O documento resume a história do Reino de Judá, começando pela capital Jerusalém e os principais reis, incluindo Roboão, Ozias, Acaz, Ezequias, Manassés, Josias e Sedecias. Termina descrevendo os três cercos de Jerusalém pela Babilônia e a queda final do reino em 586 aC, atribuída à infidelidade à Aliança com Deus.
O documento resume a história do Reino de Judá, começando pela capital Jerusalém e os principais reis, incluindo Roboão, Ozias, Acaz, Ezequias, Manassés, Josias e Sedecias. Termina descrevendo os três cercos de Jerusalém pela Babilônia e a queda final do reino em 586 aC, atribuída à infidelidade à Aliança com Deus.
O documento resume a história do Reino de Judá, começando pela capital Jerusalém e os principais reis, incluindo Roboão, Ozias, Acaz, Ezequias, Manassés, Josias e Sedecias. Termina descrevendo os três cercos de Jerusalém pela Babilônia e a queda final do reino em 586 aC, atribuída à infidelidade à Aliança com Deus.
dinastia Davídica (2Sm 7, 8 – 16; Sl 89, 4) Templo de Jerusalém: único lugar “autorizado” pelo Senhor para o culto, conf. Dt 12, 4 – 11; Jerusalém; Capital escolhida por Deus para habitar (1Rs 11, 36; 14, 21; Sl 48); Salmos: falam da Monarquia e da cidade e de uma liturgia a serviço do poder (Sl 2; 18; 20; 28; 61; 63; 72; 110; 132; 144; Reis: avaliação negativa =” fizeram o que é mal aos olhos do Senhor”, exceto Ezequias e Josias; alguns reis marcaram muito a história do Reino de Judá. ROBOÃO, de 931 – 913 aEC (ver 1Rs 14, 21 – 31 e 2Cr 10 – 12) problemas econômicos e políticos internos ausentes; problemas com países vizinhos: - EGITO: o faraó Sesac atacou e saqueou Jerusalém (1Rs 14, 25 – 28 ; 2Cr 12, 2.9 – 11) - REINO DO NORTE: Roboão, em guerra contra Jeroboão I, tentou em vão recuperar territórios perdidos para o Reino do Norte (ver 1Rs 14, 30; 2Cr 12, 15b); - as rixas continuaram no tempo de Abiam (913 – 911 aEC) e de Asa (911 – 870 aEC). OZIAS/AZARIAS, de 781 – 740 aEC (ver 2Rs 15, 1 – 7; 2Cr 27, 1 – 9) enfraquecimento do Egito; Expansão do Imperio Assírio; Início da missão profética de Isaías (Is 6, 1ss) restabelecimento do poder político ao Sul de Judá. ACAZ, de 736 – 716 aEC (ver 1Rs 16, 1 – 20; 2Cr 28, 1 – 27) ASSÍRIA: seu poder se firmou na região; dúvida: unir-se à Assíria ou ao Egito – pressões; conflito com Israel e Damasco (Aram/Síria), que queriam uma coalizão contra a Assíria; ISAÍAS (profeta) aconselhou a neutralidade em relação à coalizão e recomendou confiança no Senhor; ISRAEL e DAMASCO atacaram JUDÁ; ACAZ fez um acordo com a Assíria e tornou-se seu vassalo; ISAÍAS e MIQUÉIAS (profetas) viram nesse acordo do rei ACAZ com a ASSÍRIA uma violação à Aliança com Deus; ASSÍRIA: derrotou ISRAEL e ARAM e tomou grande parte do território de JUDÁ (Is 1, 7 – 8; 2Rs 18, 13 – 16). EZEQUIAS : de 716 – 687 aEC ver 2Rs 18, 1 – 20; 2Cr 29, 3 – 32, 33 promoveu uma ampla reforma religiosa em todo o Reino de Judá (ver 2Rs 18, 4 e 2Cr 29, 3 – 32, 33); - purificação do Templo; - celebração da expiação pelos pecados; - restabeleceu o culto legítimo, conforme a Aliança; - convocou a solene celebração da Páscoa; - reformou o sacerdócio em Judá. mereceu do Senhor um milagre de cura, apoiado por Isaías, o profeta (2Rs 20, 1 – 11); enfrentou o cerco da Assíria em 701 aEC (2Rs 19, 20 – 34); LIBERTAÇÃO: não trouxe a conversão proposta por Isaías; o povo achava que a Monarquia e o Templo garantiriam por si mesmos sua sorte (Is 22, 1 – 4); a Assíria começou a declinar e surge um outro Império: a Babilônia; uma embaixada babilônica visita Ezequias: Isaías viu nesse fato um presságio do futuro Exílio de Judá (2Rs 20, 12 – 19). MANASSÉS: DE 687 – 642 AEC ver 2Rs 21, 1 – 18; e 2Cr 33, 1 – 20 período difícil: foi um rei cruel e ímpio; foi abolida a reforma religiosa de Ezequias; violência e opressão pesada sobre o povo (2Rs 21, 16); ausência de grandes profetas, mas alguns advertiram o povo (2Rs 21, 10 – 15); adoção de sacrifícios humanos ao deus Moloc (ou Molec), ver 2Rs 21, 6. AMON: 642 – 640 aEC fez o mesmo que seu pai: idolatria, violência, opressão; seus próprios servos o mataram: 2Rs 21, 23; “povo da terra”/ ‘am_aretz (=líderes do povo): queriam mudanças e defendiam a fidelidade à monarquia davídica (2Rs 11, 20; 14, 21; 21, 24); eliminação dos rebeldes pelo “povo da terra”; JOSIAS: de 640 – 609 aEC
colocado aos 8 anos no trono pelo “povo da
terra”; retomada da reforma de Ezequias, seu bisavô (reforma Deuteronomista); Política: - um só rei, um só poder, uma só capital; - resgate do sistema que Davi havia adotado; - reintegração de territórios do Norte ao reino de Judá; Religiosa: - abolição radical de cultos cananeus e estrangeiros; - combate ao culto a Baal em “lugares altos”; - a religião de Baal legitimava a opressão e a tirania - resgate dos valores éticos da Aliança. - centralização do culto em Jerusalém, no Templo DEUTERONÔMIO (livro da Lei do Senhor): achado no Templo, que estava em reforma (2Rs 22, 4 – 6. 8 – 10); tinha sido abandonado, pelo descaso de Manassés e Amon; ao escutar o conteúdo do livro, o rei Josias “rasgou as vestes” (2Rs 22, 11); Dt (Código da Aliança): a autenticidade foi confirmada pela profetisa Hulda (2Rs 22, 12 – 20); Eixo ideológico da Reforma Deuteronômica (2Rs 23, 4 – 27); um só rei, um só culto, um só Deus, uma só fé, um só Templo com promessa de prosperidade, como recompensa à fidelidade à Aliança; referencial para os profetas da época para explicar as dificuldades do povo (JEREMIAS, sobretudo). O COMEÇO DO FIM: crescimento do Império Babilônico e decadência do Império Assírio; EGITO (Faraó NECAO ou Neco): união com a Assíria contra a Babilônia; JOSIAS: tentou barrar Necao que passava por Israel, para se unir às tropas Assírias contra a Babilônia, mas foi morto na batalha de Meguido em 609 aEC; fim das esperanças da Reforma Deuteronomista; NECAO (Egito): após conquistar a Síria, prendeu JOACAZ, filho de Josias e o exilou no Egito (Jr 20, 10 – 12); colocou ELIACIM, irmão de Joacaz, como rei de Judá e lhe deu o nome de JOAQUIM (2Rs 23, 36 – 24 , 7); JOAQUIM (=Eliacim) : 609 - 598 aEC
pagou 100 talentos de prata e 100
talentos de ouro ao faraó do Egito; para isso, aumentou tributos e impostos sobre o povo, o que provocou crítica por parte de Jeremias, o profeta; BABILÔNIA: avançava para aumentar sua área de domínio; 604 aEC – primeira expedição contra Judá, que lhe pagou tributos por 3 anos; o rei Joaquim, de Judá, tentou rebelar- se contra a Babilônia e sofreu uma nova investida (2Rs 24, 1 – 7). JOAQUIN = Jeconias (filho de Eliacim/Joaquim):
ficou só 3 meses no governo de Judá – foi um “mau governo”, conforme a
Bíblia em Jr 22, 20 – 30 e 2Rs 24, 8 - 9; foi afastado do trono e exilado para a Babilônia, onde viveu 37 anos, num “suave” cativeiro (2Rs 25, 27 – 30). SEDECIAS = Matanias de 598 – 586 aEC não foi um bom governo: foi o último rei de Judá (2Rs 24, 18 – 25, 21 e 2Cr 36, 11 – 16); vassalo da Babilônia – erro; rebelar-se contra a Babilônia e confiança excessiva no Templo (fetiche); Templo: lugar de roubo e idolatria (Jr 7, 1 – 15; Mt 21, 13) e ritos apenas externos; esquecimento das exigências éticas da Aliança; pediu ajuda ao Egito, apesar de Jeremias adverti-lo (Jr 37, 5. 7); 2Rs 25, 3 – A Babilônia promove um cerco feroz à cidade; o rei Sedecias e seu exército tentam fugir; o rei foi aprisionado, seus filhos foram degolados diante do rei, o rei teve seus olhos vazados e foi deportado para a Babilônia (2Rs 25, 5 – 7); NABUCODONOSOR, Imperador da Babilônia:
levou todo o tesouro do Templo
para a Babilônia; Jerusalém ficou deserta (2Rs 25, 8 – 21); CERCOS CONTRA JERUSALÉM: 701 aEC – Senaquerib, imperador Assírio, na época do rei Ezequias (ver 2Rs 19, 35 – 36); 597 aEC – Nabucodonosor, imperador da Babilônia, na época do rei Joaquim (ver 2Rs 24, 10 – 16); 586 aEC – Nabucodonosor, imperador da Babilônia, na época do rei Sedecias (ver 2Rs 25, 1 – 21). AUTOR DEUTERONOMISTA: relacionou a Queda de Israel(Norte) e a Queda de Judá (Sul) com a infidelidade dos reis e do povo à Aliança (Dt): idolatria, espoliação e exploração dos pobres, abandono das responsabilidades políticas e sociais, etc; crítica – ao Templo e à Monarquia: transformados em “amuletos”; Fé do povo = sincretismo: reduziu Javé a um ídolo como Baal; JEREMIAS = maior representante da defesa ao Javismo e ao Deuteronômio (= fidelidade irrestrita à Aliança)