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INTRODUÇÃO
Esta coletânea é resultado da vivência prática do autor em empresas, cuja utilidade depende
de uma gestão adequada dos procedimentos operacionais, de natureza contábil e fiscal.
A obra traz assuntos visando evitar FRAUDES, ERROS, INEFICIÊNCIAS E CRISES nas
empresas mediante a adoção de:
Em função da dinâmica dos assuntos tratados, o conteúdo desta obra poderá ser alterado a
qualquer momento, sem aviso prévio.
Paulo Henrique Teixeira é Contador e mora em Curitiba - PR. Auditor e Consultor Tributário
de empresas no Estado do Paraná e Santa Catarina, autor de várias obras, entre as quais:
Auditoria Tributária, Defesa do Contribuinte, Auditoria Contábil, Auditoria Gerencial,
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SIGLAS UTILIZADAS:
SUMÁRIO
PARTE I
PARTE II
CONTROLES INTERNOS
Aspectos Gerais
Tipos de Controles Internos
Função dos Gerentes e Administradores
Fatores que contribuirão para o nível de Controles Interno na empresa
- Organização da empresa quanto às funções
- Normas para a estrutura organizacional
- Políticas
- Procedimentos
Aspectos práticos dos controles internos
PARTE III
Estoque geral
- estoques
- inventários
- compras
- instruções para realização de inventário físico
Investimentos
Imobilizado
Diferido
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Contas a pagar
- fornecedores
- outras contas a pagar
Patrimônio Líquido
Controles internos – pagamentos por caixa
Controles internos – pagamentos por banco
PARTE IV
Vendas
Faturamento
Expedição
Contas a Receber
Outras Contas a Receber
Outros direitos e valores
Despesas de exercício seguinte
Recebimentos – caixa e bancos
PARTE V
Custos:
- Compras
- Recebimento de mercadorias
- sistemas de custo
Despesas:
- Despesas de viagens
- Despesas de marketing
- Controle orçamentário
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PARTE VI
PARTE VII
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
- Segurança da rede
- Segurança da WEB
- Segurança de E-mail
Pesquisa de segurança
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PARTEVIII
DCTF
DIPJ
IRPJ e CSSL
- Conciliação contábil e composição de saldo
- outros procedimentos
LALUR
- Adições
- Exclusões
RETENÇÃO DE TRIBUTOS
- Pagamentos Pessoa Física
- Pagamentos Pessoa Jurídica
IRRF
PIS, COFINS, CSLL
INSS
ISS
PARTE IX
CONTRATAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS
CONTROLE DAS HORAS EXTRAS E SUAS IMPLICAÇÕES
SALÁRIO, REAJUSTE SALÁRIO E AUMENTO SALARIAL
FOLHA DE PAGAMENTO E DESCONTOS
INSS, FGTS, IRRF, FÉRIAS, 13º SALÁRIO
RESCISÕES
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
PPP E LAUDOS TÉCNICOS EXIGIDOS
APOSENTADORIA ESPECIAL
PARTE I
1- Furto:
- Apropriação de coisa alheia móvel, de maneira disfarçada, para ficar como se sua fosse.
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- Ato criminoso: apropriação de uma coisa alheia móvel ficando o agente com esta coisa com
a intenção de usá-la como sua propriedade. O indivíduo age disfarçadamente. Ex. um
empregado leva uma máquina da empresa para casa.
2- Roubo:
- Apropriação de coisa alheia móvel, o indivíduo obtém por força (violência física ou moral),
para ficar como se sua fosse. Ex. Violência Física: uma empresa tem sua tesouraria e deixa
certa quantia de dinheiro, o qual é roubado. Ex: Violência Moral: funcionário descobre algo
importante sobre seu diretor e ameaça contar se não lhe der aumento ou empréstimo
(chantagem).
3- Apropriação indébita:
- Apropriação de coisa alheia móvel da qual o agente tem a posse em razão de confiança que
lhe foi conferida. Ex. Tesoureiro da empresa.
4- Sabotagem:
- Ocorre quando alguém planeja dar um prejuízo à empresa, sem tirar nada para si, é a
finalidade apenas de prejudicar. Crime doloso, subversivo. Alguém pratica uma ação ou
omissão para dar prejuízo à empresa. Ex. deixar frouxo o parafuso de uma máquina com o
intuito de quebrá-la.
5- Desperdício voluntário:
- Na empresa nada deve ser desperdiçado, tudo deve ser usado economicamente. Exemplo:
desperdício de alimentos, água, energia, a sobra de matéria-prima.
6- Desvio de valores:
- É mudar a destinação da verba pública a privada. Tanto pode ser dinheiro, como qualquer
coisa material. Ex.: caixa, na tesouraria.
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- A EMPRESA;
- ACIONISTAS OU SÓCIOS;
- A ADMINISTRAÇÃO;
- OS FORNECEDORES;
- OS CLIENTES (nas vendas - entrega de mercadorias estragadas);
- OS BANCOS (assinaturas falsas);
- O GOVERNO (sonegação fiscal);
- OS EMPREGADOS (fornecimento de refeição com materiais de baixa qualidade);
- OS PRESTADORES DE SERVIÇOS;
- ETC.
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12 - Finalidades para as quais o indivíduo (homem ou mulher) apela para a prática de fraudes:
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13 - O que cria campo aberto para a prática das fraudes nas empresas:
- Nota Fiscal Fria - o emitente da Nota Fiscal não existe ou a Nota Fiscal é tirada à sua
revelia. O vendedor cobra o ICMS da Nota Fiscal mas não recolhe à Fazenda;
- Nota Fiscal Inidônea - a Nota Fiscal não atende às exigências fiscais. As informações
da Nota Fiscal não são dadas ao Fisco. Sem essas informações a Fazenda não tem
condições de arrecadar o tributo dado ao consumidor;
- Mercadorias em Circulação Irregular - o produto circula sem o recolhimento do
ICMS;
- Receitas não Comprovadas - milhares de contribuintes não declaram corretamente as
reais receitas que obtiveram. Somente através de fiscalização será possível localizar
esta fraude;
- Operações e Prestações desacompanhadas de Documento Fiscal - ocorre quando os
Serviços são prestados sem recolhimento dos impostos. Fraude muito usada pelos
profissionais liberais;
- Nota Fiscal Calçada - a 1ª via da Nota Fiscal é entregue ao comprador (consumidor),
nas vias da Nota Fiscal que seguem para Fazenda, os valores são reduzidos;
- Nota Fiscal Paralela - são emitidas várias notas fiscais do mesmo número e série, só
uma vai para Fazenda. O imposto cobrado nas demais é sonegado;
- Aquisição não Escriturada - o comprador compra mercadoria com Nota Fiscal só
para atender as exigências Fiscais no Trânsito;
- Valor cobrado a Título de Tributo - o vendedor não aumenta o preço, mas no cálculo
do Tributo é aumentado;
- Irresponsabilidade Tributária do Sócio - o sócio começa a tirar dinheiro da empresa e
depois surge o estado falimentar a decretação de Falência;
- Estabelecimento constituído em nome de terceiro - faz uma firma em nome de
terceiros e esse faz a sonegação;
- Estabelecimento constituído em nome de terceiro com procuração - diferente da
anterior, é que esta é por procuração (sonegação de impostos);
- Cadastro com declarações inexatas: cadastro fraudulento;
- Não Recolhimento de Tributos (não se recolhe).
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- Deixar as Instituições Financeiras de exigir CND, das pessoas jurídicas por ela equiparadas
quando com estas mantiverem relações.
- Deixar as Instituições Financeiras de fornecer mensalmente ao INSS relação das pessoas
jurídicas com as quais operou.
- Outras circulações referências legais.
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1- de Estrutura:
2- de Desempenho:
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3- Econômica:
4- Financeira:
É representada pela indisponibilidade de dinheiro. Para que não ocorra a crise financeira o
importante é manter a política financeira da empresa equilibrada. Exemplo: orçamento,
fluxo de caixa, planejamento, etc.
5- Administrativa:
6- de Produção:
Toda produção da empresa deve ser programada. A produção deve ter elementos para
previsão da produção de maneira científica:
a) disponibilidade de matéria-prima;
b) estoque suficiente para atender a procura;
c) pedidos que virão para ser despachados;
d) concorrência do mercado;
e) fluxo dos pedidos dos consumidores.
7- de Mercados;
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por falta de qualidade - o consumidor sente que o produto decai de qualidade e o substitui
por outro;
em decorrência da empresa inadimplente: a empresa deixa de produzir para outro.
Controle de Qualidade sempre existiu, e o que faz gerar é:
1ª causa - a concorrência;
2ª causa - manter o produto com qualidade estável.
8- de Recursos Materiais:
9- de Recursos Humanos:
PARTE II
CONTROLES INTERNOS
Definição
ASPECTOS GERAIS
1. Devem ser:
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2. Importância
Toda e qualquer empresa existe para cumprir com, no mínimo, três grandes fins:
- cumprir com seu objetivo social – lucro, bem-estar da comunidade, formação política,
etc;
- atender às necessidades e expectativas de seus clientes;
- proporcionar um ambiente rico e saudável para as pessoas que ali trabalhem,
proporcionando condições para que essas pessoas possam aprimorar continuamente
suas habilidades técnico profissionais e humanas e recompensando-as pelos seus
desempenhos (seja mediante elogios, prêmios ou promoções). As pessoas devem saber
como são avaliadas e participar desse processo.
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A Exposição de Normas de Auditoria n.º 29 (ENA 29) estabelece que o sistema de controle
interno de uma empresa se decompõe em dois grupos de controle: os de natureza contábil e
os de natureza administrativa.
Os controles contábeis compreendem o plano de organização e todos os sistemas, métodos e
procedimentos relativos a:
Exemplos:
Exemplos:
Para o bom andamento de uma política de controles internos na empresa é imprescindível que
os gerentes e administradores, além de estilo e atitude exemplar, cumpram suas funções:
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- estabelecer como serão conduzidas as ações, deixando claro quem será responsável
por quais ações e onde e quando elas deverão ter lugar;
- indicar o custo que está disposto a incorrer para atingir o objetivo (por exemplo deixar
de sair de férias);
- criar uma sistemática de controle que permita a você e aos demais saber, em
momentos oportunos, como se estão saindo, possibilitando correções de rumo, sempre
que necessário;
- deixar claro o que dará em troca quando atingir o seu objetivo.
b) Planejar – que é a determinação, o claro possível, de como iremos agir para viabilizar a
consecução daqueles objetivos/metas. Planejar é, portanto, estabelecer as diretrizes,
estratégias e políticas que nortearão o desempenho de todos na empresa, responsáveis por
atingir os objetivos/metas.
c) Organizar – a colocação, a disposição dos recursos, conforme previstos no planejamento,
para que se possa agir e cumprir com os objetivos/metas. Organizar é colocar o recurso
certo, no lugar e no momento certo, sempre como determinado pelo planejamento. É
deixar bem claro quem faz o que, por quê, onde, quando e como. Compete à função de
organizar deixar claro:
- o que deve ser feito;
- quem é responsável pela execução;
- quando e onde deverá ser executado; e
- como fazer, como devem ser executados os procedimentos.
d) Comandar – sem ação nada realiza. Assim, o comando é o meio de nos assegurarmos de
que cada um cumprirá com o quanto lhe tenha sido designado. É fazer cumprir ordens
dadas.
e) Coordenar – é o aspecto mais humano do conjunto de funções. É saber orientar, ensinar,
avaliar, premiar e, quando necessário, punir. É a harmonização do trabalho das pessoas,
uma forma de transformar um grupo em uma equipe. Um grupo de trabalho se transforma
em equipe quando o líder possuir for capaz de exercer adequada coordenação.
a) prévio – controle exercido a partir da projeção dos dados reais e a comparação dos
resultados prováveis contra aquele que pretendemos atingir;
b) durante o fato, é o controle exercido no momento da ocorrência de desvios, fraudes
ou falhas; e
c) após o fato, o máximo que podemos fazer é tomar medidas para que o fato
semelhante não venha a ocorrer.
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Cada gerente deve ter a autoridade de tornar a ação corretiva necessária de acordo com suas
responsabilidades.
Responsabilidades individuais devem ser sempre definidas a fim de que sejam efetivamente
cumpridas.
Um gerente que determina responsabilidades e delega autoridades aos subordinados deve ter
um sistema efetivo de verificação para que as tarefas delegadas sejam efetivamente
cumpridas.
Os subordinados a quem são delegados autoridade devem poder exercer tal autoridade sem
supervisão. Mas devem também trazer aos superiores quaisquer exceções significativas.
As pessoas devem reportar aos seus superiores a maneira pela qual têm exercido suas
responsabilidades, e receber destes um feedback sobre onde são necessárias melhorias no
desempenho.
A organização deve ser suficientemente flexível para permitir mudanças em sua estrutura.
Nada ser imutável. Sem há espaço para melhorias nos processos. As organizações são vivas,
dinâmicas, e muitas vezes é preciso mudar para não ficar para trás. Tudo deve ser
questionável.
A estrutura organizacional deve ser tão simples quanto possível. Se a empresa fosse começar
novamente do ponto zero, seria necessária uma estrutura idêntica à existente?
b) Normas
As estruturas variam conforme a empresa, devendo cada uma definir uma estrutura adequada
de:
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- Avaliação de desempenhos.
- Comparação do desempenho real com os objetivos e padrões.
- Análise dos desvios dos objetivos padrões.
- Tomada de ação corretiva provocada pelas análises efetuadas.
- Acompanhamento para avaliar a eficiência da ação de natureza competitiva.
- Adição de informações ao processo de planejamento, para desenvolver os ciclos futuros
da atividade administrativa.
c) Políticas
Uma política é uma regra que requer, guia, ou restringe a ação. As políticas devem seguir
certos princípios:
Devem estar de acordo com as leis aplicáveis e consistentes com os objetivos e diretrizes
prescritos em níveis superiores.
d) Procedimentos
Procedimentos são métodos usados para exercer atividades de acordo com as políticas
prescritas. Os mesmos princípios aplicados a políticas aplicam-se aos procedimentos, e mais:
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Um adequado plano de contas deve existir, juntamente com um Manual de Contabilidade com
procedimentos detalhados para o registro nas diversas contas.
Um sistema eficiente de relatórios gerenciais deve existir para fornecer dados consistentes à
administração. Esses relatórios devem incluir o Balancete Mensal, Fluxo de Caixa, além dos
relatórios operacionais.
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Adequada segurança física deve ser exercida sobre as dependências da empresa. Registros
contábeis de importância devem ser protegidos contra incêndios, inundações e deteriorações
por outras causas.
Nenhum funcionário deverá liberar informações ou dar entrevistas a órgãos de mídia sem
antes consultar os níveis superiores.
Não deverá existir dentro dos departamentos funções e controles exercidos em duplicidade.
Um procedimento adequado deve existir quanto à revisão da expiração destes contratos e sua
renovação.
PARTE III
O responsável pelo estoque emite diariamente um relatório dos produtos que atingiram a
quantidade mínima.
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Esse relatório é repassado ao responsável de cada setor, o qual emite uma requisição
para compra dos materiais necessários (o responsável pelo estoque não poderá fazer
requisição sem a autorização do responsável do setor, pois podem existir materiais que
não serão mais utilizados ou serão substituídos por outra marca, se comprados nessas
condições, a empresa estará despendendo recursos desnecessários com a aquisição de
bens em desuso).
O sistema deverá criar um bloqueio dos materiais não mais utilizados para que não
estejam constantemente na lista dos estoques mínimos.
- controle numérico
- data
- constar a quantidade e as especificações detalhadas de cada produto
- identificado o setor
- assinatura do requisitante (almoxarifado) e do responsável pelo setor
- assinatura do estoque de produção, Engenheiro de Produção, responsável pelo setor
de produção
Deve conter:
- data
- numeração
- quantidade e especificações dos produtos
- identificação do setor
- cotação de preços, condições de pagamento, etc. em anexo, no mínimo três cotações,
quando forem valores pequenos, deixar anotado o número do telefone, o nome das
empresas contatadas e o valor dos produtos cotados.
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1.4 RECEPÇÃO
1. a quantidade
2. as especificações
3. o acondicionamento e a qualidade dos produtos
4. carimbam e assinam a nota fiscal, deixando evidência que a mercadoria constante na
nota fiscal foi recebida;
As entradas no estoque (tanto quantidades como valores) e as saídas através das requisições
para industrialização devem ser imputadas no sistema de Controle de Estoque por pessoa
independente da que controla o estoque, para evitar manipulações das quantidades. O
responsável terá acesso no sistema apenas para visualizar ou imprimir a relação de estoque,
não podendo ter senha de acesso para alterar a quantidade dos produtos estocados (senão fica
fácil acertar o estoque).
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Ao imputar os dados no estoque, o sistema integra o Contas a Pagar que deve ficar
parcialmente bloqueado, até que o Contas a Pagar analise o processo.
1.7 PAGAMENTO
O Contas a Pagar emite espelho (relatório) dos fornecedores que estão autorizados o
pagamento, o qual segue para a Tesouraria.
Para a assinatura dos cheques, ao nosso ver, os Diretores e Procuradores devem visualizar e
vistar a nota fiscal (acompanhada da Ordem de Compra, assinatura da Recepção, do Contas a
Pagar) e/ou duplicata, até mesmo para evitar a reapresentação. A seu critério poderá adotar
controle para a assinatura de cheques, que julgar conveniente, conforme fluxo de documentos.
Cabe alertar, que assinar um cheque sem ter conhecimento ou certeza de que realmente está se
pagando mercadoria/serviço adquirido, é assinar uma duplicata ou cheque em branco.
1.8 CONTABILIDADE
A contabilidade por sua vez, além de conferir se os códigos, despesas e custos foram
apropriados corretamente pelos outros setores (contabilidade integrada), deve conciliar as
diferenças existentes entre o relatório de contas a pagar e os saldos contábeis. Divergências
não esclarecidas ou contas contábeis não conciliadas podem esconder erros e fraudes.
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Objetivos
- Estabelecer níveis mínimos e máximos de estoque para solicitar novo pedido, bem
como negociação de prazos de pagamento, pelo setor de compras, dentro das
condições do mercado e da empresa. Visando determinar o nível ideal para
quantidade de compras, prazos de recebimento das mesmas e prazos de pagamentos
e impedir custos excessivos por: a) parada de produção; b) vendas perdidas; c)
estocagem; d) capital de giro parado; e) obsolescência.
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- Supervisão nos contratos de serviços, visando assegurar que produtos com defeito,
qualidade inferior ou incorreto sejam prontamente identificados no seu recebimento,
evitando assim, paradas na linha de produção ou perdas nas vendas, em decorrência
de não poder utilizar os bens ou produtos solicitados.
- Definir área para estocagem dos produtos recebidos e assegurar que serão
disponibilizados imediatamente ao setor do requisitante, impedindo uso não
autorizado, desvios e parada da linha de produção.
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- Reconciliação contábil dos valores tomados de terceiros para que estes expressem a
realidade.
- Acesso restrito e controles de chaves aos valores e caixa da empresa para evitar roubo e
desvios de valores.
a) Estoques
São adotados registros ou fichas para controle dos estoques, tais registros ou fichas:
1. são utilizados para indicação de máximos e mínimos de estoques;
2. registram movimentação e saldos em quantidades e valores (controle físico e
financeiro);
3. registram custo unitário e em conformidade com a legislação;
4. têm sua movimentação integrada à contabilidade.
b) Inventários
são efetuadas contagens pelo menos uma vez ao ano, por ocasião dos balanços;
seria recomendável à empresa o sistema de inventários permanentes rotativos.
São entregues com antecipação, para apreciação e discussão, cópias das referidas
instruções:
São designados como responsáveis pela supervisão, controle e execução dos inventários,
pessoas que sejam:
utilização de etiquetas, inclusive para segunda contagem, bem como o controle de sua
seqüência numérica;
extensão das contagens para os itens embalados, encaixotados, etc.;
medidas para evitar duplicidade ou omissão na contagem (marcação dos itens
contados, colocação de fichas, etiquetas, etc.);
assinaturas ou vistos nas planilhas ou etiquetas de contagem, indicando inclusive
aprovação para alterações;
acompanhamento da auditoria interna;
que as etiquetas somente sejam recolhidas após a evidência de visto de pessoal
habilitado, denotando adequação quanto ao seu preenchimento;
que antes de ser iniciada uma nova contagem sejam retiradas as etiquetas da
contagem anterior;
que sejam efetuadas provas para se certificar que todos os estoques foram
inventariados.
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São utilizados métodos adequados de pesagem, contagem, registro, etc., bem como meios
de identificação dos estoques e do estágio de produto em elaboração.
É efetuada uma adequada segregação física dos estoques nos setores de recepção e
expedição.
São adotadas medidas para minimizar e controlar a movimentação dos estoques durante a
contagem, inclusive, se for necessário, interrompendo-se as atividades.
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c) Estoques - compras
recepção e expedição;
produção e controle de estoques;
pagamentos (caixa).
É mantida no setor uma via da ordem de compra para registro e controle de ordens
liquidadas e ordens a liquidar. Esses registros e controle incluem:
Existe sistema de cotação de preços por escrito para toda e qualquer compra e para mais
de um fornecedor para cada compra, visando selecionar a mais conveniente.
Nos casos de cotações mais urgentes e para compras de menores valores, feitas por
telefone, devem ser solicitadas confirmações posteriores por escrito ou no mínimo
anotados o telefone e os preços cotados em papeleta própria, para que fique evidenciada a
realização da cotação de preços.
As decisões tomadas após a análise das cotações, quanto a compras em condições menos
vantajosas, são justificadas por escrito e submetidas à aprovação superior.
Pessoa alheia ao departamento fará uma revisão periódica dos preços e demais condições
das compras, de forma evidenciada.
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Evidências, na documentação da compra retida pela portaria (2ª via), ou nos seus
registros, de que:
Os registros ou relações de entrada, com documentação de compra retida pela portaria (2ª
via), são remetidos diretamente aos setores de compras, almoxarifados, recepção, contas
a pagar e contabilidade.
instalada em local que impeça a passagem das mercadorias fora do seu alcance;
meios de comunicação internos rápidos e eficientes, para fins de segurança (telefone,
interfone, alarmes, etc.).
compras;
almoxarifados;
expedição.
É mantida no setor uma via da ordem de compra para registros e controles de ordens
liquidadas e ordens a liquidar. Esses registros e controles incluem:
I INTRODUÇÃO
II RESPONSABILIDADES
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Todos os materiais, exceto os itens lançados diretamente como despesa, devem ser
codificados com bastante antecedência da data do levantamento do inventário. A codificação
deve constituir-se somente de algarismos, levando-se em consideração a divisão dos
materiais, de acordo com os registros contábeis.
Sempre que possível, divisões físicas como paredes, edifícios independentes, balcões, etc.,
devem ser usados para dividir as áreas. Quando não existirem divisões físicas, as áreas devem
ser selecionadas de acordo com alas ou prateleiras.
Uma vez dividido em áreas todo o espaço da fábrica, tais áreas podem ser identificadas por
letras (A, B, C etc), e as divisões, sempre que possível, marcadas no chão, a giz, com letra
apropriada.
Todo o material a ser destruído receberá esse tratamento sob a supervisão do encarregado do
inventário, antes da data da tomada do inventário, a fim de não se correr o risco de considerá-
lo.
No caso de existir material que não deva ser contado na tomada de inventário, como por
exemplo, material pertencente a terceiros, mas temporariamente sob a custódia da companhia,
tal material deve ser colocado num lugar visível e devidamente identificado.
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Somente as pessoas autorizadas pelo encarregado do inventário terão acesso à fábrica até que
a tomada de inventário esteja completa.
Para cada grupo deve ser designada uma área ou áreas, e tal área ou áreas, colocada sob sua
responsabilidade.
Instruções específicas devem ser dadas antes da data da tomada de inventário, a fim de que
não haja lugar a dúvidas quanto aos métodos, deveres ou a maneira pela qual o estoque deva
ser contado. (Ver anexos 1 e 2).
Serão preparadas fichas de inventário (ver anexo 1). A quantidade a ser impressa será
determinada pela experiência obtida dos inventários anteriores. Deve ser dada a máxima
atenção a este assunto, para que estas fichas estejam prontas e totalmente entregues pela
tipografia e com grande antecedência a data da tomada anual do inventário.
As listas de grupo de inventário físico devem ser elaboradas para receber as anotações bem
antes da data da tomada de inventário.
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Logo que seja suspenso todo o movimento de materiais, o encarregado das fichas de estoque
deve lançar os saldos das fichas de estoque nas listas de grupo de inventário físico.
Conforme antes descrito, será designada uma área definida a cada grupo. Estes procederão à
contagem de todos os materiais em sua área, não omitindo item algum, os grupos devem ser
alertados para não considerar os materiais fora de sua área, exceto nos casos em que houver
instruções para a contagem de determinados materiais que adentrem áreas adjacentes.
No que diz respeito aos itens código e descrição deve-se ter o máximo cuidado em registrar
tal informação corretamente.
Qualquer cálculo necessário à contagem do estoque deve ser feito no verso da ficha de cada
item, a fim de poder ser conferido mais tarde, se necessário. Se o mesmo item estiver
localizado em dois ou mais lugares separados, deve ser feita uma ficha separada para cada
lote.
Quando se tratar de produtos em processo, as fases já acabadas devem ser indicadas no verso
da ficha de cada item.
Após cada contagem (1ª ou 2ª), deve ser destacado o canhoto da contagem, e entregue ao
CONTROLLER, que ficará responsável pelo confronto, entre primeira e segunda contagem,
quando se determinará a necessidade ou não da terceira contagem. A liberação de grupos para
a segunda contagem.
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Imediatamente após ser completada a separação das fichas por grupos, devem ser preenchidas
as listas do grupo do inventário físico mencionadas acima.
Esta parte do trabalho deve ser feita transcrevendo-se o resultado da contagem anotado na
ficha de inventário, apurando-se então as diferenças encontradas.
VI - VERIFICAÇÃO DE DIFERENÇAS
VI 1. RECONTAGEM
Deve ser preenchida uma ficha de recontagem de estoque para cada item a ser investigado,
mencionando-se o código, a descrição e todos os números originais da ficha de contagem e da
respectiva área.
A ficha de recontagem de estoque deve ser entregue a um grupo de contadores com instruções
para que recontem todo o item. Quaisquer irregularidades devem ser acusadas imediatamente.
É importante que os contadores não saibam o saldo da ficha de estoque nem o resultado
da primeira e segunda contagem do item que lhes for designado.
Se ainda assim não houver coincidência com nenhuma contagem anterior, devem ser feitas
tantas contagens adicionais quantas forem necessárias para se chegar a uma coincidência de
duas contagens, quaisquer que sejam.
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Quando todas as contagens tiverem sido verificadas, a listagem do grupo, já com as eventuais
correções, deverá ser usada pelo encarregado das fichas de estoque como base para o
lançamento dos totais do inventário nas fichas de estoque, após a palavra “Inventário”.
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ANEXO 01
NOME DA EMPRESA.
INVENTÁRIO FÍSICO DATA: __/__/__
LOCAL: FICHA N.º 001
CÓDIGO: UNID.:
DESCRIÇÃO:
RESPONSÁVEL: ________________________________
RESPONSÁVEL: ________________________________
RESPONSÁVEL: ________________________________
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3.2 INVESTIMENTOS
Contagens periódicas dos títulos em carteira são efetuadas por pessoal independente do
que lida com os registros e custódia.
3.3 IMOBILIZADO
A empresa deve ter um sistema de controle e registro individual dos bens do imobilizado.
Todos os bens da empresa devem trazer plaqueta de identificação. A qual deve obedecer
a uma ordem numérica seqüencial, em que a duplicidade de registros não deve existir.
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Manual de Controladoria Empresarial pág.43
A definição do que deve ser imobilizado deve seguir os preceitos legais, assim como os
métodos de depreciação.
Nas imobilizações em andamento por conta de terceiros, além dos pontos anteriores, a
empresa acompanha a sua execução, no sentido de verificar:
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Registros adequados devem ser mantidos sobre ativos da empresa em poder de terceiros.
Na realização do balanço estes ativos também devem ser objetos de contagem física e
confirmação de sua existência.
3.4 DIFERIDO
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a) Fornecedores:
Existe um sistema adequado para registro e controle das contas a pagar em geral,
especialmente quanto a (descrever como se processa):
Os registros e controles das contas a pagar são mantidos de forma inacessível ao pessoal
ligado a:
Estas análises e resumos são enviados à contabilidade, para conciliação mensal, sendo
investigadas e corrigidas eventuais diferenças existentes, de forma evidenciada.
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Existe uma política prevendo que, sempre que possível, as obrigações sejam pagas em
datas que possibilitem aproveitar os descontos vantajosos por pagamentos antecipados.
São solicitadas confirmações periódicas diretas de saldos por funcionário não responsável
pelos controles das contas a pagar e pelos pagamentos.
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c) Patrimônio Líquido
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a chave da máquina e as matrizes das assinaturas são mantidas em local seguro, pela
pessoa que a opera;
existem cópias das chaves em outros locais e com outras pessoas;
as matrizes com assinaturas de pessoal que deixou a empresa são destruídas, na
presença de testemunhas e com lavratura de termos respectivos.
Com respeito aos livros ou registros exigidos pela Lei das SA’s, a empresa:
São efetuadas inspeções periódicas, por pessoal alheio ao departamento ou aos serviços,
com evidências em termos adequados.
Quanto a dividendos:
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Caixa
Manter boletim ou outros livros de caixa para suportar o registro das operações do caixa.
Os pagamentos efetuados pelo caixa devem estar suportados por documentos hábeis.
Efetuar contagem diária dos fundos por funcionários alheios ao caixa, com evidências
adequadas, tais como termo de conferência de caixa, devendo ser assinados pelos
funcionários que participaram da contagem.
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Efetuar contagem de surpresa dos fundos por funcionários alheios ao caixa, com
evidências adequadas.
As funções do Caixa devem ser limitadas às específicas de caixa. O funcionário não pode
ter outra atividade na empresa.
O acesso do caixa deve ser vedado aos registros contábeis e das contas de clientes.
O caixa deve tirar férias regularmente, assim sendo outra pessoa o substitui. É um forte
indício de fraude quando o Caixa não é substituído por outra pessoa, ou seja, é
insubstituível.
Caso a empresa possua máquinas autenticadoras, estas devem ser controladas por pessoal
alheio à área de caixa, quanto a:
funcionabilidade;
proteção (guarda, trânsito de numerário interna e externamente e inacessibilidade de
terceiros).
Bancos
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Os cheques para reembolso ou suprimento são emitidos sob a forma nominal ao caixa.
Quando os cheques forem emitidos para o pagamento de várias contas, deve constar no
seu verso e na cópia de cheque a especificação das mesmas.
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Não efetuar pagamentos em dinheiro, exceto caixa pequeno (fundo fixo) que é
constituído para pagar pequenos valores.
Segregação de funções:
Depois de pagos, todos os documentos devem ser inutilizados, a fim de evitar sua
reapresentação.
Os bancos são oficial e imediatamente informados quanto aos procuradores que deixam a
empresa.
Toda conta bancária deve ser previamente autorizada pela Diretoria, e todas as contas
devem ter sua finalidade justificada.
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Deve ser elaborada procuração que especifique detalhadamente quem são as pessoas com
poderes de assinatura em nome da empresa e quais seus limites. Somente assinaturas em
conjunto devem ser usadas acima de certo limite, e sempre os dois níveis hierárquicos
mais altos disponíveis no momento devem assinar. Cada pessoa autorizada deve ter uma
cópia desta procuração.
PARTE IV
Toda a venda deve ser efetuada mediante Pedido do Cliente. Os pedidos são administrados
pelo Setor de Vendas.
1.1 PEDIDO
numeração seqüencial;
data;
nome completo do cliente, CNPJ, endereço, telefone, outros dados;
quantidade e correta especificação da mercadoria ou produto;
condições de pagamento;
pessoa de contato do cliente;
confirmação do pedido, via fax ou outra forma;
transportadora, frete incluso ou a pagar;
assinatura do emissor do pedido.
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Depois de emitido o Pedido, a mercadoria ou produto deve ficar reservado (não baixado) no
estoque, para evitar que outros clientes adquiram a mercadoria e quando liberado o Pedido
não tenha mercadoria em estoque.
se o cadastro do cliente está em dia, sendo necessárias ou não consultas ao SERASA, SPC
e outros mecanismos, bem como Balancetes;
limite de crédito aprovado para o cliente;
se os pagamentos de compras efetuadas anteriormente estão em dia;
condições especiais devem ficar evidenciadas documentalmente com aprovação prévia de
nível superior.
1.3 FATURAMENTO
Mediante a emissão da Nota Fiscal, o sistema alimenta o Setor de Contas a Receber, em que
todas as faturas geram arquivo de cobrança.
1.4 EXPEDIÇÃO
Após emitida a Nota Fiscal, vai para a expedição para o carregamento do produto:
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1.5 PORTARIA
1.7 CONTABILIDADE
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Revisar pedidos em aberto para assegurar que todos os pedidos recebam classificação e
controle adequado para evitar o não cumprimento dos prazos de entrega, itens não
atendidos.
Checar os documentos de expedição com as notas fiscais para faturar apenas produtos
embarcados para o cliente, evitando, assim, faturamento incorreto e custo de correção de
nota fiscal que é de 3 vezes maior do que a emissão original.
A empresa deve manter sistema automático de faturamento, o manual deve ser controlado
numericamente e reconciliado pelo Contas a Receber, para assegurar que todas as notas
fiscais são lançadas no contas a receber.
Manter registro de cheques a recebidos para assegurar que os recebimentos de caixa são
processados e depositados, objetivando evitar desvio de recebimentos e crédito de clientes
não lançados.
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Deve haver segregação adequada entre o processamento dos pedidos, faturamento, despacho,
e o Contas a Receber.
O embarque das mercadorias não se deve subordinar à função de vendas, e sim à expedição.
A emissão das notas fiscais/faturas não deve ser função do departamento de vendas, e sim do
Departamento de Faturamento (Fiscal).
Deve haver evidência de que todos os embarques sejam efetivamente faturados, e que haja
conferência dos itens faturados.
Todo faturamento de produtos e serviços deve estar suportado pelo formulário Pedido de
Faturamento, devidamente preenchido.
Os Pedidos de Faturamento devem evidenciar a construção dos preços finais das mercadorias
e a concessão de quaisquer descontos coma a devida aprovação dos níveis adequados.
Os preceitos legais devem ser estritamente obedecidos quando da emissão de Notas Fiscais e
faturas, por pessoal treinado e com conhecimento técnico suficiente.
As notas fiscais - faturas depois de emitidas devem ser conferidas por outra pessoa, e esta
conferência evidenciada.
Estrito controle seqüencial numérico deve ser exercido sobre os arquivos de notas fiscais –
faturas emitidas, para cada série.
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Os estoques em branco de notas fiscais faturas devem ser protegidos de acesso não
autorizado, e o seu uso deve obedecer estritamente à sua ordem seqüencial.
Deve haver sempre um limite mínimo de valor para se efetuar um faturamento, de acordo com
as determinações da Diretoria. Exceções a esta regra devem ser tratadas com bom senso.
Deve haver suporte legal para o cancelamento de notas fiscais. Todas as vias das NFs
canceladas devem estar em arquivo. No corpo de cada NF cancelada deve ser aposto carimbo
que evidencie aprovação do cancelamento pelo nível gerencial, data e motivo. Para
cancelamento fora do mês deve haver procedimentos legais quanto ao ressarcimento dos
impostos.
A expedição deve ser suportada pela documentação adequada para efetuar embarque e
despacho das mercadorias.
Os funcionários da expedição não devem ter acesso aos estoques da empresa ou ter quaisquer
atribuições de faturamento e emissão das notas fiscais.
A consolidação de cargas, a fim de diminuir o custo dos fretes, deve ser considerada sempre
que possível. A otimização da utilização do espaço dos caminhões deve sempre ser
considerada no seu carregamento.
Os fretes só devem ser pagos após a aprovação pelo Departamento usuário. Adequadas
informações a respeito do veículo e a assinatura do condutor devem ser sempre coletadas nos
Pedidos de Faturamento.
O ambiente físico da área da expedição deve estar devidamente segregado das outras áreas.
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O Setor de Cobrança está organizado no sentido de efetuar a gestão das Contas a Receber
e possui sistemas adequados de registros e controles.
Manter no setor registros individuais das contas a receber, indicando número dos títulos,
valores, vencimentos e saldos.
São efetuados no setor análises e resumos mensais adequados das contas a receber, indicando:
em local adequado, inacessível aos não responsáveis e seguro contra fogo, perdas
extravios, etc.
inspecionados fisicamente e de forma evidenciada, por pessoal alheio à cobrança
sendo investigadas eventuais faltas.
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Quanto aos extratos enviados, são tomadas providências no sentido de indicar como e por
quem:
A concessão de créditos aos clientes deve ser criteriosa e coberta por garantias reais, de
acordo com as determinações da Diretoria Financeira.
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Os créditos concedidos aos clientes por devoluções, abatimentos, descontos, etc. são
aprovados por funcionário responsável, alheio aos setores envolvidos com a venda.
O saldo das contas sujeitas à atualização monetária por força legal ou contratual são:
A baixa de títulos deve ser adequadamente suportada pelos avisos de cobrança bancários.
Deve haver uma conciliação mensal da posição do Contas a Receber com os registros
contábeis.
Os encargos de juros e correção monetária incidente sobre as contas, por força legal ou
contratual, são:
São procedidas inspeções físicas periódicas dos títulos e/ou documentos mencionados
acima por pessoal alheios à sua guarda ou custódia.
É feita circularização periódica sobre a posição dos títulos em poder de terceiros, por
pessoal independente do que lida com os registros, guarda e/ou custódia.
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As aplicações e liquidações e/ou baixas são feitas somente mediante autorização de quem
de direito.
Esses controles indicam saldos contábeis, de modo a possibilitar confronto com as fichas
do razão.
3.8 Recebimentos
Essas relações mencionadas acima deverão ser confrontadas com os registros dos
recebimentos.
As filiais, sucursais, agências, etc., que efetuam cobranças e vendas à vista, depositam
seu produto imediata e integralmente nas contas bancárias da empresa.
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pelo caixa
por cobradores, vendedores, etc.
Os estoques de talões de recibos e notas fiscais de vendas à vista devem ser controlados e
inspecionados, visando impedir a sua utilização indevida .
Os avisos bancários de cheques depositados e não aceitos pelos bancos devem ser
encaminhados à pessoal alheio ao caixa.
PARTE V
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Deve conter:
data;
numeração seqüencial;
quantidade a ser produzida e especificações do produto a ser produzido;
autorização do Diretor de Produção, responsável pelo Setor, além da autorização citada
acima;
relação das matérias-primas a serem consumidas, previsão de horas a serem utilizadas
(Mão-de-Obra Direta), entre outros;
apontamento de matérias-primas e horas gastas, realmente gastas na produção.
data;
numeração seqüencial;
constar o número da Ordem de Produção, pois o sistema vai baixar o custo para a
respectiva Ordem de Produção;
dados e quantidades da matéria-prima requisitada;
autorização do responsável pelo Setor;
assinatura do funcionário requisitante.
Através de estatísticas do Setor de Produção, procurar implementar vez por vez novos
procedimentos que visem evitar desperdício.
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Sistema adequado de custos integrado à contabilidade par evitar riscos fiscais e erro na
apuração dos custos.
3.1 CUSTOS
a) Compras
A função de compras é definida como obtenção dos recursos necessários pelo melhor preço,
na melhor quantidade, no tempo certo e no lugar certo, observando-se as exigências de
qualidade.
Todas as compras da empresa, exceto as de pequenos itens pagos pelo fundo de caixa, devem
ser efetuadas com a emissão de uma ordem de compras formal. Cada Ordem de Compra deve
ser suportada por uma requisição de material devidamente aprovada por pessoas autorizadas.
Exceções e esta regra devem ser expressamente aprovadas por escrito pela Diretoria.
A autoridade de assinar uma Ordem de Compra deve estar formalizada e obedecer a limites de
valor, conforme os níveis hierárquicos, e de acordo com as determinações da Diretoria.
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Uma ordem de compra não deve nunca ser emitida após o fato ter-se consumado, ou seja,
após a compra já ter sido efetuada.
No mínimo três cotações de diferentes fornecedores devem ser obedecidas, para compras em
que os valores e quantidades envolvidas sejam substanciais.
A coleta de novas cotações de preços de itens de compra contínua deve ser efetuada de acordo
com a periodicidade estabelecida pela Diretoria da área.
Decisões de escolher outro fornecedor que não o mais competitivo devem ser suportadas e
aprovadas devidamente.
Os contatos com os fornecedores de materiais, tanto diretos como indiretos, devem ser feitos
pelo pessoal de compras, e nunca diretamente pelos departamentos usuários.
Deve existir um sistema adequado que registre os recebimentos parciais nas Ordens de
Compra em aberto, dando baixa e trazendo o saldo atualizado.
Antes de pagas, as contas de fretes sobre compras devem ser analisadas adequadamente pelo
departamento, a fim de verificar sua exatidão em confronto com as condições contratadas.
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Dentro das possibilidades, deve existir um rodízio dos compradores em suas várias áreas de
compras, no departamento.
Toda alteração de dados das Ordens de Compra deve ser formalmente aprovada pelos níveis
hierárquicos adequados, antes de efetivada.
Não devem ser permitidas compras de itens pessoais, para uso dos funcionários, pelos canais
de compras da empresa.
Deve ser evitada a formação de estoques de materiais a serem devolvidos aos fornecedores,
nas dependências das empresas de transportes.
A compra de serviços deve ser suportada por coleta e análise de preços de vários
fornecedores, sempre que aplicável. Quando não houver cotação de preços, a escolha de
determinado fornecedor deve ser aprovada pelo nível gerencial.
A função de compras indiretas deve ser suportada por uma relação das pessoas autorizadas a
requisitar materiais.
b) Recebimento de Mercadorias
Ação corretiva adequada à função de compras e ao fornecedor deve ser tomada sobre
divergências acusadas no recebimento, em tempo hábil.
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Parâmetros de aceitação de variações mínimas (para cima e para baixo) devem ser definidos
pelos níveis gerenciais.
Cópias das Ordens de Compra emitidas pelo sistema devem ser enviadas ao Departamento de
Contas a Pagar, e checagens devem ser efetuadas antes do seu pagamento, ou pro via de
sistema, quando aplicável.
O recebimento de todo e qualquer material deve ser centralizado, salvo exceções aprovadas
pela Direção.
Todo recebimento de material deve ter seu registro efetuado quando da passagem pela
portaria.
A área física da função de recebimento deve estar devidamente segregada das outras áreas.
c) Sistema de Custos
Fornecer dados consistentes e ágeis, para as áreas de marketing e vendas, para determinação
dos preços dos produtos finais.
Registrar e fornecer dados para um adequado controle dos custos, e para a tomada de decisões
na otimização dos recursos existentes.
O sistema deve oferecer aos órgãos governamentais dados consistentes para pleitear possíveis
aumentos de preços.
3.2 DESPESAS
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a) Despesas de viagens
Adiantamentos a funcionários devem ser efetuados pro meio de um formulário apropriado que
traga aprovação formal dos níveis gerenciais adequados.
O acerto de despesas de viagens deve ser efetuado de imediato, até três dias após o término da
viagem.
A empresa deve evitar efetuar adiantamento de viagens sempre que possível, adotando o
reembolso imediato das despesas apresentadas pelo funcionário, e incentivando o uso do
cartão de crédito empresarial ou do próprio funcionário.
A emissão de Cartão de Crédito da empresa para um funcionário deve ser preenchia por
autorização expressa e formal da Controladoria e da Diretoria.
Deve existir um controle centralizado sobre a utilização de cartões de crédito da empresa sob
responsabilidade do Controller.
Os cartões de crédito em nome da empresa não deverão ser usados para pagamento de contas
pessoais, mesmo com reembolso posterior.
O uso de cartões de crédito da empresa deve ser suportado formalmente por recibos
adequados e originais. A baixa da conta do funcionário só deve ocorrer mediante a
apresentação da documentação e relatório de despesas.
b) Despesas de Marketing
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Deve existir uma interação adequada com a função de programação da produção, no sentido
de otimizar a comunicação das necessidades e alterações de mercado, no tempo adequado.
As contas referentes a serviços prestados pelas agências de publicidade devem ser analisadas
adequadamente antes de seu pagamento, assim como todas as despesas de serviços.
c) Controle orçamentário
A análise do excesso de despesas em comparação ao orçado deve ter sua causa efetuada e
investigada, para ações corretivas cabíveis e obtenção de base de informações
As contas telefônicas devem ser analisadas pelos departamentos usuários. O uso dos telefones
e internet deve ser restrito aos assuntos de interesse da empresa, e controlado efetivamente.
PARTE VI
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Manual de Controladoria Empresarial pág.73
1. Contabilidade
Que o acesso aos ativos da empresa seja permitido somente de acordo com a aprovação e
autorização da administração da empresa.
Que os registros contábeis dos ativos da empresa sejam periodicamente comparados com sua
existência física e que sejam efetuados os ajustes necessários, a respeito das diferenças.
Completo e atualizado Plano de Contas deve ser mantido de acordo com os princípios de
contabilidade. Uma descrição dos itens a serem lançados nas contas deve existir, a fim de
promover a consistência dos registros. O nome das contas deve expressar ao máximo e
claramente a sua natureza.
O software de sistema integrado adotado pela empresa deve, primeiro, preencher todos os
requisitos dos princípios de contabilidade e legislação locais, par após, mediante ajustes,
também preencher os requisitos dos princípios de contabilidade da empresa.
O acesso aos livros e registros contábeis deve ser limitado às pessoas cujas responsabilidades
assim o requeiram.
As decisões sobre cobertura de seguros devem ser de responsabilidade dos níveis gerenciais
adequados, de acordo com as políticas da empresa.
comparação dos resultados periódicos aos dados previamente orçados deve ser efetuada pelos
próprios departamentos.
Os lançamentos devem estar suportados por documentação original adequada. Deve haver
evidência do processamento em todos os documentos (ex. carimbo LANÇADO).
A numeração automática de lançamentos contábeis efetuados pelo sistema deve ser objeto de
controles adequados a fim de prevenir a sua duplicidade.
2. Reconciliações Bancárias
Todas as contas bancárias da empresa devem ser controladas pro meio do razão geral e devem
ser conciliadas mensalmente. A conciliação consiste em identificar os itens não
correspondidos pela empresa ou pelo banco, dentro de um mesmo período, por detalhada
comparação entre os registros da empresa e os extratos bancários.
Um resumo dos itens pendentes deve ser emitido, e ação corretiva deve ser tomada sobre itens
continuamente pendentes.
As reconciliações de contas bancárias devem ser efetuadas por pessoas independentes das
demais funções.
No procedimento de reconciliações das contas, a seqüência numérica dos cheques deve ser
controlada, devendo ser registrados os números faltantes para posterior seguimento.
3. Segurança
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Manual de Controladoria Empresarial pág.75
As cargas dos veículos devem ser examinadas quanto ao seu conteúdo, em comparação com
os documentos.
O relacionamento da empresa com outras empresas de segurança deve ser definido por
contrato.
Os guardas deverão dispor de instruções por escrito para o cumprimento de suas rotinas.
Ensaios de evacuação das instalações devem ser efetuados periodicamente, sem prévio aviso.
4. Seguros
Sempre que possível, a cobertura de seguros sobre quaisquer bens ou operações do grupo
deve ser colocada por intermédio de corretora previamente selecionada e autorizada.
Todas as transações de importação e exportação deverão também estar cobertas por seguro
adequado.
A necessidade de cobertura sobre riscos de tumulto, guerra e greve deverá ser definida e
periodicamente avaliada pela direção da empresa.
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Manual de Controladoria Empresarial pág.76
Qualquer saída de materiais da empresa deverá estar devidamente coberta por seguro de
transporte.
A cobertura de seguro de vida em grupo será definida pela Diretoria, e de acordo com as
políticas da matriz.
responsabilidade do produto
seguro fidelidade
roubo e valores em trânsito
roubo de materiais especiais
lucros cessantes
acidentes pessoais em viagens a serviço da empresa
veículos e outros
responsabilidade civil
A contratação dos seguros deve ser formalizada antes da ocorrência dos riscos a serem
cobertos.
5. Serviços Administrativos
Deve haver controle sobre os cartuchos vazios de impressoras. Estes devem ser devolvidos
em troca dos cartuchos novos. A empresa deve controlar e negociar os cartuchos vazios
quando da compra, obtendo descontos em nota.
As despesas incorridas pelos vários departamentos usuários deverão ser rateadas conforme o
seu efetivo uso.
Controle adequado sobre multas incorridas pelos usuários de veículos da empresa deve ser
exercido, a fim de que elas sejam pagas pelos funcionários, e nunca pela empresa.
Os detalhes das contas telefônicas devem ser fornecidos aos usuários a fim de que estes as
analisem e aprovem.
O relacionamento com as agências de viagens deve ser objeto de contrato. Extratos das
transações devem ser obtidos nas agências e reconciliações com os registros contábeis da
empresa.
6. Sistemas
Adotar padrões para assegurar que a segurança de sistemas seja eficiente, acompanhando as
mudanças tecnológicas, organizacionais e de pessoal.
Criar um ambiente onde cada pessoa se torne responsável pelo bom uso das informações e dos
recursos de processamento de dados da empresa.
Estabelecer um sistema de autorização de acesso aos sistemas por classes de funções, a fim de
assegurar que as informações sejam manuseadas e interpretadas por pessoal qualificado
somente.
PARTE VII
O sistema de controle interno deve atender a pelo menos quatro grandes objetivos:
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Manual de Controladoria Empresarial pág.78
b) Assegurar que o acesso aos bens e informações, e que a utilização destes ocorra com a
autorização da administração.
Para que o sistema de controle interno seja adequado, ele deve contribuir para que o fluxo de
transações ocorra de modo seguro, formal e autorizado, obedecendo ao seguinte:
Quem realiza uma transação não pode ter autoridade para aprová-la;
Quem desenvolve e implanta um sistema não pode ser responsável, posteriormente, pela
sua manutenção. Com isso essa pessoa manteria domínio sobre o sistema, tendo as
maiores facilidades do mundo para incorporar operações fraudulentas ou danosas.
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Manual de Controladoria Empresarial pág.79
Havendo uma equipe de manutenção, este trabalho deveria ser realizado em rodízio, de
modo que uma mesma pessoa não efetuasse duas manutenções seguidas num mesmo
sistema ou programa. A razão é a mesma anterior.
Quem mantém um dado sistema não deveria ter acesso físico às áreas operacionais.
Quem faz parte da equipe de operação não deveria ter acesso à documentação do sistema
em nível de sistema ou de programa, mas apenas à documentação operacional, mínima
necessária para que operasse adequadamente o sistema.
A quantidade de profissionais da área deve ser adequada em função de suas reais necessidades
imediatas, consubstanciadas em seu planejamento operacional e com um aconselhável grau de
reserva de pessoal em formação, de modo a atender às necessidades de médio prazo. O fato é
que quantidade maior ou menor de pessoas ocasiona problemas. Se pequena, sobrecarrega e
torna as pessoas “imprescindíveis”. Se alta, aumenta desnecessariamente o custo operacional
da empresa.
Quanto à demissão, se alguém pedir demissão na área de informática, por mais que seja
necessário o trabalho que execute, deverá ser aceito de imediato, negociar ou manter a pessoa
poderá trazer grandes danos à empresa, pois o funcionário não está mais interessado em
permanecer na empresa, pode trazer desinteresse aos demais companheiros de trabalho,
sabotagem, etc.
Pessoas desligadas ou demitidas devem sair de imediato da empresa, não podendo Ter acesso
na área de informática da empresa, pelos mesmos motivos acima.
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Manual de Controladoria Empresarial pág.80
Para o planejamento deve estar claro o que se quer, quanto tempo e o custo (objetivos claros,
viáveis e quantificados. As empresas podem adotar o seguinte material organizacional:
a) Documentação organizacional
organograma da área
as descrições dos vários cargos e funções existentes no organograma;
os planejamentos e controles de trabalho e de treinamento do pessoal.
A documentação de cada sistema aplicativo deve ser estruturada por níveis de sistema de
operação de cada programa e de operação.
c) Documentação operacional
operar o sistema;
proceder à geração e aprovação das transações;
efetuar suas entradas no sistema;
proporcionar supor à produção, quando de aplicações centralizadas, podendo-se até chegar
à indicação do uso que se deva fazer em cada relatório, listagem ou tela produzida pelo
sistema.
4. Controles Operacionais
b) Validade de dados
Os filtros são constituídos por programas, chamados “programas de validação”. Estes irão
testar, mediante a análise de códigos, cálculos, comparações, entre outras possibilidades, as
seguintes:
se o documento é mesmo uma duplicata (por exemplo). Assim, não entraria nesse sistema
uma requisição de material ao almoxarifado que não pertence ao sistema;
se os documentos contêm todos os dados necessários (campos);
se o código do CNPJ, que individualiza cada empresa é válido. Para isso, o programa
efetuará cálculos sobre os números desse CNPJ e obterá os dois dígitos de controle. Os
apurados pelo computador serão comparados com os constantes na duplicata;
se o valor é adequado, mediante comparações de faixas. Exemplo, aceita valores entre
30,00 e 50.000,00.
Não deve haver entrada de dados nos sistemas computacionais sem que tenham que passar
por programas de consistência (filtros).
a) Ameaças físicas
c) Ameaças tecnológicas
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Manual de Controladoria Empresarial pág.83
d) Vírus
este tipo de vírus tem o poder de infectar arquivos com extensão .exe ou .com;
quando um arquivo contaminado é executado, o código do vírus também e executado;
pode ficar residente na memória executando suas instruções viróticas.
O que é uma macro? – seqüência de comandos e instruções que você agrupa como um
único comando para executar uma tarefa automaticamente.
Principais características:
fácil desenvolvimento;
fácil disseminação;
altamente perigoso.
Infecta documentos do word, planilhas do excel e apresentações do powerpoint.
Worm: programa que se duplica através da rede, sem necessariamente infectar outros
arquivos, causado por arquivos anexados em e-mails.
trap door: abre caminho em um programa, por onde se pode ter acesso ao sistema sem
passar pelos controles de acesso implementado.
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Manual de Controladoria Empresarial pág.84
Hoax: simula assuntos diversos, os quais são divulgados pelo seu e-mail, não infecta a
rede, porém sobrecarrega servidor de e-mail e banda da rede, tornando-os lentos.
cavalo de tróia: um cavalo de tróia é um programa que executa uma tarefa útil. Ele sempre
faz algo inesperado, como roubar senhas, ou copiar arquivos sem o conhecimento do
usuário e enviá-los a usuários externos. Exemplos: prettyPark, BrackOrifice, NetBus,
BackDoor-G. É utilizado da seguinte forma: a pessoa que quer obter informações envia o
cavalo de tróia para a vítima e esta executa o cavalo de tróia e abre as portas do seu micro
para o desconhecido. Após instalado, o vírus envia arquivos e programas para o invasor
sem ser notado. O cavalo de tróia é instalado pelo próprio usuário a partir da execução de
um arquivo anexado a um e-mail.
f) Código Hostil
b) Com a entrada de tecnologias como Java, JavaScript, Vbscript e Activex, o simples fato de
se visitar um site na Internet já é o suficiente para receber um código mal intencionado
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(hostil) que pode ter acesso a qualquer parte do seu sistema (processador, memória, discos e
rede) e retransmitir dados para outros usuários.
b1) JavasScript:
b2) Activex:
Antes de permitir a execução de qualquer código ativo em sua estação, verifique a origem
e a assinatura do código;
Os browsers, como qualquer software, possuem bugs. Utilize, sempre que possível, a
última versão do browser, com as devidas correções atualizadas;
Evite navegar na Internet em sites desconhecidos;
Evite navegar na Internet em uma estação que contenha informações confidenciais.
Evite navegar na Internet em estações que estejam logadas na rede interna com direitos de
administrador (root).
Tenha backup de seus dados em disco;
Evite o uso de plug-ins, principalmente em ambientes corporativos;
Verifique se o firewall (técnica de segurança que procura impedir o ingresso em nossos
sistemas de usuários externos/internos não autorizados) permite algum tipo de filtro para
código ativo.
Eduque os usuários sobre os riscos do uso do browser.
g) Outras ameaças
hackers: alguém que invade sistemas para obter ou não algum tipo de benefício – piratas
eletrônicos. Invadem sistemas para mostrar o que podem fazer substituindo o conteúdo
original por mensagens aleatórias. Principais ataques: interceptação e alteração dos
conteúdos de mensagens para depois repassá-las ao destinatário; envio ou recepção de
mensagens utilizando a identidade de outra pessoa; armazenamento de mensagens e
reenvio em data posterior; cópias de mensagens de canais de comunicação
inadequadamente protegidas.
falta de conhecimentos
cultura da empresa
O acesso às áreas físicas e/ou equipamentos de informática deve ser restrito ao máximo.
Controle de acesso de pessoas autorizadas e não autorizadas que tenham acesso às
instalações físicas;
Plano contra desastres (fogo, água, luz, etc.);
Classificação, arquivamento e destruição de documentos;
Segurança do cabeamento físico de rede e telefonia.
Acesso às informações:
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5.2.1 Autenticação
Autenticação
Formas de Autenticação
senha e PIN (algo que se sabe)
smartcard (algo que se tem)
cookies
criptografia
biométrica (algo que se é)
certificados digitais (algo que se é)
a) senhas
As senhas podem ser compartilhadas com outros usuários, adivinhadas e descobertas através
de sniffers, senão criptografas, por isso é importante:
utilizar senhas longas
trocar as senhas periodicamente
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b) PIN
PIN – Personal Identification Nymber): sinônimo de senha, geralmente o PIN, é uma frase e
não apenas uma senha, autenticação utilizada para habilitar às informações contidas no
Smartcard.
c) Cookies
forma rudimentar de identificação. São arquivos gravados no disco rígido da máquina que
está acessando certo site na internet. Esses arquivos permitem que o site visitado
reconheça o usuário e possa garantir operações que necessitem de um controle contínuo,
assim toda a vez que o que o usuário seleciona nova página no mesmo site é aberta uma
nova conexão.
mecanismo desenvolvido pela Netscape e incluído no Navigator 2.0
são arquivos textos, armazenados localmente no cliente
permitem obter informações do cliente fornecidas por ele
permite rastrear o cliente e conhecer seu perfil
não lê informações armazenadas no disco rígido (planilhas, arquivos de senhas, etc.)
desligar os cookies é a única saída para manter a privacidade.
d) Smartcard
Aplicações de Smartcards
identificação & autenticação
controle de acesso
serviços financeiros (dinheiro eletrônico)
arquivo de dados pessoais : perfil e identidade
servidor criptográfico seguro – chaves nunca deixam o cartão
arquivo de dados sigilosos
combinação das anteriores, mais a biométrica
e) Criptografia
f) Autenticação Biométrica
g) Certificação Digital
Documento eletrônico, assinado digitalmente por uma terceira parte confiável, que associa
o nome ( e atributos) de uma pessoa ou instituição a uma chave criptográfica pública.
Certificados de CA : utilizados para validar outros certificados; são auto-assinados ou
assinados por outra CA.
Certificados de servidor: utilizados para identificar servidor seguro; contém nome da
empresa e nome DNS do servidor.
Certificados pessoais: contém nome do portador e, eventualmente, informações como
endereço eletrônico, endereço postal, etc.
Certificados de desenvolvedores de software: utilizados para validar assinaturas
associadas a programas.
a) Segurança de Redes
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Grande parte das empresas estão conectadas a algum tipo de rede privada ou pública (como a
internet), interligando suas filias à matriz (intranet) e com parceiros- clientes e fornecedores
(extranet).
Os protocolos utilizados na Internet (TCP/IP) são inseguros: não oferecem confiabilidade,
integridade ou autenticidade. Por isso, devem ser implementados alguns mecanismos de
segurança:
Firewall
Sistemas de detecção de intrusão
Redes privadas virtuais
IPSec
a1) Firewall
Firewall de Rede é o tipo mais simples, atuando na camada de rede, monitorando informações
como endereço de origem e destino, e tipo de protocolo, também é chamado de filtro de
pacotes. São utilizados nas bordas das redes, funcionando como um primeiro nível de defesa,
podendo permitir ou restringir certos tipos de tráfego entre a rede interna e a Internet. Uma
das desvantagens é a possibilidade de não se identificar ataques que falsifiquem o endereço
IP de origem, devido a fragilidade do protocolo IP não é recomendado a autenticação baseada
em endereços IP.
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É uma rede privada que utiliza a infra-estrutura da uma rede pública, geralmente a Internet,
para conectar com fornecedores, filais, clientes, usuários remotos. O conteúdo dos dados
enviados deve ser criptografado e quando recebido descriptografado antes de serem
repassados para o destino final, devido o risco de dados serem interceptados por pessoas não
autorizadas.
a4) IPSec
É um conjunto de padrões abertos que envolvem diversos protocolos e algoritmos e pode ser
utilizado em diversas soluções para a conexão segura de redes, como a ligação de filiais à
matriz, conexão de usuários remotos, aplicações internas da empresa, extranet e intranet.
b) Segurança na WEB
O SSL (Secure Sockets Layer) é utilizado normalmente para compras com cartão de crédito
pela Internet. Quando o cliente entra em uma página que tenha um certificado digital, o
navegador do cliente comprara o endereço da página com as informações no certificado
garantindo que a página é legítima. O SSL é um padrão para a implementação de segurança
na Internet e é utilizado em diversas aplicações de comércio eletrônico. Ex.: internet banking.
c) Segurança de Email
Ameaças e Vulnerabilidade
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Qualquer indivíduo localizado em uma máquina intermediária pode ler as mensagens. A única
segurança que o usuário possui é a honestidade ou indiferença do intermediário, podendo ser
universidades e até empresas rivais.
Além das situações citadas, destaca-se a ameaça de vírus, worms e Cavalos de Tróia que
utilizam e-mails para eliminar arquivos, roubar informações, gerar tráfego indesejável na
rede, etc. Por isso, deve-se implementar políticas de e-mail específicas, visando minimizar os
problemas de vírus e outros.
Medidas de Segurança
Nada menos que 77% das empresas brasileiras identificaram ataques ou invasões a suas redes
de computadores em 2003. O número era de 43% em 2002, de acordo com a 9ª edição da
Pesquisa Nacional de Segurança da Informação, realizada pela Módulo Security.
O estudo revelou que para 32% dos entrevistados os hackers são os principais responsáveis
por ataques e invasões de sistemas corporativos, enquanto 26% das empresas são incapazes de
identificar os responsáveis pelos ataques.
Segundo a Módulo, 35% das empresas reconhecem que tiveram perdas financeiras
acarretadas pelas invasões. No entanto, 65% das companhias não conseguiram quantificar
essas perdas. Embora ainda seja muito alto, o número era de 72% em 2002.
Ameaças
Os vírus continuam representando a maior preocupação para as empresas, citado por 66% dos
profissionais. Além das pragas virtuais, funcionários insatisfeitos (53%), divulgação de senhas
(51%), acessos indevidos (49%) e vazamento de informações (47%) foram apontados como
principais ameaças à segurança das informações nas empresas.
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As fraudes por e-mail também têm despertado a preocupação de 29% dos especialistas,
segundo a pesquisa.
Quando perguntados sobre qual das ameaças listadas era a mais crítica aos negócios de sua
empresa, 13,5% apontaram o vazamento de informações como a mais prejudicial. Em
seguida, aparecem funcionários insatisfeitos (13%), fraudes, erros e acidentes (12%), vírus
(9%) e acessos indevidos (8%).
Uso da internet
A forma de acesso remoto mais utilizado pelas empresas pesquisadas é a conexão via internet,
sendo que 69% utilizam conexão criptografada e 30% o fazem com modem interno.
Além disso, a adoção de certificação digital apresentou um significativo aumento em relação
a 2002: passou de 10% para 24%.
Identidade
A pesquisa foi realizada com cerca de 700 profissionais que atuam na área de segurança da
informação das 500 maiores empresas do Brasil. Entre esses profissionais estão analistas
(37%), gerentes (38%), security officers (18%) e diretores (7%) de empresas de vários
segmentos.
Tem mais
Outro dado preocupante apontado pela pesquisa é que para 78% dos profissionais, as ameaças
e ataques devem aumentar em 2004.
3.2) 60% das empresas brasileiras vão aumentar gastos em segurança
Fonte: Folha Online de 13.11.2003
Dos 73% das empresas que possuem orçamento específico para a área de TI, 24,5% aloca
menos de 1% em recursos de segurança, enquanto 7% destinam mais de 20% do orçamento
total de tecnologia para a área de segurança da informação.
Entre as medidas de segurança mais adotadas pelas empresas estão os antivírus (76%),
capacitação técnica (75%), sistemas de backup (72%) e a utilização de políticas de segurança
(71%).
Segundo o estudo, a falta de consciência dos executivos (23%) continua sendo apontada como
o principal obstáculo para a implementação da segurança da informação, embora tenha
diminuído em 10% o índice de respostas em relação ao ano passado (33%).
Por outro lado, a expectativa em relação aos problemas com segurança continua alta. Apenas
4% responderam que devem diminuir.
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Identidade
A pesquisa foi realizada com cerca de 700 profissionais que atuam na área de segurança da
informação das 500 maiores empresas do Brasil. Entre esses profissionais estão analistas
(37%), gerentes (38%), security officers (18%) e diretores (7%) de corporações de vários
segmentos.
PARTE VIII
1. DCTF
Lembre-se o valor declarado na DCTF será cruzado com a DIRF, DIPJ e outras declarações.
Devem ser declarados os valores líquidos de retenções de órgãos públicos e outras retenções.
Informar corretamente a opção lucro real trimestral ou anual e ainda lucro presumido.
2. DIPJ
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As informações constantes na DIPJ devem ser conferidas com os registros contábeis: balanços
e balancetes.
No caso do Lucro Real anual, a apuração mensal por balancete de suspensão e/ou redução do
IRPJ e CSSL devem estar de acordo com o LALUR (Livro de Apuração do Lucro real) e com
planilhas subsidiárias nos casos em que a empresa optar por recolhimentos mensais com base
na Receita.
A empresa deve manter no Livro Diário, o balancete mês a mês, os doze balancetes em cada
mês do ano, pois servirá como base de suspensão ou redução do IRPJ e da CSSL, bem como,
para distribuição intermediária de lucros.
Deverá manter escriturado o Livro de Inventário de Estoque, no final de cada ano. Nos meses
em que suspendeu ou reduziu o recolhimento com base em balancete deverá, apenas, manter
relatório de estoque para conciliar com a Contabilidade, não sendo necessário registrá-lo no
Livro de Inventário de Estoque. Já, se a opção foi pelo lucro real trimestral a empresa deverá
escriturar seus estoques no Livro de Inventário a cada trimestre.
O saldo dos tributos a pagar constante na DIPJ devem estar em conformidade com os valores
informados na DCTF, qualquer diferença a DCTF deve ser RETIFICADA. Lembrando que a
partir de 1999, o tributo é lançado pela DCTF, a DIPJ é apenas utilizada como prestação
informações, portanto, se um valor declarado a maior na DCTF for maior que a DIPJ,
prevalece sempre o valor declarado na DCTF, para fins de Dívida Ativa. Lembrando que
informações incorretas na DCTF geram pesadas multas, por isso é melhor corrigir antes de ser
multado (retificar).
3. IRPJ e CSSL
Mensal ou ao menos semestralmente cada conta contábil deve ser conciliada e ter a
composição de saldo. Composição de saldo é na verdade um controle interno, onde o
Contador ou qualquer outro usuário da Contabilidade sabe o que contém discriminadamente
em cada conta contábil, por exemplo: a conta de um fornecedor tem o saldo de R$
100.000,00, a Contabilidade tem o saldo total, pela Composição de Saldo desta conta
sabemos que são as seguintes faturas:
fat. 1010, data de emissão 10/10/x1, vencimento 10/02/x2 – R$ 35.000,00;
fat. 1311, data de emissão 30/12/x1, vencimento 30/03/x2 – R$ 65.000,00;
As faturas totalizam R$ 100.000,00, conforme saldo contábil;
A composição de saldo pode ser relatório emitido pela própria Contabilidade ou relatório
emitido por outro setor, desde que o saldo seja o mesmo, ou demonstradas as diferenças;
A Contabilidade deve ter o controle nas “mãos”, dos valores nela registrados, não serve a
desculpa que tal setor está bagunçado, pode até estar, mas a Contabilidade deve manter o
controle dos registros, até mesmo para não duplicar lançamentos, receitas, despesas,
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A conta Caixa deverá estar em conformidade com os boletins de caixa, caso os mesmos não
sejam elaborados pela empresa o Contador deverá examinar o Razão da conta Caixa para
evitar lançamentos incorretos.
A conta de duplicatas a receber deve estar conciliada com o relatório de contas a receber. A
cada período ou fechamento de balanço a Contabilidade deverá solicitar ao financeiro da
empresa a posição das duplicatas a receber naquela data, esse procedimento evita erros
contábeis, por exemplo o lançamento a maior de Receitas que proporciona o pagamento a
maior de tributos (PIS, COFINS, IRPJ, CSSL, ICMS, IPI, e outros).
A conta de despesas antecipadas deve estar conciliada com as planilhas de rateio e com os
documentos.
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As contas de Fornecedores devem estar conciliadas com o relatório das contas a pagar ou o
setor Financeiro deve realizar uma composição de saldos de cada fornecedor com o objetivo
de confrontar com a contabilidade. O Contador poderá utilizar conta contábil distinta para os
fornecedores mais representativos objetivando o controle contábil dessas contas
Os tributos a pagar e em dia devem conferir com o pagamento no mês seguinte, os tributos a
pagar em atraso devem ser relacionados em planilhas à parte para contabilização dos juros e
multas e posterior conferência com os saldos contábeis;
Contas a pagar em dia devem estar conferindo com o(s) pagamento(s) no(s) mês(es)
seguinte(s) ou manter planilha com composição de saldos.
- Provisão de férias e 13º salário devem estar de acordo com relatório analítico por
funcionários, fornecido pelo setor de Pessoal.
As contas do Exigível a longo prazo devem ser verificadas com relação aos documentos
suportes de movimentação no ano, a classificação superior a 12 meses após encerramento do
balanço e planilhas subsidiárias.
As contas do Patrimônio Líquido devem refletir o capital social de acordo com o contrato
social e alterações, as realizações das reservas de reavaliação motivadas por vendas e
depreciações de bens reavaliados e se as movimentações das demais contas, inclusive
lucros/prejuízos acumulados estão corretos.
As receitas devem ser conciliadas com o Livro de Apuração do ICMS, IPI ou do ISS, para
evitar lançamentos a maior ou a menor, com conseqüências tributárias. Até porque em uma
fiscalização o fiscal tem o direito de exigir tais livros.
Exemplos:
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Registrar a variação ativa cambial, pelo regime de caixa com base no artigo 30 a 31 da MP
2158-35/2001;
Atualização relativos a anos anteriores referente crédito tributário que podem ser ajustados via
LALUR, principalmente se houve prejuízo em anos anteriores;
Contabilização de incentivos fiscais, conforme art. 182, da Lei 6.404/76 (Lei das S/A), como
subvenção e não como receita;
Retenção IRRF empréstimos de mútuos PJ e PF, conforme art. 730 e 731 RIR/99 e
recolhimento do IOF sobre mútuos, conforme Lei n.º 9.779/99;
Estoques avaliados em conformidade com as regras constantes nos artigos 289, 290, 293, 294,
295 e 296 do RIR/99.
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Depreciações de bens adquiridos em estado de usado, conforme art. 311 RIR/99, e em função
de turnos, art. 312 do RIR/99.
Variações monetárias passivas, registradas pelo regime de competência, conforme art. 377, do
RIR/99.
Multas de mora e juros de mora sobre tributos não pagos estão sendo contabilizados pelo
regime de competência.
São contabilizadas as multas e juros de mora sobre provisões indedutíveis de IRPJ e CSSL em
atraso.
Contabilização da Provisão de férias, 13º salário e encargos (FGTS, INSS), conforme artigos
337 e 338 do RIR/99.
Resultados de exercícios futuros, conforme art. 181, Lei 6.404/76, não considerados como
receitas do período.
Contabilização de despesas em comum com outras empresas, como aluguel, água, luz e
outros.
As receitas da empresa são conciliadas com os livros fiscais e registro de saídas de Icms, IPI e
ISS, considerando apenas os códigos de faturamento.
4. LALUR
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a) Principais Adições
Despesas com alimentação do sócio, acionistas e administradores (art. 13, Lei 9.249/95).
Doações, despesas com brindes, contribuições não compulsórias (art. 13. Lei 9.249/95).
Perdas na alienação de incentivos fiscais – FINAM, FINOR, etc. (art. 429 do RIR/99).
Multas por infração a norma legal, tais como multas de trânsito, multas de ofício (não
compreendidas as multas de mora).
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Lucros diferidos em anos anteriores e que devem ser adicionados em função da lei.
b) Principais exclusões:
Provisões adicionadas ao Lucro Real em anos anteriores que foram revertidas a crédito do
resultado no ano (verificar no LALUR de anos anteriores).
1. RETENÇÕES DE TRIBUTOS
Atualmente, além de existir uma enorme carga tributária no país, a empresa contratante (que
efetua os pagamentos aos seus fornecedores) deve observar atentamente as regras de
retenções impostas pela lei. Independentemente de efetuar ou não a retenção é obrigada a
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realizar o recolhimento do imposto que deveria ser retido (assume o ônus do recolhimento),
ou seja, além de não descontar a retenção no pagamento, deve recolher o tributo original com
os respectivos juros e multas.
Autônomos (contador, advogado, etc. e qualquer outro pagamento referente serviço prestado
por pessoa física sem vínculo empregatício):
Rendimentos de Mútuos
cabe a retenção de Imposto de Renda na fonte à alíquota de 20% sobre o valor dos juros
(devem ser diferenciados os juros do capital – sobre o capital não há incidência de IRRF).
(art. 729, 730 e 731 RIR/99).
não há outras retenções.
informar DIRF.
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Manual de Controladoria Empresarial pág.103
Além da retenção do IRRF, deve ser retido o PIS, COFINS e CSSL das seguintes empresas:
Por força do art. 21 da Lei 10.865/2004, que alterou o art. 32 da Lei 10.833/2004, a partir de
01.05.2004 não mais será exigida a retenção da parcela da CSLL sobre pagamentos às
cooperativas.
Retenção de INSS de 11% sobre os seguintes pagamentos a empresas (art. 149 a 186 IN INSS
n.º 100/2003). A partir de 01.08.2005, estão regulamentadas pelos artigos 140 a 177 da IN
SRP 3/2005.
Empreitada:
Cessão de mão-de-obra:
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Dispensa de retenção
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o valor correspondente a onze por cento dos serviços contidos em cada nota fiscal, fatura
ou recibo de prestação de serviços for inferior ao limite mínimo estabelecido pelo INSS
para recolhimento em documento de arrecadação;
a contratada não possuir empregados, o serviço for prestado pessoalmente pelo titular ou
sócio e o seu faturamento do mês anterior for igual ou inferior a duas vezes o limite
máximo do salário-de-contribuição, cumulativamente;
a contratação envolver somente serviços profissionais relativos ao exercício de profissão
regulamentada por legislação federal, ou serviços de treinamento e ensino definidos no
inciso X do art. 155 da IN INSS 100/2003, desde que prestados pessoalmente pelos
sócios, sem o concurso de empregados ou outros contribuintes individuais.
serviço, mesmo que seja em outro município, bem como não é devida qualquer retenção do
ISS no município em que é realizado o serviço.
3- Na execução da obra:
10 – Vetado
11- Vetado
15- Nos serviços onde o bem estiver guardado ou estacionado (item 11.01);
17- Do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem (item 11.04);
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21- Da feira, exposição, congresso ou congênere a que ser referir o planejamento, organização
e administração (item 17.10);
22- Do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário (item 20);
22.1 – No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.4, considera-se ocorrido o fato
gerador e devido o imposto em cada município em cujo território haja extensão de ferrovia e
rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos e locação, sublocação,
arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não.
22.2 – No caso dos serviços a que se refere o item 22.01 da lista de serviços (pedágio e
serviço de conservação das rodovias), considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto
em cada município em cujo território haja extensão de rodovia explorada.
22.3 – Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador
nos serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços descritos no subitem
20.01.
Nas demais prestações de serviços, não relacionadas nos itens 01 a 22, artigo 3º da LC
116/2003, o local de recolhimento do ISS deve ser o local do estabelecimento do prestador ou
na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador (matriz, filial, escritório, etc.).
A retenção está prevista no art. 6º, da Lei Complementar 116 de 31/jul./2003. Para fins de
retenção do ISS deve ser observado o seguinte:
A retenção do ISS será realizada nos serviços prestados em que o imposto seja devido no
local de prestação do serviço, em conformidade com incisos de I ao XXII, artigo 3º LC
116/03 (relação acima citada), nos casos em que os serviços são prestados em local
diferente (outro município) do estabelecimento prestador (sede, filial, escritório).
Outro fator importante para a retenção do ISS é o de que deve haver previsão de retenção
na Lei do Município em que foi prestado o serviço, caso não haja previsão não é devida a
retenção.
Já a empresa que contrata o serviço também deve ficar atenta aos casos em que é
obrigatória a retenção do ISS, pois mesmo que não faça a retenção é obrigada a efetuar o
recolhimento do imposto com juros e multas (§ 1º, art. 6º, Lei Complementar 116/2003).
PARTE IX
CONTRATAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS
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O Artigo 59, § 2º, da Consolidação das Leis do Trabalho, com a nova redação dada pela Lei
nº 9.601/98, e posteriores alterações, permite que seja dispensado o acréscimo de salário se,
por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for
compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no
período máximo de 360 dias, a soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja
ultrapassado o limite de 10 horas diárias.
A compensação das horas extras, através do sistema “Banco de Horas” deve ser feita
mediante acordo com os funcionários, homologados com o sindicato da classe.
As horas extras vêm sendo pagas em conformidade com a anotação no Cartão Ponto.
As faltas, os atrasos vêm sendo descontados na folha de pagamento, conforme apontadas
no Cartão Ponto.
O RH vem fazendo reuniões periódicas com os responsáveis dos diversos setores,
discutindo os motivos, necessidades e se as horas extras podem ser reduzidas mediante
coordenação de tarefas, bem como buscando alternativas. Em uma empresa tudo pode ser
modificado, desde que haja participação de funcionários, gerência e administração; e as
atitudes estejam sendo tomadas a curto e longo prazo, modificar uma cultura não é fácil
pior é a empresa falir, se a empresa que você trabalha não fizer esse esforço, a concorrente
fará. Horas extras oneram o salário, INSS, FGTS, Férias, 13º Salário, aviso prévio,
acidentes de trabalho, desgastam o funcionário, sua família e o pior é que viciam, pois o
funcionário ganha um pouco mais no final do mês e quer continuar ganhando.
O cartão ponto contém a assinatura do funcionário e do responsável pelo setor.
Um funcionário deve confeccionar a folha de pagamento e outro funcionário de
departamento independente conferir.
Acordo de compensação de jornada de trabalho é obrigatório quando o funcionário
trabalha a mais em alguns dias para compensar outro. Exemplo: funcionário trabalha de
Segunda a Sexta, 08 horas e 48 minutos, e não trabalha no Sábado. Caso a empresa não
possua esse acordo por escrito ou menção do acordo no contrato de trabalho, o funcionário
terá direito a 48 minutos extras por dia + DSR + 13º salário + férias + FGTS, fazendo a
conta em 05 anos, um funcionário que percebe R$ 2.000,00, por mês, computando todas
essas verbas aproximadamente em 05 anos terá a receber em uma reclamatória trabalhista
a quantia de R$ 20.369,23 [( 16 HE/mês + 20% (DSR)= 19,20 HE x R$ 13,64 ( valor hora
normal + 50%) =R$ 261,88 x 60 meses = R$ 15.713,28 + R$ 1.309,44 (13º sal) +
1.741,55 (férias)+ R$ 1.594,96 (FGTS) = R$20.359,23]. Em uma reclamatória, é o
primeiro item que o Perito que faz o cálculo analisa (já existe software em que é imputado
o período e o último valor da hora extra e o cálculo é automático) - base: artigo 7º, inciso
XVI (da Constituição Federal).
O funcionário não pode ultrapassar ao limite de 02 horas extras diárias ou ao total de dez
trabalhadas no dias (art. 59 da CLT, multa de 37,8285 UFIR’s a 3.782,8472 UFIR’S;
dobrada na reincidência, oposição ou desacato).
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Além das multas aplicadas pela fiscalização, se o funcionário que estiver no regime de
Banco de Horas exceder o limite acima, será descaracterizado o Banco de Horas devendo
a empresa pagar as horas extras na totalidade, horas que o funcionário poderá reclamar na
justiça. O funcionário poderá trabalhar até 10 horas extras diárias no Sábado, dia o qual é
compensado e que não terá problemas com excesso (multas, exclusão do Banco de Horas).
Dispensa de marcação de ponto em cargos de supervisão e gerência, não sendo devidas
quaisquer horas extras, somente quando o funcionário perceber em separado no seu
holerite acréscimo de 40% (quarenta por cento) a título de cargo de confiança (Inciso II e
§ único do art. 62 da CLT). Exemplo: contrata gerente por R$ 1.500,00 e paga-lhe
destacado no recebido de salário + R$ 600,00 (40%) a título de cargo de confiança.
Mesmo que esteja anotado na CTPS, conforme inciso I, do art. 62 da CLT, o funcionário
que exerce atividade externa (cobrador, vendedor, propagandista, motorista de caminhão)
deve anotar as horas de trabalho em papeleta ou registro de ponto, para que fique provado
que não excedeu a jornada de 08 horas diárias e faça prova a favor da empresa em
questionamentos trabalhistas. Agora, há casos em que os funcionários excedem e em
muito às 08:00 horas diárias e não é marcado o ponto para encobrir tal situação (até para
evitar multas trabalhistas), em tal situação a empresa está ciente da contingência
trabalhista. Porém, há funcionários que não chegam a trabalhar 08 horas diárias e depois
exigem horas extras e esse é o motivo pelo qual a empresa deve usar o controle de jornada
externa. Alguns cuidados devem ser tomados com o cartão marcado manualmente pelo
funcionário: a) não pode haver marcação repetitiva, exemplo: funcionário trabalha todos
os dias das 8:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:000, o juiz vai considerar o ponto inválido,
por não expressar a realidade, por isso, orientar o funcionário para anotar os minutos
08:01 às 11:56 e das 13:57 às 18:02 ; b) o ponto deve ser assinado pelo funcionário; c) não
poderá haver rasuras; d) observar os horários de intervalo para refeição, no mínimo de 01
hora.
Observar o intervalo mínimo de 01 hora e máximo de 02 horas (por conta do funcionário),
para alimentação e descanso (art. 71 da CLT).
Observar o intervalo de 11 horas entre uma jornada e outra, isso ocorre quando o
funcionário faz horas extras (art. 66 da CLT).
Nas jornadas inferiores a 06 horas (ex: telefonistas, enfermagem, etc.) deverá haver
intervalo de 15 minutos, por conta do empregador e deve ser registrado pelo funcionário
ou anotado no cabeçalho do cartão ponto; ( § 1º, art. 71 CLT).
Em atividades que funcionam 24 horas sem paralisação e o funcionário trabalha em
horário diversificado, por exemplo: uma semana de manhã, outra semana à noite, a este
funcionário, conforme a Constituição Federal, compete trabalhar apenas 06 horas diárias
(objetivo é compensar seu relógio biológico que fica desajustado devido o trabalho
alternado de dia e à noite), trabalho superior às 06 horas será considerado extraordinário
(artigo 7º, inciso XIV da Constituição Federal).
Jornada 12 X 36, conforme previsto na Convenção Coletiva de Trabalho, no entanto,
mediante acordo individual ou coletivo firmado com os funcionários. Obs.: se na
Convenção Coletiva de Trabalho, a qual o funcionário pertence, não constar previsão de
jornada 12 X 36, mesmo com acordo individual não será válido e serão consideradas
como horas extras as superiores a 08 horas diárias. Exemplo: vigia. A empresa contrata
vigia e este recolhe a Contribuição Sindical para o Sindicado laboral da atividade da
empresa, o qual não prevê em Convenção jornada 12 x 36. Há um sério risco de a empresa
ser obrigada a pagar 04 horas extras por dia trabalhado, em uma reclamatória trabalhista,
nesta situação seria melhor contratar uma empresa de vigilância até por causa das escalas
e folgas.
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Manual de Controladoria Empresarial pág.112
A empresa deve ter uma política salarial adequada e devidamente aprovada pela Diretoria.
Essa política denomina-se Quadro de Cargos e Salários (Quadro de Carreiras).
Qualquer contratação, reajuste, aumento salarial deve ser efetuado de acordo com os
cargos e salários constantes da política da empresa e autorizado pela Diretoria.
O Quadro de Cargos e Salários existente na empresa evita que os funcionários peçam, em
reclamatórias trabalhistas, a equiparação salarial, de acordo com o § 1º, art. 461 da CLT.
O risco de contingência trabalhista com equiparação salarial acontece nas empresas que
registram quase todos os seus funcionários como “auxiliar de escritório”, “auxiliar de
administração”, “auxiliar de produção” e assim por diante. Dessa forma, no prazo de dois
anos, se um funcionário é registrado como auxiliar de escritório com salário de R$ 500,00
e outro vem a ser registrado também como auxiliar de escritório, mas com salário de R$
1.200,00, o primeiro poderá pedir equiparação salarial na justiça.
O Quadro de Cargos e Salários evitará aumentos abusivos de salários motivados por
favoritismo na empresa.
Todas as verbas pagas devem estar de acordo com o Cartão Ponto, as exceções devem
estar autorizadas por escrito pela Diretoria. A não utilização do cartão ponto abre brecha
para reclamação de horas extras, bem como reivindicação do cargo de confiança. Como
citado acima, os supervisores e gerentes dispensados do ponto, caberia pagar 40% sobre o
salário a título de cargo de confiança, conforme inciso II do art. 62 da CLT (na verdade ao
invés de contratá-lo por R$ 3.000,00, contratá-lo-ia por R$ 2.142,85 + 857,15 (40%
função gratificada) = R$ 3.000,00).
Efetuar os descontos de faltas e atrasos, conforme consta no cartão ponto. Pela legislação
e jurisprudência trabalhista a empresa tem de 02 a 03 meses para efetuar esses descontos
em folha de pagamento, após esse prazo, fica caracterizado que o funcionário ficou à
disposição da empresa ou a empresa perdoou tais descontos não cabendo mais os
descontos; enquanto que as horas extras, adicionais, reflexos e outras verbas trabalhistas, o
trabalhador tem 02 anos, após seu desligamento da empresa, para reivindicar os últimos
05 anos. Exemplo: Se ultrapassar ao prazo de 02 anos, da data do desligamento, não
poderá mais reclamar seus direitos (prescrição), se faltar 02 meses para 02 anos (um ano e
10 meses após o desligamento), poderá reivindicar os últimos 03 anos e 02 meses. Dessa
forma, compensar faltas e atrasos com horas extras, sem acordo de Banco de Horas,
homologado pelo Sindicato da classe, significa, em casos de reclamatórias trabalhistas,
pagar 02 vezes as horas extras, adicionais e reflexos (DSR, 13º sal., férias, FGTS).
Efetuar os descontos de DSR das faltas e dos atrasos não considerados como justificados,
para evitar pagamentos e maior e/ou favoritismo a funcionários (quando uns são punidos e
outros não, sem critério específico ou se o critério foi desconsiderado para o benefício de
alguns empregados, sem autorização).
Efetuar controle das faltas para desconto de férias e 13º salário, conforme estipulado na
Lei.
Os adicionais de insalubridade, periculosidade devem ser pagos somente mediante Laudo
Técnico atualizado, no qual conste a necessidade ou não do pagamento e se os EPIs
(Equipamentos de Proteção Individual) atenuam os riscos não sendo necessário o
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O setor de pessoal deve conferir e manter composição de valores que serviram de base de
cálculo do INSS e do FGTS. Não deve confiar cegamente nos valores fornecidos pelo
sistema, pois todos os parâmetros de incidência são imputados no programa da folha de
pagamento, podendo existir erros de incidências, os quais podem ser corrigidos mediante
a composição de saldos.
Diárias de viagens até 50% da remuneração não têm incidência de INSS, FGTS, 13º
Salário e Férias. Se as diárias forem superiores a 50% da remuneração (salários, horas
extras, adicionais, etc., não incluindo a própria diária) é recomendável que a empresa
adote o formulário de prestação de contas, no qual o funcionário apresenta todas as
despesas de viagens (hotel, restaurante, locomoção, etc.) e ficando na folha de pagamento,
a título de diárias, somente despesas efetivadas e não comprovadas, mediante autorização
da Diretoria (inciso VIII, do Parágrafo 9º, do artigo 214, do Decreto nº 3.048/99).
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Salário Maternidade é pago pela empresa e descontado do recolhimento INSS, bem como
o 13º Salário sobre o salário maternidade deve ser descontado do recolhimento do INSS
em 20 de dezembro de cada ano (a partir de 01.09.2003, tendo em vista a vigência da Lei
10.710/2003).
Os valores retidos e não recolhidos, a título de impostos e contribuições, constituem-se
perante a legislação atual como crime de apropriação indébita, conforme artigo 95, da Lei
nº 8.212/91. Portanto, os tributos retidos dos funcionários devem ser recolhidos, mesmo
que a empresa esteja em crise financeira, pois, além da penalidade citada, esses tributos
não podem ser parcelados.
Os recolhimentos de INSS, FGTS e IRRF devem ser feitos mediante visto de autorização
e conferência pelo responsável do RH ou do Setor de Pessoal.
Por amostragem o setor de Pessoal deverá conferir a média das variáveis (horas extras,
DSR, adicionais, prêmios, gratificações, etc.) para o cálculo de férias e 13º salário.
Lembrando que a média das variáveis para o cálculo de férias deve ser relativa ao período
aquisitivo das férias, enquanto que a média para o cálculo do 13º salário deve ser a do ano
corrente.
RESCISÕES
Antes de demitir o funcionário, o responsável do setor deverá ter ciência da Indenização art.
9º, da Lei 7238/84, relativa a dispensa no período de 30 dias que antecede a data-base do
empregado.
Observando que para funcionários que percebem horas extras e outros adicionais, e têm mais
de um ano de admissão o cálculo para as férias, férias proporcionais, 13º salário e aviso prévio
indenizados são diferentes:
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Exemplo:
Aviso prévio de 10.05 a 09.06 = 31 dias, a empresa deveria pagar o aviso prévio indenizado
ao funcionário pelo motivo que passou um dia da data estipulada, tornando-se nulo o aviso
prévio trabalhado. O período correto seria 10.05 a 08.06.
as bases de cálculo para férias, 13º salário e salário do mês + horas extras e outras
são distintas, isto é, calcula-se o IRRF em separado do 13º salário, das férias e dos
saldos de salários + horas extras+ adicionais;
Para o IRRF das férias soma todas as verbas de férias (indenizadas, proporcionais, 1/3
constitucional e variáveis);
Aviso prévio indenizado não sofre retenção de IRRF;
Não há retenção de IRRF para valores inferiores a R$ 10,00, exceto o 13º salário que
é exclusivo na fonte sobre retenção de qualquer valor, mesmo inferior a R$ 10,00;
As verbas indenizadas não sofrem incidência de IRRF;
cálculo do desconto do INSS, sendo que o desconto do INSS sobre o 13º salário é
separado das demais verbas;
se há relação com a memória de cálculo da média das variáveis (horas extras e outros
adicionais), as quais devem constar por exigência legal;
se há extrato com os saldos do FGTS depósito, o qual foi utilizado para efetuar o cálculo
da multa rescisória de 50%;
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a) CIPA
elaboração da ficha de análise de acidentes – anexo II, item 5.16 NR-5, para cada acidente
deve ser elaborado o anexo II, portanto o Auditor deverá verificar se para cada CAT
(Comunicação de Acidente de Trabalho) foi feito o anexo II;
b) Outros Assuntos
grau de risco, desde que estejam regidos pela CLT, são obrigadas a implantar o Programa
de Controle Médico e Saúde Ocupacional. É um programa que especifica procedimentos e
condutas a serem adotadas pelas empresas em função dos riscos aos quais os empregados
se expõem no ambiente de trabalho, deve ser feito em conjunto com o PPRA;
verificar se o técnico habilitado inspecionou os compressores e vasos de pressão – NR-13;
EXAMES MÉDICOS
De acordo com o Artigo 168 da Consolidação das Leis do Trabalho, e Item 7.4.1 da Norma
Regulamentadora Relativa à Segurança e Medicina no Trabalho NR 7 - Programa de Controle
Médico e Saúde Ocupacional, é obrigatória a realização de exames médicos admissionais, por
ocasião da admissão do funcionário, periódicos e demissionais, na saída do funcionário da
empresa.
O item 7.4.3.2, da NR-7, determina que os exames médicos periódicos devam ser feitos nos
seguintes intervalos:
As infrações aos preceitos legais e/ou regulamentadores sobre segurança e saúde dos
trabalhadores, sujeitam a empresa, se detectados, à multa prevista no Item 28.3, da Norma
Regulamentadora Relativa à Segurança e Medicina no Trabalho NR 28 – Fiscalização e
Penalidades, cujo valor poderá variar de 378,0000 UFIR’s a 6.304,0000 UFIR’s.
A Instrução Normativa DC/INSS nº 78/2002, em seu artigo 148 instituiu um novo documento
denominado Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP, cuja exigibilidade se iniciaria em
janeiro de 2003. No dia 23 de dezembro de 2002 foi publicada a Instrução Normativa nº 84,
revogando a Instrução Normativa DC/INSS 78/2002 e adiando a data de início da
obrigatoriedade do Perfil Profissiográfico Profissional para 01 de julho de 2003.
E atendendo aos pleitos dos empresários, que reivindicavam maior prazo de adequação, a
Instrução Normativa DC INSS 96/2003 fixou o novo prazo de exigência do PPP para
01.01.2004.
A partir de 01.08.2005, estão regulamentadas pelos artigos 384 a 387 da IN SRP 3/2005.
O PPP foi criado para substituir os antigos formulários denominados: SB 40, DISES BE 5235,
DSS 8030 e DIRBEN 8030; os quais sempre foram de preenchimento obrigatório apenas para
aqueles trabalhadores que laboram expostos a agentes nocivos à sua saúde.
Observe-se também que o PPP foi instituído pela Instrução Normativa DC/INSS nº 78/2002
(posteriormente pela Instrução Normativa DC/INSS nº 84, de 17.12.2002, DOU 23.12.2002),
dentro do capítulo que trata da forma da comprovação do tempo de atividade habitual e
permanente em condições nocivas à saúde, para fins de obtenção da aposentadoria especial.
Todas as informações que devem constar do PPP se direcionam para este objetivo, ou seja,
caracterizar as condições de trabalho para geração do benefício de aposentadoria especial.
Multas:
As multas relacionadas ao PPP estão definidas no art. 283, do Decreto 3.048/99. O valor da
multa já atualizado pela Portaria MPS 479/2004 corresponderá no mínimo a R$ 1.035,92 (um
mil trinta e cinco reais e noventa e dois centavos) a R$ 103.591,44 (cento e três mil
quinhentos e noventa e um reais e quarenta e quatro centavos), conforme a gravidade da
infração, a partir de 1º de maio de 2004. A partir de 01.05.2005, pela Portaria MPS 822/2005,
a multa corresponderá no mínimo a R$ 1.101,75 a R$ 110.174,67.
APOSENTADORIA ESPECIAL
Através dos Laudos Técnicos, PPRA, etc, deve verificar se não há casos de aposentadoria
especial na empresa, bem como se os recolhimentos estão sendo efetuados, conforme
especificado adiante.
Outro cuidado que se deve ter é o de manter atualizado o Laudo Técnico, o PPRA e o
PCMSO, por exemplo, se a empresa não mantiver esses documentos ou estiverem
desatualizados, o funcionário poderá alegar que trabalhou em local com ruído superior a 85
decibéis, em temperaturas anormais e em local exposto a agentes biológicos; a empresa não
podendo comprovar o contrário deverá pagar a diferença entre a aposentadoria normal e a
especial.
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Manual de Controladoria Empresarial pág.120
a) quatro, três e dois por cento, para fatos geradores ocorridos no período de 01 de abril de
1999 a 31 de agosto de 1999;
b) oito, seis e quatro por cento, para fatos geradores ocorridos no período de 01 de setembro
de 1999 a 29 de fevereiro de 2000; e
c) doze, nove e seis por cento, para fatos geradores ocorridos a partir de 01 de março de
2000.
III. sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços emitida por cooperativa
de trabalho em relação aos serviços prestados por cooperados a ela filiados, nove, sete e
cinco por cento, para fatos geradores ocorridos a partir de 01 de abril de 2003, observado o
disposto no art. 302, conforme o tempo exigido para a aposentadoria especial seja de
quinze, vinte ou vinte e cinco anos, respectivamente.
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2.0.4 TEMPERATURAS ANORMAIS 25 ANOS
a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância
estabelecidos na NR-15, da Portaria no 3.214/78.
____________________________________________________________________________________
2.0.5 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ANORMAL 25 ANOS
a) trabalhos em caixões ou câmaras hiperbáricas;
b) trabalhos em tubulões ou túneis sob ar comprimido;
c) operações de mergulho com o uso de escafandros ou outros
equipamentos .
____________________________________________________________________________________
3.0.0 BIOLÓGICOS
Exposição aos agentes citados unicamente nas atividades
relacionadas.
____________________________________________________________________________________
3.0.1 MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECTO-CONTAGIOSOS VIVOS E SUAS TOXINAS
(Redação dada ao título pelo Decreto 4822/2003). 25 ANOS
Nas associações de agentes que estejam acima do nível de tolerância, será considerado
o enquadramento relativo ao que exigir menor tempo de exposição." (NR)
(redação dada pelo Decreto 4882/2003)
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