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Trabalho realizado por: 12ª5\1

Jéssica Freire
Tatiana Cruz
• Introdução;
• Gil Vicente e A Farsa de Inês Pereira;
• A farsa:
Personagens;
• Peça:
Estrutura da ação;
Tempo e espaço;
Temas;
Estilo e linguagem;
Os tipos de cómico;
• Bibliografia.
A Farsa de Inês Pereira é uma
peça de teatro escrita por Gil
Vicente. Nela o autor retrata a
ambição de uma criada da classe
média portuguesa do século XVI.
A farsa no teatro de Gil Vicente
• Peça dramática de carácter profano.
• Peça cómica curta, com um escasso número de personagens.
• Peça com uma intriga bastante simples.
• Peça com a intenção de ridicularizar e criticar a sociedade.

O teatro vicentino recorre a personagens-tipo – estas representam uma


classe socioprofissional ou traços psicológicos/ sociais, denunciados e
satirizados por Gil Vicente, de forma a moralizar a sociedade da sua época.
‘’Mais quero asno que me leve que cavalo que me derrube‘’

Marido ingénuo e simples Marido violento e orgulhoso


(Pero Marques) (Escudeiro Brás da Mata)

Ridendo castigat mores


Esta máxima latina está presente nas peças de
Gil Vicente, dado que a crítica vicentina atinge
toda a sociedade, ainda que de modo indireto.
Tempo
Apenas uma referência concreta: o Moço refere que
o Escudeiro partira há três meses para o norte de
África quando Inês recebe a carta.
«Inês fantasiosa» «Inês Malmaridada» «Inês quite e desforrada»

Espaço interior: casa de Inês.


Espaços interiores: casa de Inês Espaço interior: residência
e residência do Escudeiro. Espaço exterior: peregrinação até
à ermida

Confinamento de Inês à área doméstica Liberdade de movimentos


• Duplicidade e aparências;
• Dissolução dos costumes;
• Casamento;
• Relação mãe e filha;
• CAMÕES, José (dir. cient.) (2002) – As obras de Gil Vicente, vol. I. Lisboa: CET e INCM.
• COELHO, Nelly Novaes (1963) – «As alcoviteiras vicentinas», in Alfa — Revista de Linguística 4. São Paulo: FCLA-
UNESP, pp. 83-105.
• NUNES, Patrícia et alii (2008) – Enciclopédia do Estudante, vol. 10. Carnaxide: Santillana-Constância, pp. 68-69;
66-67; 70-73; 88-89.
• OSÓRIO, Jorge A. (2005) – «Solteiras e Casadas em Gil Vicente», in Península — Revista de Estudos Ibéricos, n.º 2.
Porto: FLUP, pp. 113-136.
• RIBEIRO, Cristina Almeida (1991) – Inês. Lisboa: Quimera. (1992) – Auto de Inês Pereira de Gil Vicente. Lisboa:
Editorial Comunicação. S
• ARAIVA, António José (1979) – História da Literatura Portuguesa — das origens a 1970. Amadora: Livraria
Bertrand. SARAIVA, António José; LOPES, Óscar (s. d.) – História da Literatura Portuguesa, 16.ª ed. Porto: Porto
Editora.

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