You are on page 1of 33

TUBERCULOSE


Introdução
• Zoonose infecciosa de evolução crônica
• Mycobacterium bovis
• Lesão nodular (tubérculos)  em qualquer órgão:
linfonodos (cabeça e tórax). Pulmões, fígado, pleura e
peritônio.

Evolução Acomete

• Início SUBCLÍNICO
• SINTOMÁTICO =
órgãos comprometidos
Introdução
Prejuízos: Introdução da bactéria no
- Morte dos animais; rebanho  aquisição de
- Queda no ganho de peso; animais infectados.
- sacrifício dos animais; Propagação bovinos
- condenação de carcaça no independentemente do sexo,
abate; raça ou idade.
- perda de 10% a 25% na
produção de carne.
Transmissão
Antes de ter lesões teciduais, o bovino Infectado já dissemina M. bovis:

• Descarga e
secreção nasal;
• Leite;
• Fezes, urina;
• Secreção uterina;
• Sêmen.

Sendo ele próprio, a


principal fonte
de infecção.
Transmissão
As vias que os bovinos são infectados por M. bovis dependem da:
Idade, meio ambiente e práticas de manejo adotadas.

Transmissão em bovinos:

Respiratória (90%) Transmissão:


Rebanhos com
Bovino Homem
densidade populacional

• Ingestão
• Profissional
Patogenia
Definida:
• *Crônica e debilitante;
• Aguda.

Sintomas:
• Aumento de volume dos linfonodos;
• Tosse, dispnéia, expectoração mucopurulenta;
• Episódios de diarréia/constipação.
• Emagrecimento progressivo;
Patogenia
Infecção  vias respiratórias

Pulmões e Linfonodos regionais

Infecção  via digestória lesão nos linfonodos


faríngeos e mesentéricos.

Pode afetar qualquer órgão quando generalizado


Evolução  lesão com área de necrose caseosa central e
fibrose periférica (linfonodos da cabeça, pescoço,
mediastino, mesentérico, pulmões, etc.)
Patogenia

Lesão primária  bacilo no tecido inflamação =


broncopneumonia:

Progressão rápida Latência / anos

Reinfecção  forma exógena ou endógena.


Apresentação da lesão simples ou múltipla, uni ou bilateral.
90% das lesões = lobo caudal.
Controle
Programa de controle e erradicação da tuberculose e
Brucelose bovina (PNCEBT)/2001:
IN 10/2017
• prevalência e a incidência das doenças em bovinos e
bubalinos;
• Visa a erradicação;
• Classificam as unidades federativas quanto ao grau de
risco e define/aplica  procedimentos de defesa
sanitária animal.
Controle
PNCEBT  preconiza medidas sanitárias:

Compulsórias
Controle do trânsito de bovinos ou
bubalinos/ GTA;

Voluntárias
Certificação de propriedades livres.
Diagnóstico
Laboratorial (direto): Laboratorial (indireto):
• Detecção e Testes alérgicos de
identificação do tuberculinização/médico veterinário
agente; habilitado ou oficial.
• Histopatológico; - Idade = ou superior a seis semanas.
• PCR; Testes:
TCS
• Bacteriologia.
TPC
TCC  também usado para
confirmatório.
Diagnóstico
Teste Cervical Simples - TCS:
prova de rotina. • Cutímetro – espessura pele;
• Após 72 horas (6 horas da
• Região escapular ou cervical –
inoculação), nova medição.
0,1 ml;
• Interpretação de acordo com
• Via intradérmica; regulamento técnico PNCEBT.
• Demarcação por tricotomia;
Diagnóstico

TCS
Diagnóstico

Teste Cervical Comparativo - TCC - confirmatório em:


- Animais reagentes ao TCS;
- Teste da prega caudal;
- Prova de rotina em:
- Rebanhos com histórico de reações inespecíficas;
- Estabelecimentos certificados como livres;
- Estabelecimentos com criação de bubalinos.
Diagnóstico
Teste Cervical Comparativo – TCC:
Teste de rotina e confirmatório em animais reagentes ao TCS ou
TPC;
- Inoculado 2 tuberculinas, PPD aviária (cranialmente) e PPD
bovina (caudalmente);
Diagnóstico

TCC
Diagnóstico

Teste da Prega Caudal – TPC:


Exclusivo em gado de corte  prova de rotina.
- Base da cauda
- Após 72 (6 horas da inoculação);
- Compara com prega inoculada com lado oposto;
- Qualquer aumento = reagente.
Diagnóstico

TPC
Diagnóstico
Animais reagentes positivos aos testes de tuberculização:

• Isolados do rebanho e da produção leiteira e abatidos em 30


dias após diagnóstico em estabelecimento de inspeção
oficial;
• Abate ao fim da matança, com manipulação por profissionais
com EPI, sendo as carcaças e vísceras encaminhadas ao DIF;
• Carcaças com lesões extensas ou localizadas = julgadas
conforme RIISPOA.
• Sem lesões = Consumo in natura, condenando o úbere, útero,
anexos do trato genital, miúdos e sangue.
Diagnóstico
Animais reagentes positivos aos testes de
tuberculização:
• Marcados a ferro
candente ou
nitrogênio
líquido;
• Lado direito com
um “P” contido
em círculo/8 cm;
Frequência dos agentes
e patogenicidade
• Bovinos – M. bovis + encontrado.
• Suínos – M. bovis causa lesões com reações fibrosas em
linfonodos e região, fígado*.
• Lesões tuberculóides variam de tamanho (ponta de
alfinete a grão de ervilha), caseocalcareas.
ACOMETIMENTO DE
LINFONODOS

X – Linfonodos
Mediastinais/Bronquiais **
X – Linfonodos Parotídeos
X – Linfonodos
Mandibulares/Submandibulares
X - Linfonodos Retrofaríngeos
Lesões
Lesões macroscópicas crônicas da tuberculose bovina :
• Mediastino, bronquial e mesentério (linfonodos);
• Cor amarelada, com capsula, caseosa e consistência
calcárea.
• Suínos- tuberculóides em linfonodos cervicais,
mesentéricos.
Lesões

Pulmão com lesão


nodular de 3,0 cm de
diâmetro com exsudato
caseoso
Lesões

Fígado com nódulos de


1,0 a 3.0 cm
Lesões

Aumento de volume de
linfonodo mediastínico
com exsudato caseoso
e purulento
Lesões

Carcaça/aspecto de
tuberculose
generalizada com
lesões nodulares
Decisão sanitária
Segundo RIISPOA:
• Art.119: Animais levados ao abate, para controle de
provas de tuberculinização  sacrificados no fim da
matança.
Art. 196 – “Rejeição parcial”:
• Lesões em pleura ou peritônio parietais toda parede
abdominal ou torácica é condenada;
• Áreas contaminadas com material tuberculoso;
• Lesões em linfonodos de órgãos = condena órgão
associado.
Decisão sanitária
Segundo RIISPOA:
• Intestino e mesentério com comprometimento discreto
de linfonodos sem relação com a carcaça  aproveita
para envoltório e gordura após remoção dos linfonodos;
“Condenação”:
• Lesões tuberculosas e hipertermia;
Lesões generalizadas:
• Lesão respiratória + digestiva + ganglionar +lesão em
outro órgão;
Decisão sanitária
Lesões generalizadas:
• Lesões numerosas em ambos os pulmões;
• Lesões tuberculosas associadas a anemia ou caquexia;
• Em músculos, ossos e articulações;
• Lesões caseosas em órgãos abdominais e torácicos (com
serosa afetada);
• Lesões tuberculosas múltiplas, agudas e progressivas;
• Tuberculina miliar aguda no fígado
Decisão sanitária
“Esterilização pelo calor”:
- Tuberculose calcificada não generalizada (crônica);
- Tuberculina positiva sem lesões;
- Tuberculose miliar aguda no fígado: quando propagado para
portal; não sistêmica;
- Lesões com 1 sistema (geralm. linfonodo cervical): Rejeição
PARCIAL.
- Lesões em 1 sistemas (geralm. linfonodo cervical e mesent.):
COCÇÃO (77°C/30 min).
- Lesão no fígado = infecção generalizada: CONDENAÇÃO.
Referências

• SOUZA, Mariana de Assunção, et all.Frequência de lesões macroscópicas em carcaças de


bovinos reagentes ao teste tuberculínico. Arq. Inst. Biol. São Paulo, 2014.
• PINTO, Paulo S. de Arruda. Atualização em controle da Tuberculose no contexto de inspeção
de carnes. Review article, Uberlândia, São Paulo, 2003.
• ALMEIDA, L.P, et all. Avaliação do desempenho dos exames anatomopatológico e
histopatológico na inspeção post mortem de bovinos suspeitos ou reagentes à prova de
tuberculinização. Revista Brasileira de Ciência Veterinária, v.11, n.1-2, p.27-31, 2004.
• RANGEL, Luis E. Pacifi. INSTRUÇÃO NORMATIVA SDA N° 10, DE 3 DE MARÇO DE
2017. Disponível em:file: http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-
animal/programas-de-saude-animal/controle-e-erradicacao-da-brucelose-e-tuberculose-pncebt
• ROBSON, F.C. de Almeida, et all. Brucelose e Tuberculose Bovina – Epidemiologia, controle e
diagnóstico – Embrapa. Brasília, 2004.
TUBERCULOSE

OBRIGADA!

You might also like