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HISTÓRIA DA

CONTABILIDADE

Teoria Normativa da Contabilidade


Face UFMG 1º/2015
INTEGRANTES

Lara Alves
Patrícia Ribeiro
SUMÁRIO

Introdução;
Evolução Histórica;
A Escola Europeia;
A Escola Americana;
Common Law X Code Low;
Contabilidade no Brasil;
Conclusão;
Referências Bibliográficas
INTRODUÇÃO

“A contabilidade nasceu com a civilização e jamais


deixará de existir em decorrência dela; talvez, por
isso, seus progressos quase sempre tenham
coincidido com aqueles que caracterizam os da
própria evolução do ser humano”.

Sá, Antônio Lopes de.

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Introdução Conclusão
Histórica Europeia Americana X Code Low no Brasil
INTRODUÇÃO

A contabilidade é o instrumento pelo qual


registramos e geramos informações que serão
utilizadas na tomada de decisão, como concluir
ou não um negócio, aumentar ou não a produção,
contratar ou não empréstimos, a evolução
patrimonial no tempo e muitas outras questões.

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Introdução Conclusão
Histórica Europeia Americana X Code Low no Brasil
INTRODUÇÃO

Surgiu das necessidades que as pessoas tinham de


controlar aquilo que possuíam, gastavam ou
deviam. Sempre procurando encontrar uma maneira
simples de aumentar suas posses.

Desta forma a contabilidade tem o objetivo de


fornecer informações úteis que auxiliam na tomada
de decisão. Mas será que foi sempre assim, os
objetivos, métodos, princípios empregados foram
sempre os mesmos, em todos os lugares do mundo?
A contabilidade é algo exata, imutável? Claro que
não, sabemos muito bem disso.

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Introdução Conclusão
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INTRODUÇÃO

Este trabalho visa, portanto, apresentar a


história da contabilidade desde os seus
primórdios, bem como as teorias mais
expressivas que embasam as normas e padrões
contábeis atuais e por fim apresentar um
panorama da contabilidade no contexto
brasileiro.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Frederico Melis, na sua obra “Storia della


Ragioneria”, divide a história da contabilidade em
quatro períodos:
1.º A Contabilidade no mundo antigo;
2.º A Contabilidade nas origens do
capitalismo e aparecimento da partida
dobrada;
3.º Período da literatura contábil;
4.º A Contabilidade científica.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA

A Contabilidade no Mundo Antigo:

 Iudícibus e Marion (2002) afirmam que o


desenvolvimento da Contabilidade foi muito lento
ao longo dos séculos. Chamam a primeira etapa
de fase empírica da Contabilidade, durante a
qual foram utilizados desenhos, figuras e
imagens para identificar o patrimônio.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA

 Para Lopes de Sá (1997, p. 12) “a escrituração


contábil nasceu antes mesmo que a escrita
comum aparecesse, ou seja, o registro da
riqueza antecedeu aos demais.”

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA

A Contabilidade nas origens do capitalismo e


aparecimento da partida dobrada

Antônio Lopes de Sá (1997), citando Melis, considera


ter ocorrido o nascimento das partidas dobradas na
região de Toscana, na Itália, entre os anos 1250 e
1280 da era cristã.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Schmidt (2000) aponta dois grandes motivos que


podem ter sido propulsores das partidas dobradas:
o desenvolvimento econômico de alguns centros
comerciais da Itália, como Veneza, Gênova e
Florença e o início da tecnologia de impressão de
livros na Alemanha bem como sua rápida dispersão
pelos grandes centros comerciais da Europa,
principalmente o norte da Itália.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Período da literatura contábil

Fato digno de nota desse marco divisório entre os


períodos da Contabilidade, é a publicação do
primeiro livro impresso que apresentava o sistema
contábil. La Summa de Arithmetica, Geometria,
Proportioni et Propor tionalitá foi impresso em
1494, em Veneza, na Itália, e é de autoria do frei
franciscano Luca Pacioli.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA

A Contabilidade científica

Na busca de estabelecer teorias, a Contabilidade


passou por inúmeras etapas, da observação passou
à organização dos raciocínios, dela aos conceitos
que por sua vez produziram enunciados ou teoremas
que geraram, finalmente, as teorias.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Assim, surgiu uma série de escolas do pensamento


contábil, cada uma sucedendo à outra, fornecendo
cada vez mais conhecimentos que influenciaram no
estabelecimento definitivo da Contabilidade como
ciência.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=qw5wbbPwXTg

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A ESCOLA EUROPEIA

Contismo

Preocupa-se basicamente com o funcionamento do


mecanismo das contas e subordinando-as aos
métodos de escrituração.

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A ESCOLA EUROPEIA

Personalismo:

Deu personalidade para as contas para explicar as


relações de direitos e obrigações. Vê o
administrador como responsável pelo patrimônio,
fundamentando-se no relacionamento do
pensamento econômico, administrativo e contábil.

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A ESCOLA EUROPEIA

Neocontismo:

Criação de grupos como bens patrimoniais e o


patrimônio líquido. Passa-se a dispor as contas do
ativo segundo o grau de disponibilidade e o
passivo com base na exigibilidade.

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A ESCOLA EUROPEIA

Controlismo:

Deu à contabilidade a característica de disciplina


racional que estuda o desenvolvimento dos
controles. Preconizou o conceito de patrimônio que
até hoje é utilizado.

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A ESCOLA EUROPEIA

Aziendalismo ou escola Italiana

Considera como vetor principal os conceitos de


valor, a natureza do resultado e sua ligação com
a riqueza.

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A ESCOLA EUROPEIA

Patrimonialismo:

A contabilidade é vista como a ciência do


patrimônio e utiliza-se de instrumentos para a
memória de fatos ocorridos

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A ESCOLA EUROPEIA

Críticas

 Peso excessivo da teoria;


 Uso exagerado das partidas dobradas;
 Grande preocupação em demonstrar que a
Contabilidade era uma ciência

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A ESCOLA AMERICANA

A partir de 1920, aproximadamente, inicia-se a


fase de predominância norte-americana dentro
da Contabilidade.

Na vanguarda da Contabilidade mundial está a


Escola Norte-Americana que foi ganhando terreno
pouco a pouco no decorrer dos anos,
desenvolvendo inúmeras construções teóricas.
Estudou dois grandes campos de atuação: o
progresso doutrinário da Contabilidade financeira
e dos relatórios contábeis, e o desenvolvimento
da Contabilidade Gerencial.

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A ESCOLA AMERICANA

O surgimento das grandes corporações,


principalmente no inicio do século XX, aliado ao
imenso desenvolvimento do mercado de capitais
e ao extraordinário ritmo de desenvolvimento
que o país experimentou constituiu um campo
fértil para o avanço das teorias e práticas
contábeis norte-americanas.
IUDÍCIBUS

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A ESCOLA AMERICANA

A escola norte-americana, além de propor uma


metodologia diferenciada para o ensino da
contabilidade, também o direcionou para dois focos
distintos:

 Geração de informações aos usuários externos;


 Geração de informação aos usuários internos.
( FAVERO et al.,2011)

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A ESCOLA AMERICANA

Críticas

 Pouca importância à regularização do Plano de


Contas;
 Pouca consideração com os índices
inflacionários;
 Os tópicos nos livros não são colocados de
maneira ordenada, dificultando o julgamento
do que é mais importante.
IUDÍCIBUS

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COMMON LAW X CODE LOW

A tradição Commom Law originou-se Inglaterra.

Tem como predominância um direito


baseado em usos e costumes, ou seja, é um
direito consuetudinário, direito comum
que não passa por um processo de criação
de leis, sendo aplicadas soluções
específicas para cada situação.

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COMMON LAW X CODE LOW

A tradição Civil Law(Code Low), que tem suas


raízes no Direito Romano.

É um regime conhecido por sua visão


legalista, onde tudo tem que estar
previsto em lei e tem que ter um
alto grau de detalhamento das regras a
serem aplicadas.

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COMMON LAW X CODE LOW

A contabilidade dos países de Common Law é


caracterizada por uma orientação de visão
justa, transparente e de evidenciação total,
com o mercado de capitais como a principal
fonte de financiamento das empresas e
informações contábeis destinadas
principalmente a atender as necessidades dos
acionistas externos.

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Introdução Conclusão
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COMMON LAW X CODE LOW

A contabilidade dos países de Code Law é


caracterizada por uma orientação legalista,
com evidenciação somente do que a lei
determina, com alinhamento entre a
contabilidade financeira e fiscal, com bancos e
outros credores como fontes mais significativas
de financiamento e informação destinada
principalmente para atender ao fisco e demais
credores por empréstimos.

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Introdução Conclusão
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COMMON LAW X CODE LOW

Características Common Law Code Law


Escola Americana Escola Européia
Regulamentação Estruturas gerais de organização menos Estruturas gerais de organização
regulada. amplamente regulada

Estrutura Acionária Estrutura acionária dispersa entre um Controle acionários nas mãos de poucos
grande número de acionistas e acionistas e informação contábil menos
informação contábil relevante. relevante.

Força da profissão Profissões contábeis auto-reguladas, Não abordado.


contábil com enorme impacto social e prestígio.

Impacto tributário Grau de influência da legislação Influência da legislação tributária forte.


na contabilidade tributária pequena.

Regulamentação Contabilidade fora da esfera de Contabilidade regulada diretamente


contábil influência governamental pelo governo.

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COMMON LAW X CODE LOW

 O Brasil, assim como outros países da América


Latina, segue a cultura do direito romano ou
code law, em que as normas e padrões contábeis
devem estar escritos e especificados na lei.

 Os países de tradição britânica, como os EUA,


seguem o common law, que prioriza o respeito
aos costumes e tradições.
( LORANDI; PINHEIRO, 2011)

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CONTABILIDADE NO BRASIL

A doutrina Contábil é recente no Brasil, e até a


primeira metade do século XX sofreu grandes
influências da cultura contábil da Itália, país este,
que é considerado o berço da Contabilidade.

Com a vinda de indústrias estrangeiras norte-


americana para o país essa influência foi se
dissipando, ocorrendo uma evolução dos
conhecimentos contábeis.”
(Reis & Silva, 2007)

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Introdução Conclusão
Histórica Europeia Americana X Code Low no Brasil
CONTABILIDADE NO BRASIL

Pode-se dividir a história da Contabilidade no


Brasil em três partes:

 Parte I: Colônia (1500-1821)


 Parte II: Império (1822-1888)
 Parte III: República (1889-atual)
(LEITE, 2005 )

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CONTABILIDADE NO BRASIL

Colônia

 No século XVIII, no ano de 1770, para ser mais


preciso que foi criada a primeira regulamentação
da profissão contábil no Brasil. Neste momento o
profissional contábil recebia o nome de guarda-
livros, termo este que foi utilizado até a metade
dos anos de 1970.

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CONTABILIDADE NO BRASIL

 Os primórdios do estudo comercial no Brasil


datam de 1804, quando José da Silva Lisboa,
intitulado Visconde de Cairu, faz publicar a obra
“Princípios de Economia Política”. (PELEIAS &
BACCI, 2004).

 O Então príncipe regente decreta em 1808, o


“Alvará - de 28 de Junho de 1808”, que
determinava: O METODO DA ESCRITURAÇÃO E
CONTABILIDADE DO ERARIO (BRASIL, Alvará - de
28 de Junho de 1808).

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CONTABILIDADE NO BRASIL

 Em 1833, Estevão Rafael de Carvalho escreve a


obra “A Metafísica da Contabilidade Comercial”,
na qual divulgava o método das partidas
dobradas, e propunha a elevação da Contabilidade
à condição de Ciência. (Peleias & Bacci,2004)

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CONTABILIDADE NO BRASIL

Império

 Em 22 de junho de 1850, em decorrência da


expansão econômica ocorrida no período, a lei nº
556 instituiu o Código Comercial Brasileiro. (LEITE,
2005).

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CONTABILIDADE NO BRASIL

 Em 22 de agosto de 1860 é promulgada a Lei nº


10836, que corrigiu alguns problemas do Código
Comercial, e determinou para as empresas da
época, a obrigatoriedade de publicar e de remeter
ao governo, nos prazos e pelo modo estabelecido
em seus regulamentos, os balanços,
demonstrações e documentos por este
determinados.... Está é de fato a 1ª Lei das
Sociedades por Ações no Brasil. (Peleias & Bacci,
2004).

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CONTABILIDADE NO BRASIL

República

 Em 1915 ocorre a fundação do Instituto


Brasileiro de Contadores Fiscais. Logo depois
surgem a Associação dos Contadores de São
Paulo e o Instituto Brasileiro de Contabilidade
no Rio de Janeiro.

 Em 1924 acontece o 1° Congresso Brasileiro de


Contabilidade, onde são difundidas campanhas
para a regulamentação de contador e a reforma
do ensino comercial no país.

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CONTABILIDADE NO BRASIL

 Em 1927 é inaugurado o Conselho Perpétuo, o


início do que seria, já no século XXI, os
sistemas: Conselho Federal e Conselho Regional
de Contabilidade. Era conferida já nesta
instituição a matricula para os novos
profissionais habilitados para as atividades na
área de contabilidade.

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CONTABILIDADE NO BRASIL

 No ano 1931, é admitido o Decreto Federal nº


20158, que regulamenta a profissão e organiza o
ensino comercial. Assim é criado o curso de
contabilidade, onde eram formados dois tipos de
profissionais: os guarda-livros, que realizavam o
curso em dois anos e os perito-contadores, que
realizavam o curso em três anos.

 Criação, em 15 de dezembro de 1976, da Lei nº


6404, que dispõe sobre as Sociedades por Ações.

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CONTABILIDADE NO BRASIL

 Criação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM),


uma autarquia federal, que surgiu por meio da Lei
nº 6.385 de 07 de dezembro de 1976.

 Criação do Instituto dos Auditores Independentes


do Brasil ( IBRACON) em 13 de dezembro de 1971,
vigorado através de novas regras estatutárias de
01 de julho de 1982.
(REIS & SILVA, 2007)

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CONTABILIDADE NO BRASIL

 Criação da Normas Brasileiras de Contabilidade,


em 1981, substituída posteriormente em 1993.
(SCHMIDT, 2000)

 Criação do Comitê de Pronunciamento


Contábeis (CPC) pela Resolução CFC nº.
1.055/05, em 2005. (PARCIANELLO & MARETH,
2010)

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 Comunicado divulgado pelo Banco Central, em 2006,


no qual se compromete harmonizar as normas
brasileiras aos padrões internacionais, adotando as
normas divulgadas pelo IASB (International
Accounting Standard Board). (BUESA, 2010)

 Criação da Resolução CFC nº 1.328/11, que dispõe


sobre a Estrutura das Normas Brasileiras de
Contabilidade. (BRASIL, Res. Nº1.328/11)

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CONCLUSÃO

“Prognosticar o que a Contabilidade possa vir a ser é


querer prever o que a sociedade humana será, no
futuro”.

(IUDÍCIBUS; MARTINS; CARVALHO, 2005, p. 18).

No que se refere a Evolução da Contabilidade é


importante o estudo da história para que se conheça
quais as principais fundamentações praticas e
teóricas que estão alicerçando os procedimentos
contábeis atuais.

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CONCLUSÃO

Como vimos nesta apresentação a Contabilidade


vem se adaptando às necessidades de seus
usuários desde seu surgimento.

Desde uma contabilidade mais arcaica, que se


preocupava em fazer o controle do rebanho, a uma
contabilidade que necessita prover o mercado de
informações cada vez mais detalhadas e hábeis
para a tomada de decisões gerenciais,
administrativas ou financeiras.
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CONCLUSÃO

Portanto, a contabilidade atual está em processo


de transformação e adaptação às novas exigências
dos usuários da informação contábil, atualizando-
se nas mudanças demandadas pela globalização
do mercado.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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P ro fe s s o r es D e C o nt abi l i dad e B r a s i l ei ro s . Rev i s t a A m b i e nte C o n t ábi l – U F R N – N at al -
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d o s i s tem a j ur ídi c o n a ac ei t aç ã o d a s no r m as i nter n ac i o n ai s pa r a p e qu e n a s e m édi a s
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% 2 0 D OS % 2 0 P R IN C I P IOS % 2 0 C ON TA B E IS % 2 0 N O% 2 0 B R A S IL % 2 0 U M % 2 0 E S T U D O% 2 0 C O M P
A R AT IVO % 2 0 E N T RE % 2 0 PA I S E S . p d f > . A c e s s o e m 24 d e m a r ç o d e 2 016 .

• G ui m ar ã es , Jo aq ui m Fer n a nd o d a C u n h a . H IS T Ó R IA E T E OR I A DA C O N TA B I L IDA D E B RE VE
R E F LE X Ã O . Jo r n a l d o T éc ni c o d e C o nt as e d a E m p r e s a , 1 9 9 8 . D i s p o ní ve l em <
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B R & s o u rc e = g b s _ g e_ s um m ar y _ r & c ad = 0 # v = o n ep a g e& q& f = f al s e > . Ac es s o em 24 d e
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• PA RC IA N E L LO , A nd r e s s a ; M A R E T H , Tac i a n a . A c o nt a b i li d a d e n o b r a s i l no s éc ul o XX I .
S e m i n ár io I nter n a c io n a l d e E n s i n o Pe s qu is a e E x te ns ão : 1 5 A no s C o n s t r ui nd o s e n t i d o s
da di v er si d ad e . S.I, 2 01 0 . D i spo nív el em : <
h t t p : / / w w w. u ni cr uz . ed u . b r / 1 5 _ s em i n ar i o / s em i na r i o _ 2 010 / C C SA / A % 2 0 C ON TA B I L IDA D E
% 2 0 N O% 2 0 B RA S I L % 2 0 N O% 2 0 S % C 3 % 8 9 C U LO % 2 0 X X I . p d f > . Ac es s o em 24 d e m ar ç o d e
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• PE LE IA S , Iv am R . ; S I LVA , Gl auc o P. DA ; S E GRE T I , Jo ão B . ; C HI ROT TO , A m an d a R .


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C o nt ab il id ad e e F i n a nç a s . S ã o Pa ul o . E d i ç ão 3 0 A no s d e D o uto r a d o , p . 1 9 – 3 2 , Ju n ho
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