1. Qual a microestrutura é mais estável, a perlítica ou a da cementita globulizada?
Por quê? [sugestão: perlita se transforma em cementita globulizada]. 2. Descreva sucintamente duas diferenças principais entre as transformações martensítica e perlítica. 3. A partir do diagrama de transformação isotérmica para um aço eutetóide da Figura 1 [Anexo], especifique a natureza da microestrutura final (microconstituintes presentes) de uma pequena amostra que foi submetida aos tratamentos tempo- temperatura descritos a seguir. Em cada caso, considere que a amostra se encontrava inicialmente a 760°C e que ela foi mantida nessa temperatura tempo suficiente para se obter uma estrutura completamente austenítica e homogênea. (a) Resfriamento rápido até 350ºC, manutenção dessa temperatura durante 104 s e têmpera até a temperatura ambiente. (b) Resfriamento rápido até 250ºC, manutenção dessa temperatura durante 100 s e têmpera até a temperatura ambiente. (c) Resfriamento rápido até 650ºC, manutenção dessa temperatura durante 20 s, têmpera até 400 ºC, manutenção dessa temperatura durante 103 s e têmpera até temperatura ambiente. (d) Resfriamento rápido até 600ºC, manutenção dessa temperatura durante 4 s, resfriamento rápido até 450ºC, manutenção dessa temperatura durante 10 s e então têmpera até temperatura ambiente. (e) Resfriamento rápido até 625ºC, manutenção dessa temperatura durante 10 s e então têmpera até temperatura ambiente. (f) Esboce e identifique no diagrama um percurso tempo-temperatura que irá produzir 100% de perlita fina e outro percurso que produzirá 100% de perlita grosseira. 4. Cite sucintamente as diferenças entre a perlita, bainita e a cementita globulizada em relação às suas microestruturas e propriedades mecânicas. 5. Qual o efeito da redução líquida na área de fronteira de fase ferrita-cementita? 6. Nomeie os produtos microestruturais de amostras de uma liga ferro-carbono com composição eutetóide (0,76%C) que são, em primeiro lugar, completamente transformadas em austenita e então resfriadas até a temperatura ambiente nas seguintes taxas: (a) 1 ºC/s; (b) 20 ºC/s; (c) 50 ºC/s; (d) 175 ºC/s. Utilize a Figura 2 como base. 7. Com base na Figura 3, descreva sucintamente o procedimento mais simples de tratamento térmico por resfriamento contínuo que poderia ser utilizado para converter um aço 4340 de (martensita + bainita) para (ferrita + perlita). 8. Nomeie os produtos microestruturais de amostras de aço liga tipo 4340 que são, em primeiro lugar, completamente transformadas em austenita e então resfriadas até a temperatura ambiente nas seguintes taxas: (a) 0,005 ºC/s; (b) 0,05 ºC/s; (c) 0,5 ºC/s; (d) 5 ºC/s. Utilize a Figura 3 como base. 9. Explique sucintamente por que não existe uma região de transformação bainítica no diagrama de transformação por resfriamento contínuo para uma liga aço eutetóide. 10. Explique sucintamente por que a perlita fina é mais dura e mais resistente do que a perlita grosseira, a qual, por sua vez, é mais dura e mais resistente do que a cementita globulizada. 11. Cite duas razões pelas quais a martensita é tão dura e frágil. 12. Indique as finalidades e descreva os procedimentos de tratamento térmico para aços e a microestrutura final de cada um: recozimento pleno, alívio de tensão, normalização e esferoidização. 13. Cite três fontes de tensões internas residuais em componentes metálicos. Quais são as duas possíveis consequências adversas dessas tensões. ANEXO Figura 1 – Diagrama de transformação isotérmica para aço eutetóide. A:austenita; B:bainita; M:martensita e P:perlita.
Figura 2 – Diagrama de transformação por resfriamento contínuo, aço eutetóide.
Figura 3 - Diagrama de transformação por resfriamento contínuo, aço-liga tipo 4340.