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Fundamentos da Neurociências e

Aprendizagem

Cláudio Pereira Neves


Prof. De Educação Física
Fisioterapeuta
Ms. Educação Brasileira
Equipe de avaliação CMAI
claudiopneves@gmail.com
MELO, Silvana Regina de. Neuroanatomia: pintar para aprender. São
Paulo, Roca 2010.
MONTIEL, José M.; CAPOVILLA, Fernando C. organizadores.
Atualização em Transtornos de Aprendizagem. São Paulo Artes
Médicas, 2009.
MORAES, A. P O livro do Cérebro, 1, 2 e 3. São Paulo: Duetto, 2009
– ISBN 978-85-7902-041-4.
GAZZANGA, S. Michel; IRVY, B. Richard; MANGUN, RGeorge. Et.
All. Neurociência Cognitiva, a biologia da mente. 2ª Ed. Porto
Alegre. Artmed. 2006.
ROTTA, Newra Tllecha. Transtornos da Aprendizagem. Artmed,
2006
RELVAS, Marta Pires. Neurociência e Educação: Pontencialidades
dos gêneros humanos na sala de aula. Rio de Janeiro: Wak Ed.,
2009.
FONSECA, Vitor da. Manual de Observação Psicomotora.
Significação psiconeurológica dos fatores psicomotores. Artes
médicas, porto alegre.1995
FONSECA, Vitor da. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem.
Artmed.Porto Alegre,2002.
• 4.000 a.C. – cirurgia no cérebro, a
trepanação.
• Perfuração, à mão, um buraco de 2,5 cm a 3,5
cm de diâmetro no crânio de um homem vivo,
sem anestesia ou assepsia, por 30 a 60
minutos. A trepanação foi realizada ao longo
de praticamente todas as eras.
Frenologia (1800)
"lógica ou estudo da mente"

- Franz Joseph Gall (médico alemão)


teoria que reivindica ser capaz de
determinar o caráter, personalidade, e
grau de criminalidade pela forma da
cabeça (lendo "caroços ou
protuberâncias").

- Recebeu crédito por contribuir com a


ciência médica ao dizer que
áreas específicas do cérebro estão
relacionadas com determinadas funções.
Santiago Ramón y Cajal
considerado o pai da neurociência moderna

• Em 1888 Cajal descreve a


presença de células isoladas no
tecido nervoso (batizadas de
neurônios pelo alemão Wilhelm
von Waldeyer em 1891).

• Caracterizou as partes
constituintes da célula
nervosa,corpo celular,
dendritos e axônio.

• Foi “impulsionado” a partir das


pesquisas Broca e Wernicke.
Outras...
O que é Neurociência?
Neurociência é a área
multidisciplinar de
conhecimento que analisa o
sistema nervoso para
entender as bases biológicas
do comportamento.
Floyd E. Bloom -The Scripps Research Institute - La Jolla,
California
Se educar é promover a aquisição de
novos comportamentos e os
comportamentos resultam do
funcionamento do cérebro, poder-se-ia
concluir que o conhecimento das bases
neurobiológicas do processo ensino-
aprendizagem seria fundamental na
formação do educador.

(O cérebro vai à escola: a experiência do projeto NeuroEduca)


• Neurocientistas
• são pessoas que atuam fazendo
pesquisa em neurociência.
• A formação se dá a nível de pós-
graduação; não há graduação em
neurociência.
• podem ser: biólogos, biomédicos,
médicos, psicólogos, físicos,
engenheiros, filósofos, economistas...
• mas uma base sólida em ciências
biomédicas é sempre de grande valia.
APRENDIZAGEM
neuroplasticidade
Conceito neurobiológico
Uso/desuso

- Processo complexo que resulta em


modificações estruturais e funcionais
permanentes do Sistema Nervoso Central.
Cérebro, cerebelo e tronco encefálico

- Representa uma das fases da memória:


aquisição
Ohweiler, 2006
Aprendizagem
• “ ... a aprendizagem é um processo
mental que envolve o processamento
de informação e a sua passagem da
memória de curto prazo para a de
longo prazo. Neste processo, o
conhecimento prévio do aluno e a
construção de sentido tem um papel
determinante em toda a
aprendizagem”.
(Doolittle, 2002, p. 2).
MEMÓRIA

Conceito
– Processo mediante o qual se adquire, se
forma, se conserva e se evoca a
informação.

• Fase de aquisição: aprendizagem


• Fase de evocação: lembrança
Lent, 2008
Neurociência: primeiros estudos
O cérebro, uma vez
completado seu
desenvolvimento, era
incapaz de mudar,
alterar suas funções e
estruturas (morfologia).

• Nesse sentido:
as partes lesionadas do
cérebro, tais como
aquelas apresentadas por
vítimas de tumores ou
derrames, eram
incapazes de crescer
novamente e recuperar,
pelo menos parcialmente,
suas funções
• As pesquisas dos últimos 20 anos têm revelado um
quadro inteiramente diferente. Em resposta aos
jogos, estimulações e experiências, o cérebro exibe
o crescimento de conexões neuronais.

Nesse sentido...

• A educação de crianças em um ambiente


sensorialmente enriquecedor, desde a mais tenra
idade, pode ter um impacto sobre suas capacidades
cognitivas e de memória futuras.

• A presença de cor, música, sensações (tais com a


massagem do bebê), variedade de interação com
colegas e parentes das mais variadas idades,
exercícios corporais e mentais podem ser benéficos
(desde que não sejam excessivos).

• Existem hoje, muitos estudos mostrando a


importância da estimulação precoce.
Encéfalo
• Encéfalo: 3 grandes estruturas:
01- os grandes hemisférios cerebrais D e E;
02 - o cerebelo, menor e com formato meio
esférico
03 - Otronco
Cerebral; 1

3
2
Neurônio
• Não se regenera; (surgem novos ?????)
• Ao se processar um aprendizado há uma
nova organização cerebral, novas
sinapses.

• “Sinapse física”: interpreta o meio


ambiente, através dos sentidos; recebe
no tálamo e de lá é/são encaminhados
para as áreas correspondentes;
Neurônios:
• Um neurônio típico apresenta 03 partes
distintas: corpo celular (núcleo), axônio e
dentritos;
• Os dentritos são prolongamentos finos e
geralmente ramificados que conduzem os
estímulos captados do ambiente ou de
outras células em direção ao corpo celular;
• O axônio é um prolongamento fino, cuja
função é transmitir para outras células os
impulsos nervosos provenientes do corpo
celular;
• Localização dos neurônios: concentrados no
sistema nervoso central e nos gânglios
nervosos (espalhados pelo corpo).
Bainha de mielina
• Fazem o impulso percorrer 100 vezes
mais rápido

• É plástica: altera em resposta aos


estímulos ambientais

• Indivíduos com esquizofrenia e


bipolares tem produção alterada
(diminuída) dessa camada.
Sinapses: transmissão do
impulso nervoso entre
células
• Um impulso é transmitido de
uma célula a outra.
• A sinapse é uma região de
contato muito próximo entre a
extremidade do axônio de um
neurônio e a superfície de
outras células.
• As terminações de um axônio
podem estabelecer muitas
sinapses simultâneas.
IMPULSO NERVOSO
Sinapses
Neuromusculares
A ligação entre as
terminações axônicas e
as células musculares é
chamada sinapse
neuromuscular e nela
ocorre liberação da
substância
neurotransmissora
acetilcolina que estimula
a contração muscular.
Cérebro
• O cérebro é a parte do
sistema nervoso central que
fica dentro do crânio.
• É a parte mais desenvolvida
e a mais volumosa do
encéfalo, pesa cerca de 1,3
kg e é uma massa de tecido
cinza-róseo.
• Apresenta duas substâncias
diferentes: uma branca, que
ocupa o centro, e outra
cinzenta, que forma o
córtex cerebral.
• O córtex cerebral está
dividido em mais de
quarenta áreas
funcionalmente distintas.
Medula
• O cérebro é composto por cerca
de 100 bilhões de células
nervosas, conectadas umas às
outras. 60 mil sinapses, cada um.

- células da glia cerca, de 10 a 15


vezes mais.
(células de sustentação);
- vasos sanguíneos e órgãos
secretores.
- 500 kcal/dia;
- 1/5 do Oxigênio ao longo da vida;
- O cérebro só consegue prestar
atenção a uma única coisa de cada
vez.
- Artérias preenchendo
sulcos:
- AVE (hemorrágicos
e isquêmicos)
Sulcos, Giros,
Fissuras, e Lobos
Fissuras
A superfície do cérebro apresenta várias
saliências arredondadas denominadas
circunvoluções ou giros. Separando os giros
existem depressões. As depressões profundas
são denominadas Fissuras. A mais rasas, sulcos.
Giros
Todavia, os locais
de deteminadas
fissuras
e sulcos são
constantes o
suficiente para
servirem
de pontos de
referência
através dos quais
cada hemisfério
pode ser dividido
em lobos:
frontal, parietal,
temporal e
occipital.
má representação de um
cérebro
Cada Hemisfério Possui
quatro pólos/lobos

• Frontal
• Occipital
• Temporal
• Parietal
21/10/2019 44
Oh! Como é lindo! Trata-se da vista
Engenhoso!!! É o superior de um cérebro
mais puro estado de humano. Lá está os
arte da natureza... hemisférios direito e
esquerdo.
“Teste de lateralidade
cerebral".
• Segundo eles, quem vê a bailarina girar
no sentido horário "usa mais o lado
direito do cérebro";
• quem vê a bailarina girar no sentido anti-
horário “ usa mais o lado esquerdo do
cérebro".
• ttaol
• lmeos
• aorcdo
• piremria
• rseto
• 53RV3
• CO1545
PROCESSO DE
AUTOMATIZÇÃO
• Para Vigotski & Luria (1996), as funções
corticais superiores são, em princípio,
funções extracorticais, ou seja,
desenvolvidas no e pelo intercâmbio da
criança com os indivíduos mais
desenvolvidos culturalmente, para depois se
tornarem intracorticais ou individuais.
• Assim, a leitura fica automatizada, depois
de internalizada e, então o cérebro não lê
letra por letra.
• De aorcdo com uma peqsiusa
de uma uinrvesriddae ignlsea,
não ipomtra em qaul odrem as
Lteras de uma plravaa etãso,
a úncia csioa iprotmatne é que
a piremria e útmlia Lteras etejasm
no lgaur crteo. O rseto pdoe ser
uma bçguana ttaol, que vcoê
anida pdoe ler sem pobrlmea.
Itso é poqrue nós não lmeos
cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa
cmoo um tdoo.
35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45
P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4
CONS3GU3 F4Z3R CO1545
1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O!
NO COM3ÇO 35T4V4 M310
COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4
M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO
QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M
PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO?
POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O!
SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!
• Encontra a letra N
MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMNMMMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
• ..\..\Como ficar feliz quando se está
triste.doc
Funções do cérebro
O cérebro é o centro de controle do:
• movimento;
• do sono,;
• da fome;
• da sede;
• quase todas as atividades vitais necessárias à
sobrevivência.
• todas as emoções, como o amor, o ódio, o medo, a ira,
a alegria e a tristeza;
• recebe e interpreta os inúmeros sinais enviados pelo
organismo e pelo exterior.
Os cientistas já conseguiram elaborar um mapa do
cérebro, localizando diversas regiões responsáveis
pelo controle da visão, da audição, do olfato, do
paladar, dos movimentos automáticos e das emoções,
entre outras. No entanto, pouco ainda se sabe sobre
os mecanismos que reagem o pensamento e a memória.
Áreas cerebrais: mapeamento
Áreas de Brodmann 41 e 42:
áreas auditivas primárias

4: córtex motor primário –


“faixa motora”

6: área pré-motora.

44: trata-se a área de Broca


(processamento da linguagem,
produção da fala e
compreensão).

17: córtex visual primário


(lobo occipital).

40 e parte da área 39: área


de Wernicke (conhecimento,
interpretação e associação
das informações ).

8: área do movimento ocular


voluntário na direção oposta
•lobos
Lobo Temporal:sensitivo
• Recepção e decodificação de estímulos auditivos
(memória auditiva, descriminação e sequencialização
auditiva, integração rítmica) que se coordenam com
impulsos visuais. Relação com a parte da gustação e
olfação.
• Memória de curto e longo prazo;
• Aprendizado auditivo;
• Recuperação de palavras;
• Compreensão linguística;
• Processamento visual e auditivo;
• Estabilidade emocional;
• Reconhecimento de expressões faciais;
• Decodificar entonação vocal;
• Informações do equilíbrio corporal;
Memória e
Aprendizagem
Hipocampo

• Memória transitória, de trabalho.


• Faz conecção com córtex cerebral;
MEMÓRIA

Conceito
– Processo mediante o qual se adquire, se
forma, se conserva e se evoca a
informação.

• Fase de aquisição: aprendizagem


• Fase de evocação: lembrança
Lent, 2008
Memória
• O hipocampo, juntamente com outra parte do
cérebro chamada de córtex frontal, é
responsável por analisar as diversas entradas
sensoriais e decidir se vale a pena lembrar
delas. Se valerem a pena, elas podem se tornar
parte de sua memória de longo prazo;
• A criação de uma memória começa com sua
percepção: o registro de informações durante a
percepção ocorre no breve estágio sensorial,
que geralmente dura somente uma fração de
segundo;
• A memória de curto prazo tem uma
capacidade um pouco limitada - ela pode
manter sete itens, por não mais de 20 ou 30
segundos por vez. Você pode conseguir
aumentar bastante essa capacidade utilizando
diversas estratégias de memorização;

• Diferentemente das memórias sensoriais e de


curto prazo, que são limitadas e se desfazem
rapidamente, a memória de longo prazo pode
armazenar quantidades ilimitadas de
informações;
• Efeitos do envelhecimento na
memória
• O hipocampo, área essencial para a memória, perde
cerca de 20% de células nervosas até a pessoa
chegar aos 80 anos.

• O envelhecimento causa uma perda de células


enorme em uma pequena região na parte frontal do
cérebro que leva a uma queda na produção de um
neurotransmissor chamado acetilcolina. A acetilcolina
é vital para o aprendizado e para a memória.

• Além disso, o próprio cérebro encolhe e se torna


menos eficiente conforme você vai envelhecendo.
Efeitos do envelhecimento na
memória
• É claro que outras coisas podem ocorrer com o cérebro que
podem acelerar esse declínio.
• Os exercícios físicos e a estimulação mental também
podem melhorar a função mental.
• Estudos mostram que, conforme ficamos idosos, um
ambiente estimulante encoraja o crescimento dos
dendritos, ao passo que um ambiente maçante impede esse
crescimento.
• O ponto importante a ser lembrado é que, conforme
envelhece, pode ser que não se aprenda nem lembre tão
rapidamente quanto quando estava na escola, mas
provavelmente aprenderá e lembrará quase tão bem.
Verdades e mitos
• Os videos games melhoram o
funcionamento cerebral?

Estudantes do Ensino Superior que jogam


regularmente este tipo de jogos são
capazes de registrar mais objetos num
estímulo visual breve que os que não jogam.
Ademais, os que jogam reelaboram a
informação mais rapidamente, reconhecem
mais objetos de uma vez e podem mudar
de tarefa com maior facilidade.
Não memorizar a matéria da
prova de uma vez só.
• O cérebro retém informação durante
mais tempo se forem feitos descansos
entre sucessivas tarefas de estudo.

• Duas sessões separadas podem facilitar,


que seja assimilado o dobro de
conhecimentos que numa única sessão da
mesma duração total.
Lesão hipocampo

• Incapacidade de fixar a memória dos


eventos recentes (anterógrada);

lesão córtex
• Incapacidade de evocar memória
antiga (retrógrada);
Memória e os hemisférios
• HE • HD
• Memória factual, ou • Memória
semântica ( quatro autobiográfica ou
operações episódica ( associada
aritméticas; aos sentimentos; as
lembranças últimas férias, uma
informativas: qual é festa boa...)
a capital de
França...)
Aprendizagem
• Atenção

• Codificação

• Armazenamento

• Recuperação
Bases anatômicas da
memória
Não possui uma única localização;

Várias estruturas cerebrais estão


envolvidas: Ex.:
 Sistema Límbico (Retenção, consolidação:
emoções):
 Hipocampo(informações novas);
 Amígdala: percepção do perigo e resposta
ao combate e fuga (medo preservação);
 Cerebelo: Respostas esqueléticas;
 Córtex: Períodos prolongados,
principalmente lobo frontal, (memória de
trabalho).
Sistema límbico
o que acontece quando
vemos uma serpente?
(reações)

1º processamento visual;

- Após identificação entra a amígdala, (sinais de alerta)


- coração;
- músculos se contraem;
- olhos se fixam;
- adrenalina;
- resposta:
2º (fugir ou relaxar); lóbulo frontal;
Aprendizagem e memória
• Podem se confundir do seguinte modo:
quando chega uma informação conhecida,
ele gera uma lembrança, que nada mais é do
que uma memória;
• Quando chega ao SNC uma informação
nova, ela nada evoca, e sim produz uma
mudança – isso é o aprendizado do ponto de
vista neurobiológico (RIESGO, 2006).

• Aprender é um processo de plasticidade


cerebral ou neuroplasticidade.
CODIFICAÇÃO CONJUNTA: CONJUNTO DE PROPRIEDADES
DEFINIDORAS DO “OBJETO”

= VOVÓ
PROBLEMAS LOBO TEMPORAL:

- Memória, amnésia;

- Dificuldade/Incapacidade de reconhecer
rostos familiares – prosopagnosia;

- Problema em encontrar palavras;

- Dificuldade do equilíbrio;
obo Parietal:sensitivo
• registro tátil, imagem do corpo
(somatognosia), reconhecimento
tátil de formas e objetos,
direcionalidade, gnosias digital,
leitura, elaboração grafomotora,
imagem espacial, elaboração da
práxis, processamento espacial,
integração somato-sensorial,
• Lesão: perda do conhecimento
geral, falta da interpretação das
relações espaciais (visual e
auditiva), dificuldade da
percepção corporal;
Lobo Occiptal:sensitivo
• realiza integração visual;
• Percepção do movimento;
• percepção visual,
sequenciação visual,
• rotação e perseguição visual,
• figura fundo,
• posicionamento e relação
espacial;
• Percepção a velocidade;
• Victor MOLEV.pps
Lobos:
• Lobo frontal: está relacionado
com as funções superiores,
aspectos comportamentais
humanos.
• Funções: motora e psicomotora,
escrita, memória imediata,
ordenação, planificação, seriação,
mudança de atividade mental,
julgamento social, controle
emocional, estruturação espaço-
temporal, todos os movimentos
do corpo (voluntários), funções
executivas;
Fisiopatologia: lobo frontal
•Controle voluntário da atenção (Foco);
•Planejamento;
•Julgamento e tomada de decisões;
•Auto-controle;
•Sensibilidade a consequências de longo prazo
•Controle motor fino;

Portanto...
...o comprometimento dessa área leva a pessoa a
enfrentar muitas dificuldades, entre elas problemas com
concentração, memória, hiperatividade e impulsividade.
OBS: TDAH e crianças novas MATURIDADE CEREBRAL
Sem Atenção não há Memória

Sem Atenção não há Aprendizagem

MAS Atenção não é Memória


nem
Aprendizagem
Funções executivas:
• conjunto de processos cognitivos que,
de forma integrada, permitem ao
indivíduo direcionar comportamentos
a metas, avaliar eficiência e a
adequação desses comportamentos,
abandonar estratégias ineficientes e,
desse modo, resolver problemas
imediatos, de médio e de longo prazo
(MALLONY-DINIZ ET. AL., 2008)
Funções Executivas
• Processo cognitivo responsável pelo
planejamento e execução de atividades,
incluindo iniciação de tarefas, memória
de trabalho, atenção sustentada e
inibição de impulsos ou seja: QUASE
TUDO que fazemos!!!!!
• São desenvolvidas principalmente nos
primeiros anos de vida e quando há
falhas dessas funções, frequentemente
aparecerão problemas envolvendo
planejamento, organização, manejo do
tempo, memória e controle das emoções.
1. Manejo do tempo;
2. Memória de trabalho;
3. Metacognição;
4. Planejamento;
5. Organização;
6. Mudança de foco de atenção;
7. Planejamento e previsão;
8. Tomada de decisão;
9. Resposta inibitória;
10.Persistência ao alvo;
• Manejo do tempo: Capacidade de estimar quanto
tempo ainda tenho para a execução de um dever de
casa, de uma prova de matemática ou de um trabalho
para a escola, por exemplo.

• Memória de trabalho: Habilidade de manter


informações na mente, enquanto executa tarefas.
Utilizar aprendizagens do passado para aplicar na
situação atual ou criar estratégias de solução de
problemas para o futuro.

• Metacognição: Habilidade de se observar,


identificando como você resolve um problema.
Exemplo, pergunto a mim mesmo: “Como estou indo?”
ou “Como eu fiz esse exercício?”
metacognição
• é um fenômeno que tem sido
enfatizado como significante para as
diferenças individuais na inteligência
e que os indivíduos mais brilhantes de
qualquer idade são estes que possuem
a função executiva para monitorar seu
desempenho na tarefa e aplicar as
técnicas que possui para resolver um
problema.
Para qual lado o ônibus abaixo está indo?
Para a esquerda ou para a direita?

Essa pergunta foi feita a crianças de pré-escolas com


essa mesma foto.
90% delas acertaram a resposta.
• Planejamento: Habilidade de criar um
caminho para atingir uma meta ou
completar uma tarefa.

• Organização: Habilidade de se criar


uma estratégia para facilitar na
execução de uma atividade.
Agrupe esses objetos

• um machado; um copo d'agua; duas


tesouras; uma churrasqueira.
Mudança de foco de atenção.
• É possível agrupar os objetos de
várias formas:
• As tesouras e o machado cortam,
copos e churrasqueira armazenam
coisas.
• As pessoas com disfunção executiva
têm dificuldade para mudar o foco de
atenção e tendem a manter inflexíveis
suas percepções e comportamentos
originais, mesmo quando deixam de
ser úteis ou convenientes.
Planejamento e previsão
• O planejamento de uma viagem requer
previsão e análise das condições e
necessidades do viajante no destino,
que geralmente são muito diferentes
das existentes em casa.
• O paciente com distúrbios na função
executiva é incapaz de escapar do
presente e formular o modelo mental
de um futuro diferente.
Monitoramento e correção de
erros
• Alguém que sai para comprar uma
torta porque está oferecendo um
jantar naquela noite. Ao perceber que
a loja de doces está fechada, dirige-
se a outra que fica muito distante,
entretanto não se da conta de que não
estará de volta a tempo de receber
seus convidados.
Tomada de decisão
• Pense em uma pessoa que passa por problemas
financeiros. Objetivos: reduzir despesas ou
aumentar a renda – cada um desses caminhos
exige que ela pese as opções, tome uma
decisão e a execute.
• Quem sofre de disfunção executiva não
consegue se fixar numa opção, especialmente
em situações nas quais não há uma resposta
óbvia ou ensinada previamente. Por seguir às
cegas as sugestões de terceiros, essas
pessoas ficam mais expostas à exploração
Resposta inibitória:
• Capacidade de pensar antes de agir.
Essa habilidade de resistir em dizer
ou fazer alguma coisa nos dá tempo
para avaliar uma situação e decidir se
algo deve ou não deve ser dito.
Flexibilidade
• Habilidade de revisar os planos, na
presença de obstáculos, erros ou novas
informações. Trata-se da capacidade de
adaptar-se a condições adversas.
Persistência ao alvo
• Capacidade de seguir e executar um
plano até completar a meta, sem
desistir.
Sequência das áreas cerebrais Deixa
comigo!
Três dias antes .... relacionada com
Diogo recebeu expressão da fala

uma mensagem
falada da Gabi:
Diogo, a picanha é
por sua conta! Não
se esqueça, hein!

Ondas Núcleos Córtex


mecânicas Cóclea ...
auditivo relacionada com a
cocleares
compreensão da fala
Na véspera do
churrasco Diogo Caraca...
recebeu uma Que chata!
mensagem escrita

Diogo, não se
esqueça
de trazer a
picanha
amanhã!

Ass. Gabi

Nevo NGL Córtex


Retina
óptico (II) (tálamo) Visual Relacionado coma
a compreensão da
leitura
Fibras de associação
(fascículos)
Resumindo...
Somatognosia;
Pesamento Tátil;
/praxis; Proc.Espacial..
Fun. executivas .; visão
Audição;
Equilíbrio;
Memória;
Linguagem...
Cerebelo
Cerebelo:A palavra cerebelo vem do latim
para "pequeno cérebro."
• Funções: • Coordenação dos movimentos
• Equilíbrio; automáticos e voluntários
• Postura ; • Tônus muscular;
• Marcha; •No cerebelo são 150 mil
Sinapses p/ cada celula;
Coordena:
• Força
• Harmonia
• Ritmo
• Sequência
• Sinergismo
• Antagonismo
• Principais Funções Cerebelares
MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO E DA
POSTURA
• CONTROLE DO TÔNUS MUSCULAR
• CONTROLE DOS MOVIMENTOS
VOLUNTÁRIOS
• O controle dos movimentos envolve duas
etapas:
– planejamento do movimento
– correção do movimento já em execução
Cerebelo e motricidade
• Consideremos que você esteja sentado e
deseja ficar de pé. O seu córtex motor
primário é a parte do encéfalo que toma a
decisão de movimentar (ficar de pé). Essa
decisão é retransmitida ao cerebelo. O
cerebelo capta a ação desejada e, em
seguida, analisa o estado atual dos seu
corpo, como base nas informações
(estímulos sensoriais) que ele recebe.
Tronco Encefálico
O Tronco Encefálico é uma área do encéfalo que fica entre o
tálamo e a medula espinhal. Possui várias estruturas como o
bulbo, o mesencéfalo e a ponte. Algumas destas áreas são
responsáveis pelas funções básicas para a manutenção da
vida como a respiração, o batimento cardíaco e a pressão
arterial; instintos (cérebro reptiliano).

aula 01
Papel do Tronco Cerebral
no Controle da Função
Motora:
1- Controle da respiração;
2- Controle do sistema cardiovascular;
3- Controle da função gastrintestinal;
4- Controle de muitos movimentos
estereotipados do corpo;
5- Controle do equilíbrio;
6- Controle dos movimentos dos olhos.
Maturação
• Inicia-se no tronco encefálico
• No cérebro: da parte posterior para
anterior, ou seja: do
Lobo Occipital para o
Frontal;
Maturação cerebral
• Não há momento preciso, entretanto
usa-se denominar que é na fase final
mielinização.
Neurônio Espelhos
NEURÔNIO ESPELHO
• Aprendizagem no trato social cultural
• Respostas automáticas do cérebro.
Imitar o gesto, a emoção, você “sente” a
dor do outro, você se “coloca” no lugar
do outro. É a base da empatia.
• Tem pessoas que são mais aptas a dar
essas respostas.
• As crianças aprendem muito a partir das
imitações e associações dos seus atos
com respostas do adulto e da outra
criança. Ex. xingar!!!
A hipótese é de que o sistema de
neurônios-espelhos
existam em várias regiões cerebrais
Eles são ativados principalmente quando alguém
precisa reconhecer uma ação de outra pessoa
ou fazer uma leitura do que está ocorrendo ao
seu redor.

Os cientistas já sabiam que crianças com


autismo têm grandes déficits exatamente
nessas situações. Elas não conseguem imitar o
sentimento de medo, alegria ou tristeza, por
exemplo, e também apresentam dificuldades de
comunicação.
Nos cérebros das
crianças com
autismo (abaixo) os
neurônios-espelhos
não foram
estimulados
NEURÔNIO ESPELHO
• Tem-se conseguido detectar a
ativação de certas regiões cerebrais
em máquinas de neuroimagem por
ressonância magnética, quando a
pessoa realiza uma ação (por exemplo,
alcançar um objeto com a mão),
quando observa uma outra pessoa
fazendo o mesmo, quando a imita ou
complementa sua ação, e quando
apenas imagina a si próprio realizando
essas mesmas ações.
• Os pesquisadores mostraram que, quanto
menor a ativação do sistema espelho, mais
forte é a dificuldade de comunicação
social dos indivíduos autistas.
Qual é “buba”,
qual é “quiqui”?
Organização
funcional do
cérebro, segundo
Alexander Luria
Unidades Funcionais- A.R.Luria
• Funcionamento cerebral sistêmico- grupos de
estruturas cerebrais operando em concerto.
• Estrutura hierarquizada
• São três as principais unidades ou sistemas
funcionais necessários para qualquer tipo de
atividade mental:
1- a unidade para regular o tono ou a vigília;
2- a unidade responsável por obter, processar e
armazenar as informações;
3 - outra para programar, regular e verificar a
atividade mental.
Os processos mentais do homem e a sua atividade
consciente ocorrem com a participação destas
três unidades, cada uma delas com seu papel
específico.
1.ª Unidade Funcional
• Formação reticular:

– Controle da atividade
elétrica cortical sono-
vigília;
– Controle do sistema
nervoso autônomo;
Síndromes nessa região
• Bradicinesia
• Fatigabilidade
• Micrografia
• Indiferença
• Ansiedade, alteração da atenção
• Transtornos do sono: insônia, apnéia,
narcolepsia (distúrbio do Sono, excessivo)
• Acinesia
• Defeitos na orientação
• Alterações na consciência
• Alterações de memória
2ª Unidade Funcional
• Unidade para receber, analisar e armazenar
informações; dar significado; Via ascendente;

• Inclui lóbulos sensitivos: occipital, córtex


temporal e parietal;

• Todas estas regiões têm uma estrutura e


organização hierárquica: áreas primárias
(receptoras), áreas secundárias (associativas),
ambas com analisadores específicos, e; áreas
terciárias (zonas de superposição) onde
diversos analisadores possibilitam o
funcionamento em concerto.
3.ª Unidade Funcional
• Responsável pela programação,
regulação e verificação da atividade
consciente.

• Porção anterior do cérebro (lobo


frontal);
• Via descendente.
Alzheimer
Aloysius Alzheimer 1864 —
1915
• Neurologista (Psiquiatra) alemão;
• Conhecido, como primeiro autor a
reconhecer como entidade
patognômica distinta a doença
neurodegenerativa que hoje tem o
seu nome (Doença de Alzheimer ou
mal de Alzheimer);
• Em 1906 apresentou, durante um
congresso científico na Alemanha,
a doença do córtex cerebral ( mal
de Alzheimer )
Alzheimer
• É uma doença degenerativa do cérebro, cujas
células se deterioram (neurônios) de forma
lenta e progressiva, provocando uma atrofia
do cérebro.

• A doença de Alzheimer não é infecciosa nem


contagiosa. É uma doença terminal que causa
uma deterioração geral da saúde. Contudo, a
causa de morte mais frequente é a
pneumonia, porque à medida que a doença
progride o sistema imunológico deteriora-se,
e surge perda de peso, que aumenta o risco
de infecções da garganta e dos pulmões.
Fisiopatologia
• Perda de conexões entre neurônios, formação de
emaranhados neurofibrilares e placas de amilóides
são as principais características identificadas no
Alzheimer
• Segundo pesquisas recentes, o Alzheimer começa no
tronco cerebral.
• Caracteriza-se clinicamente pela perda progressiva
da memória.
• O cérebro de um paciente com a doença de
Alzheimer, quando visto em necrópsia, apresenta
uma atrofia generalizada, com perda neuronal
específica em certas áreas do hipocampo, mas
também em regiões parieto-occipitais e frontais.
Degeneração
O tratamento para o mal de Alzheimer é sintomático e
consiste justamente na tentativa de restauração da função
colinérgica, noradrenérgica e serotoninérgica.
A perda de memória causa a estes pacientes um grande
desconforto em sua fase inicial e intermediária. Já na fase
adiantada não apresentam mais condições de perceber-se
doentes, por falha da autocrítica. Não se trata de uma
simples falha na memória, mas sim de uma progressiva
incapacidade para o trabalho e convívio social, devido a
dificuldades para reconhecer pessoas próximas e objetos.
Mudanças de domicílio são mal recebidas, pois tornam os
sintomas mais agudos. Um paciente com doença de
Alzheimer pergunta a mesma coisa centenas de vezes,
mostrando sua incapacidade de fixar algo novo. Palavras são
esquecidas, frases são truncadas, muitas permanecendo sem
finalização.
Fases:
1. Primeira fase do sintomas;

2. Segunda fase (demência inicial);

3. Terceira fase;

4. Quarta fase (terminal);


1ª Fase
• O sintoma primário mais notável é a perda de
memória de curto prazo (dificuldade em lembrar
fatos aprendidos recentemente);

• A pessoa apresenta alteração no desempenho da


capacidade de dar atenção a algo, da flexibilidade
no pensamento e no pensamento abstrato; e da
memória episódica (ou autobiográfica – lembrar-se
do que fez no domingo, por exemplo);

• certa desorientação de tempo e espaço. A pessoa


não sabe onde está nem em que ano está, em que
mês ou que dia. Nessa fase, pode-se observar
apatia, como o sintoma bastante comum.
2ª Fase
• Com o passar dos anos, conforme
os neurônios morrem e a quantidade de
neurotransmissores diminuem por causa
da evolução da doença, aumentam a
dificuldade em reconhecer e identificar
objetos (agnosia) e a execução de
movimentos (apraxia).
3ª fase
• A dificuldade na fala torna-se evidente devido à
impossibilidade de se lembrar de vocabulário.
Progressivamente, o paciente vai perdendo a capacidade de
ler e de escrever e deixa de conseguir fazer as mais simples
tarefas diárias.
• A memória piora e o paciente pode deixar de reconhecer os
seus parentes e conhecidos. A memória de longo prazo vai-se
perdendo e alterações de comportamento podem se agravar.

• Aproximadamente 30% dos pacientes desenvolvem ilusões e


outros sintomas relacionados a alterações sintomas
comportamentais e psicológicos nas demências.
Incontinência urinária pode aparecer.
4ª Fase
• o paciente está completamente dependente
das pessoas que tomam conta dele. A
linguagem está agora reduzida à simples
frases ou até as palavras isoladas, levando,
eventualmente, a perda da fala.

• Os pacientes podem não conseguir


desempenhar as tarefas mais simples sem
ajuda, tal como levar o copo à boca. Este
estágio é seguido pelo término da vida,
causado não pela Doença de Alzheimer, mas
por outro fator externo (pneumonia, por
exemplo).
Alimentação

Uma dieta rica em frutos oleaginosos
(como castanhas, nozes e amêndoas),
peixe e legumes diminui
significativamente as chances de que
uma pessoa desenvolva o Mal de
Alzheimer, segundo um estudo
publicado na revista científica
Archives of Neurology.
Esclerose múltipla
Neuroplasticiade
• A plasticidade neural ou neuroplasticidade é a
capacidade de organização/reorganização do
Sistema Nervoso frente ao aprendizado e a
lesão.

• Esta organização se relaciona com a


modificação de algumas conexões sinápticas.

• A plasticidade nervosa não ocorre apenas em


processos patológicos, mas assume também
funções extremamente importantes no
funcionamento normal do indivíduo.
Um ambiente enriquecedor,
que permite os ratos
interagir com os brinquedos
em suas gaiolas, provoca
Ambiente pobre mudanças anatômicas no
córtex cerebral.
em estímulos
Lei uso e desuso
Área estimulada

Sinaptogenese.

Se não for estimulada


não aumenta ou se parar
o estimulo
Também
a Sinaptogenese.

O que fazer então para


combater isso?
E
ESTÍMULO INICIAL

B D
c
A F
E

B D
c
A F
ASSIMILAÇÃO DO ESTÍMULO
C

Adaptação funcional
LESÃO:
PERDA/DIMINUIÇÃO DA FUNÇÃO
ESTÍMULO E PLASTICIDADE

NOVAS RAMIFICAÇÕES:
ADAPTAÇÃO MORFOLÓGICA
Estimulação cognitiva;
Reabilitação cognitiva;
Neuróbica;
Estimulação cerebral;
Neuroestimulação;
Outros...
Abstração!!!

Quadro e escultura

Violino e violão

Basquete e tênis

Mosca e abelha
Euro e dólar

Terra e Vênus

Cebolas e cenouras

Xarope e cápsulas

Exercícios para manter a mente avita


Anna Puig 2010 (vozes)
Memória: observe as sequência
de letras depois escreva as
que lembrar
GHKL AZZTO
KIPL

HEOP
ÇPLA SLOK
ÇPNB
JJHD
Memória: observe as sequência
de letras depois escreva as
que lembrar
Neural Pneu
Peru

Cérebro
anta Artéria
Lápis
Preguiça
Atenção sublinhe as palavras repetidas
Oásis Oceano Olvidar Ombreira
Obedecer Oscilar Onda Oportuno
Ódio Ocaso Oferta Outro
Ogro Ofensa Ordenar Oxigênio
Oeste Ocre Orca Ovação
Oficina Olfato Opinar Ofício
Objetivo Oculto Orla Oeste
Oxigênio Odor Ovelha Oposição
Óbice Ópera Orgulho Oleoso
Oficial Ouvido Orvalho Olho
Ocorrer Ocupar Oscilar Ópera
Oferta Olheiras Orquestra Oferenda
Orelha Óptico Oculto Orla
Ojeriza Ouro Ostra Obeso
Ortivo Órbita Óleo Oriente
Orégano Otimista Ósseo Orifício
Iniciando na seta: 7 para esquerda; 4 para baixo; 3 para
esquerda; 5 para cima; 8 para esquerda; 7 para baixo; 6 para
direita; 1 para baixo; 9 para a esquerda; 3 para cima; 4 para a
esquerda;
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Iniciando na seta: 7 para esquerda; 4 para baixo; 3 para
esquerda; 5 para cima; 8 para esquerda; 7 para baixo; 6 para
direita; 2 para baixo; 9 para a esquerda; 3 para cima; 4 para a
esquerda;
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Aprendizagem: Processo Neuroevolutivo

Contatos
com o meio Desequilíbrio

Adaptação

PLASTICIDADE
aprender
Âmbitos:
1. Família: cultural, falas
erradas, incentivo à
educação...
2. Escola: métodos de ensino,
unimodal X plurimodal
inteligências múltiplas...
3. Indivíduo: fatores biológicos;
alimentação;
cansaço/stress....
..\..\Evolução da Educação matemática.doc
Sistema nervoso
periférico
SNP

• é constituído pelos nervos e


gânglios nervosos e sua função é
conectar o sistema nervoso central
às diversas partes do corpo humano.
Nervos periféricos
• O sistema nervoso periférico é
composto por todos os nervos que
estão fora do sistema nervoso central
(cérebro e medula espinhal).
• Fazem parte do sistema nervoso
periférico os nervos cranianos que
ligam o cérebro diretamente à cabeça
e à face, os que o ligam aos olhos e ao
nariz e os nervos que ligam a medula
espinhal com o resto do organismo
Neurônio aferente e eferente
• Aferente:sensitivo
• Eferente: motor
Abordagem Motora – Funções
Motoras da Medula Espinhal

Os sinais sensoriais entram na


medula quase que inteiramente
pelas raízes sensoriais
posteriores. Depois de entrar na
medula, um grupo de neurônios
sobe com informações ao cerebelo
e outro grupo de neurônios envia
informações ao córtex cerebral.
Gânglios nervosos
são aglomerados de
corpos celulares de
neurônios localizados
fora do sistema
nervoso central. Os
gânglios aparecem
como pequenas
dilatações em certos
nervos
Nervos sensitivos e motores
• Nervos sensitivos são os que contêm
somente fibras sensitivas, que conduzem
impulsos dos órgãos sensitivos para o
sistema nervoso central.
• Nervos motores são os que contêm
somente fibras motoras, que conduzem
impulsos do sistema nervoso central até
os órgãos efetuadores (músculos ou
glândulas).
Divisão funcional do SNP
• As ações voluntárias resultam da
contração de músculos estriados
esqueléticos, que estão sob o controle
do sistema nervoso periférico
voluntário ou somático.
• Já as ações involuntárias resultam da
contração das musculaturas lisa e
cardíaca, controladas pelo sistema
nervoso periférico autônomo, também
chamado involuntário ou visceral.
SNP Voluntário

• Tem por função reagir a estímulos


provenientes do ambiente externo.

• Ele é constituído por fibras motoras


que conduzem impulsos do sistema
nervoso central aos músculos
esqueléticos.
SNP Autônomo
• Tem por função regular o ambiente
interno do corpo, controlando a
atividade dos sistemas digestivos,
cardiovascular, excretor e endócrino.

• Ele contém fibras nervosas que


conduzem impulsos do sistema
nervoso central aos músculos lisos das
vísceras e à musculatura do coração.
SNP Autônomo Simpático e
SNP Autônomo Parassimpático
• As fibras nervosas simpáticas e
parassimpáticas inervam os mesmos
órgãos, mas trabalham em oposição.

• Enquanto um dos ramos estimula


determinado órgão, o outro o inibe. Essa
ação antagônica mantém o
funcionamento equilibrado dos órgãos
internos.
DIFERENÇAS ANATÔMICAS E FUNCIONAIS ENTRE OS
SISTEMAS SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO

Imagem: LOPES, SÔNIA. Bio 2.São Paulo, Ed. Saraiva, 2002.


180
Implicações para a Aprendizagem
Do ponto de vista neurológico
-Áreas Sensitivas: recebem informação;
-Áreas Específicas + Área de associação =
significado.
-Processamento/Resposta

Repetição do processo= aprimoramento


neuronal (ramificação e “atalho” ) =
aprendizagem = plasticidade.
Transtorno do Déficit de
Atenção/Hiperatividade
TDAH

Aspectos Fisiopatológicos

Ms.Cláudio P.Neves
Prof. De Educação Física
Fisioterapeuta
TDAH: O que é?
• Síndrome;
• Doença neurobiológica ou bio-psico-social;
- fatores genéticos (???)
- Não é secundária.

• Características básicas (tríade)


– Desatenção (exceto quando muito excitante);
– Sintomas de hiperatividade;
– Impulsividade (fazer coisas impensadamente ou
interromper o outro frequentemente).

• Os sintomas persistem em mais de 60% dos casos


na vida adulta.
• Maior predominância em meninos;
Aspecto histórico
• Ao longo da evolução do conhecimento nesta área foram dados vários
nomes para descrever problemas de comportamento na infância. Em
diferentes períodos do século XX, foram dadas denominações, como:
• Defeito na Conduta Moral,
• Desordem Pós-encefalítica,
• Lesão Cerebral Mínima,
• Disfunção Cerebral Mínima,
• Síndrome da Criança Hiperativa,
• Síndrome da Ausência de Controle Moral,
• Reações Hipercinéticas da Infância,
• Distúrbio do Déficit de Atenção,
• Distúrbio de Hiperatividade com Déficit de Atenção;
• Em 1993, o Código Internacional de Doenças (CID-10), manteve a
nomenclatura como Transtorno Hipercinético e por último em 1994, o
Manual Diagnóstico e Estatístico das Doenças Mentais, o DSM-IV,
denominou comoTranstorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade
(Silva, 2003).
TDAH
Etiologia
• Fatores bio-psico-sociais, isto é, parece haver
fortes fatores genéticos, biológicos,
sociais e vivenciais que contribuem para a
intensidade dos problemas experimentados.

– Maternos: Infecções congênitas; Intoxicações;


Hemorragias; Doenças crônicas da mãe (diabetes,
hipertensão, fuma e álcool;
– Deslocamento prematuro da placenta, anomalias no
cordão, parto cesárea, eclampsia, etc.
– Macrocrania; prematuridade;distúrbios
respiratórios; fator Rh (incompatibilidade
sanguínea), etc.
Fisiopatologia
• Doença de “base orgânica, ou seja, há uma
estrutura cerebral que não “trabalha” como
seria esperado, no caso é o lobo pré-
frontal.

• A característica mais comum dos casos


típicos de TDAH é a hipofunção do córtex
pré-frontal (grande quantidade de
neurônios desta região pulsam mais devagar
que o esperado) ;

• Foi constatado menor volume pré-frontal


em crianças com TDAH (CASTELANOS et.
All 2001)
• É considerado também que TDAH é
um déficit em habilidade para inibir o
comportmento inadequado.

• Há hipótese de que o déficit


subjacente em TDAH possa ser
biológico, e baseado em diferenças de
constituições neurais que regulam o
neurotransmissor de dopamina.
Fisiopatologia:Funções do córtex
pré-frontal
•Controle voluntário da atenção (Foco);
•Planejamento;
•Julgamento e tomada de decisões;
•Auto-controle;
•Sensibilidade a consequências de longo prazo
•Controle motor fino;

Portanto...
...o comprometimento dessa área leva a pessoa a
enfrentar muitas dificuldades, entre elas problemas com
concentração, memória, hiperatividade e impulsividade.
SINTOMAS DO TDAH
Córtex Pré-frontal
TDAH E COMORBIDADES
TDAH
C
O
T.Aprendizagem M
T. Conduta
O
Dislexia R T. Linguagem
B
T. Ansiedade I T. Humor
D
T. Opositor
Tiques A
D Desafiante
E Abuso de
Epilepsia S Substâncias
DIAGNÓSTICO DO
TDAH
Características Diagnósticas DSM IV
classificação dos transtornos mentais da Associação Americana de
Psiquiatria
• A característica essencial do Transtorno de Déficit
de Atenção/Hiperatividade é um padrão persistente
de desatenção e/ou hiperatividade, mais frequente e
severo do que aquele tipicamente observado em
indivíduos em nível equivalente de desenvolvimento
(Critério A).
• Sintomas hiperativo-impulsivos que causam prejuízo
devem ter estado presentes antes dos 7 anos,
(Critério B).
• Algum prejuízo devido aos sintomas deve estar
presente em pelo menos dois contextos (por ex., em
casa e na escola ou trabalho) (Critério C).
• Deve haver claras evidências de interferência no
funcionamento social, acadêmico ou ocupacional
apropriado em termos evolutivos (Critério D).
TDAH
Diagnóstico
Relatório Exames
Escolar DSM-IV
Complementares

História Exame Exame


Clínica Físico Neurológico

Escalas Testes Testes


ComportamentoPsicométricos Linguisticos
21/10/2019 197
TDAH ≠ HIPERCINESIA
Síndrome hipercinética: uma condição marcada pela
visita patologicamente excessivo de energia, por
vezes, em crianças com lesão cerebral, doença mental
e transtorno de déficit de atenção, e em epilépticos,
hipermobilidade e instabilidade emocional são as
principais características, distração, desatenção e
falta de timidez e de medo são acompanhamentos
comuns.
Source: Stedman's Medical Spellchecker , © 2006
Lippincott Williams & Wilkins. (Fonte: Medical
Spellchecker de Stedman, © 2006 Lippincott
Williams & Wilkins)

21/10/2019 198
TRATAMENTO
• Medicamentoso:
• Estimulantes
• Antidepressivos
• Anti-hipertensivos
• Estabilizadores do humor
• Antipsicóticos
• Terapias:
• Psicoterapia; Abordagem psicopedagógica;
Fonoaudiológica; Arteterapia; Músicoterapia
etc;
• Coadjuvante: atividades físicas.
MEDICAÇÃO

• Metilfenidato:

Bom < Hiperatividade


> Atenção
< Impulsividade
Distrofias Musculares
Distrofias: Duchenne e Becker
-Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é a
forma mais comum.
- Doença genética: ocorre por um defeito
localizado no cromossomo X;
- Acomete homens, as mulheres são portadoras
(orientação familiar);
-Diminuição da proteina distrofina: acarreta
fraqueza muscular progressiva.
Clínica:
-Início sintomas: 3 a 5 anos.
-Membros inferiores: quedas frequentes,
dificuldade para subir escadas; correr; levantar do
chão; aumento do volume das panturrilhas (pseudo
hipertrofia);
Postura:Hipotonia
e fraqueza
muscular
-Alterações da coluna e dos tendões são
consequência das alterações musculares das
pernas.
-Com o progredir da doença ocorre
comprometimento dos músculos dos
membros superiores.
-A fraqueza progressiva evolui para
incapacidade de andar, em geral ao redor da
adolescência.
-Comprometimento do músculo cardíaco e
dos músculos respiratórios ocorre a partir
desta idade.
Sinal de Gowers - Característico da Distrofia
Muscular de Duchenne
Distrofia de Becker
É uma doença menos grave.

Os sintomas ocorrem pela primeira vez


em torno dos 10 anos de idade.

Aos 16 anos, pouquíssimos pacientes


encontram-se confinados a uma cadeira de
rodas e mais de 90% ainda permanecem
vivos aos 20 anos de idade.
Distrofia e Aprendizagem
-As crianças com distrofias tem sua
inteligência e seu desenvolvimento
neurológico normais. Dependem, no entanto,
do Meio.
Portanto...
...isso as levam a terem, a partir de certa
idade, plena consciência do que está
acontecendo.
- Se possível acompanhamento/suporte
psicológico(educando/família): eminência de
morte sempre presente.
Ciclo evolutivo da Distrofia
2. Postura inadequadas =
1. Fraqueza Encurtamento
muscular
muscular

4. Deformidades 3. Contraturas
Distrofia e Educação física
• Fraqueza muscular: não realizar
musculação; evitar fadiga muscular.

• As atividades aquáticas são as mais


aconselháveis: pressão hidrostática
fortalece diafragma; liberdade perdida.

• Básico: alongamentos e exercícios


respiratórios e manutenção de AVDs.
Encefalopatia Crônica Não
Evolutiva - ECNE
Ou
Paralisia Cerebral (PC)
Conceito
“...Grupo heterogêneo de condições clínicas,
caracterizado por distúrbios motores e
alterações posturais permanentes, de
etiologia não-progressiva, que ocorre no
cérebro imaturo, podendo ou não estar
associado às alterações cognitivas” (CIASCA,
MOURA-RIBEIRO, TABAQUIM, 2006)

Portanto: PC não é uma patologia específica


PC: Causas
• - pré-natais: defeitos genéticos; infecções
maternas (rubéola, toxoplasmose, sífilis);
anóxia intra-uterina (cordão umbilical:
estrangulamento do feto); anemia materna;
intoxicações; fator RH;
• - peri-natais: traumatismos; fórceps; partos
demorados; prematuridade e
hiperbilirrubinemia.
• - pós-natais: anóxia cerebral; infecções
(encefalite, meningite); intoxicações
(medicamentosas, radiações etc.); traumas,
hipóxia cerebral grave (quase afogamento,
convulsões prolongadas e parada cardíaca).
Sequela:
É determinada pelo local da lesão;

• hemiplegia: hemicorpo (pé em equino,


cotovelo e punho fletidos);

• diplegia/paraplegia:MMII (contratura:
(T.A.); hidrocefalias; prematuridade.

• tetraplegia: MMSS e MMII (mais severo,


marcha comprometida).
PC e Corporeidade
O desenvolvimento da criança começa pelo
reconhecimento/entendimento da sua
própria corporeidade, pois é essa a via de
organização corporal pela qual todo ser
humano estabelece relações com os objetos
e os indivíduos que fazem parte de seu
ambiente.

Nesse sentido...
A criança com PC pode ficar mais limitada ao
pensamento e menos à execução deste,
perdendo a oportunidade concretas de
viabilizar ampliações no seu repertório
(TABAQUIM, 1996)

Obs: 1/3 dos PCs tem cognitivo normal. Os


atrasos são devido, muitas vezes, a estímulos
inadequados ou ausentes do Meio.
Fatores associados à PC

-Deficiência Mental (30 a 40%);


-Epilepsia (25 a 41%);
-Subnormalidade visual e auditiva;
-Atraso na aquisição da fala;
-Dificuldades escolares.
Pc e Educação Física
• Psicomotricidade: Normalmente os conceitos
estão em atraso (necessita estimulação,
principalmente sensóriomotora e conceitos
básicos)
• Cuidado com atividades dinâmicas com
mudanças bruscas de direção: risco de
quedas ;
• Incentivar atividades bi-manuais, atividades
em grupos, adaptação de jogos e
brincadeiras,jogos cooperativos, de
expressão corporal, de relaxamento, de
toques, observar potencialidades, não
confundir personalidade com a patologia, etc.
Epilepsia
Conceito
Crises epilépticas são eventos clínicos que
refletem uma atividade elétrica
anormal, temporária e de início súbito que
acomete uma área (crise parcial) ou todo o
cérebro (crise generalizada), sendo que os
sintomas das mesmas dependem das áreas
cerebrais envolvidas (GUERREIRO et al.,
2000; SANDER & HART, 1999; FERNANDES
& SANDER, 1998; PALMINI & COSTA,
1998).
A intensidade e duração também determinam
sua gravidade.
Causas
• Normalmente eventos agudos: Fortes
golpes na cabeça, infecções cerebrais,
abuso de drogas, exposição, febres altas
e álcool são acontecimentos relevantes
na origem da epilepsia, ainda que possam
se passar dias, semanas ou anos entre a
ocorrência da lesão e a primeira
convulsão.
• Na maioria dos casos, porém,
desconhece-se as causas que levam ao
seu surgimento.
Convulsão: principal sintoma
(perda da consciência); crise
isolada não é Epilepsia (1 em
cada 20 pessoas irão ter uma);

Epilepsia: repetição das


crises. Crises sem causas
específicas.
Epilepsia: tipos
 Crises Generalizadas:
- Crise de ausências simples:
rápidas(segundos);

 Tônico-clônicas:
 Crise parcial simples: indivíduo mantém
consciência, há sensações variadas,
parestesias, contrações involuntárias
 Crise parcial complexa: há confusão
mental.
Epilepsia e aprendizagem
 As dificuldades de aprendizagem normalmente
ocorrem por 3 motivos:
1. A epilepsia pode estar acompanhada de alguma
disfunção cerebral;
2. Crises frequentes e prolongadas interferem no
processo de aprendizagem;
3. Os medicamentos podem causar fadiga,
sonolência e diminuição da atenção.

A epilepsia não é causa de retardo mental. Ela


pode eventualmente estar associada ao
retardo mental e os dois serem causas de
disfunção cerebral.
Epilepsia e Educação Física
-A criança com epilepsia não deve ficar excluída das
aulas de educação física, pois a prática de exercícios
ajuda a criança a se desenvolver.

-Alguns esportes são permitidos, como por ex.: jogar


vôlei, futebol, fazer ginástica, corrida, tênis, etc.,
...natação somente com supervisão cuidadosa.

-Não devem participar de atividades como: exercícios


em barras, andar de bicicleta em ruas movimentadas,
subir em árvores, alpinismo, asa delta, etc. A prática
excessiva de qualquer atividade deve ser evitada.
HIDROCEFALIA
O que é?
• Hidrocefalia é o acúmulo anormal e
excessivo de líquor dentro dos
ventrículos cerebrais.

• É tipicamente associado com dilatação


ventricular e aumento da pressão
intracraniana; pode ocorrer em crianças
(diversas faixas etárias) ou adultos,
tendo causas específicas.
ventrículos

O líquido
cefaloraquidiano (líquor)
é produzido
constantemente
dentro dos ventrículos
cerebrais.
Ventrículos normais

1º e 2º ou laterais


Produção/circulação líquor

Em pessoas
normais,
o líquor
normalmente
flui através de
vias de
um ventrículo ao
próximo,
e então para fora
do cérebro,
descendo para a
medula espinhal.
Causas
• Tumor cerebral - Tumores do cérebro causam
inchaço dos tecidos circundantes, resultando
em pobre drenagem do líquor.
• Meningite - Esta é uma infecção das
membranas que recobrem o cérebro. A
inflamação desta infecção pode bloquear as
vias de drenagem causando hidrocefalia.
• Hidrocefalia Congênita- A hidrocefalia, neste
caso, está presente no nascimento mas isto
não significa que ela seja hereditária.
• Prematuridade - Bebês nascidos
prematuramente são mais vulneráveis ao
desenvolvimento de hidrocefalia do que aqueles
nascidos a termo, desde que muitas partes do
corpo ainda não estão amadurecidas.
Obstrução
• Se as vias de drenagem do líquor forem
obstruídas em algum ponto, o fluído se
acumula nos ventrículos do cérebro,
causando neles um inchaço - resultando na
compressão do tecido ao redor.

• Em bebês e crianças, a cabeça se alargará;


em crianças mais velhas e adultos, o
tamanho da cabeça não aumenta porque os
ossos que formam o crânio já estão
completamente unidos.
Obstrução do líquor
Deformidade craniana
O que se sente?
• A variação da sintomatologia vai estar
diretamente ligada à faixa etária da criança.

• prematuros/lactentes:apnéia, bradicardia,
fontanela tensa, veias do escalpo dilatadas,
formato do crânio globóide, aumento do
perímetro cefálico (vários centímetros em
poucos dias)
• Infantes:irritabilidade, vômitos, náuseas,
macrocefalia, fontanela tensa, dificuldade para
fixação e controle da cabeça, alteração ocular
(sinal do "sol poente" - compressão
mesencefálica).
• crianças mais velhas: dor de cabeça, vômitos,
letargia, diplopia, edema de papila,
hiperrreflexia, clônus.
Tratamento médico

Válvula de
drenagem
ventrículo-
peritoneal

Pressão
intracerebral
diminui
Complicação de urgência

Entupimento
da válvula
Dreno
Hidrocefalia e Aprendizagem
• As crianças com hidrocefalia associada a
mielomeningocele têm grande chance de
apresentar alguma dificuldade durante o
processo de aprendizagem.
• Na fase pré-escolar: as habilidades
linguísticas são melhores que as motoras;
• Na alfabetização: dificuldade em copiar e
aprender símbolos. A habilidade motora mais
fina pode atrasar um pouco mais a se
desenvolver; demoram escrever e a
caligrafia pode não ser tão boa. Entretanto,
aprendem a escrever.
• Durante o ensino fundamental: passa a
existir o fator tempo, para execução
de tarefas. Quando a escrita é mais
lenta, essas crianças têm mais
dificuldade e se atrasam (Frustração
e baixa auto-estima).
Espinha bífida/mielomeningocele
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