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Tubulações Industriais

Módulo 1:
Tubos e Tubulações
Materiais, Processos de Fabricação
Normalização Dimensional
10/03/2019 Departamento de Eng. Mecânica
Generalidades
Tubos para Condução: Tubos destinados ao
transporte de fluído
Tubos: Qualquer elemento estrutural que se
pareça com um tubo de condução mas não seja
usado para esse fim. Tubos

Tubos para
Condução

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Generalidades
Tubulações Industriais: Conjunto de Tubos de
Condução e Seus Acessórios
1- medidor de fluxo (contato, analógico)
2- tubo principal para d'água
3- linha de bypass 1-2 m³/h
4- bomba bypass
5- Tubo de monitoramento de água
6- bomba dosadora
7- sensor de fluxo
10- válvula de dosagem
11- misturador
12- válvula de bloqueio
Exemplo
13- válvula de ventilação

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Generalidades
Onde São Usadas:
- Distribuição de vapor para geração
de energia ou para aquecimento;
- Distribuição de água potável ou de
processos industriais;
- Distribuição de óleos combustíveis
ou lubrificantes;
- Distribuição de ar comprimido;
- Distribuição de gases e/ou líquidos
industriais.
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Generalidades
Emprego das Tubulações Industriais:

Tubulações Interiores às Tubulações Exteriores às


Instalações Industriais (I) Instalações Industriais (E)
Ou Plantas Industriais

Refinaria Industria do Polo


(I) Petroquímico

(I)
(E)

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Generalidades
Emprego das Tubulações Industriais:
Tubulações Interiores às Instalações Industriais

 de Processo

Associados ao transporte dos fluidos que


constituem a finalidade básica da planta
industrial.
Dutos de Vapor em Termo-elétricas;
Dutos de Óleos em Refinarias;
Dutos de Aqua em um Hidrogerador
Dutos de Agua Gelada em sistemas de Refrigeração,
Dutos de Produtos Quimicos em Industrias Quimicas
Dutos de Leite em Laticínios

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Generalidades
Emprego das Tubulações Industriais:

Tubulações Interiores às Instalações Industriais

 de Utilidades
São as Tubulações de Fluidos
Auxiliares às Atividades da Planta

Dutos dos Sistemas de:


Ar Comprimido; Água Gelada
Combate à Incêndios;
Água Gelada;
Exaustão;
Vapor para acionamento de Máquinas

Gases Industriais Ar Condicionado e Exaustão

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Generalidades
Emprego das Tubulações Industriais:

Tubulações Interiores às Instalações Industriais


 de Instrumentação
São as Tubulações usadas para o transporte de fluidos para
a transmissão de sinais de ar comprimido para as válvulas
de controle e instrumentos automáticos.

Dutos de fluido para medição de pressão e vazão em


hidrogeradores;

de Transmissão Hidráulica

São as Tubulações usadas para o transporte de fluidos sob


pressão para os comandos e servomecanismos.

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Generalidades
Emprego das Tubulações Industriais:

Tubulações Exteriores às Instalações Industriais


de Transporte
São os troncos empregados para o
transporte de líquidos e de gases a
longas distâncias.

Incluem:
Adutoras de Água,
Gasodutos,
Oleodutos, e
Coletores de Drenagem Adutora

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Generalidades
Emprego das Tubulações Industriais:

Tubulações Exteriores às Instalações Industriais


de Transporte

São os troncos empregados para o


transporte de líquidos e de gases a
longas distâncias.

Incluem:
Adutoras de Agua,
Gasodutos,
Oleodutos, e
Coletores de Drenagem
Gasoduto

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Generalidades
Emprego das Tubulações Industriais:

Tubulações Interiores às Instalações Industriais


 de Distribuição
São redes ramificadas fora de
instalações industriais. Podem ser
divididas ainda em :
Distribuição: Quando o fluxo se dá
em direção às extremidades dos
ramais. Sistema de Sistema de
Distribuição de Agua Esgotamento
Coleta: Quando o fluxo se dá em
direção contrária às extremidades
dos ramais.

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Generalidades
Fluidos Conduzidos por Tubulações Industriais:

Tubulações para Condução de :


• Água
• Vapor
• Óleos
• Ar
• Gases
• Esgoto e drenagem
• Fluidos Diversos

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Generalidades
Fluidos Conduzidos por Tubulações Industriais:

Tubulações para Condução de :


• Água
• Água Doce
• Vapor
• Potável
• Óleos
• Alimentação de Caldeiras
• Ar • Industrial
• Gases • Água Salgada e outras águas Agressivas
• Água de Incêndio
• Esgoto e drenagem
• Água de Irrigação
• Fluidos Diversos

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Generalidades
Fluidos Conduzidos por Tubulações Industriais:

Tubulações para Condução de :


• Água
• Vapor • Vapor Superaquecido
• Óleos • Saturado
• Ar • Exausto
• Gases • Condensado
• Esgoto e drenagem
• Fluidos Diversos

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Generalidades
Fluidos Conduzidos por Tubulações Industriais:

Tubulações para Condução de :


• Água
• Vapor • Petróleo Cru

• Óleos • Produtos Intermediários e Finais do Petróleo

• Ar • Óleos Vegetais

• Gases • Óleos Hidraúlicos

• Esgoto e drenagem
• Fluidos Diversos

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Generalidades
Fluidos Conduzidos por Tubulações Industriais:

Tubulações para Condução de :


• Água
• Vapor • Ar Comprimido Industrial

• Óleos • Ar Comprimido de Instrumentação

• Ar
• Gases
• Esgoto e drenagem
• Fluidos Diversos

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Generalidades
Fluidos Conduzidos por Tubulações Industriais:

Tubulações para Condução de :


• Água
• Vapor • Gás de Iluminação

• Óleos • Gás Natural

• Ar • Gases de Petróleo, Gases de Síntese

• Gases • Gases de Auto-forno

• Esgoto e drenagem • Gases Industriais (CO2, O2, H2, etc)

• Fluidos Diversos

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Definições Básicas
Fluidos Conduzidos por Tubulações Industriais:

Tubulações para Condução de :


• Água
• Vapor • Esgoto Pluvial, Lama de Drenagem

• Óleos • Esgoto Industrial

• Ar • Esgoto Sanitário

• Gases • Gases Residuais

• Esgoto e drenagem • Drenagem de Emergência

• Fluidos Diversos

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Definições Básicas
Fluidos Conduzidos por Tubulações Industriais:

Tubulações para Condução de :


• Água • Produtos Petroquímicos
• Vapor • Produtos Alimentares
• Óleos • Bebidas
• Ar • Xaropes
• Óleos, Gorduras Comestíveis, etc
• Gases
• Tintas, Resinas, Vernizes, Solventes, etc
• Esgoto e drenagem
• Misturas Refrigerantes
• Fluidos Diversos
• Pasta de Papel

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Definições Básicas
Fluidos Conduzidos por Tubulações Industriais:

Tubulações para Condução de :


• Água
• Vapor •Produtos Químicos Diversos
• Óleos •Ácidos, Álcalis, Enxofre fundido
• Amônia, Alcool
• Ar
• Cloro, uréia, soda
• Gases
• Sabões, etc
• Esgoto e drenagem
• Fluidos Diversos

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Materiais e Processos de Fabricação

Processos de Fabricação

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Materiais e Processos de Fabricação
Processo de Fabricação

Com Costura Fabricação por Soldagem

Tubos
Laminação (Ф)

Sem Costura
Extrusão (Ф)

Fundição

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Materiais e Processos de Fabricação
Fabricação Tubos com Costura

• Processo de Fabricação: Soldagem

• Materiais Usados: Aço Carbono, Aços-Liga, Aços Inoxidáveis e Ferro

Forjado

• Disposição da Solda : Longitudinal ou espiral

• Processo de Soldagem mais Usados: Arco Submerso (SAW) e

Resistência Elétrica – Sem Adição de Metal (ERW)

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Materiais e Processos de Fabricação
Fabricação por Soldagem ERW Longitudinal – Linha Contínua

• Operações de desbobinamento
do aço
• Formação dos tubos através
de rolos

• Soldagem automática por resistência


elétrica em alta freqüência
• Normalização da solda
• Calibragem
• Corte e testes hidrostáticos, dimensionais e de
laboratório
• Ensaios não-destrutivos

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Materiais e Processos de Fabricação
Fabricação por Soldagem SAW Espiral – Linha Contínua

• Formação dos tubos por processo


contínuo helicoidal
• Soldagem automática por arco
submerso
• Testes hidrostáticos
• Ensaios não-destrutivos
• Ensaios dimensionais
• Ensaios de laboratório

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Materiais e Processos de Fabricação
Fabricação por Soldagem SAW Longitudinal – Linha Contínua

• Prensa “U” e “O”


• Soldagem automática
interna e externa por
arco submerso
• Expansão a frio
• Testes Hidrostáticos
• Ensaios não-destrutivos
• Ensaios dimensionais
• Ensaios de laboratório

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Materiais e Processos de Fabricação
Fabricação Tubos Sem Costura

• Processo de Fabricação: Laminação, Extrusão, Fundição


• Materiais Usados:
• Laminação: Aço-carbono, Aços-ligas, Aços Inoxidáveis,
• Extrusão: Aços (Peq. Diametro), Alumínio, Cobre, Latão, Chumbo,
Materiais Não-Metálicos em geral, Plásticos,
• Fundição: Ferro Fundido, Aços Especiais Não-Forjáveis,
Materiais Não-Metálicos, tais como: Concreto, Cimento-Amianto,
barro-vidrado, etc.

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Materiais e Processos de Fabricação
Fabricação Tubos Sem Costura - Laminação
• Processo Mannesmann
Fundição Contínua
de Tarugos Laminadores de Acabamento

Laminadores Oblíquos

Lingote

Diâmetros desde cerca de 80 até 650 mm

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Materiais e Processos de Fabricação
Fabricação Tubos Sem Costura - Extrusão
• Processo Básico

Posicionamento do Embolo

Introdução do Embolo e do
Introdução do Madril

Mandril
Embolo Mandril

Material

Recipiente

Matriz Formação
Calibrada do Tubo
Diâmetros menores que 80 mm

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Materiais e Processos de Fabricação
Fabricação Tubos Sem Costura - Fundição
• Processos Básicos

• Moldagem
• O material do tubo é despejado, em estado liquido, em moldes
especiais, onde após solidificação adquire a forma final
• Centrifugação

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Materiais e Processos de Fabricação

Materiais

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Fatores Importantes na Seleção
Fluido conduzido – Natureza e concentração do fluido Impurezas ou
contaminantes; pH; Velocidade; Toxidez; Resistência à corrosão; Possibilidade de
contaminação.

Condições de serviço – Temperatura e pressão de trabalho. (Consideradas as


condições extremas, mesmo que sejam condições transitórias ou eventuais.)

Nível de tensões do material – O material deve ter resistência mecânica


compatível com a ordem de grandeza dos esforços presentes. ( pressão do fluido,
pesos, ação do vento, reações de dilatações térmicas, sobrecargas, esforços de
montagem etc.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Fatores Importantes na Seleção
Natureza dos esforços mecânicos – Tração; Compressão; Flexão; Esforços
estáticos ou dinâmicos; Choques; Vibrações; Esforços cíclicos etc.

Disponibilidade dos materiais – Com exceção do aço-carbono os materiais tem


disponibilidade limitada.

Sistema de ligações – Adequado ao tipo de material e ao tipo de montagem

Custo dos materiais – Fator freqüentemente decisivo. Deve-se considerar o


custo direto e também os custos indiretos representados pelo tempo de vida, e os
conseqüentes custos de reposição e de paralisação do sistema.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Fatores Importantes na Seleção
Segurança – Do maior ou menor grau de segurança exigido dependerão a
resistência mecânica e o tempo de vida.

Facilidade de fabricação e montagem – Entre as limitações incluem-se a


soldabilidade, usinabilidade, facilidade de conformação etc.

Experiência prévia – É arriscado decidir por um material que não se tenha


nenhuma experiência anterior em serviço semelhante.

Tempo de vida previsto – O tempo de vida depende da natureza e importância da


tubulação e do tempo de amortização do investimento. Tempo de vida para efeito
de projeto é de aproximadamente 15 anos.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Propriedades Importantes na
Seleção
 Módulo de Elasticidade  Limite de Resistência a Tração
 Coeficiente de Expansão Térmica  Limite de Resistência a Altas
 Elongação e Redução de Área Temperaturas e Fluência
 Densidade  Limite de Escoamento
 Condutividade Térmica  Calor Específico
 Dureza  Tamanho de Grão
 Temperatura de Transição
 Tenacidade a Fratura
Ductil-Frágil
 Resistência a Fadiga  Resistência à Corrosão

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Critérios de Seleção

A seleção e especificação dos materiais mais adequados


para uma determinada aplicação pode ser um problema
difícil cuja solução depende de diversos fatores. Isso se
deve porque, na maioria dos casos, os fatores
determinantes podem ser conflitantes entre si.
Para a solução do problema da escolha dos materiais, a
experiência é indispensável e insubstituível, ou seja: o
material para ser bom já deve ter sido usado com sucesso
por alguém anteriormente.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Critérios de Seleção

Rotina para seleção de materiais:

1 – Conhecer os materiais disponíveis na prática e suas limitações


físicas e de fabricação.

2 – Selecionar o grupo mais adequado para o caso, tendo em vista as


condições de trabalho, corrosão, níveis de tensão etc.

3 – Comparar economicamente os diversos materiais selecionados,


levando em conta todos os fatores de custo.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Comparação de Custo
A comparação de custos deve ser feita considerando a relação
custo/resistência (mecânica, corrosão, térmica, etc), ou seja, a comparação
deve ser feita entre preços corrigidos que serão os preços por kg multiplicado
pelo peso específico e dividido pela tensão admissível de cada material.

Na comparação de custos dos materiais devem ainda ser levados em


consideração os seguintes pontos:
 Resistência à corrosão ( sobreespessura de sacrifício ).
 Maior ou menor dificuldade de solda
 Maior ou menor facilidade de conformação e de trabalho
 Necessidade ou não de alívio de tensões.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Comparação de Custo
Custo Relativo dos Materiais
Material Custo Material Custo
Relativo Relativo

Ferro Fundido 0,95 Latão 7,6

Aço-Carbono Estrutural 1 Compósito de Engenharia 10,0

Aço-Carbono Qualificado 1,15 Aço Inoxidável 304 11,5

Alumínio 2,5 Aço Inoxidável 313 15,0

Aço Baixa Liga 3,0 Monel 31,8

Polímeros de Engenharia 5,0 Titânio 45,0

Alumínio Alta Resistência 6,0 Composito de Alta Perfor. 200

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais
O comportamento de materiais usados na construção de tubos pode ser
entendido e predito estudando várias propriedades do material. A avaliação de
como um material executará suas funções tem que se estender a compreensão da
interação entre os seus constituintes.

É muito grande a variedade dos


materiais atualmente utilizados
para a fabricação de tubos. Só a
ASTM especifica mais de 500 tipos
diferentes.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais
De uma forma geral, os materiais usados na construção de tubos pode ser
divididos seguindo a seguinte estrutura:

• Materiais Metálicos
• Ferrosos
• Não-Ferrosos
• Não Metálicos
• Plásticos
• Cerâmicos
• Aços com Revestimento
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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais - Características Gerais:

Tipo de
Material Microestrutura Vantagens Desvantagens
Ligação
Metais e Resistência Sujeito a Fratura e
Metálica Fadiga
suas Ligas Grãos cristalinos Elevada, rígido,
flexível, condutor

Polímeros Covalente e Cadeias Baixo custo, Leve, Baixa Resistência, Baixa


Resistente a
secundária Moleculares corrosão Rigidez, Sofre Fluência

Resistente, Rígido,
Grãos cristalinos Duro, Resistência a
Cerâmicos Iónica-Covalente Quebradiço
Temperatura
Grãos amorfos
Resistente a
Corrosão
Diversos Tipos Resistente, Rígido, Alto Custo
Compósitos Matriz e Fibra
Distintos Leve Sujeito a Delaminação

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais - Características Gerais:

Tipo de
Material Microestrutura Vantagens Desvantagens
Ligação
Metais e Resistência Sujeito a Fratura e
Metálica Fadiga
suas Ligas Grãos cristalinos Elevada, rígido,
flexível, condutor

Polímeros Covalente e Cadeias Baixo custo, Leve, Baixa Resistência, Baixa


Resistente a
secundária Moleculares corrosão Rigidez, Sofre Fluência

Resistente, Rígido,
Grãos cristalinos Duro, Resistência a
Cerâmicos Iónica-Covalente Quebradiço
Temperatura
Grãos amorfos
Resistente a
Corrosão
Diversos Tipos Resistente, Rígido, Alto Custo
Compósitos Matriz e Fibra
Distintos Leve Sujeito a Delaminação

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais - Características Gerais:

Tipo de
Material Microestrutura Vantagens Desvantagens
Ligação
Metais e Resistência Sujeito a Fratura e
Metálica Fadiga
suas Ligas Grãos cristalinos Elevada, rígido,
flexível, condutor

Polímeros Covalente e Cadeias Baixo custo, Leve, Baixa Resistência, Baixa


Resistente a
secundária Moleculares corrosão Rigidez, Sofre Fluência

Resistente, Rígido,
Grãos cristalinos Duro, Resistência a
Cerâmicos Iónica-Covalente Quebradiço
Temperatura
Grãos amorfos
Resistente a
Corrosão
Diversos Tipos Resistente, Rígido, Alto Custo
Compósitos Matriz e Fibra
Distintos Leve Sujeito a Delaminação

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais - Características Gerais:

Tipo de
Material Microestrutura Vantagens Desvantagens
Ligação
Metais e Resistência Sujeito a Fratura e
Metálica Fadiga
suas Ligas Grãos cristalinos Elevada, rígido,
flexível, condutor

Polímeros Covalente e Cadeias Baixo custo, Leve, Baixa Resistência, Baixa


Resistente a
secundária Moleculares corrosão Rigidez, Sofre Fluência

Resistente, Rígido,
Grãos cristalinos Duro, Resistência a
Cerâmicos Iónica-Covalente Quebradiço
Temperatura
Grãos amorfos
Resistente a
Corrosão
Diversos Tipos Resistente, Rígido, Alto Custo
Compósitos Matriz e Fibra
Distintos Leve Sujeito a Delaminação

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais
De uma forma geral, os materiais usados na construção de tubos pode ser
divididos seguindo a seguinte estrutura:

• Materiais Metálicos • Aços-Carbono (carbon-steel)

• Ferrosos • Aços-Liga (low Alloy, High Alloy Steel


• Aços Inoxidáveis (Stainless-steel)
• Não-Ferrosos
• Ferros Fundido (Cast Iron)
• Não Metálicos
• Ferros Forjado (Wrought Iron)
• Plásticos e Elastômeros • Ferros Ligados (Alloy Cast Iron)
• Cerâmicos • Ferros Nodular (Nodular Cast Iron)
• Aços com Revestimento
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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais
De uma forma geral, os materiais usados na construção de tubos pode ser
divididos seguindo a seguinte estrutura:

• Materiais Metálicos • Cobre (Copper)


• Latão (Brass)
• Ferrosos
• Cobre-Níquel (Copper-Nickel)
• Não-Ferrosos
• Alumínio (Aluminum)
• Não Metálicos • Níquel e Ligas
• Plásticos e Elastômeros • Metal Monel
• Cerâmicos • Chumbo (lead)

• Aços com Revestimento •Titânio, Zicórnio

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais
De uma forma geral, os materiais usados na construção de tubos pode ser
divididos seguindo a seguinte estrutura:  Encruáveis (endurecem por
deformação)
• Materiais Metálicos  Opacos
• Ferrosos  Bons condutores de calor e
eletricidade
• Não-Ferrosos
 Temperáveis (quando têm mais de
• Não Metálicos uma fase alotrópica)

• Plásticos e Elastômeros  Ligas endurecíveis por precipitação


 Ativos quimicamente
• Cerâmicos  Propagação de discordâncias em geral
• Aços com Revestimento muito mais fácil que clivagem

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais
De uma forma geral, os materiais usados na construção de tubos pode ser
divididos seguindo a seguinte estrutura:

• Materiais Metálicos • Cloreto de Polivinil (PVC)


• Polietileno
• Ferrosos
• Acrílico
• Não-Ferrosos
• Acetato de Celulose
• Não Metálicos • Epóxi
• Plásticos e Elastômeros • Poliésteres
• Cerâmicos • Fenólicos, etc.

• Aços com Revestimento • Borrachas

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais
De uma forma geral, os materiais usados na construção de tubos pode ser
divididos seguindo a seguinte estrutura:  Longas cadeias de moléculas
repetidas (em geral orgânicas)
• Materiais Metálicos
 Ligações covalentes nas cadeias
• Ferrosos (entre as cadeias é secundária
nos termoplásticos e covalente
• Não-Ferrosos
nos termofixos)
• Não Metálicos  Baixa temperatura de fusão ou de
• Plásticos e Elastômeros decomposição
Micro-estrutura amorfa ou pouco
• Cerâmicos

cristalina
• Aços com Revestimento  Pouco rígidos

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais
De uma forma geral, os materiais usados na construção de tubos pode ser
divididos seguindo a seguinte estrutura:
 Em geral a combinação de metais
• Materiais Metálicos com não-metais (valência 5, 6 ou
7)
• Ferrosos  Ligação iônica ou covalente
• Não-Ferrosos  estrutura cristalina (complexa)
ou vítrea
• Não Metálicos
 Alta rigidez
• Plásticos e Elastômeros  Alta dureza
• Cerâmicos  Frágeis
Não encruáveis nem maleáveis
• Aços com Revestimento 

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais
De uma forma geral, os materiais usados na construção de tubos pode ser
divididos seguindo a seguinte estrutura:
Revestimentos comuns
• Materiais Metálicos
• Zinco
• Ferrosos
• Aços Inoxidáveis
• Não-Ferrosos • Materiais Plásticos
• Não Metálicos • Elastômeros, Ebonite
• Plásticos e Elastômeros •Asfalto, Esmalte Asfáltico

• Cerâmicos • Concreto
• Vidro, Porcelana
• Aços com Revestimento interno
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Materiais – Metais e Suas Ligas

 Aços: carbono, baixa liga, ferramenta, inox


 Ferros Fundidos: cinzento, nodular, branco,
ligado
 Alumínio: séries 1, 2, 3, 5, 6 e 7xxx, Al
fundidos
 Cobre: puro, latões (CuZn), bronzes (CuSn,
CuAl, CuBe)
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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas

 Níquel: superligas, NiCu, NiCr, NiFe


 Titânio: Ti-6Al-4Va, comercialmente puro
 Magnésio: fundidos e extrudados de baixa
densidade

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono
Os Aços-carbono possuem na sua composição apenas quantidades
limitadas dos elementos Carbono, Silício, Manganês, Cobre,
Enxofre e Fósforo. Outros elementos existem apenas em
quantidades residuais.
Si  têmpera, permeabilidade magnética e resistência à corrosão, desoxida –
Adição de até 0,6 % de Si ajuda a eliminar gases e permite a geração de
estruturas metalurgicas mais finas e uniformes (aços acalmados)
 Cu  resistência à corrosão pela formação de um óxido superficial
 S  usinabilidade, fragiliza a quente, em geral impureza (<0.05 max)
 P  usinabilidade e Sf, fragiliza a frio, em geral impureza (< 0.04 max)

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono

A quantidade de Carbono presente no Aço define a sua classificação: os


baixo carbono possuem no máximo 0,25% de Carbono ; os médio carbono
possuem de 0,25 a 0,50% ; e os alto carbono possuem de 0,50 a 1,00%.
Em geral, os aços com teor de carbono até 0,25 %(baixo-carbono) têm
limites de resistência e de escoamento da ordem de 310 a 370 MPA e
150 a 220 MPa. Já os aços com teor de carbono até 0,35% (médio-
carbono) têm limites de resistência e de escoamento da ordem de 370 a
510 MPA e 220 a 280 MPa.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono - Aplicações

Os aços baixo carbono por serem uma família bastante ampla de diferentes
tipos de aço, com propriedades bastante distintas, encontram aplicações
igualmente vastas.

Podem ser encontrados em praticamente todos os segmentos industriais, desde


a construção civil até a construção naval, passando pela indústria petrolífera,
automobilística e aeronáutica.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono - Aplicações
Os aços médio carbono possuem uma quantidade de carbono suficiente
para a realização de tratamentos térmicos de têmpera e revenimento,
muito embora seus tratamentos térmicos necessitem ser realizados com
taxas de resfriamento elevadas e em seções finas para serem efetivos.
Possuem maiores resistência e dureza e menores tenacidade e
ductilidade do que os aços baixo carbono.

São utilizados em rodas e equipamentos ferroviários, engrenagens,


virabrequins, tubulações e outras peças de máquinas que necessitam de
elevadas resistências mecânica e ao desgaste e tenacidade.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono - Aplicações
Os aços alto carbono são os de maior resistência e dureza, porém de
menor ductilidade entre os aços carbono. São quase sempre utilizados
na condição temperada e revenida, possuindo boas características de
manutenção de um bom fio de corte.

Tem grande aplicação em talhadeiras, folhas de serrote, martelos e


facas

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Tubos de Aços Carbono – Vantagens na Utilização
• Baixo Custo,
Representa 90% do
• Excelentes Qualidades Mecânicas,
Consumo dos Tubos
• Fácil de Soldar e de Conformar,
Industriais
• Pode ser Usado Numa Ampla Faixa de Temperaturas
• 450ºC para serviço severo
• 480ºC para serviço não severo
• 520ºC máximo em picos
• 370ºC começa deformação por fluência
• 530ºC oxidação intensa (escamação)
• -45ºC torna-se quebradiço
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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Tubos de Aços Carbono – Desvantagens na Utilização

• Quando Exposto à Atmosfera Sofre Corrosão Uniforme (Ferrugem) e o Contato


Direto com o Solo Causa Corrosão Alveolar,
• De um Modo Geral Apresenta Baixa Resistência À Corrosão.
• Os Resíduos de Corrosão Não São Tóxicos Mas Podem Afetar as Propriedades Físico-
Químicas do Fluido Conduzido.
• Pode ser Violentamente Atacado Pelos Ácidos Minerais, Principalmente Quando
Diluídos ou Quentes.
• Em elevadas temperaturas pode sofre deformação permanente por fluência,
• Em temperaturas superiores a 530 oC sofre uma intensa oxidação superficial
(scaling), quando exposto ao ar, com formação de grossas crostas de óxidos

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono - Classificação
Os aços, em geral, são classificados em:
 Grau,
 Tipo, e
 Classe.
 O Grau normalmente identifica a faixa de composição química do aço.
 O Tipo identifica o processo de desoxidação utilizado, enquanto que

 A Classe é utilizada para descrever outros atributos, como nível de resistência

e acabamento superficial.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono – Classificação SAE-AISI
O sistema de classificação mais adotado na prática é o SAE-AISI. Nele, o Aço-
carbono utiliza o grupo 1xxx, e é classificado como:
· 10xx : Aço-carbono comum (Mn : 1,00% máx.)
· 11xx : Ressulfurado
· 12xx : Ressulfurado e Refosforizado
· 15xx : Aço-carbono comum (Mn : 1,00 a 1,65%)
Os aços que possuem requisitos de temperabilidade adicionais recebem a adição
de um H após a sua classificação.
Obs: Os últimos dois dígitos, representados pelo xx, representam o conteúdo de
carbono do aço (em percentual).

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono Para Tubos – Classificação ASTM

Classificação Especificação

A-53 Materiais para Tubos de Qualidade Média, Com ou Sem Costura,

A-106 Materiais para Tubos de Alta Qualidade, Sem costura

A-120 Materiais para Tubos de Qual. Estrutural, Com ou Sem costura

A-134 Materiais para Tubos com costura, soldados por arco submerso

A-135 Materiais para Tubos com costura, soldados por resistência Elétrica

A-333 Materiais para Tubos com ou sem costura, Para Serviços em Baixa Temp.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono Para Tubos – Classificação ASTM

Classificação Especificação

A-671 Materiais para Tubos com costura, soldados por arco submerso, em
diâmetros iguais ou superiores a 16”, para serviços em temperaturas
ambientes e baixas.

A-672 Materiais para Tubos com costura, soldados por arco submerso, em
diâmetros iguais ou superiores a 16”, para serviços de altas pressões
em temperaturas moderadas.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono Para Tubos – Classificação API

Classificação Especificação

API 5L Materiais para Tubos de qualidade média, com ou costura, com


diâmetros entre 1/8” e 64“.

API 5LX Materiais para Tubos com e sem costura, de aço carbono de alta
resistência, especial para oleodutos e gasodutos.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono – Classificação ASTM
Classificação Grau SE /Sr[MPa] Percentual de Carbono
A-53 A 205/330 0,25
240/415 0,30
A-106 A 205/330 0,25
B 240/415 0,30
C 275/485 0,35
A-210 A1 255/415 0,27
C 275/485 0,35
A-333 e A-334 1 205/380 0,30
6 240/415 0,30

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Carbono Para Tubos – Classificação API
A Classificação API 5LX abrange os seguintes graus de material:

Graus Limite de Resistência (MPa) Limite de Escoamento (MPa)


X42 420 290
X46 440 320
X52 460 360
X56 500 390
X60 520 420
X65 540 450
X70 580 490
X80 630 560

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços-Liga

Contém quantidades específicas de elementos de liga diferentes


daqueles normalmente utilizados nos aços comuns. Estas
quantidades são determinadas com o objetivo de promover
mudanças nas propriedades físicas e mecânicas que permitam ao
material desempenhar funções especificas. Os aços-liga
costumam ser designados de acordo com o(s) seu(s) elemento(s)
predominante(s), como por exemplo, aço-níquel, aço-cromo e aço-
cromo-vanádio.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços-Liga - Aplicações

Por serem uma família bastante ampla de diferentes tipos de aço,

com propriedades bastante distintas, encontram aplicações

igualmente vastas. Podem ser encontrados em praticamente todos

os segmentos industriais, desde a construção civil até a

construção naval, passando pela indústria petrolífera,

automobilística e aeronáutica.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Elementos de Liga usados nos Aços
 Cr  têmpera e resistência à corrosão, à temperatura e ao desgaste
 Ni  têmpera e tenacidade, estabiliza austenita
 Mn  têmpera, Sf e tenacidade, estabiliza austenita, controla efeito do
enxofre
 Mo  têmpera, resistência à temperatura e ao desgaste,  grão
 V  têmpera e resistência ao desgaste,  grão
 Si  têmpera, permeabilidade magnética e resistência à corrosão,
desoxida
Ceq = C + (Cr+Mo+V)/5 + Mn/6 + (Ni+Cu)/15

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Elementos de Liga usados nos Aços
 Al  nitretação,  grão, desoxida
 Cu  resistência à corrosão pela formação de um óxido superficial
 W  dureza a quente e resistência à temperatura e ao desgaste

 Ti  têmpera (menos nos aços ao médio Cr), resistência ao desgaste

 Co  dureza a quente,
 Nb  Sf (uso crescente em aços microligados)
Ceq = C + (Cr+Mo+V)/5 + Mn/6 + (Ni+Cu)/15

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços de Baixa Liga - Classificação SAE-AISI
 Aços Carbono:
 10xx - comuns
 (Mn < 1%, P < .04 e S < .05, + elem. residuais)
 11xx - alto S (0,08 a 0,35) para  usinabilidade

 Aços Ni:
 23xx - Ni 3,25-3,75
 25xx - Ni 4,75-5,25

 Ni  têmpera e tenacidade, estabiliza austenita

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços de Baixa Liga - Classificação SAE-AISI
 Aços Mo:  Aços Si:
 40xx - Mo 0,15-0,30  92xx - Si 1,80-2,20
 44xx - Mo 0,35-0,45
 Mo  têmpera, resistência à
 45xx - Mo 0,45-0,60 temperatura e desgaste,  grão
 Aços Cr:
50xx : Cr 0.27, 0.40, 0.50 e 0.65%  Cr  têmpera e resistência à
corrosão, temperatura e desgaste
51xx : Cr 0.80, 0.87, 0.92, 0.95, 1.0 e 1.05%
50xxx : Cr 0.50% ; C 1.00% min  Si  têmpera, permeabilidade
51xxx : Cr 1.02% ; C 1.00% min magnética e resistência à corrosão,
desoxida
52xxx : Cr 1.45% ; C 1.00% min
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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços de Baixa Liga - Classificação SAE-AISI

 Aços Ni-Cr:  Aços Cr-Mo:


 31xx - Ni 1,10-1,40; Cr 0,55-0,75  41xx - Cr 0,80-1,10; Mo 0,15-0,25
 33xx - Ni 3,25-3,75; Cr 1,40-1,75

 Aços Ni-Mo:  Aços Cr-V:


 61xx - Cr 0,70-1,10; V 0,10-0,15
 46xx - Ni 1,65-2,00; Mo 0,20-0,30
 48xx - Ni 3,25-3,75; Mo 0,20-0,30

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços de Baixa Liga - Classificação SAE-AISI
 Aços Ni-Cr-Mo:
Ni Cr Mo
 43xx - 1,65-2,00/0,70-0,90/0,20-0,30
 47xx - 0,90-1,20/0,35-0,55/0,30-0,40
 86xx - 0,40-0,70/0,40-0,60/0,15-0,25 (+usado dos ABL)

 87xx - 0,40-0,70/0,40-0,60/0,20-0,30
 93xx - 3,00-3,50/1,00-1,40/0,08-0,15
 98xx - 0,85-1,15/0,70-0,90/0,20-0,30
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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços de Baixa Liga Para Tubos
• Duas Classes de Aço-liga são Importantes:
• Aços-liga Molibdênio e Cromo-Molibdênio,
• Aços Níquel
• Os aços-liga Molibdênio e Cromo-Molibdênio são usados em condições de
temperatura elevada e ambiente corrosivo,
• Aços-liga com percentuais de cromo, até 2,5 %, são usados para serviços de
alta temperatura, com grande esforço mecânico e baixa corrosão.
• Os aços-liga contendo níquel são materiais específicos para uso em situações
em que espera temperaturas muito baixa.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Liga Para Tubos – Classificação ASTM

Classificação Especificação

A-134 Materiais para Tubos com costura, soldados por arco submerso

A-199 Materiais para tubos de aço-liga, sem costura trefilados a frio, para
trocadores de calor e condensadores.

A-200 Materiais para Tubos de aço-liga, sem costura, para emprego em

refinarias, nas instalações de “Craking”.

A-213 Materiais para Tubos de aço-liga ferrítico, sem costura, para

caldeiras, superaquecedores e permutadores de calor.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Liga Para Tubos – Classificação ASTM

Classificação Especificação

A-209 Materiais para Tubos sem costura, Para Serviços em caldeiras e


superaquecedores.

A-333 Materiais para Tubos com ou sem costura, Para Serviços em Baixa Temp.

A-334 Materiais para Tubos de aço carbono ou liga para emprego a baixa

temperatura.

A-335 Materiais para Tubos de aço-liga ferrítico, sem costura, para empregos a
alta temperatura.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços de Baixa Liga Para Tubos - Classificação ASTM
Elemento de Liga (%) Lim. de Temp. para
Especificação Grau S E - SR Serv. Cont. Não
C Cr Mo Ni
Corr. (oC)
A-209 T1 0,1-0,2 * 0,44-0,65 * 205-380 ?
T1A 0,15-0,25 * 0,44-0,65 * 195-365 ?
TB 0,14 max * 0,44-0,65 * 220-415 ?
A-333 3 0,19 max * * 3 1/2 240-450 -100
7 0,13 max * * 2 1/4 240-415 -60

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços de Baixa Liga Para Tubos - Classificação ASTM
Elemento de Liga (%) Lim. de Temp. para
Especificação Grau SE-SR Serv. Cont. Não
C Cr Mo Ni
Corr. (oC)
A-335 P1 0,1-0,2 * 1/2 * 205-380 480
P2 0,1-0,2 0,5-0,8 1/2 * 205-380 ?
P5 0,15 max 4,0-6,0 1/2 * 205-415 480
P9 0,05-0,15 9,0 1,0 * 415-585 600
P11 0,05-0,15 1,0-1,5 1/2 * 205-415 520
P12 0,05-0,15 0,8-1,25 1/2 * 205-415 ?
P22 0,05-0,15 1,9-2,6 0,87-1,13 * 205-415 570

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Inoxidáveis
Não oxidam em ambientes normais. Tal característica é obtidas graças à
formação de um óxido protetor que impede o contato do metal base com a
atmosfera agressiva.

 Contém um mínimo de 10,5% de Cromo como principal elemento de liga.

 Alguns possuem mais de 30% de Cromo ou menos de 50% de Ferro.

 Alguns outros elementos como níquel, molibdênio, cobre, titânio, alumínio,


silício, nióbio, nitrogênio e selênio podem ser adicionados para a obtenção de
características mecânicas particulares.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Inoxidáveis - Classificação
Os aços inoxidáveis são divididos em cinco famílias, de acordo com a
microestrutura, estrutura cristalina das fases presentes ou tratamento
térmico utilizado.

 Martensíticos,

 ferríticos,

 austeníticos,

 duplex (austenítico e ferrítico) e

 endurecíveis por precipitação.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Inoxidáveis Martensitícos - (10,8-18Cr, C<1.2)
 Temperáveis, atingem ótima resistência mecânica
 Não soldáveis e Não cortáveis por maçarico
 Aplicações estruturais, instrumentos de corte
 Principais tipos:
 410 (12-14Cr, 0.15C; 30Rc)
 416 (410 + S, para usinagem)
 420 (12-14Cr, 0.4C; 50Rc)
 440A, B ou C (16-18Cr, 0.6-1.2C; 60Rc)

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Inox Martensitícos - Aplicação
São especificados quando a aplicação requer elevadas resistência à
tração, à fluência e à fadiga, combinadas com requisitos moderados de
resistência à corrosão e utilizações em até 650 °C.
Aplicações: Componentes de turbinas a vapor, motores a jato e turbinas
a gás, tubulações de vapor, reaquecedores de geradores a vapor e
tubulações superaquecidas utilizadas em refinarias de combustíveis
fósseis, cutelaria, peças de válvulas, engrenagens, eixos, cilindros
laminadores, instrumentos cirúrgicos e odontológicos, molas, cames e
esferas de rolamentos.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Inoxidáveis Ferríticos - (11-30Cr, C<0.2)

 Os mais baratos
 Resistentes à corrosão atmosférica
 Não temperáveis
 Precipitam fase  (frágil) se Cr > 20%
 São muito difíceis de soldar
 Pouco sujeitos à corrosão sob tensão, mas fragilizam a 475°C
 Uso decorativo, aplicações especiais
 Principal tipo: 430 (14-18Cr, 0.12C)

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Inox Ferriticos - Aplicação

Suas várias classes encontram aplicações em sistemas de


exaustão de automóveis, recipientes de alimentos, em trocadores
de calor e em tubulações contendo soluções com cloretos e água
do mar.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Inox Austeníticos - (16-26 Cr, 8-22 Ni, C<0,25)
 Uso geral e em alta temperatura (mas têm problemas com cloretos)
 Resistência à corrosão > inox ao Cr
 Dúcteis (encruam muito) e tenazes
 Soldáveis (usar sufixo L, C < 0.03, para melhor soldabilidade)
 Não magnéticos
  ~16 m/m°C, E ~ 190 GPa (até 150 GPa se muito encruado)
 Na série 200 o Mn substitui parcialmente o Ni
 Principais Tipos: 304-304L (18-20Cr, 8-12Ni, 2Mn)
316-316L (16-18Cr, 10-14Ni, 2Mn, 2-3Mo)
 Uso geral: 202, 302, 303 (usinagem), 304, 316
 Alto encruamento: 201, 301
 Alta temperatura: 316, 317, 310, 314, 321, 347, 348

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Inox Austeníticos - Aplicação

Podem, em função dos elementos de liga presentes na sua

composição, resistir a corrosão atmosférica, em várias soluções

aquosas, na presença de alimentos, em ácidos oxidantes (como o

nítrico), fosfóricos e acéticos, em soluções diluídas contendo

cloretos e em ácidos sulfurosos.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Inox Duplex - (20-30 Cr, 5-8 Ni, C<0,3)

 São ligas bifásicas baseadas no sistema Fe-Cr-Ni.


 Possuem, aproximadamente, a mesma proporção das fases ferrita e austenita
– Por isso, Duplex
 Possuem baixo teor de carbono ( < 0,03%) e por adições de molibdênio,
nitrogênio, tungstênio e cobre.
 A vantagem dos aços duplex sobre os austeníticos da série 300 e sobre os
ferríticos, são:
 Resistência mecânica (aproximadamente o dobro),
 Maiores tenacidade e ductilidade (em relação aos ferríticos) e
 Maior resistência a corrosão por cloretos.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Inox Duplex - Aplicação
Graças a sua elevada resistência mecânica, os aços inox duplex podem
ser utilizados em menores espessuras. Sua desvantagem é que não pode
ser utilizado em temperaturas acima de 300 °C, sob pena de perder
algumas de suas características mecânicas, sobretudo a tenacidade.

É bastante utilizado nas indústrias de gás, petróleo, petroquímica, polpa


e papel, principalmente na presença de meios contendo aquosos contendo
cloretos.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Inoxidáveis Para Tubos - Classificação AISI
Estrutura Elemento de Liga (%) Faixa de
Especif SE - SR Trabalho (oC)
Metalurgica C Cr Ni outros
304 Austenítica 0,08 max 18 8 --- 215 – 515 -255 a 900
304L // 0,03 max 18 8 --- 210 – 564 **** a 400
310 // 0,25 25 20 1,5 % Si 275 – 655 -195 a 600
316 // 0,08 16 10 2% Mo 290 - 580 -195 a 650
316L // 0,03 17 12 2,5 % Mo 290 - 560 -195 a 400
321 // 0,08 17 11 0,15% Ti 240 - 585 -195 a 600
347 // 0,08 max 17 11 0,8%(Ni+Ta) 240 - 620 -255 a 600
405 Ferrítica 0,08 max 13 - 0,2% Al 276 - 448 0 - 470

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços Liga e Inoxidáveis Usados em Tubos
• Os tubos de Aços-Liga ou de Inoxidáveis são bem mais caros que os fabricados com
aço carbono. Além disso, a conformação e soldagem dos mesmos também são mais
difíceis e caras.
Tais materiais são usados em situações tais como: Temperaturas extremas, Alta
corrosão, Necessidade de não contaminação do fluido conduzido, Segurança.
• Aços inoxidáveis austeníticos podem sofrer corrosão intergranular acima de 450 oC,
pela precipitação de carbonetos de cromo, ou corrosão alveolar, provocada pela
presença de ions de cloro (cloretos, hipo-cloretos, etc)
• A principal especificação de material da ASTM para tubos de aço inoxidável
austenítico é a ASTM A-312

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços – Diâmetros Comerciais dos Tubos

• Os diâmetros comerciais dos tubos para condução de aço, de aços-liga, e de aços

inoxidáveis são definidos pelas normas:

• ANSI. B.36.10 : Aço Carbono e Aço Liga

• ANSI. B.36.19 : Aço Inoxidáveis

• TODOS OS TUBOS SÃO DESIGNADOS POR UM NÚMERO CHAMADO

“DIÂMETRO NOMINAL IPS” (Iron Pipe Size) ou “BITOLA NOMINAL”

• Até 12” o Diâmetro Nominal não corresponde à nenhuma dimensão física do tubo; a

partir de 14” o Diâmetro Nominal coincide com o diâmetro externo dos tubos.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços – Diâmetros Comerciais dos Tubos
• Exemplo
Diâmetro Diâmetro Espessura de Diâmetro
Nominal Externo (mm) parede (mm) Interno (mm)
(pol [mm])
¼ [6,35] 13,7 2,23 9,2

1 [25,4] 33 2,87 26,6

14 [355,6] 356 9,52 338,5

24 [609,6] 610 9,52 590,5

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços – Diâmetros Comerciais dos Tubos
• Para cada Diâmetro Nominal fabricam-se tubos com várias espessuras de
parede, denominadas “séries” ou “schedule”.

1000  P P = Pressão de trabalho


Serie 
S S = Tensão admissível do material

• A norma ANSI B.36.10 padronizou as séries 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100,
120, 140 e 160 – (Para a maioria dos diâmetros nominais, apenas algumas
espessuras são fabricadas.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços – Diâmetros Comerciais dos Tubos
• Exemplo
Diâmetro Designação de Diâmetro Espessura de Diâmetro
Nominal Espessura Externo parede (mm) Interno
(pol [mm]) (mm) (mm)
¼ [6,35] 10 13,7 1,65 10,4
40 2,23 9,2
80 3,02 7,7
14 [355,6] 10 356 6,35 342,9
40 11,1 333,4
80 19,0 317,5

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços – Diâmetros Comerciais dos Tubos
• Importante
Independente da Classe, Para Cada Diâmetro Nominal o Diâmetro Externo É
Sempre Constante, Variando Apenas o Diâmetro Interno, Que Será Tanto
Menor Quanto Maior For a Espessura da Parede do Tubo.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços – Diâmetros Comerciais dos Tubos
• Padronização dos Diâmetros - Norma ANSI B.36.10
• A Norma ANSI B.36 Adotou 27 Diâmetros Padronizados.

Diâmetros Nominais [Pol] Divisões


1/8 à ½ 1/8
½à1½ ¼
1½à4 ½
4à6 1
6 à 26 2

Mais os Diâmetros 30” e 36”

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços – Diâmetros Comerciais dos Tubos
• Observações

• A Norma ABNT P-PB-225 Adota a Padronização ANSI B.36.


• Os Diâmetros Nominais de 1 ¼”, 2 ½”, 3 ½” e 5 São Pouco Usados na
Prática. Por isso, Devem Ser Evitados.
• Tubos Acima de 36” Não São Padronizados – Sendo Fabricados
Apenas por Encomenda.
• Além dos Diâmetros Nominais, São Padronizadas As Séries: 10, 20,
30, 40, 60, 80, 100, 120, 140 e 160

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços – Diâmetros Comerciais dos Tubos
• São catalogadas 300 espessuras diferentes de tubos. Entretanto,
cerca de 100 são usadas na prática.
• Os tubos são fabricados com três tipos de extremidade, de acordo
com o sistema de ligação usado.
• Pontas Lisas, simplesmente esquadrejada,
• Pontas Chanfradas, para uso com solda de topo,
• Pontas Rosqueadas.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Revestimentos usados nos Aços

 Sn, Zn, Cd: revestimento anti-corrosivo para aço


 Cr: resistência ao desgaste (Cr duro), acabamento
(Cu+Ni+Cr)
 Ni: superligas p/ alta temperatura, revestimento
anti-corrosivo, resistências elétricas, Invar, selos
para vácuo
 Ti: resistência à corrosão, Sf / e SE / alto

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Revestimentos usados nos Aços

 Cu: condutores elétricos e térmicos, resistência à corrosão

 Al, Mg: baixa densidade, anodização do Al p/ corrosão


 Au, Pt, Ag: metais nobres, Au não oxida, Ag lubrificante

 Mo, W: metais refratários (requerem atmosfera inerte), W é


muito denso, liga TZM p/ aplicações estruturais

 Ta: revestimentos p/ indústria química, caro (+$300/kg)

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços – Características dos Comerciais dos Tubos

Normas Técnicas
• Tubos sem e com costura de aço inoxidável austenítico, para condução – NBR 7543
• Tubos de aço-liga ferríticos e austeníticos sem costura, para caldeiras,
superaquecedores e permutadores – NBR 10252
• Tubos de aço para rosca Whitworth gás para usos comuns na condução de Fluídos NBR
5580
• Tubo de aço-carbono com requisitos de qualidade para condução de Fluídos NBR 5590
• Tubo de Aço de parede dupla para condução de fluidos NBR 5443
• Tubo de aço-carbono com costura helicoidal para uso em água, ar e vapor de baixa
pressão em instal. industriais NBR 5622
• Tubo de aço-carbono soldado por resistência elétrica para caldeiras NBR 5595

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Aços – Características dos Comerciais dos Tubos

Normas Técnicas
• Tubos de aço-carbono e aço liga sem costura para troca térmica (caldeiras, trocadores
e fornos) – NBR 6358
• Tubos de aço zincado PN 150 com junta de engate rápido para irrigação – NBR 12016
• Tubos de aço-carbono, soldados por resistência elétrica, para trocadores de calor e
condensadores – NM 60
• Tubos de aço-carbono, soldados por resistência elétrica para uso na condução – NM 61
• Tubos de aço-carbono soldados por resistência elétrica para caldeiras e
superaquecedores para serviços de alta pressão – NM121
• Tubos de aço de baixo carbono sem costura, acabados a frio, para trocadores de calor
e condensadores – NM119

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Ferro Fundido

É o termo genérico utilizado para as ligas Ferro-


Carbono nas quais o conteúdo de Carbono excede o seu
limite de solubilidade na Austenita na temperatura do
eutético.
A maioria dos ferros-fundidos contém no mínimo 2%
de carbono, mais silício (entre 1 e 3%) e enxofre,
podendo ou não haver outros elementos de liga.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Ferro Fundido - Classificação

Os cinco tipos de ferros fundidos comercialmente


existentes são
Todos estes tipos, exceto o Branco, são
 Cinzento, compostos de uma fase grafítica em
 Dúctil, uma matriz que pode ser ferrítica,
perlítica, bainítica, martensítica
 Maleável,
temperada ou uma combinação destas.
 Grafítico compacto e
 Branco.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Ferro Fundido – Composição Química
Tipo C Si Mn P S

Cinzento 2,5 - 4,0 % 1,0 - 3,0 % 0,2 - 1,0 % 0,002 - 1,0 % 0,02 - 0,25 %

Grafítico 2,5 - 4,0 % 1,0 - 3,0 % 0,2 - 1,0 % 0,01 - 0,1% 0,01 - 0,03 %
compacto

Dúctil 3,0 - 4,0 % 1,8 - 2,8 % 0,1 - 1,0 % 0,01 - 0,1 % 0,01 - 0,03 %

Branco 1,8 - 3,6 % 0,5 - 1,9 % 0,25 - 0,8 % 0,06 - 0,2 % 0,06 - 0,2 %

Maleável 2,2 - 2,9% 0,9 - 1,9 % 0,15 - 1,2 % 0,02 - 0,2 % 0,02 - 0,2%

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Ferro Fundido - Classificação

 Também podem ser classificados em não-ligados ou ligados.


 Não-ligados constituem-se basicamente de ligas de ferro-carbono-
silício contendo pequenas quantidades de manganês, fósforo e enxofre.
 Ferro fundidos ligados, são divididos em tipos, de acordo com a sua
aplicação e propriedade:
 brancos resistentes à abrasão,
 resistentes à corrosão,
 cinzentos de alta-resistência,
 dúcteis termoresistentes e
 brancos termoresistentes.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Ferro Fundido Cinzento
 Liga ternária Fe-C(2.5-4)-Si(1-3)
 Microestrutura lamelar, Tratável termicamente
 Frágil (R ~ 1%), fratura cinzenta, SRc= (3~5)SRt, Sf(106) ~ 0.4SRt
 Pouco linear (Esec ~75 a 150GPa, E diminui com SRt)
 Excelentes capacidades de amortecimento de vibrações e elevada resistência ao
desgaste mecânico
 Bom em algumas aplicações de corrosão (tubulações)
 Alto amortecimento interno (estruturas de máquinas)
 Excelente usinabilidade e resistência ao desgaste quando lubrificado (cilindros de
combustão interna)
 A liga eutética (Ceq ~ 4.3, TF ~1150oC) é a mais fácil de fundir, mas tem menor resistência
(Ceq = C + Si/3)

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Ferro Fundido Cinzento
São aplicados como componente estrutural de máquinas e
equipamentos pesados sujeitos à vibração, peças fundidas de vários
tipos que não necessitam de elevada resistência mecânica, pequenos
blocos cilíndricos, pistões, cilindros, discos de embreagem e peças
fundidas de motores a diesel.

Há 7 classes comerciais: ASTM 20 a 60 ou ABNT FC10 a FC40 (o no é


a SRt em ksi ou kg/mm2, d = 25mm)

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Ferro Fundido Branco
 Obtidos por solidificação rápida
 Muito duros (>60Rc)
 Muito frágil e duro (Inadequado p/ usinagem)
 Microestrutura perlita + cementita, sem grafita precipitada
 Fratura branca
 Usado em aplicações de desgaste severo
Sua aplicação é restrita aos casos em que dureza elevada e resistência
ao desgaste são necessárias, como nos cilindros de laminação.
Geralmente, é utilizado como um processo intermediário na produção do
ferro fundido maleável.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Ferro Fundido Maleável
 Obtidos por longo tratamento térmico (~50h) do ferro
fundido branco
 SE= 220 a 700MPa, R até 20%
 SRc até 4SRt e Sf até 0.6SRt
 Grafita precipita como flocos
 Boa usinabilidade
É aplicável tanto em temperaturas normais quanto mais elevadas. Flanges,
conexões para tubos, peças para válvulas ferroviárias e navais, e outras
peças para indústria pesada são algumas das aplicações típicas do ferro
fundido maleável.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Ferro Fundido Grafítico Compacto
 Suas propriedades variam entre as do ferro fundido cinzento e as do dúctil.
 Em comparação com os ferros fundidos cinzentos, os grafíticos compactos possuem
maior resistência mecânica, ductilidade e tenacidade e menor oxidação a temperaturas
elevadas.
 Já na comparação com os ferros fundidos dúcteis, possuem menor coeficiente de
expansão térmica, maior condutibilidade térmica, resistência ao choque
térmico,capacidade de amortecimento, melhor fundibilidade e usinabilidade.
Dentre as aplicações típicas, podem ser citadas: base para grandes motores a diesel,
cárter, alojamentos de caixas de engrenagens, alojamentos para turboalimentadores,
suportes de rolamentos, rodas dentadas para correntes articuladas, engrenagens
excêntricas, moldes para lingotes, coletores de descarga de motores e discos de freio.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Ferro Fundido – Características dos Comerciais dos Tubos
• Aplicações

Os Principais campos de aplicação são nas redes de

engenharia sanitária (adutoras, redes de aqua, esgoto,

emissários, instalações de recalque, etc), nas Industrias

petroquímicas, no transporte de gases, ar comprimido e de

matérias sólidas em suspensão.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Ferro Fundido – Características dos Comerciais dos Tubos
• Principais Características
• grande resistência à corrosão;
• grande resistência à ação de cargas externas;
• baixa resistência à ação de choque;
• facilidade de instalação
•grande rugosidade nas paredes internas (amenizada com o
revestimento interno de cimento)

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Ferro Fundido – Características dos Comerciais dos Tubos
• Atualmente só são fabricados os tubos de FoFo dúctil, devido a suas
características vantajosas.

• Os diâmetros comerciais dos tubos para condução seguem as normas:


• EB-43 – Tubos de Ferro Fundido Centrifugado de Ponta e Bolsa para Líquidos
sob Pressão, com Junta não Elástica,
• EB-137 – Tubos de Ferro Fundido Centrifugado, para Líquidos sob Pressão,
com junta Elástica.
• 7560 - Tubos de ferro fundido dúctil centrifugado com flanges rosqueados
ou soldados.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Ferro Fundido – Características dos Comerciais dos Tubos
• De forma semelhante aos tubos de aço, são padronizados pelo diâmetro

externo - São normalizados 20 diâmetros nominais: 50, 60, 75, 100, 125, 150,

200, 250, 300, 350, 400, 450, 500, 550, 600, 700, 800, 900, 1000, 1200

Diâmetro Nominal Comprimento Útil


50 3,0
75 3,0 ou 6,0
100 à 600 6,0
700 à 900 6,0 à 7,0
1000 à 1200 7,0

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Ferro Fundido – Características dos Comerciais dos Tubos
• Extremidades dos Tubos

: Bolsa Anel

Ponta
Flangeadas
Ponta e Bolsa

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Ferro Fundido – Características dos Comerciais dos Tubos
• Extremidades dos Tubos Flangeados :

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Ferro Fundido – Características dos Comerciais dos Tubos

• Os Tubos de Ferro Fundido Podem Ser Fornecidos em Três Classes Distintas

(K-9, K-7 e 1 MPa) Cada uma Correspondente a uma Espessura de Parede.


• A espessura nominal do ferro dos tubos calculada em função dos seguintes
parâmetros:

• da classe do tubo, isto é, do valor do coeficiente K

• do diâmetro nominal da canalização, DN.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Ferro Fundido – Características dos Comerciais dos Tubos

• Tal espessura é calculada através das seguinte fórmulas:


e ferro = K(0,5 + 0,001 DN)

onde: DN: diâmetro nominal, K: coeficiente utilizado para designar a classe de


espessura, escolhida na série de números inteiros: ...7, 8, 9, 10, 11, 12..

Nota: as exceções para a fórmula geral são:


1ª) para tubos DN 150 até DN 300 classe K7: e = 4,75 + 0,003 DN
2ª) para tubos DN 80 até DN 200 classe K9: e = 5,8 + 0,003 DN com valor
mínimo de 6 mm.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais – Metais e Suas Ligas
Ferro Fundido – Características dos Comerciais dos Tubos

Normas Técnicas

• Tubos e conexões de ferro fundido para esgoto e ventilação – NBR 8161

• Tubo de ferro fundido centrifugado, de ponta e bolsa, para líquidos sob pressão, com junta

não elástica - NBR 7661

• Tubos de Ferro Fundido Dúctil Centrifugado com Flanges Roscados ou Soldados. NBR 7560

• Tubo de ferro fundido centrifugado para líquidos sob pressão com junta elástica NBR 7662

• Tubo de ferro fundido dúctil centrifugado, para canalizações sob pressão NBR 7663.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Metálicos Não Ferrosos

Características Básicas:

• Melhor resistência à corrosão


• Preço elevado
• Menor resistência mecânica (em geral)
• Menor resistência às altas temperaturas (em geral)
• Melhor comportamento em baixas temperaturas

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Metálicos Não Ferrosos

Cobre e Suas Ligas


Características Básicas:

• Resistência a Corrosão Elevada


• Atmosfera normal
• Excelente resistência ao ataque da água, inclusive salgada
• álcalis e ácidos diluídos
• muitos compostos orgânicos
• numerosos outros fluidos corrosivos

• Elevado Coeficiente de Transmissão Térmica

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Metálicos Não Ferrosos

Cobre e Suas Ligas


Características Básicas:

• Reduzida resistência a corrosão sob tensão em meios ricos em


• Amônia
• Aminas
• Compostos Nitrados

Não Devem Ser Empregados para Produtos Alimentares ou


Farmacêuticos pelo Fato de Deixarem Resíduos Tóxicos pela Corrosão

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Metálicos Não Ferrosos

Cobre e Suas Ligas


Aplicação dos Tubos

• Transporte de Água
• Ar Comprimido
• Óleos
• Vapor de Baixa Pressão
• Serviços de Refrigeração
• Transmissão de Sinais de Instrumentação
• Aquecimento ou Refrigeração

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Metálicos Não Ferrosos

Cobre e Suas Ligas


Normas Técnicas

• Tubos de Cobre - ASTM B.68, ASTM B.75, ASTM B.88


• Tubos de Latão - ASTM B.111
• Tubos de Cobre-níquel - ASTM B.466
• Tubo de cobre e suas ligas, sem costura, para condensadores,
evaporadores e trocadores de calor - NBR 5029
•Tubo de cobre leve, médio e pesado, sem costura, para condução de água e
outros fluídos NBR 13206

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Metálicos Não Ferrosos

Alumínios e Suas Ligas


Características Básicas:

• Resistência a Corrosão Elevada


• Atmosfera normal
• Água
• Muitos compostos orgânicos, inclusive ácidos,
• Os resíduos resultantes da corrosão não são tóxicos

• Elevado Coeficiente de Transmissão Térmica


• Temperatura Limite de trabalho -270 oC

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Metálicos Não Ferrosos

Alumínio e Suas Ligas


Características Básicas:

• Resistência Mecânica Baixa

• Temperatura Limite de Trabalho 200 oC

• Baixo Ponto de Fusão

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Metálicos Não Ferrosos

Alumínio e Suas Ligas


Aplicação dos Tubos

• Aquecimento ou Refrigeração
• Serviços Criogênicos
• Serviços em que se exige não contaminação

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Metálicos Não Ferrosos

Alumínio e Suas Ligas


Normas Técnicas

• Tubos de Alumínio para condução : ASTM B-241

• Tubo de alumínio para irrigação – NBR 8910

• Tubos extrudados de alumínio para irrigação – NBR 14228

• Tubos de alumínio PN 80 com engate rápido para irrigação – NBR 9809

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Metálicos Não Ferrosos

Chumbo
Características Básicas:

• Facilmente Moldáveis
• Elevada Resistência a Corrosão
• Atmosfera normal
• Água (salgada, acidulada)
• Álcalis
• Halógenos
• Acido Sulfúrico

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Metálicos Não Ferrosos

Chumbo
Características Básicas:

• Densidade elevada

• Resistência Mecânica Baixa

• Temperatura Limite de Trabalho entre 120 e 200 oC

• Baixo Ponto de Fusão

• Metal Pesado (Relativamente Tóxico)

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Metálicos Não Ferrosos

Chumbo
Aplicação dos Tubos

• Esgoto
• Transporte de fluidos corrosivos

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Metálicos Não Ferrosos

Chumbo
Normas Técnicas

• Não encontrado

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Metálicos Não Ferrosos

Níquel e Suas Ligas


Características Básicas:
• Ligas Básicas:
• Monel (Liga Binária: 67 % Ni, 30 % Cu)
• Inconel (Liga Complexa: ~80 % Ni, ~13 % Cr, Fe, Mo, Cu)
• Incoloy (Liga Ternária: ~35 % Ni, ~20 % Cr, Fe,)
Constituintes (%)
Denominação
Ni C max Cu Fe Mn max Si max S max Cr Mo Co

Monel 400 63-70.0 0.30 rem* <2.5 2.0 0.50 0.24

Monel R-405 >63.0 0.3 28.0-34.0 <2.5 2.0 0.5 0.025-0.060

Monel 502 >63.0 0.1 27.0-33.0 <2.0 1.5 0.5 0.010

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Metálicos Não Ferrosos

Níquel e Suas Ligas


Características Básicas:
• Ligas Básicas:
• Monel (Liga Binária: 67 % Ni, 30 % Cu)
• Inconel (Liga Complexa: ~80 % Ni, ~17 % Cr, Fe, Mo, Cu)
• Incoloy (Liga Ternária: ~35 % Ni, ~20 % Cr, Fe,)
Constituintes (%)
Denominação
Ni C max Cu Fe Mn max Si max S max Cr Mo Co
Inconel 600 >72.0 0.15 <0.50 6.0-10.0 1.0 0.50 0.015 14.0-17.0

Inconel 617 55.0 0.07 22.0 12.5

Inconel 625 >58.0 0.10 <5.0 0.50 0.50 0.015 20.0-23.0 <1.0

Inconel 718 52.5 0.08 <0.15 18.5 19.0 3.0


Inconel 706 41.5 0.03 <0.15 37.5 16.0

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Metálicos Não Ferrosos

Níquel e Suas Ligas


Características Básicas:
• Ligas Básicas:
• Monel (Liga Binária: 67 % Ni, 30 % Cu)
• Inconel (Liga Complexa: ~80 % Ni, ~13 % Cr, Fe, Mo, Cu)
• Incoloy (Liga Ternária: ~35 % Ni, ~20 % Cr, Fe,)

Constituintes (%)
Denominação
Ni C max Cu Fe Mn max Si max S max Cr Mo Co

Incoloy 800 30.0-35.0 0.10 <0.75 >39.5 1.50 1.0 0.015 19.0-23.0

Incoloy 801 30.0-34.0 0.10 <0.5 rem 1.5 1.0 0.015 19.0-22.0
Incoloy 825 38.0-46.0 0.05 1.5-3.0 rem 1.0 0.5 0.03 19.5-23.5

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Metálicos Não Ferrosos

Níquel e Suas Ligas


Características Básicas:

• Resistência a Corrosão Excepcional


• Elevado Resistência Mecânica
• Elevadas Temperatura Limite de trabalho
Propriedades Mecânicas

Denominação Temp. Ambiente Temp. Lim. de Trab. (T) T (oC)

Srt [MPa] Sy [MPa] Srt [MPa] Sy [MPa]

Monel 400 550 240 450 170 425

Inconel 600 655 310 550 180 550

Inconel 625 880 460 760 290 650

Incoloy 800 600 275 500 213 550

Incoloy 825 690 590 310 220 550

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Metálicos Não Ferrosos

Níquel e Suas Ligas


Aplicação dos Tubos

• Condução de água salgada, salmoura, ácidos (sulfúrico, fluorídrico,


fosfórico, etc), redutores,
• Serviços em Temperaturas Elevadas,
• Condições de Trabalho Sujeitas a Corrosão sob Tensão,
• Serviços em Temperaturas Elevadas e Atmosfera Oxidante,
• Ambientes Propícios a Corrosão Alveolar (Pitting), intergranular.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Metálicos Não Ferrosos

Níquel e Suas Ligas


Normas Técnicas

• Não Encontrado

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos

Plásticos
Classificação
• TERMOPLÁSTICOS: Polímeros de cadeia reta (Podem ser moldados pelo

calor) – Usados em tubos de pequeno diâmetro.

•TERMOESTÁVEIS ou TERMOFIXOS: Polímeros de cadeia ramificada

(Não podem ser moldados) – Usados em tubos de grande diâmetro.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos

Plásticos
Características Básicas:

• Pouco peso
• Alta resistência à corrosão (Ácidos e Álcalis Diluídos)
• Coeficiente de atrito muito baixo
• Facilidade de fabricação e manuseio
• Baixa condutividade térmica e elétrica
• Cor própria e permanente
• Custo de Produção Competitivo

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos

Plásticos
Características Básicas:

• Pouco peso
• Alta resistência à corrosão (Ácidos e Álcalis Diluídos)
• Coeficiente de atrito muito baixo
• Facilidade de fabricação e manuseio
• Baixa condutividade térmica e elétrica
• Cor própria e permanente
• Custo de Produção Competitivo

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos

Plásticos
Características Básicas:

• Baixa resistência ao calor - Alguns plásticos podem ser combustíveis

• Baixa resistência à corrosão (Ácidos e Álcalis Concentrados)

• Baixa resistência mecânica

• Pouca estabilidade dimensional

• Informações técnicas não muito confiáveis (Cuidado com a marca !!!)

• Alto coeficiente de dilatação

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos

Plásticos - PVC

Abreviatura de cloreto de polivinila, é um material termoplástico usado


como matéria-prima na fabricação de tubos e conexões de PVC rígidos,
tendo em sua composição a adição de elementos estabilizantes,
antioxidantes, lubrificantes e pigmentos. Estes elementos dão à resina
de PVC as propriedades necessárias durante o processo de fabricação
e para resistir ao longo do tempo, às ações da luz solar, variação de
temperatura e pressões internas e externas.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos

Plásticos - PVC
Características Básicas:

• leve (1,4 g/cm2), o que facilita seu manuseio e aplicação;

• resistente à ação de fungos, bactérias, insetos e roedores;

• resistente a maioria dos reagentes químicos;

• bom isolante térmico, elétrico e acústico;

• sólido e resistente a choques;

• impermeável a gases e líquidos;

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos

Plásticos - PVC
Características Básicas:

• resistente a intempéries (sol, chuva, vento e maresia);


• durável: sua vida útil é superior a 50 anos;
• não propaga chamas: é auto – extinguível;
• versátil e ambientalmente correto;
• reciclável e reciclado
• fabricado com baixo consumo de energia.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos

Plásticos - PVC
Características Básicas:

• baixa resistência à temperatura;

• baixa resistência à pressão;

• baixa resistência mecânica;

• baixa estabilidade dimensional;

• alto coeficiente de dilatação e

• baixa resistência física aos choques e ao fogo.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos
Plásticos – PVC – Características dos Tubos Comerciais

Aplicação dos Tubos


• Saneamento Básico

• Redes de distribuição de água potável domiciliar, industrial e pública;

• Sistemas de saneamento básico (coletores de rejeitos) e

• Redes de drenagem das águas pluviais

• Industria
• Ventilação e
• Exaustão;

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos
Plásticos – PVC – Características dos Tubos Comerciais
• Os diâmetros comerciais dos tubos para condução de aço, de aços-liga, e de aços

inoxidáveis são definidos pelas normas:

• ANSI. B.36.10 : Aço Carbono e Aço Liga

• ANSI. B.36.19 : Aço Inoxidáveis

• TODOS OS TUBOS SÃO DESIGNADOS POR UM NÚMERO CHAMADO

“DIÂMETRO NOMINAL IPS” (Iron Pipe Size) ou “BITOLA NOMINAL”

• Até 12” o Diâmetro Nominal não corresponde à nenhuma dimensão física do tubo; a

partir de 14” o Diâmetro Nominal coincide com o diâmetro externo dos tubos.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos
Plásticos – PVC – Características dos Tubos Comerciais
• Tipos de Extremidades

• Roscável

• Soldável

•PBA (ponta e bolsa)

• DEFOFO

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos
Plásticos – PVC – Características dos Tubos Comerciais
• Tubos Roscáveis

Relatório com as Principais Características Técnicas

– Próxima Aula -

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos
Plásticos – PVC – Características dos Tubos Comerciais
• Tubos Soldáveis

Relatório com as Principais Características Técnicas

– Próxima Aula -

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos
Plásticos – PVC – Características dos Tubos Comerciais
• Tubos PBA

Relatório com as Principais Características Técnicas

– Próxima Aula -

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos
Plásticos – PVC – Características dos Tubos Comerciais
• Tubos Defofo

Relatório com as Principais Características Técnicas

– Próxima Aula -

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos
Plásticos – PVC – Características dos Tubos Comerciais

Normas Técnicas

• Tubo de PVC rígido para instalações prediais de água fria NBR 5648

• Tubos de PVC rígido com junta soldável ou elástica PN 40 e PN 80 para sistemas

permanentes de irrigação – NBR 14312

• Tubo e conexão de PVC rígido para esgoto predial e ventilação NBR 5688

• Tubos de PVC rígido para adutoras e redes de água NBR 5647

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos
Plásticos – PVC – Características dos Tubos Comerciais

Normas Técnicas

• Tubos de PVC rígido para instalações prediais de águas pluviais NBR 10843

• Tubo de PVC rígido defofo com junta elástica para adutoras e redes de água - NBR

7665

• Tubo de PVC rígido com junta elástica, coletor de esgoto NBR 7362

• Tubos e conexões de PVC rígido com junta elástica para coletor predial e sistema

condominial de esgoto sanitário NBR 10570

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos

Concreto Armado
Os tubos de concreto, são peças circulares pré-moldadas de concreto, com encaixe
macho e fêmea ou ponta e bolsa. São utilizados em galerias de águas pluviais, drenagem
de aeroportos e rodovias, galerias e bueiros. Possuem as seguintes características
técnicas, segundo a NBR 8890/03:
• Cimento: qualquer tipo de cimento, estando de acordo com a NBR 5732 ou NBR 5733 ou
NBR 5735 ou NBR 5736 ou NBR 5737.
• Armadura: pode ser utilizado barras de aço ou telas soldada, conforme NBR 7480 ou
NBR 7481.
• Agregados: selecionados, livres de impureza, conforme NBR 7211.

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos
Concreto Armado – Características dos Tubos Comerciais
Tubos de Concreto Armado
DN Carga mín. de fissura kN/m Carga mínima de ruptura kN/m
Classe PA1 PA2 PA3 PA4 PA1 PA2 PA3 PA4
Classes de Resistência

300 12 18 27 36 18 27 41 54
400 16 24 36 48 24 36 54 72
500 20 30 45 60 30 45 68 90
600 24 36 54 72 36 54 81 108
700 28 42 63 84 42 63 95 126
800 32 48 72 96 48 72 108 144
900 36 54 81 108 54 81 122 162
1 000 40 60 90 120 60 90 135 180
1 100 44 66 99 132 66 99 149 198
1 200 48 72 108 144 72 108 162 216
1 500 60 90 135 180 90 135 203 270
1 750 70 105 158 210 105 158 237 315
2 000 80 120 180 240 120 180 270 360

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos
Concreto Armado – Características dos Tubos Comerciais

Dimensões [mm]
Espessura mínima
Comprimento Comprimento Folga de parede
Diâmetro nominal DN útil mínimo mínimo da máxima da
do tubo A bolsa B bolsa C Simples Armado
200 1 000 50 15 30 -
300 1 000 60 15 30 45
400 1 000 65 15 40 45
500 1 000 70 20 50 60
600 1 000 75 20 55 60
700 1 000 80 20 - 66
800 1 000 80 20 - 72

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos
Concreto Armado – Características dos Tubos Comerciais

Dimensões [mm]
Espessura mínima
Comprimento Comprimento Folga de parede
Diâmetro nominal DN útil mínimo mínimo da máxima da
do tubo A bolsa B bolsa C Simples Armado
900 1 000 80 20 - 75
1 000 1 000 80 20 - 80
1 100 1 000 80 25 - 90
1 200 1 000 90 25 - 96
1 300 1 000 90 25 - 105
1 500 1 000 90 30 - 120
1 750 1 000 100 30 - 140
2 000 1 000 100 30 - 180

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos

Borracha

petroflex
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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos

Borracha

•Mangueiras e

•Mangotes

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos
Mangueiras de Borracha – Aplicações em Serviços

• em baixa pressão de água e ar,


• com presença de águas alcalinas, ou levemente ácidas, com média pressão,
• em laticínios como também na agricultura., nas diversas indústrias de
transformação de alimentos,
• condução de asfalto quente e produtos derivados de petróleo,
• uso em bombas mecânicas de gasolina, diesel e álcool, comerciais ou
industriais,
• transporte de cerveja,
• sistema de refrigeração a água de conversores e fornos,
• de jateamento e bombeamento de concreto,

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Materiais e Processos de Fabricação
Materiais Não Metálicos
Mangueiras de Borracha – Características dos Tubos
Comerciais

Consultar catálogos Goodyear

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