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Miguel Torga
A UM NEGRILHO
2. Sujeito potico
1.
Poeta
Negrilho
Sujeito Potico
Poeta=Inspirador
do sujeito potico
3.
4.
1.
2.
3.
4.
Diviso do poema
O poema divide-se em duas partes. Cada estrofe corresponde a uma
parte. Esta diviso torna-se notria pela alterao da pessoa
verbal.
1.
Assim, na primeira estrofe, predomina a terceira pessoa verbal.
Aqui, o sujeito potico pretende sublinhar as caractersticas
excepcionais desta rvore e a sua relao com o negrilho. A
utilizao de um discurso m terceira pessoa, revela um
determinado distanciamento em relao ao negrilho.
2.
A mudana da pessoa verbal de ele para tu mostra a
intensidade e o envolvimento afectivo do sujeito potico com este
poeta. Alm disso, a utilizao da segunda pessoa verbal
sinal de um discurso muito mais retrico e laudatrio, propcio a
revelar o carcter excepcional daquela rvore.
Recursos
Como j foi referido, neste poema o negrilho cantado por Miguel Torga
adquire um estatuto humano (Personificao). Estas qualidades atribudas
a uma rvore tornam-se importantes para relao sujeito potico-poeta. Ao
mesmo tempo, sublinha a singularidade desta rvore.
O negrilho identificado metafrica e hiperbolicamente como um bosque
suspenso. Mais uma vez, o sujeito potico pretende realar o carcter
nico desta rvore.
So quatro as apstrofes utilizadas pelo sujeito potico:Mestre da
inquietao serena (repare-se na anttese), imortal avena ,gigante a sonhar,
bosque suspenso. Cada apstrofe tem um significado particular: a 1,
aponta para um ideal de harmonia e serenidade; a 2, manifesta a
simplicidade potica e a relao da poesia com a natureza; a 3, o sonho
humano de integrao na ordem csmica; a 4, aponte para o carcter
protector da rvore.
A repetio do tu revela o carcter retrico e laudatrio desta parte do
poema.
2.
3.