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Alina Mulyavka Nº1


INTRODOÇÃO

Este trabalho foi desenvolvido no âmbito da


disciplina de Contabilidade, sob a orientação da
professora da disciplina – Drª Fatima Leal e tem
como objectivo o estudo do Sistema de
Normalização Contabilística, a seguir designado
por SNC.

Vou falar sobre:


Balanço
Demonstração de Resultados
Demonstração de Capital Próprio
Demonstração de Fluxos de Caixa
SNC - SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
HISTÓRIA DA CONTABILIDADE

Em Novembro de 1995 – Foi definida a estratégia em matéria contabilística da UE, através do documento da
Comissão Europeia sob o título “HARMONIZAÇÃO CONTABILÍSTICA – UMA NOVA ESTRATÉGIA
RELATIVAMENTE À HARMONIZAÇÃO INTERNACIONAL”

Março de 2000 - Impulso político dado no Conselho de Lisboa

Junho de 2000 - Novo documento sob o título “ESTRATÉGIA DA UE, PARA O FUTURO RELATO
FINANCEIRO PARA AS EMPRESAS”
SNC - SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
HISTÓRIA DA CONTABILIDADE

19 de Julho de 2002 Opção da UE confirmada pelo Regulamento n.º1606/2002, do Parlamento Europeu e


do Conselho, em vigor desde 1 de Janeiro de 2005

18 de Junho de 2003 NIC (IAS) e NIRF (IFRS) e respectivas Interpretações


↓ ↓
SIC IFRIC Em vigor desde 1 de Maio de 2002.

A UE publica a “DIRECTIVA DA MODERNIZAÇÃO CONTABILÍSTICA” (n.º 2003/51/CE do Parlamento


Europeu e do Concelho).
SNC - SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
HISTÓRIA DA CONTABILIDADE

21 de Setembro de 2003 - Aprovado o Regulamento n.º 1725/2003 (*), da Comissão, que determina a
entrada em vigor das NIC na UE

17 de Fevereiro de 2005 - Pelo Decreto-Lei n.º 35/2005, com base no art.º 5.º do Regulamento n.º
1606/2002, Portugal faz a sua opção pelas NIC e adapta a DIRECTIVA DA MODERNIZAÇÃO
CONTABILÍSTICA

* Revogado pelo Regulamento (CE) n.º 1126/2008, de 3/11


SNC - SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
HISTÓRIA DA CONTABILIDADE

A CNC divulga um documento sob o título “PROJECTO DE LINHAS


15 de Janeiro de 2003 DE ORIENTAÇÃO PARA UM NOVO MODELO DE
NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA”

É O “DOCUMENTOBASE” DO SNC
4 anos e meio mais tarde

A CNC aprova os PROJECTOS DOS INSTRUMENTOS


CONTABILÍSTICOS DO SNC, prevendo a sua entrada em vigor em 1
3 de Julho de 2007 de Janeiro de 2008*
SNC - SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
HISTÓRIA DA CONTABILIDADE

Sessão pública promovida pelo MF/SEAF de apresentação do “Documento


base” do SNC

26 de Abril de 2008 (mais de cinco “Apresentação para Audição Pública do Novo SNC”, dando-se um prazo de 60
anos! depois do Projecto da CNC) dias, posteriormente alargado para 31 de Julho de 2008 O SEAF cria dois
Grupos de Trabalho:

• SNC
• CIRC/SNC
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HISTÓRIA DA CONTABILIDADE

23 de Abril de 2009 - O “Grupo de Trabalho de Acompanhamento da Audição Pública” apresenta em sessão pública o
seu relatório publicado na revista TOC n.º 110, de Maio de 2009, pp. 38-44 e sítio da OROC

13 de Julho de 2009 - Finalmente é publicado o DL 158/2009 que aprova o SNC Simultaneamente são publicados os
DL 159/2009 (CIRC) e 160/2009 (CNC) e, mais tarde, o Decreto-Lei n.º 310/2009, de 26 de Outubro que aprovou o
Estatuto da Ordem dos TOC
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HISTÓRIA DA CONTABILIDADE

Fotos do Museu Itinerante de Contabilidade

Máquina Antiga Livro diário e máquina de escrever Máquinas antigas


Tipos de demonstrações financeiras

Existem ( 5 ) cinco tipos de demonstrações financeiras:

1. Balanço

2. Demonstração de Resultados

3. Demonstração de Capital Próprio

4. Demonstração de Fluxos de Caixa


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

No entanto, as entidades que não ultrapassem dois dos seguintes três


limites:
(com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010, de 23 de Agosto)
- total de balanço: €
- total de vendas líquidas e outros rendimentos: €
- número de trabalhadores empregados em média durante o exercício: 50
- estão dispensadas de apresentar a demonstração das alterações no
capital próprio e a demonstração dos fluxos de caixa.
BALANÇO

O balanço mostra a situação patrimonial da empresa, apresentando os valores do seu ativo, passivo e capital
próprio. Tanto ativo como passivo devem ser divididos em corrente e não corrente e subdivididos nas
respetivas rubricas.

Ativo é um recurso que uma empresa controla no decurso de acontecimentos passados e do qual espera
obter benefícios económicos futuros. Já à obrigação de cuja liquidação se espera que resulte um exfluxo de
recursos dá-se o nome de passivo. O capital próprio, por sua vez, consiste no interesse residual
nos ativos de uma entidade após terem sido deduzidos todos os seus passivos e é a demonstração
financeira que apresenta a opção financeira de uma empresa na final do seu exercicio eeconómico que
divulga, devidamente agrupados e classificados, os ativos ,passivos e capital próprio.
No balanço utilizamos os saldos das classes 1, 2, 3, 4, e 5.
BALANÇO
Em relação a esta demonstração financeira, o SNC veio introduzir algumas alterações das quais se destaca a adopção
pelo modelo vertical, ou seja, o Capital Próprio e Passivo, deixam de estar à direita do Activo, e pasam para baixo
destes.

Antes era POC Agora SNC


ACTIVOS/PASSIVOS: NÃO CORRENTES E CORRENTES

Ciclo operacional é “…o tempo entre a aquisição de activos para processamento e sua realização em caixa ou seus
equivalentes

Não • Fora do Ciclo Operacional


• Mais de 12 meses (longo prazo)
correntes
• Dentro do Ciclo Operacional
Correntes • Menos (ou igual) de 12 meses (Curto
Prazo).
O QUE SÃO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS?
São uma apresentação normalizada da situação O balanço representa o património da empresa num
financeira de uma organização ou indivíduo. As dado momento, normalmente o último dia do ano. Nele
empresas são obrigadas a prestar contas podemos ver o valor do activo, do passivo e do capital
anualmente através das demonstrações próprio. A demonstração de resultados quantifica o
financeiras. Existem quatro tipos de desempenho durante um período de tempo,
demonstrações financeiras: o balanço, a normalmente o ano, em termos dos rendimentos, gastos
demonstração de resultados, a demonstração de e lucros. A demonstração de fluxos de caixa revela todas
fluxos de caixa e o anexo ao balanço e as entradas e saídas de dinheiro durante um período de
demonstração de resultados. tempo.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

Este novo modelo de Demonstração dos Resultados por Naturezas introduzido pelo SNC, disponibiliza os seguintes
resultados, enumerados pela ordem que aparecem no modelo:

 Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos.


 Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos )
 Resultado antes de impostos (RAI)
 Resultado líquido do período (RLP)
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA

Demonstração de Resultados é um
documento contabilistico que fornece um
resumo financeiro das operações financeiras
da empresa durante um determinado
periodo, o qual pretende relatar os
rendimentos e gastos dessa mesmo periodo.
Neste mapa, utilizamos os saldos das contas
das calsses 6 e 7.

“A Demonstração dos Resultados é um


quadro alfanumérico que contém
informação reportada a um determinado
intervalo de tempo, isto é período de tempo
que medeia entre as datas do Balanço”
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA
DEMOSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

Este novo modelo é uma inovação introduzida pelo novo sistema contabilístico. Foi criado com o objectivo de reflectir
todas as modificações no Capital Próprio entre dois períodos contabilísticos, isto é, explicar as alterações ocorridas na
expressão monetária e na composição do Capital Próprio.
É um quadro de dupla entrada onde as linhas são discriminadas em função das razões que originaram as alterações no
capital próprio e nas colunas se listam os itens do capital próprio constantes do balanço.

• As variações no Capital Próprio podem ter três possíveis origens:


• As que resultam das transacções com detentores de Capital Próprio, na sua figura
e capacidade de detentores;
• O resultado líquido que representa a diferença entre rendimentos e gastos em
cada período, ou seja, a gerada pelas actividades da entidade;
• Todas as alterações que são geradas pelas actividades da entidade mas que não
transitam pela Demonstração dos Resultados.
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
DEMOSNTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXAS

A Demonstração de Fluxos de Caixa é uma parte integrante das Demonstrações Financeiras, sendo mesmo considerada a
parte de maior importância, uma vez que:

 Permite a comparabilidade entre empresas;


 Está imune à contabilidade criativa;
 Permite avaliara capacidadeda empresa continuar em atividade

Demonstração de Fluxos de Caixa tem como finalidade , “…exigir informação acerca das alterações históricas de caixa e
seus equivalentes de uma entidade por meio de uma demonstração de fluxos de classifique os fluxos de caixa durante o
período em operacionais, de investimento e de financiamento”
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

Este modelo assume uma grande importância pois permite ao utente da informação financeira obter informação relativa à
forma como os recursos financeiros fluíram na entidade de relato naquele período
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

A grande alteração introduzida pelo SNC relativamente a este modelo, é a obrigação de apresentar os fluxos de caixa
provenientes de actividades operacionais pelo método directo. No anterior plano contabilístico era possível relatar o
fluxo das actividades operacionais pelo método directo ou indirecto.
CONCLUSÕES

O SNC surge como uma necessidade de alinhamento do normativo português às normas internacionais de
contabilidade, de forma que Portugal esteja em sintonia com as Directivas Contabilísticas e com os Regulamentos da UE.
[…] Os dois factores que contribuíram para a necessidade de normalizar a informação contabilística foram as alterações
na conjuntura económica e financeira dos últimos anos e também o contínuo crescimento do movimento de
internacionalização das empresas.
As demonstrações financeiras são preparadas com a finalidade de proporcionar informação que seja útil na tomada de
decisões económicas pelo que devem responder às necessidades comuns da maioria dos utentes. Para que essa
informação seja prestável aos utentes é necessário que respeite as características qualitativas (compreensibilidade,
relevância, fiabilidade, comparabilidade). No entanto, este processo de preparação da informação carece de alguns
constrangimentos em relação à sua relevância e fiabilidade. Deste modo, torna-se essencial definir um objectivo a atingir
procurando um balanceamento adequado entre as características.
Em conclusão, esta mudança vai exigir uma grande dedicação por parte de todos os stakeholders das Demonstrações
Financeiras, peças estas que terão uma particular importância neste novo normativo, visto proporcionarem agora uma
maior clareza e transparência na divulgação da informação financeira de uma entidade.

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