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Daniela Junqueira

Daniela Junqueira
 Coloniza a camada superficial da pele, sobrevive
por curto período de tempo
 É passível de remoção pela higienização simples
das mãos, com água e sabonete, por meio de
fricção mecânica.
 É freqüentemente adquirida por profissionais de
saúde durante contato direto com o paciente
(colonizados ou infectados), ambiente, superfícies
próximas ao paciente, produtos e equipamentos
contaminados.
 Consiste de microrganismos não-patogênicos ou
potencialmente patogênicos, tais como bactérias,
fungos e vírus, que raramente se multiplicam na
pele. No entanto, alguns podem provocar
infecções relacionadas à assistência à saúde

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 A microbiota residente, que está aderida
às camadas mais profundas da pele é
mais resistente à remoção apenas por
água e sabonete.
 As bactérias que compõem esta
microbiota (e.g., estafilococos coagulase
negativos e bacilos difteróides) são
agentes menos prováveis de infecções
veiculadas por contato.

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 Fazer a higiene das mãos após tocar sangue, fluidos corporais, secreções, excreções e itens contaminados. A higiene
das mãos também deve ser feita logo após a retirada das luvas e entre o contato com pacientes separados.
 Usar luvas quando tocar sangue, fluidos corporais, secreções, excreções, itens contaminados, membranas mucosas e
pele não intacta.
 Usar um avental ao cuidar do paciente ou realizar um procedimento que envolva contato com sangue ou fluidos do
corpo, secreções e excreções.
 sar máscara, proteção para olhos ou escudo para o rosto durante assistência e procedimentos que podem gerar
respingos ou sprays de sangue, fluidos corporais e secreções. Isso inclui fazer sucção e intubação endotraqueal.
 Manusear o equipamento de cuidado ao paciente que está sujo de modo a evitar a transferência de micro-organismos
a outras pessoas e ao ambiente. Usar luvas, se o equipamento estiver visivelmente contaminado. Fazer a higiene das
mãos após a remoção das luvas.
 Limpar e desinfetar rotineiramente as superfícies do ambiente, sobretudo aquelas tocadas com frequência, nas áreas
de cuidado do paciente. Os procedimentos devem ser desenvolvidos para detalhar as etapas e o planejamento de
limpeza e desinfecção.
 Cuidar dos panos e da lavanderia para evitar a transferência de micro-organismos para outras pessoas e para o
ambiente.
 Não recapar, dobrar, quebrar ou manipular as agulhas usadas. Se for necessário recapar a agulha, use a técnica de
recapar com uma das mãos. Use os recursos de segurança disponíveis e descarte os perfurocortantes em um
recipiente resistente.
 Quando ressuscitar um paciente, use bocal, bolsa de ressuscitação ou outros dispositivos de ventilação para evitar o
contato com a boca e as secreções orais.
 Use salas privativas para um paciente se este tiver um alto risco de contaminação, se o ambiente apresentar
probabilidade de contaminar, se não tiver a prática de higiene adequada ou se apresentar alto risco de adquirir uma
infecção ou desenvolver um resultado adverso após uma infecção.
 Oriente os pacientes sintomáticos a cobrirem a boca e o nariz ao espirrar ou tossir, a usarem lenços descartáveis e
descartá-los em lixeiras sem toque. A higiene das mãos deve ser feita após sujá-las com secreções respiratórias. As
máscaras cirúrgicas devem ser usadas pelos pacientes (se tolerarem) ao serem transferidos de seu quarto para uma
área de diagnóstico, ou em um caso para determinar o estado de emergência ou na área de espera ambulatorial; de
outra forma, deve-se manter uma área de separação de mais de 90 centímetros, se for possível.

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 Utilizadas em pacientes com patologias, suspeitas ou confirmadas, cujos agentes são transmitidos
de uma pessoa a outra através do contato com a pele ou mucosa.
 A transmissão pode ocorrer por contato direto, quando um microrganismo é transmitido de um
paciente a outro, através do contato da pele, sem que haja a participação de um veículo
inanimado ou fômite. Pode ocorrer também a transmissão por contato indireto, quando a
transmissão ocorre pelo contato da pele e mucosas com superfícies ambientais e contato com artigos e
equipamentos de cuidados aos pacientes contaminados por microrganismos.
 É obrigatório o uso de luvas para qualquer contato com o paciente, sendo que as mesmas devem ser
trocadas entre dois procedimentos diferentes no mesmo paciente. Após o uso deve-se descartar as
luvas no próprio quarto e lavar as mãos.
 Recomenda-se o uso do capote sempre que houver possibilidade de contato das roupas do profissional
com o paciente, com seu leito ou com material infectante. Cada profissional deve utilizar um avental
individual.
 O paciente deve ser colocado em quarto individual ou comum para pacientes acometidos com o
mesmo microrganismo (coorte de pacientes). Quando um quarto individual não está disponível e há

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necessidade de internar o paciente em um quarto coletivo, é necessário instituir uma área demarcada
com biombo ou faixas sinalizadoras com menos de 2m de distância entre o paciente infectado e outros
pacientes. Nessa situação, deve-se consultar a CCIH.
 Todos os artigos e equipamentos são de uso exclusivo para o paciente, incluindo termômetro,
estetoscópio e esfigmomanômetro e devem ser limpos, desinfetados ou esterilizados após a alta
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 Indicadas para a assistência a pacientes com infecção, suspeita ou confirmada, causada
por microrganismos transmitidos por gotículas de tamanho grande (>5µ) de saliva ou
de secreção nasofaríngea gerada durante tosse, espirro, fala ou realização de
procedimentos. Essas partículas se disseminam a curta distância, aproximadamente um
metro, atingindo as mucosas oral e nasal e se depositam rapidamente no chão,
cessando a transmissão e por isso não ocorrem por períodos prolongados.
 Diante desses casos deve-se manter, além das precauções padrão, as precauções
baseadas na transmissão como colocar o cliente em quarto individual ou comum
para clientes acometidos com o mesmo microrganismo (coorte de pacientes),
utilizar máscara cirúrgica ao entrar no quarto e limitar o transporte do paciente,
sendo que, quando realizado o paciente deve utilizar também máscara cirúrgica.
 Os artigos e equipamentos deverão ser exclusivos ao paciente ou comum aos
pacientes acometidos com o mesmo microrganismo

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 Indicadas para a assistência a pacientes com infecção, suspeita ou confirmada,
causada por microrganismos transmitidos por inalação de partículas menores de
5µ eliminadas durante a respiração, fala, tosse ou espirro que quando ressecados
permanecem suspensos no ar, podendo permanecer por horas, atingindo outros
ambientes inclusive áreas adjacentes, pois podem ser carreadas por correntes de
ar.
 Recomenda-se que os pacientes sejam mantidos em quarto privativo, de
preferência com antecâmara, mantendo-se as portas do quarto e da antecâmara
fechadas. O quarto deve ser submetido à pressão negativa em relação ao
corredor, o que geralmente se consegue mediante seis a doze trocas de ar por
hora, com exaustão para o exterior.
 Independente do procedimento a ser realizado é obrigatório o uso da máscara
com filtro especial N95 pelo profissional. O transporte do paciente para outros
setores deve ser limitado, mas quando necessário é preciso a utilização da
máscara cirúrgica para o paciente.
 Os equipamentos próximos ao leito devem sofrer limpeza e desinfecção diária e
recomenda-se que as visitas sejam restritas
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 Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou
contaminadas com sangue e outros fluidos corporais.
 Ao iniciar e terminar o turno de trabalho.
 Antes e após ir ao banheiro.
 Antes e depois das refeições.
 Antes de preparo de alimentos.
 Antes de preparo e manipulação de medicamentos.
 Antes e após contato com paciente colonizado ou
infectado por C. difficile.
 Após várias aplicações consecutivas de produto
alcoólico.
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 Antes de contato com o paciente
 Após contato com o paciente
 Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular
dispositivos invasivos
 Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos
invasivos que não requeiram preparo cirúrgico
 Após risco de exposição a fluidos corporais
 Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro,
limpo, durante o cuidado ao paciente
 Após contato com objetos inanimados e superfícies
imediatamente próximas ao paciente
 Antes e após remoção de luvas Daniela Junqueira
• Finalidade: Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da
pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade
propícia à permanência e à proliferação de microrganismos.
• Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.

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1. Abrir a torneira e molhar as 2. Aplicar na palma da mão quantidade 3. Ensaboar as palmas das mãos, 4.Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão
mãos, evitando encostar-se a pia. suficiente de sabonete líquido para cobrir friccionando-as entre si. esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa
todas as superfícies das mãos (seguir a
quantida-de recomendada pelo
fabricante).

5. Entrelaçar os dedos e friccionar os 6. Esfregar o dorso dos dedos de uma 7. Esfregar o polegar direito com 8. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão
espaços interdigitais mão com a palma da mão oposta, auxílio da palma da mão esquerda, esquerda contra a palma da mão direita, fechada
segurando os dedos, com movimento de utilizando-se movimento circular e em concha, fazendo movimento circular e vice-
vai-e-vem e vice-versa vice-versa versa

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9. Esfregar o punho esquerdo, com o 10. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de 11. Secar as mãos com papel toalha descartável,
auxílio da palma da mão direita, sabonete. Evitar contato direto das mãos ensaboadas iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. No
utilizando movimento circular e vice-versa com a torneira caso de torneiras com contato manual para
fechamento, sempre utilize papel toalha
• Finalidade: Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A
utilização de gel alcoólico preferencialmente a 70% ou de solução alcoólica a 70% com
1-3% de glicerina pode substituir a higienização com água e sabonete quando as
mãos não estiverem visivelmente sujas.
• Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.

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1. Aplicar na palma da mão quantidade 2. Friccionar as palmas das mãos entre si. 3. Friccionar a palma da mão direita contra o
suficiente do produto para cobrir todas as dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e
superfícies das mãos (seguir a quantidade vice-versa
recomendada pelo fabricante).

6. Friccionar o polegar direito, com o


5. Friccionar o dorso dos dedos de uma
5. Friccionar a palma das mãos entre si com os auxílio da palma da mão esquerda,
mão com a palma da mão oposta, segurando
dedos entrelaçados utilizando-se movimento circular e vice-versa.
os dedos e vice-versa

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7. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão 8. Friccionar os punhos com
esquerda contra a palma da mão direita, fazendo movimentos circulares 9. Friccionar até secar. Não utilizar papel
um movimento circular e vice-versa. toalha
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 Use luvas somente quando indicado;

 Utilize-as para proteção individual, nos casos de contato com sangue e líquidos
corporais e ao contato com mucosas e pele não íntegra de todos os pacientes;
 Utilize-as para redução da possibilidade de microrganismos das mãos do profissional
contaminar o campo operatório (luvas cirúrgicas);
 Utilize-as para redução da possibilidade de transmissão de microrganismo de um
transmissão de microrganismo depaciente para outro nas situações de precaução de
contato;
 Troque de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente;

 Troque também durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio corporal
contaminado para outro, limpo, ou quando esta estiver danificada;
 Nunca toque desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones,
maçanetas, portas) quando estiver com luvas;
 Não lavar ou usar novamente o mesmo par de luvas;

 O uso de luvas não substitui a higienização das mãos;

 Observe a técnica correta de remoção de luvas para evitar a contaminação das


mãos, abaixo descrita:
 Retire as luvas puxando a primeira pelo lado externo do punho com os dedos
da mão oposta;
 Segure a luva removida com a mão enluvada;
 Toque a parte interna do punho da mão enluvada com o dedo indicador oposto
(sem luvas) e retire a outra luva;
 Descarte as luvas em lixeira apropriada Daniela Junqueira
 Qualquer procedimento cirúrgico.
 Parto Vaginal.
 Procedimentos invasivos.
 Realização de acessos e procedimentos
vasculares (vias centrais).
 Quaisquer procedimentos nos quais seja
necessária a manutenção da técnica asséptica

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 Grupo A- resíduos com a
possível presença de agentes
biológicos que, por suas
características, podem
apresentar risco de infecção;
 Grupo B - resíduos químicos;
 Grupo C - rejeitos radioativos;
 Grupo D - resíduos comuns;
 Grupo E - materiais
perfurocortantes

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