocupava muito sobre qual ministério João teria, Jesus lhe disse...
“Respondeu-lhe Jesus: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?
Quanto a ti, segue-me” (João 21.22).
Por toda parte em que nós olhamos no universo inteligente o planejamento está claro. O arranjo dos planetas,
as estrelas, e os planos individuais de cada floco de neve e de cada flor refletem este planejamento. Devido a
este evidência, nós devemos concluir que o Criador divino também tem um plano individual para o homem, o
mais alto de Seus seres criados.
“O SENHOR firma os passos do homem bom e no seu caminho se compraz” (Salmos 37.23).
A mesma palavra usada aqui para “firma” é usada em Salmos 8.3 com respeito à lua e as estrelas que Deus
criou. A ciência astronômica tem registrado com precisão assombrosa o movimento dos corpos celestes. A
mesma precisão que há fixado o movimento dos planetas ordena os passos dos crentes. Ele prometeu:
“Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos
ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele” (Isaías 30.21).
Deus não ordena somente os grandes eventos da vida, porém cada passo.
“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos,
os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a
terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus
pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos” (Isaías 55.8-9).
A vontade de Deus nem sempre é o caminho que você selecionaria naturalmente. Por isso é importante conhecer
a voz de Deus. Porém, isso não significa que a vontade de Deus é algo que trará a infelicidade, como o próximo
ponto revela.
A Bíblia ensina que a vontade de Deus sempre é boa. Ainda que Seu caminho possa não ser aquele que você
selecionaria, Deus sabe o que é melhor. Salmos 37.23 declara que você se deleitará no caminho ordenado pelo
Senhor.
“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa
mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”
(Romanos 12.2).
Efésios 2.10 declara que somos “feitura de Deus”. A palavra “somos” está no tempo presente. Deus
constantemente está trabalhando em sua vida. É um contínuo, um progressivo processo de revelar Sua vontade.
“Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa
vontade” (Fp 2.13).
Paulo escreveu aos crentes hebreus que era o desejo de Deus aperfeiçoá-los...
“... em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós o que é agradável diante
dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém!” (Hebreus 13.21).
“Operando” está no tempo presente. Deus está continuamente guiando, desenvolvendo, e falando-lhe para
considerar Seu plano. Você recebe a promessa de incessante direção:
Quando nós falamos sobre conhecer a voz de Deus, nós devemos entender que há duas divisões básicas da
vontade de Deus. Cada divisão está em harmonia com a outra:
A primeira divisão da vontade de Deus é que se revela especificamente na Bíblia. No capítulo anterior da vontade
de Deus é o que se revela especificamente na Bíblia. No capítulo anterior nós discutimos os três significados da
“vontade de Deus”. Nós aprendemos que há uma soberana, individual e moral vontade de Deus. Estas são
mostradas no diagrama abaixo.
Como mostra o gráfico, a vontade de Deus para cada indivíduo sempre está dentro de Sua vontade soberana e
moral conforme revelado em Sua Palavra Escrita. A Palavra Escrita de Deus inclui a revelação completa da
vontade moral de Deus. Isto inclui todo os mandamentos acerca de como você deve viver. Como você pode ver
no diagrama, a vontade soberana de Deus inclui Sua vontade moral. É Sua vontade soberana que cada homem
e mulher viva dentro das normas morais de Sua Palavra Escrita. A Palavra Escrita de Deus inclui porções de
Sua vontade soberana que Ele tem escolhido revelar a nós e tem incluído o esboço geral de Seu plano para o
mundo e o homem me geral.
Na seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo nós temos listado referências específicas que são exemplos da
vontade de Deus revelada em Sua Palavra escrita.
A segunda divisão da vontade de Deus é o que não está revelado em Sua Palavra. Isto inclui o plano para a vida
individual de cada crente. A Palavra de Deus não revela seu ministério ou ocupação específica, qual igreja você
deve freqüentar, com quem você deve se casar, onde você deve morar, etc. Todavia, cada uma destas decisões
é importante. É para decisões como estas que você deve buscar a vontade de Deus e ser capaz de ouvir a Sua
voz quando Ele falar.
Ao desejar conhecer a vontade de Deus com respeito a uma certa situação da vida, primeiro, estude as Escrituras
para ver se a direção específica é dada na Palavra Escrita de Deus. Não há necessidade de “buscar a vontade
de Deus” ou pedir confirmação de Sua vontade quando Ele já tem falado em Sua Palavra escrita. Examine
cuidadosamente as Escrituras para a direção específica já dada. Aceite a Palavra Escrita como a voz de Deus
lhe fala. Se você se nega à direção que Deus tem dado em Sua Palavra Escrita, você se abre ao engano.
Em muitas situações a Bíblia proporciona os princípios gerais, os quais - quando entendidos e aplicados - levará
a uma decisão consistente com a vontade de Deus. Estes princípios se aplicam a uma variedade de situações
específicas. Por exemplo, Paulo adverte:
“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver
entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre
Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?” (2 Co 6.14-15).
Aqui a Bíblia dá um princípio geral que não se deve pôr em jugo desigual um crente e um incrédulo. Este princípio
pode aplicar-se a muitas situações da vida: estando para casar-se com um incrédulo, entrar em uma sociedade
comercial com um incrédulo, fazer dos incrédulos amigos íntimos, etc.
Investigue as Escrituras para exemplos biográficos que se aplicam à sua situação. Estude as vidas de
personagens bíblicas para ver quais decisões eles tomaram em situações similares e se tais decisões estiveram
em harmonia com a vontade de Deus.
Em questões onde a direção não é dada na Palavra escrita de Deus, o Senhor tem outros métodos pelos quais
Ele fala ao homem. Nós examinaremos tais métodos nos dois capítulos seguintes. Porém, relembre: a direção
para as situações da vida individual sempre estará de acordo com a Palavra escrita de Deus. A voz de Deus
sempre permanece dentro dos limites da Palavra escrita.
“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis
com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.1-2).
Nós fizemos a pergunta, “O que significa a boa, agradável e perfeita vontade de Deus?” Nós trataremos agora
dessa pergunta, e por fazer isso, descobriremos o padrão da vontade de Deus.
A vontade perfeita de Deus é cumprida quando um crente está me harmonia com a vontade moral, soberana, e
individual de Deus para a sua vida.
O crente tem aceitado o plano soberano de Deus para a sua salvação através da experiência do novo
nascimento. Ele está em harmonia com os mandamentos morais da Palavra Escrita de Deus. Ele também tem
determinado a direção específica de Deus para Seu plano de vida espiritual.
Na boa vontade de Deus, o crente não está no plano perfeito para sua vida, porém ele está dentro da vontade
soberana e moral de Deus. Ele não é desobediente à vontade revelada de Deus, e ele ainda está buscando
encontrar o plano individual perfeito de Deus para Sua vida.
Este crente está perdendo a vontade perfeita de Deus para sua vida, porém, ainda está em uma área aceitável.
Ele está vivendo na vontade permissiva de Deus. Pode ser que ele não se preocupe com a vontade perfeita de
Deus para sua vida. Deus está permitindo-lhe viver nesta área, ainda que não é a perfeita vontade de Deus para
ele.
UM EXEMPLO DA ESCRITURA
A história de Balaão em Números capítulo 22 ilustra estas áreas da vontade de Deus. Leia a história antes de
continuar esta lição. Alguns homens de Moabe convidaram um profeta de Deus chamado Balaão para ir com
eles e profetizar contra o povo de Deus, Israel. Deus falou a Balaão e lhe disse que não fosse:
“Então, disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás o povo; porque é povo
abençoado” (Números 22.12).
Era a perfeita vontade de Deus para Balaão não ir com os homens de Moabe. Porém Balaão desobedeceu à voz
de Deus e foi com os homens. Quando ele fez isso, ele estava funcionando em desobediência à vontade revelada
de Deus.
Deus desejava tanto que Balaão conhecesse Sua vontade que Ele usou um asno a falhar-lhe e declará-lo
culpável de seu pecado. Depois que Deus permitiu a Balaão seguir adiante com os homens de Moabe com
ordens para ele abençoar em lugar de amaldiçoar os Israelitas, Balaão já estava funcionando agora na vontade
permissiva de Deus.
A jornada produziu uma série de encontros difíceis com um homem chamado Balaque. Estes podiam ter sido
evitados se Balaão tivesse obedecido a voz de Deus e nunca tivesse ido.
Agora compare esta história com o digrama do “Padrão da Vontade de Deus”. A vontade perfeita de Deus era
que Balaão não fosse com os homens de Moabe. Balaão desobedeceu e saiu da vontade de Deus. Ele não
estava na boa vontade de Deus onde o crente está perdendo a perfeita vontade, mas a está buscando-a. Ele
estava em desobediência completa à voz de Deus. A vontade agradável ou permissiva de Deus permitiu a Balaão
continuar na jornada ainda que não era a perfeita vontade de Deus para ele.
Seguindo a experiência do novo nascimento e motivado pelo amor a Deus, a meta do crente é caminhar em
harmonia com a vontade de Deus. Freqüentemente se pensa que o padrão de conformidade do crente com a
vontade de Deus se refere ao seguinte diagrama:
CAMINHANDO NA VONTADE
Diagrama Um
A vontade de Deus é representada neste diagrama por uma linha reta contínua ( _____). O caminhar do homem
com relação a essa vontade é representada pela flechas.
Antes da experiência do novo nascimento o homem caminha em seu próprio caminho que é precisamente oposto
à vontade de Deus. Depois da experiência do novo nascimento, um crente freqüentemente espera caminhar em
harmonia completa com a vontade de Deus. Visto que ele é uma nova criatura em Cristo, ele espera poder
conformar-se exatamente à vontade de Deus. Porém, na realidade da vida diária, seu padrão de conformidade
parece mais com isso:
CAMINHANDO NA VONTADE
Diagrama Dois
Experiência Desiste!
novo nascimento
Em lugar da conformidade exata à vontade de Deus, o crente tem uma experiência “de cima para baixo”. Às
vezes ele ouve a voz de Deus e faz Sua vontade. Outras vezes ele não faz.
Ele se desencoraja grandemente quando ela falha e perde a vontade de Deus. Alguns inclusive desistem de sua
busca para ouvir a voz de Deus.
Porém, olhe o diagrama de novo. Nós perdemos algo importante! Embora seja verdade que às vezes o crente
falhe em fazer a vontade de Deus, perceba que a direção global da linha ponteada (flechas) que representa seu
caminho na vida é ascendente. Ainda que às vezes ele possa deixa de fazer a vontade de Deus, o padrão global
é de progresso.
Quando a vontade de Deus é percebida desta maneira, ela se torna uma relação libertadora com Ele, na qual
você recebe o privilégio de viver. A vontade de Deus deixa de ser somente restrições ou mandamentos. Ela se
torna um desafio para aprender a enquadrar a sua vida com o plano Dele.
UM EXEMPLO BÍBLICO
Considere o exemplo do Rei Davi. Durante sua vida primitiva, um diagrama de sua conformidade com a vontade
de Deus poderia parecer-se com algo assim:
Quando Davi se tornou o Rei, ele caminhou em conformidade com a vontade de Deus. Deus inclusive chamou
Davi de “um homem segundo Seu próprio coração”. Porém, então, Davi pecou com a esposa de outro homem
que produziu o nascimento de um filho ilegítimo. Isto estava em desobediência direta à Palavra escrita de Deus.
Davi entrou perante o Senhor com arrependimento, foi perdoado, e voltou a estar sintonizado com a vontade de
Deus.
Quando nós examinarmos as maneiras que Deus fala aos homens nos próximos dois capítulos tenha em mente
o Diagrama de Deus. É o padrão global de sua conformidade com a vontade de Deus que é importante.
Através de cada experiência de aprender a conhecer a voz de Deus, tanto as positivas quanto negativas, você
pode continuar avançando em sua habilidade de discernir a vontade perfeita de Deus. Continue se esforçando
para conformar-se à vontade de Deus apesar dos fracassos ocasionais. Não desista!
2. Complete a seguinte frase completando as palavras que faltam nos espaços em branco:
As duas divisões da vontade de Deus discutidas neste capítulo foram as que são reveladas na
___________________________ e as que não são reveladas na _____________________________.
“Eu estou comprometido com um homem não salvo. Ele é amável, atento e tem normas morais elevadas. Ainda
que eu seja crente e ele não, ele disse que não se importaria se que participasse da igreja depois do nosso
casamento e que ele, inclusive, poderia ir comigo. Eu estou orando para a vontade de Deus ser feita com respeito
a nosso casamento”.
4. Liste seis fatos sobre a vontade de Deus que foram discutidos neste capítulo:
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6. Qual dos seguintes diagramas é o mais realista em mostrar a conformidade atual do crente à vontade de Deus.
Diagrama A
Diagrama B
7. Quais são as quatro áreas apresentadas como o modelo da vontade de Deus neste capítulo?
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Há princípios gerais e exemplos na Palavra Escrita de Deus através dos quais Ele comunica Sua vontade para
o homem. Há também instruções específicas na Palavra Escrita de Deus que revela Sua vontade em muitas
questões. Estas incluem todas as promessas e mandamentos da Bíblia. Em alguns versículos, Deus é tão
específico que Ele realmente declara “Esta é minha vontade para você...”. Estas referências são listas para você
estudar. Você pode adicionar a esta lista outras passagens de seu próprio estudo da Palavra de Deus.
Quais são algumas das coisas que Deus tem revelado como Sua vontade para você? Estude as seguintes
referências:
João 6.40
João 6.39
João 6.37
Gálatas 1.4
Efésios 1.5, 9-11
Tiago 1.18
2 Pedro 3.9
1 Tessalonicenses 4.3
1 Tessalonicenses 5.17-18
Mateus 16.19
Atos 2.17-18
Mateus 1.17
Atos 1.8
Mateus 18.14
1 Pedro 4.19
Mateus 6.33
Lucas 6.38
João 17.24
OBJETIVOS:
VERSÍCULO CHAVE:
“Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do
Senhor” (Efésios 5.17).
INTRODUÇÃO
Como nós mencionamos na introdução deste curso, a Bíblia é uma história de métodos pelos quais Deus tem se
comunicado com o homem e a resposta da humanidade à voz de Deus. Este capítulo examina o registro bíblico
para descobrir os métodos pelos quais Deus comunica-se com o homem.
A PALAVRA ESCRITA
Como nós aprendemos nas lições anteriores, Deus fala ao homem através de Sua Palavra escrita. Deus já não
necessita falar-lhe acerca das coisas que Ele revelou nas Escrituras. Quando Deus usa outros métodos para
comunicar-se, eles nunca contradirão Sua Palavra escrita.
A ORAÇÃO
Há muitos exemplos bíblicos de Deus falando como resultado da oração. A oração e o Jejum (ficar sem comer
por razões espirituais) resultaram em Deus falando a Paulo e Barnabé:
“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e
Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles
as mãos, os despediram” (Atos 13.2-3).
Oração é incluir o pedido para o cumprimento da vontade de Deus sobre a terra. Jesus ensinou aos Seus
seguidores a orar:
“Venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus 6.10).
“Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus” (Lucas
6.12-13).
“Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e
sim a tua” (Lucas 22.42).
A Bíblia declara:
“Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na multidão de conselheiros há segurança”
(Provérbios 11.14).
“O caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos
conselhos” (Provérbios 12.15).
AS CIRCUNSTÂNCIAS
Deus comunica Seu plano através das circunstâncias. Um exemplo excelente disto se encontra no Antigo
Testamento. É a vida de José registrada em Gênesis 37-50. Os irmãos de José o venderam como escravo ao
Egito, porém ele viu como a direção de Deus:
“Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes
vendido para aqui; porque, para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós. Porque
já houve dois anos de fome na terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura
nem colheita. Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra e para
vos preservar a vida por um grande livramento. Assim, não fostes vós que me enviastes para
cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador
em toda a terra do Egito”(Gênesis 45.5-8).
Através das circunstâncias sobre as quais José não tinha nenhum controle pessoal, ele foi usado por Deus para
salvar as vidas de milhares de pessoas em um tempo de fome severa.
Paulo escreveu algumas palavras interessantes em 1 Tessalonicenses 2.18. Ele disse aos crentes de
Tessalônica que ele foi impedido por Satanás e visitá-los. Visto que ele não podia ir até eles, ele escreveu à
igreja em Tessalônica. O impedimento de Satanás resultou no livro de 1 Tessalonicenses e a importante
mensagem que Paulo compartilhou teve um impacto maior que teria o resultado de uma visita. Esta mensagem
tem continuado através dos séculos para o benefício de todos os crentes.
Nada ocorre fora do conhecimento de Deus. Mesmo quando as circunstâncias bloqueiam o que você poderia
perceber ser a vontade de Deus, Ele ainda está no controle. Deus pode tomar qualquer ato, seja de Satanás ou
do homem, e o usa para Seus próprios propósitos.
“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles
que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8.28).
(Uma palavra de advertência: A cautela deve ser usada ao considerar somente as circunstâncias para determinar
a vontade de Deus. Por exemplo, Deus disse a um profeta nomeado Jonas para ir a Nínive para pregar. Quando
Ele chegou ao porto, havia um barco que ia para Társis. Ele tomou este barco em lugar de ir a Nínive. Ele poderia
ter dito, “há uma vaga neste barco indo na direção oposta, então deve ser a vontade de Deus que eu vá”).
As circunstâncias da vida devem ser vistas com relação ao que deus revela através de outros métodos. Deus já
havia comunicado Sua vontade a Jonas. Jonas manipulou as circunstâncias para cumprir seus próprios desejos.
As circunstâncias da vida resultam no que tem chegado a ser chamado “portas abertas e fechadas”. Paulo
escreveu aos Coríntos:
“Ficarei, porém, em Éfeso até ao Pentecostes; porque uma porta grande e oportuna para o
trabalho se me abriu; e há muitos adversários” (1 Co 16.8-9).
Em outra ocasião, Paulo registra seu desejo de ministrar em certas áreas, porém as portas haviam se fechado:
“E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a
palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o
permitiu” (Atos 16.6-7).
Uma porta fechada não significa que você tem acertado a vontade de Deus. Não significa que não é a Sua
vontade fazer algo. Paulo evangelizou a Ásia depois. Deus estava dirigindo-o por fechar uma porta. Ele dirige
através das portas fechadas assim como de portas abertas. Às vezes uma porta está fechada porque não é o
tempo correto no plano de Deus. Depois, essa mesma porta pode abrir-se para você.
ANJOS
Ló recebeu a direção através dos anjos que apareceram em sua casa em Sodoma. Disseram-lhe que deveria
deixar Sodoma porque o juízo de Deus ia cair sobre a cidade (Gn 19). Um anjo falou a Filipe e lhe disse que
fosse a Samaria (Atos 8.26). Os nascimentos de João Batista e Jesus foram anunciados pelos anjos (Lucas 1).
Há numerosos registros bíblicos de anjos que aparecem para comunicar a vontade de Deus para o homem. Você
pode encontrar outros exemplos em seu próprio estudo das Escrituras.
OS MILAGRES
Um milagre é um evento sobrenatural que está além do poder do homem realizar. Deus falou através de um
milagre no evento registrado em 1 Reis capítulo 18. Ao profeta Elias foi dito para preparar um altar perante o
Senhor. Elias preparou o altar e clamou:
“No devido tempo, para se apresentar a oferta de manjares, aproximou-se o profeta Elias e
disse: Ó SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique, hoje, sabido que tu és Deus
em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas... Então,
caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda
lambeu a água que estava no rego... O que vendo todo o povo, caiu de rosto em terra e disse:
O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus!” (1 Reis 18.26, 38, 39).
Deus usou este milagre para falar aos homens que adoravam os ídolos e se revelar como o verdadeiro e vivo
Deus.
Deus também tem revelado Sua vontade através dos milagres na natureza. Uma coluna de fogo e uma nuvem
no céu deram a direção de noite e de dia à nação de Israel quando eles viajavam através do deserto:
“O SENHOR ia adiante deles, durante o dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo
caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para os alumiar, a fim de que caminhassem
de dia e de noite. Nunca se apartou do povo a coluna de nuvem durante o dia, nem a coluna
de fogo durante a noite” (Êxodo 13.21-22).
Você pode encontrar muitos outros exemplos bíblicos de que Deus se comunica aos homens através dos
milagres. Procure por estes em seu próprio estudo pessoal da Bíblia.
SONHOS
Deus deseja tanto se comunicar com nós que Ele inclusive fala enquanto nós dormimos! Deus fala nos sonhos.
Estes não são os sonhos normais experimentados por todos. Eles são sonhos sobrenaturais dados por Deus.
Eles são detalhados, específicos, e revelam Sua vontade.
■ Deus advertiu Abimeleque em um sonho sobre seu pecado de tomar a esposa de Abraão, Sara. Gênesis
20.3.
■ Um anjo usou os sonhos para revelar Sua vontade a José, Gênesis 37.
Estes são apenas uns dos muitos exemplos de como Deus se comunica através de sonhos. Você pode encontrar
outros exemplos segundo você continua estudando este método de direção na Palavra de Deus.
VISÕES
Uma visão é parecida com um sonho, porém é diferente porque você está acordado. É como ter um sonho sem
estar dormindo. As visões podem ser vistas com os olhos espirituais assim como os olhos físicos. Isto significa
que você não pode vê-lo realmente com seu olho natural, porém Deus lhe dá um quadro de algo em seu espírito.
O que segue são um de muitos exemplos bíblicos onde as visões foram usadas por Deus para comunicar-se
com o homem:
■ Deus apareceu a Abraão em uma visão e lhe fez uma grande promessa. Gênesis 15.
■ O livro de Daniel está cheio de visões (assim como de sonhos). Deus usou estes para revelar muitas coisas
sobre o futuro do mundo. Ele falou a muitos outros profetas do Antigo Testamento através das visões.
■ Deus deu uma visão a Pedro acerca da necessidade de levar o Evangelho às nações gentílicas. Atos 10.
■ Deus chamou Paulo para ir a Macedônia através de uma visão. Atos 16.9.
■ Deus falou a Paulo de noite através de uma visão. Atos 18.9-10.
■ O livro final na Bíblia, Apocalipse, é baseado em uma visão vista pelo Apóstolo João.
Deus chamou a Paulo em uma voz audível durante uma jornada pelo caminho de Damasco. Você pode ler a
história em Atos capítulo 9:
“E, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Ele
perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (Atos
9.4-5).
“Então, veio o SENHOR, e ali esteve, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel! Este
respondeu: Fala, porque o teu servo ouve” (1 Samuel 3.10).
A Bíblia está cheia de declarações como “e Deus disse” ou referências ao fato de que Deus “falou” ou “ordenou”.
Freqüentemente esta era uma voz audível. Porém, há outra voz através da qual Deus fala...
Mais freqüentemente do que uma voz audível, Deus usa a voz interior do Espírito Santo para falar ao homem.
Isto se chama “ser guiado pelo Espírito”:
“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Romanos 8.14).
Deve ficar bem compreendido que aqueles que são “guiados pelo Espírito” tem uma vida espiritual. Uma alma
morta em pecado, sem a vida espiritual, não pode ser guiada pelo Espírito Santo. O ser guiado pelo Espírito
também assume que você é incapaz de dirigir a si mesmo. Você tem aprendido nos capítulos anteriores que isto
é verdade.
Quando você experimenta o novo nascimento de salvação, Deus lhe dá um novo espírito que é receptivo a Suas
comunicações:
“Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de
pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos
meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis” (Ezequiel 36.26-27).
“Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não
falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de
vir” (João 16.13).
O espírito do homem é “o homem interior do coração” mencionado por Pedro (1 Pedro 3.4). Quando Deus fala
ao homem interior Ele está falando ao seu espírito. O escritor de Provérbios disse que o espírito do homem é a
lâmpada do Senhor:
Uma lâmpada lhe permite que veja na escuridão no mundo natural. No mundo espiritual, Deus usa a lâmpada
de seu espírito para dirigir seus passos à Sua vontade. Ele ilumina e guia através de seu espírito.
Uma vez durante uma jornada de barco, o apóstolo Paulo advertiu ao capitão do navio:
“... Senhores, vejo que a viagem vai ser trabalhosa, com dano e muito prejuízo, não só da
carga e do navio, mas também da nossa vida” (Atos 27.10).
Paulo não disse “eu tive uma visão”. Ele não reivindicou ter um sonho ou que Deus lhe havia falado de forma
audível. Seu espírito tinha um testemunho de Deus e esse testemunho demonstrou ser correto.
Você deve treinar seu espírito para ser sensível a Deus. Muito tempo é usado no desenvolvimento intelectual
através da educação. Muito tempo é usado no desenvolvimento físico através do exercício e atletismo. Porém,
freqüentemente, um tempo pequeno é usado no desenvolvimento espiritual. Seu espírito pode educar-se assim
como sua mente. Seu espírito pode desenvolver-se em força espiritual assim como seu corpo pode crescer e
pode ser treinado. Você treina seu espírito meditando na Palavra de Deus:
“Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas
cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho
e serás bem-sucedido” (Josué 1.8).
Deus também usa a voz interior do Espírito Santo para declarar Sua vontade e convencer a sua consciência. A
consciência é um conhecimento interior do certo e errado dado por Deus.
Sentir é a voz do corpo. Deus não usa o que você se sente dirigido a fazer. A carne é um inimigo do espírito,
pois os sentimentos podem enganá-lo.
A razão é a voz da mente. Os caminhos de Deus freqüentemente estão além da razão humana. Os pensamentos
de Deus são mais altos do que os seus.
A consciência é a voz do espírito do homem, convencendo e dirigindo à perfeita vontade de Deus. O Espírito
Santo fala ao seu espírito. O espírito convence a consciência. Através disto você é levado a conformar-se com
a vontade de Deus. Quando o Espírito Santo fala ao seu espírito, a consciência é convencida, porém se você
continua ignorando-a, sua consciência pode tornar-se “cauterizada”. Isto significa que ela se endurece à
convicção do Espírito Santo:
“Pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência” (1 Tm
4.2).
O livro de Provérbios contém muitos versículos que indicam que Deus controla os pensamentos internos e a
consciência do homem para guiá-lo em Sua vontade:
“O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do SENHOR”
(Provérbios 16.1).
“O coração do homem traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos” (Provérbios
16.9).
Os dons espirituais também são usados por Deus para falar ao homem. Os dons espirituais são habilidades
especiais dadas pelo Espírito Santo. Alguns destes dons lhe permitem que receba a comunicação de Deus.
Há um dom de línguas através do qual Deus fala ao homem em um idioma que ele não conhece. A interpretação
de Deus acompanha que a mensagem seja interpretada. A oração no Espírito Santo (em outras línguas) também
é usada pelo Espírito para guiá-lo à vontade de Deus. Quando você não sabe orar com respeito à vontade de
Deus, ore em outras línguas e...
“E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade
de Deus é que ele intercede pelos santos” (Romanos 8.27).
Há também o dom de profecia que traz uma mensagem diretamente de Deus a Seu povo. Há um dom chamado
de discernimento através do qual Deus comunica sobre os espíritos que operam em outros. Deus também se
comunica através dos dons de sabedoria e conhecimento. Estes dons proporcionam a visão divina sobre as
pessoas e circunstâncias além do que é conhecido pela mente natural.
Para estudo adicional sobre estes dons espirituais, veja o curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita
chamado “O Ministério do Espírito Santo”.
MÉTODOS DIVERSIFICADOS
Dois outros métodos de direção bíblica é o lançamento de sortes e o uso de porções de lã. Nós discutimos estes
dois nos capítulos anteriores. Conforme nós aprendemos, lançar a sorte era um método de probabilidade, de
sorte. Só foi usado antes do Espírito Santo ser dado em uma nova dimensão. Seu uso nunca é registrado outra
vez depois que o ministério de direção do Espírito santo de tornou disponível (Atos 2). Nós aprendemos que uma
porção de lã só é mencionada uma vez na Bíblia. Foi usada por Gideão em um momento de grande crise
nacional. Era um sinal miraculoso usado para a confirmação, não para direção.
Deus nem sempre fala da mesma maneira. Nós tentamos limitar Deus a um modelo fixo. Porque Deus tem falado
de uma certa maneira uma vez, nós cremos que Ele sempre falará da mesma maneira. Porém, como nós temos
aprendido neste capítulo, Deus tem muitos métodos de comunicar-se com o homem. Deus não está limitado por
um modelo fixo. Considere estes exemplos:
MOISÉS:
Quando Moisés estava levando a nação de Israel através do deserto à terra que Deus lhes prometeu, prover
água para dois milhões de pessoas era um grande desafio. Deus disse a Moisés que Ele golpeasse uma rocha
com sua vara em uma certa ocasião. Quando ele o fez, a água jorrou da rocha. Em outra ocasião, quando os
Israelitas estavam sedentos, Deus quis que Moisés falasse à rocha. Ao contrário, Moisés golpeou a rocha como
ele havia feito anteriormente. Isto desagradou a Deus, e Moisés foi castigado. Esta história ilustra a importância
de esperar pela direção de Deus inclusive ao enfrentar uma situação conhecida. Deus não se limita a qualquer
modelo anterior que você tenha experimentado.
(Nota: você poderia pensar que Deus foi injusto por castigar Moisés em um coisa tão pequena como ferir a rocha
em lugar de falar para ela. A rocha sustentava um grande significado simbólico. Ela representava o Senhor Jesus
e a água viva da redenção que se tornaria disponível através de Sua morte. Jesus seria ferido apenas uma vez
por todas. Não havia necessidade de ser ferido outra vez. Foi a importância deste simbolismo que tornou a
ofensa de Moisés tão grande).
ELIAS:
Deus usou muitos métodos sobrenaturais para comunicar-se com o profeta Elias. Uma vez Elias teve uma
experiência singular que ilustrou a importância de conhecer a voz de Deus. A Elias foi dito para ir e estar de pé
“Disse-lhe Deus: Sai e põe-te neste monte perante o SENHOR. Eis que passava o SENHOR;
e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante do SENHOR,
porém o SENHOR não estava no vento; depois do vento, um terremoto, mas o SENHOR não
estava no terremoto; depois do terremoto, um fogo, mas o SENHOR não estava no fogo; e,
depois do fogo, um cicio tranqüilo e suave” (1 Reis 19.11-12).
Aconteceram vários eventos sobrenaturais neste relato. Houve um vento, um terremoto, e fogo. Estes foram
métodos pelos quais Deus havia se comunicado previamente com Elias. Porém, desta vez, Deus não falou em
todos os gloriosos eventos que ocorreram. Ele falou em uma pequena e calma voz. Esta pode ter sido uma voz
audível ou silenciosa no espírito de Elias.
PAULO:
Deus usou muitas maneiras para dirigir o apóstolo Paulo durante seu ministério missionário:
■ No caminho de Damasco Paulo foi guiado por uma luz luminosa e uma voz do céu (Atos 9.1-8).
■ Quando uma conspiração foi formada para assassinar a Paulo, ele foi advertido pelos crentes que foram
usados por Deus a ajudá-lo a escapar. Atos 9.20-25.
■ Barnabé foi usado por Deus para estabelecer a relação entre Paulo e os outros discípulos. Atos 9.20-28.
■ Crentes foram usados por Deus para ajudar Paulo a escapar dos gregos irados. Atos 9.29-30.
■ Quando Paulo se encontrou com um ocultista, Deus lhe deu discernimento para trazer a libertação. Atos
13.6-12.
■ A oração e o Espírito Santo guiaram Paulo em um ministério missionário especial. Atos 13.2-4.
■ A profecia pessoal dada por Ágabo confirmou a experiência que esperava a Paulo em Jerusalém. Atos 21.10-
14.
■ Deus falou a Paulo através de sonhos e visões. Atos 22.18; 26.19; 27.23-24.
■ Uma porta eficaz de serviço para o Senhor levou Paulo a mudar seus planos pessoais. 1 Coríntios 16.8-10.
FILIPE:
“Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no caminho
que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. Ele se levantou e foi. Eis que um etíope,
eunuco, alto oficial de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todo o seu
tesouro, que viera adorar em Jerusalém, estava de volta e, assentado no seu carro, vinha
lendo o profeta Isaías. Então, disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro e acompanha-
o” (Atos 8.26-29).
Deus falou a primeira vez a Filipe através de um anjo. A segunda vez, Ele falou através do Espírito Santo e Filipe
respondeu imediatamente. Ele não esperou pela confirmação de um anjo. Na segunda vez Deus simplesmente
falou porque esse método havia sido usado previamente.
DAVI:
Quando Davi era um homem jovem, ele batalhou com um inimigo do povo de Deus chamado Golias. Ainda que
Golias era um gigante e bem armado, Deus disse a Davi que Ele não tomasse as armas tradicionais de guerra.
Ao contrário, Davi usou uma funda. Em uma vitória gloriosa, Davi derrubou ao inimigo com um tiro certeiro que
golpeou o gigante na fronte. Anos mais tarde Davi teria sido assassinado por um gigante chamado Isbi-benobe
se Abisai não tivesse vindo em seu auxílio. Devemos nós concluir que Deus estava com Davi quando ele se
encontrou com Golias, porém não quando ele confrontou o segundo gigante?
Não. Deus simplesmente usou um método diferente. A primeira vez Deus usou a habilidade de Davi com uma
funda. Na segunda vez, Ele usou a habilidade militar de Abisai.
Quando Deus não escolhe falar-lhe conforme Ele fez no passado, não fique frustrado. Se a vontade Dele para
você em uma situação similar não é a mesma que antes, não se confunda. Deus não se restringe a certos
padrões de comunicação. O grande Criador também é um Grande Comunicador. Seus métodos são ilimitados.
2. Dê um dos vários exemplos bíblicos discutidos nesta lição que confirma que Deus não está limitado e nem
sempre fala da mesma maneira.
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3. Liste as doze maneiras discutidas neste capítulo como métodos bíblicos que Deus usa para falar ao homem.
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4. Leia as seguintes declarações. Se a declaração for Verdadeira, escreva V. Se for Falsa, escreva F.
a. _____ Se você encontra uma “porta fechada”, isto significa que você deve ter perdido a vontade de Deus.
b. _____ Jesus não orou pela vontade de Deus porque Ele já a conhecia.
c. _____ José sentia que ele era uma vítima das circunstâncias e estava ressentido.
d. _____ As circunstâncias são a melhor indicação da vontade de Deus.
e. _____ Jonas manipulou as circunstâncias para cumprir sua própria vontade em lugar da vontade de Deus.
f. _____ Os outros métodos de comunicação de Deus sempre estarão de acordo com Sua Palavra escrita.
■ Salmos 25.4
■ Colossenses 1.9
■ Salmos 86.11
■ Colossenses 4.12
■ Efésios 6.18-20
2. Deus comunica Sua vontade ao homem, porém às vezes o homem é muito apressado em tomar as decisões.
Estude os exemplos que seguem de homens que agiram mui apressadamente, não permitindo que Deus tivesse
a oportunidade de comunicar Sua vontade a eles:
3. Leia o livro de Atos. Faça uma lista das diferentes maneiras nas quais Deus se comunicou com os homens na
igreja primitiva.
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VERSÍCULO-CHAVE:
“Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento.
Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas” (Provérbios 3.5-
6).
INTRODUÇÃO
No capítulo anterior nós examinamos o registro bíblico da comunicação de Deus com o homem no passado.
Porém, a pergunta é, “Deus ainda fala aos homens hoje?” O apóstolo Paulo resumiu:
“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,
nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo
qual também fez o universo” (Hebreus 1.1-2).
Deus falou de várias maneiras nos tempos passados. Ele continuou falando aos homens no tempo de Paulo.
Paulo disse que a maior mensagem que Deus já comunicou foi através de Seu Filho, Jesus Cristo.
Deus comunicou Sua mensagem nos tempos bíblicos através de muitos métodos. Um método que Ele usou está
registrado em Êxodo 3:
De uma sarça ardente que não se consumia, Deus chamou a Moisés para libertar a nação de Israel da escravidão
egípcia. Sim, Deus definitivamente falou outrora aos homens!
Porém, Deus ainda fala aos homens hoje por meios miraculosos? Estas formas de comunicação estão limitadas
aos tempos do Antigo Testamento antes que o Espírito Santo fosse dado?
A sarça ainda arde! Você pode não experimentar exatamente esta forma específica de direção dada a Moisés,
porém Deus ainda fala aos homens de maneiras miraculosos assim como Ele fez nos tempos do Antigo
Testamento.
Em Hebreus 1.1-2 Paulo afirmou que Deus continua falando ao mundo através de Jesus Cristo.
“Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não
falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de
vir” (João 16.13).
O Espírito Santo continua falando por meio de Jesus que comunica a mensagem de Deus ao homem.
Depois da vinda do Espírito Santo em Atos 2, as revelações especiais de Deus continuaram assim como nos
tempos do Antigo Testamento. As pessoas sonharam os sonhos, tiveram as visões, falaram com anjos, ouviram
a voz audível de Deus, e experimentaram outras revelações miraculosas de Deus.
A comunicação miraculosa de Deus não cessou com a vinda do Espírito Santo. O Espírito Santo apenas
adicionou uma nova dimensão da direção. Esta dimensão incluiu a direção interior, intercessão segundo a
vontade de Deus através da oração em línguas, e dons espirituais através dos quais Deus fala.
O último livro da Bíblia, Apocalipse, é um extenso registro de uma visão que Deus deu ao apóstolo João. Desde
a conclusão de Sua Palavra escrita, Deus está falando ao homem de maneiras miraculosas.
Deus continua falando ao homem através destes métodos. A história da igreja moderna contem muitos
documentos de casos de comunicações miraculosas de Deus ao homem, porque...
“Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hebreus 13.8).
Porém, o que acontece se Deus não escolhe falar-lhe através de um método miraculoso? O que fazer se você
não experimenta um sonho, visão ou milagre? O que dizer se Ele não lhe fala através de uma voz audível ou
através dos dons sobrenaturais de profecia, línguas, ou interpretação? O que fazer se não há nenhuma sarça
ardente?
Algumas pessoas esperam a vida toda por uma revelação sobrenatural de Deus. Multidões de crentes
desperdiçam suas vidas, se imóveis e ineficazes, esperando por alguma mensagem rara ou dramática de Deus.
A igreja primitiva não fez isso. Eles se regozijaram quando Deus escolheu dirigi-los através dos métodos
miraculosos, porém nas muitas decisões da vida cotidiana eles não foram guiados por anjos, sonhos e visões.
Porém, eles avançaram como uma força poderosa por Deus.
Então, o que você faz se não há nenhuma sarça ardente? Aqui estão sete passos para descobrir a vontade de
Deus:
1. ORE:
Ore pela direção de Deus em sua vida. Jesus ensinou aos Seus seguidores que parte do modelo regular de
oração é orar para que a vontade de Deus seja feita:
“Venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus 6.10).
Quando você orar, expresse seu desejo para que Deus revele Sua vontade a você. Moisés fez isso:
“Agora, pois, se achei graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber neste momento o
teu caminho, para que eu te conheça e ache graça aos teus olhos; e considera que esta nação
é teu povo” (Êxodo 33.13).
“Faze-me, SENHOR, conhecer os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas” (Salmos 25.4).
Peça as orações de outros crentes. Freqüentemente Deus revela Sua vontade através dos dons espirituais
exercidos nas reuniões do grupo de oração. Paulo e Barnabé receberam a confirmação de seu chamado ao
serviço missionário em semelhante reunião.
2. ESTUDE AS ESCRITURAS:
Busque seriamente a Palavra escrita de Deus para determinar se alguma direção específica é dada para sua
situação. Determine se há princípios bíblicos gerais ou exemplos biográficos que se aplicam.
Investigar as Escrituras não significa abrir a Bíblia em qualquer lugar e tomar o primeiro versículo que seus olhos
acharem como a sua resposta. Investigar as Escrituras é fazer um exame detalhado da Palavra e aplicar seus
princípios às decisões que você deve tomar. Cada porta aberta, cada oportunidade, cada outra direção que você
pensa que poderia ser do Senhor deve primeiro ser provado pela Palavra Escrita de Deus. Jesus usou este
princípio. Quando Ele foi tentado por Satanás para agir fora da vontade de Deus, Ele respondeu repetidamente
com “está escrito...” (Mateus 4). Ele analisou tudo na base da Palavra escrita de Deus.
Enquanto você investiga as Escrituras, esteja seguro de estudar as muitas promessas sobre direção. Nós temos
listado algumas destas na seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo. Enquanto você estudar estas passagens
sua fé no falar de Deus aumentará e você poderá conhecer Sua voz.
Através da oração e estudo das Escrituras, Deus fala Sua vontade em seu espírito pela voz interna do Espírito
Santo. Nós discutimos isto extensamente no último capítulo. Uma parte da “voz do Espírito Santo” é a oração em
outras línguas. Quando você não está seguro da vontade de Deus em uma questão, ore a oração do espírito
Santo em línguas.
O Espírito Santo conhece a perfeita vontade de Deus e orará através de você em harmonia com essa vontade:
“E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade
de Deus é que ele intercede pelos santos” (Romanos 8.27).
Lembre-se - Jesus disse que o Espírito Santo “os fará saber todas as coisas que hão de vir”. Isto significa que
Ele revela o plano de Deus a você. Ele o guia segundo a vontade de Deus.
Como nós mencionamos no último capítulo, Deus usa os conselheiros cristãos para ajudar aos crentes no
processo de decisão. A Bíblia declara:
“Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na multidão de conselheiros há segurança”
(Provérbios 11.14).
“O caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos
conselhos” (Provérbios 12.15).
É importante que os crentes busquem somente o conselho de crentes maduros. Nunca busque o conselho de
psicólogos ou psiquiatras seculares. Eles darão o conselho mundano. Eles são “guias cegos”:
“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho
dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” (Salmos 1.1).
Nunca busque o conselho de cristãos novos, pois lhes faltam a experiência e a maturidade espiritual.
5. ANÁLISE AS CIRCUNSTÂNCIAS:
Analise as circunstâncias que se relacionam à direção que você necessita. Estas devem ser consideradas em
relação à direção que Deus dá através da oração, estudo da Palavra, da voz interna do Espírito, e de um
conselheiro cristão.
Não se deve usar exclusivamente as circunstâncias para determinar a vontade de Deus, porém elas definem o
contexto da decisão que será tomada. Às vezes, as circunstâncias limitam as opções ou providenciam a
oportunidade de uma nova direção na vida.
No mundo natural as chaves abrem portas abertas. No mundo espiritual, Deus tem proporcionado chaves para
abrir a porta à Sua vontade. As chaves se encontram no livro de Provérbios:
“Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento.
Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas” (Provérbios 3.5-
6).
A Primeira-Chave: Confiança.
Não temo o que Deus possa pedir de você. Saiba que Seu plano para você é o melhor. Certamente, os homens
devem poder confiar em alguém que daria Seu único Filho para morrer por eles. Sua confiança deve estar no
Senhor e não no homem:
“Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu
braço e aparta o seu coração do SENHOR!” (Jeremias 17.5).
Quando Davi estava devolvendo a arca a Jerusalém, Ele não pediu a direção de Deus. Ele se apoiou em sua
própria compreensão e começou a mover a arca da maneira mais prática possível (2 Samuel 6.1-7).
Porém, esta não era a maneira de Deus e o juízo veio. Era a vontade de Deus devolver a arca a Jerusalém,
porém Davi não havia alinhado a vontade de Deus com a maneira de Deus. Este é um princípio importante de
direção.
“Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para
em todas as coisas ter a primazia” (Colossenses 1.18).
Josué cometeu um sério erro quando “não consultou ao Senhor” acerca de um tratado com os Gibeonitas (Josué
9). Sua decisão produziu uma aliança com uma nação ímpia, algo que era proibido por Deus.
As três chaves...
Em decisões especificamente tratadas na Palavra Escrita de Deus, você deve tomar sempre uma decisão
consistente com a Palavra revelada. Em outras decisões, depois da oração, estudo da Palavra, escutar a voz do
Espírito, buscar conselho, e analisar as circunstâncias, você pode fazer uma opção segundo “o caminho da
sabedoria”.
(Lembre-se - você orou pela sabedoria de Deus. Agora você faz uma opção com base nessa sabedoria).
O caminho da sabedoria é a opção em qualquer decisão que oferece maiores oportunidades para o avanço
espiritual em cada área da vida. É a opção que está em harmonia com o que Deus tem revelado através da
oração, a Palavra Escrita, a voz interna do Espírito Santo, e o conselho cristão.
“Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes,
novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios
elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não
de alimento sólido. Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da
justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela
prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também
o mal” (Hebreus 5.12-14).
A maturidade espiritual vem da relação com Deus, oração e meditação em Sua Palavra Escrita.
A CONVICÇÃO DA VONTADE DE DEUS
“Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um
só corpo; e sede agradecidos” (Colossenses 3.15).
Um árbitro é uma pessoa responsável por observar um evento desportivo para determinar se o jogo está sendo
jogado segundo as regras.
No mundo espiritual, a paz de Deus é o árbitro da vontade de Deus. Suas ações e decisões são observadas.
Quando elas estão em harmonia com a vontade de Deus, você terá paz em seu espírito. Quando você está
temeroso ou frustrado, não aja. Falta de paz é um sinal do árbitro de algo que está errado:
“Porque Deus não é de confusão, e sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos” (1 Co
14.33).
Um princípio importante e final na questão da vontade de Deus é reconhecer que Deus revela Seu plano um
passo de cada vez. Isto significa que Ele não revela o plano inteiro para sua vida, com todos os detalhes, de uma
só vez. Deus não lhe fala somente uma vez na vida. Você não pode desenvolver uma relação com alguém com
base em uma única conversação. A relação é um processo continuado de comunicação. Deus continua falando,
e você cresce em sua habilidade de reconhecer a Sua voz.
Deus tem razões para revelar a Sua vontade um passo de cada vez. Freqüentemente, você não está pronto para
conhecer o plano inteiro porque você poderia ficar angustiado ou com sentimentos de insuficiente diante da
tarefa.
“Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora” (João 16.12).
Deus disse a Israel que ele derrotaria a seus inimigos em Canaã “pouco a pouco”, segundo eles estivessem
prontos e fossem capazes de assumir a responsabilidade pela nova terra que Ele estava dando-lhes.
Deus tampouco revela Seu plano inteiro porque nós tendemos a nos preocupar com o futuro. A Bíblia adverte:
Não se preocupe com o futuro. Tome somente as decisões necessárias para hoje. O futuro é controlado por
Deus. Isso não significa que você não deve fazer um sábio planejamento para o futuro. Porém você não deve
preocupar-se com ele. O que é importante é viver na vontade revelada de Deus durante este dia. Aprenda a ouvir
a Sua voz em seu caminho cristão diário. Um caminhar diário em Sua vontade produz uma vida longa em Sua
vontade.
Deus não revela Seu plano total porque Ele quer que você aprenda a viver pela fé. É mais fácil dar o primeiro
passo se alguém sabe para onde o caminho vai. Não é assim tão fácil dar um passo de fé no desconhecido.
“Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber
por herança; e partiu sem saber aonde ia” (Hebreus 11.8).
Nada pode edificar bem a fé em Deus melhor do que um passo de cada vez. Dar um passo de cada vez, segundo
Deus revela, significa que você não pode mover-se com muita pressa. Moisés se moveu muito rápido e matou
um egípcio. Abraão foi à frente do plano de Deus e tentou substituir Ismael pelo herdeiro escolhido.
O livro de Ester enfatiza a importância de esperar em Deus. O povo de Deus estava em perigo de ser destruído
por um homem mau chamado Hamã. Ele havia pedido ao Rei que destruísse a todos os judeus.
Rainha Ester estava consciente deste complô. Ele sabia que não era a vontade de Deus que o povo judeu fosse
destruído, porém ela não agiu com pressa. Ela esperou até que Deus lhe desse um plano e então ela esperou
um dia extra antes de falar com o Rei. Durante este período de espera uma coisa importante aconteceu. O Rei
descobriu que Mardoqueo, um judeu, havia salvado sua vida de um complô para assassiná-lo. Quando isso se
tornou conhecido, então Ester revelou a conspiração de Hamã contra os judeus. O rei atuou contra o plano de
Hamã, os judeus foram salvos, e Hamã foi castigado pelo seu mal - tudo porque Ester esperou mais um dia antes
de agir.
Em um sentido espiritual, a sarça ainda queima. Deus ainda nos guia e deseja falar-nos:
Deus quer revelar Sua vontade e comunicar Seus planos. Ele continua guiando e dirigindo. Deus ainda é Deus
que fala se você escutar.
2. Qual é a convicção ou segurança que Deus dá quando um crente está funcionando em Sua perfeita vontade?
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3. Quais são as três chaves para determinar a vontade de Deus segundo Provérbios 3.5-6?
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5. Liste sete passos para encontrar a vontade de Deus que foram discutidos neste capítulo.
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6. Leia as declarações que seguem. Se a declaração for Verdadeira, escreva V. Se for Falsa, escreva F.
a. _____ Um método excelente de usar a Bíblia para determinar a vontade de Deus é abri-la ao acaso e tomar o
primeiro versículo que se destaca a você como sua resposta.
b. _____ Deus normalmente revela Seu plano inteiro para sua vida, com todos os detalhes, em uma miraculosa
revelação.
c. _____ Deus não fala hoje através de sonhos, visões, e outros métodos miraculosos similares.
1. Compare Provérbios 3.5-6 e Romanos 12.1-2. Há dois mandamentos positivos em cada passagem (coisas
para fazer) e um mandamento negativo (algo para não fazer). Liste estes no gráfico que segue:
Mandamento Positivo
Mandamento Positivo
Mandamento Negativo
2. O Rev. George Mueller foi um grande líder espiritual que fundou e dirigiu um orfanato na Inglaterra e vários
trabalhos missionários por todo o mundo. Em seus escritos, Rev. Mueller compartilhou sua “fórmula” para
determinar a vontade de Deus:
“A princípio, eu busco fazer com que meu coração entre em tal estado que ele não tenha nenhuma vontade
própria a respeito de uma certa questão. Nove décimos do problema com as pessoas está simplesmente aqui.
Se você supera nove décimos das dificuldades quando nossos corações estão prontos para fazer a vontade do
Senhor, não importa qual seja ela. Quando alguém está de verdade neste estado, normalmente falta mui pouco
para conhecer Sua vontade. Havendo feito isto, eu não deixo que o resultado seja baseado no sentir ou em uma
impressão individual. Se eu faço isto, torno-me responsável por grandes enganos. Eu busco a vontade do Espírito
de Deus através de ou em relação com a Palavra de Deus. O Espírito e a Palavra devem ser combinados. Se eu
busco somente ao Espírito sem a Palavra, eu coloco a mim mesmo aberto a grandes enganos. Se o Espírito
Santo nos guia em absoluto, Ele o fará segundo as Escrituras e nunca contrariamente a ela. Depois, eu considero
as circunstâncias providenciais. Estas, freqüentemente e simplesmente, indicam a vontade de Deus em relação
com Sua Palavra e Espírito. Eu peço a Deus em oração para revelar Sua vontade correta a mim. Assim, através
da oração, do estudo da Palavra, a reflexão, eu tenho a um julgamento deliberado segundo o melhor de minha
habilidade e conhecimento, e se minha mente permanece assim em paz e continua depois de duas ou três mais
repetições, eu procedo de acordo com ela. Nas questões triviais e em transações que envolvem a maioria dos
problemas importantes, eu tenho descoberto que este método é sempre eficaz”.
3. Deus tem dado muitas promessas em Sua Palavra com respeito à direção. Estude as referências seguintes:
Salmos 3:8; 5:8; 25:5,9:12; 27:11; 31:3; 32:8; 37:23; 48:14; 61:2; 73:24; 78:52,72;
85:8, 13; 107:7; 139:10, 24; 142:3; 143:10.
4. Um dos maiores exemplos de direção foi Deus levar a nação de Israel do Egito à Terra Prometida. Você pode
ler sobre isto nas seguintes passagens:
OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória
de Deus” (1 Coríntios 10.31).
INTRODUÇÃO
Este capítulo dá atenção às decisões feitas sobre práticas questionáveis. O termo é definido e a discussão inclui
diretrizes para tratar com as práticas questionáveis, tratar com os irmãos mais fracos, tratar com as discordâncias
entre os crentes, e resolver as ofensas.
AS PRÁTICAS QUESTIONÁVEIS
Em cada cultura há certas práticas que são questionáveis. Estas são práticas que não se mencionam
especificamente na Escritura como sendo certo ou errado para um seguidor de Jesus.
Você pode pensar facilmente em coisas práticas em sua própria cultura. Elas podem incluir atividades de
descanso ou entretenimento. Podem ser clubes ou organizações aos quais você poderia quer pertencer. Estas
práticas incluem certos hábitos e opções do que você come e bebe. Elas podem ser as questões sobre os dias
que devem ser usados para adoração ou os dias feriados.
Como você determina a vontade de Deus com respeito às práticas questionáveis quando a direção específica
sobre tais questões não é dada nas Bíblia? Faça a si mesmo estas perguntas:
GLORIFICA A DEUS:
Talvez o mais importante para julgar uma prática questionável é fazer a pergunta, “glorifica a Deus?”
A Bíblia indica que tudo o que você faz deve glorificar ao Senhor:
“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória
de Deus” (1 Co 10.31).
“E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus,
dando por ele graças a Deus Pai” (Colossenses 3.17).
Por que você quer ocupar-se com esta prática? Qual é a sua razão ou motivo para fazê-lo? Até mesmo uma
atividade boa pode ser feita com um motivo errado. Por exemplo, Tiago dá uma ilustração de um motivo errado
para orar:
“Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres” (Tiago 4.3).
Orar certamente não é errado, porém os motivos para alguns pedidos são impróprios. A motivação descrita neste
versículo é o desejo de cumprir os desejos luxuriosos.
É NECESSÁRIO?:
Paulo declara que enquanto algumas coisas podem ser consideradas legais (sem violar a Palavra Escrita de
Deus), você deve considerar se elas são realmente necessárias. Ele declara:
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas
eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (1 Co 6.12).
Muitas atividades podem impedir o crescimento espiritual. Outras atividades podem tornar-se consumidoras de
tempo e sufocar o crescimento espiritual:
“Os outros, os semeados entre os espinhos, são os que ouvem a palavra, mas os cuidados
do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra,
ficando ela infrutífera” (Marcos 4.18-19).
“A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados
com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer”
(Lucas 8.14).
Pergunte a si mesmo: “Esta atividade impede ou promove meu desenvolvimento espiritual?” As atividades que
impedem o desenvolvimento espiritual se tornam pesos que interferem com a corrida espiritual que Deus tem
posto diante de você:
“Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas,
desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com
perseverança, a carreira que nos está proposta” (Hb 12.1).
É UM HÁBITO ESCRAVIZADOR?:
Quando considerar uma prática questionável, pergunte a si mesmo: “Esta prática me escraviza a um hábito?”
Um hábito escravizador é algo que lhe controla. Você sente que não pode ficar bem sem ele e você tem
dificuldade para deixá-lo.
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas
eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (1 Co 6.12).
Qualquer atividade que escraviza fisicamente, mentalmente, espiritualmente, ou habitualmente exige que se
gaste um tempo valioso deve ser evitada.
É UM COMPROMISSO?:
A prática questionável que você está considerando é um compromisso espiritual? Você está comprometendo-se
com atividades do mundo ou aceitará suas normas por fazer esta coisa? A Bíblia ordena:
“Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas
impuras; e eu vos receberei” (2 Co 6.17).
LEVARÁ À TENTAÇÃO?:
Jesus nos ensinou a orar “não nos deixes cair em tentação”. É inútil fazer esta oração e, então, por meio de uma
atividade questionável deliberadamente colocar-se em um lugar de tentação. A Bíblia adverte:
“Tal testemunho é exato. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sadios na fé
e não se ocupem com fábulas judaicas, nem com mandamentos de homens desviados da
verdade. Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes,
nada é puro. Porque tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas” (Tiago 1.13-
15).
A tentação é diferente de uma prova de fé. Uma prova de fé ocorre quando um crente enfrenta uma situação
difícil sem nenhuma falta de si mesmo. A situação prova sua fé em Deus. Deus permite as provas para fortalecer
sua fé e levá-lo à maturidade espiritual.
Porém, Deus não tenta ao homem. A tentação é o desejo de fazer o mal. A tentação vem quando você não
controla seus pensamentos e ações adequadamente ou quando Satanás o incita a fazer o mal. Algumas práticas
questionáveis podem colocá-lo em situações de tentação. Se você entregar-se à tentação, paixão ou luxúria,
isso resultará em pecado, e o pecado resulta em morte espiritual.
A prática que você está considerando tem uma aparência do mal para os outros? A Bíblia ordena:
Ao tomar uma decisão com respeito às práticas questionáveis, você deve estar totalmente persuadido de que
sua opção é a correta. No tempo do Novo Testamento os crentes divergiram sobre se era correto ou não comer
a carne que havia sido usada para os sacrifícios sob a lei do Antigo Testamento. Estes sacrifícios foram usados
como expiação para o pecado do homem antes que Jesus entregasse Sua vida como o sacrifício final e completo
para o pecado. Porque a carne era usada para os sacrifícios havia leis contra comer certas carnes. Paulo
escreveu com respeito a esta questão:
“Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque o que faz não provém de fé; e
tudo o que não provém de fé é pecado” (Romanos 14.23).
O princípio é que você deve estar totalmente persuadido sobre os assuntos questionáveis nos quais você está
envolvido de que elas são corretas. Se você tem dúvidas, então isso se torna pecado se você comprometer-se
com tais práticas.
Isto leva à última diretriz com respeito às práticas questionáveis. Se eu fizer tal atividade, como ela afetará aos
outros? Edificará aos outros? Edificar significa instruir, construir ou melhorar espiritualmente. A Bíblia declara:
“Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os
outros” (Romanos 14.19).
Esta atividade contribui de uma maneira positiva ao desenvolvimento espiritual de outros? Paulo escreve:
Algumas práticas nas quais você pode envolver-se podem levar outros crentes a ser um obstáculo em seu
progresso espiritual. De novo, falando sobre a questão de comer a carne, Paulo escreveu:
“E, por isso, se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne, para
que não venha a escandalizá-lo” (1 Co 8.13).
Paulo não considerou que era errado comer carne. Porém, ele não comeria se isto impedisse um irmão mais
fraco no senhor de crescer em sua fé. Um irmão mais fraco é um crente que, devido à sua debilidade na fé,
conhecimento ou consciência pode ser prejudicado pelo exemplo de um irmão mais forte. Ele pode ser
influenciado para pecar contra sua consciência e seu progresso espiritual pode ser impedido.
Um crente mais forte é alguém que, devido a sua compreensão de liberdade em certas áreas e a força de sua
convicção, exerce liberdade com boa consciência. Ele não se influencia pelas opiniões diferentes dos outros.
Qualquer ação da parte de um irmão mais forte que normalmente seria permitida está errada se influencia um
irmão mais fraco a pecar contra sua consciência ou impede eu progresso espiritual. Paulo escreveu:
“É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão
venha a tropeçar ou se ofender ou se enfraquecer” (Romanos 14.21).
O gráfico que segue resume as diretrizes bíblicas para decidir sobre as práticas questionáveis:
Estude Romanos 14.1 a 15.2. Estes versículos revelam que os crentes às vezes têm diferenças de opinião. Tais
diferenças se levantam freqüentemente sobre as práticas questionáveis não especificamente discutidas nas
Escrituras como sendo certas ou erradas.
Esta passagem explica que tais diferenças não produzirão prejuízo se nós amarmos uns aos outros e
continuarmos estudando as Escrituras. Em Romanos 14 nós temos as seguintes diretrizes para tratar com as
discordâncias entre os crentes em questões que não são especificamente tratadas na Palavra escrita de Deus:
Romanos 14.14 indica que quando os crentes diferem é importante distinguir entre as questões são de
mandamentos bíblico e as que são de liberdade cristã. Acerca das questões de liberdade que não são tratadas
na Palavra de Deus, Paulo escreve:
“Eu sei e estou persuadido, no Senhor Jesus, de que nenhuma coisa é de si mesma impura,
salvo para aquele que assim a considera; para esse é impura” (Romanos 14.14).
Nas questões de mandamentos registrados na Palavra escrita de Deus, nós devemos todos conformar-nos ao
mesmo padrão. Em outros assuntos, podemos exercer a liberdade de escolha.
“Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião
bem definida em sua própria mente” (Romanos 14.5).
Use as diretrizes cedidas na seção anterior deste capítulo para ajudá-lo a determinar suas próprias convicções
nos assuntos questionáveis.
Mesmo quando outros diferirem de você, permita-lhes a liberdade de determinar suas próprias convicções nos
assuntos questionáveis:
“Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos
compareceremos perante o tribunal de Deus... Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo
contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão” (Romanos
14.10, 13).
A mensagem básica de Romanos 14.13 a 15.2 é que a liberdade cristã deve ser limitada pelo amor:
“Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação” (Romanos 15.2).
Você deve importar-se tanto com os outros crentes que você limita sua própria conduta pelo amor a eles. Você
deve amá-los tanto que você não fará nada que os levaria tropeçar espiritualmente:
“Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes
tropeço ou escândalo ao vosso irmão” (Romanos 14.13).
Quando um irmão tem sido ofendido pelo outro crente, Mateus 18.15-17 provê a fórmula bíblica para resolver
tais ofensas:
“Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu
irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo
depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os
atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e
publicano”.
1. Vá até privadamente para resolver a questão. Não fale sobre a ofensa com outros. Vá diretamente ao que o
ofendeu e tente resolver a questão. Ore e busque a Palavra Escrita de Deus juntos.
2. Se ele não lhe escutar, tome uma ou duas testemunhas e tente de novo.
As testemunhas devem ser crentes imparciais. Presbíteros ou líderes na igreja seria uma boa opção. Tome
os testemunhos e vá a seu irmão e de novo tente conversar, orar, e buscar juntos as Escrituras com respeito
ao problema.
3. Leve a questão diante da igreja toda. Se, depois de ir a seu irmão com um testemunho ele ainda se nega a
resolver a questão, leve o problema diante da igreja inteira. Isto deve ser feito no momento apropriado. Não
deve ser feito durante um culto regular ou quando os incrédulos estão presentes. Depois de ouvir o assunto,
a decisão da igreja deve ser acatada e o problema deve ser resolvido. Se não, então, a parte ofensora deve
ser tratada como os pagãos e incrédulos.
O gráfico que seque resume as diretrizes bíblicas para seguir quando os crentes diferem nas práticas
questionáveis:
Permita que outros tenham a liberdade para determinar suas próprias convicções.
3. Liste dez diretrizes bíblicas dadas neste capítulo para tratar com as práticas questionáveis:
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6. Liste cinco diretrizes bíblicas para tratar com as discordâncias entre os crentes:
7. Quais são os três passos para tomar quando você tem sido ofendido por outro crente?
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Na oração examine sua própria vida. Faça uma lista de práticas questionáveis com as quais você está
comprometendo-se ou está considerando atualmente.
Examine cada uma destas pelas diretrizes bíblicas dadas neste capítulo que são resumidas no seguinte gráfico:
VERSÍCULO-CHAVE:
“O coração do homem traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos” (Provérbios
16.9)
INTRODUÇÃO
Este capítulo apresenta um modelo bíblico para tomar decisões. Um modelo é um exemplo de alguma coisa.
Seu propósito é prover um exemplo para seguir. Uma decisão é uma escolha. Você deve determinar uma
resposta para uma situação da vida real e escolher a ação que você tomará. É isto que se chama “tomar
decisões”.
Um modelo para tomar decisões proporciona um exemplo para seguir ao tomar as decisões. A vida é uma
sucessão interminável de opções e decisões. Fazer opções é uma responsabilidade. Com certeza, negar-se a
tomar uma decisão é, em sim mesmo, decidir.
O modelo bíblico apresentado neste capítulo lhe ajudará a tomar decisões sábias dentro da vontade de Deus:
Estude o seguinte modelo bíblico para decidir. O gráfico resume o que você tem aprendido nos capítulos
anteriores. Então siga em frente à discussão do modelo no resto deste capítulo.
Identifique o problema, questão ou situação da vida para a direção buscada. Isso é tratado nas Escrituras por
uma ordem específica, princípio geral ou exemplo?
SIM NÃO
COLUNA I COLUNA II COLUNA III
Decida baseado em mandamentos, Decida baseada nas Proceda com estes passos:
princípios ou exemplos bíblicos. respostas para estas
questões:
É uma prática questionável? É uma situação de vida?
Glorifica a Deus? Ore
Qual é a sua motivação? Estude as Escrituras.
É necessário? Escute a voz do Espírito e a direção
sobrenatural, se esta for dada.
Promoverá o crescimento Busque o conselho cristão.
espiritual?
É um hábito escravizador? Analise as circunstâncias.
É um compromisso? Use as chaves bíblicas de direção.
Leva à tentação? Tome uma decisão.
Tem aparência do mal? Verifique o árbitro da paz.
Viola a sua consciência?
Como afetará aos outros?
Ore, depois tome a decisão.
Se você não tem paz, continue buscando ao Senhor enquanto usa o modelo.
SIM:
Se a resposta é “sim, isso é tratado na Palavra de Deus”, então tome a decisão baseada sobre esta revelação
escrita. (Veja a Comuna I no modelo). Assegure-se de que sua decisão está em harmonia com as Escrituras.
NÃO:
Se a resposta é “não”, então continue adiante com o modelo para tomar a decisão sob as Colunas I e II.
Aqui você encontrará duas opções para situações não tratadas na Bíblia. Você deve determinar se a decisão a
ser feita envolve uma prática questionável ou uma situação da vida real.
PRÁTICAS QUESTIONÁVEIS:
Uma prática questionável é algo não tratado na Escritura como sendo certo ou errado. Pode ser uma escolha de
entretenimento ou atividades de lazer, um hábito, comida ou bebida permitida, estilos de roupas, ou o dia para
adorar a Deus.
Se a decisão que você enfrenta envolve uma prática questionável, faça-lhe as perguntas listadas no modelo
abaixo da Coluna II. Estes são os princípios bíblicos para direção em situações questionáveis que foram
discutidas no Capítulo Oito. Responda cada uma destas perguntas e ore, depois tome sua decisão baseando-se
em suas respostas às perguntas no modelo.
SITUAÇÕES DE VIDA:
Uma situação da vida por incluir, porém não se limita a, decisões com respeito ao matrimônio, carreira, casa,
igreja, etc. É uma escolha que pode afetar sua vida futura de uma maneira maior.
Para as decisões nos problemas da vida, proceda sob a Coluna III no lado direito do modelo dado para tomar
decisões. Primeiro, ore sobre a decisão. Peça a Deus para que Sua vontade seja realizada em sua vida. Peça-
lhe sabedoria para tomar a decisão correta. Louve-o pela direção ao tomar a decisão correta. Peça a outros para
orar por você.
Estude as Escrituras e enquanto você estuda reivindique as promessas sobre direção que encontramos na
Palavra Escrita de Deus.
Escute a voz interna do Espírito Santo enquanto Ele fala a vontade de Deus em seu coração. Reconheça a
revelação sobrenatural, se Deus escolher enviar-lhe. Isto pode incluir sonhos, visões, anjos, uma voz audível de
Deus ou outras formas especiais de direção em harmonia com a Palavra de Deus.
Busque o conselho cristão. Analise as circunstâncias que afetam a decisão. Use as chaves bíblicas para a
direção que você aprendeu no último capítulo. (Estas se encontram em Provérbios 3.5-6). Baseando-se na
concordância sobre esses assuntos, tome uma decisão.
O ÁRBITRO DA PAZ
Nas decisões não especificamente dadas pelos mandamentos, princípios ou exemplos bíblicos, o árbitro da paz
é seu guia. Quando você toma uma decisão quanto a uma prática questionável ou uma situação de vida e você
não tem paz em seu espírito, continue buscando ao Senhor usando os passos do modelo. Não tome uma decisão
final até que você tenha a paz de Deus que confirme sua opção.
“Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa, porque dele vem a minha esperança”
(Salmos 62.5).
“Descansa no SENHOR e espera nele, não te irrites por causa do homem que prospera em
seu caminho, por causa do que leva a cabo os seus maus desígnios” (Salmos 37.7).
“Mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias,
correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” (Isaías 40.31).
Saul teve pressa e tomou uma decisão que lhe custou o reino. Você pode ler sobre isso em 1 Samuel 13. Neemias
esperou pela direção de Deus e pelo tempo certo, e ele se tornou parte da reconstrução de um reino. Você pode
ler sua história no livro de Neemias.
Use o modelo bíblico apresentado neste capítulo para ajudá-lo a tomar uma decisão sobre um problema, questão,
ou situação de vida na qual você necessita de direção.
VERSÍCULO-CHAVE:
“Ah! Se o meu povo me escutasse, se Israel andasse nos meus caminhos!” (Salmos 81.13).
INTRODUÇÃO
Neste curso você aprendeu as muitas maneiras pelas quais Deus fala ao homem para comunicar Sua vontade.
Porém, o que acontece quando você não discerne a vontade de Deus? Talvez você desobedeça deliberadamente
a Sua voz. Talvez você não encontre Sua direção por causa de erro ou incompreensão dos princípios bíblicos.
Talvez você aja muito rápido sem a direção Dele. O que você deve fazer quando você tem tentado e falhado?
A Bíblia contém muitos exemplos de grandes líderes que em algum ponto de suas vidas falharam em escutar a
voz de Deus e perderam Sua vontade. Todavia, estes homens que falharam se tornaram em grandes êxitos:
Abraão: Ele mentiu dizendo que Sara era sua esposa por temer que ele fosse assinado e sua esposa tomada
dele. Todavia, ele é chamado de um homem de fé e amigo de Deus.
Moisés: Ele feriu a rocha para tirar água em lugar de apenas falara a ela como Deus lhe disse. No entanto, a
Bíblia declara que não houve nunca mais outro profeta tão grande como Moisés.
Davi: Ele cometeu adultério com a esposa de outro homem, depois ele teve que matar o homem para tentar
cobrir seu pecado. Todavia, ele foi um grande rei e é chamado de um homem segundo o próprio coração de
Deus.
Jonas: Este pregador foi na direção oposta quando Deus o chamou a pregar em Nínive. Depois ele pregou no
maior avivamento da história. A cidade inteira se arrependeu.
Pedro: Ele negou a Jesus, porém depois se tornou um grande líder na igreja primitiva.
A Bíblia também contém relatos de muitos exemplos de homens que perderam a vontade de Deus e suas vidas
acabaram em fracassos e derrota:
Sansão: Ele foi um juiz importante na nação de Israel e tinha uma grande força física dada por Deus. Ele
começou a libertar Israel do inimigo Filisteu. Porém, através do envolvimento com uma mulher irreligiosa, Sansão
foi aprisionado e morreu enquanto ainda era prisioneiro do inimigo.
Uzias: Este rei fez o que era correto aos olhos do Senhor e Deus inicialmente lhe fez prosperar. Porém, Uzias
pecou entrando no templo e realizando deveres que somente aos sacerdotes era permitido fazer. Ele foi ferido
com lepra e morreu.
Elí: Inicialmente ele foi um grande sacerdote na casa do Senhor, mas Elí e seus filhos morreram em desgraça
devido à desobediência.
Judas: Judas era um discípulo de Jesus durante Seu ministério terreno. Ele testemunhou os grandes milagres
de Jesus e ouviu Suas ordenanças. Todavia, ele traiu a Jesus e acabou com a sua própria vida através do
suicídio.
Nós temos listado vários exemplos bíblicos de homens que em algum ponto de suas vidas falharam em discernir
a vontade de Deus. Alguns destes homens se recuperaram do fracasso e se tornaram grandes homens de Deus.
Outros nunca mudaram sua direção. Suas vidas acabaram em fracasso. O que fez a diferença?
Para responder esta pergunta, permita-nos examinar em mais detalhes as vidas dos reis de Israel, Davi e Saul.
Primeiro, leia a história de quando Davi saiu da vontade de Deus em 2 Samuel 11 a 12. Depois, leia a história do
fracasso de Saul em 1 Samuel 15. O fracasso de Davi parece um tanto maior que o de Saul. Saul simplesmente
tomou alguns bois como despojo de batalha quando Deus lhe havia dito que ele não deveria fazer isto.
Davi cometeu adultério com a esposa de outro homem. Quando ela ficou grávida ele teve que matar o marido
dela para tentar cobrir o seu pecado. Saul foi rejeitado por Deus como rei, todavia Davi permaneceu no trono e
foi chamado um homem segundo o próprio coração de Deus. Por que o final da vida de um homem foi um
fracasso enquanto o outro foi de êxito futuro?
Quando o profeta Samuel confrontou Saul com seu pecado, Saul disse...
“Então, disse Saul a Samuel: Pequei, pois transgredi o mandamento do SENHOR e as tuas
palavras; porque temi o povo e dei ouvidos à sua voz. Agora, pois, te rogo, perdoa-me o meu
pecado e volta comigo, para que adore o SENHOR. Porém Samuel disse a Saul: Não tornarei
contigo; visto que rejeitaste a palavra do SENHOR, já ele te rejeitou a ti, para que não sejas
rei sobre Israel. Virando-se Samuel para se ir, Saul o segurou pela orla do manto, e este se
rasgou. Então, Samuel lhe disse: O SENHOR rasgou, hoje, de ti o reino de Israel e o deu ao
teu próximo, que é melhor do que tu. Também a Glória de Israel não mente, nem se
arrepende, porquanto não é homem, para que se arrependa. Então, disse Saul: Pequei;
honra-me, porém, agora, diante dos anciãos do meu povo e diante de Israel; e volta comigo,
para que adore o SENHOR, teu Deus” (1 Samuel 15.24-30).
Saul foi rejeitado por seu pecado e ele o admitiu. Ele o sentiu, porém continuou enlaçado. O entristecer-se pelo
pecado não é bastante. A tristeza deve levar ao arrependimento:
“Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz
pesar; mas a tristeza do mundo produz morte” (2 Co 7.10).
Saul admitiu que ele falhou, porém ele culpou outras pessoas por seu fracasso. Ele queria que Samuel o
honrasse perante os líderes para que ele não fosse desonrado. Ele queria que Samuel adorasse a Deus com ele
para mostrar às pessoas que ele ainda era um homem espiritual.
Saul nunca confessou seu pecado a Deus, se arrependeu e pediu o perdão. Ele se negou a aceitar a
responsabilidade pessoal por suas ações. Ele ofereceu culto a Deus quando o que Deus queria era
arrependimento. Saul se preocupava mais por sua reputação entre as pessoas do que por sua relação com Deus.
Devido a isto, Samuel disse a Saul:
“Então, Samuel lhe disse: O SENHOR rasgou, hoje, de ti o reino de Israel e o deu ao teu
próximo, que é melhor do que tu” (1 Samuel 15.28).
Quando o profeta Natã confrontou a Davi sobre seu pecado, Davi o reconheceu imediatamente:
Ele não tentou culpar os outros. Ele não culpou Bateseba. Ele admitiu seu fracasso e humildemente se
arrependeu perante Deus.
A grande oração de arrependimento de Davi está registrada em Salmos 51. Leia este Salmo inteiro em sua Bíblia.
Davi reconheceu seu pecado e pediu o perdão:
“Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a multidão das tuas
misericórdias, apaga as minhas transgressões... Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o
que é mal perante os teus olhos, de maneira que serás tido por justo no teu falar e puro no
teu julgar... Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo que a neve...
Esconde o rosto dos meus pecados e apaga todas as minhas iniqüidades...” (Salmos 51).
Saul e Davi fizeram escolhas erradas. Quando confrontado por seu erro, Davi se arrependeu e mudou sua
direção. Saul não. Ele se desviou para mais longe ainda da vontade de Deus e sua vida acabou em fracasso,
derrota, e suicídio.
TENTOU E FALHOU?
Quando você tem falhado em fazer a vontade de Deus, há diretrizes bíblicas que lhe permitirão que você volte à
vontade do Senhor. Para ilustrar estas diretrizes nós usaremos o exemplo de Jonas. Leia o livro de Jonas em
sua Bíblia antes de proceder com esta lição.
Jonas recebeu uma ordem do Senhor para ir pregar o arrependimento à nação pecadora de Nínive. Em lugar de
obedecer a Deus, ele foi pela direção oposta. Jonas tomou os seguintes passos para voltar à vontade de Deus.
Estes são os passos para tomar quando você experimenta o fracasso:
Foi necessária uma grande tormenta no mar para convencer Jonas de que ele estava fora da vontade de Deus
(Jonas 1.12). Tenha certeza disto: Deus tem maneiras de permitir que você saiba quando você tem perdido a
Sua vontade!
Quanto mais você demora em reconhecer que tem perdido a vontade de Deus, tanto mais você demora em
retornar à sua vontade.
Não permita que nenhuma desculpa impeça de admitir o fracasso. Aqui estão algumas desculpas comuns:
A grande oração de arrependimento de Jonas é registrada no livro que leva seu nome, capítulo 2. Jonas
reconheceu seu pecado perante Deus, se arrependeu e pediu o perdão. Quando você perder a vontade de Deus,
entre perante o Senhor em arrependimento e peça a Deus que o perdoe. Assegure-se de perdoar a si mesmo
também! Não é necessário arrepender-se publicamente a menos que tenha afetado as vidas de outros e você
necessita pedir seu perdão. É necessário arrepender-se perante Deus.
Volte ao ponto da saída e corrija o erro, se possível. Quando Jonas reconheceu seu fracasso e começou a se
dirigiu à direção oposta de nínive, ele inverteu as direções. Ele foi a Nínive. Ele corrigiu seu erro (Jonas 3.3).
Às vezes você não pode fazer nada para corrigir um erro exceto arrepender-se. No exemplo de Davi que nós
discutimos, ele não poderia fazer nada sobre seu pecado com Bateseba depois que ele foi praticado. O erro já
fora feito. Não havia nada que ele poderia fazer para corrigi-lo exceto arrepender-se. Em situações onde você
pode tomar uma ação corretiva, sem dúvida, ela deve ser feita.
Depois de você admitir seu fracasso, peça o perdão, determine o ponto de saída da vontade de Deus e corrija
qualquer erro possível, busque ao Senhor por uma nova direção.
Feche qualquer estorvo para ouvir a voz de Deus. Estes poderiam incluir pecados de rebelião, vontade própria
e atitudes erradas. Continue treinando seu ouvido espiritual para ouvir a Deus pela oração e estudando Sua
Palavra escrita.
Quando Jonas buscou a Deus para a nova direção, o Senhor falou para ele uma segunda vez e disse, “Levante-
se e vá a Nínive” (Jonas 3.1-2). Desta vez, Jonas obedeceu a voz do Senhor. Ele foi a Nínive e pregou a
mensagem de Deus. Ele experimentou o maior avivamento da história. A Cidade inteira se arrependeu (Jonas
3).
A Bíblia contém muitas histórias de homens semelhantes a Jonas. Estes homens falharam, porém admitiram seu
fracasso e pediram o perdão. Quando eles o fizeram, Deus sempre os perdoou e deu nova direção. Ele fará o
mesmo por você! Deus não está olhando sua história passada. Ele não está olhando como você é. Ele está
vendo o homem ou mulher que você pode ser se você caminhar em obediência à voz de Deus.
RESUMO
O gráfico que segue resume as diretrizes bíblicas para seguir quando você perde a vontade de Deus:
2. Identifique três exemplos bíblicos de grandes homens que triunfaram sobre seus fracassos e tornaram à
perfeita vontade de Deus.
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3. Identifique três exemplos bíblicos de homens que perderam a vontade de Deus e cujas vidas acabaram em
fracasso:
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4. Liste seis diretrizes para voltar à vontade de Deus quando você tem falhado:
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1. Em Lucas 15.11-32 Jesus contou a história de um jovem que deixou seu pai e foi viver em um país estranho.
Estude cuidadosamente esta história, sobretudo a parte que conta o retorno do filho à casa de seu pai. Você
descobrirá que ele seguiu as diretrizes para corrigir o fracasso que se discutiu neste capítulo.
2. Estude os exemplos abaixo de homens que em algum ponto de suas vidas perderam a vontade de Deus.
Quais corrigiram seus fracassos? Como eles converteram seus fracassos em êxitos? Quais não corrigiram seus
fracassos? Qual foi o resultado?
Você pode agregar outros exemplos a esta lista de seu próprio estudo da Palavra de Deus.
3. Jesus contou duas parábolas importantes sobre a vontade de Deus. Estude-os em Lucas 12.42-48 e Mateus
21.8-32 e resuma o que você aprender.
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OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
“Por isso, também os que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem a sua alma ao
fiel Criador, na prática do bem” (1 Pedro 4.19).
INTRODUÇÃO
Você ouviu a voz de Deus. Você buscou a direção, ela foi dada, e você se colocou fora do caminho da vida que
Deus parecia indicar. Porém, como resultado desta decisão, você está experimentando problemas que não
teriam se levantado a parte deste novo caminho da “vontade de Deus” no qual você caminha.
Você realmente ouviu a voz de Deus ou você está cometendo um erro? Estas experiências difíceis são um sinal
de Deus que você não está vivendo em Sua vontade? Deus permite que sofrimento venha a alguém que está
vivendo honradamente dentro de Sua vontade? Quando Jesus estava aqui na terra e falou do sofrimento que
Ele deveria enfrentar na cruz, muitos de Seus seguidores o abandonaram (João 6.55-66). Eles esperavam o
Messias para reinar em poder e glória. Ao contrário, Ele falou de sofrer. Eles não podiam entender, por isso eles
o rejeitaram.
Se você não entende como o sofrimento se relaciona com a vontade de Deus, então você também pode deixar
de seguir a Jesus quando você enfrenta as circunstâncias difíceis.
Deus não criou o sofrimento. Entrou no mundo originalmente através do pecado do homem (Gênesis 3). Porém,
Deus pode tomar o que está projetado para o mal e usá-lo para o bem, para alcançar Seus propósitos.
AS RAZÕES DO SOFRIMENTO
A Bíblia tem muito para dizer acerca do sofrimento, problemas e aflições. Resumindo seu ensinamento, nós
descobrimos cinco maneiras que o sofrimento pode entrar na vida de um crente:
O sofrimento pode vir através de outros ao seu redor. José é um exemplo deste tipo de sofrimento. Não por
causa de alguma falta sua, José foi vendido ao Egito por seus irmãos, encarcerado falsamente pela esposa de
Potifar, e esquecido por aqueles que ele ajudou na prisão.
“Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes
vendido para aqui; porque, para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós... Deus
AS CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA:
A segunda maneira pela qual o sofrimento vem é através das circunstâncias da vida. Isto se ilustra pelo exemplo
de Noemi, registrando no livro de Rute, que experimentou a morte de seu marido e filhos.
Até que Jesus retorne e o inimigo final - a morte - seja conquistado, a morte é parte da vida. A morte entrou
através do pecado original do homem e é uma circunstância natural que todos nós enfrentaremos, porque “...
está estabelecido que os homens morrem uma só vez, e depois o juízo” (Hebreus 9.27).
SEU MINISTÉRIO:
A terceira razão para o sofrimento é seu ministério ao Senhor. O Novo Testamento fala de sofrimento por causa
de Seu nome (Atos 9.16), em nome de Cristo (Filipenses 1.29), pelo Reino de Deus (2 Ts 1.5), pelo Evangelho
(2 Timóteo 1.11-12), por fazer o bem (1 Pedro 2.19-20; 3.17), por causa da retidão (1 Pedro 3.14), como um
cristão (1 Pedro 4.15-16) e segundo a vontade de Deus (1 Pedro 4.19).
O apóstolo Paulo é um exemplo do sofrimento que resulta do ministério. Algumas pessoas olham o sofrimento
como um sinal de fracasso ou falta de fé. Se isto é verdade, então o apóstolo Paulo não tinha fé e foi o maior
fracasso na história da igreja.
Paulo disse que enquanto na Ásia, ele foi tão perseguido que ele se desesperou da vida (2 Co 1.8). Ele apresenta
uma imagem diferente daquela do evangelista alegre que promete aos crentes nada mais que paz e
prosperidade. Quando Paulo foi chamado por Deus ao ministério lhe contaram “grandes coisas” que ele sofreria
por causa do Senhor (Atos 9.16).
A resposta de Paulo ao sofrimento foi considerar “tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento
de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar
a Cristo” (Filipenses 3.8-9).
Paulo não estava sozinho sofrendo pelo ministério. A igreja inteira sofreu nos tempos do Novo Testamento (Atos
8). Em Atos capítulo 2 se registra a história de uma das mais cruéis perseguições que eles suportaram. Muitos
destes homens e mulheres de fé foram libertados pelo poder de Deus. As portas da prisão se abriram e eles
saíram. Eles foram sentenciados à morte em fornalhas ardentes, porém saíram intactos das chamas.
Porém, alguns destes crentes, que também são chamados homens e mulheres de “fé”, não receberam a
liberação. Eles foram encarcerados, afligidos, atormentados, e inclusive martirizados devido a seu testemunho
do Evangelho (Hebreus 11.36-40). Nós enfocamos na fé para viver, porém Deus revela Seu poder na fé para
morrer. Esta é uma fé que permanece verdadeira nos tempos adversos, não somente nos tempos bons quando
se manifestam poderosas libertações.
O sofrimento também pode entrar em sua vida como resultado da atividade Satânica direta. Isto é evidente na
história de Jó. Este livro trata com a pergunta, “Por que o justo sofre?”
Deus deu testemunho de Jó que ele era um homem justo (Jó 1-2). Jó não sofreu porque ele pecou, segundo
seus amigos alegavam. Eles acreditavam que se Jó se arrependesse, suas circunstância mudariam. Estes
amigos tentaram fazer uma aplicação universal baseada na experiência individual. Seria similar a dizer que
porque Deus libertou Pedro da prisão, ele fará o mesmo com você. Isto não é verdade. Muitos foram martirizados
na prisão apesar de sua grande fé e vidas puras.
Nós devemos ter cuidado quando nós vemos o sofrimento dos outros e os acusamos de pecado, infidelidade ou
incredulidade. A Bíblia ensina que um homem pecador colhe uma colheita amarga devido a semear na corrupção
da carne (Gálatas 6.8).
Porém, o princípio de semear e segar não pode usado para explicar o sofrimento do inocente. Jó não sofreu
devido a alguma coisa que ele fez. Ele era um homem justo. Este foi o testemunho de Deus sobre Jó, o próprio
testemunho dele, e sua reputação perante os homens. Por detrás das cenas, no mundo espiritual, estava a
Há uma guerra que acontece no mundo espiritual acima de você. Essa guerra se manifesta nas circunstâncias
difíceis que você tem experimentado no mundo natural. Uma verdade importante e evidente no sofrimento de Jó
é que nada pode entrar na vida de um crente sem o conhecimento de Deus. Deus não causa o sofrimento. Ele
é infligido por Satanás, porém, seus limites são fixados por Deus.
A quinta maneira pela qual o sofrimento entra em sua vida é devido ao seu próprio pecado. Jonas é um exemplo
de tal sofrimento. Em sua desobediência a Deus, Jonas seguiu na direção oposta de Nínive, a cidade aonde ele
deveria ter ido pregar o arrependimento. Ele experimentou uma terrível tempestade no mar e terminou na barriga
de um grande peixe devido a seu próprio pecado (Jonas 1-2).
O problema sempre deve ser tratado como um chamado para considerar seus caminhos e examinar seu coração
perante Deus. Assim como Jonas, você pode estar sofrendo devido a seu próprio pecado. A Bíblia revela que
Deus castiga aqueles que vivem em desobediência a Sua Palavra. Castigar significa disciplinar, reprovar, e
corrigir:
“Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza;
ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de
justiça” (Hebreus 12.11).
Deus usa o sofrimento para corrigi-lo e devolvê-lo à Sua vontade para sua vida:
“Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra... Foi-me bom ter eu
passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos. Bem sei, ó SENHOR, que os
teus juízos são justos e que com fidelidade me afligiste” (Salmos 119.67, 71, 75).
Porém, o problema necessariamente não é um sinal de estar fora da vontade de Deus. A Bíblia declara que
“muitas são as aflições do justo” (Salmos 34.19). Quando você sofre inocentemente e não devido a seu próprio
pecado, você deve manter uma atitude apropriada para com o sofrimento. A prova real de sua espiritualidade é
como você responde no dia da dor:
“Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena” (Provérbios 24.10).
A Bíblia descreve a atitude que você deve ter quando você sofre como um crente dentro da vontade de Deus.
Você não deve estar envergonhado:
“Mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse
nome” (1 Pedro 4.16).
Você deve encomendar sua alma (seu sofrimento) a Deus, sabendo que Ele opera todas as coisas para seu
bem:
“Por isso, também os que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem a sua alma ao
fiel Criador, na prática do bem” (1 Pedro 4.19).
Você deve estar contente quando você sofre segundo a vontade de Deus:
“E eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer
afrontas por esse Nome” (Atos 5.41).
“A fim de que ninguém se inquiete com estas tribulações. Porque vós mesmos sabeis que
estamos designados para isto” (1 Ts 3.3).
“Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos,
como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos
na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na
revelação de sua glória, vos alegreis exultando” (1 Pedro 4.12-13).
“Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus” (2 Tm 2.3).
“Perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos” (veja também
versículos 10-18).
Paulo viu o sofrimento como um servo... Ele disse que ele “produz para nós”.
OS BENEFÍCIOS DO SOFRIMENTO
SUA FÉ É PROVADA:
No mundo espiritual, tudo é baseado na fé. É por isso que a força de sua fé deve ser provada:
“Para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro
perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus
Cristo” (1 Pedro 1.7).
É uma prova de fé quando você ora como Jesus fez, para que Deus passe o cálice de sofrimento, e ainda assim
Ele não passa. Ao contrário, você é forçado a beber profundamente de seu sofrimento. Porém, a fé aprenderá
que nossas orações não estão sem resposta apenas porque elas não são respondidas da maneira que nós
queremos.
VOCÊ PODE CONFORTAR OUTROS:
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de
toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar
os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos
contemplados por Deus” (2 Co 1.3-4).
“Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na
Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida.
Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós,
e sim no Deus que ressuscita os mortos” (2 Co 1.8-9).
“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus
e não de nós” (2 Co 4.7).
“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a
tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança”
(Romanos 5.3-4).
“Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes
sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar” (1
Pedro 5.10).
Estas qualidades o conformam a imagem de Jesus que é o plano de Deus para você (Romanos 8.28-29; Hebreus
2.10, 18).
Quando os discípulos vieram a um homem que havia sido cego desde o nascimento, eles perguntaram quem
era responsável por sua condição. Era o pecado de seus pais ou do próprio homem? Jesus respondeu:
“Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as
obras de Deus” (João 9.3).
“Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De
boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de
Cristo” (2 Co 12.9).
O sofrimento resulta em que tudo o que é instável em sua vida é lançado fora. Você deixa de depender das
pessoas, programas, ou de coisas materiais porque isto tudo falta em seu tempo de necessidade.
“Aquele, cuja voz abalou, então, a terra; agora, porém, ele promete, dizendo: Ainda uma vez
por todas, farei abalar não só a terra, mas também o céu. Ora, esta palavra: Ainda uma vez
por todas significa a remoção dessas coisas abaladas, como tinham sido feitas, para que as
coisas que não são abaladas permaneçam” (Hebreus 12.26-27).
Durante as tormentas da vida, tudo que não está construído em Deus e Sua Palavra passará (Salmos 119.89 e
Mateus 7,24-27).
“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima
de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem;
porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas” (2 Co 4.17-18).
“Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos,
como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos
na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na
revelação de sua glória, vos alegreis exultando” (1 Pd 4.12-13).
“E se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez, nos
negará” (2 Tm 2.12).
“Despreocupado esteve Moabe desde a sua mocidade e tem repousado nas fezes do seu
vinho; não foi mudado de vasilha para vasilha, nem foi para o cativeiro; por isso, conservou
o seu sabor, e o seu aroma não se alterou” (Jeremias 48.11).
Porque Moabe não havia experimentado o penoso processo semelhante ao que é necessário para desenvolver
o bom vinho, a nação não mudou. Porque Moabe estava descansado e estabelecido em prosperidade a nação
não se desenvolveu e amadureceu espiritualmente. Por conseguinte, não houve nenhuma mudança. Seu aroma
permaneceu nele.
O sofrimento livra você da velha natureza. Enquanto você é agitado, apurado e vertido fora, seu aroma espiritual
muda de carnal para espiritual.
Você quer ser usado por Deus. Você deseja ser mais como Jesus e ser um vaso escolhido para Seu uso. Deus
responda a sua oração através do sofrimento:
“Eis que te acrisolei, mas disso não resultou prata; provei-te na fornalha da aflição” (Isaías
48.10).
É através da aflição que você se move além do chamado como um filho de Deus para tornar-se um escolhido de
Deus. A aflição segundo a vontade de Deus o refina para Seu uso assim como os metais são refinados no forno
do mundo natural.
“Se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez, nos negará”
(2 Timóteo 2.12).
Jesus disse:
“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e,
mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso
galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós” (Mateus
5.10-12).
“As palavras do SENHOR são palavras puras, prata refinada em cadinho de barro, depurada
sete vezes” (Salmos 12.6).
O SOFRIMENTO O ALARGA:
“... na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Salmos
4.1 - Revista e Corrigida).
Você passa a conhecer Deus em uma base mais íntima através do sofrimento. Jó, que sofreu muito, aprendeu
esta verdade e disse...
“Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me
arrependo no pó e na cinza” (Jó 42.5-6).
Alguns de nós conhecemos Deus só de segunda mão. Quando você está experimentando as bênçãos de vida,
Deus é freqüentemente um luxo em lugar de uma necessidade. Porém, quando você tem uma necessidade real,
Deus se torna uma necessidade.
Jó veio a conhecer a Deus mais intimamente através do sofrimento. Antes de seu sofrimento, Jó conheceu a
Deus através da teologia. Depois, ele O conheceu pela experiência.
Você somente pode vir a conhecer a Deus no poder da ressurreição através da íntima comunhão do sofrimento.
Ao longo de sua prova, Jó questionou a Deus sobre a causa de seu sofrimento. Não é errado questionar a Deus.
Jesus sabia que o propósito pelo qual Ele havia entrado no mundo era morrer pelos pecados de toda a
humanidade. Todavia em Sua hora de sofrimento Ele clamou: “Deus meu, Deus meu, por que me
desamparastes?” É o que vem depois do questionamento que é importante. Continuando, as palavras de Jesus
foram “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito!”
“Eis que me matará, já não tenho esperança; contudo, defenderei o meu procedimento” (Jó
13.15).
“Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido
este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus” (Jó 19.25-26).
“Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento”
(Provérbios 3.5).
Deus pode revelar alguns dos propósitos em seu sofrimento, porém é possível que você nunca o compreenda
totalmente:
“As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos
pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras
desta lei” (Deuteronômio 29.29).
Há algumas coisas confidenciais que só pertencem ao Senhor. Como Jó, você talvez nunca possa entender
todos os propósitos de seu sofrimento:
“Os passos do homem são dirigidos pelo SENHOR; como, pois, poderá o homem entender o
seu caminho?” (Provérbios 20.24).
Quando Deus finalmente falou com Jó, Ele usou vários exemplos da natureza que Jó não poderia explicar. Deus
enfatizou que se Jó não pudesse entender o que poderia ver no mundo espiritual.
Quando Jó esteve cara a cara com Deus, já não lhe importava que ele não tinha uma resposta a suas perguntas
sobre o sofrimento. Ele já não estava controlado e atormentado pelo raciocínio humano. Ele substituiu as
perguntas, não com as respostas, porém com a fé. Quando você passa a conhecer a Deus intimamente através
do sofrimento, você se vê como você realmente é. Você já não conhece a Deus de segunda mão. Esse encontro
face a face com Deus faz o que os argumentos e discussões não podem fazer.
Quando Jó estava de pé diante de Deus, ele não tinha nenhuma resposta nova. Ele não obteve nenhum fato
novo sobre seu sofrimento. Porém, ele substituiu as perguntas pela fé. Jó havia estado na presença direta de
Deus, e essa experiência não deixou nenhum lugar para perguntas ou dúvidas.
AS TORMENTAS DA VIDA
O sofrimento às vezes se compara a uma tormenta natural. Quando você sofre, você experimenta uma tormenta
- espiritualmente falando. Esta tormenta pode afetá-lo mentalmente, espiritualmente, fisicamente, materialmente,
ou emocionalmente.
A Bíblia registra uma tormenta que os discípulos de Jesus experimentaram. Leia a história em sua Bíblia em
Marcos 4.35-41. Esta tormenta foi um ataque de Satanás. Jesus havia dito aos discípulos que fossem ao outro
lado. Jesus estava com eles no barco. Satanás estava tentando impedi-los de chegar à outra margem devido às
obras miraculosas que seriam feitas no país dos Gadarenos (Marcos 5). Jesus assumiu autoridade sobre a
tormenta. Ele repreendeu os poderes do inimigo. A calma retornou ao mar e eles continuaram sua jornada sem
impedimentos.
Uma tormenta de Satanás é algo que tenta impedi-lo de cumprir a vontade de Deus para sua vida. Não é nenhum
sofrimento que resulta de sua desobediência. Este tipo de sofrimento também não é segundo a vontade de Deus.
Deus não quer que nada impeça Seu plano para você. Quando você enfrenta este tipo de tormenta, exercite
autoridade sobre o inimigo. Jesus lhe tem dado poder sobre todo o poder de Satanás.
Há duas outras histórias de tormentas naturais registradas na Bíblia que ilustra o sofrimento como castigo pelo
pecado e o sofrimento segundo a vontade de Deus. Leia a história de Jonas e a tormenta no capítulo primeiro
de Jonas. Leia a história de Paulo e a tormenta em Atos 27. Depois estude o seguinte gráfico:
Há diferenças entre passar por uma tormenta da vida dentro da vontade de Deus e experimentar uma tormenta
fora da vontade de Deus. Quando você entra na tormenta fora da vontade de Deus, esta é uma situação que
você criou. Por exemplo, um crente que se casa com uma pessoa não salva experimentará problemas porque
ele tem violado um princípio bíblico.
Quando você causa uma tormenta, é porque você violou a vontade de Deus e está em desobediência a Seus
mandamentos. Frequentemente você nem mesmo está consciente da gravidade de sua situação. Você dorme
espiritualmente enquanto a tormenta aumenta sua fúria ao seu redor. A benção de Deus não está em você, e
aqueles ao redor de você ficam com medo. Esta tormenta não é um ataque de Satanás. É a disciplina de Deus
que o ama e deseja devolvê-lo na conformidade de Sua vontade. Você pode confessar as promessas de “poder
sobre o inimigo”, porém isto não mudará a situação.
Quando você reconhece uma tormenta de sofrimento como sendo o resultado da desobediência à voz de Deus,
há somente um remédio: Peça o perdão de Deus!
Porém quando você sofre segundo a vontade de Deus, a situação é diferente. Você sofre não por causa de
alguma falta ou pecado de si mesmo. Você pode ser um remédio aos problemas ao redor de você em lugar de
uma causa. Assim como Paulo, você pode assumir a direção espiritual porque a benção de Deus está em você.
Você pode trazer estímulo a outros porque você é uma solução para a tormenta em vez de ser a causa dela.
Você não deve sair fora do navio ou correr do problema. Você deve permanecer no “barco” deste tipo de
sofrimento, pois essa é a vontade de Deus.
Quando você sofre segundo a vontade de Deus, você deve compreender que você não está sozinho:
“Resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo
na vossa irmandade espalhada pelo mundo” (1 Pedro 5.9).
As tormentas da vida são invitáveis e ingovernáveis, como ilustrado pela parábola das duas casas em Mateus
7.24-27. As tormentas virão sobre aqueles que têm construído suas vidas na Palavra de Deus assim como sobre
aqueles que não tem feito assim. O fundamento da vida de um homem é o que determinará o resultado da
tormenta.
“Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm
3.12).
“Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele”
(Filipenses 1.29).
“Sinal evidente do reto juízo de Deus, para que sejais considerados dignos do reino de Deus,
pelo qual, com efeito, estais sofrendo” (2 Ts 1.5).
“Pois, quando ainda estávamos convosco, predissemos que íamos ser afligidos, o que, de
fato, aconteceu e é do vosso conhecimento” (1 Ts 3.4).
“Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do
meu nome” (Mateus 24.9).
“Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me
perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra,
também guardarão a vossa” (João 15.20).
Parte do plano de acompanhamento no estabelecimento de igrejas primitivas foi ensinar aos crentes que eles
experimentariam o sofrimento. Isto foi perdido em muitas igrejas hoje:
“e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim” (Mateus 10.38).
“Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue,
tome a sua cruz e siga-me” (Mateus 16.24).
“Um irmão entregará à morte outro irmão, e o pai, ao filho; filhos haverá que se levantarão
contra os progenitores e os matarão” (Mateus 10.21).
“Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz
e siga-me” (Lucas 9.23).
“E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo” (Lucas
14.27).
QUANDO A TORRENTE SECA
Há uma história interessante no Antigo Testamento sobre um homem que experimentou o sofrimento dentro da
vontade de Deus. Essa é a história de Elias. Elias experimentou todos os tipos de sofrimento quando ele
profetizou a mensagem do Deus de Israel. Porém a história em particular que nós queremos enfocar se encontra
em 1 Reis 17. Leia esta história em sua Bíblia antes de continuar com a lição.
Quando Deus dirigiu Elias à Torrente de Querite, Ele o sustentou milagrosamente. Os corvos vieram alimentá-
lo, e a torrente proporcionou água fresca por um tempo quando a nação estava experimentando seca e fome.
Porém, com o tempo, a torrente secou. Por que Deus enviaria Elias à uma torrente de águas que Ele sabia que
secaria?
A vontade de Deus às vezes envolve torrentes secas. Porém quando nós experimentamos tais dificuldades isto
não significa que nós perdemos a vontade de Deus. Elias não havia perdido a vontade de Deus. O Senhor levou
Elias para Querite. Ele desfrutou de suas águas. Suas necessidades foram supridas. Ele foi abençoado por Deus.
Porém quando chegou o tempo para seguir, Deus permitiu que a torrente secasse. Isto conseguiu a atenção de
Elias.
Talvez Deus o tenha dirigido para uma “Torrente de Querite” na vida. Você sabe que você ouviu a Sua voz de
direção. Ele abençoou sua torrente. Suas necessidades foram supridas e você se alegrou nas bênçãos de Deus.
Porém, a torrente secou. Talvez você já não experimente mais o fluir do poder de Deus. Talvez as pessoas se
voltaram contra você. Talvez a liderança sobre você reprimiu a torrente e deteve seu fluxo. Seja qual for a razão,
sua linda torrente secou.
Quando as torrentes de águas secam, você pode fazer uma de duas coisas:
1. Você pode sentar-se nas margens (espiritualmente falando) e pode queixar-se de seu destino. Você pode
gastar o resto de sua vida perguntando-se por que isto aconteceu e chorar sobre a sua “cama de folhas secas”.
2. Você pode compreender que tão certamente quanto Deus o trouxe a esta torrente, Ele está agora pronto para
levá-lo a uma nova dimensão de Sua vontade. Ele está ganhando sua atenção através da torrente seca.
Se as torrentes nunca secassem... se Deus nunca permitisse os tempos difíceis... Ele nunca conseguiria nossa
atenção. Como Elias, nós ficaríamos exatamente onde estamos e nunca seguiríamos em direção às novas
coisas. Nós nunca nos moveríamos mais além das margens de segurança de nossas torrentes. As torrentes
secas levam para coisas maiores. Antes da experiência de Querite, Elias só havia ministrado aos indivíduos.
Depois deste encontro edificador, Elias ministrou às multidões. Ele estava de pé no Monte Carmelo e proclamou
diante da nação de idólatras que Deus era o Deus vivo e verdadeiro.
Quando você enfrenta as torrentes secas, sua fé não deve falhar. Você está nas margens para receber nova
direção de Deus. Não questione as “camas de folhas secas”. Siga adiante para a próxima dimensão do plano de
Deus.
TESTE O SEU CONHECIMENTO
2. Quais são as cinco maneiras pelas quais o sofrimento pode entrar na vida de um crente?
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4. Liste três das atitudes positivas que o crente deve ter ao experimentar o sofrimento:
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OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
“Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos
ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele” (Isaías 30.21).
INTRODUÇÃO
Neste curso você tem aprendido muito sobre conhecer a voz de Deus. Você aprendeu os pré-requisitos para
conhecer a voz de Deus. Você aprendeu o significado e o padrão da vontade de Deus e as maneiras pelas quais
Deus se comunica com o homem.
Você foi advertido sobre as maneiras não-bíblicas de buscar a direção e recebeu as diretrizes para tomar
decisões com respeito às práticas questionáveis. Você estudou um modelo bíblico para fazer decisões e
aprendeu o que fazer quando você falha em fazer a vontade de Deus. Você também estudou sobre o sofrimento
e como ele e se relaciona à vontade de Deus.
Este último capítulo apresenta as seis fases através das quais você passará na revelação de um plano de Deus.
Você experimentará estas fases enquanto você aprende a caminhar na vontade de Deus.
Em um desconcertado e mal governado mundo, Deus promete o conhecimento por revelação a Seus seguidores.
Isto significa que Ele revelará os planos divinos, sabedoria, e conhecimento nas circunstâncias da vida:
“Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos
ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele” (Isaías 30.21).
Quando Deus revela um plano, há seis fases através das quais você passa no desenvolvimento dessa revelação.
Estas fases são evidentes em Lucas 1.26-27. Leia esta passagem antes de continuar com resto desta lição. Este
texto bíblico registra a revelação de Deus dada a Maria de que ela se tornaria a mãe do Messias, Jesus Cristo.
Nesta história há seis fases através das quais Maria passa enquanto o plano de Deus se revela a ela. Estas
fases podem ser observadas na revelação de qualquer plano de Deus para o homem. Elas são fases através
das quais você passará enquanto você recebe conhecimento por revelação de Seu plano para sua vida.
FASE UM - PERTURBAÇÃO:
“E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Alegra-te, muito favorecida! O Senhor é contigo.
Ela, porém, ao ouvir esta palavra, perturbou-se muito e pôs-se a pensar no que significaria
esta saudação” (Lucas 1.28-29).
Talvez você esteja questionando as circunstâncias confusas ao seu redor. Você está sendo turbado na primeira
fase de revelação.
“Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que
conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus” (Lucas 1.30-31).
Quando Deus ganha sua atenção através da perturbação, então Seu plano a você. Esta é a segunda fase de
revelação:
Um espírito turbado levou Maria a enfocar sua atenção, então Ele revelou Seu plano. Ela seria a mãe do Messias,
Jesus Cristo.
“Então, disse Maria ao anjo: Como será isto, pois não tenho relação com homem algum?”
(Lucas 1.34).
Maria hesitou em aceitar esta grande revelação. Ela questionou, “Como pode ser?” Quando Deus revela uma
nova direção para sai vida, freqüentemente, você se angustia. Você pode sentir-se incapaz. Você pode sentir
que é um passo de fé demasiadamente grande para tomar. Você pensará em razões racionais pelas quais o
plano pode não funcionar. Você duvidará e questionará a Deus.
Algumas pessoas hesitam por muito mais tempo do que outras. Algumas pessoas gastam anos na fase de
hesitação, inventando desculpas e razões pelas quais elas não podem aceitar a revelação que Deus tem dado.
Porém, se você não continua avançando além da vacilação, você nunca verá o cumprimento da revelação de
Deus.
“Então, disse Maria: Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua
palavra. E o anjo se ausentou dela” (Lucas 1.38).
Maria passou rapidamente da vacilação à resignação ao plano de Deus. Isto significa que ela resigna sua vontade
própria e aceita o plano de Deus. Ela deixa seus próprios planos e desejos e aceita a nova direção para sua vida.
“Bem-aventurada a que creu, porque serão cumpridas as palavras que lhe foram ditas da
parte do Senhor” (Lucas 1.45).
Na fase de comprovação, Deus comprova ou confirma Seu plano. Maria fica grávida e a revelação é comprovada
em seu próprio corpo. Se você renuncia sua vontade pela revelação do plano de Deus, não demorará até que
você receba a comprovação desse plano.
Como você aprendeu neste curso, seguir o plano de Deus não significa que você estará sem problemas. No
mundo natural, Maria tinha um problema real. Ela estava grávida sem estar casada. Porém, o plano de Deus é
maior que qualquer sofrimento temporal envolvido.
Neste curso, você tem recebido as diretrizes para conhecer a voz de Deus. Quando você escutar esta voz,
recorde Sua promessa:
“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz
e não de mal, para vos dar o fim que desejais” (Jeremias 29.11).
“Pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes
da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima” (Apocalipse 7.17).
Deus não está calado. Se você escutar, Sua voz pode ser ouvida sobre o ruído e confusão de todas as vozes da
terra. Deus fala e você pode conhecer a Sua voz:
“Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o grande
Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança, vos aperfeiçoe em todo o bem, para
cumprirdes a sua vontade, operando em vós o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo,
a quem seja a glória para todo o sempre. Amém!” (Hebreus 13.20-21).
Estude o modelo das seis fases de revelação nas vidas de Moisés e Gideão:
Gideão: Juízes 6
CAPÍTULO UM:
1. João 10:27.
2. A Palavra "rhema" de Deus é a palavra viva comunicada para satisfazer uma necessidade específica. Pode
ser dada pela Palavra escrita de Deus, um sermão, dons espirituais, ou através de uma voz interior em seu
espírito.
3. A Palavra “logos” de Deus é a Palavra escrita de Deus contida na Santa Bíblia. Nada pode ser adicionado ou
retirado dela.
4. Se você vem a conhecer a voz de Deus, você conhecerá Sua vontade quando Ele falar a você.
6. O plano geral de Deus para sua vida, direção para fazer opções sábias, e direção para as circunstâncias da
vida.
7. Sempre está de acordo com o “logos” ou a Palavra escrita de Deus como registrado na Bíblia.
8. O pecado.
CAPÍTULO DOIS:
1. Romanos 12:1-2.
2. Pré-requisito significa algo que exigido que seja feito antes que você possa fazer algo mais.
3. Os pré-requisitos para conhecer a voz de Deus incluem: a experiência do novo nascimento, habitação do
Espírito Santo, maturidade espiritual, e transformação.
4. Direção. O Espírito Santo revela a vontade de deus falando-lhe em seu espírito interior.
5. Reconhecer-se pecador, confessar seus pecados, arrepender-se e aceitar a Jesus Cristo como seu Salvador.
7. Significa ganhar a maturidade em coisas que pertencem ao mundo espiritual, crescer espiritualmente.
1. João 6:38.
2. O amor.
CAPÍTULO QUATRO:
1. Jeremias 10:23.
2. A palavra "emulação" significa copiar outros para igualá-los ou superá-los. Provém de um espírito de rivalidade
e é uma forma de ciúmes.
CAPÍTULO CINCO:
1. Efésios 1:9-11.
2. As duas divisões da vontade de Deus discutidas neste capítulo são a que se revela em Sua Palavra escrita e
que não se revela em Sua Escrita.
3. O princípio que se aplicaria a esta decisão se encontra em 2 Coríntios 6:14-15. Os crentes não devem ser
ungidos junto com os incrédulos.
5. Falso.
6. O diagrama A.
CAPÍTULO SEIS:
3. A Palavra escrita de Deus, milagres, a oração, sonhos, circunstâncias, voz audível, portas abertas e fechadas,
a voz interna do Espírito Santo, anjos, dons do Espírito Santo.
CAPÍTULO SETE:
1. Provérbios 3:5-6.
2. Paz.
4. Para refletir Deus em seu pensamento, palavra, e fatos. Para dar-lhe o primeiro lugar em sua vida.
5. Ore, Investigue as Escrituras, escute a voz interior do Espírito Santo, Busque o conselho cristão, analise as
circunstâncias, use as chaves bíblicas para a direção, escolha o caminho da sabedoria.
CAPÍTULO OITO:
1. 1 Coríntios 10:31.
2. As práticas questionáveis não são especificamente atividades ou condutas mencionadas na Palavra de Deus,
como fazer o que certo ou desviar-se.
3. Glorifica Deus? Qual é sua motivação? É necessário? Promoverá o crescimento espiritual? É um hábito
escravizador? É um compromisso? Levará à tentação? Tem aparência do mal? Viola sua consciência? Como
afetará aos outros?
4. Um “irmão mais fraco” é um crente que, devido à debilidade na fé, conhecimento ou consciência pode ser
afetado pelo exemplo de um irmão mais forte. Ele pode ser influenciado a pecar contra sua consciência ou seu
progresso espiritual pode ser impedido.
5. Um crente “mais forte” é alguém que, devido a sua compreensão da liberdade cristã em certas áreas e por
força de sua convicção, exerce liberdade com boa consciência. Ele não se influencia pelas opiniões diferentes
dos outros.
6. Distinga entre as questões de mandamento e liberdade; cultive suas próprias convicções; permita que os
outros exerçam a liberdade para determinar suas próprias convicções; limite sua liberdade pelo amor; resolva
todas as ofensas.
CAPÍTULO NOVE:
1. Provérbios 16:9.
1. Salmos 81:13.
4. Reconheça seu fracasso; arrependa-se; reconheça o ponto da saída da vontade de Deus; volte para corrigir
o erro; revelação: busque a Deus e aja na nova direção.
CAPÍTULO ONZE:
1. 1 Pedro 4:19.
2. Outros ao redor de você; as circunstâncias da vida; seu ministério; a atividade satânica direta; seu próprio
pecado.
5.
a. Falso; b. Falso; c. Falso; d. Verdadeiro; e. Verdadeiro; f. Falso; g. Verdadeiro; h. Falso
CAPÍTULO DOCE:
1. Isaías 30:21.
CURSO DE MATURIDADE NO
ESPÍRITO.
MÓDULO III
PRINCÍPIOS DE PODER
Este curso é parte do INSTITUTO BÍBLICO TEMPO DE COLHEITA, um programa elaborado para equipar os
crentes para uma efetiva colheita espiritual. O tema básico do treinamento é ensinar o que Jesus ensinou, aquilo
que ao chamar pescadores, coletores de impostos, e etc., transformou-os em cristãos reprodutivos que
alcançaram o mundo com o Evangelho em demonstração de poder.
Este manual é um simples curso dos diversos módulos do currículo que conduz os crentes da visualização
através da depuração, multiplicação, organização e mobilização para alcançar o objetivo da evangelização.
CONTEÚDO
PRINCÍPIOS DE PODER
Objetivos do Curso:
1. A Vida Depois da Religião
2. A Fonte de Poder
3. O Desafiante Enganador
4. "Nunca Um Homem Falou Como Ele"
5. A Autoridade Delegada
6. Os Propósitos do Poder
7. Princípio de Poder Um: O Poder do Evangelho
8. Princípio de Poder Dois: O Poder do Espírito Santo
9. Princípio de Poder Três: O Poder do Amor
10. Princípio de Poder Quatro: A Unção de Poder
11. Princípio de Poder Cinco: Poder, Fé, e Obras
12. Princípio de Poder Seis: Poder no Nome de Jesus
13. Princípio de Poder Sete: O Poder da Oração
14. Princípio de Poder Oito: O Poder da Palavra
15. Princípio de Poder Nove: Poder da Autoridade
16. Princípio de Poder Dez: O Poder de Sua Ressurreição
17. Princípio de Poder Onze: O Poder do Sofrimento
18. Como Experimentar o Poder de Deus
19. Falta de Poder
20. Enfrentando Oposição
Respostas da Seção Teste o Seu Conhecimento
FORMATO DO MANUAL
Objetivos: Estes são os objetivos que você deve alcançar ao estudar o capítulo. Leia-o antes de começar a
lição.
Conteúdo do Capítulo: Estude cada seção. Use sua Bíblia para procurar as referências bíblicas não transcritas
no manual.
Teste o Seu Conhecimento: Faça este teste depois de você terminar de estudar o capítulo. Tente responder as
questões sem usar sua Bíblia ou este manual.
Para Estudo Adicional: Esta é a seção final de cada capítulo. Ela estimula o estudo independente do aluno.
Exame Final: Se você está registrado neste curso para receber créditos e Diploma, você deverá solicitar um
exame final ao término deste curso. Após a conclusão do exame, você deverá retorná-o a nós para receber os
créditos que lhe darão ao Diploma e que também servirão para você avançar em seus estudos posteriormente.
PRIMEIRA REUNIÃO:
Distribua os Manuais aos Estudantes: Introduza o título do manual, o formato e os objetivos do curso
proporcionados nas primeiras páginas do manual.
Faça a Primeira Tarefa: Os estudantes lerão os capítulos determinados e farão o teste para a próxima reunião.
O número de capítulos que você ensinará em cada sessão dependerá do tamanho do capítulo, conteúdo e das
habilidades de seu grupo.
Abrindo: Ore. Dê as boas-vindas e matricule a qualquer novo aluno e também dê o manual. Veja quem está
presente ou ausente. Tenha um tempo de adoração e louvor.
Lição: Discuta cada seção do capítulo usando os TÍTULOS EM LETRAS MAIÚSCULAS E EM NEGRITO como
um esboço do ensinamento. Peça aos estudantes que façam perguntas ou comentários sobre o que eles têm
estudado. Aplique a lição às vidas e ministérios de seus estudantes.
Teste: Reveja com os estudantes o teste que eles completaram. (Nota: Se você não quer que os estudantes
tenham acesso às respostas, você pode tirar as páginas com as respostas que se encontram no final de cada
manual).
Para Estudo Adicional: Você pode fazer estes projetos numa base individual ou em grupo.
Exame Final: Se o grupo está matriculado neste curso para os créditos e Diploma você recebeu um exame com
este curso. Dê uma cópia para cada estudante e administre o exame na conclusão deste curso.
Edição,
Você necessitará apenas de um exemplar da Bíblia, preferencialmente a Edição Revista e Atualizada, 2
mas outras versões também poderão ser usadas, embora isto talvez represente alguma
pequena dificuldade para o aluno acompanhar os textos bíblicos deste curso.
Módulo: Multiplicação
Curso: Princípios de Poder
INTRODUÇÃO
Jesus disse aos líderes religiosos dos tempos do Novo Testamento...
A verdade do Evangelho é dupla. Primeiro, é a Palavra de Deus como revelada na Bíblia Sagrada. Para conhecer
as Escrituras você deve estudar, deve entender e deve aplicá-las. Porém, a verdade do Evangelho é mais do
que as Escrituras. Também é o poder de Deus. Para conhecer o poder de Deus, você deve entender e deve
aplicar os princípios de poder. O poder de Deus deve tornar-se uma realidade em sua vida através da experiência.
A Igreja Primitiva nasceu em uma demonstração do poder de Deus, não através de grandes oradores ou de
debate teológico. Paulo escreveu:
Porque o reino de Deus consiste não em palavra, mas em poder (1 Coríntios 4.20).
Jesus deixou aos crentes com uma grande missão o mundo com o Evangelho do Reino. Esta tarefa não será
alcançada exclusivamente por Palavras. Como a Igreja Primitiva, deve haver também uma demonstração do
poder de Deus.
Muitas pessoas conhecem a Palavra de Deus, porém não têm experimentado o poder de Deus. Elas realmente
não entendem o poder do Evangelho. Muitos ministros hoje são bem educados. Eles pregam com palavras
atraentes de sabedoria do homem, porém não há nenhuma demonstração do Espírito Santo e de poder.
Em algumas igrejas o miraculoso foi substituído pelo raciocínio humano que demanda uma explicação lógica
para tudo o que acontece. O poder tem sido substituído pelo debate teológico sobre se o miraculoso é para hoje
ou somente para a Igreja Primitiva. Quando a razão e o debate tomam o lugar do miraculoso, o fluxo da vida de
Deus é substituído pela religião feita pelo homem. As pessoas já tiveram sua fartura de religião e de seus rituais
acompanhantes. Elas querem experimentar a realidade. Elas necessitam dar testemunho da manifestação visível
do poder de Deus. Se sua fé deve estar firmada no poder de Deus em lugar da sabedoria do homem, você deve
experimentar o mesmo fluxo de poder que a Igreja Primitiva experimentou.
Nós temos falado de trabalhar para Deus. Nós planejamos nosso ministério e pedimos a Deus que o abençoe.
Porém, o método bíblico de ministério eficaz é o Senhor trabalhando conosco, confirmando Sua Palavra com
sinais miraculosos.
O mundo não está interessado no que você tem feito para Deus. O mundo é atraído a Jesus quando ele vê
resultados visíveis do poder do Evangelho que tem mudado sua vida. O mundo é atraído pela demonstração de
poder espiritual enquanto o Senhor trabalha com você para confirmar Sua Palavra com os sinais miraculosos.
Os princípios de poder ensinados neste curso lhe permitem que você experimente o poder espiritual ensinado
na Bíblia. Este curso responde ao lamento do coração daqueles que têm fome pela realidade em lugar da
religião. Ele o transformará de um expectador em um demonstrador do poder de Deus.
OBJETIVOS DO CURSO
CAPÍTULO UM
A VIDA DEPOIS DA RELIGIÃO
OBJETIVOS:
VERSÍCULOS-CHAVE:
Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de
ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água. Assim, eu te
contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória (Salmos 63.1-2).
INTRODUÇÃO
Assim como há um suor enganoso e um calor que vem sobre um homem que está morrendo de frio por estar à
beira da morte, assim também acontece no mundo do espírito. Há uma insensibilidade e uma atitude indiferente
quando as pessoas estão morrendo espiritualmente.
A religião é o esforço do homem para conhecer a Deus. Ela consiste apenas de rituais e regulamentos, trabalhos
e palavras sem poder. A religião traz a morte espiritual.
O poder de Deus é a demonstração visível de Seu desejo de revelar-se ao homem. O poder espiritual é o Reino
de Deus em ação. Traz a vida espiritual.
Muitos têm experimentado a religião. Eles têm se unido a vários cultos e denominações. Estas organizações os
têm acalmado em uma atitude espiritual indiferente. Eles não têm experimentado o poder do Evangelho que pode
mudar suas vidas. Eles estão derrotados e desencorajados, enfermos e feridos. Eles estão morrendo
espiritualmente. Seu lamento do coração é como aquele do Salmista Davi que escreveu...
Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de
ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água. Assim, eu te
contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória (Salmos 63.1-2).
O poder político é celebrado por aqueles no comando de organizações, tribos, povos, cidades, estados,
províncias e nações inteiras.
O poder físico é possuído pelos homens fortes, muitos dos quais se tornam atletas profissionais.
O poder financeiro é celebrado pelos banqueiros e homens de negócios que lideram as corporações e os
grandes impérios financeiros.
O poder militar é usado pelos grandes exércitos para defender e ganhar novos territórios.
O poder da energia serve ao homem de muitas maneiras que vão desde um simples fogo ao calor, servindo
uma cidade inteira com eletricidade.
Todos estes são grandes poderes trabalhando em nosso mundo hoje. Porém, o chamado de Jesus não é ao
poder mundano. É ao poder espiritual. Esse é um poder que não pergunta Como posso ser servido?,
porém, Como eu posso servir?.
DIFERENÇA NA ESTRUTURA
Ele disse:
Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam
e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo
contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e
quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do
Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate
por muitos (Mateus 20:25-28).
O chamado de Jesus é para deixar o poder mundano pelo poder espiritual que é dado com o propósito de
servir a um mundo que sofre e que está perdido e agonizante.
PODER ESPIRITUAL
Quando nós falamos de poder neste curso, nós não estamos falando sobre denominações religiosas ou
organizações religiosas feitas pelo homem. Nós não estamos falando da autoridade delegada através de um voto
Quando nós falamos de poder neste curso, nós estamos referindo-nos ao conceito bíblico de poder espiritual. O
significado bíblico da palavra poder é energia espiritual, habilidade, força e vigor. É uma força
sobrenatural que produz obras e milagres poderosos.
Há diversas forças sobrenaturais operando no poder espiritual. A fonte bíblica de poder espiritual é o Deus vivo
e verdadeiro, que é revelado na Bíblia. Deus é uma trindade, uma pessoa composta de Deus o Pai, Deus o Filho
e Jesus Cristo, e Deus o Espírito Santo. Deus o Pai é a fonte do poder:
Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que
não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas
(Romanos 13.1).
Jesus tem delegado o poder espiritual aos crentes. Este poder é experimentado através do Espírito Santo:
Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos
confins da terra (Atos 1.8).
Há outra força de poder espiritual, porém é uma força negativa. É a fonte de poder espiritual maligna e
responsável pela bruxaria, feitiçaria e todas as outras práticas malignas. Essa força é Satanás. Satanás é um
poder espiritual, porém seu poder é maligno, não bom:
Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e
potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças
espirituais do mal, nas regiões celestes (Efésios 6.12).
Você aprenderá mais sobre isto em o Desafiante Enganador do poder de Deus no Capítulo Três
deste curso.
A DEMONSTRAÇÃO DE PODER
Quando Jesus começou Seu ministério público, era um ministério de milagres. Seu ministério não teve êxito
devido a sua grande organização. Ele começou com doze discípulos e acabou com onze. Não teve êxito devido
E muito se maravilhavam da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade
(Lucas 4.32).
Todos ficaram grandemente admirados e comentavam entre si, dizendo: Que palavra é
esta, pois, com autoridade e poder, ordena aos espíritos imundos, e eles saem?
(Lucas 4.36).
Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou
por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque
Deus era com ele (Atos 10.38).
A Igreja Primitiva nasceu em uma demonstração de poder. Eles disseram... Estes que têm transtornado
o mundo chegaram também aqui (Atos 17.6).
A Igreja Primitiva afetou cidades e nações inteiras, porém ela não fez isso exclusivamente através de pregadores.
As pessoas escutaram e suas vidas foram mudadas porque elas testemunharam da demonstração do poder de
Deus:
Quando Pedro chegou em Lida, ele encontrou um homem chamado Enéias que havia estado prostrado na cama
durante oito anos...
Disse-lhe Pedro: Enéias, Jesus Cristo te cura! Levanta-te e arruma o teu leito. Ele,
imediatamente, se levantou. Viram-no todos os habitantes de Lida e Sarona, os
quais se converteram ao Senhor (Atos 9.34-35).
Em Jope, Pedro levantou dos mortos uma mulher chamada Dorcas. Quando este milagre aconteceu...
Isto se tornou conhecido por toda Jope, e muitos creram no Senhor (Atos 9.42).
Cada demonstração miraculosa do poder de Deus enfocou a atenção no Senhor Jesus cristo. Cada encontro de
poder produzia multiplicação da igreja. Influência política não é o que nós necessitamos para alcançar o mundo
com o Evangelho. A Igreja Primitiva não tinha suficiente influência para tirar Pedro da prisão, porém ela tinha
bastante poder para orar.
Mais pregadores não é o que alcançará o mundo. A Igreja Primitiva orou durante dias, pregou alguns minutos e
se salvaram 3.000 almas (Atos 1 e 2). Hoje nós oramos dez minutos, pregamos dez dias de reavivamento, e
vemos somente trinta que são salvos.
Mais dinheiro para o ministério não assegura alcançar o mundo com a mensagem do Evangelho. É verdade que
o dinheiro é importante à obra do ministério, não é o essencial, mas é necessário.
Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou:
em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda! E, tomando-o pela mão direita, o
levantou; imediatamente, os seus pés e tornozelos se firmaram; de um salto se pôs em pé, passou
a andar e entrou com eles no templo, saltando e louvando a Deus (Atos 3.6-8).
O que eles tinham era poder e autoridade no nome de Jesus. Eles não tinham nenhum orçamento de publicidade
para chegar à cidade de Jerusalém. Eles não tinham nenhum folheto impresso ou Bíblia, nenhuma rede de
televisão. Porém, eles tinham o poder. Através da demonstração do poder de Deus, a cidade inteira foi afetada
pela mensagem do evangelho (Atos 3 e 4).
A Igreja Primitiva compreendeu que o Evangelho do Reino não somente era de palavra, mas de poder:
Porque o reino de Deus consiste não em palavra, mas em poder (1 Coríntios 4.20).
O PODER DE ESCOLHA
Quando Deus criou o mundo, Ele fez muitos tipos diferentes de criaturas. Ele fez animais, peixes, e pássaros
(Gênesis 1).
Porém, a maior criação de Deus foi o homem, que foi criado em Sua própria imagem. O homem é único entre
todas as criaturas porque ele tem um corpo, alma e espírito. Ele foi criado para render culto a Deus e ter
comunhão com o Deus vivo e verdadeiro (Gênesis 2 e 3).
O homem, pela criação, é o companheiro de um milagre operado pelo Pai, o Deus vivo e verdadeiro. O homem,
dotado com o sopro de Deus e feito à Sua imagem, tem uma capacidade para o poder diferente de qualquer
outro ser criado. A esfera da operação de milagres deve ser a esfera natural do homem.
O homem tem a mente mais poderosa e inteligente de todas as criaturas de Deus. O homem tem o poder da
opção. O homem pode escolher fazer o bem e o mal. Ele pode escolher obedecer a Deus ou a Satanás.
A primeira tentação do homem por Satanás no jardim do Éden enfocou neste poder de escolha (Gênesis 3). Ao
pecar, uma natureza básica de pecado tem passado dão e Eva a toda humanidade devido a uma escolha errada.
Se o homem deseja experimentar o verdadeiro poder espiritual, ele deve escolher servir a Deus. Desde que
todos são pecadores, todos estão em necessidade de perdão:
Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a
verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo
para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (1 João 1.8-9).
Propondo: Concedei-me também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu
impuser as mãos receba o Espírito Santo (Atos 8.19).
Paulo respondeu:
O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o dom
de Deus. Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é
reto diante de Deus. Arrepende-te, pois, da tua maldade e roga ao Senhor; talvez
te seja perdoado o intento do coração; pois vejo que estás em fel amargura e laço
de iniqüidade (Atos 8.20-23).
O arrependimento é a base de todo poder espiritual verdadeiro. Você nunca experimentará o poder de Deus a
menos que você tenha experimentado primeiro o arrependimento. A salvação do pecado é a maior demonstração
do poder de Deus.
Deus não derrama Seu poder através de vasos pecadores. Ele não trabalha através de pessoas que tentam
melhorar suas vidas através do auto-esforço (Mateus 9.16-17). Deus demonstra Seu poder através de vasos
santos que se arrependeram e estão servindo-o.
Aos crentes é prometido o poder espiritual. Porém, há duas partes em cada promessa de Deus:
A possessão da promessa: você não pode usar o que você não possui. Você deve reivindicar as promessas
de Deus para que elas se tornem em realidade em sua vida.
Você tem o poder a promessa de Deus, a rejeitar ou a ignorar. Muitas pessoas têm rejeitado a promessa de
poder espiritual. Elas crêem que era somente para a Igreja Primitiva. Outros o tem ignorado. Elas leram as
promessas na Bíblia, porém não agem acordo com elas. Estas pessoas não têm a demonstração do poder de
Deus em suas vidas porque elas têm exercitado seu poder de escolha e não tem reivindicado a promessa.
Sempre que há uma promessa na Palavra de Deus que não se cumpre em sua vida, isso não significa que ela
não é verdadeira ou que não é para você. Não interprete a Bíblia baseando-se em sua própria experiência.
Simplesmente porque você não tem experimentado uma promessa de Deus não significa que ela não é uma
promessa verdadeira e válida. A promessa de poder de Deus é um dom de Deus. Porém, você deve escolher
aceitar esse dom ou não.
Por exemplo, muitas promessas de Deus são baseadas no princípio se, então. Deus diz Se você faz uma
certa coisa, então você receberá a promessa. (Veja Deuteronômio 28 como um exemplo deste
princípio).
Para experimentar a promessa de poder espiritual, você deve entender os princípios bíblicos de poder. No mundo
natural, é semelhante a ler as instruções que vêm com um produto para aprender a operá-lo apropriadamente
ou como usar uma receita para aprender a preparar uma certa comida.
Alguém pode dar-lhe um presente encantador no mundo natural. Você poder escolher aceitá-lo. Vem com as
instruções. Você pode ler as instruções e pode entendê-os completamente. Porém, a menos que você use as
instruções para operar o dom, o produto ainda é inútil para você.
Mera compreensão dos princípios bíblicos de poder ensinados neste curso não é suficiente. Você deve aplicar
estes princípios à sua própria vida e ministério.
Muitos crentes não experimentam o poder porque eles nunca conseguem ir mais além do ponto de benção
espiritual. O Espírito Santo começa a mover neles e eles sentem grande alegria. Eles podem expressá-lo
cantando, gritando, dançando ou chorando. Eles são abençoados por Deus e respondem emocionalmente.
Não há nada de errado com isto. A Bíblia está cheia de tais experiências espirituais. Porém, Deus quer mover
Seu povo mais além do ponto da benção para a esfera de poder espiritual, além da emoção para a demonstração.
Há uma história no Antigo Testamento que ilustra esta verdade. Também ilustra o vínculo entre uma promessa
e a possessão dessa promessa. A nação de Israel viajou durante muitos meses, desde o Egito através do deserto
até a terra que Deus lhes prometeu. Quando eles chegaram perto desta terra prometida, Moisés enviou espías
para explorar a terra. Dez dos espias voltaram com um relatório negativo. Eles disseram que havia gigantes na
terra e não havia nenhuma maneira de Israel entrar para possuir a terra. Somente dois espias insistiram com as
pessoas que poderiam entrar e possuir a terra e, de fato, a possuíram como Deus havia prometido.
Israel escolheu escutar o relatório negativo. Devido a isto, ainda que foi somente uma jornada de onze dias de
onde estavam acampados até a Terra Prometida, Israel levou quarenta anos para fazer a jornada (Deuteronômio
1.2).
Deus levou Israel até o ponto da bênção. Eles estavam na beirada da Terra Prometida. O poder de Deus estava
disponível para conquistar o inimigo. Porém, Israel se negou a avançar no poder de Deus. Não havia nada errado
com a promessa. O problema foi a rejeição de Israel em possuí-a.
Você não deve deter-se quando você consegue chegar a um ponto de bênção em sua vida. Você deve irromper
para a esfera do poder espiritual. Se você não faz isso, você continuará vagando em um deserto espiritual de
existência seca, impotente. Você deve mover para além do ponto de bênção à esfera de poder. Você deve tornar-
se um demonstrador em lugar de um expectador; um fazedor ao invés de somente um ouvinte. Quando você faz
isso, você experimenta o verdadeiro fluir do poder de Deus. Você experimentará uma força de vida e unção que
você nunca antes conheceu. Você experimentará a vida depois da religião.
PESSOAS COMUNS
Nenhuma destas coisas é necessária para você receber o poder espiritual. A Palavra de Deus está cheia de
exemplos de homens e mulheres comuns que foram usados por Deus de maneiras poderosas:
Abraão... Mentiu sobre Sara, que era sua esposa, devido ao medo, mesmo assim ele foi usado por Deus para
fundar a grande nação de Israel.
Moisés... Não era um bom porta-voz e matou a um egípcio com ira, e mesmo assim Deus o usou para levar uma
nação inteira de dois milhões de pessoas a terra prometida.
Pedro... Submergiu enquanto caminhando sobre as águas, sempre dizia a coisa errada no momento errado, e
ao no fim negou que ele conhecia a Jesus... Todavia, este pescador comum se levantou e deu um testemunho
poderoso no dia de Pentecostes que produziu a salvação de 3.000 almas.
Gideão... Um homem jovem escondido em temor para trilhar o grão da colheita foi chamado para libertar uma
nação inteira dos opressores.
O Rei Davi... Praticou adultério, tomou a esposa de outro homem e assassinou este mesmo homem, todavia ele
foi o maior rei de Israel e foi chamado de um homem segundo o próprio coração de Deus.
Pedro e João... Os dois eram pescadores pobres e não tinha nenhum dinheiro ou educação, porém o poder de
cura de Deus fluiu através deles para revolver cidades inteiras.
O apóstolo Paulo... Ele disse que suas cartas eram poderosas, porém sua presença corporal débil e seu discurso
pobre (2 Coríntios 10.10).
Jacó... Era um enganador, mentiroso e maquinador. Porém, quando Deus o tocou, ele se tornou um príncipe
com poder com Deus e com os homens.
Se o poder espiritual com Deus e com os homens pode ser confiado a homens como esses, a você também
pode, apesar de seus fracassos humanos! Deus chama a homens e mulheres ordinários e os torna
extraordinários. Ele não vê como você vê a si mesmo. Ele não o vê como outros o vêem. Deus lhe vê como você
pode tornar-se quando Ele dotá-lo com poder espiritual. Deus usa pessoas ordinárias, o que a Bíblia chama de
vasos de barro. A razão porque Ele faz isso é...
... para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós (2 Coríntios 4.7).
4. Que referência bíblica explica a diferença entre as estruturas de poder mundana e bíblica?
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8. Liste três passos cedidos nesta lição, para possuir as promessas de Deus.
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1. O primeiro registro bíblico de um homem sendo dotado com o poder espiritual é Jacó. Foi dito que ele tinha
poder com Deus e com os homens. Estude o registro desta experiência em Gênesis 32 e Oséias 12.3-4. Escreva
um resumo do que você aprendeu nestas passagens:
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2. Jesus rejeitou o poder mundano. Veja Lucas 4:1-13, João 6:15, e João 7:2-6.
OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
Uma vez falou Deus, duas vezes ouvi isto: Que o poder pertence a Deus (Salmos
62.11).
INTRODUÇÃO
Para entender os princípios de poder adequadamente nós devemos começar exatamente no início. Nós devemos
descobrir a fonte de poder. A fonte de algo é seu princípio ou lugar de origem. Este capítulo apresenta o Deus
vivo e verdadeiro, que é revelado na Bíblia como a fonte de todo o poder. Davi escreveu:
Uma vez falou Deus, duas vezes ouvi isto: Que o poder pertence a Deus (Salmos 62.11).
A FONTE DE PODER
Antes de existir qualquer coisa, havia Deus. Gênesis 1 e 2 registra o princípio do mundo e dos os seres vivos.
Deus fez a terra por Seu poder:
O SENHOR fez a terra pelo seu poder; estabeleceu o mundo por sua sabedoria e com a
sua inteligência estendeu os céus (Jeremias 10.12).
Eu fiz a terra, o homem e os animais que estão sobre a face da terra, com o meu grande
poder e com o meu braço estendido, e os dou àquele a quem for justo (Jeremias
27.5).
Pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as
invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades.
Tudo foi criado por meio dele e para ele (Colossenses 1.16).
Ah! SENHOR Deus, eis que fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com o
teu braço estendido; coisa alguma te é demasiadamente maravilhosa (Jeremias
32.17).
Deus é a fonte de poder por trás de todas as coisas em seu estado presente:
Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas
as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas
(Apocalipse 4.11).
Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória
eternamente. Amém! (Romanos 11.36).
Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as
coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados,
assentou-se à direita da Majestade, nas alturas (Hebreus 1.3).
Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela
sua exclusiva autoridade (Atos 1.7).
Ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele
habitam (Salmos 24.1).
Em Gênesis 14.22, no original, Deus é chamado do possuidor dos Céus e da terra. Possuir algo é ter poder
sobre ele.
Há muitos reinos e governos neste mundo. Porém, o Reino de Deus é soberano. Isto significa que Ele governa
sobre todos:
Nos céus, estabeleceu o SENHOR o seu trono, e o seu reino domina sobre tudo (Salmos
103.19).
Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo
quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe
sobre todos. Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua mão há
força e poder; contigo está o engrandecer e a tudo dar força (1 Crônicas 29.11-12).
Desde que Deus criou o homem, somente Ele tem o poder sobre o espírito do homem:
Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor (Isaías 40.29).
Ó Deus, tu és tremendo nos teus santuários; o Deus de Israel, ele dá força e poder ao
povo. Bendito seja Deus! (Salmos 68.35).
O poder de Deus não é afetado pelo poder ou falta de poder da parte do homem:
Clamou Asa ao SENHOR, seu Deus, e disse: SENHOR, além de ti não há quem possa
socorrer numa batalha entre o poderoso e o fraco; ajuda-nos, pois, SENHOR,
nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão.
SENHOR, tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem (2 Crônicas 14.11).
Deus tem o poder para livrar. A Bíblia está cheia de registros de como Deus libertou sobrenaturalmente as
pessoas em tempos de necessidade. Encontram-se dois bons exemplos no livro de Deus. Leia como Deus
libertou Seus servos do forno de fogo em Daniel 3 e dos leões em Daniel 6.
O único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum
jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém! (1 Timóteo 6.16).
Depois destas coisas, ouvi no céu uma como grande voz de numerosa multidão,
dizendo: Aleluia! A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus (Apocalipse
19.1).
Repetidamente, desde o início até o fim, a Bíblia enfatiza que Deus é a fonte do poder.
A Bíblia é um registro de como Deus revela Seu poder na terra. Aqui estão as várias maneiras nas quais Deus
revela Seu poder:
A NATUREZA:
Deus tem se revelado na natureza. As plantas e animais, vales e montanhas, águas e desertos, e inclusive os
céus, todos são sinais visíveis de Seu poder criativo:
Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder
(Salmos 150.1).
Que por tua força consolidar os montes, cingido de poder; que aplacas o rugir dos
mares, o ruído das suas ondas e o tumulto das gentes (Salmos 65.6-7).
Fez soprar no céu o vento do Oriente e pelo seu poder conduziu o vento do Sul (Salmos
78.26).
Fazendo ele ribombar o trovão, logo há tumulto de águas no céu, e sobem os vapores
das extremidades da terra; ele cria os relâmpagos para a chuva e dos seus
depósitos faz sair o vento (Jeremias 10.13).
Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua
própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo
percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso,
indesculpáveis (Romanos 1.20).
Desde o início até o fim, a Palavra escrita de Deus revela Seu poder. Ela abra com Seu poder para criar. Ela
fecha com Seu poder para destruir, julgar, e recriar. Entre Gênesis e Apocalipse, a Palavra de Deus registra
constantemente Seu poder operando no mundo e nas vidas dos homens e mulheres.
Não somente as histórias registradas na Palavra de Deus refletem Seu poder, porém as palavras nas quais elas
se dizem são poderosas:
Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de
dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e
é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração (Hebreus 4.12).
O JUÍZO:
Os atos de juízo de Deus revelam Seu poder. Seu poder primeiro foi demonstrado em juízo nos dias de Noé
(Gênesis 6 a 9).
A Bíblia é um registro incessante do poder de Deus revelado através do juízo do pecado. Ele enviou o juízo sobre
Seu povo quando ele pecou. Ele também enviou o juízo sobre as nações malignas. Você pode ler sobre isto no
livro de Juízes e nos livros escritos pelos profetas.
Cada vez que Deus enviou o juízo, Ele indicou claramente que Seu propósito era que as pessoas conhecessem
Seu poder (para um exemplo, veja Êxodo 7.17).
A REDENÇÃO:
Ao longo da história, Deus revelou Seu poder em atos milagrosos de redenção. Ainda que Deus julgou Adão e
Eva, Ele proveu um caminho de salvação (Gênesis 3.15). Ainda que Ele destruiu a terra com um dilúvio, Ele
proporcionou uma arca de salvação (Gênesis 6 a 9).
Porquanto amou teus pais, e escolheu a sua descendência depois deles, e te tirou do
Egito, ele mesmo presente e com a sua grande força (Deuteronômio 4.37).
Deus levantou a juízes, reis e profetas a quem Ele usou para libertar Seu povo da mão do inimigo. Neemias disse
de Israel:
Cada vez que Deus libertou Seu povo, Ele tinha um propósito. Esse propósito era revelar Seu poder:
Mas ele os salvou por amor do seu nome, para lhes fazer notório o seu poder (Salmos
106.8).
JESUS CRISTO:
O maior plano de redenção de Deus se revelou em Jesus Cristo através de quem todos os homens poderiam
libertar-se de uma vez por todas do pecado.
O poder de Deus se revelou através das profecias sobre o nascimento de Jesus e em Seu nascimento
miraculoso. Ele foi evidente na vida, ensino, e ministério do Senhor Jesus assim como em Sua morte e
ressurreição.
Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do
nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos,
o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus (Apocalipse 12.10).
No Capítulo Quatro deste curso você estudará em detalhe se revelou o poder de Deus em Jesus Cristo.
O ESPÍRITO SANTO:
Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas
tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra (Atos
1.8).
Atos 2 é o registro da vinda do Espírito Santo, enviado por Deus como Jesus havia prometido. Através do Espírito
Santo Deus continua revelando Seu poder. Você aprenderá como enquanto você estuda o poder do Espírito
Santo depois neste curso.
OS SINAIS SOBRENATURAIS:
Você já tem aprendido que Deus revelou Seu poder através do juízo e da redenção de Seu povo. Porém, Deus
também revela Seu poder de outras maneiras sobrenaturais. Sobrenatural significa mais além do poder
do mundo natural. É algo que não pode ser feito pelo poder do homem.
O poder de Deus tem sido revelado através das curas milagrosas, libertações do poder dos demônios, a
ressurreição de mortos... Inclusive através de fogo que desceu do céu. A Bíblia inteira é um registro de sinais
sobrenaturais de deus que revelam Seu poder. O poder de Deus ainda hoje se revela através de coisas assim.
Jesus disse que tais sinais poderosos seriam feitos por Deus através dos crentes:
Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue
que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro,
e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão
contra ela (Mateus 16.17-18).
Desde o princípio de Sua Palavra escrita, Deus trabalhou nesta terra através de homens e mulheres. O homem
tem uma capacidade para o poder diferente de qualquer outro ser criado. O juízo de Deus veio através dos
homens e mulheres maus. A redenção veio através dos juízes, profetas e reis piedosos e, finalmente, através de
Jesus Cristo.
Quando Jesus veio a terra para manifestar o poder de Deus em forma humana, Ele nasceu de uma mulher. A
maior redenção de todas, a redenção do pecado, veio através de um fato em forma de homem.
Depois que Jesus voltou ao céu, Deus continuou demonstrando Seu poder na terra através dos homens e
mulheres. O livro de Atos registra o poder de Deus em sua operação através dos crentes.
E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando
a palavra por meio de sinais, que se seguiam (Marcos 16.20).
O poder de Deus se demonstrou através do poder do evangelho que muda vidas de homens e mulheres.
Demonstrou-se nos milagres de cura e libertação. Seu poder se mostrou apesar de sofrimento e perseguição.
Sempre que Deus levanta um homem ou ministério é com o propósito de mostrar Seu poder. Deus disse a
Moisés:
Mas, deveras, para isso te hei mantido, a fim de mostrar-te o meu poder, e para que seja o
meu nome anunciado em toda a terra (Êxodo 9.16).
Deus continua revelando Seu poder hoje através de crentes que são parte da verdadeira Igreja. Ele demonstra
Seu poder através dos líderes especiais que Ele estabelece na Igreja e através de dons espirituais dados aos
crentes. Você estudará mais sobre isto no Capítulo Cinco, a Autoridade Delegada.
Por que Deus revela Seu poder na terra? Por que Ele mostra os sinais milagrosos à humanidade? Há muitos
propósitos para o poder de Deus em operação no mundo. Você estudará estes no Capítulo Seis Os Propósitos
do Poder.
Porém, os muitos propósitos do poder de Deus podem resumir-se em um propósito maior. Este propósito, desde
o princípio do tempo, era redimir a humanidade pecadora através de Jesus Cristo. O propósito da revelação de
Seu poder é atrair a todos os homens a Ele através de Jesus:
Deus é a fonte de todo o poder. Ele é a autoridade suprema e a mais alta no universo.
Deus tem estabelecido outros níveis de autoridade no mundo. Ele deu a autoridade ao Seu Filho, Jesus Cristo.
Ele dá a autoridade aos crentes através do Espírito Santo. Deus tem estabelecido níveis de autoridade na
sociedade, governo, negócio, casa e na igreja. Todos estes níveis de autoridade são importantes. Para entender
os princípio dos poder espiritual adequadamente, você deve reconhecer a estrutura de autoridade estabelecida
por Deus. Você estudará cada uma destas mais tarde neste curso.
Porém, primeiro, atenção deve ser dada a uma verdade importante que se revela na Bíblia. Ainda que Deus é a
fonte de poder, sua autoridade não será sempre incontestada. Os níveis de autoridade que Ele também tem
estabelecido no mundo não serão incontestados. Há forçar malignas que desafiam a autoridade de Deus. Elas
não são de forma alguma uma ameaça a Sua autoridade, porém, não obstante, elas constantemente
empreendem uma guerra contra Ele. Se você incorpora em sua vida os Princípios de Poder bíblicos, então
você será desafiado por estas mesmas forças. O capítulo seguinte, O Desafiante Enganador,
trata com este assunto.
4. Liste oito maneiras nas quais Deus revela Seu poder na terra.
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6. Dê uma referência da Escritura que explica o propósito principal de Deus ao revelar Seu poder na terra?
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1. Davi foi o maior Rei que governou a nação de Israel em toda a sua existência. Ele reconheceu a Deus como
a fonte de todo o poder:
2 Samuel 22:33; Salmos 59:11, 16; 62:11; 63:2; 65:6; 68:35; 78:26; 79:11; 90:11; 106:8; 110:3; 111:6; 145:11;
150:1.
2. Davi expressou um desejo pessoal relacionado ao poder de Deus. Qual foi o desejo que ele expressou em
Salmos 71.18?
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3. Enquanto você estuda a Bíblia, guarde num registro de como Deus revela Seu poder através de:
OBJETIVOS:
VERSÍCULOS-CHAVE:
E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois,
que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será
conforme as suas obras (2 Coríntios 11.14-15).
INTRODUÇÃO
No último capítulo, você aprendeu que Deus é a fonte de poder e sobre as maneiras nas quais Ele revela Seu
poder na terra. Porém, o grande poder de Deus não será sempre incontestado. Há uma luta de poder que segue
no mundo hoje. Não é uma guerra de carne e sangue. É um desafiante enganador que se rebela contra Deus.
O DESAFIANTE ENGANADOR
Satanás constantemente está desafiando o poder de Deus no universo. Ele é o desafiador enganador porque
ele não propõe nenhuma ameaça real a Deus. Porém, isto não foi sempre assim. Satanás originalmente foi criado
por Deus como um anjo bonito chamado Lúcifer. Leia sobre seu estado e posição original em Ezequiel 28.12-17.
Porém, Satanás se rebelou contra o poder e autoridade de Deus. Ele quis ser como o próprio Deus. Você pode
ler a história de sua rebelião em Ezequiel 28.17 e Isaías 14.12-15. Deus poderia ter golpeado a Satanás e matá-
lo pela rebelião. Porém, se Ele houvesse derrubado ao primeiro dessa maneira, haveria a possibilidade de outra
rebelião e a história do céu seria obscurecida com desastres similares.
Ao contrário, Deus expulsou a Satanás do céu e permitiu que suas reivindicações de poder tivessem um juízo
completo na terra. Deus também expulsou outros anjos que haviam participado na rebelião de Satanás. Eles são
agora os anjos maus conhecidos como demônios ou diabos em operação no mundo hoje.
Pouco depois que Deus criou ao primeiro homem e mulher, a batalha começou na terra. Você pode ler sobre o
primeiro desafio em Gênesis capítulo 3. A queda de adão e Eva no pecado estava arraigada na rebelião contra
a autoridade e poder de Deus. Adão e Eva buscaram conhecimento igual ao de Deus. Com tal conhecimento
viria o poder.
Desde este tempo, Satanás tem desafiado a autoridade de Deus na terra. Através do pecado, Satanás busca
atrair aos homens e mulheres à obediência a ele ao invés de Deus. O curso do Instituto Bíblico Tempo de
Colheita, Estratégias Espirituais: Um Manual da Guerra Espiritual, trata com o assunto de
Um dos métodos principais de Satanás em desafiar o poder de Deus é falsificá-lo. Uma falsificação é uma
imitação de algo e seu propósito é enganar. Por exemplo, uma nota falsa se parece com o dinheiro real. Os
delinqüentes a passam adiante como dinheiro real para enganar os outros.
Satanás falsifica o poder de Deus. Ele imita o poder de Deus para enganar as pessoas. Ele usa seus anjos (os
demônios) para ajudar-lhe a alcançar esta meta. Satanás e seus demônios às vezes aparecem como bons ao
invés de malignos. Nós somos advertidos:
E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois,
que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será
conforme as suas obras (2 Coríntios 11.14-15).
Nos últimos dias na terra, esta imitação do poder de Deus por Satanás aumentará. Através dos sinais e
maravilhas, ele enganará a muitos:
Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e
prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não
acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes
manda a operação do erro, para darem crédito à mentira (2 Tessalonicenses 2.9-11).
OS PRINCIPADOS E PODERES
Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades,
contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas
regiões celestes (Efésios 6.12).
O homem é colhido em meio deste conflito de Satanás que se rebela contra o poder de Deus. Nós estamos
comprometidos em uma luta de poder com os poderes invisíveis de Satanás. Porém, o poder de Deus é maior
que os tronos, soberanias, principados, potestades (Colossenses 1.16) e maior que todos os
principados e principados nas regiões celestiais (Efésios 6.12). Porém, você necessita estar
alerta ao poder enganoso de Satanás que falsifica o poder de Deus. Você deve estar
consciente de...
AS FORÇAS ESPIRITUAIS DO MAL NAS REGIÕES CELESTES:
Deus tem uma trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. A trindade de Satanás inclui a Satanás, a besta e um falso
profeta.
Deus estabeleceu a verdadeira igreja conhecida como o corpo de Cristo do qual Jesus é a cabeça:
Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo (1 Coríntios 12.27).
Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos
se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás (Apocalipse 2.9).
O nome sinagoga de Satanás nem sempre se usa abertamente, porém sua sinagoga se
estabelece em qualquer lugar no qual o verdadeiro evangelho do Senhor Jesus Cristo não se
prega.
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção,
para a educação na justiça (2 Timóteo 3.16).
Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por
obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios (1 Timóteo 4.1).
A doutrina de demônios é qualquer ensinamento apresentado como verdade e que não está de acordo com a
Palavra escrita de Deus.
O texto de Romanos 12.1 nos diz que nos apresentemos a Deus como um sacrifício vivo. Isto significa que nós
devemos nos render em obediência total a Deus. Satanás também exige sacrifícios:
Satanás exige obediência total de corpo, alma e espírito. Há cultos de sacrifícios dirigidos exatamente onde os
homens e mulheres se dedicam ao serviço de Satanás. O sacrifício de sangue de humanos e animais também
é praticado.
O partilhar do pão da comunhão e do vinho foi começado por Jesus como uma maneira de recordar Seu sacrifício
pelos pecados de toda a humanidade na cruz (1 Coríntios 11.23-24). Satanás falsifica isto com seu próprio
serviço de comunhão:
Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes
da mesa do Senhor e da mesa dos demônios (1 Coríntios 10.21).
Deus chama a alguns crentes para servir como pastores e ministrar a Sua igreja proclamando o evangelho (1
Coríntios 12.28). Satanás também tem ministros:
E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois,
que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será
conforme as suas obras (2 Coríntios 11.14-15).
Os ministros de Satanás proclamam seu evangelho que é contrário ao evangelho do Senhor Jesus
Cristo:
O qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho
de Cristo. Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho
que vá além do que vos temos pregado, seja anátema (Gálatas 1.7-8).
Simplesmente porque uma mensagem é entregue com um estilo poderoso de apresentação isso não significa
que é uma mensagem do verdadeiro evangelho.
Deus tem um trono no céu. Satanás também tem um trono, ainda que não nos é dito sobre sua localização exata:
A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E
deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade (Apocalipse 13.2).
Há muitos que rendem culto ao verdadeiro Deus. Satanás também tem adoradores:
O campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno; o
inimigo que o semeou é o diabo; a ceifa é a consumação do século, e os ceifeiros são
os anjos (Mateus 13.38-39).
Deus tem colocado aos profetas na igreja, homens que são ungidos para levar uma mensagem direta de Deus
à Igreja (1 Coríntios 12.28). Satanás também tem os falsos profetas:
Deus tem ungido algumas pessoas como mestres para explicar a Palavra a outros (1 Coríntios 12.28). Porém
nem todos os mestres não de Deus. Satanás tem falsos mestres que espalham sua doutrina maligna:
Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos
mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto
de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina
destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será
infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós,
com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua
destruição não dorme (2 Pedro 2.1-3).
Um apóstolo é uma pessoa que estende o evangelho e estabelece igrejas (1 Coríntios 12.28). Satanás também
tem apóstolos que fazem seu trabalho por todo o mundo. Eles enganam as pessoas imitando os verdadeiros
apóstolos:
Os apóstolos de Satanás se tornam líderes de cultos falsos e se infiltram nas igrejas e inclusive se tornam os
líderes nas igrejas.
Satanás tem imitado ao Senhor Jesus Cristo inclusive levantando falsos cristos. Jesus advertiu:
E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome,
dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos (Mateus 24.4-5).
Estes falsos cristos podem usar o nome de Jesus. Eles podem fazer muitos sinais e maravilhas. Porém, eles são
imitadores do poder de Deus.
A Bíblia é um registro de como Deus falou ao homem nos tempos passados. Deus continua falando aos homens
hoje. Satanás também fala ao homem. Suas primeiras palavras aos humanos resultaram em sua queda em
pecado (Gênesis capítulo 3).
Os crentes oram a Deus com respeito às suas necessidades. Deus responde à oração do justo (Tiago 5.16). Os
seguidores de Satanás oram a ele e se comunicam com os espíritos malignos. Às vezes, Satanás responde com
eventos sobrenaturais como vocês, objetos em movimentos, ruídos, etc. Satanás tem real poder e pode
demonstrar este poder visualmente em nosso mundo.
Deus tem se comunicado com o homem através de Sua Palavra escrita, a Bíblia. A mensagem de Satanás
também tem sido comunicada através da palavra escrita pelas revistas, livros, filmes e músicas malignas. A
comunicação de Deus através de Sua Palavra escrita e falada proporciona direção ao homem nos assuntos da
vida.
Satanás tem um sistema de falsa direção alcançado através de métodos como os que seguem:
Astrologia e horóscopo: que usam as estrelas para predizer os eventos e dar direção.
Leitura das mãos, quadros, choques na cabeça, e bola de cristal e quadros são invocados para dar direção.
Bruxaria: usados feitiços, porções, encantos, rituais, sessões de espiritismo, adivinhações, métodos de sorte,
visões, sorteios, e os métodos não bíblicos semelhantes para receber direção.
Jesus prometeu sobrenatural a seus seguidores depois que eles recebessem o enchimento do Espírito Santo
(Atos 1.8). Satanás também dá poder e autoridade sobrenatural (Apocalipse 13.2). Seus demônios criam força
e energia sobrenatural.
Satanás tem tanto poder como autoridade (Apocalipse 13.2), como fez Jesus. Satanás pode realizar muitos sinais
e milagres sobrenaturais:
Porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo
inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso
(Apocalipse 16.14).
Jesus disse:
Note que Jesus disseNUNCA VOS CONHECI. Estas pessoas com suas demonstrações
impressionantes de poder NUNCA foram de Deus. Elas eram falsificações enganosas.
O PODER MAIOR
Satanás é, na verdade, um desafiante enganador. Ele tem uma organização poderosa. Seus seguidores podem
fazer atos poderosos. Jesus advertiu de seu poder:
Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder
para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esse deveis temer (Lucas 12.5).
Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que
está em vós do que aquele que está no mundo (1 João 4.4).
Você aprenderá no próximo capítulo como Jesus veio com grande poder e autoridade para destruir as obras
malignas de Satanás. Você aprenderá nos capítulos mais adiante como Jesus delegou aos crentes poder sobre
todo o poder do inimigo.
O primeiro passo para vencer o poder de Satanás é reconhecer que Satanás imita o poder de Deus.
USE O DISCERNIMENTO:
Se você não tem este dom, Deus tem proporcionado outros métodos de detecção. 2 Pedro 2 e Judas listam as
características das pessoas com espíritos sedutores para ajudar-lhe a identificá-os. Não importa o quão espiritual
ou poderosa uma pessoa possa apresentar-se, avalie-a com base na Palavra de Deus.
Não poda árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons... Assim,
pois, pelos seus frutos os conhecereis (Mateus 7.18, 20).
Satanás pode imitar os dons espirituais e o poder de Deus, porém ele não tem nenhuma imitação para uma vida
santa que exige o fruto do Espírito Santo que inclui...
Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei (Gálatas 5.22-23).
Avalie os ministérios pelo fruto espiritual em lugar das manifestações sobrenaturais de poder.
Para reconhecer as doutrinas falsas dos mestres, apóstolos, profetas e ministros de Satanás, você deve
conhecer o que é ensinado na Palavra de Deus. Paulo disse a Timóteo:
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar,
que maneja bem a palavra da verdade (2 Timóteo 2.15).
Ainda que Paulo era um grande líder espiritual na igreja primitiva, os crentes na cidade de Beréia examinaram
tudo o que ele disse pela Palavra escrita de Deus:
Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com
toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de
fato, assim (Atos 17.11).
Para evitar ser enganador pelo poder de Satanás, examine tudo o que se ensina na luz da Palavra de Deus.
Avalie as vidas daqueles que estão ensinando doutrinas poderosas ou realizando sinais e maravilhas.
Não aceite qualquer ensinamento, doutrina, revelação ou milagre que não estão em harmonia com a Palavra de
Deus. O poder de Satanás atrai freqüentemente os crentes através da assim chamada nova revelação
especial da verdade. As pessoas reivindicam sonhos especiais, aparecimentos de anjos,
visões, vozes, ou outros eventos sobrenaturais. Paulo advertiu:
O qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho
de Cristo. Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho
que vá além do que vos temos pregado, seja anátema (Gálatas 1.7-8).
profecia que não está em relação correta com a fé (Romanos 12.6) e que
Não aceite qualquer
não venha a se cumprir (Deuteronômio 18.22). Não aceite qualquer revelação que o distancia
de Deus e da verdade de Sua Palavra (Deuteronômio 13.1-5):
Desapossareis de diante de vós todos os moradores da terra, destruireis todas as pedras com
figura e também todas as suas imagens fundidas e deitareis abaixo todos os seus ídolos
(Números 33.52).
Leia as instruções adicionais que Deus cedeu em Deuteronômio 18.9-14. Israel não deveria ter nenhum contato
com a obra de Satanás de forma alguma.
Destrua algo que você possui e que tem a ver com bruxaria ou com a obra do diabo. Isto inclui ídolos, talismãs,
porções, fetiches, bolas de cristal, jogos, dispositivos de adivinhação, e outros artículos similares. Destrua
qualquer literatura e música maligna que não glorificam a Deus. Isto é o que as pessoas fizeram no Novo
Testamento quando elas se tornaram crentes:
Também muitos dos que haviam praticado artes mágicas, reunindo os seus livros, os
queimaram diante de todos. Calculados os seus preços, achou-se que montavam a
cinqüenta mil denários (Atos 19.19).
Não gaste tempo em lugares onde há influência maligna. A Bíblia registra que Deus se manifestou em lugares
especiais como o templo do Antigo Testamento e o aposento alto de uma casa no Dia de Pentecostes. É
igualmente verdade que o poder Satânico pode manifestar-se em lugares especiais dedicados ao mal. Isto inclui
lugares onde se mostram quadros malignos, ou bebida e ocorre comportamento rebelde, sessões de espiritismo
estão sendo praticadas, o culto de Satanás está ocorrendo em qualquer parte em que práticas pecadoras estão
acontecendo. Evite tais ambientes, porque o poder de Satanás ali é especialmente forte. Você não pode orar, E
não nos deixe cair em tentação e depois se colocar em lugar semelhante:
Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus;
e eu não quero que vos torneis associados aos demônios (1 Coríntios 10.20).
E pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à
igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas
(Efésios 1.22-23).
Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos
principados e potestades nos lugares celestiais (Efésios 3.10).
Jesus é a cabeça da igreja. Os crentes são o corpo. Se todas as coisas (incluindo Satanás e sua estrutura
religiosa) estão sob os pés de Jesus, então eles também estão debaixo de nossos pés porque nós somos o
corpo. Debaixo dos pés significa que eles estão sob o poder e autoridade que Deus tem nos
delegado. Jesus disse que nós temos autoridade sobre todo o poder do inimigo (Lucas 10.19).
Você estudará os princípios bíblicos neste curso. Se você entende os princípios do poder de Deus, você não se
enganará pelas falsas operações de Satanás.
3. Resuma tudo o que você se recorda da falsificação do poder de Deus por Satanás através da maldade
espiritual nos lugares celestes.
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4. Liste oito estratégias dadas neste capítulo para vencer o poder do desafiante enganador.
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1. Estude 2 Pedro capítulo 2 e o livro de Judas. Estes capítulos lhe ajudarão a descobrir os imitadores usados
por Satanás na igreja.
Satanás não somente engana indivíduos, porém também nações: Apocalipse 20.8-10.
Satanás trabalha com todo engano de injustiça: 2 Tessalonicenses 2.10.
Nós somos advertidos que o engano aumentará: 2 Timóteo 3.13.
Porque o engano aumentará, nos é dito que sejamos conscientes dos eventos que indicam o retorno de Cristo:
Mateus 24; Marcos 13; 2 Tessalonicenses 2.3.
Nós somos advertidos sobre aqueles usados por Satanás para enganar: 2 Coríntios 11:13; Tito 1:10; 2 Pedro
2:13; 2 João 7.
Cada homem que não é salvo é enganado: 2 Coríntios 4:4; Hebreus 3:13.
Não aceite as suaves palavras e lisonjas enganosas que não estão de acordo com a Palavra de
Deus: Romanos 16.18; 2 Coríntios 4.2.
OBJETIVOS:
Escrever o versículo-chave.
Identificar a fonte do poder de Jesus.
Resumir o que a Bíblia ensina com respeito ao poder e a autoridade de Jesus.
VERSÍCULO-CHAVE:
Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra
(Mateus 28.18).
INTRODUÇÃO
Deus é uma trindade composta pelo Pai, Filho e Espírito Santo. A fonte do poder é Deus o Pai. Deus delegou o
poder a Seu Filho, Jesus Cristo. O Espírito Santo capacitou aos crentes depois com poder delegado pelo Filho.
Neste capítulo, você aprenderá sobre o poder e autoridade de Jesus. Era tão grande que os líderes religiosos de
Seu tempo comentaram, Nunca um homem falou assim! (João 7.46).
NASCIDO NO PODER
Mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de
Deus e sabedoria de Deus (1 Coríntios 1.24).
BATIZADO NO PODER
Quando Jesus foi batizado por João no rio Jordão, o Espírito Santo desceu sobre Ele na forma de uma pomba:
E João testemunhou, dizendo: Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele
(João 1.32).
... Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito
Santo (João 1.33).
Isto foi confirmado quando o Espírito Santo descansou sobre Jesus na forma de uma pomba. Jesus não somente
estava cheio com o poder do Espírito Santo, mas Ele era batizado com o poder.
UM PODER PROVADO
Imediatamente depois de Seu batismo, Jesus entrou no deserto a ser tentado por Satanás:
Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto
(Lucas 4.1).
O poder é provado pela prova. Em cada tentação Satanás desafiou o poder e a autoridade de Jesus. Jesus
venceu cada uma com êxito e...
Então, Jesus, no poder do Espírito, regressou para a Galiléia, e a sua fama correu por toda a
circunvizinhança (Lucas 4.14).
O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-
me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em
liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor (Lucas 4.18-19).
Jesus não exerceu o poder independentemente de Deus, o Pai. Continuamente, por todo o Seu ministério
terreno, Jesus confiou em Deus como a fonte de Seu poder:
Disse-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte do Pai; por qual delas me
apedrejais? (João 10.32).
Não havia nenhum limite ao poder de Cristo. Ele recebeu todo o poder no céu e na terra:
Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra
(Mateus 28.18).
Acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa
referir, não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as coisas
debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja (Efésios 1.22-
23).
Os escribas basearam sua autoridade nas Escrituras do Antigo Testamento. Jesus baseou sua autoridade no
próprio Deus:
Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como
os escribas (Marcos 1.22).
E muito se maravilhavam da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade (Lucas
4.32).
Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar
pecadosdisse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa
(Mateus 9.6).
Assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida
eterna a todos os que lhe deste (João 17.2).
Então, Pilatos o advertiu: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar
e autoridade para te crucificar? Respondeu Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre
mim, se de cima não te fosse dada; por isso, quem me entregou a ti maior pecado tem
(João 19.10-11).
Jesus disse:
Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá
(João 11.25).
Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a
entregar e também para reavê-a. Este mandato recebi de meu Pai (João 10.18).
E lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem (João 5.27).
Todos ficaram grandemente admirados e comentavam entre si, dizendo: Que palavra é esta,
pois, com autoridade e poder, ordena aos espíritos imundos, e eles saem? (Lucas 4.36).
Todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si: Que vem a ser isto? Uma nova
doutrina! Com autoridade ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!
(Marcos 1.27).
Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por
toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era
com ele (Atos 10.38).
O propósito pelo qual Jesus entrou no mundo foi para destruir as obras do Diabo:
Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio.
Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo (1 João 3.8).
O PODER PRESENTE
Depois de Sua morte e ressurreição, Jesus voltou ao céu. Ali Ele continua ministrando em poder e autoridade à
mão direita de Deus:
Desde agora, estará sentado o Filho do Homem à direita do Todo-Poderoso Deus (Lucas
22.69).
E disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus (Atos
7.56).
Jesus também continua ministrando através do poder delegado aos crentes. Antes de Jesus voltar ao céu, Ele
delegou poder e autoridade a Seus seguidores. Eles deveriam fazer as obras que Ele havia feito, e obras ainda
maiores (João 14.12). Você estudará sobre este poder delegado no próximo capítulo.
O PODER FUTURO
Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e
verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória (Mateus
24.30).
Todo o universo reconhecerá o poder de Deus, o Pai, e de Seu Filho, Jesus Cristo:
Proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza,
e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. Então, ouvi que toda criatura que há no
céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava
dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a
glória, e o domínio pelos séculos dos séculos (Apocalipse 5.12-13).
4. Resuma o que você aprendeu neste capítulo acerca do poder e da autoridade de Jesus.
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Continue aprendendo sobre o poder e a autoridade de Jesus estudando Sua vida e ministério nos livros de
Mateus, Marcos, Lucas e João.
Guarde um registro de quantas vezes Jesus atribui Seu poder a Deus o Pai. Qual é o número total?
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Guarde um registro das muitas demonstrações de Seu poder ensinando, curando, expulsando os demônios,
fazendo milagres, comandando a natureza, etc.
OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do
inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano (Lucas 10.19).
INTRODUÇÃO
RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho,
e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E
eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século (Mateus 28.19-20).
A responsabilidade que Jesus deu a Seus seguidores era alcançar o mundo inteiro com o evangelho do Reino
de Deus. Há uma relação definida entre a responsabilidade e autoridade. Quando alguém recebe
responsabilidade para fazer algo, ele também deve receber a autoridade para fazê-lo. Essa autoridade deve ser
delegada por alguém maior que ele.
Por exemplo, um policial recebe a responsabilidade de manter a ordem em um povoado ou cidade. Ele também
recebe a autoridade do governo para cumprir essa responsabilidade. Ele recebe a autoridade para levar uma
arma que lhe dá poder para cumprir sua tarefa. O policial não tem a autoridade sobre si mesmo. Sua autoridade
foi delegada (dada) a ele por seus superiores. Ele é um homem que trabalha com o poder delegado a ele por
uma autoridade mais alta. Ele representa o governo.
Jesus deu a responsabilidade de alcançar o mundo com o Evangelho a Seus seguidores. Ele também lhes deu
a autoridade para realizar a tarefa. Você não pode dar a responsabilidade a alguém sem dar-lhes autoridade
para levar a cabo essa responsabilidade.Qual foi esta autoridade? Foi o poder espiritual grande poder espiritual.
Jesus disse:
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho,
e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E
eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século (Mateus 28.19-20).
Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos
para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades (Mateus 10.1).
E Ele ordenou aos Doze, para que eles pudessem estar com Ele, e para que Ele pudesse enviar-lhes a pregar,
curar e...
Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar e a exercer a autoridade
de expelir demônios (Marcos 3.14-15).
Chamou Jesus os doze e passou a enviá-os de dois a dois, dando-lhes autoridade sobre os
espíritos imundos (Marcos 6.7).
Dizia-lhes ainda: Em verdade vos afirmo que, dos que aqui se encontram, alguns há que, de
maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam ter chegado com poder o reino
de Deus (Lucas 9.1).
Não foi bênçãos materiais ou emocionalismo o que Jesus delegou a Seus discípulos. Ele não estabeleceu uma
base organizada de operação em Jerusalém. Ele sabia que com apenas isto não a tarefa não seria realizada.
Ele delegou PODER.
No Capítulo Três você aprendeu sobre o poder de Satanás. O poder que Jesus delegou a Seus seguidores é
maior que o poder do inimigo:
Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do
inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano (Lucas 10.19).
Satanás não tem medo de você. Ele não o respeitará, porém ele teme sua autoridade dada por Deus.
A autoridade é baseada em relação. Por exemplo, o policial tem a autoridade devido a sua relação com o governo.
Sua autoridade é baseada em sua relação com o Senhor Jesus Cristo. Por trás de você está posicionado Jesus
com todo o poder. Quando você compreender esta verdade, sua vida mudará. Jesus disse aos
discípulos:
Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto
sejais revestidos de poder (Lucas 24.49).
Então, advertiu os discípulos de que a ninguém dissessem ser ele o Cristo (Mateus 16.20).
O livro de Atos registra como a promessa de poder espiritual se cumpriu nas vidas dos crentes. Os milagres,
sinais e maravilhas descritas neste livro são impressionantes. Cada manifestação do poder de Deus contribuiu
para o cumprimento da grande responsabilidade de alcançar o mundo com o Evangelho.
No Novo Testamento duas palavras gregas diferentes são traduzidas por uma só palavra, poder. Os dois
significados se ilustram neste versículo:
Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do
inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano (Lucas 10.19).
O poder que Jesus deu a Seus seguidores leva consigo uma responsabilidade específica. Ele deveria ser usado
para estender o Evangelho às nações do mundo:
Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas
tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra (Atos
1.8).
Jesus contou uma parábola que ilustra esta verdade em Marcos 13. Ele disse:
É como um homem que, ausentando-se do país, deixa a sua casa, dá autoridade aos seus
servos, a cada um a sua obrigação, e ao porteiro ordena que vigie (Marcos 13.34).
A autoridade foi dada para alcançar uma obra. Essa obra é a extensão do Evangelho às nações do mundo.
Algumas pessoas reivindicam que esta grande unção de poder espiritual só era para a igreja primitiva. Eles dizem
que só era para os discípulos. Eles reivindicam que o dia de milagres é passado.
Senhor, se estiveras aqui, não teria morrido meu irmão (João 11.21).
Marta disse:
Eu sei, replicou Marta, que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia (João 11.24).
Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá
(João 11.25).
Não há nenhuma coisa como um último dia de milagres. Não há nenhuma coisa como um dia futuro de milagres.
Em cada época há poder para operar milagres para satisfazer as necessidades das pessoas. Por todos os dias
e épocas, Deus está manifestando Seu poder. Ele disse, EU SOU no tempo presente.
A VIDA DA VIDEIRA
Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto;
porque sem mim nada podeis fazer (João 15.5).
No mundo natural, a vida procede da videira. A videira envia um fluxo de vida aos ramos de uma planta para
produzir o fruto. O ramo não dá fruto de si mesmo. Se está separada da videira principal, deixa de dar fruto e
eventualmente morrerá.
Este é o exemplo que Jesus usou para ilustrar o fruto do poder de Deus no mundo espiritual. Nós somos os
ramos que dão fruto. Jesus é a videira. Você não produz fruto, você apenas o dá (ver João 15).
Os milagres poderosos dos tempos do Novo Testamento não eram os milagres de Pedro. Eles não eram a
operação das mãos de Paulo. Eles eram um resultado da vida de Deus que fluíam através deles como ramos
espirituais que dão o fruto espiritual.
Estes homens fizeram o que Deus lhes havia ordenado. Eles pregaram a Palavra. Eles puseram as mãos sobre
o enfermo. Eles ordenaram aos demônios para soltar as vidas dos homens e mulheres. Eles obedeceram e
deixaram os resultados com Deus.
Quando os discípulos perguntaram que faremos para realizar as obras de Deus?, Jesus
respondeu...
A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado (João 6.29).
Jesus é o que trabalha através de você. Ele é o que tem delegado autoridade. Você não tem que trabalhar o
poder através do emocionalismo. Você não tem que implorar até ficar desanimado. É o poder de Deus
que trabalha em e através de você:
E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando
a palavra por meio de sinais, que se seguiam (Marcos 16.20).
Freqüentemente, este modelo muda no ministério. Muitos tentam trabalhar para Deus. Porém, o método que traz
os resultados poderosos é o Senhor atuando com eles. Jesus disse aos discípulos:
Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era
varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo (Lucas
24.49).
Muitos ministérios falham porque eles vão adiante antes de receber a unção de poder espiritual. Se nós devemos
enfrentar os desafios da grande responsabilidade que Jesus nos deu, nós devemos fazer isto na autoridade e
poder de Deus.
OS PROPÓSITOS
As pessoas não delegam o poder a outros a menos que elas tenham uma razão para fazer isso. Há sempre um
propósito quando a autoridade é delegada.
Você aprendeu neste capítulo que o propósito principal para o poder espiritual é a extensão do Evangelho.
Porém, há muitos outros propósitos importantes para esta autoridade delegada. Você aprenderá sobre estes
propósitos para o poder no capítulo seguinte.
A declaração é _____________________________.
Leia o livro de Atos para ver como os discípulos cumpriram sua responsabilidade com a autoridade delegada por
Jesus.
Liste a referência de cada demonstração do poder sobrenatural de Deus na coluna um abaixo. Brevemente
resuma o que aconteceu na segunda coluna. Na terceira coluna, explique os resultados do poder de Deus. Um
exemplo é dado para ser seguido.
Você verá como a autoridade que Jesus delegou permitiu aos discípulos cumprirem a responsabilidade que Ele
lhes havia dado de alcançar o mundo com o Evangelho.
VERSÍCULO-CHAVE:
E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando
a palavra por meio de sinais, que se seguiam (Marcos 16.20).
INTRODUÇÃO
Poder sem direção pode ser perigoso. O poder de um rio poderoso pode ser dirigido para bons propósitos. A
água pode ser levada aos agricultores. Os grandes navios podem navegar em suas águas. Em algumas
sociedades se usa a água para produzir uma poderosa energia em uma forma chamada de eletricidade.
Porém, o mesmo rio, se está sem direção, pode inundar suas ribanceiras e causar grande dano. Pode acabar
com as colheitas e poder destruir casas, e pode tomar as vidas. É o mesmo rio. É o mesmo poder. O rio é uma
força positiva quando dirigido para os propósitos apropriados, e destrutivo quando não é.
Poder espiritual usado para os propósitos errados é tão perigoso como um rio poderoso que inunda fora de
controle. Por esta razão é importante entender os propósitos bíblicos para o poder espiritual.
OS PROPÓSITOS MUNDANOS
Como você aprendeu na introdução deste curso, há muitos tipos de operações de poder no mundo hoje. As
pessoas usam este poder por vários propósitos:
O poder político pode ser usado para liderar organizações, tribos, povos, cidades, estados, províncias e nações
inteiras.
O poder intelectual é usado para fazer grandes invenções, criações literárias e musicais, e para estabelecer as
instituições educativas.
O poder intelectual é suado para fazer grandes invenções, criações literárias e musicais e para estabelecer as
instituições educacionais.
O poder militar é usado tanto para defender quanto para ganhar territórios.
É uma ocasião quando Jesus estava ensinando a Seus discípulos sobre a liderança, Ele disse:
Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que
os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem
quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro
entre vós será vosso servo (Mateus 20.25-27).
Jesus estava ensinando a Seus seguidores um princípio importante que pode aplicar-se a muitas outras áreas
da vida além da liderança. O vocábulo gentio é usado para identificar pessoas e nações separadas
de Deus. Jesus explicou que o Reino de Deus opera sobre princípios completamente
diferentes daqueles do mundo.
Este mesmo princípio é verdadeiro com respeito ao assunto de poder. Os propósitos mundanos para o poder
não são os propósitos para o poder no Reino de Deus. O poder é usado para propósitos mundanos no mundo.
No Reino de Deus, será usado para propósitos altruístas, para avançar o Reino.
Algumas pessoas abusam do poder espiritual e o usam para criar grandes religiões e os movimentos
denominacionais. Elas o usam para criar reinos financeiros e ganhar popularidade pessoal. Porém, estes não
são os propósitos bíblicos para o poder espiritual. Eles abusam dos verdadeiros propósitos para os quais Jesus
delegou a autoridade aos crentes. Os escribas e fariseus para os quais Jesus delegou a autoridade aos crentes.
Os escribas e fariseus dos tempos do Novo Testamento são exemplos do abuso do poder espiritual. Jesus disse:
Ai de vós, fariseus! Porque gostais da primeira cadeira nas sinagogas e das saudações nas
praças. Ai de vós que sois como as sepulturas invisíveis, sobre as quais os homens
passam sem o saber! (Lucas 11.43-44).
Os escribas e fariseus eram líderes religiosos poderosos. Eles usaram este poder para lucro pessoal. Eles
tomaram os melhores assentos nas sinagogas. Eles ordenavam saudações especiais no mercado. Eles também
usaram seu poder para controlar as pessoas:
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos céus diante dos homens;
pois vós não entrais, nem deixais entrar os que estão entrando! (Mateus 23.13).
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um
prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós! (Mateus
23.15).
Os fariseus fizeram uma grande demonstração de poder espiritual exterior, porém o usou para o lucro pessoal:
Eles tinham o poder religioso, porém eles não tinham o verdadeiro poder espiritual.
SALVAÇÃO:
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber,
aos que crêem no seu nome (João 1.12).
Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos
salvos, poder de Deus (1 Coríntios 1.18).
A demonstração do poder de Deus produz a salvação. Os povos de Lida e Sarom se converteram quando Enéias,
um paralítico que havia estado prostrado durante oito anos, foi curado (Atos 9).
DAR TESTEMUNHO:
Um dos propósitos principais do poder espiritual delegado aos crentes foi dado quando Jesus prometeu este
poder:
Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas
tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra (Atos
1.8).
Você aprenderá depois mais sobre o poder do Espírito Santo neste curso.
O poder que Jesus delegou a Seus seguidores deveria vir sobre eles DEPOIS da vinda do Espírito Santo. O
propósito do poder era estender um poderoso testemunho do Evangelho, começando em Jerusalém e
estendendo-se até os confins da terra.
A primeira demonstração deste poder espiritual se viu no apóstolo Pedro. Depois de receber o Espírito Santo,
ele deu um poderoso testemunho do Evangelho que produziu a salvação de 3.000 pessoas. Este era o mesmo
Pedro que fugiu no momento da captura de Jesus. Este foi o mesmo Pedro que, inclusive, negou conhecer ao
Senhor. O que aconteceu?
Pedro havia sido dotado com o poder espiritual. Ele recordou o propósito desse poder como declarado por Jesus,
Sereis minhas testemunhas. Quando ele recebeu o poder, ele começou a usá-lo para um
propósito apropriado estender o evangelho aos homens e mulheres não salvos.
Paulo escreveu:
Porque o nosso evangelho não chegou até vós tão-somente em palavra, mas, sobretudo, em
poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso
procedimento entre vós e por amor de vós (1 Tessalonicenses 1.5).
Jesus prometeu cooperar com aqueles que cumprem a ordem para entrar no mundo como testemunha a cada
criatura. Aquelas pessoas buscam os sinais poderosos em seu ministério, porém eles não estão cumprindo a
ordem para ir. O poder que Jesus prometeu é para aqueles que cumprem esta ordem.
INTREPIDEZ:
Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação
(2 Timóteo 1.7).
Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito
Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus (Atos 4.31).
Mas Barnabé, tomando-o consigo, levou-o aos apóstolos; e contou-lhes como ele vira o
Senhor no caminho, e que este lhe falara, e como em Damasco pregara ousadamente
em nome de Jesus (Atos 9.27).
Ele, pois, começou a falar ousadamente na sinagoga. Ouvindo-o, porém, Priscila e Áquila,
tomaram-no consigo e, com mais exatidão, lhe expuseram o caminho de Deus (Atos
18.26).
Durante três meses, Paulo freqüentou a sinagoga, onde falava ousadamente, dissertando e
persuadindo com respeito ao reino de Deus (Atos 19.8).
Mas, apesar de maltratados e ultrajados em Filipos, como é do vosso conhecimento, tivemos
ousada confiança em nosso Deus, para vos anunciar o evangelho de Deus, em meio a
muita luta (1 Tessalonicenses 2.2).
Tendo Jesus partido dali, foi para a sua terra, e os seus discípulos o acompanharam.
Chegando o sábado, passou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se
Jesus disse:
É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem,
quando ninguém pode trabalhar (João 9.4).
Jesus tinha um propósito definido: fazer as obras de Deus. Esta era Sua motivação. Depois de testemunhar
destas obras durante um tempo, os discípulos vieram a Jesus com esta pergunta:
Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus? (João
6.28).
Jesus respondeu:
A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado (João 6.29).
A maior obra de Deus se manifestou em Jesus. O Senhor enfocou a atenção de Seus discípulos neste fato em
lugar da demonstração visível de sinais e maravilhas. Os verdadeiros milagres sempre exaltam a Jesus. Esta é
a obra de Deus.
Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu
faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai (João 14.12).
Seus seguidores deveriam fazer as mesmas obras que Ele havia feito. O passado não tem acabado com as
possibilidades para o poder. Eles fariam obras maiores. Estas obras seriam maiores em quantidade, não em
qualidade por que Jesus voltaria ao céu. Sua promessa se tornou uma realidade. Por todo o livro de Atos, nós
testemunhamos de crentes fazendo as obras de Deus. O enfermo foi curado, os demônios foram expulsos, se
abriram as portas da prisão, e o morto foi levantado outra vez à vida.
REVELAR A DEUS:
Você aprendeu que uma razão porque Deus demonstra Seu poder na terra é revelar-se ao homem. O poder
espiritual delegado aos crentes também é para este propósito:
Vendo isto, as multidões, possuídas de temor, glorificaram a Deus, que dera tal autoridade
aos homens (Mateus 9.8).
Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos
principados e potestades nos lugares celestiais (Efésios 3.10).
Então, Jesus lhes respondeu: Ide e anunciai a João o que vistes e ouvistes: os cegos vêem,
os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são
ressuscitados, e aos pobres, anuncia-se-lhes o evangelho (Lucas 7.22).
O poder demonstra o Reino de Deus em ação. Os milagres de Jesus demonstraram que o Reino de Deus estava
ao alcance da mão. Eles eram as instruções de como o Reino será em sua forma visível quando foram criados
o Novo Céu e a Nova Terra:
Expulsar os demônios indica a invasão de Deus ao reino de Satanás e sua destruição final: Mateus 12.29; Marcos
3.27; Lucas 11.21; João 12.31; Apocalipse 20.1.
Curar os enfermos apontar o dia futuro quando todo o sofrimento acabará: Apocalipse 21.4.
A provisão milagrosa de comida nos conta de um dia quando toda a necessidade humana acabará: Apocalipse
7.1.
Acalmar as tormentas olha adiante à vitória sobre os poderes que usam a natureza para a ameaçar a terra:
Apocalipse 21.1.
Levantar o morto anuncia que a morte será para sempre terminada: 1 Coríntios 15.26.
CONFIRMAR A PALAVRA:
Agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda
a intrepidez a tua palavra, enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por
intermédio do nome do teu santo Servo Jesus (Atos 4.29-30).
E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando
a palavra por meio de sinais, que se seguiam (Mateus 16.20).
Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por
toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era
com ele (Atos 10.38).
Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como
os escribas (Marcos 1.22).
Este mesmo poder era evidente nos ministérios dos crentes na igreja primitiva. Paulo disse:
Do qual fui constituído ministro conforme o dom da graça de Deus a mim concedida segundo
a força operante do seu poder (Efésios 3.7).
O funcionamento eficaz do poder de Deus dentro de você resulta no ministério. Seu ministério passa a ser e
desenrola-se em maturidade através do poder de Deus operando em você. Paulo disse:
A igreja primitiva nasceu em uma demonstração do poder de Deus, não através de grandes oradores ou do
debate teológico. Isto permitiu a sua fé estar em Deus em lugar de estar nas habilidades especializadas de
oratória dos homens.
O poder de Deus habilita todas as áreas do ministério espiritual: estender o evangelho, ministrar ao enfermo,
oprimido e àqueles escravizados pelos poderes demoníacos:
Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28.18-19).
Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios;
falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem,
não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados (Marcos
16.17-18).
Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos
para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades (Mateus 10.1).
Pelo contrário, em tudo recomendando-nos a nós mesmos como ministros de Deus: na muita
paciência, nas aflições, nas privações, nas angústias... na palavra da verdade, no poder
de Deus, pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas (2 Coríntios 6.4, 7).
Enquanto você cumpre o propósito de poder para estender o evangelho, você encontrará a oposição de Satanás.
Jesus tem delegado poder a você para a guerra espiritual. Ele lhe tem dado poder sobre todo o poder do inimigo:
Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do
inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano (Lucas 10.19).
Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a
armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa
luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra
os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões
celestes (Efésios 6.10-12).
Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus (Mateus
22.29).
O erro espiritual é o resultado se você não conhece a Palavra de Deus porque você está aberto às doutrinas
enganosas e ensinamentos falsos. O erro espiritual também resulta quando você não conhece o poder de Deus.
Você está aberto ao poder enganoso do inimigo. Você se torna vítima de seus poderes que operam contra você
quando você não tem o poder espiritual com o qual resistir a suas forças.
Alguns têm uma forma de piedade e inclusive conhecem as Escrituras, porém eles negam o poder de Deus. A
Bíblia adverte que estas pessoas têm...
Tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes (2 Timóteo
3.5).
Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça
(Romanos 6.14).
EDIFICAÇÃO:
Paulo escreveu aos coríntios:
Porque, se eu me gloriar um pouco mais a respeito da nossa autoridade, a qual o Senhor nos
conferiu para edificação e não para destruição vossa, não me envergonharei (2 Coríntios
10.8).
Portanto, escrevo estas coisas, estando ausente, para que, estando presente, não venha a usar de rigor
segundo a autoridade que o Senhor me conferiu para edificação e não para destruir (2 Coríntios
13.10).
Isso não significa que nós não temos o poder para disciplinar apropriadamente dentro da igreja. A autoridade
espiritual é dada aos líderes para disciplinar segundo as instruções dadas na Palavra de Deus. Uma igreja sem
poder resultará na ausência de tal disciplina.
Cada pessoa tem uma vontade própria. Essa vontade é o poder de escolha. A demonstração de poder cria uma
boa disposição ou franqueza para com Deus:
Apresentar-se-á voluntariamente o teu povo, no dia do teu poder; com santos ornamentos,
como o orvalho emergindo da aurora, serão os teus jovens (Salmos 110.3).
Deus atua na medida em que você permite Seu poder trabalhar em você:
Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou
pensamos, conforme o seu poder que opera em nós (Efésios 3.20).
Tudo o que você pede Deus tudo o que você pensa acerca das verdades espirituais é afetado pelo poder de
Deus que opera em você.
FORÇA ESPIRITUAL:
O poder de Deus não é somente uma força que trabalha através de você, porém a força que o sustenta. Paulo
disse que nós somos...
Sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança
e longanimidade; com alegria (Colossenses 1.11).
O poder de Deus o fortalece nos tempos difíceis quando você necessita de paciência no sofrimento. Você pode
enfrentar as situações difíceis com alegria devido a Seu poder glorioso operando em você. Não é somente uma
medida (limitada) de força. Você se fortalece com todo poder todo o poder e força que fluem de Deus são os
recursos internos disponíveis a você em tempos de necessidade. É um propósito importante de Seu poder em
operação em você.
Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De
boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder
de Cristo (2 Coríntios 12.9).
PRESERVAÇÃO:
RESSURREIÇÃO:
Você vive em um corpo mortal que morrerá a menos que Jesus regresse primeiro a terra. É o poder espiritual
que levantará seu corpo mortal na ressurreição:
Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará a nós pelo seu poder (1 Coríntios 6.14).
A VIDA ETERNA:
Constituído não conforme a lei de mandamento carnal, mas segundo o poder de vida
indissolúvel (Hebreus 7.16).
Dão-se todas as coisas que pertencem para a vida e piedade você através do poder de Deus:
Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida
e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria
glória e virtude (2 Pedro 1.3).
Pense nas muitas coisas envolvidas na vida. Pense nas muitas virtudes envolvidas na piedade. O propósito de
Seu poder divino é dar-lhe estas coisas TODAS AS COISAS.
3. Dê uma referência bíblica que ensina que os princípios do mundo são opostos daqueles do Reino de Deus.
_____________________________________________________________________
1. Jesus disse que os crentes fariam as mesmas obras que Ele havia feito. Leia através de Mateus, Marcos,
Lucas e João. Faça uma lista de todas as obras que Jesus fez. Estas são as mesmas obras que você pode fazer
através do poder de Deus.
2. Abaixo está uma lista dos propósitos do poder discutidos neste capítulo. Avalie seu próprio nível espiritual.
Qual destes propósitos se manifesta agora em sua vida e ministério? Ponha um sinal de mais (+) naqueles que
você agora manifesta em sua vida. Ponha um sinal de menos (-) naqueles que necessitam ser manifestados.
3. Davi fala freqüentemente das obras de Deus no livro de Salmos. Estudas seguintes referências:
8:6; 9:1; 14:1; 26:7; 28:5; 33:4, 15; 40:5; 46:8; 66:3,5; 71:17; 73:28; 75:1; 77:11; 78:4,7,11,32; 86:8; 92:4,5;
103:22; 104:13,24,31; 105:2,5; 106:13,22,35,39; 107:8,15,21,22,24,31; 111:2,4,6,7; 118:17; 119:27; 138:8;
139:14; 141:4; 143:5; 145:4,5,9,10,17.
OBJETIVOS:
O VERSÍCULO-CHAVE:
Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo
aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego (Romanos 1.16).
INTRODUÇÃO
Você aprendeu a importância do poder em sua vida. Você descobriu a fonte de poder em Deus e estudou sobre
o poder delegado a Jesus Cristo. No último capítulo você aprendeu como o poder espiritual foi delegado aos
crentes. Porém, como você recebe este poder? Como você pode reivindicá-lo em sua própria vida e ministério?
Quais são os princípios espirituais pelos quais ele opera? Este capítulo começa uma série de estudos intitulados
Princípios de Poder. Cada lição examina um princípio diferente necessário para que você receba e
mantenha o poder espiritual. O primeiro princípio é O Poder do Evangelho.
O EVANGELHO
Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados,
segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as
Escrituras (1 Coríntios 15.3-4).
Os elementos básicos do evangelho enfocam a vida e o ministério de Jesus. Inclui Sua morte pelos pecados de
toda a humanidade, Seu sepultamento, e Sua ressurreição de entre os mortos segundo o registro escrito da
Palavra de deus. Há grande poder na mensagem do evangelho. Paulo disse:
PODER NO SANGUE
A cruz é o instrumento de morte, a construção de maneira na qual Jesus morreu. O poder do evangelho é
inseparável do poder da cruz e do sangue vertido nela. O poder da cruz não está na própria estrutura de madeira.
O poder não está em qualquer símbolo da cruz que nós levamos ou que colocamos em nossos templos. O poder
da cruz está no que aconteceu nessa cruz. É no sangue de Jesus que foi derramado na cruz pelos pecados de
toda a humanidade.
A Bíblia ensina que a vida dos homens e animais está no sangue (Levítico 17.11, 14). Porque a penalidade do
pecado é a morte (Romanos 6.23), e desde que a vida está no sangue, Deus estabeleceu o princípio que o
perdão de pecados só vem pelo derramamento de sangue:
Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem
derramamento de sangue, não há remissão (Hebreus 9.22).
No Antigo Testamento, o sangue de animais foi oferecido como o sacrifício pelo pecado. Os sacrifícios de sangue
eram feitos uma e outra vez sempre que o homem pecava. Porém, no Novo Testamento, Deus enviou a Jesus
para derramar Seu sangue pelo pecado de uma vez por todas. Não é mais nenhum requisito que o sangue de
animais se ofereçam como sacrifício pelo pecado:
Não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no
Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção (Hebreus 9.12).
O poder da cruz está no sangue de Jesus. Que poder espiritual está nesse sangue? O sangue:
Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos
salvos, poder de Deus (1 Coríntios 1.18).
Se Jesus foi crucificado na cruz, isto não significa que Seus inimigos tinham poder maior que Ele porque eles lhe
causaram grande sofrimento e no fim eles O levaram à morte? Leia o que a Bíblia registra sobre isso:
Então, Pilatos o advertiu: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar
e autoridade para te crucificar? Respondeu Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre
mim, se de cima não te fosse dada; por isso, quem me entregou a ti maior pecado tem
(João 19.10-11).
Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a
entregar e também para reavê-a. Este mandato recebi de meu Pai (João 10.18).
Os inimigos de Jesus não tinham maior poder do que Ele. Jesus escolheu dar Sua vida pelos pecados de toda
a humanidade segundo o plano de Deus. Jesus não tinha que fazê-lo. Ele tinha o poder para não sair da cruz.
Porém, Ele rendeu sua vida de boa vontade.
A RESSURREIÇÃO
A morte de Jesus na cruz não foi o fim da história. O poder do Evangelho não se conclui aqui. Três dias depois
de Sua morte, Jesus ressuscitou dos mortos. Você pode ler sobre isto em Lucas 24.1-12.
Ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível
fosse ele retido por ela (Atos 2.24).
Porque, de fato, foi crucificado em fraqueza; contudo, vive pelo poder de Deus. Porque nós
também somos fracos nele, mas viveremos, com ele, para vós outros pelo poder de Deus
(2 Coríntios 13.4).
Através de Sua ressurreição, Jesus triunfou sobre o poder do inimigo. Devido a isso, nós temos poder sobre todo
o poder do inimigo. Nós, inclusive, temos poder sobre a morte, porque nossos corpos mortais também
experimentarão a ressurreição. Há grande poder na ressurreição. Paulo falou sobre conhecer a Jesus no poder
da ressurreição (Filipenses 3.10). Você aprenderá mais sobre este princípio no Capítulo Dezesseis, O Poder
de Sua Ressurreição.
O FATOR FÉ
Há um fator necessário para experimentar os benefícios poderosos do sangue de Jesus Cristo. Você deve ter fé
no sangue:
Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,
a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar
a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente
cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele
mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus... Concluímos, pois, que
o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei (Romanos 3.24-26,
28).
Não é suficiente que haja poder no evangelho. Você deve aplicar esse poder a sua própria vida. Você faz isso
através da fé. Basicamente, fé é crer. Você deve crer no poder do evangelho para o experimentar. Você
aprenderá mais sobre a relação entre a fé e poder depois neste curso.
Se você não tem recebido a Jesus Cristo como Seu Salvador pessoal e não recebeu o perdão de seus pecados,
então você não pode experimentar o poder do Evangelho. Para experimentar o poder do evangelho você deve:
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o
que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho
ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele
(João 3.16-17).
Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade
não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados e nos purificar de toda injustiça (1 João 1.8-9).
Permita que o poder do evangelho opere em você para mudar seu velho estilo de vida, suas ações, atitudes e
pensamentos pecadores:
E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que
se fizeram novas (2 Coríntios 5.17).
OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto
sejais revestidos de poder (Lucas 24.49).
INTRODUÇÃO
Jesus fez uma promessa importante a Seus seguidores com respeito ao poder espiritual:
Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto
sejais revestidos de poder (Lucas 24.49).
O poder do Evangelho e o poder do Espírito Santo são dois princípios importantes para entender o conceito
bíblico de poder. Experimentar a ambos é necessário para receber o poder espiritual. Você já tem aprendido a
importância do poder do evangelho. Porém, há outra experiência espiritual vital que você deve receber. É o poder
do Espírito Santo prometido por Jesus. Este capítulo discute este princípio importante. Este capítulo é somente
uma introdução ao Espírito Santo. Para estudar este assunto a fundo, obtenha o curso do Instituto Internacional
Tempo de Colheita, O Ministério do Espírito Santo.
A PROMESSA DE PODER
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre
convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem
o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós (João 14.16-
17).
O Espírito de que Jesus está falando é a terceira pessoa da trindade de Deus, o Espírito Santo. O Espírito Santo
havia dotado ou, literalmente, revestido os discípulos no poder espiritual:
Note que este grande poder espiritual seria experimentado DEPOIS de receber o Espírito Santo:
Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas
tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra (Atos
1.8).
O Poder é um espírito:
Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação
(2 Timóteo 1.7).
Então, Jesus, no poder do Espírito, regressou para a Galiléia, e a sua fama correu por toda a
circunvizinhança (Lucas 4.14).
Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por
toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era
com ele (Atos 10.38).
O Espírito Santo ministra de muitas maneiras poderosas na vida do crente. O Espírito Santo:
Mora nele: (1 Coríntios 6.19). Nós realmente somos o templo ou lugar de habitação do Espírito Santo.
Une o crente no espírito com Deus e com outros crentes: (1 Coríntios 6.17). Há grande poder na unidade como
demonstrado na história da torre de Babel (Veja Gênesis 11; sobretudo note o versículo 6).
Intercede por ele: (Romanos 8.26). Este intercessor poderoso ora por nós segundo a vontade de Deus.
Guia o crente: (João 16.13). O Espírito Santo nos permite que caminhemos no poder e não na confusão. Ele nos
guia ao lugar de poder, a perfeita vontade de Deus.
Reparte o amor de Cristo a ele e através dele: (Romanos 5.5). Você aprenderá mais sobre o poder do amor no
próximo capítulo.
Revela a verdade bíblica a ele: (1 Coríntios 2.10). A revelação espiritual poderosa vem através do Espírito Santo.
O conforta: (Atos 9.31 e João 14.17, 26). Ele nos conforta em tempos de pesar.
O conforma à imagem de Cristo: (2 Coríntios 3.18). Nós somos impotentes para mudarmos à imagem de Cristo.
Os planos de automelhoria estão condenados ao fracasso. Porém, através do poder do Espírito Santo, nós
podemos conformar-nos à imagem de Jesus.
O ensina: (João 14.26). O maior mestre reside dentro de nós quando somos dotados com o poder do Espírito
Santo. O conhecimento é poderoso, e o Espírito Santo libera o conhecimento espiritual.
O inspira a adorar: (João 4.24). O louvor e a adoração são estratégias espirituais piedosas. Em algumas batalhas
do Antigo Testamento elas eram os métodos principais usados contra os inimigos de Deus.
O vivifica: (Romanos 8.11). O mesmo poder que levantou a Jesus dos mortos é o mesmo operando em nós para
vivificar-nos. Isto significa que nós somos dotados com o poder da ressurreição enquanto ainda estamos nestes
corpos mortais.
O santifica: (2 Tessalonicenses 2.13-14). Nós não temos que tentar viver uma vida santa através do auto-esforço.
O poder do Espírito Santo santifica nossos pensamentos e ações. Ele habilita o viver santo.
O PRINCIPAL PROPÓSITO
Todos estes propósitos são importantes, porém há um propósito principal para o poder do Espírito Santo. Todos
os propósitos do Espírito Santo são para alcançar este propósito maior. O principal propósito do Espírito Santo
se revela na promessa feita por Jesus:
Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas
tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra (Atos
1.8).
O poder para tornar-se uma testemunha de Jesus é a verdadeira evidência do Espírito Santo. Ele estava
imediatamente presente na vida do apóstolo Pedro. Antes da experiência do Espírito Santo, Pedro negou
covardemente que conhecia a Jesus. Depois de receber a unção de poder do Espírito Santo, Pedro se levantou
e deu um testemunho poderoso do evangelho que produziu a salvação de 3.000 pessoas. Foi o poder do Espírito
Santo na igreja primitiva que produziu o avanço do evangelho por todos o mundo. O livro de Atos é um registro
do poderoso testemunho que foi a evidência do batismo no Espírito Santo.
Esta unção de poder vem por uma experiência chamada o batismo do Espírito Santo. Jesus falou deste
batismo:
Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo,
não muito depois destes dias (Atos 1.5).
Então, me lembrei da palavra do Senhor, quando disse: João, na verdade, batizou com água,
mas vós sereis batizados com o Espírito Santo (Atos 11.16).
O SINAL FÍSICO
A verdadeira evidência do batismo do Espírito Santo é o poder espiritual, porém esta experiência também é
acompanhada por um sinal física. Há três lugares no Novo Testamento onde nos dizem o que sucedeu quando
as pessoas foram batizadas no Espírito Santo. Estes incluem a primeira vinda do Espírito Santo registrada am
Atos; na casa de Cornélio em Atos 10.44-45; e quando os convertidos em Éfeso receberam o Espírito Santo
como registrado em Atos 19.6.
Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos
esses que aí estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua
materna? (Atos 2.7-8).
As línguas também podem ser um idioma não conhecido ao homem. Isto se chama uma língua
desconhecida:
Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o
entende, e em espírito fala mistérios (1 Coríntios 14.2).
As línguas dadas pelo Espírito Santo são para propósitos poderosos nas vidas dos crentes. Alguns dos
propósitos para línguas encontradas em 1 Coríntios 14 são:
Jesus deixou os Seus seguidores com uma responsabilidade para estender o evangelho até os confins da terra:
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho,
e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E
eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século (Mateus 28.19-20).
O poder do Espírito Santo para ajudar aos discípulos a cumprir esta tarefa (Atos 1.8). Parte deste poder do
Espírito Santo são os dons espirituais que o Espírito Santo dá aos crentes para equipá-os para ministrar
eficazmente. A tarefa é demasiada grande para ser alcançada com as habilidades naturais.
Estes dons espirituais não são iguais aos talentos naturais. Os talentos e habilidades naturais são transmitidos
no momento do nascimento físico e/ou desenvolvidos pelos esforços naturais. Eles também podem ser usados
no ministério, porém eles não iguais aos dons espirituais.
Os dons espirituais são habilidades poderosas dadas pelo Espírito Santo para habilitar a tarefa do ministério. Os
dons do Espírito Santo são habilidades dadas por Deus...
Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a
edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno
As passagens principais que listam os dons espirituais disponíveis aos crentes através do Espírito Santo são:
Romanos 12.1-8; 1 Coríntios 12.1-31; Efésios 4.1-16; 1 Pedro 4.7-11.
Aqui está uma lista dos dons espirituais. (A Bíblia não os lista pelas categorias dadas aqui. Esta agrupação
somente se faz para os propósitos de estudo).
A unção de poder do Espírito Santo também lhe permite viver uma vida como a de Cristo. Isto é cumprido através
das qualidades que o Espírito Santo desenvolve em sua vida. Estas qualidades se chamam o fruto do Espírito.
O fruto do Espírito Santo se refere à natureza do Espírito Santo que é evidente na vida de um
crente. Deus deseja que todo fruto seja evidente na vida de cada crente. Aqui está uma lista
do fruto do Espírito Santo:
Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei (Gálatas 5.22-23).
Como Jesus prometeu, o Espírito Santo foi dado pelo Pai enquanto os discípulos esperavam em Jerusalém (Atos
2). O Espírito Santo já foi dado, porém cada crente necessita receber este poder através da experiência pessoal
do batismo no Espírito Santo.
Você deve experimentar o poder do evangelho primeiro arrependendo-se do pecado e recebendo a Jesus como
seu Salvador pessoal. Também sugerimos que você seja batizada nas águas:
Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe,
isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar (Atos 2.39).
DESEJE-O:
No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede,
venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios
de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele
cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia
sido ainda glorificado (Atos 7.37-39).
O Espírito Santo já foi dado. Foi dado à Igreja no dia de Pentecostes como está registrado em Atos 2. Porque é
um dom, você não pode fazer nada para ganhá-lo. Comece a falar e dar graças a Deus pelo dom do Espírito
Santo.
RENDA-SE A DEUS:
Enquanto você louva a Deus pelo dom do Espírito Santo, fale seus louvores em voz alta como o fizeram no dia
de pentecostes em Atos 2. Enquanto você louva a Deus em voz alta, você pode primeiramente experimentar
seus lábios gaguejando.
Renda sua língua ao Espírito Santo e Ele falará através de você em palavras estranhas a seu entendimento. Os
lábios gaguejantes logo se desenvolverão em um idioma enquanto você continua louvando a Deus:
Pelo que por lábios gaguejantes e por língua estranha falará o SENHOR a este povo (Isaías
28.11).
Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o
Espírito lhes concedia que falassem (Atos 2.4).
2. Dê uma referência bíblica que revela a relação do Espírito Santo com poder.
_____________________________________________________________________
5. Liste seis diretrizes bíblicas cedidas neste capítulo para receber o poder do Espírito Santo:
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________
6. Use as seguintes referências para listas os dons do Espírito Santo que estão disponíveis aos crentes:
Romanos 12.1-8; 1 Coríntios 12.1-31; Efésios 4.1-16; 1 Pedro 4.7-11.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
1. Leia Atos 8.14-17. As pessoas de Samaria receberam a salvação através do ministério de Felipe. Eles
receberam o batismo do Espírito Santo através do ministério de Pedro e João.
Receber o batismo do Espírito Santo era uma experiência separada de receber a salvação. Isto demonstra o
poder do Evangelho e o poder do Espírito santo que trabalham junto no ministério.
Veja também Atos 19.1-6. Note a pergunta de Paulo: recebestes o Espírito Santo quando crestes?.
O Ministério do
Se você está fazendo os cursos do Instituto em sua ordem sugerida, você já tem estudado
Espírito Santo. Reveja outra vez com o propósito de identificar as maneiras nas quais o
Espírito Santo equipa os crentes para o ministério poderoso.
OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o
amor (1 Coríntios 13.13).
INTRODUÇÃO
No último capítulo você estudou sobre o poder do Espírito Santo. Você aprendeu que o fruto espiritual era uma
manifestação de poder produzida pelo Espírito Santo na vida do crente. Um destes frutos espirituais é a qualidade
de amor como o de Cristo. É o primeiro fruto no registro de Gálatas 5.22-23:
O PODER MAIOR
Leia 1 Coríntios 13 antes de continuar com esta lição. A palavra caridade nesta passagem significa amor.
Este capítulo enfoca em um dos maiores princípios de poder espiritual, o poder do amor. O
poder do amor é maior do que:
Línguas dadas pelo Espírito Santo: algum dia estas línguas cessarão. Se você fala em línguas conhecidas ou
desconhecidas aos homens, é uma mensagem impotente sem o amor (versículos 1 e 8).
O conhecimento e entendimento: o conhecimento é poderoso, porém algum dia o conhecimento humano
desaparecerá. O amor permanecerá (versículos 2 e 8).
O dom de profecia: quão poderoso é o dom da profecia poder falar uma mensagem direta de Deus e predizer
os eventos futuros. Porém, as profecias cessarão algum dia (versículos 2, 8-12).
A fé: mesmo quando você tem bastante fé para mover as montanhas, isto não é nada se você não tem o amor
(versículo 2).
Compartilhar: não importa o quando você dá a outros, isto é de nenhum benefício a menos que seja dado com
amor (versículo 3).
Esperança: a esperança é importante porque sem ela a vida é cheia de desespero. Porém, o amor é mais
importante do que a esperança (versículo 13).
Todos os princípios de poder espiritual, todos os dons espirituais, todos os ministérios devem operar através do
poder do amor, ou eles são inúteis. Quando tudo o demais falhar, o poder do amor terá êxito.
O amor é uma emoção de profundo afeto, cuidado e preocupação desenvolvida em sua vida através do Espírito
Santo. Não é um tipo de amor que você pode desenvolver-se. É um tipo piedoso de amor que somente pode
desenvolver-se pelo poder do Espírito Santo:
Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo
Espírito Santo, que nos foi outorgado (Romanos 5.5).
Note as características deste amor piedoso que são cedidas em 1 Coríntios 13:
VERSÍCULO 4
O amor é paciente
O amor é benigno
O amor não arde em ciúmes
O amor não se ufana.
O amor não se ensoberbece.
VERSÍCULO 5
VERSÍCULO 6
O amor não se alegra com a injustiça (não tem prazer quando ouve coisas erradas sobre os outros).
O amor regozija-se com a verdade (não com mentiras ou maledicência).
VERSÍCULO 7
VERSÍCULO 8
O amor jamais acaba. No original está escrito: o amor nunca falha (não leva em conta as
circunstâncias).
Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor
fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente (1 Pedro 1.22).
Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu
entendimento e de toda a tua força (Marcos 12.3).
(Veja também Deuteronômio 6.5; Lucas 10.27; 1 João 2.5; 3.11-17; 4.7-20; 5.2; 2 João 1.5-6).
Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e
viremos para ele e faremos nele morada (João 14.23).
Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado
o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele (1 João 2.5).
O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do
que estes (Marcos 12.31).
Jesus quer que você ame aos outros tanto quanto Ele o ama:
Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que
também vos ameis uns aos outros (João 13.34).
Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor. O meu mandamento
é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei (João 15.9, 12).
Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me
amaste esteja neles, e eu neles esteja (João 17.26).
Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros (João
13.35).
Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que
não ama permanece na morte (1 João 3.14).
Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas. Aquele que ama
a seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço (1 João 2.9-10).
(Esta é uma verdade muito importante. Estude-a mais em João 13:34; 14:15, 21, 23,31; 15:9-17; 17:26; 21:15-
17).
O amor de outros crentes resulta na unidade espiritual, que é uma força poderosa. Quando eles estavam unidos
na oração, aconteceu o pentecostes (Atos 2). Eles eram de um coração e mente (Atos 4.32) e com o
poder continuaram a testificar (Atos 4.33). Eles se consagraram à unidade de comunhão (Atos
2.42) e aconteceram muitos sinais e maravilhas (Atos 2.43).
Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que
vos odeiam; bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam... Se fizerdes o bem aos
que vos fazem o bem, qual é a vossa recompensa? Até os pecadores fazem isso... Amai, porém, os
vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso
galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus (Lucas
6:27, 28,33,35).
Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai
os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem (Mateus 5.43-44).
Seu amor é para abundar, o que significa que deve aumentar continuamente:
E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento
e toda a percepção (Filipenses 1.9).
E o Senhor vos faça crescer e aumentar no amor uns para com os outros e para com todos,
como também nós para convosco (1 Tessalonicenses 3.12).
Se você deseja ser cheio da plenitude de Deus e de Seu poder, você deve ter o amor. Ele é importante ao poder
porque elimina o medo:
No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz
tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor (1 João 4.18).
Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em
amor (Efésios 4.2).
Guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para
a vida eterna (Judas 21).
Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o
amor, a constância, a mansidão (1 Timóteo 6.11).
Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé
que atua pelo amor (Gálatas 5.6).
Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes
para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos (Hebreus 6.10).
Enquanto nós nos aproximamos do fim dos tempos aqui na terra, o amor de muitos se esfriará. Se esfriar
significa que as pessoas se tornarão pouco afetuosas:
Porém, nós temos a convicção que nada pode separar-nos do amor de Deus:
Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome,
ou nudez, ou perigo, ou espada? Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem
a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir,
nem os poderes... nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá
separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 8.35,
38-39).
O maior amor é o amor que Deus tem pelo mundo pecador. Ele mostrou esse amor enviando a Jesus para
morrer:
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o
que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16).
Jesus demonstrou este grande amor quando Ele deu Sua vida de boa vontade na cruz:
Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos
(João 15.13).
Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a
morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido
por nós, sendo nós ainda pecadores (Romanos 5.7-8).
É esta força poderosa de amor o amor de Deus que o Espírito Santo deseja desenvolver em sua vida:
Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo
Espírito Santo, que nos foi outorgado (Romanos 5.5).
Recorde, todos os outros princípios de poder espiritual dependem deste: o poder do amor.
2. O que é o amor?
_____________________________________________________________________
5. Complete a frase:
Todos os outros princípios de poder espiritual, todos os dons espirituais, todos os outros
ministérios devem operar através do poder do _______________ ou eles são inúteis.
1. Davi escreveu muito sobre o amor. Veja Salmos 18.1; 31.23; 40.16; 97.10; 116:1; 119:97, 113, 119, 127, 132,
159, 163, 165, 167; 122:6; 145:20.
OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes
necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito
de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela
vos ensinou (1 João 2.27).
INTRODUÇÃO
Este capítulo envolve a unção de Deus que autoriza aos homens e mulheres para o ministério eficaz. Também
proporciona as diretrizes para receber a unção de poder.
A PRÁTICA DE UNGIR
Ungir realmente significa aplicar o azeite a uma pessoa ou coisa. Foi uma prática instituída
nos tempos do Antigo Testamento. A unção originalmente era de três tipos: ordinária, médica e sagrada.
A unção ordinária estava associada à limpeza pessoal para ficar com um cheiro bom. Você pode ler sobre seu
uso em Rute 3.3; Salmos 104.15, e Provérbios 27.9. Os convidados eram ungidos como uma marca de respeito
(Lucas 7.46) e o morto se preparava para o enterro ungindo-o (Marcos 14.8; 16.1).
A unção médica foi usada para ajudar o enfermo e o ferido. Para um exemplo, veja Lucas 10.34.
A unção sagrada: o terceiro tipo de unção é o assunto deste capítulo. Esta unção era para propósitos sagrados
ou espirituais. Foi dada para dedicar coisas ou pessoas a Deus.
A primeira ocasião de unção para propósitos espirituais que é registrada no Antigo Testamento se encontra em
Gênesis 28.18. Depois que Jacó teve uma grande visão de Deus, ele...
Tendo-se levantado Jacó, cedo, de madrugada, tomou a pedra que havia posto por travesseiro
e a erigiu em coluna, sobre cujo topo entornou azeite. E ao lugar, cidade que outrora se
chamava Luz, deu o nome de Betel (Gênesis 28.18-19).
Eu sou o Deus de Betel, onde ungiste uma coluna, onde me fizeste um voto; levanta-te agora,
sai desta terra e volta para a terra de tua parentela (Gênesis 31.13).
Depois, Deus deu instruções concernentes à unção de sacerdotes, reis e profetas para consagrá-os aos
propósitos espirituais. O conteúdo do Tabernáculo também seria ungido. Você pode estudar mais sobre isto na
seção Para Estudo Adicional deste capítulo.
O propósito para ungir pessoas e coisas era separá-las em dedicação especial ao serviço de Deus. O azeite
santo foi usado para estes propósitos espirituais:
Disto farás o óleo sagrado para a unção, o perfume composto segundo a arte do perfumista;
este será o óleo sagrado da unção... Dirás aos filhos de Israel: Este me será o óleo
sagrado da unção nas vossas gerações (Êxodo 30.25, 31).
A UNÇÃO DE JESUS
Seguindo o modelo instituído por Deus, Jesus foi ungido para o serviço. Jesus disse:
O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-
me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em
liberdade os oprimidos (Lucas 4.18-19).
Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por
toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era
com ele (Atos 10.38).
A FONTE DA UNÇÃO
O poder espiritual da unção não está no próprio azeite. O poder não está na pessoa espiritual que faz a unção
ou nas habilidades do destinatário. O poder da unção flui da fonte, Deus o Pai. Note que Jesus disse, O Espírito
do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para....
Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus (2 Coríntios 1.21).
Deus era que a fonte da unção de Cristo. Ele ainda é a fonte da unção. O azeite é somente um símbolo natural
que representava esta unção. Jesus usou a prática de ungir, porém nem sempre com o azeite. Um homem cego
curado por Jesus relatou:
Respondeu ele: O homem chamado Jesus fez lodo, untou-me os olhos e disse-me: Vai ao
tanque de Siloé e lava-te. Então, fui, lavei-me e estou vendo (João 9.11).
Este versículo confirma que não é a substância usada, mas sim o poder por trás da prática de ungir que é eficaz.
Ainda que se homens e mulheres foram ungidos simbolicamente com o azeite pelo homem, a verdadeira unção
de poder era de Deus. Deus disse do Rei Davi:
Encontrei Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi (Salmos 89.20).
Anos antes de ter sido ungido nesta vida pelo homem, Davi foi ungido por Deus:
Então, disse Natã a Davi: Tu és o homem. Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Eu te ungi
rei sobre Israel e eu te livrei das mãos de Saul (2 Samuel 12.7).
OS PROPÓSITOS DA UNÇÃO
A unção do Espírito de Deus é muito importante na vida e ministério do crente. Aqui estão alguns propósitos da
unção:
O SERVIÇO:
Quando a unção de Deus veio sobre Saul, ele se tornou um novo homem para servir a Israel como rei:
Tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e o beijou, e disse: Não te
ungiu, porventura, o SENHOR por príncipe sobre a sua herança, o povo de Israel?... O
Espírito do SENHOR se apossará de ti, e profetizarás com eles e tu serás mudado em
outro homem. Quando estes sinais te sucederem, faze o que a ocasião te pedir, porque
Deus é contigo (1 Samuel 10.1, 6).
O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-
me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em
liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor (Lucas 4.18-19).
Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por
toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era
com ele (Atos 10.38).
Pregar o evangelho.
Ministrar aos pobres.
Curar o coração destroçado.
Curar fisicamente o enfermo (Veja também Tiago 5.14-15 e Marcos 6.13).
Pregar a liberação àqueles em escravidão espiritual.
Abrir os olhos daqueles em cegueira espiritual.
Libertar aqueles que estão machucados, feridos pelo inimigo.
Pregar o ano aceitável do Senhor (Veja 2 Coríntios 6.2).
Fazer o bem.
Curar a todos aqueles oprimidos pelo diabo.
A RESPONSABILIDADE:
Deus unge aos crentes com responsabilidades espirituais. Qualquer coisa que Ele lhe confia, seja grande ou
pequena, não é devido às suas próprias habilidades. Não é devido à sua educação, personalidade, ou posição
social. Você recebe a responsabilidade espiritual pela unção:
Disse mais o SENHOR a Arão: Eis que eu te dei o que foi separado das minhas ofertas, com
todas as coisas consagradas dos filhos de Israel; dei-as por direito perpétuo como porção
a ti e a teus filhos (Número 18.8).
A INSTRUÇÃO:
Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes
necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito
de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela
vos ensinou (1 João 2.27).
Isto não significa que você não deve receber o ensino bíblico de outros. Deus tem colocado os mestres na igreja
para este propósito (Efésios 4.11). O Espírito Santo os unge a ensinar a Palavra de Deus. Porém, se você não
teme a oportunidade de receber o ministério de tais homens escolhidos por Deus, a unção do Espírito Santo
ainda o ensinará.
Esta unção lhe ajuda a avaliar a verdade dos ensinamentos que você tem recebido de outros. Também lhe revela
as verdades que você não entende e claramente abre a revelação da Palavra escrita de Deus a você. Note que
a unção nos ensina todas as coisas. Há tal poder na unção que lhe instrui em cada área da vida
e ministério.
PERMANECER:
A unção de Deus lhe permite permanecer em Jesus. Note esta porção do versículo já estudado:
Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes
necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito
Uma coisa é aceitar a Jesus como Salvador. Outra é aprender como permanecer Nele e caminhar em obediência
à Sua Palavra e Sua vontade. A unção lhe ensina como fazer isto.
LIBERDADE:
O jugo de escravidão é destruído pela unção. Os jugos eram usados no mundo antigo para unir os animais para
trabalhar nos campos. Eles ainda são usados para o mesmo propósito em muitas nações hoje em dia. Jesus
falou do jugo quando Ele disse:
Vinda mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre
vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis
descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve (Mateus
11.28-30).
Nós estamos todos sob um jugo de algum tipo. Você ou está sob o jugo de Satanás ou de Deus. O jugo da
escravidão de Satanás é triplo:
1. O jugo do pecado:
Eu sou o SENHOR, vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para que não fôsseis seus
escravos; quebrei os timões do vosso jugo e vos fiz andar eretos (Levítico 26.13).
O jugo do Egito significa o jugo do pecado. Este jugo deve ser rompido se você deseja vir sob
o jugo com Jesus.
2. O jugo do ego:
Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e
sim o que detesto (Romanos 7.15).
3. O jugo do homem:
Atam fardos pesados e difíceis de carregar e os põem sobre os ombros dos homens;
entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-os. Praticam, porém, todas as
suas obras com o fim de serem vistos dos homens; pois alargam os seus filactérios e
alongam as suas franjas (Mateus 23.4-5).
O jugo do homem pode incluir a escravidão da culpa, tradição, denominacionalismo, ou normas impossíveis de
conduta importa por outros. Como estas fortalezas podem ser rompidas em sua vida e nas vidas daqueles a
quem você ministra? Elas são quebradas pela unção:
Você não pode romper o jugo de Satanás em seu próprio poder. Você não pode fazê-lo por suas próprias palavras
de sabedoria. Cada jugo, cada escravidão do homem, é quebrado pela unção.
A ALEGRIA:
Mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de eqüidade é o
cetro do seu reino. Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus,
te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros (Hebreus 1.8-9).
Aqueles que amam a retidão e têm ódio da maldade serão ungidos com esta mesma alegria. A unção de Deus
traz grande alegria em sua vida. A alegria do Senhor é a força que autoriza seu serviço para Deus.
UNÇÕES ESPECÍFICAS
Os propósitos da unção já estudados são para todos os crentes. Porém, Deus também unge as pessoas para
ministérios específicos e tarefas especiais. Alguns são ungidos como evangelistas, outros como mestres. Alguns
são pastores enquanto outros são profetas. Há muitas unções diferentes que Deus dá aos crentes.
Jesus tinha uma unção específica de Deus para morrer pelos pecados das pessoas. O nome Cristo significa
o ungido. O nome Jesus quer dizer Salvador.
Quando o nomeJesus Cristo é usado junto, significa que Ele é o ungido de Deus para ser o
Salvador do mundo. Antes de Sua morte uma mulher ungiu a Jesus com azeite preciso. Jesus disse:
Pois, derramando este perfume sobre o meu corpo, ela o fez para o meu sepultamento
(Mateus 26.12).
Jesus sabia que Ele foi ungido para morrer pelos pecados das pessoas. Ninguém mais tinha esta unção
específica.
Por todo o registro bíblico, Deus ungiu as pessoas para ministérios específicos (Veja 2 Crônicas 22.7). Quando
as pessoas tentaram assumir um ministério específico sem a unção de Deus para fazer isto, resultou em
problemas. Leia a história de Miriã e Arão em Números 12 como um exemplo disto. Miriã e Arão pensaram que
eles tinham a mesma unção que Moisés e poderiam também liderar a Israel. Porém eles descobriram algo
diferente. Outro exemplo se encontra em Números 16 na história de Core que tentou exigir a mesma unção que
Moisés.
Muito da desarmonia no corpo de Cristo vem de pessoas que tentam servir nas áreas de ministério às quais elas
não têm recebido a unção. Uma pessoa é ungida por Deus de uma maneira especial e logo todos estamos
imitando seu ministério. Porém, os imitadores não têm os mesmos resultados poderosos. Eles se perguntam o
que está errado. Eles estão fazendo tão somente como alguém mais, porém sem os mesmos resultados. A
resposta se encontra na unção de poder. A unção de Deus está sobre um homem para uma tarefa específica,
porém não no outro. Devido a isto, alguém têm êxito enquanto os outros falham.
RECONHEÇA A FONTE:
Como você aprendeu nesta lição, a fonte da unção de poder espiritual é Deus. Você não pode confiar em sua
educação, personalidade ou posição social. Você não recebe sua unção de alguém mais.
Não há nada que você possa fazer para ganhar a unção. Você não pode trabalhar a unção pelo emocionalismo.
Deus é a única fonte da unção espiritual. Para receber tal unção, você deve primeiro reconhecer a fonte da qual
ela flui.
Porque este é um poder espiritual que flui da fonte que é Deus, você deve nascer de novo espiritualmente para
recebê-lo. A razão para isto é:
Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não
pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente (1 Coríntios 2.14).
Esta unção de poder flui do Espírito de Deus. O homem carnal (pecador) não pode recebê-lo. Você não pode
recebê-lo a menos que você seja um homem espiritual.
Desde que Deus é a fonte da unção, você deve ficar em contato com Ele através da oração (na qual você fala a
Ele) e da Palavra de Deus (através da qual Ele fala). Quanto mais você permanece em Sua Palavra, e Ele
permanece em você, mais a unção fluirá em sua vida.
ROMPA O JUGO:
Você aprendeu neste capítulo que um dos propósitos da unção é romper os jugos de escravidão. Peça a Deus
para romper cada jugo do pecado, ego ou aqueles impostos pelo homem. Você deve experimentar a unção que
rompe o jugo em sua própria vida antes que ela possa fluir através de você a outros.
Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por
toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era
com ele (Atos 10.38).
Muitas pessoas enfocam em suas próprias incapacidades em lugar de enfocar nas habilidades disponíveis a elas
através da unção de poder. O rei Davi disse uma vez:
No presente, sou fraco, embora ungido rei; estes homens, filhos de Zeruia, são mais fortes do
que eu. Retribua o SENHOR ao que fez mal segundo a sua maldade (2 Samuel 3.39).
Davi reconheceu que em si mesmo ele era débil, ainda que Ele era rei. O poder que ele experimentou foi através
da unção. Ela converteu a debilidade dele em fraqueza. Ele não enfocou em suas incapacidade, porém em suas
habilidades através da unção de poder. É por isso que ele pôde dizer:
Pois contigo desbarato exércitos, com o meu Deus salto muralhas (Salmos 18.29).
Os discípulos eram homens que originalmente eram temerosos e descrentes. Eles todos abandonaram a Jesus
em Seu tempo de necessidade. Um deles, inclusive, chegou a negá-lo. Foi a este mesmo grupo que Jesus
confiou a missão de alcançar o mundo com o Evangelho. Jesus não enfocou em suas incapacidades. Ele não
enfocou em sua falta de educação ou posição social. Ele não olhava o registro de seus fracassos passados. Ele
viu o que eles se tornariam quando eles permitissem a unção de poder mudar suas vidas. Ele os viu como eles
estariam depois de receber o Espírito Santo.
Pare de enfocar em si mesmo. Reconheça que o Espírito de Deus está dentro de você. É Seu trabalho, Seu
ministério, Seus milagres, Sua unção. Peça-lhe que permita o fluir da unção através de você. Comece a estender
a mão a outros em ministério, e você começará a sentir o fluxo de poder através de você.
Deus não o unge para sentar-se inativo no banco da parte de trás da igreja. A unção de poder é dada para os
propósitos específicos que você estudou no Capítulo Seis. Quando mais você dirige suas energias para estes
propósitos, tanto mais a unção de poder fluirá através de você.
Para determinar sua específica no ministério, você deve descobrir os dons espirituais que Deus lhe tem dado.
Consulte o curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, O Ministério do Espírito Santo, para mais
informações sobre esta área.
Ser ungido por Deus o coloca nas linhas dianteiras da guerra espiritual. A Bíblia revela que aqueles que são
ungidos com o poder por Deus experimentarão a oposição do inimigo:
Davi disse:
Porém, Deus tem dito daqueles que se opõem a Seus ungidos que:
Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles. Na sua ira, a seu tempo, lhes há de
falar e no seu furor os confundirá (Salmos 2.4-5).
O SENHOR é a força do seu povo, o refúgio salvador do seu ungido (Salmos 28.8).
Agora, sei que o SENHOR salva o seu ungido; ele lhe responderá do seu santo céu com a
vitoriosa força de sua destra (Salmos 20.6).
Tenha cuidado com o que você diz a outros crentes ungidos. Trate com respeito aqueles que são ungidos acima
de você. Deus leva muito a sério aos ungidos com poder. Ele adverte:
Dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas (1 Crônicas 16.22).
3. Simplesmente porque você é ungido de Deus não significa que você está isento do castigo pelo pecado. Veja
Salmos 89.38.
4. Deus vê a Seu ungido e está atento a ele (Salmos 84.9). Ele mostra misericórdia a eles (Salmos 18.50).
5. O Rei Davi entendeu a importância de não prejudicar os ungidos de Deus. Veja 1 Samuel 24 e 26 e 2 Samuel
1.16, 21.
6. Este capítulo tem listado os propósitos da unção, como ela capacita aos crentes para o ministério. Avalie seu
próprio ministério com respeito a estes propósitos. Quantos são evidentes em seu ministério?
Pregar o Evangelho.
Ministrar aos pobres.
Curar o coração destroçado.
Curar fisicamente o enfermo.
Proclamar a libertação àqueles em escravidão espiritual.
Abrir os olhos daqueles em cegueira espiritual.
Libertar aqueles que estão machucados, feridos pelo inimigo.
Pregar o ano aceitável do Senhor.
Fazer o bem.
Curar a todos aqueles oprimidos pelo diabo.
OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
Estevão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo (Atos 6.8).
INTRODUÇÃO
Em Mateus 17, os discípulos tentaram expulsar um demônio de uma criança, porém falharam. Quando eles a
trouxeram a Jesus, Ele pode curá-a.
Jesus respondeu:
E ele lhes respondeu: Por causa da pequenez da vossa fé. Pois em verdade vos digo que, se
tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e
ele passará. Nada vos será impossível (Mateus 17.20).
Neste incidente, Jesus compartilhou um princípio-chave do poder espiritual: o poder deve operar em fé para
realizar as obras de Deus. A fé é a resposta do homem ao poder de Deus:
Ao que lhe respondeu Jesus: Se podes! Tudo é possível ao que crê (Marcos 9.23).
A DEFINIÇÃO
Fé significa crer e ter convicção de algo. Crer significa ter confiança. As palavras fé, crer e confiança, todas
elas significam a mesma coisa na Escritura.
... a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem (Hebreus 11.1).
A fé dá convicção que as coisas prometidas no futuro são verdadeiras e que as coisas que não se vêem são
reais.
A fé de que a Bíblia fala não é fé natural, uma que é confiar nas coisas no mundo natural que você tem aprendido
pela experiência que é normalmente confiável. Por exemplo, fé que a cadeira na qual você está sentado lhe
sustentará.
OS TIPOS BÍBLICOS DE FÉ
A FÉ SALVADORA:
Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo
(Romanos 5.1).
A fé salvadora envolve o verdadeiro arrependimento do pecado. Você deve ouvir, deve crer e pessoalmente deve
aceitar a mensagem do Evangelho. A fé salvadora requer uma resposta pessoal para com Deus.
Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus (Efésios
2.8).
Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado (Marcos 16.16).
De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se
aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam
(Hebreus 11.6).
A FÉ SANTIFICADORA:
A FÉ DEFENSIVA:
A fé é uma das armas para a defesa contra seu inimigo espiritual, Satanás:
Embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados
do Maligno (Efésios 6.16).
Satanás atacará sua fé enviando flechas de incredulidade em sua mente. A fé em Deus proporciona uma defesa
espiritual a estes ataques.
O DOM DA FÉ:
Uma pessoa que tem o dom espiritual da fé tem uma habilidade especial de crer em Deus. Ele sabe que Deus
vai fazer o impossível. Ele exerce esta fé inclusive quando outros ao redor dele não crêem.
O FRUTO DA FÉ:
A fé não é algo que você pode desenvolver. É um fruto espiritual desenvolvido em sua vida pelo Espírito Santo:
Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade
(Gálatas 5.22).
A fé como um fruto é o caráter. É uma atitude de fé para com Deus. Desenvolve-se através do processo de Sua
vida dentro de você trazendo o crescimento espiritual. Enquanto nem todos têm o dom espiritual da fé, o fruto da
fé deve ser evidente nas vidas de todos os crentes. É uma qualidade necessária para experimentar o poder
espiritual.
OS NÍVEIS DE FÉ
A Bíblia revela que há vários níveis de fé. Jesus falou das pessoas que não usam sua fé e são incrédulas (Mateus
17.17). Ele falou daqueles com fé pequena (Mateus 6:30; 8:26; 14:31; Lucas 12:28) e daqueles com grande fé
(Mateus 8:10; 15:28; Lucas 7:9).
A Bíblia ensina que cada pessoa tem uma certa quantidade ou medida de fé que lhe é dada como um dom de
Deus:
COMO AUMENTAR A FÉ
E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo (Romanos 10.17).
Você aumenta sua fé através de ouvir a Palavra de Deus. A fé salvadora vem por ouvir a Palavra de Deus. Você
deve ouvir a Palavra de Deus primeiro para poder arrepender-se do pecado e receber a Jesus como o Salvador.
Você não pode experimentar o poder espiritual a menos que você tenha experimentado a fé salvadora.
Depois que você é salvo, o ensinamento bíblico e a pregação continuam aumentando a fé. Quando mais você
ouve a Palavra de Deus, tanto mais sua fé aumentará. Esta fé continuará conformando-o à imagem de Jesus
pelo processo de santificação.
Santificação é viver uma vida santa. Você deve viver honradamente para experimentar o poder espiritual.
Continuar no pecado conhecido impedirá o fluir do poder de Deus em sua vida.
Quanto mais a fé aumenta, mais fácil será viver uma vida santa e defender-se contra os ataques espirituais do
inimigo. Cristãos sem poder são cristãos derrotados. Até mesmo uma quantidade pequena de fé é muito
poderosa:
E ele lhes respondeu: Por causa da pequenez da vossa fé. Pois em verdade vos digo que, se
tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e
ele passará. Nada vos será impossível (Mateus 17.20).
É fácil ver como a fé afeta o fluxo do poder de Deus em sua vida. Sem a fé, você está em perigo de meramente
haver escutado as palavras sem experimentar seu poder:
Porque também a nós foram anunciadas as boas novas, como se deu com eles; mas a palavra
que ouviram não lhes aproveitou, visto não ter sido acompanhada pela fé naqueles que
a ouviram (Hebreus 4.2).
Porém, há também uma relação vital entre fé, obras e poder. Para experimentar o poder, você deve ter fé. Para
demonstrar o poder você deve ter fé. Para que a fé e o poder sejam eficazes na divulgação do Evangelho, eles
devem ser demonstrados pela obras. Tiago escreveu:
Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode,
acaso, semelhante fé salvá-lo? Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está
morta. Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as
obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé. Porque, assim como o corpo sem
espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta (Tiago 2.14, 17-18, 26).
Estevão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo (Atos 6.8).
Por isso, também não cessamos de orar por vós, para que o nosso Deus vos torne dignos da
sua vocação e cumpra com poder todo propósito de bondade e obra de fé (2
Tessalonicenses 1.11).
Deus quer fazer obras de fé com o poder em você e através de você. Quando você exerce a fé, ela une o poder
de Deus às suas obras. Ao que crê, disse Jesus, tudo será possível!
6. Resuma o que você aprendeu neste capítulo sobre a relação entre poder, fé e obras.
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OBJETIVOS:
VERSÍCULOS-CHAVE:
Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome,
para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda
língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai (Filipenses 2.9-11).
INTRODUÇÃO
Você tem aprendido sobre o poder e a autoridade dados por Deus a Jesus Cristo e como Jesus delegou este
mesmo poder e autoridade aos crentes. Um destes princípios espirituais poderosos é o uso de seu próprio nome.
Este capítulo enfoca no poder em o nome de Jesus.
Nos tempos bíblicos, os nomes tinham uma importância que eles não possuem mais hoje em dia. Em muitas
culturas modernas, um nome é usado, freqüentemente, como uma etiqueta pessoal. Nos tempos bíblicos, uma
grande importância está ligada ao nome de uma pessoa. O nome dado a alguém, freqüentemente, era
determinado por alguma circunstância no momento do nascimento (Gênesis 19.22). Às vezes, o nome
expressava uma esperança ou uma profecia (Isaías 8.1-4; Oséias 1.4).
Devido a importância dos nomes nos tempos bíblicos, Deus mudou o nome de várias pessoas. Ele mudou o
nome de Abrão para Abraão em vista de seu destino:
Abrão já não será o teu nome, e sim Abraão; porque por pai de numerosas nações te constituí
(Gênesis 17.5).
Devido à importância do significado dos nomes, Deus selecionou um nome muito especial para Seu único Filho.
O nome de Jesus se deu ao Filho de Deus, Ele entrou a terra em forma humana. Ele foi dado em obediência à
ordem de um anjo a José, o marido de Maria, a mãe de Jesus:
Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos
pecados deles (Mateus 1.21).
O nome Jesus significa Salvador. Jesus tinha outros nomes também. Ele normalmente é
chamado de Jesus Cristo, Cristo Jesus, Senhor Jesus, e Senhor. Estes também se combinam
com o título o Senhor Jesus Cristo. Cristo significa ungido.
PELO NASCIMENTO:
Algumas pessoas nascem com um grande nome. Eles nascem como príncipes, princesas, ou filhos de um grande
líder tribal. Eles podem nascer em uma família com um nome conhecido por sua grande riqueza ou poder político.
Eles herdam seu grande nome através de seus pais.
PELO SUCESSO:
Algumas pessoas fazem um grande nome por seus êxitos pessoais. Eles se tornam grandes escritores,
inventores, políticos e líderes.
POR OUTORGAMENTO:
Outras pessoas recebem um grande nome porque ele foi outorgado a elas. Elas recebem um grande nome
através de outra pessoa. Por exemplo, uma mulher pobre pode receber um nome de um político rico quando ela
se casa com ele. Um rei ou um líder tribal pode dar um título de importância a uma das pessoas em seu reino ou
tribo.
Jesus recebeu Seu nome das três maneiras pelas quais os grandes homens recebem seus nomes na terra:
PELO NASCIMENTO:
Jesus recebeu Seu nome pelo nascimento, através da herança de Seu Pai:
Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,
nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas,
pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata
do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a
purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, tendo-se
tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles (Hebreus
1.1-4).
Jesus herdou um nome maior que qualquer outro ser no universo. Seu nome é maior que qualquer rei, presidente,
ou líder tribal. É maior do que o nome de qualquer anjo no céu.
PELO SUCESSO:
Jesus também recebeu Seu nome pelo êxito porque ele conquistou todo o poder do inimigo:
POR OUTORGAMENTO:
Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo
nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da
terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai
(Filipenses 2.9-11).
O GRANDIOSO NOME
O nome de Jesus é o nome mais poderoso no universo. Ele está sobre todo o nome:
Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo
nome (Filipenses 2.9).
Acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa
referir, não só no presente século, mas também no vindouro (Efésios 1.21).
Jesus deixou a Seus seguidores com a grande missão de alcançar o mundo com a mensagem do evangelho.
Ele também os deixou com um poder especial para permitir-lhes cumprir a missão. Ele lhes deu autoridade para
usar Seu próprio nome:
Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho
ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século (Mateus
28.18-20).
Quando uma pessoa dá seu próprio nome a outra, significa que elas se uniram em uma unidade íntima. Um
exemplo é quando Deus deu Seu nome a Israel:
O SENHOR te constituirá para si em povo santo, como te tem jurado, quando guardares os
mandamentos do SENHOR, teu Deus, e andares nos seus caminhos. E todos os povos
da terra verão que és chamado pelo nome do SENHOR e terão medo de ti
(Deuteronômio 28.9-10).
Para ser enviado ou falar em nome de alguém é necessário ter sua autoridade:
Portanto, assim diz o SENHOR acerca dos homens de anatote que procuram a tua morte e
dizem: Não profetizes em o nome do SENHOR, para que não morras às nossas mãos.
Sim, assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eis que eu os punirei; os jovens morrerão à
espada, os seus filhos e as suas filhas morrerão de fome (Jeremias 11.21-22).
Homens malignos buscaram matar Jeremias porque ele profetizou no nome do Senhor e eles sabiam que sua
profecia tinha a autoridade de Deus por trás dela.
Uma das maiores chaves ao poder espiritual é o nome de Jesus. Nós falhamos freqüentemente no ministério
porque nós dependemos de nossa própria habilidade de libertar a alguém. Não é nosso nome, posição ou
autoridade que trazem poder. Nosso poder está no nome de Jesus.
A mera menção do nome de Jesus vez após vez pode ser pouco mais que um ritual. Isto se torna em vã repetição
semelhante ao que era praticado pelos fariseus e escribas nos tempos da Bíblia. O nome de Jesus não é alguma
frase mágica.
Você deve ter fé no nome. Os discípulos enfatizaram isto depois que uma cura poderosa foi registrada em Atos
3. Pedro disse:
Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora
vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na
presença de todos vós (Atos 3.16).
Nós temos mencionado o nome de Jesus como um ritual, porém nossa fé no nome tem sido débil. Como isto
pode ser corrigido? Como nós podemos nos mover mais além da mera repetição do nome de Jesus à fé no nome
que produz o poder? A Bíblia diz:
Sua fé no nome de Jesus pode ser aumentada ouvindo o que a Palavra de Deus diz sobre esse nome. Através
da Palavra você pode entender a autoridade do nome e as diretrizes bíblicas para o uso apropriado de Seu nome.
O NOME DE JESUS
PARA A SALVAÇÃO:
O maior poder no nome de Jesus é o poder da salvação do pecado. É somente através de Seu nome que a
salvação vem:
Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos
pecados deles (Mateus 1.21).
E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome,
dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (Atos 4.12).
Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do
unigênito Filho de Deus (João 3.18).
Você não pode receber o perdão de seus pecados de qualquer outra maneira somente através do nome de
Jesus. Você não pode ganhar o acesso a Deus exceto através de Jesus:
Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão
por mim (João 14.6).
Quando apresentando o evangelho, é importante enfatizar que a salvação somente se realiza pelo nome de
Jesus. A confissão do nome de Jesus é importante à salvação:
Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o
ressuscitou dentre os mortos, serás salvo (Romanos 10.9-10).
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber,
aos que crêem no seu nome (João 1.12).
PARA A SANTIFICAÇÃO:
Não somente você se limpa do pecado e é justificado através do nome de Jesus, porém você se santifica também.
A santificação é realizada pelo poder de Deus que continua trabalhando em você depois da salvação para
permitir-lhe viver uma vida santa. Em 1 Coríntios 6 Paulo fala de dois males do pecado. Ele diz...
Antigamente estes coríntios viveram nestas práticas pecadoras. Agora eles poderiam viver uma vida santa
através da santificação que veio pelo nome de Jesus.
NA ORAÇÃO:
Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja
completa (João 16.24).
Até agora significa até aqui. Até o tempo em que Jesus falou estas palavras, Seus seguidores
não haviam pedido nada em Seu nome. A estas alturas Ele estabeleceu uma nova relação
com eles. Ele lhes disse que eles pediriam as coisas a Deus em Seu nome:
Naquele dia, nada me perguntareis. Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma
coisa ao Pai, ele vo-la concederá em meu nome(João 16.23).
Que promessa poderosa! Qualquer coisa que nós pedimos em Seu nome, nós receberemos. Porém, esta
promessa tem que ser considerada juntamente com os outros princípios de oração ensinados na Bíblia. Nós
nunca podemos isolar um versículo sobre um assunto sem considerar tudo o que se ensina sobre esse assunto
na Palavra de Deus. A Bíblia ensina que você não pode pedir egoisticamente:
Peeis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres (Tiago 4.3).
Você também deve estar vivendo honradamente perante Deus. Se você peca, você deve confessar e orar pelo
perdão:
Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes
curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo (Tiago 5.16).
Você não pode continuar vivendo no pecado e simplesmente pensar que somente porque você pede no nome
de Jesus você terá suas petições respondidas. São as orações dos homens e mulheres justos que se
beneficiarão das bênçãos de Deus:
Isto significa que SI você permanece em Cristo, você pode pedir e assim se fará. SI você está caminhando em
obediência à Palavra de Cristo, então você pode pedir no nome de Jesus.
Orar no nome de Jesus também está sujeito à vontade de Deus. Jesus orou:
Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua
(Lucas 22.42).
Em algumas ocasiões claramente definidas nas Escrituras, nós sabemos qual é a vontade de Deus e exatamente
como orar. Em outros assuntos nós podemos expressar nossa vontade, como fez Jesus, depois submeter nossa
vontade à Sua vontade tudo no nome de Jesus.
Petições feitos em o nome de Jesus estão sujeitas à vontade soberana de Deus. Nós pedimos segundo o
raciocínio humano e nem sempre podemos discernir os propósitos mais elevados de Deus:
Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os
meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a
terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus
pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos (Isaías 55.8-9).
Você nem sempre saberá a vontade de Deus e como orar exatamente. Quando você não está seguro da vontade
de Deus, é uma boa ocasião para orar no idioma do Espírito Santo. O Espírito Santo intercede em nosso nome
segundo a vontade de Deus:
Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos
orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos
inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque
segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos (Romanos 8.26-27).
Alguns divergirão deste ensinamento bíblico. Eles dirão que você pode pedir TUDO em nome de Jesus e isso se
fará. Quando você ora arrogantemente sem submeter suas petições à vontade de Deus, Ele pode responder
suas petições, porém pode não estar em seus melhores interesses. Ele fez isto com a nação de Israel:
Você também deve compreender que quando você pede algo em nome de outra pessoa, a vontade dela também
entra na situação. Ninguém, através da oração em o nome de Jesus, pode empurrar algo a alguém se tal pessoa
não o quer. Deus não age de acordo com a livre vontade do homem. A vontade e a incredulidade de outra pessoa
podem afetar sua oração por ela.
Em João 17, Jesus faz uma grande oração acerca dos homens que Deus lhe deu como discípulos. Todos estes
homens receberam o mesmo treinamento. Eles viram os mesmos milagres. Eles receberam a mesma Palavra
de Deus. Porém, ainda assim, um deles se perdeu. Judas tinha uma vontade própria, e apesar de tudo o que ele
havia ouvido e visto, ele rejeitou a Palavra de Deus em incredulidade.
Jesus falou do poder de estar de acordo com outros na oração em Seu nome:
Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito
de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está
nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio
deles (Mateus 18.19-20).
Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de
lábios que confessam o seu nome (Hebreus 13.15).
Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho
ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século (Mateus
28.18-20).
Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios;
falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem,
não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados (Marcos
16.17-18).
Sinais e Maravilhas:
Todas os poderosos sinais e maravilhas devem ser feitos no nome de Jesus. Os discípulos oraram:
Agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com
toda a intrepidez a tua palavra, enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e
prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus (Atos 4.29-30).
Pregação e Ensino:
Jesus disse que todo o poder e autoridade foram dados a Ele e através deste poder Ele comissionou a Seus
discípulos a pregar e ensinar o evangelho em Seu nome:
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho,
e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E
eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século (Mateus 28.19-20).
E lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos
no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de
pecados a todas as nações, começando de Jerusalém (Lucas 24.46-47).
Mas, para que não haja maior divulgação entre o povo, ameacemo-los para não mais falarem
neste nome a quem quer que seja. Chamando-os, ordenaram-lhes que absolutamente
não falassem, nem ensinassem em o nome de Jesus (Atos 4.17-18).
Pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos (Atos 4.20).
Os discípulos deram testemunho do poder de Deus. As coisas que eles haviam visto e haviam ouvido no nome
de Jesus foram uma poderosa força levando-os a cumprir seus ministérios.
Você não somente deve ensinar EM o nome de Jesus, você deve ensinar SOBRE esse nome:
Quando, porém, deram crédito a Filipe, que os evangelizava a respeito do reino de Deus e do
nome de Jesus Cristo, iam sendo batizados, assim homens como mulheres (Atos 8.12).
Batismo:
Os novos convertidos devem ser batizados em água em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo:
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo (Mateus 28.19).
Eles, tendo ouvido isto, foram batizados em o nome do Senhor Jesus (Atos 19.5).
Demônios ou diabos são os anjos de Satanás. Anteriormente eles eram os anjos de Deus, mas se uniram a
Satanás na rebelião contra Deus. Eles são agora parte das forças de Satanás ativas na terra de muitas maneiras
malignas.
Os demônios podem entrar nos incrédulos e realmente podem possuí-os. Os poderes demoníacos podem oprimir
aos crentes, porém não os possui. Seus poderes Satânicos devem ser quebrados em o nome de Jesus:
Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios;
falarão novas línguas (Marcos 16.17).
Isto se repetia por muitos dias. Então, Paulo, já indignado, voltando-se, disse ao espírito: Em
nome de Jesus Cristo, eu te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu (Atos
16.18).
Ensino detalhado sobre os demônios e como trazer libertação àqueles sob seu poder e influência se dá no curso
do Instituto Internacional Tempo de Colheita, Estratégias Espirituais: Um Manual de Guerra Espiritual.
Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará
todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito (João 14.26).
Falar com novas línguas através do Espírito Santo se usa como um exemplo de Seus vários ministérios neste
versículo:
Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios;
falarão novas línguas (Marcos 16.17).
Todos os poderosos dons do Espírito Santo devem operar em o nome de Jesus. O dom de línguas é somente
um dos muitos dons espirituais. Ele é usado aqui como representante de todos os ministérios do Espírito Santo
visto que ele foi o primeiro experimentado quando o Espírito Santo foi dado.
PARA CURAR:
O nome de Jesus deve ser usado para ministrar a cura àqueles que estão enfermos:
Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios;
falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem,
não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados (Marcos
16.17-18).
Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre
ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor (Tiago 5.14).
Quando Jesus morreu na cruz, Ele não somente sofreu por seu pecado, porém através de Seu sofrimento e
morte, Ele obteve sua cura:
Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o
castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados
(Isaías 53.5).
Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós,
mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados (1
Pedro 2.24).
Por que é tão fácil aceitar a salvação do pecado através de Seu nome, porém difícil para nós crermos na cura
através do Seu nome?
Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em
nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda! (Atos 3.6).
Pedro conhecia o poder no nome de Jesus. Ele sabia que estava ali curando nesse nome. Ele sabia que ele
tinha a autoridade para usa esse nome e como tinha! O poder por trás desse nome havia sido delegado a ele
por Jesus
Os fundos são importantes no trabalho do ministério, porém a falta de fundos não pode deter o verdadeiro
ministério do poder de Deus. Pedro e João não tinham nenhuma prata ou ouro, porém eles continuaram
ministrando através do poder do nome de Jesus.
Estes homens não tinham nenhum orçamento para anunciar seu ministério na cidade de Jerusalém. Porém, a
cidade inteira se deu conta dele através da demonstração do poder de Deus. Você pode ler sobre isso em Atos
3 e 4.
Em muitos ministérios modernos, mais ênfase se coloca no levantamento de fundos do que no poder do nome
de Jesus. A importância das finanças no ministério é reconhecida, porém a ênfase maior deve estar na
demonstração do poder de Deus. O poder através do nome de Jesus não é afetado pela presença ou ausência
das finanças.
PARA PROTEÇÃO:
Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios;
falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem,
não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados (Marcos
16.17-18).
O apóstolo Paulo foi mordido por uma serpente venenosa e não se feriu. Você pode ler sobre isso em Atos 28.
EM TUDO:
A Bíblia diz que tudo o que você fizer deve ser feito em o nome de Jesus:
E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus,
dando por ele graças a Deus Pai (Colossenses 3.17).
Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me
perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra,
também guardarão a vossa. Tudo isto, porém, vos farão por causa do meu nome,
porquanto não conhecem aquele que me enviou (João 15.20-21).
E eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer
afrontas por esse Nome. E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam
de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo (Atos 5.41-42).
Os discípulos eram homens que arriscaram suas vidas pelo nome do Senhor:
Pareceu-nos bem, chegados a pleno acordo, eleger alguns homens e enviá-os a vós outros
com os nossos amados Barnabé e Paulo, homens que têm exposto a vida pelo nome de
nosso Senhor Jesus Cristo (Atos 15.25-26).
Ainda que Jesus prometeu proteção enquanto comprometidos no ministério, isto não significava que os discípulos
não sofreriam. Pedro, Paulo e Silas foram todos aprisionados. Estes discípulos foram apedrejados e golpeados,
e Paulo uma vez foi deixado para morrer pelos inimigos do evangelho. Quando seus ministérios estavam
terminados, a maioria dos discípulos morreu como mártires por causa do Evangelho. O próprio Pedro, que foi
sobrenaturalmente libertado da prisão depois morreu por causa do evangelho.
Hebreus 11 conta as histórias de grandes homens e mulheres que foram libertados através da fé. Porém, também
registra as histórias daqueles que morreram na fé pelo evangelho quando seus ministérios foram completados.
Pedro nos diz:
Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o
Espírito da glória e de Deus (1 Pedro 4.14).
Você aprenderá mais sobre o poder da comunhão de Seus sofrimentos no Capítulo Dezessete.
Dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na
luz. Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu
amor (Colossenses 1.12-13).
Como parte do reino de Jesus, você recebe uma herança de poder para reinar em vida:
Você deve reinar em vida através do nome de Jesus. Você deve reinar sobre as circunstâncias negativas da vida
através do nome de Jesus. Você deve reinar sobre todas as forças poderosas do inimigo através do nome de
Jesus!
A ÚLTIMA REFERÊNCIA
A referência bíblia final sobre o nome de Jesus se encontra no livro de Apocalipse. Fala do dia quando os crentes
estarão na presença de Seu Salvador no novo céu e na nova terra:
Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus
servos o servirão, contemplarão a sua face, e na sua fronte está o nome dele (Apocalipse
22.3-4).
7. Leia as seguintes declarações e preencha as letras que faltam para completar as palavras.
A seguinte lista contém todas as referências bíblicas sobre o nome de Jesus no Novo Testamento. Continue seu
estudo do poder em o nome de Jesus usando esta lista.
Mateus: 1:21; 1:23; 1:24, 25; 10:22; 12:18, 21; 18:5; 18:19, 20; 19:29; 28:19.
Marcos: 9:38-41; 16:17-18.
Lucas: 10:17; 24:46-47.
João: 1:12; 2:23; 3:18; 14:13-14; 14:26; 15:16; 15:20-21; 16:23, 24,26; 20:31.
Atos: 2:21; 2:38; 3:6; 3:16; 4:7,8,10,12,17,18; 4:29-30; 5:28,40-42; 8:12; 9:14-16; 9:21,27,29; 10:43; 10:48;
15:25-26; 16:18; 19:5.
Romanos: 1:5; 10:13.
1 Coríntios: 1:2; 1:10; 6:11.
Efésios: 5:20.
Filipenses: 2:9-11.
Colossenses: 3:17.
2 Tessalonicenses: 1:12.
2 Timóteo: 2:19.
Hebreus: 1:4; 6:10; 13:15.
Tiago: 5:14.
1 Pedro: 4:14
1 João: 2:12; 3:23; 5:13.
Apocalipse: 19:12,13,16; 22:3-4.
VERSÍCULO-CHAVE:
... Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo (Tiago 5.16).
INTRODUÇÃO
Quando você estudou sobre o pode no nome de Jesus você aprendeu que os crentes podem usar Seu nome na
oração para fazer petições ao Pai. Esta lição explora o poder da oração em o nome de Jesus. Também apresenta
a prática associada ao jejum. A oração e o jejum são princípios poderosos que liberam o poder de deus nas vidas
dos crentes.
A DEFINIÇÃO DE ORAÇÃO
Oração é comunhão com Deus. Ela assume formas diferentes, porém basicamente ocorre quando o homem fala
com Deus e Deus fala com o homem. A oração se descreve como:
A oração que Jesus ensinou a Seus discípulos está registrada em Mateus 6:9-13.
OS NÍVEIS DE ORAÇÃO
Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe;
o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á (Mateus 7.7-8).
Pedir é o primeiro nível de oração. É simplesmente apresentar uma petição a Deus e receber uma resposta
imediata. Para receber, a condição é pedir:
Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras.
Nada tendes, porque não pedis (Tiago 4.2).
Nós temos a poderosa espiritual da oração, e ainda muitos não a usam. Eles não pedem e, por isso, eles não
recebem.
Bater é um nível ainda mais profundo. É a oração que é persistente quando as respostas são mais demoradas
a vir. Esse tipo de oração é ilustrado pela parábola que Jesus deu em Lucas 11.5-10. O nível de bater é o mais
intenso nível de oração de guerra espiritual. Ele é ilustrado pela persistência de Daniel que continuou batendo
apesar dele não ter isto nenhum resultado visível (Daniel 10).
OS TIPOS DE ORAÇÃO
Há vários tipos de oração ilustrados na oração modelo que foi dada pelo Senhor (Mateus 6.9-13). Os tipos de
oração incluem:
1. ADORAÇÃO E LOUVOR:
Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-
lhe graças e bendizei-lhe o nome (Salmos 100.4).
Adorar é dar honra e devoção. Louvor é ação de graças e uma expressão de gratidão não somente pelo que
Deus tem feito, porém também pelo que Ele é. Você deve render culto a Deus em espírito e em verdade:
Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e
em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito;
e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade (João 4.23-24).
2. COMPROMISSO:
Esta é oração que encomenda sua vida à vontade de Deus. Inclui orações de consagração e dedicação.
3. PETIÇÃO:
4. CONFISSÃO E ARREPENDIMENTO:
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos
purificar de toda injustiça (1 João 1.9).
5. INTERCESSÃO:
A intercessão é a oração pelos outros. Um intercessor é alguém que toma o lugar de outro ou suplica em nome
de outro.
A Bíblia registra que uma vez Deus olhou a terra e se admirou de não haver nenhum intercessor:
Viu que não havia ajudador algum e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; pelo
que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve (Isaías
59.16).
Quando Deus viu que não havia nenhum intercessor, Ele supriu a necessidade. Ele enviou a Jesus:
Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à
direita de Deus e também intercede por nós (Romanos 8.34).
Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre
para interceder por eles (Hebreus 7.25).
Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar,
temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo (1 João 2.1).
Um advogado em uma corte de justiça é o ajudante legal ou conselheiro que suplica em favor de outro. A
intercessão na guerra espiritual é a oração a Deus em nome de outra pessoa. Às vezes, esta intercessão é feita
com entendimento. Você intercede em seu próprio idioma nativo:
Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de
graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham
investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e
respeito (1 Timóteo 2.1-2).
Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos
orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos
inexprimíveis (Romanos 8.26).
A ORAÇÃO MODELO
Durante o ministério terreno de Jesus Seus discípulos vieram uma vez a Ele com uma petição interessante:
De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos
lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos
(Lucas 11.1).
Os discípulos não perguntaram como pregar ou realizar milagres. Eles não buscaram lições sobre como construir
relacionamentos duradouros. Eles não inquiriram com respeito às maravilhas da cura física. Eles pediram para
serem ensinados a orar. O que criou este desejo? Os efeitos visíveis da oração na vida e ministério de Jesus.
Os discípulos haviam testemunhado dos resultados poderosos desta estratégia espiritual em ação.
Leia a oração modelo abaixo e observe os vários tipos de oração que nós temos discutido:
Pai nosso que está nos céus; santificado seja o teu nome.
Louvor e Adoração.
Venha o teu reino, seja feita a tua vontade na terra como no céu.
Compromisso.
(Mateus 6:9-13)
COMO ORAR
Busque cada uma das seguintes referências em sua Bíblia. Estas Escrituras lhe ensinam como orar:
Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres (Tiago 4.3).
Deus responda oração segundo as Suas promessas. Quando você não pede baseando-se nestas promessas,
sua oração não é respondida. É semelhante a como um pai se relaciona com seus filhos. Nenhum pai promete
dar tudo o que eles querem ou pedem. Ele deixa claro que ele fará certas coisas e não fará outras. Dentro destes
limites o pai respondas petições de seus filhos.
O mesmo acontece com Deus. Suas promessas formam a base apropriada para a oração. Aprenda o que Deus
tem prometido e ore segundo as promessas de Deus. Uma boa maneira de fazer isto é ler a Bíblia e marcar
todas as promessas. Use sua Bíblia quando você ora e baseie suas orações nestas promessas.
OBSTÁCULOS À ORAÇÃO
O pecado de qualquer tipo: Isaías 59.1-2; Salmos 66.18; Isaías 1.15; Provérbios 28.9.
Ídolos no coração: Ezequiel 14.1-3.
É importante aprender a esperar em oração pela direção e orientação do Senhor antes de agir. Porém, é
igualmente importante saber quando não orar. Quando Deus o chama à ação, você deve agir não continuar
orando.
Por exemplo, nas águas amargas de Mara quando Moisés clamou ao Senhor, Deus lhe mostrou exatamente o
que fazer para adoçar as águas. Não havia nenhuma necessidade de esperar ao Senhor em mais oração. Moisés
deveria atuar no que Deus havia revelado. O mesmo foi verdade de Josué quando ele orou sobre a terrível
derrota de Israel em Ai. Deus revelou que havia pecado entre as pessoas de Israel. Ele realmente disse a Josué...
Então, disse o SENHOR a Josué: Levanta-te! Por que estás prostrado assim sobre o rosto?...
Pelo que os filhos de Israel não puderam resistir aos seus inimigos; viraram as costas
diante deles, porquanto Israel se fizera condenado; já não serei convosco, se não
eliminardes do vosso meio a coisa roubada. Dispõe-te, santifica o povo e dize: Santificai-
vos para amanhã, porque assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Há coisas condenadas
no vosso meio, ó Israel; aos vossos inimigos não podereis resistir, enquanto não
eliminardes do vosso meio as coisas condenadas (Josué 7.10, 12-13).
Não era tempo para orar. Era tempo de agir na direção cedida na oração. Algumas pessoas usam a oração como
uma desculpa para evitar o envolvimento e atuar no que Deus lhes tem dito que façam. Outros continuam orando
quando Deus já tem respondido, porém a resposta lhes agradou. Reveja a história de Balaão em Números 22.
Note, sobretudo, os versículos 18-19. Balaão não tinha nenhuma direito de ir a Deus com a mesma questão, pois
Deus lhe havia proibido claramente de fazer algo com Israel (veja o versículo 12).
A oração é ainda mais poderosa quando combinada com o jejum. Jejum, na definição mais simples, é abster-se
de comida.
TIPOS DE JEJUM:
Segundo a Bíblia há dois tipos de jejuns. O jejum total é quando você não come ou bebe nada. Um exemplo disto
se encontra em Atos 9.9. O jejum parcial é quando a dieta é restringida. Um exemplo disto está em Daniel 10.3.
Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o
rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já
receberam a recompensa. Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto,
com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu
Pai, que vê em secreto, te recompensará (Mateus 6.16-18).
Os líderes da igreja podem fazer um chamado público para jejuar, e exigir que todos os irmãos jejuem:
Tocai a trombeta em Sião, promulgai um santo jejum, proclamai uma assembléia solene (Joel
2.15).
OS PROPÓSITOS DO JEJUM
Há propósitos espirituais definidos para o jejum. É importante que entendamos isto, devido ao fato que o jejum
será ineficaz se o fazemos pelas razões incorretas. Estude cada uma das seguintes referências acerca dos
propósitos do jejum. Estes revelam o grande poder do jejum na guerra espiritual. Você jejua:
O jejum não muda a Deus, ele muda você. Deus se relaciona com você baseando-se em sua relação com Ele.
Quando você muda, a maneira pela qual Deus trata com você é afetada.
Você jejua não para mudar a Deus, porque Deus não muda. Porém, o jejum muda a forma pela qual Ele trata
com você. Leia o livro de Jonas (na cidade de Nínive) como exemplo disto.
DURAÇÃO DO JEJUM
A duração do jejum depende do que Deus fala a seu espírito. Ele pode conduzir-lhe a jejuar por um período de
tempo curto ou longo. Você recorda da história de Esaú e Jacó? Originalmente, Jacó estava cozinhando comida
para ele mesmo, porém ele negou a si mesmo para obter o direito de primogenitura. Quanto maior vantagem
teria Esaú se houvesse jejuado aquela comida!
2. Mencione os dois princípios discutidos neste capitulo que liberam o poder de Deus nas vidas dos crentes.
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4. Faça uma lista dos tipos de oração que estão ilustrados na oração modelo.
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6. Defina oração.
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7. Defina jejum.
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Relembre: a oração no jardim não mudou a vontade de Deus, porém a vontade de Deus se tornou evidente
através dela (Hebreus 5.7-9). Nossas orações não têm sido respondidas porque não têm sido respondidas da
maneira que queríamos. O que vemos como orações não respondidas servem, muitas vezes, a um propósito
mais alto.
3. Leia Tiago 5.17-18. Este é um modelo de oração de poder e de fé devido ao fato que:
Gênesis:
Começa da história da oração: 4:26
Oração e progresso espiritual: 5:21-24
Oração e o altar: 12-13
Oração por um herdeiro: 15
Oração, a linguagem de um choro: 16
Oração e revelação: 17
Oração por uma Cidade maligna: 18-19
Oração depois de haver caído no erro: 20
Oração de obediência: 22
Oração por uma noiva: 24
Oração por uma esposa estéril: 25:19-23
Êxodo:
Oração expressada como um gemido: 1-2
Oração como um diálogo: 3-4
Oração como uma reclamação ou queixa: 5-7
Oração ligada com onipotência: 8-10
Oração como louvor: 15
Oração em momentos de perigo: 17
Oração dos necessitados: 22:22-24
Oração para retardar um juízo merecido: 32
Primeira oração de Moisés por Israel: 32:9-14
Segunda oração de Moisés: 32: 30-34
Terceira oração de Moisés 33:12-23
Oração e transfiguração: 34
Números:
Oração como bênção: 6:24-27
Oração para preservação e proteção: 10:35-36
Oração para a remoção do juízo: 11:1-2
Oração por um coração desalentado: 11:10-35
Oração de um homem manso: 12
Oração para defender a honra divina: 14
Oração para ação divina contra a rebelião: 16
Oração para libertação da morte: 21
Oração e profecia: 23-24
Oração por um novo líder: 27
Deuteronômio:
A oração para uma tarefa privilegiada: 3:23-29
A oração a um que está próximo: 4:7
A oração para a suspensão do juízo: 9:20,26-29
A oração como uma bênção: 21:6-9
A oração como ação de graças: 26
A oração como uma canção: 32-33
Josué:
A oração como um desafio: 5:13-15
A oração que Deus não responde: 7
A oração esquecida com resultados horríveis: 9:14
Oração que produz um milagre: 10
Juízes:
Oração por direção: 1
Oração em tempo de guerra: 4-5
Oração por sinais: 6
Oração na calamidade: 10:10-16
Oração como um trato: 11:30-40
Oração para uma criança futura: 13
Oração perante a morte: 16:28-31
Oração diretamente respondida: 20:23-28
Oração por uma tribo perdida: 21:2-3
1 Samuel:
Oração sem palavras: 1
2 Samuel:
Oração acerca da possessão: 2:1
Oração por sinais de vitória: 5:19-25
Oração para abençoar a casa e o reino: 7:18-29
Oração por uma criança enferma: 12
Oração como pretensão: 5:7-9
Oração por entendimento da aflição: 21:1-12
Oração como um salmo: 22
Oração como uma confissão de orgulho: 24:10-17
1 Reis:
Oração por um coração sábio: 3
Oração de dedicação: 8:12-61
Oração por uma mão mirrada: 13:6
Oração pelos céus fechados: 17
Oração para a ressurreição de um filho morto: 17:20-24
Oração para a honra divina: 18:16-41
Oração por perseverança: 18:45
Oração pedindo a morte: 19
2 Reis:
Oração por um filho morto: 4:32-37
Oração por visão: 6:13-17
Oração para a libertação dos inimigos desafiantes: 19
Oração para uma vida mais longa: 20:1-11
1 Crônicas:
Oração por prosperidade espiritual: 4:9-10
Oração como confiança: 5:20
Oração de temor: 13:12
Oração para o estabelecimento de um pacto: 17:16-27
Oração respondida pelo fogo: 21
Oração como um sentinela: 23:30
Oração e ofertas: 29:10-19
2 Crônicas:
Oração em perigo nacional: 14:11
Oração e reforma: 15
Oração e apelação à história: 20:3-13
Oração de penitência: 33:13
Esdras:
Oração dação de graças: 7:27-28
Oração e jejum: 8:21-23
Oração e confissão: 9:5-10:4
Neemias:
Oração nascida da angústia: 1:4-11
Oração em aperto: 2:4
Oração para a libertação da reação da reprovação: 4:1-6
Oração que triunfa sobre a ira: 4:7-9
Oração e restituição: 5
Oração contra astúcia: 6:9-14
Oração e a Palavra: 8:1-13
Oração e a bondade de Deus: 9
Oração para ser recordada: 13:14,22,29,31
Jó:
Oração por resignação: 1:20-22
Oração por piedade: 6:8-9; 7:17-21
Oração por justificação: 9
Oração contra a injustiça: 10
Oração à luz da imortalidade: 14:13-22
Oração e ganho: 21:14-34
Oração e razão: 23
Oração respondida por um torvelinho: 38
Oração como confissão: 40:3-5; 42:1-6
Oração como intercessão: 42:7-10
Salmos:
Oração nascida da rebelião: 3
Oração de santidade: 4
Oração como vigília matutina: 5
Oração pela ação divina: 7
Oração de louvor pela ação divina: 8
Oração pela preservação aqui e na vida futura: 16
Oração da cruz: 22
Oração pelo cuidado do pastor: 23
Oração pela manifestação da glória divina: 24
Oração que ascenda Deus: 25
Oração de um coração crente: 27
Oração como uma jóia de Cristo: 31
Oração de uma alma trágica: 32
Oração para proteção contra os inimigos: 35
Oração em louvor da bondade amorosa: 36
Oração de um peregrino: 39, 90, 91,
Oração e sua realização: 40
Oração profunda dor: 41
Oração como uma porta de esperança: 42-43
Oração pela ajuda divina: 44
Oração por um refúgio: 46
Oração de um coração quebrantado: 51
Oração em todo momento: 55
Oração de dor: 57
Oração de confiança: 71
Oração por Deus mesmo: 73
Oração de louvor pela grandeza de Deus: 96
Oração pelo escape das provas: 102-103, 105,
Oração de recordação: 106
Oração por aqueles em perigos no mar: 107
Oração por afinidade para com a Escritura: 19, 119,
Oração por indagação do coração: 139
Provérbios:
Eclesiastes:
Livro que discute a oração e o fatalismo.
Segredos da oração.
Isaías:
A oração que Deus não ouve: 1:15; 16:12
Oração e purificação: 6
Oração por um sinal: 7:11
Oração de exaltação: 12
Oração de louvor pelos triunfos: 25
Oração pela paz: 26
Oração e confiança: 41
Oração e prática: 55
Oração impopular a muitos: 59
Oração pela liberação do poder divino: 63-64
Jeremias:
Oração de confissão da incapacidade: 1
Oração de luto pela reincidência: 2-3
Oração de queixa: 4:10-31
Oração de lamento pela rebelião: 5
Oração desde a prisão: 6
Oração proibida: 7:16
Oração por justiça: 10:23-25
Oração de perplexidade: 12:1-4
Oração para alívio do pecado e sequidão: 14:7-22
Oração por vingança divina: 15:15-21
Oração pela confusão dos inimigos: 16:19-21; 17:13-18
Oração pela derrota do conselho maligno: 18:18-23
Oração de um coração desesperado: 20:7-13
Oração de gratidão pela bondade divina: 32:16-25
Oração por um remanescente crente: 42
Lamentações:
Oração de dor: 1:20-22
Oração por piedade: 2:19-22
Oração como queixa: 3
Oração pelos oprimidos: 5
Ezequiel:
Oração como protesto: 4:14
Oração por preservação de um remanescente: 9:8-11
O santuário de oração: 11:13-16
Daniel:
Oração por interpretação: 2:17-18
Oração em desafio de um decreto: 6:10-15
Oração de confissão: 9
Oração e seus resultados espirituais: 10
Oração acerca da brevidade da vida: 12:8-13
Joel:
Oração de emergência: 1:19-20
Oração e choro: 2:17
Amós:
Oração por trégua e perdão: 7:1-9
Jonas:
Oração dos marinheiros irreligiosos: 1:14-16
Oração desde o inferno: 2
Oração de uma cidade arrependida: 3
Oração de um profeta desgostoso: 4
Miquéias:
Oração de espera no Senhor para o cumprimento de Sua Palavra.
Habacuque:
Oração de queixa e vindicação: 1:1-4,12-17
Oração de fé: 3
Malaquias:
Oração - Protesto Um: 1:2
Oração - Protesto Dois: 1:6
Oração - Protesto Três: 1:7,13
Oração - Protesto Quatro: 2:17
Oração Protesto Cinco: 3:17
Oração Protesto Seis: 3:8
Mateus:
A oração e a necessidade de perdão: 5:22-26; 6:12,14-15
A oração e a hipocrisia: 6:5-7
A oração como ensinada por Cristo: 6:8-13
A oração como especificada por Cristo: 7:7-11
A oração de um leproso: 8:1-4
A oração do centurião: 8:5-13
A oração no perigo: 8:23-27
A oração dos endemoninhados: 8:28-34
A oração de Jairo: 9:18-19
A oração da mulher enferma: 9:20-22
A oração de dois homens cegos: 9:27-31
A oração por obreiros: 9:37-39
A oração de gratidão de Cristo a Deus: 11:25-27
A oração em uma montanha: 14:23
A oração de Pedro na dor: 14:28-30
A oração da mulher Cananéia: 15:21-28
A oração por um filho lunático: 17:14-21
A oração em unidade: 18:19-20
A oração em uma parábola: 18:23-25
A oração por uma posição privilegiada: 20:20-28
A oração para curar de cegueira: 20:29-34
A oração de fé: 21:18-22
A oração de pretensão: 23:14,25
A oração de responsabilidade: 25:20,22,24
A oração de uma vontade resignada: 26:26,36-46
A oração no Calvário: 27:46,50
Lucas:
A oração de Zacarias: 1:8,13,67-80
A oração como culto: 1:46-55
A oração como adoração: 2:10-20,25-38
A oração no batismo: 3:21-22
A oração como escape da popularidade: 5:16
A oração e os doze: 6:12-13,20,28
A oração e transfiguração: 9:28-29
A oração na forma de parábola: 11:5-13
A oração do pródigo: 15:11-24,29-30
A oração desde o Inferno: 16:22-31
A oração de dez leprosos: 17:12-19
A oração na forma de parábola: 18:1-8
A oração do fariseu e do publicano: 18:9-14
A oração pela preservação de Pedro: 22:31-31
A oração de agonia: 22:39-46
A oração e a ascensão do Senhor: 24:30,50-53
João:
A oração pelo Espírito: 4:9,15,19,28; 7:37-39; 14:16
A oração de um nobre: 4:46-54
A oração pelo Pão da Vida: 6:34
A oração pela Confirmação: 11:40-42
A oração com um aspecto dobre: 12:27-28
A oração como um privilégio: 14:13-15; 15:16; 16:23-26
A oração de todas as orações: 17
Atos:
A oração no cenáculo: 1:13-14
A oração por um sucessor: 1:15-26
A oração e culto: 2:42-47
A oração como uma observância: 3:1
A oração por intrepidez no testemunho: 4:23-31
A oração e o ministério do Palavra: 6:4-7
A oração do primeiro mártir: 7:55-60
A oração pelos Samaritanos e por um feiticeiro: 8:9-25
A oração de um convertido: 9:5-6,11
A oração para Dorcas: 9:36-43
A oração de Cornélio: 10:2-4,9,31
A oração por Pedro na prisão: 12:5,12-17
A oração de ordenação: 13:2-3,43
A oração com jejum: 13:2-3; 14:15,23,26
A oração junto ao rio: 16:13,16
A oração em um calabouço: 16:25,34
A oração de entrega: 20:36
A oração em um naufrágio: 27:33,35
A oração pelos feridos com febre: 28:8,15,28
Romanos:
A oração por uma jornada próspera: 1:8-15
Oração inspirada pelo Espírito: 8:15,23,26-27
A oração pela causa de Israel: 10:1; 11:26
A oração como um ministério constante: 12:12
A oração pelo mesmo sentir: 15:5-6,30-33
2 Coríntios:
A oração como uma benção: 1:2-4
A oração para a remoção de um aguilhão: 12:7-10
Efésios:
A oração e a posição do crente: 1:1-11
A oração por percepção e poder: 1:15-20
A oração como acesso a Deus: 2:18; 3:12
A oração pela plenitude interna: 3:13-21
A oração e o cântico interior: 5:19-20
A oração como reserva de um guerreiro: 6:18-19
Filipenses:
A oração como petição por alegria: 1:2-7
A oração e paz de mente: 4:6-7,19-23
Colossenses:
A oração como louvor por lealdade: 1:1-8
A oração para uma benção sétupla: 1:9-14
Oração de companheirismo: 4:2-4,12,17
1 Tessalonicenses:
A oração de recordação: 1:1-3
A oração por uma visita de retorno: 3:9-13
Oração, louvor e perfeição: 5:17-18,23-24,28
2 Tessalonicenses:
Oração pelo mérito do chamado: 1:3,11-12
Oração por consolo e estabilidade: 2:13,16-17
Oração pela Palavra e proteção: 3:1-5
2 Timóteo:
A oração pelo ministério de Timóteo: 1:2-7
A oração pela casa de Onesíforo: 1:6-18
A oração pelos falsos amigos: 4:14-18
Hebreus:
A oração como louvor pela criação: 1:10-12
A oração por misericórdia e favor: 4:16
A oração e o ministério de Cristo: 5:7-8; 7:24-25
A oração para que se complete a vontade de Deus: 12:9,12,15
A oração por perfeição: 13:20-21
Tiago:
A oração por sabedoria: 1:5-8,17
Oração que acerta o alvo: 4:2-3
Oração que prevalece: 5:13-18
1 Pedro:
A oração de gratidão pela herança: 1:3-4
A oração e a relação conjugal: 3:7-12
Oração e vigilância: 4:7
Oração por estabilidade cristã: 5:10-11
3 João:
Oração por antecedentes de reputação: 1-4,12
Judas:
Oração no Espírito: 20
Apocalipse:
A oração como louvor ao Cordeiro pela redenção: 5:9
A oração como incenso: 5:8; 8:3
A oração da multidão de mártires: 6:10
A oração da multidão de gentios: 7:9-12
A oração dos anciãos: 11:15-19
A oração de Moisés: 15:3-4
A oração dos santos glorificados: 19:1-10
Orações finalizando a Bíblia: 22:17,20
OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois
gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para
discernir os pensamentos e propósitos do coração (Hebreus 4.12).
INTRODUÇÃO
A Bíblia é a Palavra escrita do Deus vivo e verdadeiro. Há poder especial nestas palavras de Deus:
Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois
gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para
discernir os pensamentos e propósitos do coração (Hebreus 4.12).
Assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me
apraz e prosperará naquilo para que a designei (Isaías 55.11).
Você nunca receberá a plenitude do poder de Deus até que você experimente o poder de Sua Palavra.
A FONTE DA PALAVRA
Deus é a fonte do poder e de Sua Palavra escrita. Isto faz a Palavra de Deus poderosa:
O Senhor deu a palavra, grande é a falange das mensageiras das boas novas (Salmos 68.11).
Outra razão ainda temos nós para, incessantemente, dar graças a Deus: é que, tendo vós
recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de
Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o
visível veio a existir das coisas que não aparecem (Hebreus 11.3).
Os céus por sua palavra se fizeram, e, pelo sopro de sua boca, o exército deles (Salmos 33.6).
Deus continua sustentando o mundo e todas as coisas como elas são pelo poder de Sua Palavra:
Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas
pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à
direita da Majestade, nas alturas (Hebreus 1.3).
"RHEMA" E "LOGOS"
Há duas palavras gregas diferentes usadas na Bíblia para a Palavra de Deus. Uma destas palavras gregas é
logos e se refere à comunicação total de Deus. É a revelação completa do que Deus tem dito.
A segunda palavra, rhema, se refere a uma palavra específica de Deus que se aplica
especificamente a uma situação especial. A revelação logos total da Palavra de Deus é
poderosa, porém quando Deus vivifica uma palavra rhema, um versículo que você antes tinha
lido muitas vezes de repente assume um novo significado. Você pode ver como ela se aplica
a uma situação específica que você está enfrentando. A Palavra rhema lhe dá a resposta,
revelação, ou consolo necessários no momento exato.
A TENTAÇÃO DE JESUS
Poder foi delegado a Jesus Cristo, porém esse poder dever ser provado porque a força aumenta sob a pressão.
Uma luta maior entre o poder de Jesus e o poder de Satanás logo aconteceu no ministério terreno de Cristo.
Antes de proceder com esta lição, leia sobre este encontro em Mateus 4.1-11; Marcos 1.12-13; e Lucas 4.1-13.
Primeiramente, Satanás tentou conseguir que Jesus convertesse pedras em pão. O poder de Jesus que havia
convertido água em vinho certamente poderia converter as pedras em pão. Porém, fazer isto naquela situação
seria atuar independentemente de deus e usar Seu poder para o benefício pessoal.
Depois, Satanás tentou conseguir que Jesus se lançasse de cima do templo para demonstrar Seu poder. Ele
usou mal as Escrituras, inclusive para persuadi-lo que era bom fazer aquilo.
No terceiro encontro, Satanás tentou a Jesus com o apelo de poder mundano. Satanás disse que ele daria a
Jesus todos os reinos do mundo se Ele prestasse culto a Satanás.
Em cada um destes encontros de poder, Jesus venceu o desafio com a Palavra de Deus. Jesus citou as
Escrituras aplicáveis à situação imediata. Ele usou a Palavra rhema de Deus.
Não é suficiente somente saber que há poder na Palavra de Deus. Para torná-a eficaz, essa Palavra deve ser
aplicada como Jesus fez. Jesus deixou claro que as palavras que Ele falou não eram de Si mesmo. Elas eram
as Palavras de Deus (João 3:34; 14:10,24; 17:8,14).
E muito se maravilhavam da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade (Lucas
4.32).
Todos ficaram grandemente admirados e comentavam entre si, dizendo: Que palavra é esta,
pois, com autoridade e poder, ordena aos espíritos imundos, e eles saem? (Lucas 4.36).
Jesus falou a Palavra a um homem com uma mão mirrada e ele foi curado (Marcos 3.1-5). Ele falou a Palavra a
um leproso e ele foi limpo (Mateus 8.2-3). Ele disse...
Jesus sabia que havia poder na Palavra de Deus, porém Ele também sabia que os homens devem ouvir e devem
responder a essa Palavra para que ela seja eficaz. As palavras de Jesus, que eram as Palavras de Deus, eram
tão poderosas que elas operavam à distância. Jesus nem sequer tinha que estar presente à cena do problema.
Um homem que tinha um servo enfermo disse...
Mas o centurião respondeu: Senhor, não sou digno de que entres em minha casa; mas apenas
manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado... Então, disse Jesus ao centurião:
Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. E, naquela mesma hora, o servo foi curado (Mateus
8.8, 13).
Este homem creu no poder da Palavra de Deus. Ele sabia que ela era tão poderosa que não era afetada pelo
tempo, espaço, ou qualquer outra limitação do homem. Porém, para torná-a eficaz em sua própria vida e situação,
ele tinha que reivindicá-a. Ele devia aplicar a Palavra de Deus para receber o benefício de seu poder.
Mas, em breve, irei visitar-vos, se o Senhor quiser, e, então, conhecerei não a palavra, mas o
poder dos ensoberbecidos (1 Coríntios 4.19).
O PODER DA PALAVRA
Disse-me o SENHOR: Viste bem, porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir
(Jeremias 1.12).
Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois
gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para
discernir os pensamentos e propósitos do coração (Hebreus 4.12).
Prostrar-me-ei para o teu santo templo e louvarei o teu nome, por causa da tua misericórdia e
da tua verdade, pois magnificaste acima de tudo o teu nome e a tua palavra (Salmos
138.2).
Quais são os propósitos poderosos que se alcançam pela Palavra de Deus? Estude os versículos seguintes. A
Palavra de Deus:
Por que a Palavra de Deus é tão poderosa, os crentes têm uma responsabilidade para torná-a conhecida ao
mundo. A Igreja Primitiva assumiu esta responsabilidade pela Palavra de Deus. Eles foram pregando por todas
as partes (Atos 8.4; 12.24; 13.49). Eles pediram intrepidez a Deus para falar a Sua Palavra (Atos 4.29, 31). A
Palavra de Deus aumentou por todo o mundo devido à fidelidade deles (Atos 6.7; 19.20).
Deus confirma Sua Palavra com os sinais que seguem. Alguém não pode esperar que os sinais procedam à
Palavra. Você tem uma responsabilidade para estender esta Palavra poderosa ao mundo. Aprenda sobre sua
responsabilidade estudando as Escrituras seguintes:
Deus estabelece a Sua Palavra em você para que você possa falá-a a outros: Deuteronômio 18:18-19; Isaías
51:16; Jeremias 1:9; 3:12; 5:14; 26:12; Ezequiel 2:7-8.
Se você aprenda Palavra de Deus, então você tem uma responsabilidade para ensinar aos outros: Gálatas 6.6.
Você deve pregar a Palavra por todo o mundo: Lucas 24:47; Marcos 16:15; 2 Timóteo 4:2.
Você não deve falar suas próprias palavras, porém as palavras Dele: Isaías 58:13.
Você não deve estar envergonhado da Palavra: Marcos 8.38.
Você deve ensiná-las a seus filhos: Deuteronômio 6.6-9.
As Escrituras têm o poder divino porque elas são as Palavras do Deus vivo e verdadeiro. Porém, suas próprias
palavras também são poderosas, sobretudo quando você fala a Palavra de Deus. Você pode vencer a Satanás
através das palavras:
Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do
testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida
(Apocalipse 12.11).
Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra
da fé que pregamos. Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu
coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o
coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação (Romanos
10.8-10).
Sua língua tem o poder para trazer a morte espiritual ou vida segundo você ministra a outros:
A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto (Provérbios
18.21).
Você pode enganar a si mesmo por suas próprias palavras. Você pode entrar em dificuldades pelo que você diz:
Estás enredado com o que dizem os teus lábios, estás preso com as palavras da tua boca
(Provérbios 6.2).
A língua serena é árvore de vida, mas a perversa quebranta o espírito (Provérbios 15.4).
A boca do insensato é a sua própria destruição, e os seus lábios, um laço para a sua alma
(Provérbios 18.7).
O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias (Provérbios 21.23).
Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso
corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência
humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno (Tiago 3.6).
O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se
arruína (Provérbios 13.3).
Os crentes impedem o fluxo do poder de Deus em suas vidas através de suas próprias palavras. Eles falam
palavras vãs, idólatras e egoístas. Eles disputam sobre os mandamentos dos homens que distanciam as pessoas
da verdade do evangelho. Eles falam palavras malignas sobre os outros, murmuram, se queixam, se orgulham,
e mentem. Eles falam palavras que causam divisão, palavras de maldição e amargor. Então eles se perguntam
por que eles são impotentes.
Relembre: o fluir do poder de Deus em sua vida não somente é afetado pelo poder da Palavra DELE, mas
também é afetado pelos poder das SUAS palavras.
6. Resuma o que você aprendeu nesta lição sobre sua responsabilidade pela Palavra de poder de Deus.
_____________________________________________________________________
7. Resuma o que você aprendeu nesta lição sobre os propósitos poderosos da Palavra de Deus.
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1. Leia o capítulo 1 de Gênesis. Note o poder criativo na Palavra de Deus. Sublinhe cada usa da expressão
disse Deus.
2. Estude mais sobre o poder de sua própria língua no curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita,
Estratégias Espirituais: Um Manual de Guerra Espiritual. Neste curso se dão estratégias para
você controlar sua língua.
4. O primeiro registro das Palavras de Deus que foram escritas pelo homem se encontra em Êxodo 20.1-17.
5. Há duas divisões principais na Palavra de Deus: o leite da Palavra e a carne da Palavra. O leite da Palavra é
a verdade básica facilmente entendida. A carne da Palavra é o ensinamento mais profundo da Palavra de Deus
que leva à maturidade espiritual. Leia sobre estas divisões em Hebreus 5.13-14 e 1 Pedro 2.2.
OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não
proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas (Romanos
13.1).
INTRODUÇÃO
Desde a criação do mundo, Deus tem trabalhado para tirar a ordem da confusão. Uma maneira pela qual Ele
tem feito isto é estabelecer estruturas de autoridade em cada área da vida. As autoridades principais e mais altas
são o próprio Deus, Seu Filho Jesus Cristo, e o Espírito Santo.
Deus também tem estabelecido estruturas de autoridade que afetam a sua vida. Estas autoridades são
importantes se você deseja o poder espiritual. Se você não está apropriadamente sob a autoridade, então, você
não pode exercer a autoridade.
Um dia em Cafarnaum, Jesus teve um encontro interessante com um líder militar. A nós não é dado o nome
deste líder. Só nos é dito que ele era um centurião e tinha um servo que estava bastante enfermo. Leia a história
do Centurião em Mateus 8.5-13 e Lucas 7.1-10 antes de proceder com esta lição.
O centurião era um homem sob a autoridade de Roma. Ele também tinha autoridade, pois ele era um líder militar
sobre 100 homens. Devido a isto, ele imediatamente entendeu a relação espiritual na qual Jesus trabalhava com
o Pai. Era semelhante a sua própria relação natural como um centurião com seu comandante.
Jesus era um homem de autoridade. Ele agiu com autoridade. Ele perdoou os pecados, curou o enfermo,
expulsou os demônios, e fez milagres. Porém, Jesus também estava sob autoridade. Ele estava sob a autoridade
do Pai:
Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si
mesmo. E lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem (João 5.26-27).
Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que
me enviou (João 6.38).
Respondeu-lhes Jesus: O meu ensino não é meu, e sim daquele que me enviou (João 7.16).
E aquele que me enviou está comigo, não me deixou só, porque eu faço sempre o que lhe
agrada (João 8.29).
O centurião reconheceu o poder desta estrutura de autoridade e devido a isto, ele conheceu que não era
necessário que Jesus fosse à sua casa para curar o seu servo. Ele sabia que Jesus tinha suficiente poder para
falar simplesmente uma palavra, e assim cura se realizaria. Jesus elogiou o centurião por sua grande fé e curou
ao seu servo.
Onde quer que a autoridade se manifeste, há uma cadeia (ou ordem apropriada) de ordem. É por isso que os
escribas e fariseus questionaram a Jesus, Com qual autoridade você faz estas coisas? (Mateus
21.33). Sempre que os homens observam vidas cheias de poder e autoridade, eles buscam
descobrir a fonte.
Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse
eu: eis-me aqui, envia-me a mim (Isaías 6.8).
Deus deu uma medida de Sua autoridade aos homens e mulheres nos tempos do Antigo Testamento, porém a
revelação completa de Seu poder e autoridade veio através de Jesus Cristo. Jesus sabia que Ele tinha esta
autoridade:
Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra
(Mateus 28.18).
Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar
pecadosdisse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa
(Mateus 9.6).
Jesus recebeu Sua autoridade de Deus e com ela Ele triunfou sobre todos os poderes do inimigo.
Jesus está abaixo da autoridade de Deus e em autoridade sobre todos os outros poderes e autoridade. Como
você já sabe, Jesus delegou-lhe autoridade:
Todas estas coisas disse Jesus às multidões por parábolas e sem parábolas nada lhes dizia
(Mateus 13.34).
Você vem sob a autoridade de Jesus e fazendo isto você também está sob a autoridade do Pai. Os crentes são
pessoas de autoridade espiritual que estão sob autoridade.
Pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis,
sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por
meio dele e para ele (Colossenses 1.16).
Deus também é o poder por trás de toda a estrutura de autoridade que Ele tem estabelecido no mundo:
Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não
proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas (Romanos
13.1).
Além da autoridade suprema de Deus, os crentes estão sob outras estruturas de autoridade que Ele tem
estabelecido. Estas incluem as autoridades no lar, igreja, lugar de trabalho e governo.
A situação de cada pessoa difere das outras. Algumas mulheres não têm nenhum marido. Algumas pessoas não
trabalham e não têm nenhum patrão. Elas não estão envolvidas nestas estruturas de autoridade. Porém, é
importante reconhecer as estruturas que se relacionam com você porque Deus as estabeleceu. Você deve estar
sob as autoridades que Ele estabeleceu para poder funcionar em autoridade. A autoridade legítima sempre é
delegada de alguma fonte.
Quando você está sob autoridade, você tem uma fonte legítima da qual sua própria autoridade se deriva. Por
exemplo, a esposa em uma casa deriva sua autoridade do marido. Os diáconos e presbíteros de uma igreja
derivam sua autoridade dos homens que Deus estabelece na direção espiritual sobre eles. Um empregado tem
limites de autoridade estabelecidos por seu patrão. Porém, todas estas cadeias de comando levam finalmente a
Deus que é a fonte de toda a autoridade.
Todas as autoridades são instituídas por Deus. Ao rastrear as autoridades até a sua fonte, nós sempre
terminamos em Deus. Devido a isto, a rebelião contra a autoridade impede o fluir do poder de Deus em sua vida.
Quando você se rebela contra aqueles em autoridade, você realmente está rebelando-se contra Deus:
Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não
proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que
Para ser uma pessoa de autoridade, você deve estar sob a autoridade de Deus e daqueles a quem Deus têm
estabelecido sobre você. Estas são algumas estruturas de autoridade estabelecidas por Deus:
AS AUTORIDADES NO LAR:
A primeira estrutura de autoridade estabelecida por Deus era o lar (Gênesis 1 a 3). Aqui está a estrutura de Deus
para o lar:
Maridos:
A Bíblia ensina que o marido deve ser a cabeça da família. A autoridade do marido no lar será baseada no amor:
As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor... Maridos, amai vossa
mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela (Efésios
5.22, 25).
Esposas:
As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor (Efésios 5.22).
Pais:
Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que
é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e sejas de longa vida
sobre a terra (Efésios 6.1-3).
E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação
do Senhor (Efésios 6.4).
Toda a autoridade leva consigo a responsabilidade. Os pais devem exercer uma piedosa autoridade com amor.
Os maridos devem exercer a liderança assim como Cristo faz para com a igreja. Eles não devem ser mandões
e cruéis e exigir que a esposa e filhos sirvam-lhes como escravos. Eles devem se relacionar com sua família
como Jesus faz com a igreja. Os maridos devem escutar a suas esposas, pois elas são um dom de Deus e boas
companheiras. Como pode uma esposa ajudar seu marido se ele nunca a escuta e não dá
importância à sua opinião? Há registros bíblicos onde Deus disse aos homens que
escutassem a suas esposas (Abraão) e onde Deus falou primeiro à esposa antes de falar ao
marido (Manoá). Por isso, é importante que o marido e a esposa correspondam um ao outro
Cada estrutura de autoridade deve ser justa e amorosa. Infelizmente, em cada estrutura, tem-se abusado da
autoridade e as pessoas nem sempre atuam em amor e de maneira justa. A estrutura de autoridade que Deus
tem estabelecido no lar afeta sumamente o ministério. Se a família não está em ordem, então, alguém não pode
exercer a liderança apropriada no ministério que é uma responsabilidade maior. Por isso, Deus estabeleceu uma
casa apropriadamente ordenada como um requisito para a liderança na igreja:
É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante,
sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar... e que governe bem a própria casa,
criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar
a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?) (1 Timóteo 3.2, 4-5).
Alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não
são acusados de dissolução, nem são insubordinados (Tito 1.6).
A Bíblia também fala de orações que são impedidas quando há desarmonia entre um marido e esposa.
AS AUTORIDADES NA IGREJA:
Quando nós falamos da estrutura de autoridade na Igreja, nós não estamos falando sobre as organizações dos
homens. Nós não estamos falando sobre as denominações e a maneira como elas se organizam, contratam, ou
votam nos líderes. Nós estamos referindo-nos à estrutura bíblica da igreja estabelecida por Deus.
Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo (1 Coríntios 12.27).
E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e
outros para pastores e mestres (Efésios 4.11).
Estes dons de liderança são estabelecidos na igreja por Deus. Quando você se torna parte de uma igreja local,
então você fica sob a autoridade dos homens estabelecidos por Deus como líderes nesta comunidade específica.
Estes líderes especiais são ajudados na igreja local pelos presbíteros e/ou os diáconos que devem servir sob a
direção dos presbíteros. Você pode ler sobre os deveres e qualificações para estes homens em 1 Timóteo 3 e
Tito 1.
Deus também dá a cada crente cheio do Espírito dons espirituais. Estes dons devem funcionar na igreja sob a
autoridade da liderança para cumprir os propósitos de edificação e da obra do ministério. Você pode ler sobre os
dons nas seguintes passagens: Romanos 12.1-8; 1 Coríntios 12.1-31; Efésios 4.1-16; 1 Pedro 4.7-11. Você pode
estudar estes dons especiais em detalhe no curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, O Ministério
do Espírito Santo.
A igreja é o corpo espiritual de Jesus Cristo. Cada membro da igreja tem uma responsabilidade diferente, assim
como partes de um corpo humano. Cada parte vem sob a direção da cabeça da Igreja, Jesus Cristo.
Os membros do corpo devem submeter uns aos outros, assim como eles fazem no corpo natural. Por exemplo,
quando é hora de ler no corpo natural, o olho toma a autoridade. Quando é hora de caminhar, os pés tomam a
autoridade. Os membros do corpo espiritual devem submeter-se uns aos outros de uma maneira semelhante
para habilitar o funcionamento eficaz no ministério.
AS AUTORIDADES NO TRABALHO:
A Bíblia estabelece a estrutura de autoridade para aqueles que trabalham como empregados ou como patrões.
Um patrão é alguém que é dono, chefe ou alguém no cargo dos trabalhadores. Um empregado é um trabalhador
que é contratado e tem a responsabilidade de fazer um certo trabalho.
A Bíblia ensina:
Quanto a vós outros, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor,
na sinceridade do vosso coração, como a Cristo, não servindo à vista, como para agradar
a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus;
servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens, certos de que cada
um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do Senhor, quer seja servo, quer
livre (Efésios 6.5-8).
O trabalho do servo ou empregado deve ser feito como o Senhor porque Deus é a fonte de todo o poder. Também
se dão instruções aos donos e patrões. A estrutura de autoridade de alguém sob a autoridade se reflete de novo
claramente nesta passagem:
E vós, senhores, de igual modo procedei para com eles, deixando as ameaças, sabendo que
o Senhor, tanto deles como vosso, está nos céus e que para com ele não há acepção
de pessoas (Efésios 6.9).
Os pastores devem tratar a seus servos justamente, assim como eles são tratados justamente por Deus de quem
eles derivam seu poder.
AS AUTORIDADES NO GOVERNO:
Segundo Mateus 20.25-28 a estrutura de poder do mundo não é igual no reino de Deus. Porém, ainda que nós
sejamos crentes e parte do reino de Deus, na realidade nós ainda vivemos no mundo. Cada um de nós vive em
um povo ou cidade que é parte de condado, província, estado e país. Cada um de nós vive sob o governo local
e nacional e há leis e líderes do governo em autoridade sobre nós.
Você aprendeu anteriormente que a Bíblia ensina que Deus é a fonte de todo o poder. Romanos, capítulo 13,
nos explica como isto se relaciona com as autoridades governamentais. Leia este capítulo em sua Bíblia.
Versículo um ensina que Deus é a fonte de todo o poder e você deve estar sujeito a estes poderes.
Versículos 3 e 4 explicam que os líderes do governo somente são um terror a você quando você os desobedece.
Eles realmente se comparam a ministros de Deus.
É ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos
sábios e entendimento aos inteligentes (Daniel 2.21).
Esta sentença é por decreto dos vigilantes, e esta ordem, por mandado dos santos; a fim de
que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens; e o
dá a quem quer e até ao mais humilde dos homens constitui sobre eles (Daniel 4.17).
Daniel conta a história de um Rei chamado Nabucodonosor que não reconheceu a fonte de seu poder terreno
até que Deus o ensinou:
Quando, porém, o seu coração se elevou, e o seu espírito se tornou soberbo e arrogante, foi
derribado do seu trono real, e passou dele a sua glória. Foi expulso dentre os filhos dos
homens, o seu coração foi feito semelhante ao dos animais, e a sua morada foi com os
jumentos monteses; deram-lhe a comer erva como aos bois, e do orvalho do céu foi
molhado o seu corpo, até que conheceu que Deus, o Altíssimo, tem domínio sobre o reino
dos homens e a quem quer constitui sobre ele (Daniel 5.20-21).
Deus enviou um profeta ao Rei Amasias para instruí-lo quando ele estava planejando ir à batalha:
Porém certo homem de Deus veio a ele, dizendo: Ó rei, não deixes ir contigo o exército de
Israel; porque o SENHOR não é com Israel, isto é, com os filhos de Efraim. Porém vai
só, age e sê forte; do contrário, Deus te faria cair diante do inimigo, porque Deus tem
força para ajudar e para fazer cair (2 Crônicas 25.7-8).
Estes versículos ilustram que Deus claramente estabelece a direção governamental. Ele, inclusive, trabalha nas
batalhas deste mundo, levantando um, derrubando outro. Infelizmente, assim como às vezes se faz mal usa das
estruturas de autoridade no lar e na igreja, também fazem um uso errado delas no governo. Os líderes maus e
cruéis têm tomado o poder em muitas nações. Eles se negam a reconhecer Deus como a fonte do poder e levam
os crentes a sofrer. Quando qualquer governo ou regulamento contradiz o que se ensina na Palavra de Deus,
então você deve obedecer a Deus em lugar do homem. Quando os discípulos foram proibidos de pregar em
nome de Jesus...
Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos
homens (Atos 5.29).
Eles compreenderam que esta demanda era contrária ao mandamento de Jesus que lhe disse para pregarem o
Evangelho em todo o mundo. Em outras áreas nós devemos estar...
É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas
também por dever de consciência. Por esse motivo, também pagais tributos, porque são
ministros de Deus, atendendo, constantemente, a este serviço. Pagai a todos o que lhes
é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a
quem honra, honra (Romanos 13.5-7).
Em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos
vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito (1 Timóteo 2.2).
Deus é a fonte de todo o poder nos mundos natural e espiritual. Todo o pode é delegado por Ele. Ele delegou
este poder para estabelecer a estrutura no lar, na igreja, mercado de trabalho, comunidade e nação. Porém, virá
um tempo no futuro quando todos os poderes delegados voltarão a Seu poder de novo:
E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo
principado, bem como toda potestade e poder (1 Coríntios 15.24).
Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se
sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos(1
Coríntios 15.28).
2. Por que você deve estar sob a autoridade para exercer autoridade?
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4. Resuma o que você aprendeu sobre as estruturas de autoridade que Deus tem estabelecido na Igreja.
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5. Resuma o que você aprendeu sobre as estruturas de autoridade que Deus tem estabelecido no lar.
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6. Explicar a estrutura de autoridade que Deus tem estabelecido nas relações de trabalho.
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7. Dê uma referência bíblica que explica a relação dos crentes com as autoridades governamentais.
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1. Estude Atos 6.1-6 para um exemplo de autoridade que funciona dentro da organização da igreja. Resuma o
que você aprendeu sobre a autoridade desta passagem:
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2. Em Filipenses 4.2 Paulo pediu que houvesse paz entre Evodia e Síntique. A Bíblia não nos diz a natureza
desta disputa, porém sempre que há semelhante problema alguém não está submissão apropriada à autoridade.
3. Leia 1 Samuel 13. Nesta história, o Rei Saul assumiu autoridade que não era legitimamente sua como rei. Ele
ofereceu sacrifícios que só deveriam ser feitos pelo profeta de Deus.
Leia 1 Samuel 15. Aqui o Rei Saul se rebelou contra as ordens de Deus salvando alguma coisa dos despojos da
batalha com os Amalequitas.
Quais foram os resultados da rebelião do Rei Saul? (Veja 1 Samuel 13.13-14 e 15.26).
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4. Leia João 19.10-11. Pilatos pensou que Ele tinha poder sobre Jesus. Isto era verdadeiro?
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6. Leia em Atos 23 sobre como Paulo se submeteu à autoridade quando ele compreendeu que a pessoa a quem
ele falava era o sumo sacerdote de Deus. Como ele reagiu?
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OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
INTRODUÇÃO
Paulo falou do poder espiritual que é experimentado de duas maneiras através de Jesus:
Este capítulo enfoca no poder da ressurreição de Jesus Cristo que havia nos crentes. O capítulo seguinte envolve
o poder da comunhão de Seus sofrimentos. Não há nenhum estudo mais odiado que a ressurreição de Jesus,
pois ela mostra sua incapacidade de derrotar a Cristo mais do que qualquer outro evento registrado na Bíblia.
A DEFINIÇÃO DA RESSURREIÇÃO
Depois de Sua morte pelos pecados de toda a humanidade, Jesus foi levantado da morte por Deus:
Dessarte, matastes o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós
somos testemunhas (Atos 3.15).
Tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes
ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos
(Colossenses 2.12).
Você pode ler a história da ressurreição de Jesus em Mateus 28, Marcos 16, Lucas 24, e João 20.
Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o
ressuscitou dentre os mortos, serás salvo (Romanos 10.9).
O qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa
justificação (Romanos 4.25).
Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele,
igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da
morte, a saber, o diabo (Hebreus 2.14).
A ressurreição de Jesus confirmou que Ele é supremo sobre todos os seres criados por Deus:
E qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da
força do seu poder; o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e
fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e
potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente
século, mas também no vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o
cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja (Efésios 1.19-22).
E foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição
dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor (Romanos 1.4).
A Bíblia fala de um tempo no futuro quando este mundo que nós conhecemos se acabará. Nesse momento
haverá uma ressurreição de todos os mortos. Aqueles que morreram como crentes serão ressuscitados à vida
eterna. Aqueles que morreram como incrédulos serão ressuscitados, julgados, e condenados ao castigo eterno.
Você pode ler sobre a ressurreição futura em 1 Coríntios 6.14; 15:1-58; 1 Tessalonicenses 4:13-18; João 5:28-
29; 2 Coríntios 4:14; e Apocalipse 20:4-6. Você pode estudar a ressurreição futura em detalhe no curso do
Instituto Internacional Tempo de Colheita Fundamentos da Fé.
É verdade que nós experimentaremos a ressurreição algum dia depois de mortos, porém, o poder da ressurreição
não é somente reservado para o futuro. Seu poder pode ser experimentar agora pelos crentes.
É através do poder da ressurreição que você tem esperança. Sua vida não acabará com o túmulo. Você tem a
vida eterna:
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia,
nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos
(1 Pedro 1.3).
A esperança é uma força poderosa. Sem a esperança, as pessoas se desencorajam e se cansam. O poder da
ressurreição libera a esperança viva.
Quando você aceita a Jesus como Salvador você é ressuscitado da morte espiritual do pecado à vida espiritual:
E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa
carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos
(Colossenses 2.13).
A ressurreição espiritual produz a morte ao pecado. Através do poder da ressurreição você pode viver uma nova
vida. Você não vive como você vivia antes. Você está morto às coisas pecaminosas do mundo e vivo em Jesus.
Você não pode viver esta nova vida pelo automelhoramento. Você não pode vivê-lo em seu próprio poder. Você
o vive através do poder da ressurreição:
Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo
Jesus. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais
às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como
instrumentos de iniqüidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos,
e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio
sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça (Romanos 6.11-14).
O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham
em abundância (João 10.10).
Não somente a vida eterna no futuro, porém a vida abundante no presente é sua devido ao poder da ressurreição.
NOVO AMO:
A ressurreição espiritual faz de Jesus o dono de sua vida. Em lugar de viver para você, você vive para servi-lo:
E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para
aquele que por eles morreu e ressuscitou (2 Coríntios 5.15).
O Poder vem de entender a sua posição devido à ressurreição. Você é servo do Deus vivo. Você já não é um
escravo de Satanás.
Um novo propósito de vida resulta da ressurreição espiritual. Em lugar da preocupação sobre as coisas temporais
do mundo, como o lucro material, ambições, etc., sua atenção se enfoca nas coisas eternas:
Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde
Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são
aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em
Deus (Colossenses 3.1-3).
As coisas materiais do mundo já não controlam mais um crente que tem experimentado o poder da ressurreição.
As circunstâncias do mundo já não o derrotam. Experimentar o poder da ressurreição lhe dá uma nova
perspectiva e propósito.
Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo
que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal,
por meio do seu Espírito, que em vós habita (Romanos 8.11).
A palavra vivificar
significa tornar vivo e dotar com vida. Deus já o vivificou do pecado:
Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados (Efésios 2.1).
Porém, Ele também quer vivificar seu corpo mortal. Deus quer dotar seu corpo mortal com o poder da
ressurreição:
Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus
e não de nós (2 Coríntios 4.7).
Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá
(João 11.25).
Assim como a vida natural está no sangue, a vida espiritual vem através do sangue de Jesus. Assim como o
sangue natural corre através de suas veias, a vida da ressurreição flui através do seu espírito. Você está
caminhando AGORA no poder de Sua ressurreição? Em sua vida cristã diária? Em seu ministério? Toque nesse
fluir de vida hoje!
2. Defina ressurreição.
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2. Pregar a ressurreição é uma parte importante da mensagem do evangelho. Veja Atos 4:2; 17:18,32; 1 Coríntios
15:1-8,14,19-22.
3. Abraão viveu muitos anos antes da ressurreição de Jesus Cristo, mesmo assim ele experimentou o poder da
ressurreição. Leia sobre isto em Romanos 4.16-24.
4. Eliseu tinha tal poder que um homem morto foi lançado em seu sepulcro anos depois de sua morte e
ressuscitou! Ele tinha mais poder em seus ossos do que muitos de nós temos em nossas vidas (2 Reis 13.20-
21).
OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
Porque, de fato, foi crucificado em fraqueza; contudo, vive pelo poder de Deus. Porque nós
também somos fracos nele, mas viveremos, com ele, para vós outros pelo poder de Deus
(2 Crônicas 13.4).
INTRODUÇÃO
O Capítulo Dezesseis enfatizou o poder da ressurreição na vida do crente. Este capítulo enfoca no poder da
comunhão dos Seus sofrimentos. Paulo disse de Jesus:
Porque, de fato, foi crucificado em fraqueza; contudo, vive pelo poder de Deus. Porque nós
também somos fracos nele, mas viveremos, com ele, para vós outros pelo poder de Deus
(2 Crônicas 13.4).
Nós vemos o sofrimento através do raciocínio humano. Por cada norma de raciocínio humano à cruz de Jesus
foi uma perda de uma grande e nobre vida. Porém, no raciocínio de Deus foi a maior demonstração de Seu
poder. Produziu a salvação do homem.
Paulo entendeu este princípio-chave do poder espiritual. O poder de Deus se oculta na debilidade. Por isso ele
disse:
Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De
boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder
de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas
perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é
que sou forte (2 Coríntios 12.9-10).
Não se demonstra o verdadeiro poder espiritual na ausência do sofrimento, dos problemas, e crises, porém em
meio a eles. O poder transforma o que o mundo chama de uma prova difícil em uma oportunidade para a
demonstração do poder de Deus.
A FONTE DO SOFRIMENTO
Deus não criou o sofrimento. Ele entrou no mundo originalmente através do pecado do homem instigado por
Satanás (Gênesis 3). Quando o homem se rendeu à tentação de Satanás e pecou, assim o sofrimento entrou no
mundo. O pecado, que resultou em todo o sofrimento, pode remontar-se ao seu criador, Satanás. Ainda que haja
razões diferentes pelas quais o sofrimento entra em sua vida, todo o sofrimento pode remontar-se até a fonte
original.
Felizmente, na vida de um crente, Deus pode tomar o sofrimento que Satanás usa para o mal, e o transformar
em bem, para alcançar Seus propósitos. Ele pode tornar-se uma oportunidade real para o poder de Deus ser
demonstrado em sua vida.
AS RAZÕES DO SOFRIMENTO
A Bíblia tem muito para dizer acerca do sofrimento, problemas, e aflições. Resumindo seu ensino, nós
descobrirmos cinco maneiras pelas quais o sofrimento pode entrar na vida de um crente. Todo sofrimento que
você encara na vida virá por uma destas:
Sofrimento e circunstâncias difíceis na vida pode vir por outros ao seu redor. José é um exemplo deste tipo de
sofrimento. Não foi através de alguma falta sua que José foi vendido ao Egito por seus irmãos, depois for acusado
e encarcerado falsamente pela esposa de Potifar, e foi obrigado por aqueles a quem ele ajudou na prisão. Porém,
escute sua resposta. José disse:
Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido
para aqui; porque, para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós... Deus me
enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra e para vos preservar a
vida por um grande livramento (Gênesis 45.5, 7).
AS CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA:
A segunda maneira na qual o sofrimento vem a você é através das circunstâncias da vida. Isto se ilustra pelas
experiências de Noemi registradas no livro de Rute na Bíblia. Ela estava amarga com a dor devido à morte de
seu marido e filhos.
Até que Jesus regresse e conquiste o inimigo final, a morte, ela é parte da vida. A morte entrou através do pecado
original do homem e é uma circunstância natural que todos nós enfrentaremos, pois está estabelecido que
os homens morram somente uma vez (Hebreus 9.27).
A terceira razão para o sofrimento é devido ao seu ministério para o Senhor. O Novo Testamento fala de
sofrimento por causa de Seu nome (Atos 9.16), em nome de Cristo (Filipenses 1.29), pelo Reino de Deus (2
Tessalonicenses 1.5), pelo Evangelho (2 Timóteo 1.11-12), por fazer o bem (1 Pedro 2.19-20; 3.17), por causa
da justiça (1 Pedro 3.14), como um cristão (1 Pedro 4.15-16), e segundo a vontade de Deus (1 Pedro 4.19).
O apóstolo Paulo é um exemplo do sofrimento que resulta do ministério. Algumas pessoas vêem o sofrimento
como um sinal de fracasso ou falta de fé. Se isto é verdade, então o apóstolo Paulo não tinha fé e foi o maior
fracasso na história da igreja. Paulo disse que enquanto estava na Ásia ele estava tão destroçado que ele
se desesperou da vida (2 Coríntios 1.8). Ele apresenta uma imagem diferente daquela do
evangelista alegre que promete ao crente paz e prosperidade e nada mais.
Quando Paulo foi chamado por Deus ao ministério lhe contaram grandes coisas que ele sofreria por causa do
Senhor (Atos 9.16). A resposta de Paulo ao sofrimento era suportar a perda de todas as coisas para
ganhar alguns para Cristo. Ele escreveu aos crentes que vos foi concedida a graça de
padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele (Filipenses 1.29).
Paulo não estava sozinho ao sofrer por causa do ministério. A igreja inteira sofreu nos tempos do Novo
Testamento (Atos 8). O capítulo 11 de Hebreus registra as histórias de algumas das perseguições cruéis que
eles suportaram. Muitos destes homens e mulheres de fé foram libertados pelo poder de Deus. As portas da
prisão abriram e eles saíram. Eles foram sentenciados à morte nas fornalhas ardentes, porém saíram não
afetados pelas chamas.
Porém, alguns destes crentes que também são chamados de homens e mulheres de fé não receberam tal
libertação. Eles foram encarcerados, afligidos, atormentados e, inclusive, martirizados devido a seu testemunho
do Evangelho (Hebreus 11.36-40).
Nós enfocamos a fé viva, porém Deus também revela Seu poder na fé sofredora. Esta é uma fé que permanece
fiel nos tempos maus, não somente nos bons tempos quando a libertação poderosa se manifesta.
O sofrimento também pode entrar em sua vida como resultado da atividade Satânica direta.
Estes amigos tentaram fazer uma aplicação universal baseada na experiência individual. Seria semelhante a
dizer que por que Deus deixou Pedro ser preso Ele fará o mesmo com você. Isto não é verdade. Muitos foram
martirizados na prisão apesar de sua grande fé e vidas puras.
Nós devemos ter o cuidado quando nós vemos o sofrimento de outros e os acusamos de pecado, infidelidade,
ou incredulidade. A Bíblia ensina que um homem pecador colhe uma colheita amarga devido a semear na
corrupção da carne (Gálatas 6.8). Porém, os princípios de semear e segar não podem ser usados para explicar
o sofrimento do inocente.
Jó não sofreu por causa de alguma coisa que ele havia feito. Jó era um homem justo. Este foi o testemunho de
Deus com respeito a Jó, o testemunho do próprio Jó, e sua reputação perante os homens. Por trás das cenas,
Há uma guerra que acontece no mundo espiritual acima de você. Essa guerra se manifesta nas circunstâncias
difíceis que você experimenta no mundo natural. Uma verdade importante evidente no sofrimento de Jó é que
nada pode entrar na vida de um crente sem o conhecimento de Deus. Deus não causa seu sofrimento. Você é
afligido por Satanás, porém seus limites são estabelecidos por Deus. O poder de Deus é maior que o de Satanás,
e você experimentará a vitória se você continua confiando Nele.
A quinta maneira pela qual o sofrimento entra em sua vida é devido a seu próprio pecado. Jonas é um exemplo
de tal sofrimento. Em desobediência a Deus, Jonas foi à direção oposta de Nínive, para onde Deus lhe havia
ordenado ir e pregar o arrependimento. Ele experimentou uma tormenta terrível e terminou na barriga de um
grande peixe devido a seu próprio pecado (Jonas 1 e 2).
O problema sempre deve ser tratado como um chamado a considerar seus caminhos e examinar seu coração
diante de Deus. Você pode estar sofrendo devido a seu próprio pecado. A Bíblia revela que Deus corrige aqueles
que vivem em desobediência a Sua Palavra. Corrigir significa disciplinar, reprovar, e castigar:
Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao
depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de
justiça (Hebreus 12.11).
Deus usa o sofrimento para corrigi-lo e devolvê-lo a Sua vontade para sua vida:
Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra... Foi-me bom ter eu
passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos... Bem sei, ó SENHOR, que
os teus juízos são justos e que com fidelidade me afligiste (Salmos 119.67, 71, 75).
O problema necessariamente não é um sinal de ser pecador. A Bíblia declara, muitas são as aflições do
justo (Salmos 34.19).
Quando você sofre inocentemente e não devido a seu próprio pecado, você deve manter uma atitude apropriada
para com o sofrimento. A prova real de sua espiritualidade é como você no dia da dificuldade:
A Bíblia descreve a atitude que você deve ter quando você sofre como um crente dentro da vontade de Deus.
... se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome
(1 Pedro 4.16).
Você deve encomendar sua alma (seu sofrimento) a Deus, sabendo que Ele trabalha todas as coisas para seu
bem:
Você deve estar contente quando você sofre segundo a vontade de Deus:
E eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer
afrontas por esse Nome (Hebreus 5.41).
E nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados,
bendizemos; quando perseguidos, suportamos (1 Coríntios 4.12).
Pelo contrário, em tudo recomendando-nos a nós mesmos como ministros de Deus: na muita
paciência, nas aflições, nas privações, nas angústias (2 Coríntios 6.4).
A fim de que ninguém se inquiete com estas tribulações. Porque vós mesmos sabeis que
estamos designados para isto (1 Tessalonicenses 3.3).
Você não deve pensar que há algo estranho quando você experimenta o sofrimento:
Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos,
como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-
vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também,
na revelação de sua glória, vos alegreis exultando (1 Pedro 4.12-13).
Paulo resume a atitude apropriada para com o sofrimento quando ele explica...
Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa,
contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e
momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda
comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem;
porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas (2 Coríntios 4.16-18).
Paulo vê o sofrimento como um servo. Ele disse que ele trabalha para nós.
Lembre-se que Deus não causa o sofrimento. O sofrimento está no mundo devido ao pecado. Porém, Deus usa
o sofrimento como uma oportunidade de demonstrar Seu poder. Ele o usa...
Deus toma o que foi planejado para o mal e o transforma em bem. Ele o reembolsa para alcançar Seus
propósitos. José disse a seus irmãos que o haviam vendido à escravidão:
Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido
para aqui; porque, para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós... Assim,
não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e
senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito (Gênesis 45.5,
8).
Satanás levou a seus irmãos para trazer sofrimento a José, porém Deus o usou para o bem. Apesar das
circunstâncias negativas, Deus trabalha por trás das cenas.
Satanás inspirou os homens para entregar Jesus à morte, porém Deus o usou para o bem. Sua morte produziu
salvação e vida de ressurreição.
Deus demonstra Seu poder quando Ele toma seu sofrimento e usa-o para alcançar Seus propósitos. Não há
nenhum acidente ou acontecimentos casuais na vida dos crentes porque Deus:
Nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele
que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade (Efésios 1.11).
Deus transformar as perdas naturais em vitórias espirituais. Paulo escreveu sobre suas perdas no mundo natural:
Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras
considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus,
meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para
ganhar a Cristo (Filipenses 3.7-8).
Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte
do que os homens (1 Coríntios 1.25).
Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De
boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder
de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas
perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é
que sou forte (2 Coríntios 12.9-10).
Tudo no mundo espiritual é baseado na fé. Por isso a força de sua fé deve ser provada:
Para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro
perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de
Jesus Cristo (1 Pedro 1.7).
É uma prova de fé quando você ora como Jesus fez, para Deus permitir que a taça de amargura seja passada
adiante, e mesmo assim não passa. Ao contrário, você é obrigado a beber profundamente de seu sofrimento. A
fé aprenderá que nossas orações não são sem resposta somente porque elas não são respondidas da maneira
que nós queremos.
PARA EQUIPÁ-LO A CONFORTAR OUTROS:
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de
toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos
consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós
mesmos somos contemplados por Deus (2 Coríntios 1.3-4).
Quando você compartilha o consolo de Deus com outros, você está ajudando-os:
Por isso, restabelecei as mãos descaídas e os joelhos trôpegos; e fazei caminhos retos para
os pés, para que não se extravie o que é manco; antes, seja curado (Hebreus 12.12-13).
Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na
Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria
vida. Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos
em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos (2 Coríntios 1.8-9).
E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a
tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência,
esperança (Romanos 5.3-4).
Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória (1
Pedro 5.10).
Estas qualidades o conformam à imagem de Jesus que é o plano de Deus para você (Romanos 8.28-29; Hebreus
2.10, 11).
Quando os discípulos vieram a um homem que havia sido cego desde o nascimento, eles perguntaram quem
era responsável por sua condição. Era o pecado de seus pais ou do próprio homem? Jesus respondeu:
Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as
obras de Deus (João 9.3).
Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De
boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder
de Cristo (2 Coríntios 12.9).
O sofrimento resulta em que tudo o que é instável é removido de sua vida. Você deixa de depender das pessoas,
programas, ou coisas materiais, pois tudo isto falha em tempos de necessidades. Deus permite que você seja
abalado:
Aquele, cuja voz abalou, então, a terra; agora, porém, ele promete, dizendo: Ainda uma vez
por todas, farei abalar não só a terra, mas também o céu. Ora, esta palavra: Ainda uma
vez por todas significa a remoção dessas coisas abaladas, como tinham sido feitas, para
que as coisas que não são abaladas permaneçam (Hebreus 12.26-27).
Durante as tormentas da vida, tudo o que não está sendo construído em Deus e em Sua Palavra se desmorona
(Salmos 11.8-9 e Mateus 7.24-27).
Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima
de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não
vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas (2
Coríntios 4.17-18).
Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos,
como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-
vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também,
na revelação de sua glória, vos alegreis exultando (1 Pedro 4.12-13).
Se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez, nos negará
(2 Timóteo 2.12).
Despreocupado esteve Moabe desde a sua mocidade e tem repousado nas fezes do seu
vinho; não foi mudado de vasilha para vasilha, nem foi para o cativeiro; por isso,
conservou o seu sabor, e o seu aroma não se alterou (Jeremias 48.11).
Porque Moabe não havia experimentado a problemática de ser mudado de vasilha para vasilha
semelhante ao que é necessário para desenvolver o bom vinho, a nação não mudou. Moabe
estava em seu lugar e estabelecido em prosperidade, e devido a isto não desenvolveu e
amadureceu espiritualmente de modo apropriado. Por conseguinte, não houve nenhuma
mudança. Seu aroma permanecia nele.
O sofrimento o livra da velha natureza. Quando você está abatido, com problemas, e em lágrimas, seu aroma
muda de carnal para espiritual.
Você tem pedido para ser usado por Deus. Você deseja ser mais como Jesus e orou para ser um vaso escolhido
para Seu uso. A resposta à sua oração pode vir pelo sofrimento:
Eis que te acrisolei, mas disso não resultou prata; provei-te na fornalha da aflição (Isaías
48.10).
É através da aflição que você muda de um chamado como filho de Deus a escolhido de Deus. A aflição segundo
a vontade de Deus o refina para Seu uso assim como os metais são refinados em um forno no mundo natural.
Se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez, nos negará
(2 Timóteo 2.12).
Jesus disse:
Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-
aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e,
mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o
vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de
vós (Mateus 5.10-12).
Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu (Hebreus 5.8).
As palavras do SENHOR são palavras puras, prata refinada em cadinho de barro, depurada
sete vezes (Salmos 12.6).
Que te conduziu por aquele grande e terrível deserto de serpentes abrasadoras, de escorpiões
e de secura, em que não havia água; e te fez sair água da pederneira; que no deserto te
sustentou com maná, que teus pais não conheciam; para te humilhar, e para te provar,
e, afinal, te fazer bem (Deuteronômio 8.15-16).
Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia, me tens aliviado; tem
misericórdia de mim e ouve a minha oração (Salmos 4.1).
Você passa a conhecer a Deus em uma base mais íntima através do sofrimento. Jó, quem sofreu muito, conhecia
esta verdade e disse...
Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me
arrependo no pó e na cinza (Jó 42.5-6).
Alguns de nós conhecemos a Deus somente de segunda mão. Quando nós estamos experimentando as bênçãos
da vida, na maioria das vezes Deus é um luxo em lugar de uma necessidade. Porém, quando você
tem uma necessidade real, Deus se torna uma necessidade. Jó passou a conhecer a Deus
mais intimamente através do sofrimento. Antes que ele sofresse, Jó conhecia a Deus através
da teologia. Depois, ele o conheceu pela experiência. Por isso Paulo disse...
Você somente pode vir a conhecer a Deus no poder da ressurreição através da comunhão íntima de Seus
sofrimentos.
Ao longo de sua provação, Jó questionou acerca da causa de seu sofrimento. Não era errado questionar a Deus.
Jesus sabia que o propósito pelo qual Ele havia entrado no mundo era morrer pelos pecados de toda a
humanidade. Mesmo em Sua hora de sofrimento Ele clamou: Deus meu, Deus meu, POR QUE me
desamparaste? É o que segue ao questionamento que é importante. As próximas palavras do
Senhor foram, Em tuas mãos eu rendo meu espírito. Apesar das perguntas, a resposta de Jó
foi...
Eis que me matará, já não tenho esperança; contudo, defenderei o meu procedimento (Jó
13.15).
Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido
este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus (Jó 19.25-26).
Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento
(Provérbios 3.5).
Deus pode revelar alguns dos propósitos em seu sofrimento, porém é possível que você nunca o entenderá
totalmente:
A glória de Deus é encobrir as coisas, mas a glória dos reis é esquadrinhá-las (Provérbios
25.2).
Há algumas coisas confidenciais que só pertencem ao Senhor. Como Jó, pode ser que você nunca vá entender
todos os propósitos de seu sofrimento:
Os passos do homem são dirigidos pelo SENHOR; como, pois, poderá o homem entender o
seu caminho? (Provérbios 20.24).
Quando Deus falou finalmente com Jó, Ele usou vários exemplos da natureza que Jó não poderia explicar. Deus
enfatizou que se Jó não pudesse entender o que ele viu no mundo natural, ele não poderia entender certamente
o que ele não poderia ver no mundo espiritual.
Quando Jó encara Deus, já não lhe importa que ele não tenha uma resposta a suas perguntas acerca do
sofrimento. Ele está na presença direta de Deus, e essa experiência acerca não deixa nenhum lugar para nada
mais. Ele já não é controlado e atormentado pelo raciocínio humano. Ele substitui as perguntas, não com
respostas, porém com a fé.
Quando Jó estava de pé diante de Deus, ele não tinha nenhuma resposta. Ele não recebeu nenhum fato novo
sobre seu sofrimento. Porém, ele substituiu as perguntas pela fé. Jó estava na presença direta de Deus, e essa
experiência não deixa nenhum lugar para perguntas ou dúvidas.
Quando você sofre segundo a vontade de Deus, você deve compreender que você não está sozinho. Muitos
crentes estão experimentando batalhas semelhantes:
Resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na
vossa irmandade espalhada pelo mundo (1 Pedro 5.9).
As tormentas da vida são inevitáveis e ingovernáveis, como ilustrado pela parábola das duas casas em Mateus
7.24-27. As tormentas virão àqueles que tem construído suas vidas em Palavra de Deus assim como aqueles
que não tem. O fundamento da vida de um homem é o que determinará o resultado da tormenta. O sofrimento
será esperado como parte da vontade de Deus:
Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos (2 Timóteo
3.12).
Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele
(Filipenses 1.29).
Sinal evidente do reto juízo de Deus, para que sejais considerados dignos do reino de Deus,
pelo qual, com efeito, estais sofrendo (2 Tessalonicenses 1.5).
Pois, quando ainda estávamos convosco, predissemos que íamos ser afligidos, o que, de fato,
aconteceu e é do vosso conhecimento (1 Tessalonicenses 3.4).
Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do
meu nome (Mateus 24.9).
Antes, porém, de todas estas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos
às sinagogas e aos cárceres, levando-vos à presença de reis e governadores, por causa
do meu nome (Lucas 21.12).
Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me
perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra,
também guardarão a vossa (João 15.20).
Agora, isto não significa que você deve fazer sofrer a si mesmo crendo que estaria agradando a Deus. Deus
nunca está contente quando as pessoas sofrem. Fazer a si mesmo sofrer, decididamente, (um ato chamado de
ascetismo) é um pecado.
Parte do plano de acompanhamento ao estabelecer as igrejas primitivas era ensinar aos crentes que eles
experimentariam o sofrimento. Isto é estranho a muitas igrejas hoje:
E quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim (Mateus 10.38).
Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue,
tome a sua cruz e siga-me (Mateus 16.24).
E Jesus, fitando-o, o amou e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o
aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me (Marcos 10.21).
Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz
e siga-me (Lucas 9.23).
E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo (Lucas
14.27).
Jesus chamou aos crentes a uma vida de rejeição, sofrimento, e cruz devido ao potencial poderoso do
companheirismo de Seu sofrimento.
O poder da ressurreição e o poder de Seu sofrimento são como forças positivas e negativas da eletricidade
usadas nas sociedades modernas. Leva tanto o positivo quanto o negativo para criar o poder.
3. Como o sofrimento entra em nossas vidas? Liste as cinco maneiras discutidas neste capítulo.
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4. Resuma os propósitos poderosos que são cumpridos na vida de um crente através do sofrimento.
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Para que Deus demonstre Seu poder através do sofrimento, você deve responder corretamente enquanto
experimentando-o. Você não deve murmurar ou queixar-se. Esta era a resposta de Israel ao sofrer. Eles
murmuraram contra Moisés (Êxodo 15.24). Porém, toda a murmuração realmente é contra Deus e Seu plano
para conformá-lo à imagem de Cristo. Todas as coisas trabalham juntamente para conformá-lo a Sua imagem.
Quando você se queixa do sofrimento, você está queixando-se contra este processo. Veja Romanos 8.28-29.
Ao experimentar o sofrimento, não permita que uma atitude amarga se desenvolva. A amargura é uma resposta
errada ao sofrimento. É uma atitude de ódio, culpa, queixa, e de vingança. Se você permite a amargura, ela o
aflige e contamina (Hebreus 12.16), lhe impede de ouvir a Deus (Êxodo 6.9), cria um espírito vingativo (1 Samuel
30.6), causa depressão e desalento (Lamentações 3.18-20), e lhe envenena espiritualmente (Atos 8.23).
4. Como você poderia responder a suas circunstâncias difíceis de uma maneira mais bíblica?
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OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando
a palavra por meio de sinais, que se seguiam (Marcos 16.20).
INTRODUÇÃO
Você tem aprendido muitos princípios de poder espiritual neste curso. Neste capítulo, estes princípios são
resumidos e as últimas diretrizes são dadas para permitir-lhe experimentar o enchimento de poder espiritual
sobre o que você tem estudado.
O poder espiritual não é algo que você trabalha através da emoção. Você não o produz com a aprendizagem
bíblica. Nem sequer o conhecimento bíblico dos princípios de poder não garantirá receber o poder espiritual.
O poder espiritual flui de sua fonte. Jesus compara a Si mesmo com uma videira. Você é um ramo espiritual.
Você não pode produzir o poder em você. Ele é o fluir de vida do qual o poder procede. Simplesmente permite
que Seu poder fluir através de você:
Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto;
porque sem mim nada podeis fazer (João 15.5).
1. JEJUM E ORE:
Venha perante Deus e humilhe-se através do jejum e oração. Deus tem prometido ouvir quando nós entramos
diante Dele nesta atitude:
Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas
tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra (Atos
1.8).
3. EXERÇA A FÉ:
Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do
inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano (Lucas 10.19).
Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem
(Hebreus 11.1).
Você aceitou a salvação pela fé. Agora aceite o poder de Deus pela fé. Por que é tão fácil aceitar a salvação
pela fé e tão difícil confiar em Deus para as demonstrações miraculosas de Seu poder como a cura e expulsão
de demônios?
Pela fé, comece a aplicar os princípios bíblicos de poder que você tem aprendido neste curso. Estes incluem:
O poder do Evangelho: Sua vida primeiramente deve ser transformada através do poder do Evangelho. O
arrependimento é a base do verdadeiro poder espiritual.
O poder do Espírito Santo: você recebe o poder DEPOIS que o Espírito Santo o tem revestido.
O poder do amor: qualquer dom espiritual, qualquer manifestação de poder é ineficaz sem ele.
A unção de poder: estes são inseparáveis. Eles devem funcionar juntos em sua vida e ministério.
O nome de Jesus: você entra em Sua autoridade. É o poder através do nome DELE.
O poder da oração: a oração e o jejum resultam em poder espiritual.
O poder da Palavra: fale as palavras DELE, não as suas. A Palavra Dele não voltará vazia. Alcançará o propósito
para a qual ela foi enviada.
O poder da autoridade: permaneça sob autoridade para que você possa funcionar em autoridade. Quanto maior
é a pressão maior é o poder. Converta as provas em oportunidades para a manifestação do poder de Deus.
O PODER CORPORATIVO
O poder espiritual deve ser experimentado individualmente pelos crentes, porém ele não deve funcionar
independente do corpo de Cristo. O plano de Deus é que a igreja experimente o poder espiritual
corporativamente. A Igreja deve ser o centro para a demonstração de Seu poder.
Jesus fez um pequeno açoite de cordas e expulsou as pessoas do templo. Ele derrubou o dinheiro e as mesas
de câmbio. Ele disse...
Está escrito: A minha casa será casa de oração. Mas vós a transformastes em covil de
salteadores (Lucas 19.46).
Hoje, em muitos casos, a igreja tem se transformado em um centro social, um lugar para recreação e
sociabilidade. Ela tem se transformado em um centro de distribuição de comida e entretenimento.
Algumas destas atividades podem ter seu lugar, porém não é o verdadeiro propósito de Deus para a igreja. A
igreja pode tornar-se um centro de oração e estudo da Bíblia, inclusive, e ainda assim pode perder o propósito
de Deus se as necessidades humanas não permanecem no lugar apropriado fora de suas portas.
O templo que Jesus limpou se havia transformado em um centro de comércio e mercadoria. Porém, Jesus
explicou o verdadeiro propósito da igreja em uma parábola em Lucas 14.16-24. Nesta parábola, o senhor da
casa disse aos seus servos:
Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo:
Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados,
os cegos e os coxos... Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga
a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa (Lucas 14.21, 23).
A igreja será cheia de multidões que tem necessidades humanas profundas. Os crentes devem entrar em todos
os níveis da sociedade e compeli-os a entrar. A igreja será povoada com crentes que tem o poder espiritual. Isto
cria o ambiente corporativo onde Deus pode manifestar-se. O coxo será curado, o cego tornará a ver, o surdo
ouvirá, e o poder do evangelho mudará as vidas.
Você recorda o homem coxo que se assentava à porta do tempo em Jerusalém (Atos 3)? Os serviços religiosos
estavam seguindo dentro do templo. Havia cerimônias bonitas, orações expressivas, música
encantadora todavia, não percebido e com suas necessidades não supridas, ali em sua porta se sentava um
pobre homem coxo. Finalmente, dois homens, crentes em Deus, que haviam experimentado o enchimento do
poder espiritual, passaram em sua frente. Pedro lhe disse, Olha para nós o que tenho, isso te dou.
Imediatamente, seus pés e tornozelos receberam força e ele foi curado pelo poder de Deus.
Um mundo necessitado está perecendo diante de nós. A humanidade sofrida está voltando
seus olhos à igreja de Jesus. Nós devemos ter algo para dar.
Há um princípio bíblico chamado a lei de uso e aumento que afeta o poder espiritual. Seu poder
espiritual aumentará pela aplicação apropriada deste princípio. Leia a parábola dada por Jesus em Lucas 19.12-
26. Note que os servos que usaram e aumentaram o dinheiro que lhes havia sido dado receberam mais dinheiro.
O que não havia feito nada com o dinheiro que ele recebeu acabou perdendo-o. A Lei do Uso e Aumento
simplesmente dita é: use o que você tem recebido, e isto aumentará. Você deve usá-lo ou
você o perderá.
Pois eu vos declaro: a todo o que tem dar-se-lhe-á; mas ao que não tem, o que tem lhe será
tirado (Lucas 19.26).
2. Resuma as diretrizes dadas nesta lição sobre como experimentar o poder de Deus.
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O poder de Deus é experimentado através de sinais, maravilhas e milagres. Estude estes versículos:
Êxodo 15.11
Números 14.22
Deuteronômio 6.22; 7:19; 11:3; 29:3; 34:11
Josué 3:5
Neemias 9:10
Salmos 77:11,14; 78:11,43; 88:10,12; 89:5; 96:3; 105:27; 136:4
Jeremias 32:20
Daniel 4:2-3
Joel 2:30
Marcos 16:17
João 2:11,23; 3:2; 6:2,26; 7:31; 9:16; 11:47; 12:37; 20:30
Atos 2:22,43; 4:30; 5:12; 6:8; 8:6,13; 14:3; 15:12; 19:11
Romanos 15:19
1 Coríntios 12:10,28,29
Gálatas 3:5
Hebreus 2:4
OBJETIVOS:
VERSÍCULO-CHAVE:
E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles (Mateus 13.58).
INTRODUÇÃO
No mundo natural, o homem depende das fontes naturais de poder para o progresso. O poder natural poder ser
tão simples como um fogo na cozinha prepara uma refeição. Sem o fogo, o progresso em fazer a comida fica
paralisado. O poder natural também pode ser tão complexo como a eletricidade, que é gerada nas cidades pelas
grandes fábricas de energia. Quando estas fábricas falham, o poder que elas geram também falta. Uma cidade
inteira experimentará um corte de energia. Quando há uma falta de energia no mundo natural, o progresso fica
paralisado.
O mesmo é verdade no mundo espiritual. Quando há uma falha de poder, o progresso espiritual fica paralisado.
Vidas não são mudadas através do poder do evangelho. O enfermo não é curado. Os demônios não são
expulsos.
Há razões para a falta de poder no mundo natural. Poder ser uma razão simples, como um incrédulo, ou uma
razão complexa, como uma ruptura em uma parte do mecanismo. Quando se identificam estas razões para a
falha e as corrigem, o fluxo de poder continua.
Também há causas para a falta de poder no mundo espiritual. Quando estas se identificam e são corrigidas, o
fluxo de poder espiritual continua.
Um dos maiores exemplos de perda de poder espiritual é registrado em Atos 19.13-16. Leia esta história dos
filhos do sumo sacerdote que tentaram expulsar um espírito maligno de um homem e falharam. O espírito
clamou...
Mas o espírito maligno lhes respondeu: Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem
sois? (Atos 19.15).
Se você tem seus pecados perdoados, seu nome é conhecido no céu. Ele está escrito no livro da vida do Cordeiro
mencionado em Apocalipse 21.27. Porém, seu nome é conhecido no inferno? Você tem bastante do poder de
Deus que flui em sua vida que até os poderes demoníacos reconhecem sua autoridade no nome de Jesus? Estes
homens usaram o nome de Jesus tentando expulsar o demônio, porém não funcionou. O nome de Jesus não é
um encano mágico. Você deve possuir o poder por trás dele. Você deve reconhecer e deve possuir a autoridade
desse nome.
Na hora da crise, você enfrentará a derrota se seu nome não é conhecido no inferno. Estes homens não poderiam
conquistar a Satanás baseando-se na experiência de Paulo, e você tampouco. Somente quando você tem o
poder de Deus manifestado em sua própria vida é que você derrota a Satanás. Se você é tão impotente que seu
nome não é conhecido no inferno, você fugirá ferido e nu perante o inimigo.
FALTA DE PODER
PECADO:
O pecado separa o homem de Deus. Quando você está separado de Deus, Seu poder não pode fluir através de
você.
Leia Romanos 7, onde o apóstolo Paulo escreve sua luta com a escravidão do pecado. Leia sobre a sua liberação
em Romanos 8. Como um crente, Paulo tinha as mesmas batalhas com o pecado que você experimenta, porém
ele aprendeu a superar a lei do pecado que trabalhava em sua carne. Devido a isto, sua vida estava aberta ao
fluxo do poder de Deus. Quando um homem pecador chamado Simão ofereceu dinheiro para obter o poder
espiritual, Pedro respondeu:
Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus.
Arrepende-te, pois, da tua maldade e roga ao Senhor; talvez te seja perdoado o intento do coração;
pois vejo que estás em fel de amargura e laço de iniqüidade (Atos 8.21-23).
O arrependimento do pecado e o perdão através do sangue de Jesus Cristo é a única maneira de cruzarmos o
abismo desta separação. O pecado nos separa do poder de Deus. Quando Jesus voltar...
Em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que
não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus (2 Tessalonicenses 1.8).
CADEIAS:
Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas
eu não me deixarei dominar por nenhuma delas (1 Coríntios 6.12).
Tudo em sua vida que consome seus pensamentos e interesses é escravidão. Você está sob seu poder.
Pode ser uma aflição ou hábito. Podem ser atitudes de timidez e medo que lhe impedem de atuar em fé e poder.
Tais cadeias produzem a falta de poder porque você se coloca sob seu poder em lugar do poder do Espírito
Santo.
Você aprendeu muitos princípios de poder bíblicos neste curso. A violação destes princípios resulta em falta de
poder. Continuamente examine sua vida e ministério com respeito a estes princípios, sobretudo quando você
experimenta a falta de poder.
Quando se usa o poder espiritual para reinar em lugar de servir o resultado é falta de poder. Você aprendeu em
Mateus 20.25-28 que a estrutura do poder de Deus não é como no mundo. O conceito mundano de poder é
reinar sobre os outros e controlá-os.
Desde a infância, nós lutamos pelo poder mundano. Nós tentamos controlar e manipular a nossos pais. Nós
buscamos o poder na sociedade, sobre nosso ambiente, e inclusive tentamos prever e controlar as forças da
natureza. O poder mundano pode tornar-se um deus que nos controla.
A estrutura bíblica de poder requer servir e satisfazer a necessidade humana através da manifestação do poder
de Deus. Paulo escreveu aos crentes coríntios sobre este assunto. Como um apóstolo da igreja, Paulo tinha
autoridade sobre este grupo de crentes. Porém, ele não empregou erroneamente esse poder. Ele disse:
Se outros participam desse direito sobre vós, não o temos nós em maior medida? Entretanto,
não usamos desse direito; antes, suportamos tudo, para não criarmos qualquer
obstáculo ao evangelho de Cristo (1 Coríntios 9.12).
Paulo não abusou de sua posição espiritual. Ele não reinou sobre os coríntios, ao contrário, ele os serviu:
Não porque não tivéssemos esse direito, mas por termos em vista oferecer-vos exemplo em
nós mesmos, para nos imitardes (2 Tessalonicenses 3.9).
LUCRO PESSOAL:
Paulo também escreveu aos coríntios acerca do poder para o benefício pessoal. Ele disse:
Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais?
(1 Coríntios 9.11).
Jesus foi tentado por Satanás para usar seu poder para lucro pessoal. Satanás o tentou para transformar pedras
em pão e demonstrar Seu poder às pessoas saltando do pináculo do templo. Jesus se negou a isto.
Quando Jesus estava sofrendo intensamente na cruz pelos pecados de toda a humanidade, Ele podia chamar
10.000 anjos para vir e resgatá-lo (Mateus 26.53). Ele se negou a esta exibição de poder para alcançar os
propósitos mais altos de Deus.
EMULAÇÕES:
MOTIVOS ERRADOS:
Não conclua que, por que o poder espiritual às vezes é empregado de forma errada, que ele é ruim. Poder
espiritual que flui de Deus é bom, porém pode-se abusar dele e usá-lo pelas razões erradas com motivos errados.
O pecado original de Satanás foi o resultado de um motivo errado de buscar poder. O mesmo é verdade sobre
o primeiro pecado do homem que foi praticado por buscar o poder que vem com o conhecimento.
Jacó e João quiseram derramar fogo do céu para consumir aqueles que se opuseram a Jesus uma vez. Que
demonstração miraculosa de poder teria sido! Porém, seu motivo estava errado. Seu motivo era se vingar sobre
seus inimigos. Semelhante exibição havia sido um abuso de poder espiritual. Jesus lhes disse:
Motivos impróprios produzem uma ênfase sem equilíbrio sobre o poder. Jesus advertiu a Seus discípulos:
Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do
inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano. Não obstante, alegrai-vos, não
porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos
céus (Lucas 10.19-10).
INCREDULIDADE:
Talvez a principal razão para a falta de poder espiritual é a incredulidade. A incredulidade afetou inclusive o
ministério de Jesus:
E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles (Mateus 13.58).
Não há nenhum limite ao poder de Deus, porém nós podemos impor limites acerca de como ele pode funcionar
em e através de nós. Paulo indicou que Deus pode fazer tudo o que nós pedimos segundo o poder que opera
em nós:
Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou
pensamos, conforme o seu poder que opera em nós (Efésios 3.20).
Deus às vezes não faz o que nós pedimos ou pensamos (muito menos o mais abundantemente) porque
nós não permitimos Seu poder operar em nós.
Quando um crente experimenta a falta de poder espiritual, cada uma das áreas discutidas anteriormente deve
ser examinada fervorosamente. Quando se descobrem as violações, estas devem ser corrigidas para que o
poder de Deus reassuma seu fluxo livre de obstáculos.
Porém, o que fazer se todas estas áreas são tratadas, e não há ainda nenhum milagre? Qual é a razão de uma
pessoa ser liberta em resposta à nossa oração e outra não? Aqui estão alguns verdadeiros exemplos da vida...
Um casal cristão tinha dois filhos pequenos, um menino e uma menina. Os dois estavam tremendamente
enfermos. Os dois receberam orações pelos pais e pela mesma equipe de crentes. Um foi curado e hoje é
ministro do evangelho. O outro não foi curado. A jovem passou muitos anos em uma condição inválida e então
finalmente morreu.
Um internacionalmente conhecido ministro de Deus que se move em curas poderosas declarou, uma certa vez,
que apenas 10% daqueles por quem ele orou foi curado.
O próprio Pedro, que foi liberto da prisão pela oração dos crentes, depois foi martirizado por causa do evangelho.
Por que o mesmo poder que uma vez abriu as barras da prisão para livrá-lo não o livrou desta terrível morte?
Havia muitos leprosos em Israel no tempo de Elias, porém somente um foi curado por Deus (Lucas 4.27).
Nós não temos as respostas a tais questionamentos. Se nós tivéssemos todas as respostas, se nós tivéssemos
todo o conhecimento, então nós seríamos como Deus!
Nós sempre devemos reconhecer a soberania de Deus na área do poder espiritual. Nós funcionamos com poder
delegado. É poder eficaz. É poder dinâmico. Porém, ele é DELEGADO, quer dizer, está sob a autoridade de
outro.
Para perguntas às quais nós não podemos encontrar as respostas, a Bíblia revela que...
Em alguns casos, Deus revela porque não há nenhum milagre. Em outros casos, nós não poderemos encontrar
a resposta. Há coisas confidenciais somente conhecidas a Deus.
O poder de Deus se manifesta na morte assim como na vida. Manifesta-se no que é conhecido e entendido assim
como no que não é conhecido. Demonstra-se na debilidade assim como na força.
2. Dê uma referência bíblica que confirma a soberania de Deus em situações nas quais o homem não pode
encontrar as respostas.
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3. Resuma o que você aprendeu neste capítulo com respeito às razões para a falta de poder espiritual.
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1. Leia a história de Davi e Bateseba em 2 Samuel 2. Davi empregou mal seu poder dado por Deus como o rei
para cometer o adultério, tomar a esposa de outro homem, e assassinar seu marido. Note como o profeta de
Deus enfoca o uso errado do poder em sua repreensão 2 Samuel 12.1-14.
2. Um profeta do Antigo Testamento chamado Balaão também abusou do poder espiritual que Deus lhe deu.
Leia sua história em Números 22 a 24.
3. O livro de Atos 8.9-11 ilustra a importância de conhecer o verdadeiro poder de Deus para que você não seja
enganado por aqueles que abusam do poder espiritual.
4. Leia a história de Joás em 2 Reis 13:18-19. O Senhor e o profeta ficaram decepcionados porque Joás não
exerceu todo o poder que Deus lhe deu. Ele recebeu de Deus, porém somente o que cria ser possível. Ele não
recebeu tudo o que Deus quis dar porque ele impôs suas próprias limitações humanas.
VERSÍCULO-CHAVE:
INTRODUÇÃO
Freqüentemente, o poder e a autoridade de Jesus foram desafiados durante Seu ministério terreno. Depois que
Jesus foi batizado nas águas e o poder do Espírito Santo o envolveu, Seu poder foi desafiado por Satanás em
uma série de três tentações (Mateus 4.1-11).
Satanás tentou a Jesus para usar Seu poder para o benefício pessoal convertendo pedras em pães. Ele tentou
a Jesus para mostrara Seu poder saltando do ponto mais alto do templo. Satanás ofereceu todos os reinos do
mundo si Jesus somente o adorasse.
A autoridade de Jesus também foi desafiada pelos líderes religiosos de Seus dias. Eles desafiaram Sua doutrina,
apresentação e a demonstração do poder de Deus em Sua vida e ministério.
Os cuidados do mundo
Alguma oposição ao poder espiritual vem através das circunstâncias da vida.
podem ser grandes e muitos. Satanás está por trás de qualquer circunstância que impede o
fluxo do poder de Deus em sua vida.
Muitas oposições vêm por outras pessoas ao seu redor, porém você sempre deve recordar que não são as
pessoas que estão opondo-se a você. Elas são consentidas para influenciar seu pensamento e modelos de
condita por Satanás. Satanás realmente é a força que opera contra seu poder e autoridade espiritual.
AS RAZÕES PARA O DESAFIO
Havia razões pelas quais a autoridade de Jesus foi desafiada. Elas são as mesmas razões pelas quais o Satanás
desafiará seu poder espiritual:
Leia a história da ressurreição da filha de Jairo de entre os mortos em Lucas 8.49-56. Jesus realizou um grande
milagre, porém antes de fazê-lo Ele teve um problema também similar a alguns desafios que você enfrentará.
Quando Jesus entrou na casa de Jairo, Ele encontrou incredulidade. Sempre que você confiar em Deus para
uma manifestação de Seu poder, as pessoas infiéis lhe dirão por que isso não pode acontecer, por que não deve
acontecer, e por que não é a vontade de Deus para isto acontecer.
A OPINIÃO POPULAR:
Não cometa o erro de pensar que devido ao fato de você está na corrente principal do poder de Deus você será
amado por todos. A opinião popular desafiou a autoridade de Jesus. Leia a história em marcos 5.5-15. Jesus
realizou um grande milagre, porém a opinião popular estava contra ele.
Em outra ocasião, as pessoas riram de Jesus (Marcos 5.40). Você deve estar pronto, se necessário, para ser o
único. Nem todos darão as boas-vindas a seu ministério. Nos últimos dias as pessoas terão coceira nos
ouvidos e amontoarão mestres para si mesmos, segundo as suas próprias cobiças. Os
ministérios populares são aqueles que dizem o que as pessoas querem ouvir em lugar da
mensagem que Deus quer dar.
A TRADIÇÃO:
Os escribas e fariseus se opuseram à autoridade de Jesus porque Ele não estava de acordo com suas tradições
religiosas. Jesus, freqüentemente, disse Ouvistes e se referia a uma tradição dos líderes religiosos.
Depois, Ele dizia Porém, eu vos digo, e compartilhava uma verdade poderosa de Deus. Jesus
experimentou a oposição porque Seu ensino de poder e autoridade não estava de acordo com
as tradições artificiais. A demonstração do poder de Deus pode não ser aprovada pelas
tradições de sua cultura ou denominação. Se isto é verdade, então você enfrentará oposição
pelas mesmas razões que Jesus.
AS CREDENCIAIS:
A autoridade de Jesus sofreu oposição porque Ele não era um líder com uma credencial religiosa. Ele não tinha
as credenciais de escriba ou fariseu. Eles questionaram Sua autoridade porque Ele era filho de um carpinteiro
do povoado pobre de Nazaré:
Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José,
Simão e Judas? Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo
isto? (Mateus 13.55-56).
As pessoas questionaram:
Seu poder e autoridade podem ser desafiados por aqueles que sentem que você não está na tribo, clã ou nível
social apropriado. Você pode ser desafiado porque você não tem uma educação formal de um seminário bíblico
ou credenciais de uma certa denominação.
É mais importante sustentar a credencial do poder espiritual que aquela de qualquer denominação humana. A
coisa mais importante é ser um homem (ou mulher) aprovado por Deus (Atos 2.22).
A DOUTRINA:
Todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si: Que vem a ser isto? Uma nova
doutrina! Com autoridade ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!
(Marcos 1.27).
O poder demonstrado por Jesus não estava conformado às doutrinas sustentadas pelos líderes religiosos da
época. Seus ensinamentos não estavam de acordo com as teorias e as crenças que eles haviam, desenvolvido
e tinham etiquetado como doutrina.
A MANEIRA DE ENSINAR:
Alguns se opuseram à maneira na qual Jesus ensinava. Ele ensinou com autoridade, não com a monotonia
embotada usada pelos escribas. Alguns se oporão a sua maneira de apresentar a mensagem. Eles dirão que
você é muito emocional ou ensina com muita autoridade.
A apresentação de Jesus era simples, todavia poderosa. Alguns lhe aconselharão que pregasse mensagens
mais profundas, teológicas com menos demonstração e emocionalismo. Porém, recorde o que Paulo disse:
O ERRO ESPIRITUAL:
Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus (Mateus
22.29).
Você pode ser desafiado por aqueles que estão vivendo em erro espiritual porque eles negam o poder de Deus.
Você pode ser desafiado por aqueles que tentam empregar erroneamente o poder espiritual. Satanás desafiou
a Jesus nesta área. Ele tentou a Jesus para usar Seu poder para o benefício pessoal e demonstrar Sua posição.
Satanás também o tentará desta maneira. Ele tentará usar sua autoridade para ganhar um lugar de proeminência.
Ele sugerirá que você pode usar o poder para o benefício pessoal. Este é um dos maiores desafios que você
enfrentará.
Você enfrentará a oposição quando você viver a vida da fé e poder. Aqueles que caminham pela fé se tornam
uma irritação àqueles que caminham pela vista natural. Estevão era um homem de fé e poder (Atos 6.8). Seu
estilo de vida e testemunho irritava os líderes religiosos de seu tempo de modo que eles se enfureciam-se no
seu coração (Atos 7.54) e eles o apedrejaram até a morte.
ENFRENTANDO O DESAFIO
Como você se move além do ponto de bênção espiritual ao reino de poder e autoridade, você também será
desafiado. Isto é o que fazer quando Satanás desafia sua autoridade:
RECONHEÇA A FONTE:
Recorde que todos os desafios ao verdadeiro poder espiritual vem de Satanás. Os desafiantes não são as
circunstâncias ou pessoas. Você deve reconhecer a verdadeira fonte de oposição para tratar eficazmente com
ela:
Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades,
contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas
regiões celestes (Efésios 6.12).
Porque sua batalha não é com a carne e o sangue, não perca tempo com argumentos ou debates com os
homens. Satanás não é afetado pela lógica, intelecto, ou debates teológicos.
Jesus não gastou tempo argumentando ou debatendo sobre Sua autoridade espiritual. Ele fez algumas perguntas
que enfocaram a atenção na condição espiritual de Seus desafiantes e então disse...
Então, responderam a Jesus: Não sabemos. E ele, por sua vez: Nem eu vos digo com que
autoridade faço estas coisas (Mateus 21.27).
ENFRENTE A OPOSIÇÃO:
Não fuja diante da oposição. Não detenha o fluxo do poder de Deus para ajudar as pessoas. Enfrente a oposição
no poder de Deus.
Relembre que a autoridade é delegada a você por Jesus. Ele disse eis aí vos dei autoridade sobre todo
o poder do inimigo.
Ele o tem dado a você, porém deve usá-lo. Quando enfrentando um desafio de Satanás, tome a autoridade
espiritual sobre esse desafio. Tome a autoridade no nome de Jesus. Tome a autoridade no nome de Jesus. Tome
a autoridade baseando-se na Palavra de Deus. Aplique os princípios de poder que você tem aprendido neste
curso.
Você recebeu poder sobre TODO os poderes do inimigo. Vença as forças negativas de incredulidade! Tome seu
lugar de autoridade em Deus.
2. Quem é a fonte que está por trás de toda a oposição ao verdadeiro poder espiritual?
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3. Resuma o que você aprendeu nesta lição sobre as razões por que se desafia o poder e a autoridade espiritual.
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4. Liste as diretrizes cedidas neste capítulo para enfrentar a oposição ao poder espiritual.
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1. O desafio daqueles ungidos com o poder de Deus não começa com Jesus. Davi falou dele nos Salmos 2.
Resuma o que este Salmo ensina sobre este assunto:
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2. Leia a través do Antigo Testamento e identifique os desafios enfrentados pelos homens e mulheres dotadas
com o poder de Deus. Observe as maneiras nas quais eles enfrentaram e tratam com a oposição de Satanás,
então aplique estas verdades a sua própria vida e ministério. Use o seguinte gráfico:
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CAPÍTULO UM:
1. Salmos 63:1-2.
2. A religião é um esforço do homem para conhecer Deus. São rituais e regulamentos, obras e palavras sem
poder. A religião traz morte espiritual.
O poder de Deus é a demonstração visível de Seu desejo de revelar-se ao homem. O poder espiritual é o reino
de Deus em ação. Traz a vida espiritual.
4. Mateus 20.25-28.
6. As fontes do poder espiritual bíblico são Deus, o Pai, Deus o Filho Jesus Cristo, e o Espírito Santo. A fonte de
poder espiritual maligno é Satanás.
8. Você deve escolher possuir a promessa; você deve entender os princípios; você deve aplicar os princípios.
9. O arrependimento.
CAPÍTULO DOIS:
1. Salmos 62:11.
5. Falso. Deus é a fonte do poder e o máximo poder, porém Ele também tem estabelecido outros poderes.
CAPÍTULO TRÊS:
1. 2 Coríntios 11.14-15.
CAPÍTULO QUATRO:
1. Mateus 28.18.
2. Jesus não estava limitado. Ele tinha todo o poder no céu e na terra. Mateus 28.18.
3. Deus o Pai.
CAPÍTULO CINCO:
1. Lucas 10:19.
3. Quando alguém recebe a responsabilidade para fazer algo, também deve dar-lhe a autoridade para fazê-lo.
6. A declaração é falsa.
CAPÍTULO SEIS:
1. Marcos 16:20.
2. Poder é usado no mundo para propósitos egoístas. O poder espiritual será usado para propósitos espirituais
e o triunfo do Reino de Deus.
3. Mateus 20:25-27.
4. Você poderia escrever qualquer um dos propósitos do poder discutidos neste capítulo.
CAPÍTULO SETE:
1. Romanos 1:16.
5. Compare seu resumo sobre o poder do sangue com a discussão no Capítulo Sete.
6. A fé.
CAPÍTULO OITO:
1. Lucas 24:49.
2. Atos 1.8. Poder vem DEPOIS que o Espírito Santo nos tem revestido.
4. Gálatas 5:22-23.
CAPÍTULO NOVE:
1. 1 Coríntios 13:13.
2. O amor é uma emoção de afeto profundo, cuidado, e preocupação desenvolvida em nossas vidas como um
fruto do Espírito Santo.
5. O amor.
6. O amor.
CAPÍTULO DEZ:
1. 1 João 2:27.
2. A unção sagrada no Antigo Testamento foi usada para separar pessoas e coisas em dedicação ao serviço de
Deus.
3. A unção sagrada foi usada para ungir aos profetas, reis, sacerdotes, altares, ou tabernáculo e seus móveis.
4. A unção.
6. Por que Deus não unge a todos para o mesmo ministério específico. O fracasso e a confusão será o resultado
se você tenta imitar um ministério para o qual Deus não o tem ungido.
8. Deus.
CAPÍTULO ONZE:
1. Atos 6:8.
2. A fé significa crer e ter convicção de algo. Crer significa confiar. As palavras fé, crer, e confiar significam o
mesmo na Escritura. A fé dá convicção de que as coisas prometidas se cumprirão e que as coisas que não se
vêem são reais. Veja a Hebreus 11.1.
3. Jesus falou das pessoas que não usavam sua fé como incrédulos (Mateus 17.17). Ele falou daqueles
com pouca fé (Mateus 6.30; 8.26; 14.31; Lucas 12.28) e daqueles com grande fé (Mateus 8.10; 15.28; Lucas
7:9).
CAPÍTULO DOZE:
1. Filipenses 2:9-11
4. Jesus.
5. Jesus obteve Seu nome das três maneiras que os grandes homens na terra obtêm seus nomes: pelo
nascimento, êxito, e outorgamento.
CAPÍTULO TREZE:
1. Tiago 5:16b.
2. Oração e jejum.
6. Oração é comunhão com Deus. Ela toma formas diferentes, porém basicamente ocorre quando o homem fala
com Deus e Deus fala com o homem.
8. Segundo a Bíblia há dois tipos de jejum. O jejum total é quando um não come ou bebe nada. Um exemplo
disto se encontra em Atos 9.9. O jejum parcial é quando a dieta é restringida. Um exemplo disto está em Daniel
10.3.
9. Para humilhar-se, para arrependimento do pecado, para revelação, para soltar as ligaduras da impiedade,
levantar as cargas de opressão, deixar ir livre aos quebrantados e romper todo jugo, poder alimentar aos pobres
(fisicamente e espiritualmente), para ser ouvido por Deus.
CAPÍTULO QUATORZE:
1. Hebreus 4:12.
2. Deus.
4. A Palavra "logos" de Deus se refere à pronunciamento total de Deus. É a revelação completa do que Deus
tem dito.
5. Ele os encontrou com a Palavra de poder, a Palavra de Deus. Ele usou a palavra de Deus. Ele usou a Palavra
"rhema" de Deus.
8. Falso.
CAPÍTULO QUINZE:
1. Romanos 13:1.
3. Jesus estava sob a autoridade de Deus. Esta era a fonte da autoridade que Ele exerceu. Devido a isto, Ele
estava em autoridade sobre a enfermidade, demônios, pecado, e os elementos naturais.
7. Romanos 13:1-7.
8. Deus.
CAPÍTULO DEZESSEIS:
1. Filipenses 3:10.
4. Falso.
CAPÍTULO DEZESSETE:
2. Satanás.
3. O Sofrimento entra em nossas vidas através de outros, das circunstâncias da vida, ministério, pecado, e os
ataques diretos por Satanás.
4. Compare seu resumo dos propósitos do sofrimento com a discussão no Capítulo Dezessete.
CAPÍTULO DEZOITO:
1. Marcos 16:20.
CAPÍTULO DEZENOVE:
1. Mateus 13:58.
2. Deuteronômio 29:29.
CAPÍTULO VINTE:
1. Salmos 2:2.
2. Satanás.